sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Conheça doze diferenças entre o verdadeiro amor e a paixão carnal


Doze diferenças entre o verdadeiro amor e a paixão carnal
1Cor 13:4-8: “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece . Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha…”
1a Diferença – O que mais a atrai na outra pessoa?
PAIXÃO – O que mais me atrai e desde o início me atraiu foram os seus olhos. Logo ao primeiro olhar eu já percebi que aquele seria definitivamente o “homem da minha vida”. Você sabe o que é uma pessoa ter certeza de alguma coisa? Pois é , isto aconteceu comigo logo que olhei para ele da 1a vez. Além de seus lindos olhos azuis, ele tem um rosto que é belo e um corpo musculoso, malhado, bronzeado que nunca vi igual! Sabe de uma coisa? Eu estou perdidamente apaixonada!
COMENTÁRIO – Quando só existe paixão, a pessoa só vê no outro um rosto bonito, um corpo bem feito, um andar atraente … “Não importa se ele é vazio no seu interior, se é descrente … o que importa é que o amo e faço loucuras por ele!” Para as pessoas que estão apaixonadas o exterior é o que está valendo naquele momento e o que a pessoa realmente é, isto é, o seu interior fica em segundo plano.
AMOR – O que mais me atrai na pessoa que realmente amo é o seu caráter. Eu o amo pelo que ele é, pela beleza do seu interior, pelos momentos que passamos juntos compartilhando nossas alegrias, tristezas e nosso futuro. Eu o amo porque ele ama o Deus que eu amo e juntos caminhamos fazendo a Sua vontade em nossas vidas.
COMENTÁRIO – O verdadeiro amor não vê apenas o rosto, não vê apenas o corpo mas vê a pessoa com toda sua autenticidade, sinceridade e beleza interior. A atração existe mas é apenas um dos aspectos da pessoa que o atrai. O amor vê o físico mas vê também o interior da pessoa que ama.
2a Diferença – Que características existem na outra pessoa que a atraem?
PAIXÃO – Fica até difícil de enumerá-las, pois para mim ele é o homem perfeito! Mas vejamos o que eu posso enumerar:
1) rosto lindo;
2) olhos azuis;
3) corpo malhado, musculoso (perfeito!);
4) o seu andar;
5) sua maneira de bocejar…
Além destas, existem um sem número de outras características que me deixam muito, muito e muito APAIXONADA!
COMENTÁRIO – A paixão não vê a alma mas apenas o físico. A pessoa pode ficar “apaixonada” pelo andar , pelo sorriso, pela maneira de falar, sem olhar para o que realmente a pessoa é.
AMOR – Para eu conhecer as verdadeiras características do meu namorado, precisei conhecê-lo aos poucos durante muitos meses. Hoje posso dizer que o amo e o admiro pelo que ele realmente é: um homem de Deus que tem seu defeitos mas que tem uma beleza interior que me dá a certeza que ele é o rapaz que Deus escolheu para ser meu futuro marido. Ele é carinhoso, meigo, terno, fiel, bom filho, bom irmão, bom amigo, bom aluno e acima de tudo um namorado que me ama e que amo de todo o meu coração.
COMENTÁRIO – O amor verdadeiro vê a alma do outro. A pessoa ama seu namorado pelo que ele realmente é; pela sua maneira autêntica de ser; pela maneira como trata seus pais, as crianças, os animais; pela maneira como a trata; pelo seu caráter, atitudes e opiniões.
3a Diferença – Como tudo começou?
PAIXÃO – Da maneira mais romântica que você possa imaginar! Estávamos sentados na areia da praia – eu, alguns amigos e amigas e… ele. Era uma noite de luar e cantávamos ao som de um violão. Ele estava sentado ao meu lado e me olhou como ninguém jamais me olhou antes. Amei-o no 1o momento!!!
Foi “amor” à primeira vista!
COMENTÁRIO – A paixão começa muitas vezes logo no 1o encontro. É “paixão” à primeira vista! Não se pode dizer que é “amor” à primeira vista, pois o verdadeiro amor surge com o tempo. Algumas vezes, ouvimos jovens dizerem: “Um simples olhar foi bastante para eu ficar apaixonado. Mesmo sem saber nada dele, já sinto que nasceu para mim!” Isto é paixão.
AMOR – Tudo começou depois de um longo período de amizade. Éramos apenas bons amigos, pois estudávamos juntos. Fazíamos piqueniques, viagens e vários tipos de passeios juntos com nossa turma do colégio. Ele era um amigo bem íntimo, pois sempre que havia teste escolar, ele ia à minha casa para estudarmos juntos. Pouco a pouco fomos sentindo que tínhamos nascido um para o outro e então decidimos namorar. Sempre o admirei mas precisei de tempo para descobrir que realmente o amava.
COMENTÁRIO- O amor é algo mais amadurecido. Leva tempo! Muitas vezes, começa com uma amizade, sem namoro. Com o passar do tempo, os dois descobrem que se amam e que não podem viver um sem o outro. Neste caso, o amor foi surgindo aos poucos. Ambos tiveram tempo de se conhecer, ver as boas e más características que cada um possuía. Quando resolveram namorar já sabiam que poderiam enfrentar juntos os bons e maus momentos da vida. Um “namoro demorado” é bem melhor do que um “namoro relâmpago”. Não tenha pressa para se casar!
4a Diferença – No seu namoro, é estável o interesse mútuo?
PAIXÃO – Bem, na verdade é difícil termos os mesmos interesses. Às vezes, eu o encontro bem humorado mas, outras vezes, ele muda como se fosse outra pessoa. Tentamos combinar os passeios, reuniões, … mas nem sempre tudo dá certo. Ele é um pouco instável e faz com que nosso namoro não seja estável mas mesmo assim eu o amo muito e sei que ele nasceu para mim.
COMENTÁRIO – Na paixão, o interesse não é estável. Hoje, o interesse do namorado pode estar em alta e tudo vai às mil maravilhas mas amanhã pode estar em baixa e tudo muda. Não há firmeza no interesse mútuo. Na paixão, a relação é superficial, não tem firmeza.
AMOR – Sim, sempre nossos interesses são firmes e constantes. Posso dizer que, no nosso namoro, o interesse mútuo é estável.
COMENTÁRIO – O verdadeiro amor é como a plantinha que está crescendo lentamente em terra fértil e cujas raízes são profundas.
No amor, os sentimentos são constantes, firmes e sinceros.
5a Diferença – De que maneira o seu namoro está afetando a sua personalidade?
PAIXÃO – Não sei se meu namoro está afetando a minha personalidade mas sei que, agora, sou uma pessoa diferente. Valorizo mais o meu namorado a ponto de não ter mais vontade de estudar, de comer, de dormir … Sou outra pessoa, pois me dedico completamente a ele. Não tenho mais tempo para amigas, para conversar com minha mãe …
COMENTÁRIO – A paixão afeta, e muito, a personalidade da pessoa.
Apaixonada, ela vive sonhando, se torna menos eficiente e responsável. Não quer ver os defeitos do outro mas vive pensando só no “amor”.
AMOR – Se meu namorada está afetando a minha personalidade é, com certeza, para melhor, pois agora sou mais autêntica, mais feliz. Não sei, mas meu namorado diz que tenho boa índole, sou boa filha e que ele me ama muito. Eu também o amo!
COMENTÁRIO – Quando se está amando aprende-se da pessoa que se ama todas as características boas. A pessoa se torna uma boa filha, uma boa irmã, uma boa amiga. Quando se ama, a pessoa deixa transparecer as suas melhores características, a sua real personalidade que a tornam uma pessoa mais digna.
6a Diferença – Agora, que você está namorando, como é o seu relacionamento com as outras pessoas?
PAIXÃO – Estou tão apaixonada por meu namorado que o coloco em 1o lugar em minha vida. Não tenho muito tempo para meus pais, meus irmãos, minhas amigas que já não são as pessoas mais importantes para mim. Se estou estudando ou fazendo alguma coisa em casa e ele me convida para sair, deixo tudo para atendê-lo imediatamente, pois ele é tudo para mim. Às vezes, faço até algumas coisas erradas mas é somente porque “o amo” muito!
COMENTÁRIO – A paixão é um sentimento que nos tira da realidade.
Vive-se sonhando com fatos que não são reais. A pessoa se esquece que os pais, os irmãos e os verdadeiros amigos só querem o seu bem e aquele namorado é só alguém que ela mal conhece e que, um dia, pode fazê-la sofrer e talvez não seja o rapaz que Deus está preparando.
AMOR – Já faz algum tempo que o estou namorando. No início, não podia amá-lo, pois o conhecia muito pouco. Agora, quando já o conheço bastante, seus gostos pessoais, sua maneira de pensar, eu realmente o amo.Procuramos sempre compartilhar nossos pensamentos, desejos, ansiedades e já percebemos que o ficarmos juntos é para nós um presente dado por Deus. Nós nos amamos muito mas nossos pais, irmãos e amigos são para nós pessoas preciosas. Em nossas vidas, Deus está em 1o lugar e O amamos muito. Somos felizes e já pensamos em casar para termos nossos filhos e adicionarmos algo mais à nossa felicidade.
COMENTÁRIO – O verdadeiro amor não é egoísta. O namorado vê a namorada como a pessoa mais importante de sua vida mas o seu relacionamento com os familiares e amigos continua o mesmo. A pessoa é equilibrada e faz tudo para agradar a Deus e a seu namorado.
7a Diferença – Diga, em poucas palavras, como os outros vêem o seu relacionamento com o seu namorado.
PAIXÃO – As pessoas que vêm me aconselhar, achando que estou demasiadamente apaixonada, não sabem o quanto ele é maravilhoso. Não estou interessada em conselhos de ninguém, pois sei o que quero. Meus pais são contra o namoro mas eu estou decidida a não ouvir o que dizem de nós dois.
COMENTÁRIO- É muito importante ouvirmos os conselhos daquelas pessoas que realmente nos amam, pois como não são elas que estão apaixonadas, então podem raciocinar com mais sabedoria e nos abrir os olhos.
AMOR – Dou graças a Deus por meus pais e futuros sogros que nos amam e aprovam o nosso namoro. Antes de dizer “sim”, procurei saber se meu namorado era um bom filho, um bom amigo. Hoje, somos noivos e nossos amigos nos chama de casal 20.
COMENTÁRIO – Com certeza Deus irá abençoar o casamento que está dentro da Sua vontade e que teve a aprovação dos pais.
8a Diferença – O que aconteceu com seu namoro quando ele teve que viajar?
PAIXÃO – Sentimos que aos poucos a chama foi se apagando. Não sei o porquê mas tanto eu como ele já temos outra pessoa em vista.
COMENTÁRIO – A distância é muito importante para você testar se o que você sente por seu namorado é paixão ou verdadeiramente amor. Se havia só interesse físico o relacionamento logo acabará.
AMOR – O namoro continuou firme, pois com a distância sentimos muita falta um do outro. A saudade é quase insuportável e a conta do telefone aumentou muito! Sinto que falta uma parte de mim e sempre fico triste quando passa um dia sem eu falar com ele.
COMENTÁRIO – Com a distância o verdadeiro amor só tende a aumentar. Chamo esta prova de “prova de fogo”. Se mesmo longe a pessoa sente falta do outro, sente falta da sua voz, da sua conversa, da sua presença … então, ela realmente ama.


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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Uma Aliança de Excelência

 casamento é uma aliança estabelecida entre duas pessoas. Cada uma tem sua função para ser exercida, para que se mantenham firmados no Senhor e cresçam a cada dia.

O casamento é uma instituição divina na qual um casal se une em amor por uma comunhão social e legal, com o propósito de estabelecerem uma família.

Se na aliança, cada cônjuge não exercer o seu papel, não há prosperidade no relacionamento. Funciona como em uma empresa, onde há vários setores e para cada setor uma pessoa responsável, pela execução e pelo bom andamento da empresa.

No seu casamento você e seu cônjuge precisam andar juntos, mas, cada um desempenhando com excelência e destreza a sua função, para que a casa não desmorone. Quando as funções estão trocadas, a família sofre, os filhos sofrem e o casal perde.

Cada um precisa retomar o seu papel, para construir e edificar uma aliança de excelência com o cônjuge e os filhos (Gn 1:26-30).

Quando Deus formou o homem no Éden, lhe deu autoridade para dominar sobre animais, peixes e ave, ou seja, delegou a ele autoridade sacerdotal. Porém, Deus percebeu que não era bom para o homem caminhar sozinho e administrar todas as coisas, não que ele não tivesse capacidade, mas precisava ser auxiliado. Deus então criou a mulher e celebrou o primeiro casamento.

A Bíblia diz que Deus abençoou o homem e a mulher para que caminhassem juntos, frutificassem, multiplicassem, enchessem a terra e dominassem sobre ela (Gn 1:28-30). Deus os estava abençoando com tudo para que eles tivessem uma vida tranqüila, sem necessidade de coisa alguma. Cada um recebeu a sua função específica. Adão era o sacerdote; Eva, sua auxiliadora.

