terça-feira, 23 de junho de 2015

Devo deixar meu marido/esposa? Parte 2

Desistir de um casamento é a última opção, depois de várias tentativas sinceras de salvá-lo. Mas às vezes é a única saída. Quero estressar novamente que apesar desta orientação, a decisão de continuar ou não no seu casamento é exclusivamente sua. Oriente-se, informe-se, considere—sim, mas no fim das contas a decisão é apenas sua, pois é você que terá de viver com ela depois.

Falei anteriormente sobre o que você deve considerar e fazer antes de pensar em desistir do seu casamento. Portanto, meu conselho abaixo é apenas para pessoas que já seguiram aqueles passos. Tenho visto milhares de pessoas salvarem seu casamento e passarem a viver felizes depois de seguir nossos conselhos. Portanto, não pense logo de cara que seu casamento não tem mais jeito e que a única solução é o divórcio.

Muitas vezes quando estamos nos piores momentos da relação, com as emoções à flor da pele, o pensamento de desistir é muito forte. Mas quase nunca é a solução certa. Lembre-se também que muitas vezes você pensa em desistir mais como uma solução para a dor emocional que está sentindo do que como uma solução permanente propriamente dita. Fugir do problema não lhe ensina nada para o próximo relacionamento—a não ser fugir novamente quando os novos problemas vierem. Portanto, a decisão de deixar seu cônjuge não pode ser emocional, mas racional—e por isso nunca deve ser tomada no calor das emoções.

Muitos citam as palavras de Jesus “O que Deus uniu, não separe o homem” para dizer que o divórcio nunca é uma opção porque desagrada a Deus. Esteja certo de uma coisa: todo divórcio desagrada a Deus. Não tenha dúvida. Porém, o próprio Deus permitiu o divórcio em casos de traição. Não porque Ele quis assim, mas porque Ele não deseja impor sobre a pessoa traída vergonha e dor ainda maiores. Portanto, se o traído quiser divorciar, Ele permite.

Considere também a primeira parte deste versículo: “O que Deus uniu, não separe o homem.” O que Deus uniu não deve ser separado pelo homem. Eu creio nisso. Agora lhe pergunto: você crê que todo casamento acontece porque Deus uniu aquelas duas pessoas?

Eu não. De forma nenhuma. Ouso até dizer que muitos, muitos casamentos não são feitos por Deus. As pessoas se casam pelos motivos mais banais: para sair da casa dos pais, para assumir uma gravidez inesperada, para concorrer com amigos e parentes que já casaram, para agradar (ou desagradar) os pais, para ter um companheiro de sexo, para ter filhos, para se dar bem financeiramente… e muitas outras razões. Não me diga que é Deus que une essas pessoas.

Portanto, há casais sim que nunca deveriam ter se unido. Não foi a vontade de Deus. É bem verdade que se eles se voltarem para o Autor do casamento, Ele poderá consertar o erro e torná-lo em acerto. Isso acontece e muito. Basta os envolvidos quererem.

Mas e quando um não quer? O outro deve ficar sofrendo a vida inteira?

Não. Deus não impõe esta dor sobre ninguém. Portanto, a minha fé, que não imponho a ninguém, me diz que se eu estivesse num casamento infernal, lutando com todas as minhas forças por uma pessoa que não quer nem a mim, nem a Deus, e nem ao nosso casamento, eu não hesitaria em deixá-la e partir para outra. Repito, eu tentaria de tudo primeiro. Faria minha parte. Buscaria em Deus. Mas se durante um bom tempo eu não visse melhora, eu desfaria o meu casamento de erro.

É claro que esta decisão vem carregada de outras considerações: a idade, os filhos, a fé pessoal, o que já foi tentado, se eu já corrigi meus erros de comportamento, se a outra pessoa sinceramente quer consertar o casamento, condições financeiras, o futuro, e outras mais, dependendo da situação de cada um. Daí você tem que considerar tudo isso e usar a sua fé aliada à sua inteligência para decidir.

No fim das contas, a pergunta que você tem que se fazer é esta: “Qual é a minha fé? O que eu creio?”

Se sua fé lhe diz com toda a certeza que você deve continuar e lutar por seu casamento, então vá em frente. Se sua fé lhe diz, com toda boa consciência, que você já deu o que tinha que dar e está na hora de sair deste inferno, então vá na sua fé.

De uma forma ou de outra, é esta mesma fé que lhe sustentará nos dias que estão por vir, depois da sua decisão.

