Jonas e Mariana são um casal muito normal. Eles se conheceram durante a faculdade, num encontro de jovens da igreja, namoraram durante algum tempo, e se casaram. Agora, estão tentando educar três filhos enquanto ambos trabalham.
Jonas está crescendo em seu trabalho, mas ele tem enfrentado muitas dificuldades para se manter no mesmo nível dos executivos mais jovens. Por ser cristão, ele despreza as saídas para tomar cerveja em barzinhos e para paquerar, que são comuns em seu ambiente de trabalho. No fundo, porém, ele acha que está perdendo alguma coisa por não participar disso. Mariana tem um bom emprego, mas ela se preocupa com o que é necessário para se preparar para esse trabalho, e o tempo que ele exige. Ela tem um sentimento de perda a cada manhã, quando sai para o trabalho e deixa seus filhos com a babá. Ela fica muito grata porque seu chefe, Roberto, é muito compreensivo. Ele é um ótimo cristão, e muito bondoso com ela.
Jonas e Mariana são pessoas muito ativas na igreja. Jonas atua em várias comissões, e Mariana canta no coral. Eles freqüentam um grupo de estudos de casal aos domingos pela manhã, e esse parece ser o único momento do dia no qual eles fazem alguma coisa juntos. De vez em quando, Jonas se sente culpado por se sentir sexualmente estimulado pelas mulheres do grupo. Mariana quase sempre olha para os outros homens bem sucedidos, e se pergunta se as esposas deles também têm que trabalhar tanto quanto ela.
Ultimamente, quando chega a noite, Jonas e Mariana adquiriram o costume de ir para a cama em momentos diferentes. Mariana fica exausta com todas as suas atividades e por ter que colocar os filhos na cama. Jonas também fica exausto, mas o estresse que ele sente evita com que ele tenha sono. O sexo entre os dois tem ficado cada vez mais raro. Apesar de ficar muito irritado com isso, Jonas não expressa seus sentimentos de maneira adequada, e fica se controlando para não estourar.
Mariana vai para a cama, e Jonas fica acordado até mais tarde. Ultimamente, para lidar melhor com seu estresse, Jonas tem experimentado um interesse crescente com respeito a determinados filmes que passam em determinados canais da TV a cabo. Ele também tem ficado bastante curioso sobre certos números de telefone que aparecem em algumas propagandas, nas quais algumas mulheres muito bonitas perguntam se a pessoa precisa de um amigo, ou precisa desabafar com alguém.
O que vai acontecer com Mariana e Jonas? Não há nada extremamente errado com algum deles dois. Eles estão, contudo, experimentando os estresses da nossa cultura atual, que é cheia de pressões econômicas, sociais, e até sexuais. Apesar de não aceitarem completamente, Jonas e Mariana se sentem muito solitários. Outras pessoas e outros estímulos sexuais estão sempre fazendo parte de sua vida, e isso pode ser uma tentação para eles, levando a um pecado sexual. Como podem permanecer fiéis aos votos que fizeram um ao outro?
Vivemos em um tempo quando o estímulo e as mensagens sexuais estão por toda a parte. As imagens pornográficas podem ser vistas em um comercial de TV, e o conteúdo de alguns programas da TV a cabo não merecem nem ser descritos.
O problema é que parece que perdemos a preocupação do efeito que isso tem para nossa mente e nosso espírito. Paulo avisou isso aos Efésios : Havendo se tornado insensíveis, entregaram-se à devassidão, para cometer com avidez todo tipo de impureza (Ef. 5:19).
Se para o tempo de Paulo isso já era um problema, quanto mais agora, diante da libertinagem que toma conta de nossa sociedade. Precisamos entender o perigo que corremos para podermos permanecer fiéis a Deus, e ao nosso cônjuge.
A VISÃO CRISTÃ DO SEXOA primeira coisa que necessitamos fazer é entender a visão que Deus tem do sexo. Precisamos relembrar o modelo, o ideal que devemos buscar em nossa vida.