Desde o princípio Deus instituiu a família e a abençoou para que Sua glória e presença sejam constantes em cada lar. O projeto original de Deus ao criar a mulher, foi fazê-la ajudadora idônea para auxiliar seu marido. Deus não criou a mulher para tomar o lugar do esposo no casamento, mas sim cooperar para que o domínio deste no Senhor seja de excelência.

O diabo, para tentar destruir o projeto de excelência do Senhor, tem trabalhado para trazer inversão dos papéis, para que não haja prosperidade na família, promovendo assim a desarmonia entre o casal.

Mas Deus que não muda em Seus propósitos, promete em Malaquias 4:6, que converterá os corações e acontecerá uma mudança de atitude na família, estabelecendo a cura na família.

Vejamos dois pontos importantes:

1º O casal deve se submeter à vontade do Senhor, para a família (Romanos 12:2)
No processo da aliança, nossa vontade própria não deve prevalecer, nossos conceitos precisam estar sendo conduzidos pelo Senhor. Como cristãos, não podemos viver como pessoas comuns, precisamos nos submeter ao Senhor, para que a vontade d’Ele se estabeleça sobre nosso casamento. Dessa maneira estaremos nos submetendo a liderança por Ele instituída para cada cônjuge.
A vontade de Deus estabelecida em nós pode transformar o marido e a esposa em excelentes companheiros e amantes. Quando nos entregamos em oração ao Senhor, no local secreto, sabemos qual a Sua vontade, que é sempre boa, perfeita e agradável.

Dentro da aliança precisamos nos levantar como intercessores. Há poder na oração do casal. Quando oramos colocamos uma cerca de proteção em nossa casa, marido e filhos. (Mt 18:18).

É interessante a forma como Deus trata conosco. No relacionamento é comum a esposa colocar a vida do marido diante de Deus e vice-versa, pedindo para que haja transformação na vida do cônjuge. Normalmente o tratamento a primeiro nível acontece de forma individual, ou seja, Deus mostra as áreas que precisamos mudar, para que a transformação aconteça na vida do outro.

Se você tem colocado sua aliança no altar, suas orações não têm sido esquecidas pelo Senhor, e Ele mesmo tem se levantado ao seu favor. Ele transformará sua vida e a vida de seu cônjuge.

2º Mudar de atitude:

Em Efésios 5:22-24, há uma chamada de Deus para o casal. Enquanto não exercermos nossa função, não vemos nosso lar restaurado, o sacerdote que está omisso operando, a esposa deixando de lado toda a murmuração e não somos modelos para nossos filhos.
Quando nos submetemos a Deus, ficamos debaixo de Sua cobertura. Logo, tudo que precisa ser transformado na vida do cônjuge, quando colocado em oração diante do Senhor, Ele nos responde.

Na chamada para uma aliança de excelência, temos que exercer os requisitos que a função nos coloca, não podemos inverter. Agindo assim, teremos uma aliança baseada nos princípios da Palavra e tudo nos irá bem.

Luiz Claudio

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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A Família um Projeto de Deus

Ter uma família feliz é o alvo de todo cristão. Trabalhar para a edificação da família é a obrigação de cada pessoa que a compõe.

A família é um grande projeto de Deus para a humanidade. Se for de Deus, então é divino. O desejo de Deus é abençoar a todas as famílias que se voltarem para ele através de suas promessas reveladas em sua palavra. A família de Deus precisa reservar mais do seu tempo para se colocar diante do trono de Deus, num ato devocional.

1.    O Projeto de Deus para a Família

“Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo será arruinado, e toda cidade ou casa dividida contra si mesmo não subsistirá” (Mt 12:25).

A família foi colocada como um projeto de Deus para ser um lugar de bênçãos e um espelho para a sociedade do que é o Reino de Deus. Deus não exige que tenhamos famílias perfeitas, mas famílias baseadas na integridade e união em Seu projeto.

A mão divina aparece quando vemos duas pessoas diferentes se unindo e através dessa união, conseguem fazer com que possam andar em concordância sem quebrar Suas leis.

Os relacionamentos devem ser sustentados em união e fortalecidos diante dos problemas e dificuldades. Quanto maiores as adversidades que um casal divide, mas ficarão unidos.

Estar em acordo não significa pensar igual. Estar de acordo é chegar a um consenso diante de alguma situação que venha a dividir opiniões. E é preciso não esquecer: precisamos aprender a ceder!

Muitos pensam que, por ser o homem o cabeça da família, ele sempre estará certo e sempre terá a ultima palavra. É preciso lembrar que entre pessoas maduras, existe a negociação. Deus deixou os erros das antigas pessoas como ensinamento, para que possamos evitá-los.

Sempre que Deus quer tomar alguma iniciativa na Terra, Ele procura uma família. Receber um chamado de Deus requer entendimento dessa missão e pedir a Sua graça e agradecer o privilégio de contribuir com este mundo através da família.

1.1.    O HOMEM NÃO TERIA CRIADO A FAMÍLIA

O homem, na sua origem, talvez não criasse a família. Não saberia como fazê-lo. Depois da Queda, podemos ter certeza de que o homem jamais buscaria criar uma organização que haveria de lhe impor limites e regras de convivência, contrariando seus instintos pecaminosos e egoístas. Deus só fez uma mulher para o homem e, mesmo assim, há uma tendência à poligamia ou ao adultério masculino e feminino.

1.2.    ORIGEM DIVINA PAI - MÃE – FILHOS

A família é uma instituição divina. Ela é tão importante, que foi criada antes da Igreja, antes do Estado, antes da nação. Deus não fez o homem para viver na solidão. Quando acabou de criar o homem, Adão, o Senhor disse: "Não é bom que o homem esteja só.

Far-lhe-ei uma adjutora, que esteja como diante dele" (Gn 2.18). Deus tinha em mente a constituição da família, mas esta não está completa só com o casal. Por isso, o Senhor previu a procriação, dizendo: "Crescei e multiplicai-vos e enchei a terra (Gn 1.27-28). Fica mais clara a origem da família, quando lemos: "Portanto, deixará o homem seu pai e e sua mãe e se unirá à sua mulher e serão ambos uma só carne" (Gn 2.24). "O homem" aí é o filho, nascido de pai e mãe.

Deus fez a família para que o homem não vivesse na solidão (Sl 68.6; 113.9).

1.3.    ATAQUES À FAMÍLIA

Por ser de origem divina, o inimigo tem atacado a família de maneira implacável. As tentações aos pais de família, principalmente na área do sexo e do mau relacionamento com os filhos tem sido constante; os ataques aos filhos, lançando-os contra os pais; dos pais contra os filhos; o problema das drogas, do sexo ilícito, da pornografia, de outros vícios, do homossexualismo.

2.    ORIGEM DO LAR

2.1.    CONCEITO

A palavra lar vem de lare (Latim), significando, etimologicamente, " a parte da cozinha onde se acende o fogo"; "a família"(fig.). Certamente, isso dá idéia de lugar íntimo, aconchegante. Daí vem a palavra "lareira", onde a família se reunia para conversar, ao redor do fogo, principalmente nas noites e dias frios. Podemos dizer que o lar é o ambiente em que convive uma família. Hoje, a TV tem prejudicado a reunião da família. É um verdadeiro "altar".

2.2.    CONDIÇÕES PARA QUE HAJA UM LAR

Um lar não é apenas uma casa, uma construção. Alguém pode morar numa pensão, num hotel, num quarto isolado, sem que possa dizer que vive num lar. Para que haja um lugar que possa ser chamado lar, deve haver algumas condições, tais como:

1)    AMOR

2)    HARMONIA

3)    PAZ

4) RELACIONAMENTO SAUDÁVEL

2.3.    O PRIMEIRO LAR

O primeiro lar foi criado por Deus. Era maravilhoso. Nele, antes da queda, havia amor; havia paz, união, saúde, alegria, harmonia, felicidade e comunhão com Deus. A vida não era de ociosidade, pois Deus colocou o homem no Jardim "para lavrá-lo e guardar" (Gn 2.15). Mas o trabalho era suave.

Não havia desgaste físico e emocional, como se conhece hoje. Havia trabalho, mas em compensação não havia doenças, nem dor, nem tristeza nem morte.

2.4. A PRESENÇA DE DEUS NO PRIMEIRO LAR

Diariamente, "....Deus,... passeava no Jardim,pela viração do dia...(Gn 3.8a). Era maravilhoso ouvir a voz de Deus diretamente de sua boca, contemplando Sua face. Hoje, mais do que nunca, é necessidade vital a presença de Deus nos lares cristãos.

2.4.    INTEFERÊNCIA DO MAL - A QUEDA DA FAMÍLIA

O homem podia comer de todas as milhares de árvores que havia no Jardim (inclusive da Árvore da Vida), exceto da "árvore da ciência do bem e do mal" (Gn 3.2-3). Tentado pelo diabo, o casal caiu, trazendo toda sorte de males para a família, inclusive a morte, que passou a todos os homens (Rm 5.12). Atualmente, a história se repete. Por ouvir a voz do "outro" , muitas famílias sofrem terrivelmente.

2.5.    A REDENÇÃO DA FAMÍLIA

Deus, que ama tanto a família, previu sua redenção ANTES da fundação do mundo (1 Pe 1.19-20). A primeira pessoa a ser tentada foi a mulher. E Deus ama tanto a mulher que prometeu a redenção da raça humana através " da semente da mulher" (Gn 3.15). Na "plenitude dos tempos, Jesus veio ao mundo, "nascido de mulher" (Gl 4.4.) para redimir a humanidade.

3.    JESUS E A FAMÍLIA

Nosso Senhor Jesus Cristo valorizou a família. Veio ao mundo através de uma família. Além de pais, teve irmãos e irmãs (Mt 13.55-57). Teve seu crescimento físico, social, intelectual e espiritual no seio da família (Lc 2.52).

No seu ministério, não costumava a hospedar-se em hotéis, mas desfrutava da hospitalidade de um lar (Mt 8.14; Lc 10.38-42). Em muitos milagres, demonstrou seu cuidado para com a família (Mt 8.14-15; Lc 7.12-16).

Seu primeiro milagre foi realizado numa festa de casamento (Jo 2.12). Ensinou-nos a orar, chamando Deus de"Pai Nosso"(Mt 6.9). Enfatizou o quarto mandamento, mandando honrar pai e mãe (Mt 15.3-6; Mc 7.10-13). Teve um trato especial com as crianças, abençoando-as (Mc 10.13-16).

4.    O RELACIONAMENTO FAMILIAR NA BÍBLIA

4.1.    CONFLITOS NO LAR.

A Bíblia nos mostra que os conflitos fazem parte da vida. Jesus disse: "no mundo tereis aflições..."(Jo 16.33b). Ele previu os problemas de relacionamento: "E assim os inimigos do homem os seus familiares" ( Mt 10.34-37).Sabendo que a família tem origem divina e é valorizada na Bíblia, precisamos entender e praticar o relacionamento cristão, a fim de que o inimigo da família não nos leve à queda como no princípio.

4.2.    COMO CONVIVER COM OS CONFLITOS

4.2.1.PRINCÍPIOS PARA OS PAIS

1)    Ensinar a Palavra de Deus aos filhos no lar (Dt 11.18-21);

2)    Ensinar o valor da oração aos filhos;

3)    Realizar o culto doméstico (Gn 12.5-7)

4)    Ensinar o valor da Igreja (Hb 12.23; Ap 21.9);

5)    Preparar os filhos para a vida (Lc 2.52);

6)    Ser afetivo com os filhos (1 Pe 3.8;4.8);

7)    Não provocar a ira aos filhos (Ef 6.4);

8) Cuidar dos filhos, dando tempo para eles (l Tm 5.8).

Praticando esses princípios ou orientações, os pais evitam ou amenizam os conflitos no lar.

4.2.2.PRINCÍPIOS PARA OS FILHOS

1)    Os filhos são herança do Senhor (Sl 127.3);

2)    Os jovens devem guardar a Palavra de Deus para não pecarem (Sl 119.9-11);

3)    Os jovens devem obedecer e honrar pai e mãe (mesmo que não sejam crentes),
PARA SEREM FELIZES NA TERRA; Ef 6.1-3;Cl 3.20; Exemplo dos filhos dos recabitas (Jr 35.1-6)

4)    Os jovens devem ser sujeitos aos mais velhos (1 Pe 1.5a);

5)    Os jovens devem ser sujeitos uns aos outros (evita briga entre irmãos) (1 Pe 5.5b);

6)    Os jovens devem ser humildes (Deus resiste aos soberbos): 1 Pe 5.b; Deus exalta (1 Pe 5.6)

7) Os jovens devem lançar sobre o Senhor suas ansiedades (1 Pe 5.7; Sl 55.22; Sl 37.5);

7)    Os jovens devem ser sóbrios (simples, modestos, não exagerados): 1 Pe 5.8a; A desobediência a esses princípios resulta em conflitos desnecessários, tornando-nos culpados diante de Deus.