AD

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segunda-feira, 22 de junho de 2015

Devo deixar meu marido/esposa? Parte 1

Primeiramente quero deixar bem claro: seu casamento é o que você tem de mais importante na sua vida depois de sua própria vida e de seu relacionamento com Deus. Por isso, nem eu nem ninguém pode decidir por você se deve ou não deixar seu marido ou esposa. É uma questão extremamente pessoal e individual.

Dito isto, como recebo esta pergunta quase que diariamente, quero colocar aqui alguns pontos para você, que tem vivido o dilema de perseverar no casamento ou desistir, considerar antes de tomar sua decisão, seja ela qual for:

Sua vida ou a de seus filhos está em risco devido ao comportamento de seu cônjuge? Há violência, agressão, crime etc.? Não precisa nem terminar de ler este post. Reúna todas as suas forças agora e, com prudência, saia deste casamento o mais rápido possível. É sua obrigação e responsabilidade para com seus filhos e consigo mesma(o). Se ele ou ela vai mudar futuramente, é outra história. O importante agora é garantir a sua segurança e a de seus filhos.
Todos os divórcios, sem exceção, ocorrem porque os casais não conseguiram resolver os problemas que minaram seu relacionamento. Não porque os problemas em si eram impossíveis de se resolver, mas porque os envolvidos não sabiam como ou não tinham força de vontade para fazê-lo. Normalmente é porque não sabiam como. Por isso você deve investir na reeducação sentimental para aprender como resolver os problemas típicos de relacionamento. Outros casais já passaram problemas iguais ou piores que o seu e venceram. Você pode aprender como resolver os seus.
Não só o seu cônjuge tem que mudar, mas você também. Os casais se frustram porque um fica tão irritado e estressado com o que o outro faz que esquece de olhar para si mesmo. Seu foco deve ser o seu próprio comportamento, não o dele ou dela. Você só pode mudar a si mesmo. Portanto, desista de ficar pressionando ou cobrando mudanças na outra pessoa. Foque suas energias em melhorar como marido ou esposa, e como pessoa.
Seu cônjuge reconhece que precisa mudar? Ele(a) tem se esforçado para isso? Então dê-lhe espaço e tempo para mudar. Se ele(a) quer mudar mas não consegue, sugira que busque ajuda de pessoas competentes—aconselhamento conjugal, algum familiar mais velho a quem ele(a) respeita, ou outra ajuda profissional específica.
Você já buscou ajuda em Deus pelo seu casamento? Não digo uma simples prece, mas uma luta verdadeira contra o mal entre vocês? Muitos problemas conjugais têm um fundo espiritual e só podem ser vencidos com o auxílio da fé. Converse com seu pastor.
Se seu cônjuge não reconhece que precisa mudar, primeiro veja se você já fez sua parte (veja todos os números de 2 a 5).
Se depois de você fazer sua parte, consistentemente, por um tempo suficiente que mostre que sua mudança é definitiva e verdadeira, mas a outra pessoa insiste no erro e não quer lutar pelo casamento, então agora sim você deve começar a séria consideração se continua ou desiste.
Desistir de um casamento é obviamente a última opção, depois de várias tentativas sinceras de salvá-lo. Mas às vezes é a única saída.

No próximo post vou falar mais sobre esta única saída, e como saber se deve tomá-la.

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domingo, 21 de junho de 2015

Segurança no Lar

Qualquer pessoa que mora numa grande capital entende a importância de segurança no lar. Sabendo que existem alguns maus elementos no mundo, procuramos minimizar o perigo de assaltos e invasões das nossas casas. Muitas casas são cercadas por muros altos. Outras têm grades nas janelas. Algumas têm sistemas sofisticados de alarmes ou guardas para as defender. E qual rua não têm, pelo menos, alguns dez cachorros que latem em coro quando alguém passa na rua? É normal querer segurança em casa.

O que é que procuramos proteger dentro de casa? Alguns bens materiais, talvez. Mas, de maior importância, protegemos a vida física e o bem-estar emocional das pessoas queridas que chamamos família.

Enquanto protegemos nossas famílias de alguns riscos físicos, freqüentemente negligenciamos uma outra questão de segurança no lar. Nossas famílias são sujeitas a muitas ameaças espirituais. Como podemos defendê-las? O que podemos fazer para criar e manter lares seguros e capazes de resistir os males que destroem muitas famílias e estragam as vidas de muitas vítimas inocentes? Neste artigo, consideraremos alguns princípios bíblicos que asseguram lares mais sólidos e tranqüilos.