Por mais chocante que possa parecer, devemos lembrar que para os cristãos, o sexo é uma coisa grandiosa, porque é assim que Deus o vê. Apesar de muitas pessoas de fora da religião acreditarem o contrário, que o sexo na vida cristã é uma coisa maçante e sem qualquer entusiasmo, precisamos lembrar que a realidade é bem oposta a essa. Os cristãos encontram na Bíblia uma visão muito superior de sexualidade humana que a maioria das pessoas.
Por ter sido originado quando Deus criou o homem e a mulher, o sexo deve ser visto como algo sagrado, e até mesmo buscar saber qual a intenção de Deus quando o criou. Por incrível que possa parecer para algumas pessoas, cujo contexto de vida entendem o sexo como algo ruim, devemos lembrar que o interesse de Deus na sexualidade humana é muito maior do que simplesmente assegurar que as pessoas se comportem adequadamente. Deus, e os que escolhem segui-lO, levam a sério o sexo, e a proposta cristã da sexualidade é mais vibrante, entusiástica e, até mesmo, … mais sexy do que qualquer outra visão que encontramos em nossa cultura. Como resultado disso, a vida sexual do cristão é muito mais satisfatória também.
A preocupação com a vida sexual não deveria ser apenas dos casais casados. Todos temos, em algum sentido, uma percepção de nossa sexualidade. Ela pode ser vista nos pensamentos que temos, na maneira pela qual nos vestimos, nas maneiras pelas quais nos relacionamos com garotos e garotas quando somos jovens, e homens e mulheres quando ficamos mais velhos. Ela é parte até mesmo da maneira como vimos e nos relacionamos com Deus. Por isso, a expressão sexual deve ser feita de maneira que demonstremos o nosso amor a Ele.
Por isso, podemos entender que o sexo não é um fim em si mesmo, da mesma maneira que um portão não é o ponto final. Ele leva a algum lugar. O sexo conduz a algo maior e mais glorioso, mais do que podemos imaginar. Por essa razão, precisamos entender sua natureza e participar dele como foi planejado para ser.
A paráfrase bíblica The Message (A Mensagem), de autoria de Eugene Peterson, apresenta o texto de I Coríntios 6:16-18 de uma maneira muito interessante. Ela diz:
O sexo é mais do que simplesmente contato de pele com pele. O sexo é tanto um mistério espiritual quanto um fato físico. Como foi escrito nas Escrituras: “E OS DOIS TORNAM-SE UM”… Não devemos buscar o tipo de sexo que evita o compromisso e a intimidade, o que nos deixa mais vazios do que antes – o tipo de sexo que nunca pode tornar um. Há uma maneira de ver, pela qual os pecados sexuais são diferentes de todos os outros. No pecado sexual, violamos a sacralidade de nossos próprios corpos, os quais foram feitos pelo amor de Deus por nós, e cujo modelo seguimos para nos tornarmos um com a outra pessoa.
Visto dessa maneira, podemos entender a idéia de que atividade sexual é mais do que simplesmente “fazer sexo”. Implica também no contexto, numa visão de todo, numa perspectiva de que um casal deve agir junto. Deve ser a união de duas pessoas, sob a benção de Seu Criador. E também trata de um ambiente – onde prevaleça a amizade, o companheirismo e a intimidade entre duas pessoas que se amam.
Quando Adão se sentiu sozinho, Deus não lhe deu um homem, um animal, ou uma multidão de pessoas. Deus lhe deu uma mulher – diferente dele, mas que fazia com ele a imagem de Deus. Quando Adão olhou pela primeira vez para sua nova companheira, ele ficou tão maravilhado que exclamou: “Finalmente, essa é osso dos meus ossos, e carne da minha carne”. Deus proveu alguém para ele, para que entendesse que tipo de união deveria caracterizar os dois, uma união de corpos e de vida.
Contudo, Satanás pode corromper a sexualidade, e a natureza pecaminosa pode fazer com que isso se torne algo sujo e feio. Mas isso não faz com o sexo, em seu propósito primordial, deixe de ser algo maravilhoso e bendito. Por isso devemos cuidar para não desonrar a Deus em nossa vida sexual, do mesmo jeito que devemos nos manter firmes nas outras áreas de nossa vida. No aspecto sexual, desonramos a Deus quando servimos a nós mesmos e nossas tendências da natureza pecaminosa.