4.3.    SUBMISSÃO À PALAVRA DE DEUS

Para viverem bem em família, os seus integrantes (pais e filhos) precisam submeter-se à Palavra de Deus, como servos (Mt 20.25-28), temer a Deus e andar nos seus caminhos ( Sl 128)

4.4.    SUBMISSAO AO ESPÍRITO SANTO

Só a submissão ao Espírito Santo faz com que o crente obedeça à Palavra de Deus. Os membros da família precisam demonstrar o Fruto do Espírito em seu relacionamento, conforme Gl 5.22-23.

Pastores ou membros da igreja, filhos ou pais, esposos e esposas, todos sem exceção precisam viver dando fruto do Espírito. No texto acima, temos a Fórmula do Bom Relacionamento Cristão.

Os pais devem ser companheiros dos filhos e não seus ditadores. Uma boa regra é ter FIRMEZA com AMOR. Por outro lado, os filhos devem obedecer aos seus pais e honrá-los, "pois é mandamento com promessa"; hoje, no meio da milenar rebelião contra Deus, há filhos que não honram os pais. Isso satisfaz ao inimigo do lar.

É necessário muita oração, adoração a Deus no lar, para que os conflitos sejam motivo de crescimento e maturidade e não de confrontos e contendas. O CULTO DOMÉSTICO não elimina os conflitos, mas ajuda a enfrentá-los como cristãos e a superá-los para a glória de Deus.

5.    SARANDO AS FERIDAS

No relacionamento entre os membros da família, muitas vezes surgem atritos e problemas, que deixam verdadeiras feridas na alma, mais difíceis de sarar do que as feridas no corpo. Mas a Bíblia tem o tratamento para elas.

5.1. É PRECISO RECONHECER OS PROBLEMAS NO RELACIONAMENTO

Não adianta guardá-los. A Bíblia diz: "Não se ponha o sol sobre a vossa ira..."(Ef 4.26).

5.2. SE OFENDERMOS, PRECISAMOS PEDIR PERDÃO.

É difícil, mas é indispensável para sarar as feridas interiores. O pai precisa pedir perdão ao filho quando errar e o filho pedir perdão ao pai, quando o ofender. É o caminho para a vitória.

5.3. QUANDO SOMOS OFENDIDOS: PRECISAMOS PERDOAR.

É mais difícil, ainda, mas é o único caminho para ficar livre dos aguilhões do ressentimento, da mágoa, do rancor.

Quem não perdoa paga um alto preço. A TENSÃO EMOCIONAL age como um inimigo da saúde, provocando, dentre outras coisas: úlceras do estomago e intestinos; pressão alta; colite; problemas no coração; distúrbios mentais; doenças renais; dores de cabeça; diabetes; artrite e outras muitas. É preciso perdoar os familiares (e até os inimigos). Mt 5.44. Não convém dar lugar à "raiz de amargura" (Hb 12.15).

5.4. RESULTADOS DO PERDÃO

1)    As feridas são saradas. O perdão é um bálsamo, um refrigério para a alma; dá alívio e paz ao coração.

2)    O perdão verdadeiro libera o ofendido da mágoa. O ofensor fica com Deus (Perdão não é absolvição).

3)    O perdão verdadeiro dá saúde à mente e ao corpo;

4) Deus é glorificado e o inimigo derrotado. 6.

6. Jesus e Sua família

Se quisermos ser bons discípulos de Jesus, temos que trazer tudo o que nos envolve para o plano familiar. Nem mesmo Jesus nasceu sem genealogia. Deus não mandou Seu Filho vir a Terra sem um plano familiar.

Jesus não poderia aparecer do nada, porque não existe Profeta sem identidade. Para Ele ser quem foi, todo mundo tinha que saber de quem Ele era filho na Terra, quem era Sua família. Jesus tinha a Sua identificação, a Sua identidade, o Seu endereço.

Por um tempo, só os Seus discípulos conheceram a Sua identidade messiânica, mas todos os outros sabiam quem Ele era socialmente. A genealogia identificava Sua família: era filho do carpinteiro, irmão de fulano, beltrano, sicrano‘ (Mt 13:55).

O capítulo 2 de Mateus diz que os magos encontraram o menino Jesus com Maria em Sua casa, ou seja, na casa de Seu pai José (Mt 2:11). Até completar 12 anos, quando atingiu a independência religiosa, Jesus estava aos cuidados de José (Lc 2:42). Nosso Messias tinha casa, não era alguém que vivia por aí

Os patriarcas, os profetas e suas respectivas famílias " Abraão e Sara foram antes estruturados como família para que nascesse uma nação poderosa e Deus ainda disse que todas as famílias da Terra que estivessem neles seriam abençoadas (Gn 12:3).

Josué só permitiu que o povo entrasse na terra depois que eles decidissem deixar os amorreus, ou seja, a feitiçaria e a idolatria, e resolvessem a quem iriam servir, e enfatizou: "eu e minha casa serviremos ao Senhor. (Js 24:15). Josué entrou na terra com a sua família.

Sabemos a origem da família de nosso Senhor e sabemos também que Ele veio a Terra, morreu por nós e ressuscitou para que hoje tivéssemos vida e carregássemos a arca de Deus em nossa família. Jesus é a Arca viva dentro de nós e do nosso lar.

A estrutura espiritual é ensinada por Jesus em Mt 7. 24-27: edificar a casa na Rocha. A Rocha é Cristo e os fundamentos dessa edificação são ouvir e praticar a Palavra de Deus (v. 24), ou seja, obedecer a Cristo. Jesus chama de prudente quem assim procede.

Mesmo sendo a mais importante instituição social estabelecida por Deus, a cada dia, a família enfrenta violentos ataques. Esses ataques são inevitáveis e não dependem da vontade da família ou de seus membros. As chuvas, ventos e inundações virão para todas as famílias, atingirão a todos. A diferença é como cada família reage a esses eventos e o quanto sua estrutura pode suportar a mais abundante chuva, o mais forte vento e a mais pesada inundação.

As chuvas atingem o teto e a aparência exterior da construção. Representam, entre outras coisas, as aflições temporais, pequenas inseguranças do casal, discussões eventuais, insatisfações cotidianas, aborrecimentos familiares, desobediência dos filhos, doenças comuns, falhas de comunicação, interferências indesejáveis de terceiros.

Os ventos atingem as paredes e estruturas superiores da casa. Representam problemas tais como infertilidade em casais que desejam filhos, problemas sexuais definitivos ou persistentes, desemprego recorrente do provedor do lar, grandes perdas econômicas, perda de um membro da família, diferenças de valores morais fundamentais, doenças terminais ou incapacitantes, agressões físicas, objetivos de vida divergentes, e outros eventos que abalam significativamente e persistentemente os membros da família.

Os rios e enchentes atingem os alicerces da casa. Isso Significa a ausência de fé, o distanciamento de Deus, a valorização excessiva da aparência, do dinheiro e da capacidade pessoal, a prioridade para as ambições pessoais em detrimento da vontade de Deus e dos interesses dos outros familiares. Os rios e enchentes são sempre acompanhados de chuvas e ventos.

Esses ataques atingem indistintamente todas as famílias e criam dificuldades para que a família cumpra as suas funções. Não existe família perfeita, em que tudo sempre está bem. Mesmo as famílias dos heróis da Bíblia eram imperfeitas, pois eram formadas por pessoas imperfeitas. Da mesma forma, as famílias dos cristãos, sejam ministros ou leigos, passam por dificuldades.

Para ter e manter a resistência diante dessas dificuldades, não devemos cometer o erro de tentar construir um lar com nossas próprias forças. Precisamos da graça e misericórdia de Deus para construir uma família saudável de acordo com o projeto que Deus estabelece: a obediência à sua Palavra.

O sucesso e a felicidade da família, portanto, está em ter a Palavra de Deus como fundamento e orientação para suas funções. A casa bem sucedida é aquela edificada no Senhor (Sl. 127. 1).

Reconhecer a soberania de Deus em nossas vidas e em nossas famílias é a chave para a solução dos problemas advindos das tempestades da vida (1 Pe 5. 6, 7).

A família será mais saudável e cumprirá melhor suas funções se seus membros estiverem na presença do Senhor fazendo sua vontade; a Igreja, formada por essas famílias, será mais saudável;

a sociedade, por sua vez, será beneficiada, porque os cristãos cumprirão seu papel de sal da terra e luz do mundo e estarão mais bem preparados para receber as pessoas e as famílias que se entregam a Cristo e, também, desejam edificar sua casa na Rocha.

Que a Paz do Senhor e as Suas bênçãos sejam derramadas sobre todas as nossas famílias!

Jânio Santos de Oliveira


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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Algo Para se Sonhar a Dois.

Mesmo depois que os casais se rendem e  abraçam a fé no Senhor Jesus, infelizmente algumas mudanças que seriam necessárias em nível de caráter, de atitudes, de comportamentos, acabam não acontecendo e assim,  aquilo que eles poderiam desfrutar na vida a dois não chega até eles. Falta paz, falta alegria e o distanciamento entre eles vai aumentando cada dia mais e assim vivem uma vida medíocre.

Veja, houve um tempo em que Deus se alegrava tanto com o primeiro casal que vinha estar com ele no Jardim do Éden, ao final da tarde, na viração do dia. Eles eram transparentes, estavam nus e não se envergonhavam de nada, não havia razões para a confusão. E Deus se regozijava neles.

Mas com o pecado, à medida que os anos se passavam, os casais foram se distanciando do plano original, vieram os desvios no casamento e hoje nós estamos reproduzindo algumas coisas que vimos nossos antepassados  fazerem.
Nós também praticamos desvios, uns  mais graves , outros menos, mas enfim, todos erramos com nosso cônjuge.Uma simples grosseria entre  eles já é um desvio. E se não houver uma escolha, uma determinação de mudança, então, estaremos propagando o mal de geração em geração.

Penso que cada casal cristão deveria ter como um sonho  a vontade de resgatar essa alegria em Deus,  esse prazer que um casal pode provocar Nele. Penso que deveríamos lutar com todas as nossas forças, fazer investimentos para que os desvios deixassem de acontecer, e assim  Deus poderia estaria com eles em maior intimidade e  proximidade.

Interessante que é nesse sentido o apelo de Paulo à Igreja de Éfeso, onde no capítulo 4 ele  fala sobre mudanças necessárias no caráter dos irmãos, quem roubava não deveria roubar mais, quem mentia não deveria mentir mais, e outras  práticas malignas deveriam ser abandonadas. O ódio deveria ser deixado, todos deveriam tomar cuidado com o pecado da boca, da acusação, e o amor ser buscado como algo novo, em mudança de comportamento.

Os cristãos deveriam, na verdade, abandonar por completo as práticas do velho homem, daquele que não se regenerou, e adotar condutas de um novo ser, homens e mulheres transformados à partir da renovação da mente, do modo de pensar.

Creio que esse é o recado de Deus para os casais cristãos: Tem que haver mudança!! Não podemos continuar reproduzindo os desvios que são próprios do velho homem, como o adultério, a poligamia, a redução da esposa a condição de objeto, a agressividade, as brigas, os enganos, as trapaças, a pornografia, o divórcio descabido e abusivo e outros mais.
Eu acredito ser  possível resgatar  o  regozijo de Deus,  possibilitando que Ele venha estar com o casal na viração do dia, quem sabe no quintal de sua casa, ou na sua sala de estar, ou ainda, no quarto do casal. Onde se encontrar um casal apaixonado, que não se agride,  e se amam com profundidade, então, ali o Senhor estará com eles.

O marido seria aquele que se satisfaz sexualmente com sua própria mulher, que ama estar com ela, somente com ela, com um compromisso firme, para toda uma existência. Ele seria o promotor do bem estar dela, tratando-a com carinho, com doçura, sem medo de perder sua autoridade, afinal,  qual mulher não gostaria de  ter um homem assim ao seu lado, um protetor e provedor,  um homem que a ame, que a trate com delicadeza e bondade, que faz dela uma rainha.

A esposa seria a mulher de provérbios 31, uma mulher moderna, que olha para dentro de sua casa, se preocupa com o bom andamento da família antes de qualquer coisa, à começar pelo bem estar de seu marido, ao qual honra e lhe dá dignidade. Uma mulher criativa,  que tem seus empreendimentos fora do lar, entretanto, sem transferir responsabilidades domésticas para outros, sem terceirizar aquilo que lhe é próprio.

As esposas devem se lembrar que foram enviadas por Deus para o marido, portanto devem ser dignas disso, ela deve ser o melhor de Deus para ele. O homem, por sua vez, deve se perguntar se também é um grande marido ou não.