1 + 1 = 1

Quando Deus criou o ser humano, ele fez duas pessoas: um homem e uma mulher. Desde o princípio, Deus ordenou que o casamento fosse um relacionamento especial e íntimo de dois: "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:24). Milhares de anos depois, Jesus repetiu o mesmo princípio como a vontade de Deus para todos (Marcos 10:6-9; Mateus 19:4-6). Paulo divulgou a mesma regra quando ensinou que cada homem pode ter "sua própria esposa" e cada mulher "seu próprio marido" (1 Coríntios 7:2).

Muitos dos problemas de lares inseguros, hoje em dia, resultam da desobediência deste princípio fundamental. Vamos ver alguns exemplos desses abusos e suas conseqüências:

Deixa o homem pai e mãe. O ato de casar-se cria uma nova família, independente das famílias dos pais. O ponto deste aspecto do mandamento não é distância física, pois encontramos exemplos de pessoas fiéis que moraram perto dos pais (Gênesis 24:67). É possível morar perto dos pais e ainda desenvolver uma família independente, mas não é fácil. Há duas tendências erradas que freqüentemente atrapalham famílias: 1. Pais que interferem nos assuntos dos filhos casados, e  2. Filhos casados que não assumem a responsabilidade na própria família.

Se une à sua mulher. Nestas palavras encontramos dois aspectos importantíssimos de um bom casamento: 1. Se une à sua mulher. O ato de unir-se sugere o compromisso do casamento. Os costumes e as leis mudam de uma época para outra e de um país para outro, mas a idéia de assumir um compromisso de casamento com uma pessoa é essencial. No Brasil, atualmente, essa união exige um casamento lícito, devidamente registrado no cartório. Pessoas que vivem amigadas estão evitando o compromisso do casamento, deixando aberta uma porta de saída. O relacionamento de tais pessoas não se trata de casamento, mas sim de fornicação, um pecado contra o par e contra Deus (Hebreus 13:4; 1 Coríntios 7:9). Relações sexuais antes ou fora do casamento do casamento são pecaminosas. 2. Se une à sua mulher. Em três palavras, Deus já excluiu muitos dos motivos de lares instáveis. Deus, na Bíblia, autoriza cada homem a casar-se com uma mulher. A prática comum de divorciar e casar com outra não é da vontade de Deus. Deus não criou Adão e Eva e Ana e Sara. Ele criou um homem e uma mulher. O casamento hoje é um relacionamento fechado e exclusivo entre duas pessoas. Eu não tenho direito nem de pensar em me separar da minha esposa para achar outra. Devemos observar outra coisa importante nessas palavras. Deus criou um homem e uma mulher. Deus não autorizou que o homem tivesse relações sexuais com animais, nem com outros homens. Ele já tinha criado diversos animais, mas nenhum deles foi feito para ser companheiro íntimo do homem (Gênesis 2:20). Também, é óbvio que Deus não criou Adão e João. Não importa quantas teorias que os homens inventam, ou quantas leis que os políticos fazem, as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo sempre serão condenadas pela palavra de Deus (Romanos 1:24-27; 1 Coríntios 6:9-11). Os homossexuais precisam parar de cometer esse pecado e voltar para Deus.

Tornando-se os dois uma só carne. No meio da libertinagem do nosso mundo, a idéia de fidelidade matrimonial parece antiquada. Filmes, novelas, revistas e jornais sugerem que a paixão é incontrolável e a traição inevitável. O mesmo antigo mentiroso que enganou Eva no jardim do Éden continua enganando milhões com essas mentiras. O privilégio de ter relações sexuais é uma das melhores coisas que Deus deu para o prazer do homem e da mulher, mas pessoas pecaminosas procuram estragar esse dom de Deus. A intenção de Deus é que, logo depois de assumir o compromisso de casamento, o homem e sua mulher começarão uma vida de relações íntimas que trarão prazer para os dois. O bom marido vai se preocupar com a satisfação sexual de sua esposa, e ela, por sua vez, vai responder aos desejos naturais dele. Pessoas que respeitam a vontade de Deus não admitem a possibilidade de se envolver sexualmente com outras pessoas (1 Coríntios 7:3-5; Provérbios 5:1-23; Mateus 5:27-28; Hebreus 13:4; 1 Coríntios 6:9-11; Romanos 7:1-3). As pessoas que encontram mais prazer sexual na vida são as pessoas que se dedicam ao desenvolvimento do relacionamento íntimo com seu legítimo parceiro. Essas pessoas não sofrem da culpa que vem com lembranças de pecados cometidos no passado, nem da insegurança que a infidelidade traz para a vida de muitos. No casamento lícito, o sexo se torna uma parte especial do amor verdadeiro e completo entre duas pessoas.