PORNOGRAFIAUma das maneiras pelas quais desonramos a Deus em nossa vida sexual é quando fazemos uso da pornografia. Por pornografia, entendemos a comunicação gráfica que tem o objetivo de produzir estímulos sexuais nos quais incluímos revistas, anúncios, outdoors etc.. Com o advento da internet, a pornografia popularizou essas comunicações gráficas e intensificou a natureza depravada das imagens. Hoje, a pornografia se tornou uma das forças mais destrutivas de nossa cultura, pois nunca esteve tão disseminada e nunca foi tão facilmente encontrada.
A cada dia, cerca de 40 milhões de pessoas visitam um ou mais dos 4.2 milhões de sites pornográficos da Internet. E isso não é um privilégio apenas de pessoas sem religião. Perto de 50 por cento de cristãos chegam a admitir que a pornografia seja um problema em seus lares.
Além disso, o que é conhecido como “pornografia hardcore” – o tipo de pornografia que apresenta imagens, vídeos, ou descrições de comportamento erótico – tem crescido rapidamente nas últimas duas décadas. No passado, a pornografia ficava disponível apenas em lojas, ou em cantos dos centros comerciais. Mas a indústria da pornografia normalmente é a primeira a tirar vantagens da nova tecnologia e dos novos formatos de mídia – e agora com a TV a cabo, DVDs, telefones celulares, iPods, e especialmente a internet, é muito mais fácil do que jamais foi acessar esses conteúdos, e parece ser quase impossível resistir.
Mas, por que a pornografia é tão perigosa? Quais os prejuízos reais do consumo freqüente de pornografia?
Para começar, a pornografia desumaniza a sexualidade e despersonaliza a pessoa. Ela transforma quem vê em consumidor, e quem é visto em objeto. O perigo é que começamos a ver as outras pessoas em nossa vida da mesma maneira como vemos os objetos de revista, filmes, ou sites da internet: como um corpo sem sentimentos, história, etc., uma coisa que existe só para dar prazer.
Além disso, a pornografia também desumaniza o usuário, pois fomos feitos para a intimidade com o outro sexo, só que a intimidade não pode acontecer com uma imagem ilusória. Só que a pessoa, por não ter outra para partilhar a vida, acaba por relacionar sexo apenas com uma estimulação física. E isso faz com que a masturbação passe a ser encarada com uma saída possível, já que dá a satisfação que procura.
Com o passar do tempo, a pornografia deforma e perverte a beleza e o propósito bíblico da criação divina. O foco passa para o prazer sexual, e isso se torna uma droga tão poderosa que destrói tudo o que é importante na vida. Isso faz com que homens e mulheres vejam um ao outro como nada mais que objetos sexuais Isso faz com que eles fantasiem sobre as relações sexuais com outras pessoas, e isso é um desastre para o compromisso sexual.
Além disso, a pornografia da internet tem adquirido a reputação de ser a cocaína do vício sexual. O Dr. Robert Weiss, do Instituto de Recuperação Sexual em Los Angeles, Estados Unidos, num artigo publicado em um jornal de Washington, diz que a pornografia “é rápida e instantaneamente intensa”. Ele diz que começaram a aparecer clientes que nunca tiveram qualquer histórico com esse problema, mas que decidiram testar apenas uma vez, e ficaram presos no vício.
Num primeiro momento, até parece que o entretenimento está funcionando. Só que com o passar do tempo, percebe-se que o nível de absurdo e violência precisa aumentar para que produza novamente o mesmo nível de prazer sexual.
Os homens são facilmente estimulados pelas imagens, pelo visual; e isso os torna os alvos para a indústria da pornografia. No começo, a natureza gráfica da pornografia atrai a natureza agressiva dos homens, e faz com que acreditem que uma necessidade está sendo suprida. O problema é que, num ambiente de constante estimulação sexual, essa natureza agressiva exige mais e mais estímulos gráficos. Quanto mais um homem assiste pornografia, mais gráfica e violenta a pornografia precisa ser para voltar a produzir o mesmo nível de estímulo.