E assim, os dois juntos,  pertencendo-se , cuidando-se  mutuamente,  se satisfazem,  se complementam e cumprem com  o papel esperado por Deus, de representá-lo nesta terra,  de gerar filhos poderosos, gente boa, gente bonita espiritualmente, gente trabalhada no seu caráter, gente para povoar o céu.

Pense comigo, o Brasil está se transformando num país evangélico, mas e daí, as coisas continuam como dantes, a maldade, a falta de amor, a violência contra a esposa, o adultério, o adultério virtual, o divórcio, o abandono da família,  estão todos aí, presentes nas vidas das pessoas, inclusive na vida dos crentes.

Voltar a ser um casal que agrada a Deus, esse é um motivo para se sonhar, um desafio , um sonho para toda uma vida, um sonho que traz Deus para mais perto.

Pense nisso.... faça algo, ... mude,... provoque mudanças... para o  bem do casal e para o regozijo de Deus. 

Pastor Ismael.

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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

ACONSELHAMENTO CONJUGAL: FÉ E TERAPIA

“(...) o amor não busca os seus próprios interesses...” (1 Coríntios 13:5)

        Fico muito preocupado quando vejo pessoas, que estão vivendo um grande deserto espiritual em suas vidas, procurarem ajuda, aconselhamento com os seus líderes e permanecerem do mesmo jeito, sem alguma mudança aparente e significativa. Embora o mercado editorial nos apresente um vasto crescimento com livros que tratam do tema família, poucos, de fato, conseguem atingir o âmago da pessoa aflita, desesperada, ensinando-a verdadeiramente a evoluir na caminhada em busca da vitória alcançada. Você já deve ter se perguntado algum dia: por que, mesmo depois do aconselhamento que recebi, minha vida continua do mesmo jeito ou pior?

        Um aconselhamento conjugal que gere transformações reais e positivas na vida do aconselhado é preciso ser norteado por algumas condições essenciais. Primeiramente: quem aconselha deve ter experiência, vivência de deserto espiritual. Não basta ser um grande teólogo, escrever teses sobre o tema, ser palestrante, falar bonito. O mais importante de tudo é ter passado pelo deserto, conhecido a sua largura e a sua profundidade. Foi isso que JESUS disse certa vez a Nicodemos: “Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testificamos o que vimos, e não aceitais o nosso testemunho” (João 3:11). Aconselhamento sem a experiência real da situação se tornará um acúmulo de teorias e frases, sem mudanças imediatas. Segundo: um aconselhamento não se resume a um encontro ou a uma conversa somente. Ele deve resultar em outros inúmeros encontros, conversas; transforma-se em acompanhamento. Terceiro: o conselheiro precisa ter conhecimento de batalha espiritual, como ela se desenvolve numa crise conjugal, numa separação, em um divórcio; o que está além dos olhos naturais. Se a conversa ficar no plano absolutamente do que se vê, o paciente não conseguirá compreender certas situações que se levantarão contra a vida dele durante a jornada no deserto.

        O primeiríssimo ponto que se tenta alcançar durante os encontros que se faz em um aconselhamento é recuperar a autoestima e o equilíbrio emocional e psicológico do outro. Isso só é possível desenvolvendo a fé e permitindo ter uma ampla visão do que realmente acontece. Infelizmente, muitos conselheiros hoje em dia concentram-se apenas em orações, jejum e leitura descontextualizada de alguns versículos bíblicos. Nesses “aconselhamentos” muitas vezes o interessado sai com uma leve e momentânea solução, resposta aos seus problemas, que logo se esvai face à fragilidade e à superficialidade do que lhe é projetado. Daí, a minha defesa da inserção da Psicologia Cristã (ou seja, com profissionais formados e capacitados em universidades e com o temor da Palavra de DEUS, mas também com vivência prática do assunto) como alternativas para os aconselhamentos cristãos se tornarem mais seguros.

        Em princípio, deve-se levantar algumas informações básicas e necessárias do aconselhado: idade, se é casado no Civil e no religioso, se é o primeiro casamento de ambos (marido e esposa), quanto tempo de casado, se são cristãos evangélicos (tementes à Palavra de DEUS), se possuem filhos etc. Tendo em mãos as respostas, é hora de se aprofundar mais um pouco, olhando sempre para a Palavra de DEUS: se o namoro foi santo, se já frequentaram motéis, se praticaram certos atos sexuais que desagradam a DEUS. É preciso saber que a sexualidade do casal, quando mal praticada, é uma porta aberta a maldições que levam ao fracasso conjugal. Depois são feitas perguntas referentes à submissão bíblica (se for mulher a aconselhada), as responsabilidades do marido, perguntas também referentes à vida financeira do casal. Tais perguntas, fundamentadas na Bíblia Sagrada, servem para criar um quadro panorâmico da real situação. É indispensável que o aconselhado enxergue onde errou para que no futuro ele não venha a cair no mesmo fracasso. O segundo grande tópico do aconselhamento é fazer o fracassado crer que há perdão, solução para tudo o que foi perdido. Para ter de volta o que se perdeu, a família restaurada, é outro grande estágio a percorrer. Sabedoria é fé são os principais alimentos da caminhada no deserto. Quanto mais sábias forem as atitudes, quanto mais fé, mais curto o deserto se tornará. Sabedoria compreende exatamente saber como se desenvolve uma batalha espiritual; conhecer as artimanhas do inimigo, como ele age, o que ele diz usando a boca das pessoas, do que é capaz, o que ele fará ainda para abater e destruir o aconselhado. Nesse ponto, os segredos de satanás foram desvendados. O que ele vier a fazer não causará mais surpresa alguma nem trará mais abatimento espiritual. A pessoa caminhará mais segura no deserto.

        Enquanto a pessoa cuida de si no aconselhamento, DEUS cuida do cônjuge deserdado, estabelecendo um limite em sua caminhada de desobediência. Por isso, que é hora de esquecê-lo totalmente, tirá-lo da mente, saber que DEUS está no controle de tudo, que, com Sua grande Justiça, trará o resultado perfeito. DEUS é especialista em trazer um cônjuge rebelde de volta à Sua gloriosa presença. Alguém certa vez me perguntou: “irmão Fernando, mas como DEUS faz isso?” Eu respondi: DEUS sabe onde e como tocar numa pessoa a ponto de desestruturá-la, tirá-la de sua cegueira. Por exemplo: Nosso SENHOR sabe bem quais os ídolos que cegam uma pessoa desobediente. Esses ídolos podem ser uma segunda mulher ou um segundo homem que o cônjuge diga que a (o) ama muito, esteja apaixonado; pode ser um emprego; pode ser a vida financeira (o dinheiro); pode ser um status social; pode ser um objeto de valor (tipo um automóvel); até mesmo pode ser um parente (uma mãe, um pai, irmãos etc.). O cônjuge que abandonou o lar sente-se bem, superior a tudo, tem uma vida aparentemente de conforto. Quando DEUS estabelece o limite, quando ELE diz “chega!!!”, é chegada a hora de destruir os ídolos que o cega e impedem a execução do Plano de DEUS. Então, DEUS autoriza satanás colocar uma nova pessoa no caminho daquela mulher ou daquele homem (para que o cônjuge rebelde veja), até que o abandone. Autoriza também satanás a tirar-lhe o automóvel, o emprego; há uma abrupta e profunda crise financeira; até que a pessoa perde tudo o que considerava bom. É hora então de pedir socorro a DEUS, é hora de dizer “DEUS me ajude! O que está acontecendo na minha vida?”, em tom de desespero. DEUS coloca um servo seu no caminho do marido ou da esposa rebelde, que o conduz à igreja. Já completamente arranhado (a), sem os ídolos que lhe sustentavam no erro, com o coração humilhado, sem mais as escamas nos olhos, com o espírito quebrantado, é hora finalmente de voltar para casa, de volta aos braços da verdadeira esposa ou do verdadeiro marido. É assim que DEUS faz. Quem teve e tem experiências com DEUS como eu, sabe do que estou falando.

        E durante todo o trajeto, a pessoa esteve com o seu terapeuta, aconselhando, “apaixonando-se”, sendo lapidada, moldada, transformada. Ao final do deserto, novas pessoas serão. Viva todas as suas experiências possíveis com o seu “Moisés”. Ele será o seu guia, o seu orientador, aquele que conduzirá você pelas mãos até o final.

        A importância de procurar um excelente aconselhamento cristão fará a pessoa caminhar no deserto com mais qualidade e tranquilidade. As murmurações e as angústias diminuirão radicalmente. Costumo dizer que o nível de aconselhamento e a qualidade da caminhada farão o deserto acabar mais cedo. Mas o contrário disso também é verdade. Quando não se detectam os problemas causadores do fracasso familiar, quando não se busca consertá-los, quando não se sabe compreender o mundo espiritual, tudo se torna mais difícil, demorado e penoso. Cada caso deve ser tratado de forma individual, com muito cuidado e responsabilidade. Lembrando que tudo o que for dito tem que estar corretamente amparado na Palavra de DEUS.

        Orar e jejuar são atitudes importantíssimas, indispensáveis a quem está atravessando um deserto espiritual. Mas não bastam. DEUS levantou e capacitou pessoas especiais, de carne e osso, próximas a você para serem teus ajudadores, abençoadores e companheiros fiéis no deserto. Com eles, as noites serão mais tranquilas e as tempestades não mais te assustarão. Você compreenderá que acima das noites e das tempestades e de tudo mais que acontecer, há o DEUS Soberano, no controle de tudo.

        Não perca a bênção nem mesmo retarde a chegada dela. O livro de Provérbios é um dos livros mais ricos de sabedoria da Bíblia, pois foi escrito por um dos maiores sábios da época, Salomão. Quase no final do livro, o filho do rei Davi escreveu: “Cada pensamento com conselho se confirma; e com conselhos prudentes faz a guerra. Porque com conselhos prudentes tu farás a guerra; e há vitória na multidão dos conselheiros” (20:18 e 24:6). DEUS nos abençoe!

Fernando César

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domingo, 25 de novembro de 2012

CINCO PASSOS PARA PREVENIR A MINHA FAMILIA DO MAL

TEXTO BIBLICO: Sl.128.16 ESTUDO BIBLICO
INTRODUÇÃO
FAMILIA: A família é uma instituição divina criada por Deus, no jardim do Édem. (Gn.2.7) E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente. (Gn.2.21.22) Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou-lhe, então, uma das costelas, e fechou a carne em seu lugar; e da costela que o senhor Deus lhe tomara, formou a mulher e a trouxe ao homem.

1: É TEMER A DEUS: O dicionário da bíblia Almeida define que temer a Deus é “reverência-l0” (Hb.12.28) Retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e temor; “obedecê-lo” (Ecl.12.13) Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é todo o dever do homem. “amá-lo” (Mt.22.37) Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. (Pv.9.10) O temor do Senhor é o princípio sabedoria; e o conhecimento do Santo é o entendimento. (Pv.28.14) Feliz é o homem que teme ao Senhor continuamente; mas o que endurece o seu coração virá a cair no mal. (Pv.10.27) O temor do Senhor aumenta os dias; mas os anos os ímpios serão abreviado. (Pv.19.23) O temor do Senhor encaminha para a vida; aquele que o tem ficará satisfeito, e mal nenhum o visitará. (Pv.14.27) O temor do Senhor é uma fonte de vida, para o homem se desviar dos laços da morte.

2: É ANDAR NOS CAMINHOS DO SENHOR: (Sl.128.1) Bem-aventurado todo aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos. (Sl.86.10) Ensina-me, Senhor, o teu caminho, e andarei na tua verdade; dispõe o meu coração para temer o teu nome. Porque razão Davi faz está oração. (Pv.10.29) O caminho do Senhor é fortaleza para os retos; mas é destruição para os que praticam a iniqüidade. (Ef.5.15) Portanto, vede diligentemente como andais, não como néscios, mas como sábios. Pv.16.25) (Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele conduz à morte. (1.João.2.6) Aquele que diz estar nele, também deve andar como ele andou. (Ez.20.19) Eu sou o Senhor vosso Deus; andai nos meus caminhos, e guardai as minhas ordenanças, e executai-os.

3: É SEMPRE MEDITAR E VIVER A PALAVRA DO SENHOR: (Ap.3.1) Bem-aventurado aquele que lê e bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. (Sl.1.1-3) Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores; antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite. Pois será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará. (Pv.7.2) Observa os meus mandamentos e vive; guarda a minha lei, como a menina dos teus olhos. Porque Salomão diz assim, veja. (Js.1.8) Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido.
(Tg.1.22) E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. (Mt.7.24) Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática, será comparado a um homem prudente, que edificou a casa sobre a rocha.