O cristão que respeita a Deus vai contrariar as tendências pecaminosas de uma sociedade que defende a libertinagem. Um artigo recente na revista Época acertou quando descreveu uma grande parte do problema de jovens terem relações sexuais: "Quem é adolescente, hoje, tem nos pais o exemplo de uma geração que derrubou barreiras para tornar o sexo antes do casamento algo moral e socialmente aceitável" (12/04/99, página 50). Temos que mudar este quadro. A fornicação pode ser socialmente aceitável, mas nunca será moralmente aceitável. Mesmo se não conseguirmos mudar o pensamento de todos, podemos e devemos começar nos nossos próprios lares e igrejas. Pais, assumam compromissos com seus filhos para ajudá-los a manter sua pureza, assim se preparando para felicidade verdadeira no casamento e no céu.

Famílias Seguras

Abandono e divórcio são fontes de muito sofrimento. A vida de muitas crianças e jovens se torna um pesadelo, devido às promessas quebradas dos pais. Muitos adultos sofrem feridas incuráveis de rejeição por alguém que, alguns anos antes, prometeu amor e fidelidade até a morte. Deus autorizou o casamento, mas a destruição de lares é obra do diabo. Muitas coisas mudam depois de casar, mas o compromisso é irrrevogável. Geralmente, o homem de 50 anos não é tão bonito, fisicamente, como era quando tinha 20 anos. A mulher de 80 anos pode ter alguns problemas de saúde que não tinha aos 30 anos. Problemas mais difíceis, incluindo doenças mentais, podem se desenvolver depois do casamento, mas o compromisso não muda. Uma doença ou acidente pode deixar a pessoa incapaz de cumprir seu papel normal, mas o compromisso continua o mesmo. A sua esposa ou o seu marido merece a segurança de saber que vocês vão ficar juntos até a morte.

Seus filhos precisam da mesma segurança. Lares tumultuados e quebrados por divórcio deixam muitas vítimas. Pesquisa publicada na revista Veja prediz uma grande mudança na família brasileira: "Em apenas duas décadas, o número de famílias nucleares, compostas por pai, mãe e filhos de um primeiro casamento, será menor do que o de novas uniões resultantes de separações e divórcios." O mesmo artigo observa o fato óbvio: "Mas é ilusão achar que exista separação sem dor e sofrimento. O fim de um casamento é uma das situações mais estressantes que um ser humano pode enfrentar....Para as crianças, significa lidar com emoções desconhecidas, na maioria das vezes traumáticas...." (17/03/99, páginas 110-111).

Cumprindo nossos papéis com amor

Existem muitas outras coisas que contribuem à segurança no lar. Homens responsáveis devem trabalhar e sustentar a família (1 Tessalonicenses 4:11; 2 Tessalonicenses 3:10; 1 Timóteo 5:8). Mulheres piedosas serão boas donas de casa, contentes com as necessidades da vida e livres da avareza (Tito 2:3-5; 1 Timóteo 6:7-10). Pais que temem ao Senhor vão instruir seus filhos por palavra e exemplo, os corrigindo em amor (Efésios 6:4). Violência, bebidas, drogas, imoralidade e diversas outras más influências serão eliminadas das nossas famílias, deixando um ambiente saudável para o desenvolvimento de pessoas aptas para o reino de Deus. Vivendo bem no lar exige sacrifício e determinação. Mas, lembre-se de dois fatos importantes: 1. O amor de Deus exigiu um sacrifício maior (João 3:16; Efésios 5:25), e 2.  Estamos tratando de seres humanos, feitos à imagem de Deus, que têm espíritos eternos. Você terá uma grande influência na eternidade de seu companheiro e de seus filhos. Vale a pena ser fiel!

Dennis Allan

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sábado, 20 de junho de 2015

Transferindo os sonhos de Deus no coração dos pais aos filhos

Salmo 127
1 Se o Senhor não edificar a casa
Em vão trabalham os que a edificam
SE O Senhor não guardar a cidade em vão vigia a sentinela
2 Inutil vos será levantar de madrugada
Repousar tarde, comer o pão de dores, pois da a eles aos seus.
Amados o sono. 3 Os filhos são herança do Senhor
E o fruto do ventre o seu galardão
4Como flechas na mão do valente, assim são os filhos.
Da mocidade.
5 Bem aventurado o homem que enche deles a sua aljava
Não serão envergonhados quando falarem com seus inimigos a porta.