Só que o que não se percebe, até que seja tarde demais, é que a pornografia é como se fosse um poço vazio. Esse poço é vazio para os homens porque ele nunca poderá satisfazê-los por completo, já que Deus os criou para partilharem a sexualidade com a companheira.
Além disso, a pornografia afeta também o romance do casamento, e como o casal se relaciona. O homem deixa de sentir prazer com a esposa. A sua reação emocional é a mesma de estar em casa, lendo o jornal ou assistindo à TV. Ele, por estar com seu impulso sexual viciado em algo mais forte e agressivo, acaba por perder todo o romance pela esposa. É como se a capacidade de sentir as coisas se esvaísse deles.
Alguns acham que uma alternativa para isso é participar da pornografia como um casal. Só que logo a mulher descobre que o poço também está vazio para ela. Se um casal participa de atividades pornográficas, seu relacionamento inevitavelmente sofre. A mulher se sente usada, e o homem acaba ficando com a frustração de ter sido o único satisfeito com a atividade. Solidão e afastamento caracterizam a vida dos dois, e finalmente o casal conclui que não conseguem mais satisfazer a necessidade um do outro.
Outro problema da pornografia é que o desempenho passa a ser mais importante da relação sexual. O casal começa a demandar certo tipo de ação para obter o nível de diversão que esperam. Contudo, se um relacionamento íntimo é baseado no desempenho, o resultado final é frustração e insegurança. O sucesso sexual em qualquer casamento exige que a descoberta da satisfação sexual aconteça num ritmo confortável para o casal. Contudo, se eles estabelecem como modelo o padrão da pornografia, esse processo é acelerado, e acabar por trazer mais tristeza do que satisfação.
Uma das piores conseqüências da pornografia é que as pessoas que ficam dependentes dela não percebem o quão viciante essa atividade pode ser. Da mesma forma que aqueles que são viciados em tabaco ou em drogas, ou em álcool, há uma força que os atrai e faz com que eles continuem procurando cada vez mais satisfação, sem notar os riscos envolvidos na ação.
LIBERTANDO-SE DA ARMADILHASe você já se encontra nesse estado de dependência da pornografia, e deseja se libertar do pecado sexual e da luxúria, a primeira coisa que você precisa fazer é perceber que você não consegue resolver esse problema sozinho. Você precisa da presença de Deus em sua vida.
Primeiro Passo: Confesse seu pecado. Se você tentar manter esse pecado secreto, sua consciência não vai lhe deixar em paz. Arrepender-se significa dar a volta. Quando você desenvolve um hábito pecaminoso em sua vida, é como se você estivesse num carro, dirigindo para longe de Deus. Quando você se arrepende, é como se você parasse de fugir de Deus, e dando meia volta, passasse a olhar para Ele de frente, e pelo Seu poder, começando a se mover em Sua direção de novo. Arrependimento é a tristeza que vem por perceber que você ofendeu a santidade de Deus. Você deve estar disposto a deixar o seu pecado, e dirigir a vida de acordo com o plano de Deus. Se você quer ser vitorioso sobre o seu pecado, arrependimento é o único caminho. Ao mesmo tempo, você precisa confessar também para sua esposa. Você não deveria contar-lhe todos os detalhes mais sórdidos de como você ficou preso em pornografia. Mas se você não confessar seu pecado para ela, e lhe pedir perdão, as coisas nunca ficarão completamente claras entre vocês, e seu relacionamento não vai crescer e prosperar como deveria.
Segundo Passo: Não planeje cumprir os desejos da carne. Em Romanos 13:14, Paulo nos diz: “Revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não fiqueis pensando em como atender aos desejos da carne”. Ou seja, você precisará remover todos os traços de pornografia de seu lar e de seu escritório. Além disso, você precisará estabelecer passos práticos para levantar barreiras de proteção entre você e as coisas que lhe fazem pecar. Se sua tentação é com as revistas, evite ir nos locais onde você comprava esses artigos. Se você tem assistido a filmes eróticos na televisão a cabo ou por satélite, peça para bloquearem esse serviço, ou então cancele a sua assinatura. Quando em viagem, tente ficar em quartos que não possuam como você liberar canais por assinatura de pornografia. Se seu problema é com a internet, talvez você precise trocar seu provedor, seu endereço de e-mail, e até mesmo seu cartão de crédito, para que os sites não entrem em contato com você. Encontre um programa que possa controlar o conteúdo da internet, e peça para sua esposa, ou alguém de confiança, colocar a senha. Mude seu computador para um lugar movimentado, e autorize seus filhos ou sua esposa a falarem com você a qualquer hora que desejarem.