4: É ENSINAR NOSSOS FILHOS O CAMINHO DO SENHOR E SEMPRE O LEVA-LO A IGREJA: (Pv.22.6) Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele. (Dt.6.7) E as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te. Porque razão o Senhor faz a nos Pais está recomendação, veja (Sl.127.3) Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão. (Pv.9.9) Instrui ao sábio, e ele se fará mais, sábio; ensina ao justo, e ele crescerá em entendimento. Porque levar os filhos a Igreja. (Sl.84.10) Porque vale mais um dia nos teus átrios do que em outra parte mil. (Sl.27.4) Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e aprender no seu templo. Veja as palavras de Josué, (Js.24. 15) Mas, se vos parece mal o servirdes ao Senhor, escolhei hoje a quem haveis de servir; Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.

5: É SERMOS O EXEMPLO DE NOSSA FAMILIA: (Tito.2.7) Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra integridade, sobriedade. (1Pd.5.3) Nem como dominadores sobre os que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho. (Tito.2.3.4) As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam reverentes no seu viver, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras do bem, para que ensinem as mulheres novas a amarem aos seus maridos e filhos, Veja o que disse Paulo em (Fl.3.17) Irmãos, sede meus imitadores, e atentai para aqueles que andam conforme o exemplo que tendes em nós. (1.Tm.4.12) Ninguém despreze a tua mocidade, mas sê um exemplo para os fiéis na “palavra”, no “procedimento”, no “amor”, na “fé”, na “pureza”. (Ef.429) Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas ó a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem. (Pv.18.21) A morte e a vida estão no poder da língua. (1.Pd.1.15) Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso procedimento. (1.João.4.7.8) Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. (Tito.2.2) Exorta os velhos a que sejam temperantes, sérios, sóbrios, sãos na fé, no amor, e na constância. (Fl.4.8) Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é [puro], tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. (Sl.24.3-5) Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração; que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente. Este receberá do Senhor uma bênção, e a justiça do Deus da sua salvação.

AMÉM

Cosme Alves dos Santos

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sábado, 24 de novembro de 2012

Casamento com Problemas? - Apenas Ame

Apenas Ame - E foi o que Jesus ensinou.

Problemas à vista.
Cuidado!
Pense nestes indicativos que são responsáveis por muitos divórcios no mundo se dá por:

Falta de paciência com o(a) companheiro(a).
Falta de investimento na relação.
Falta de diálogo.
Indiferença às necessidades do outro.
Grosseria e Falta de respeito.
Falta de elogios.
Falta de Moderação.


Uma relação além do sim,
muito mais que
Enfim à sós.
E todas estas situações se dão principalmente porque as pessoas não se preparam para a construção do lar.
Sim, construção.
O Amor é uma construção diária.
O Amor é feito de doação constante e o maior símbolo de Amor é Jesus. Ele se permitiu morrer por Amor de pessoas que nada mereciam.

Quando escolhemos alguém para dividir nossas vidas, para compartilhar, devemos nos lembrar que não é só casar e acabou a história.
A péssima idéia começa na frase tão esperada: Enfim sós.

Enfim sós?
Não mais, agora os dois serão um, mas a batalha é para dois. Ambos serão responsáveis um pelo outro.
Agora vão conversar, falar sobre tudo, respeitar o espaço do outro, olhar ambos para o mesmo lugar, ceder aqui, ganhar ali.


Saber olhar para o mesmo ponto, sempre!


O Esposo
Segundo a Bíblia, o esposo deve cuidar da esposa como Jesus cuida da sua noiva, a Igreja. E o que Jesus fez por sua noiva? Morreu por ela. Na verdade morreu para ter ela. (Efésios 5-25)
Em Efésios há algumas indicações de como o esposo deve cuidar da esposa:
Cuidar da esposa como do próprio corpo - (5-28) Isto implica em cuidar bem, em não ferir, em manter viva a esperança da esposa, em ser sincero, isto porque uma pessoa normal não pratica a automutilação, não mente para si mesmo e não destrói seus próprios sonhos.
Tratar dela com doçura - (Colossenses 3-19) Se não é para tratar com amargura, então é com doçura, com amor.
Viver em comum com ela - (I Pedro 3-7) Viver em comum significa viver em acordo, mas se chagar a um acordo é necessário o que? Diálogo.Sem diálogo não há argumentação e onde não a instiuição de argumentos, o acordo não exikste.
Ter consideração pela esposa - (I Pedro 3-7) E o que é consideração, se não respeito,importância? Sim, considerar nada mais é que levar em conta, ou seja, de novo, estar de acordo. Observar o que o outro quer ou precisa. Levar em conta o que esposa pensa. Afinal, se ela é im portante,deve ter a deferência necessária à esta posição.
Tratar com dignidade - (I Pedro 3-7) Isto é tratar a esposa como algo importante, como jóia que precisa de cuidados permanentes, com segurança, para que nada lhe atinja. Proteje-la das astúcias do mundo, das ma´s linguas. E como o homem livra sua esposa das ´más linguas? Cuidando para que seu comportamento não gere situações que a faça infeliz.
Trata-la com amor - O homem não precisa ser um Salomão para usar palavras doces, uma posia, um verso, sempre é possível agrada-la com algo. Se não com as palavras, com algo que mostre a ela que pensou nela durante o dia. Elogie- a. A mulher precisa dsito. Assim como o homem.

A Esposa

Investindo nos mínimos detalhes.
Segundo a Bíblia a esposa edifica sua casa (Provérbios 14-1). E edificar segundo o dicionário? Edificar: verbo transitivo direto, levantar um edifício, construir (Houaiss).E o que é necessário para esta edificaçâo? algumas qualidades especiais que encontramos principalmente em Provérbios 30 de 10 a 31:
Corajosa e Fiel (10) - Sua coragem em assumir os riscos é que te farão mais forte neste exercício diário de edificação do lar.
Alimentadora (14) - Tanto do espírito quanto da alma, do coração do esposo e do lar em si, você é responsável por executar o máximo neste sentido. Faça algo mais e os resultados aparecerão.
Construtora (16) - Sua força de vontade vai leva-la longe. E pode ser que como Seera, sua atitude chegua a ted r força para construir não só seu lar, mas até cidades. (I crônicas 7-24)
Destemida - Como Jael, você terá que destruir alguns fortes que tentarão destruir teu trabalho. (Juizes 4-21)

Fiel apesar das provas - Noemi (Rute 1-6 e 7) sofreu muitas perdas em sua vida, mas seu testemunho de fé em Deus fez com que ela ganhasse para Deus vida de Rute. E atrav´pes da vida de rute ela teve sua descendência refeita.
Estes são apenas alguns adjetivos necessárioas pra a construção de um lar, mas entrariam aí ainda exemplos de outras mulheres como Dorcas, a Bem aventurada, Raabe, a protetora, Abgail, a sábia, Bateseba, a boa governante, Loide e eEunice, fiel educadora, Sara, louvada pelo seu exemplo de submissão, a própria Rute, mulher testemunho.
Se conseguir adquirir parte destes adjetivos, está esposa será também louvada.

Esta Ilustração mostra claramente o que de fato é o amor.

 Conta-se que em determinada época, um esposo foi visitar um sábio conselheiro e disse-lhe que já não amava sua esposa e que, por conhecer a dureza de idéias do ancião, informou-lhe com cuidado que pensava em separar-se.
O sábio escutou-o, ficou alguns instantes calados e depois, olhou-o nos olhos e disse-lhes apenas uma palavra:
- Ame-a.
E logo se calou.
- Mas, já não sinto nada por ela! - Insistiu o esposo insatisfeito.
- Ame-a, disse-lhe novamente o sábio.
E diante do desconcerto do senhor, depois de um breve silêncio, disse-lhe o seguinte:

"Amar é uma decisão, não um sentimento; amar é dedicação e entrega. Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o Amor. O Amor é um exercício de jardinagem: arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide. Esteja preparado porque haverão pragas, secas ou excessos de chuvas mas nem por isso abandone o seu jardim. Ame seu par, ou seja, aceite-o, valorize-o, respeite-o, dê afeto e ternura, admire e compreenda-o. Isso é tudo. Ame!

Elisabeth Lorena Alves

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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

AMIGOS OU CÔNJUGES?

“Já não vos chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer” (João 15:15).

        Neste estudo, gostaria de chamar atenção para algo que satanás tem introduzido, com muita sutileza, na relação daqueles que são casados e que, por algum motivo, encontram-se separados fisicamente. Durante a minha caminhada como conselheiro familiar, encontro pessoas que afirmam estar muito felizes por conseguirem cativar um sentimento de profunda amizade com os seus cônjuges, especialmente depois de um relacionamento desgastado que tiveram enquanto casados, unidos corporalmente. Isso me preocupa bastante. E vou explicar o motivo.

        JESUS, por diversas vezes, fez questão de se dirigir às pessoas pelo nível de relacionamento que mantinha com elas. A uns, ELE sabia que eram inimigos, perseguidores, adversários. A outros, tratava-os como amigos, no sentido de proximidade, confiança, cumplicidade. O livro de Mateus, capítulo 10, apresenta algumas exposições sobre os níveis de relacionamentos. O primeiro versículo deixa bem claro com quem JESUS se relacionava: “Chamando a si os seus doze discípulos...”. Sobre os doze escolhidos, o versículo seguinte apresenta uma qualificação a mais: “Ora, são estes os nomes dos doze apóstolos...”. Parece algo simples, sem grande importância, chamar alguém de discípulo e depois de apóstolo. O nome discípulo é dado a toda pessoa que aprende determinada doutrina de alguém. Isso está bem evidente em Mateus, capítulo 5, quando JESUS subiu a um monte para ensinar as plataformas do Reino de DEUS: “Vendo Jesus as multidões, subiu a um monte e assentou-se. Aproximaram-se dele os seus discípulos e Ele começou a ensiná-los, dizendo” (vers. 1). Qualquer um que quisesse ouvir e aprender, estariam disponíveis para ele os ensinamentos de DEUS; e, se aprendesse, poderia ser chamado de discípulo. O curioso é que a relação entre o Mestre e os seus discípulos não pode ser baseado em qualquer ensinamento, mas em um conjunto de teses criadas por quem está ensinando. É bem diferente de um professor com seus alunos numa sala de aula. O professor ensina assuntos de origens e autores diversos. Ele está ali para explicar algo que, talvez, particularmente, nem acredite. Já o termo apóstolo serve para designar um tipo de função, de cargo, dado a pessoas que foram ensinadas e também escolhidas para aplicar os ensinamentos, mediante vários propósitos. Os doze, então, eram discípulos e apóstolos ao mesmo tempo. Essas condições não lhes garantiriam a salvação de suas almas, visto que, entre os doze, havia aquele que iria perder a sua alma como foi predito pelo profeta: Judas Iscariotes. Para ser salvo era necessário também viver aquilo que ensinava.

        Voltando ao capítulo 10 do evangelho escrito por Mateus, JESUS se aprofunda mais nas características de cada tipo de pessoa: “O discípulo não é mais que o mestre, nem o servo mais do que o seu senhor. Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como o seu senhor. Se chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus domésticos?” (versículos 24 e 25). O apóstolo Paulo também enfatizou que as funções para cada tipo de relacionamento eram diferentes e não podiam se misturar: “Vós, mulheres, sede submissas a vossos próprios maridos, como convém no Senhor. Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não as tratei asperamente. Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, pois isto é agradável ao Senhor. Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo. Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus” (Colossenses 3:18-22). DEUS não uniu duas pessoas através de um casamento para ser simples amigos. A amizade é algo que deve fazer parte do matrimônio, como um ingrediente a mais que denota cumplicidade, respeito e confiança. Um casal casado tem que se ver sempre no amor Eros, paixão, homem e mulher, uma só carne; nunca no amor Delphos (entre irmãos) simplesmente. Se tentam eliminar os ingredientes que os tornam maridos e esposas, é porque deixaram de viver aquilo que DEUS estabeleceu como propósito na vida de ambos, e estarão em desobediência. Maridos e esposas existem para manterem relação sexual, amorosa, afetiva, tudo abençoado por DEUS. O que satanás tem feito no relacionamento de algumas pessoas casadas e estão separadas? Depois que o casal viveu junto grande crise, satanás tenta introduzir nos cônjuges uma realidade mentirosa, um sentimento restrito de boa amizade, fazendo-lhes acreditar que nessa nova situação, eles estarão bem melhor, pelo fato de não brigarem mais. Pois eu digo com o Espírito do Senhor na minha vida: seria muito melhor que estivessem juntos, ainda que em brigas; do que separados, amigos, dando-se muito bem. Vivendo juntos, como marido e esposa, fica mais fácil de buscar em DEUS o conserto, a restauração, e terem os problemas resolvidos; do que separados e amigos. Simplesmente os graves problemas que antes afetavam o casal não deixaram de existir nem foram resolvidos; mas passaram a ser ignorados, e colocado sobre eles uma máscara de uma boa educação e convivência. É como alguém que varre a casa toda e esconde o lixo debaixo do tapete.

        Meus amigos são puramente meus amigos. Eles podem até ser achegados a mim e, por mais cumplicidade que tenhamos, nunca um amigo ou uma amiga cumpriria o papel da minha esposa. Um cônjuge, sim, dentro de suas atribuições próprias, deve também ser um amigo, no sentido mais amplo possível. Observe algo curioso. Se duas pessoas casadas, que estão separadas, se veem como amigos apenas, elas vão perder o desejo sexual que deveriam manter aceso se convivendo estivessem. Se entram em um acordo para terem relação sexual esporadicamente, fugindo do compromisso da convivência matrimonial, estarão igualmente desagradando a DEUS. Com DEUS não existe meio-termo. Ou é ou não é. O que foi feito uma só carne, casados, devem assim se veem até que a morte os separem; não podem tornar a serem dois como antes do casamento.

        Vejo muitos cônjuges que desistiram dos seus matrimônios desejando se tornarem amigos daqueles que se separaram. Desejam esconder a sua desobediência espiritual por trás de uma educação e cordialidade, um bom nível, que certamente desagradam a DEUS. Querem ser conciliadores e amáveis entre os homens, mantendo-se afastados do estado que DEUS os abençoou, mas não possuem compromisso em seus corações em obedecer a DEUS, voltar para casa, cumprir o “uma só carne” com os seus maridos ou esposas. São, na verdade, desobedientes, rebeldes, enganados por satanás em suas convicções que nutriram em seus corações. DEUS os julgará duramente se não procurarem obedecê-LO.

        Fico a imaginar se um dia vier a existir uma lei onde uma mãe ou um pai possa deixar de sê-los em relação a um filho que abandonou o lar, e não deseja mais voltar para casa. Lembram-se da história do filho pródigo na Bíblia Sagrada? Mesmo quando estavam distantes, pela rebeldia do filho, pai e filho não deixaram de se ver e se amar como tal. Jamais eles poderiam se reencontrar para serem apenas amigos, como se tentasse anular o grau sanguíneo e afetivo que os une. Por mais problemas que tivessem existido na relação de ambos, tentar ser o que na verdade não é, não os fará amigos de DEUS.

        Um pai e uma mãe claro que poderão ter os seus filhos como amigos; assim como um marido e uma esposa também devem entre si. Porém, desde que esse ingrediente a mais de amizade não venha anular os seus deveres de pai e de mãe, de marido e de esposa. Se eu quisesse uma mulher apenas para ser minha amiga, não teria me casado com ela, mantido relação sexual e construído uma estrutura familiar. Se houve casamento e conjunção carnal, a possibilidade de voltarem a ser simples amigos é nula, inexistente, impossível de acontecer. É essa a doutrina que JESUS nos ensinou e é por ela que devemos andar e nos espelhar. Veja o que mais Paulo, inspirado por DEUS, escreveu acerca de maridos e esposas: “O marido pague à mulher o que lhe é devido, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido. Do mesmo modo o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes à oração. Depois ajuntai-vos outra vez para que satanás não vos tente por causa da incontinência” (1 Coríntios 7:3-5). Se ambos não podem ter poder sobre o próprio corpo, pois este passou a pertencer ao outro no casamento, o que dizer de cônjuges que propõem uma bela amizade depois de separados? Se maridos e esposas devem pagar o que lhe é devido através da liberalidade sexual entre ambos, como saldar esse débito estando separados e sendo amigos? A Bíblia chama de fraudadores dos conselhos de DEUS, tentados por satanás. É por isso também que você deve lutar pela restauração do seu casamento; e não abrir mão disso. Não porque o outro mereça (quem abandona o lar não merece nada), mas porque DEUS deseja restaurar aquilo que satanás destruiu. Se você aceita o estado de amizade com quem você é casada (o), está contribuindo para um comodismo, um esfriamento no mundo espiritual e um consequente distanciamento dos propósitos divinos.

        Recentemente, vi uma matéria na TV que me deixou estarrecido. Não pela história em si, mas pela condição em que os protagonistas se encontravam. Um homem e uma mulher, que antes foram casados por 20 anos; separaram-se e decidiram ser amigos, em uma convivência fraternal, como se tivessem dando um belo exemplo ao filho, à família e à sociedade. Vinte anos também se passaram dessa separação. Ele, com quase 60 anos e casado novamente com outra mulher, precisou de uma doação de um rim para transplante. Aí entra em cena sua ex-mulher, agora amiga, mãe do filho desse senhor. Depois de vários exames, ela faz a solidariedade tão aguardada e que comoveu a todos: doou um de seus rins ao ex-marido. Gesto grandioso, sem dúvida! Se ambos não estivessem em rebelião contra os ensinamentos de DEUS, em adultério, eu diria que essa seria uma digna história de amor verdadeiro, e que até merecia ser transcrita em um livro literário.

        Essa é a função de satanás aqui na terra: enganar a todos quantos se tornarem desobedientes e desatentos à Verdade de CRISTO. Maior que “matar, roubar e destruir” (João 10:10) está a função de enganar. Os matadores, os roubadores e os destruidores, nós os conhecemos de longe pelas suas obras. É fácil rotulá-los. Os enganadores, não. São aqueles que se vestem de anjos de luz, possuem uma aparência de amigos, irmãos, para tentar nos convencer de que a verdade é mentira e vice-versa. Os enganados, por isso, nem imaginam que estão no engano, porque não criaram bases sólidas e espirituais na Palavra de DEUS; ao contrário, se enclausuram em suas falsas verdades, hipocrisias religiosas, fechados os olhos e tapados os seus ouvidos. Não deseje nem aceite jamais ser puro amigo da pessoa que DEUS uniu a você no casamento. Amizade jamais! Como também não se deve se sentir inimigo dela. Ou é marido ou é esposa. Esse é o estado que DEUS os colocou e é assim que deve ser até que a morte os separe. Que DEUS nos abençoe!

Fernando César – Escritor, autor dos livros “Não Mude de religião: mude de vida!”, “Pódio da Graça”; “Antes que a Luz do Sol escureça” e da coleção “Destrua o divórcio antes que ele destrua seu casamento”, “Destrua o adultério antes que ele destrua seu casamento”, “Destrua a insubmissão antes que ela destrua seu casamento”. Também é líder do Ministério Famílias para Cristo.

Fernando César Timóteo Alves

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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

A importância de um PAI-AMIGO

"... há um amigo mais chegado do que um irmão" (Pv 18.24)

Quem tem o pai como o seu melhor amigo tem um tesouro de valor incalculável. A família precisa ser uma comunidade de amigos. Se todos os pais soubessem que relacionamento vem antes de regras, teríamos filhos menos rebeldes e famílias vivendo bem melhor. O filho precisa ver no pai as marcas de um amigo autêntico. Como descrever um autêntico amigo? Amigo é aquele que ouve com interesse e sensibilidade, compreende, confronta com a verdade, estende a mão, não desiste com facilidade do outro, abraça, sofre junto, motiva, aconselha, compartilha sonhos, etc. Você tem sido amigo do seu filho?

Alguém disse que amigos são como árvores frondosas que, em tempos difíceis, oferecem sombra e frutos. Porém, só os têm quem planta a semente da amizade. O lar é o melhor terreno para se plantar a semente da amizade. Só tem amigos quem sabe ser amigo. É triste quando um filho diz: "Meu pai nunca se preocupou em ser meu amigo, ele tem tempo para tudo e todos, menos para me ouvir".

Algumas perguntas para você refletir:

· É comum você participar de programas elaborados pelo filho, como uma pescaria, um jogo de futebol, um campeonato de pingue-pongue, um passeio ecológico, etc?
· Os amigos do seu filho são bem recebidos por você quando vão à sua casa?
· O seu filho tem liberdade para conversar sobre qualquer assunto com você?
· Você dá atenção especial quando percebe que o seu filho está vivendo um momento turbulento em alguma área da vida dele?
· Você já chorou com o seu filho algum dia?
· As escolhas e as decisões que o seu filho toma são influenciadas por você?

Lembre-se que, assim como leva um bom tempo entre plantar uma semente e ter uma grande árvore, construir um relacionamento de amizade com o filho também requer tempo, paciência e dedicação.

O seu filho pode dizer hoje: "Meu pai é o meu melhor amigo"?

Josué Gonçalves

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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

20 Passos para reconciliar o seu casamento

Estamos preocupados com conflitos em geral, mas especialmente com conflitos sérios, que destroem a relação entre esposo e esposa, e que podem levar ao divórcio.

Considere os passos seguintes, que podem ajudar casais a evitar ou a resolver tais problemas sérios.

1. Tenha fé Muitos casais têm brigado e altercado tanto tempo que perderam a esperança de que as coisas jamais melhorem. Eles se resignam a continuar altercando e se odiando o resto de suas vidas, ou terminam o casamento pelo divórcio.

Os casais precisam crer que, pelo poder de Deus, eles PODEM resolver seus problemas de casamento se ambas as partes quiserem realmente trabalhar nisso.

(Fp 4.13) Tudo posso naquele que me fortalece. Se confiarmos em nós mesmos, podemos falhar. Mas precisamos acreditar que Jesus nos proverá a força de que precisamos para agradar a Deus.

2. Ore pela força que Deus dá

(Fp 4.6-7) Não fique ansioso, mas por oração e súplica leve seus pedidos a Deus. Os cristãos deverão fazer isto para todos os seus problemas, mas especialmente para seus problemas matrimoniais.

Se tivermos fé adequada no poder de Deus, oremos diligentemente pelos nossos problemas matrimoniais.

(1 Jo 5.14) Confie em que, se pedirmos de acordo com sua vontade, ele nos ouvirá (Mt 6:13; 1 Pe 5:7).

Quando temos problemas matrimoniais, especialmente os que são sérios, precisamos crer que Deus corresponderá à oração. Se tanto esposo como esposa são cristãos fiéis, então eles deverão passar mais tempo juntos e individualmente, orando pela ajuda de Deus nos seus problemas.

Lembre-se, contudo, que Deus responde de acordo com sua vontade. Se o cônjuge não é cristão ou não é fiel, então Deus não o forçará a proceder corretamente. Ele pode, contudo, dar-lhe oportunidade de aprender sua vontade para sua vida.

Quando sua família enfrenta problemas sérios, quando vocês oram a Deus juntos e confiam no seu poder para responder a seus pedidos?

3. Respeite a autoridade da Bíblia
Siga a Bíblia, em vez de sentimentos, sabedoria humana.

(Pv 3:5-6) Confie no Senhor e deixe que ele guie seus passos. Não se apóie em seu próprio conhecimento humano. Muito freqüentemente, casais preocupados buscam fontes de orientação fora da Bíblia.

Algumas pessoas seguem psicólogos, conselheiros matrimoniais, etc. Outros são guiados pelos sentimentos. Pessoas se divorciam dizendo, "Não sinto mais nada por ela (ou ele)." Mas nenhuma quantidade de sentimentos pode mudar o que a palavra de Deus diz.

(2 Tm 3:16-17) As Escrituras provêm para todas as boas obras. Se resolver um conflito matrimonial é uma boa obra, então a Bíblia nos dirá como fazer isso. Outras pessoas podem ajudar, mas precisamos rejeitar quaisquer idéias que não concordem com a Bíblia.

A maioria de nós aceita este ponto de vista da autoridade no que diz respeito à salvação, adoração, organização da igreja, etc. Por que seria diferente a respeito de nossos lares?

(2 Pe 1:3; Jr 10:23; Pv 14:12; )

4. Estude o que a Bíblia diz sobre seu problema.

Salmo 1:2 — O homem justo se deleita com a lei de Deus e medita nela dia e noite. Se realmente acreditamos que a Bíblia tem as respostas, temos que estudar o que ela diz. Isto é o que faríamos sobre qualquer outro problema espiritual. Por que fazer de outro modo com respeito a problemas de família?

(At 17:11) Os crentes de Beréia aprenderam a verdade examinando as Escrituras dia e noite. Precisamos fazer o mesmo quanto a nossos problemas familiares.

5. Esteja disposto a obedecer a Bíblia.

(Mt 7:24-27) O homem prudente não somente ouve o que a palavra de Deus diz, mas também faz. O tolo ouve, mas não obedece.

Se crermos que a palavra de Deus contém as respostas para nossos problemas conjugais, precisamos estar determinados a fazer o que ela diz, e não apenas a aprender o que ela diz.

6. Respeite o padrão da Bíblia como autoridade no lar

(Ef 5:22-24) A esposa precisa submeter-se ao seu esposo, assim como ao Senhor.

(1 Pe 3:1) Ela precisa obedecer ao seu esposo mesmo que ele não esteja servindo a Deus. Uma esposa pode pensar que ela pode desobedecer ao seu esposo se ele cometer pecado, mas Deus diz que ela ainda precisa obedecer. Ela pode desobedecer somente se seu esposo pedir que ela cometa pecado (At 5:29).