Passo Três: Cresça na verdade e na Palavra de Deus. Se você tem enchido sua mente com imagens pornográficas, é muito provável que você não tem colocado muito tempo na leitura e estudo da Palavra de Deus. É muito importante prestar atenção ao que a Bíblia diz em I Pedro 5:8-9: “Tende bom senso e estai atentos. O Diabo, vosso adversário, anda em derredor, rugindo como leão que procura a quem possa devorar. Resisti-lhe firmes na fé, sabendo que os mesmos sofrimentos estão acontecendo entre vossos irmãos no mundo”. Gaste tempo em comunhão com Deus, por meio da oração e da leitura da Palavra, e você será fortalecido para enfrentar essa grande batalha.
Agora, se por acaso, você percebe que esse é um problema de seu marido, mas ele não quer ajuda, o que você pode fazer? Simultaneamente, enquanto tenta ser um encorajamento para seu esposo, você pode apenas mudar seus próprios comportamentos e circunstâncias. Procure aconselhamento ou ajuda profissional para saber como lidar com um cônjuge viciado. Não despreze a ajuda que pode receber, mesmo se seu cônjuge não deseja. Isso pode fazer superar a culpa, de se sentir a responsável pelo que está acontecendo. Você precisa entender, e por isso precisa de ajuda profissional, que o pecado sexual é de seu cônjuge, não seu. Você pode escolher estabelecer limites que sejam úteis para você e seu casamento. Coloque um ponto final nas ações que não sejam apropriadas ou que sejam pecaminosas e que envolvem a sua participação. Você pode encontrar apoio e companheirismo com outros que estejam passando pelo mesmo problema, ao encontrar um grupo de pessoas cristãs e amigas que se disponham a orar intercessoriamente por você, seu cônjuge e seu casamento. Você pode descansar na fidelidade de Deus para suprir todas as suas necessidades.
CONCLUSÃOA lição mais importante que devemos tirar dessa palestra é que Deus nos chama para sermos fiéis, para O amarmos em todos os nossos atos, inclusive na vida sexual, o que significa ser puro na plenitude da pessoa que Deus nos criou para sermos – incluindo os aspectos físicos, emocionais, intelectuais e espirituais. Fazer isso é viver em plenitude de vida.
Agora, a chave para o sucesso sexual do casamento é o equilíbrio. O casal deveria estar aberto ao processo da descoberta, que é inerente a qualquer relacionamento íntimo. Mas tudo deve ser feito respeitando-se o tempo e a consciência de cada um. Nada deve ser motivado pelas imagens, pelas práticas, ou pelas iniciativas de outras pessoas, ou da cultura.
Por fim, um último conselho, um casal não conseguirá ter uma ótima vida sexual se o marido exige sexo. Nem pode ser bom se a esposa crê que precisa fazer sexo com seu marido porque é sua obrigação como mulher. Uma vida sexual plena é produto da atitude dos dois de se doarem para o outro. As maiores bênçãos de Deus são oferecidas e recebidas gratuitamente. Quando você gratuitamente se dá para seu cônjuge, e gratuitamente recebe seu cônjuge, vocês desenvolvem seu casamento de acordo com o que Deus celebra e afirma em Cantares 5:1: “Comei, amigos, bebei o quanto puderem, ó amados”.
Isso é uma vida plena. Isso é uma vida motivada pela alegria de viver com alguém que é companheiro e amigo em todas as horas. E isso é o cumprimento do plano de Deus para o casamento, e que trará alegria para a vida dos que se dispuserem a assim proceder.
Deus abençoe sua família,
Osmar Reis JuniorPsicólogo do CEAFA
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