Veremos que o esposo também tem indicações dadas por Deus para seguir quando ele toma decisões.
Freqüentemente o conflito começa ou continua sem solução porque o esposo desobedece aos ensinamentos da Bíblia sobre como tomar decisões ou porque a esposa desobedece aos ensinamentos da Bíblia sobre submissão.

Resolver conflitos requer que sejam tomadas decisões. Deus proveu um modo de tomar essas decisões. Esposos precisam de prudência para tomar decisões de acordo com as direções de Deus, e precisam de coragem para tomar até as decisões duras.

Então precisam de força para ver que essas decisões sejam efetivadas. E as esposas precisam de força e de humildade para aceitar essas decisões.

(Tt 2:5; Cl 3:18)

7. Aja com amor

Os maridos deverão amar suas esposas como Cristo amou a igreja (Ef 5:25,28,29). As esposas deverão amar seus maridos (Tt 2:4).

O amor é a preocupação com o bem estar de outros.

(Ef 5:25,28,29) O amor de Jesus pela igreja ilustra o amor que os esposos deverão ter por suas esposas. Ele nos amou tanto que deu sua vida para que pudéssemos ser salvos. Assim o esposo deverá preocupar-se com o bem estar da esposa.

Ele deverá alimentá-la e tratá-la com carinho. Ele não deverá usar sua autoridade só para agradar a si mesmo, mas para fazer o que é melhor para ela e a família.

(1 Co 13:5) O amor não é egoísta.

(Rm 13:10) O amor não obra nenhum dano para o seu próximo.

Enquanto um ou ambos os cônjuges insistirem egoistamente no seu próprio caminho, diferenças não serão resolvidas. Problemas sérios podem ser resolvidos somente quando queremos buscar o bem estar de outros, além do nosso próprio.

O amor é uma decisão da vontade.
(Ef 5:25,28) O amor pode ser governado, porque é matéria de vontade. Podemos decidir amar ou não, assim como podemos decidir obedecer ou não a qualquer outro mandamento.

Alguns pensam que o amor apenas acontece, e não pode ser dominado: você "se apaixona" ou deixa de amar. Assim, se um casal "simplesmente não ama mais um ao outro," nada pode ser feito exceto obter um divórcio.

Mas quando percebemos que podemos decidir amar, percebemos também que podemos pôr amor num casamento. E se fracassamos em pô-lo, pecamos.

Ainda mais, assim como Cristo iniciou o amor pela igreja quando éramos pecadores que não agiam amorosamente para com ele, assim é a responsabilidade primeira do esposo iniciar o amor. O mandamento é ressaltado para o homem. Ele tem que amar a esposa primeiro e pôr amor na relação, como Cristo primeiro amou a igreja.

(Rm 5:6-8) Cristo amou-nos enquanto ainda éramos pecadores, não porque éramos tão amáveis que ele não pôde se conter. Ele decidiu fazer o que precisávamos que fosse feito.

(Lc 6:27-28) Somos mandados amar nossos inimigos. Amar ao próprio inimigo é mais ou menos o que custaria pôr amor em alguns casamentos! Mas amamos inimigos, não porque incontrolavelmente "nos apaixonamos", mas porque decidimos fazer o que é melhor para eles.

A declaração "Eu simplesmente não o/a amo mais" é uma confissão de pecado! É preciso arrepender-se dela e corrigi-la como um ato da vontade!

Quando discordâncias sérias se acumulam no casamento e não são resolvidas, um ou ambos os cônjuges não está decidindo mostrar amor.

O amor precisa ser expresso em ação.
O amor deverá ser expresso pelo que dizemos.

(Ef 5:25) Os esposos deverão amar como Cristo amou a igreja. Mas Cristo afirma seu amor pela igreja (Ef 5:2; Jo 3:16). Assim, os esposos deverão expressar amor um pelo outro em palavras.

Isto não exige um "sentimento" avassaladoramente romântico, que jorra e não pode deixar de ser expresso. Estamos discutindo o amor por decisão da vontade.

Podemos e devemos afirmar, pela decisão da nossa vontade: "Quero que você saiba que ainda a amo, estou empenhado neste casamento e em seu bem-estar."

O amor deverá ser expresso pelo que fazemos.

(1 Jo 5:2,3) O amor a outros exige que amemos a Deus e guardemos seus mandamentos. Guardar os mandamentos de Deus é amar a Deus.

(1 Jo 3:18) Não devemos amar só por palavras, mas por atos e em verdade. Isto é um princípio vital em cada lar. Devemos dizer coisas amáveis, mas só isso não é o bastante. Temos que agir em amor.

(Lc 10:25-37; 6:27, 28).

O amor exige dar e dedicação.

Dar a si mesmo é a essência do amor.

(Jo 3.16) Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito.

(Ef 5.25) Jesus amou a igreja e deu-se por ela.

(1 Jo 3:14-18) Se vemos nosso irmão em necessidade e não lhe damos o que é necessário, não temos amor.

(Rm 12:20 ) Amar o inimigo exige dar de comer e de beber quando necessário.

‘8. Expresse e mantenha compromisso com o casamento

Divórcio e separação não são opções.

( Rm 7:2-3; Mt 5:31-32; 19:3-9; 1 Co 7:10-11). O casamento é um compromisso para a vida inteira. Pode-se divorciar escrituralmente de um companheiro somente se ele ou ela tiver cometido fornicação.

Se nos divorciarmos em desacordo com as Escrituras, temos que buscar reconciliação com nosso cônjuge ou permanecer solteiro. Novo casamento não é uma opção.

Obviamente, você não vai querer nunca que seu cônjuge cometa adultério, daí se segue que cada um tem que esperar sinceramente que o casamento continue.

(1 Co 7:2-5) Uma vez que a união sexual é correta somente dentro do casamento (Hb 13:4), marido e mulher têm que satisfazer, um ao outro, os desejos de afeição sexual. Eles não devem separar-se voluntariamente, exceto por consentimento mútuo ou temporariamente, por motivos espirituais.

Às vezes, casais perturbados resolvem separar-se. A separação causa não somente tentação sexual, mas enfraquece o compromisso matrimonial e aumenta a possibilidade de divórcio.

Dúvidas de um sobre a conduta do outro e motivos aumentam. Os problemas não podem ser discutidos e resolvidos.

A Bíblia exige, evidentemente, que ambos os esposos vejam o matrimônio continuamente como compromisso.

9. Expresse seu compromisso com o casamento.

Algumas pessoas dirão:

"Eu gostaria de nunca ter-me casado com você."

"Eu gostaria que você tivesse morrido."

"Eu deveria ter-me divorciado de você há muitos anos."

"Se isto não parar, vou procurar um advogado."

"Estou saindo, e não sei se voltarei."

Na ausência de base bíblica para o divórcio, todas essas afirmações são pecaminosas, porque destroem a segurança e o compromisso do casamento.

Elas não exprimem amor, mas são usadas como arma para ameaçar e agredir o cônjuge.

Não somente é pecaminoso praticar o erro, também é pecaminoso desejar praticar o erro ou ameaçar cometer o erro.

(Pv 4:23; Mt 5:21,27,33-37. ) As fontes da vida procedem do coração. Pecamos porque permitimo-nos pensar e falar sobre nosso desejo de pecar.

(Mt 12:35-37) A boca fala conforme a abundância do coração. Seremos justificados ou condenados pelas nossas palavras.

Na ausência de base bíblica para o divórcio, os cristãos jamais devem fazer qualquer coisa que aparente justificar ou levar a separação ou divórcio.

Em vez disso, devem deliberadamente expressar e promover o compromisso. "Eu realmente amo você. Quero tentar resolver nossos problemas, e quero que tenhamos um bom casamento."

10. Expresse apreciação e louve pelo que é bom (Fp 4.6-7) Sejam conhecidas diante de Deus as suas petições, com ações de graças.

Mesmo quando estamos preocupados com nossos problemas, precisamos lembrar-nos de sermos agradecidos por nossas bênçãos.

Freqüentemente, em tempos de desavenças, ficamos tão agastados com nosso cônjuge, que deixamos de expressar apreciação pelas boas qualidades que ele tem. Isto tende a aumentar desproporcionalmente o problema.

Os esposos devem expressar apreciação por suas esposas. (Gn 18:22) Não era bom o homem ficar só, por isso Deus fez a mulher para ser uma companheira para ele. A mulher que desempenha o papel que Deus lhe deu é boa para o esposo. Ela foi criada por Deus justamente para esse fim

(Pv 18:22) Aquele que encontra uma esposa encontra uma boa coisa e obtém favor de Deus. Portanto, os esposos digam isso.

(Pv 12.4) Uma mulher digna é a coroa de seu esposo. Se assim é, então que o esposo expresse sua apreciação por ela (Pv 19:14; 31:10).

(1 Pe 3.7) O esposo deverá honrar sua esposa. Contudo, muitos esposos criticam mais do que honram. Com que freqüência você deliberadamente diz ou faz alguma coisa com a intenção de honrar sua esposa? Deve ela se considerar honrada simplesmente porque já se passaram alguns minutos desde a última vez que você a insultou?

(Pv 31:28-31) Uma mulher digna deverá ser louvada por seu esposo. Você louva sua esposa quando ela prepara uma refeição, limpa a casa, cuida dos seus filhos, ou cumpre as responsabilidades dela como uma cristã? Ou você só critica, quando você pensa que ela erra?

Um esposo freqüentemente tem um sentimento de satisfação e realização pelo seu trabalho. Ele recebe pagamento regularmente e promoções ocasionais. Mas a esposa trabalha dia após dia em casa com a família. Se o esposo não expressar apreciação, a esposa ainda encontrará um sentimento de realização vendo seus filhos se desenvolver, e em saber que, acima de tudo, Deus está apreciando.

Mas ela terá um sentimento muito maior de segurança e de ser indispensável se seu esposo lhe disser que aprecia o que ela faz.

Deus nos diz para louvarmos nossas esposas quando elas fazem o bem. Se o fizermos, ela achará mais fácil cumprir o seu papel como dona de casa submissa.

11. As esposas devem expressar apreciação por seus esposos.

(Rm 13:7) Todos os cristãos devem honrar a quem a honra é devida.

Este é um princípio geral. Ele ensinará os esposos a honrar suas esposas, mas também ensinará as esposas a honrar seus maridos.

(Ef 5:33) Porque o esposo é a cabeça da esposa (ver. 22-24), ela deverá respeitá-lo (reverenciá-lo). Certamente, isto inclui expressar apreciação por ele.

Senhoras, se seu esposo trabalha todos os dias no seu emprego para sustentar você e a família, com que freqüência você lhe diz que o aprecia? Ou você pega o salário dele e o gasta sem uma palavra de agradecimento? Quando ele faz um trabalho braçal pela casa para você, ou gasta parte do seu tempo com os filhos, ou cumpre seu papel como um homem cristão, você lhe diz que o aprecia?

Provavelmente a maior necessidade que a esposa tem é uma sensação de segurança sabendo que é amada e indispensável. Provavelmente a maior necessidade que o homem tem é a sensação de valor pessoal ao saber que é respeitado e admirado. Ambas estas necessidades são satisfeitas se esposo e esposa expressarem apreciação um pelo outro.

Se você estiver com raiva e aborrecida com seu cônjuge, faça estas duas coisas: ì Faça uma lista honesta de cada boa qualidade que ele possui e de cada boa obra que ele faz. Faça-a tão completa quanto você puder.

Depois, a cada dia, tome a firme disposição de expressar amor ao seu companheiro. Encontre alguma coisa especial que ele fez e expresse sua apreciação por isso. Isto ajudará significativamente quando chegar o tempo de discutir seus problemas, e também fará com que seus problemas pareçam muito menos sérios.

12. “ Discuta o problema

Disponha-se a dialogar.
Algumas vezes um cônjuge fica com tanta raiva que se recusa a conversar. Alguns homens pensam que têm o direito de tomar decisão sem discussão.

13 . O esposo deverá estar disposto a considerar os pontos de vista de sua esposa.
(Ef 5:25-33) O esposo é cabeça como Jesus é cabeça da igreja. Mas Deus ouve nossos pedidos em oração (Fp 4:6).

(Ef 5:28-29) O esposo deve amar sua esposa como ele ama ao seu próprio corpo, mas o corpo comunica suas necessidades à cabeça para que ela tome as decisões de acordo com o que é melhor.

(Tg 1:19) Todo homem deverá ser pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para irar-se.

(1 Pe 3.7) O esposo tem que tratar sua esposa com compreensão.

Mas, desde que os homens não são leitores de pensamentos, isto requer ouvir aos pontos de vista dela ( Mt7:12).

14 . Se o pecado está envolvido, ambas as partes têm que discutir.

(Lc 17:3-4) Aquele que acredita que o outro pecou, deve repreendê-lo. Isto certamente se aplica no lar como em qualquer lugar (Lv 19:17, 18; Mt 18:15; Pv 27:5, 6).

(Mt 5:23-24) Aquele que for acusado de pecado deve estar disposto a conversar para procurar reconciliação. Outra vez, isto seguramente se aplica no lar.

Observe que a pessoa que crê ter sido ultrajada e a pessoa que é acusada de fazer o mal estão ambas obrigadas a discutir o assunto. Se o conflito no lar deve ser resolvido, ele precisa começar pela discussão. "Calar a boca" não é uma opção.

Observe, contudo, que a "hora" adequada para discutir também é importante. Discutir na frente das crianças ou quando você estiver extremamente irritado pode não ser bom. Se for assim, não "cale a boca" somente. Em vez disso, concorde em discutir mais tarde o assunto, e acerte uma hora quando você o discutirá.

Marque um encontro e cumpra-o!

(Mt 18:15-17; Pv 10:17; Gl 6:1; Pv 13:18; 15:31, 32; 29:1; 25:12; 9:8; 12:1).

15. Falem para resolver o problema, não para ferir um ao outro.

(Mt 5.24) A meta é reconciliar-se, não ferir as pessoas. Freqüentemente estamos querendo falar, mas somente com o propósito de impor nossa vontade.

Procuramos conseguir uma vitória, provar que a outra pessoa está errada.
O propósito deverá ser encontrar uma solução nas Escrituras (Lv 19:18).

(Rm 12:17,19-21) Não retribua o mal com o mal, nem busque vingança, mas retribua o mal com o bem. Algumas vezes um casal começa a tentar resolver um problema, mas um insulta o outro, então o outro replica com outro insulto. Logo a meta se torna ver quem pode ferir mais a outra pessoa.

Muitas discussões terminam sendo brigas, porque deixamos que o problema se torne uma oportunidade para atacar um ao outro. Discuta o problema para resolvê-lo, não para ferir os sentimentos um do outro.

Quando apresentar um problema, introduza-o objetivamente e mantenha o foco sobre o problema específico. "Querida, há um problema sobre o qual precisamos conversar..." Não amplie o problema para atacar o caráter da outra pessoa.

Evite dizer "Você é mesmo egoísta, isso é que é," ou "Por que você não pode ser como a esposa de Fulano"?

16 . Ouça o ponto de vista de seu cônjuge.

Uma "discussão" exige que ambos ouçam e falem. Na prática, contudo, muitos cônjuges só querem expressar seus próprios pontos de vista.

(Tg 1:19) Cada homem deve ser rápido no ouvir, tardio no falar, tardio em irar-se. Não entre na discussão achando que a outra pessoa não tem razões válidas para seu ponto de vista. Devemos ser rápidos no querer ouvir, e tardios para apresentar nossos pontos de vista, especialmente quando estamos irados.

Sugestão: Comece a discussão convidando seu cônjuge a explicar seu ponto de vista.

Não comece atacando a posição que você acha que ele mantém e defendendo seu próprio ponto de vista. Comece fazendo perguntas destinadas honestamente a ajudar você a entender o que ele pensa. "Você poderia explicar-me porque você fez isso, desse modo...?" "Você não pensou em fazer assim?" Pode ser que ele tenha considerado sua idéia e tem alguns motivos válidos para preferir outra abordagem.

Não domine a discussão. Deixe a outra pessoa expressar seus pontos de vista. Você aprecia quando outros só atacam seus pontos de vista, mas recusam-se a ouvir o que você tem a dizer? "Ame a seu próximo como a si mesmo," e o trate como você gostaria de ser tratado (Mt 7:12).

17. Examine honestamente a evidência.

(Jo 7:24) "Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça."

Procure honestamente conhecer os fatos; talvez a outra pessoa não tenha feito o que você pensa que ela fez. Pergunte pelas razões pelas quais a outra pessoa mantém seu ponto de vista. Talvez ela tenha razões que você não considerou.

Só então apresente evidência para seu ponto de vista. Não faça ataques e acusações. Não salte para conclusões nem aponte motivos. Se você não tiver prova, faça perguntas. Não faça acusações a menos que tenha prova. Reconheça a obrigação de provar o que você diz ou então não o diga!

(Mt 18:16) Pela boca de duas ou três testemunhas cada palavra pode ser estabelecida. (At 24:13).

Não considere seu cônjuge culpado de mal feito enquanto a evidência não estiver clara. Não o condene na base de opinião ou de aparências inconsistentes, porque você não vai querer que ele o condene nessa base.

(Jo 12:48; 2 Tm 3:16-17) As Escrituras têm que nos guiar em matérias de certo e errado. Elas nos julgarão no último dia. Se há princípios bíblicos relativos ao assunto, os cônjuges devem estudá-los juntos.

18. Examine honestamente sua própria conduta e motivos.

Considere honestamente a possibilidade de você estar errado, ou que você possa, ao menos, ter contribuído para o problema. Não encontre defeito apenas em seu cônjuge. Talvez você possa melhorar.

(Gn 3:12-13) Quando o primeiro casal pecou, Deus os confrontou. O homem culpou a mulher e a mulher culpou a serpente.

Todos erraram, mas nenhum deles queria admitir seu erro. Isto é típico. Mesmo quando somos culpados, queremos que outros agüentem ou partilhem a culpa. "Olhe o que ele, ou ela, fez!"

(Pv 28:13) "O que encobre suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia."

Se uma família tem problemas sérios, quase invariavelmente há pecado, mas o culpado, ou culpados, culpam outros, tentam justificar. (2 Co 13:5).

O orgulho evita que reconheçamos e admitamos nossa culpa. A maioria das pessoas, quando estuda um tópico como este, pode pensar em montes de pontos que se aplicam a seus cônjuges, e que tal você?

Honestidade e humildade levam-nos a buscar a verdade e a admitir quaisquer erros que tenhamos cometido. E lembre-se, mesmo se não estamos convencidos de ter causado um problema, o amor nos leva a querer envolver-nos e ajudar a resolvê-lo. (1 Ts 5:21; Sl 32:3, 5; Gl 6:1).

19 . Seja paciente e domine seu temperamento.

(1 Co 13.4) O amor é paciente.

Ficamos facilmente irritados quando um assunto não é resolvido rapidamente. Resolver alguns problemas pode levar muito tempo, melhorando gradualmente. Não desista. Não espere que seu cônjuge mude da noite para o dia.

Dê-lhe tempo (Rm 2:7; Gl 6:7-9; 2 Ts 3:5).

(Pv 18:13) Responder a um assunto antes que tenhamos ouvido completamente, é tolice. Às vezes estamos prontos para julgar um assunto antes que tenhamos meditado sobre ele do começo até o fim. Não tome decisões precipitadas.

Não pense que você pode chegar a uma decisão final na primeira vez em que um assunto aparece. Dê tempo a você e a seu cônjuge para pensar sobre o que foi discutido. Se sua discussão inicial não leva a uma solução, peça tempo para pensar sobre ela.

Prometa discuti-la novamente mais tarde. É mais provável que você chegue a uma conclusão racional, e seu cônjuge saberá que você levou o assunto a sério.

(Pv 15:1) Uma resposta delicada afasta a ira, mas uma palavra áspera atiça a raiva. Não permita que seu temperamento faça você perder sua objetividade e recorra a ferir a outra pessoa. A raiva não é necessariamente pecaminosa, mas pode ser dominada, de modo a não nos levar ao pecado (Ef 4:26; Tg 1:19-20).

20. ” Reconcilie-se

A meta não é falar sem parar, nem simplesmente dar vazão a frustrações, mas sim, resolver o problema. Você deverá buscar e determinar um plano de ação pelo qual o problema cesse de aliená-lo.

Transija e tolere diferenças de ponto de vista, quando possível.
(1 Co 13:4) O amor é paciente, é benigno. O amor não é egoísta.

Cada casal encontrará um no outro, características que gostaria de mudar, mas não pode. O pecado não deve ser tolerado, mas se não há pecado e a pessoa só faz coisas que nós não gostamos o amor não empurrará os desejos pessoais até o ponto da alienação.

Aprenda a tolerar estes assuntos sem amargura.

(Rm 14) Até mesmo algumas decisões espirituais são questão de opinião, e não de pecado. Se você não pode provar que seu cônjuge cometeu pecado, não conclua que ele seja culpado.

(Tg 3:14-18; Mt 5:9; Rm 12:17-21; 1 Pe 3:11) Procure sinceramente uma solução pacífica para o problema. Devemos querer que o conflito terminasse, mesmo que desistamos de nossos próprios desejos para consegui-lo.

Em alguns assuntos, pode haver entendimento para dar e receber. Desde que nenhuma convicção bíblica seja violada, procure uma solução conciliatória: "Eu concordo nisto, você concorda nisso." Ou, "Desta vez faremos do seu jeito, na próxima vez faremos do meu jeito."

Lembre-se de considerar modos de você se envolver e ajudar seu cônjuge a fazer melhor uma tarefa, em vez de ficar sentado e criticando. Talvez, em algum assunto, terminarão cada um seguindo um caminho separado e fazendo coisas separadas

(At 15:36-40).

Contudo, se um dos cônjuges é culpado de pecado, então é preciso ser feita outra abordagem.

Arrepender-se do pecado.

(2 Co 7.10; At 8:2) Se um ou ambos os cônjuges tiverem pecado, a Bíblia diz para se arrependerem e orarem por perdão. Por que os pecados na família deveriam ser diferentes?

Arrependimento é uma decisão e compromisso de mudar. Temos que reconhecer que temos estado errados e concordar em fazer o que é certo.

Se o pecado for a causa de nossos problemas, nunca corrigiremos nosso casamento enquanto não arrependermos (Lc 13:3; At 17:30; 2 Pe 3:9).

Peça perdão pelo pecado (confesse-o).

(Lc 17:3-4) Se pecamos, temos que dizer "Arrependo-me". Algumas vezes percebemos que estávamos errados, mas não queremos admiti-lo. Enquanto não fazemos isso, aqueles a quem prejudicamos não podem saber que nos arrependemos.

(Mt 5:23-24) Quando prejudicamos alguém, precisamos procurá-lo e corrigir, ou Deus não aceitará nossa adoração. Você tem reparado as ofensas que tem feito à sua família?

(Tg 5.16) Temos que confessar nossos pecados uns aos outros. Algumas vezes, as pessoas com quem temos que nos desculpar são aquelas mais íntimas. Pensamos que, se admitirmos erro, elas perderão o respeito por nós. Isto é simplesmente orgulho. mas o amor não é vaidoso (1 Co 13:4).

(Pv 28:13) Aquele que encobre as suas transgressões jamais prosperará, mas aquele que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.

Seja preciso. Não minimize, não dê desculpas, não escape da culpa, nem recrimine. Não diga, "Enganei-me, mas veja o que você fez!" Mesmo que você esteja convencido de que seu cônjuge também está errado, admita honestamente seu próprio erro e corrija-o primeiro.

Não tente salvar as aparências. Não exija que o outro o perdoe nem lhe diga como deverá tratá-lo. Apenas se humilhe e peça desculpa.

Mais tarde, talvez em outra oportunidade, discuta os erros que você crê que ele precisa corrigir.

Ore por perdão.

Somos responsáveis por nossas próprias atitudes (Gl 6.7), aquilo que plantamos certamente colheremos. Nós casados devemos viver uma vida afetiva intensa. Vejamos: “O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher, ao marido.

A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também, da mesma maneira, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher.

Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e, depois, ajuntai-vos outra vez, para que Satanás vos não tente pela vossa incontinência. ”(1 Co 7.3-5).

Por vezes pensamos que os casamentos felizes já nascem feitos. Mas não é assim. Como as poesias eles são 90% de transpiração (trabalho árduo) e 10% de inspiração. Somos o resultado daquilo que pensamos (Pv.23,7).
A Bíblia fala sobre não desprezar o dia das coisas pequenas (Zc 4.10) . Em quantos casamentos não ocorre o mais singelo beijo? Com certeza são muitos.

Talvez estas palavras façam você pensar: Para mim não tem mais jeito, nós não podemos mudar,só diz isso quem não conhece a minha vida,minha situação ou a situação de algumas pessoas que eu conheço. Meu caso não tem a menor chance.

Nosso Deus é especializado em coisas impossíveis (Lc 1.37).

Já vi Deus restaurar lares destruídos, casais que viveram separados por vários anos, e isso me fazem crer que ele pode fazer com você que assim pensa ou qualquer casal.

Cremos que seu casamento deve ser uma bênção e extremamente prazeroso. Entenda que você não pode mudar os outros, mas pode influenciá-los (Pv 21.1; Pv 14.1; 1 Pe 3.1).

Não podemos fazê-los felizes, mas podemos ajudá-los a estar atentos a algumas realidades; a descobrirem caminhos adequados segundo os princípios da palavra de Deus.

Oramos para que optem por segui-los.

Tenho a certeza que o Senhor Deus abençoará o seu casamento e através de vocês muitos casamentos serão abençoados.

Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém!

Jânio Santos de Oliveira

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