Vivemos num tempo onde gastamos muitas de nossas energias em entretenimentos e ações superficiais que pouco nos acrescentam experiências boas. A intensidade do ritmo que vida moderna nos impõe nos impede por falta de tempo disponível, de fazer avaliações e analise da nossa vida conjugal e familiar. Precisamos disponibilizar um tempo para fazermos avaliações criteriosas das nossas ações sobre a energia e o tempo que gastamos, se tem valido a pena os esforços que empreendemos em nossos projetos pessoais e se Deus está inserido neles.

Sócrates, o grande pensador grego, apesar de não ter vivido no tempo de Cristo, teve uma noção da vida cristã quando afirmou: “Quem vive uma vida sem análise, não merece viver” Por exemplo: na medida em que voce participa nesse site, tens a oportunidade de fazer avaliações em quanto lê as mensagens que aqui são editadas. Entre as mensagens aqui impetradas o salmo 127 é uma poesia, e para compreender poemas, precisamos ser poéticos e interpretar o coração do Salmista quando escreveu esse texto.

O salmista apresenta um salmo que pode ser dividido em duas partes. Na primeira ele apresenta um contraste no verso um e dois, na segunda parte, nos versos três a cinco, ilustra o contraste. Senão vejamos: Ele inicia “1Se o Senhor não edificar a casa Em vão trabalham os que a edificam. Se o Senhor não guardar a cidade em vão vigia a sentinela. O que é interessante é a repetição da palavra “vão” Esse salmo fala de dispêndio, a forma como desperdiçamos nossas energias, isso porque há três tipos de coisas que gastamos: Tempo, dinheiro e energia. O dinheiro é apenas uma das formas resultantes dos gastos de nossas energias.

O Salmista faz uma pergunta nas entrelinhas desse texto: Como gastamos nosso tempo e energia nos projetos que elaboramos? Ele não questiona a construção da casa, ela pode ser construída Ele não questiona o esforço, as muitas atividades, ele apenas questiona é forma como deve ser construído, ele acrescenta: “se o Senhor não edificar” é “vão” é “inútil” os esforços. A empresa pode ser edificada, os projetos podem ser construídos, A pergunta final é: E daí? O Salmista salienta “Se o Senhor não edificar a casa”... é “vão.” Toda energia gasta? Inútil vos será.

Ele está dizendo que, se estamos gastando nossas energias e tempo em rotinas diárias e repetitivas em projetos nos qual o Senhor não tem interesse algum, no sucesso em que Ele não esta interessado, estamos perdendo tempo. Muitos vão olhar para trás e dizer: “Gastei minha vida”. Trabalhei tanto... Para que? Para nada serviu e nada significativo permaneceu.” Agora, há uma verdade. Por elaborar projetos que exigem ações repetitivas em que Deus é glorificado nada é vão. Uma ação é a manifestação visível de um pensamento. Temos que aperfeiçoar tudo, pensar nos detalhes, aprender técnica de tal maneira que ela se torne intuitiva. O poeta Salomão ao escrever esse salmo faz uma alusão de sua própria experiência de sua vida. A forma como seu pai Davi lhe deixou um legado de bênçãos.

“2Inutil vos será levantar de madrugada e pousar tarde, comer o pão de dores, pois da a eles aos seus amados o sono.”

Os esforços sem Deus no comando, são energias gastas em trabalhos inúteis. Após fazer essas assertivas ele faz alusões poéticas.Vejamos as interpretações alusivas que Salomão dá a palavra amados. Salomão foi um dos filhos que Davi teve com Bate-Seba. Evidencia-se que Salomão falava de sua própria experiência, visto que a palavra “yadid” no hebraico significa “amado”. Quando Bate-Seba foi consolada pela morte do primeiro filho com Davi se encontra essa passagem:

2 Samuel 12:24-25 “Então consolou Davi a Bate-Seba, sua mulher... E teve ela um filho, e chamou seu nome Salomão; e o Senhor o amou. E o enviou pela mão do profeta Nata, e este chamou o seu nome Jedidias, por amor do Senhor”.
Salomão recebeu do próprio Deus o nome: yadid de Yahweh, o amado do Senhor. O nome se encaixa nele. Quando pensamos em Salomão, o que vem em nossa cabeça? Sabedoria!
Salomão tinha ciência de ser o continuador da obra do seu pai Davi no reino de Israel. Desde menino, sabia que herdaria o trono de seu pai e tinha como missão ser aquele que construiria o templo de Deus, a casa de Deus.

“Disse Davi a Salomão: Filho meu, tive em meu coração o propósito de edificar casa ao nome do Senhor meu Deus. Porém veio a mim esta palavra do Senhor: Tu derramaste sangue em abundancia, e fizeste grandes guerras. Não edificarás casa ao meu nome, porque muito sangue derramaste na terra, perante a minha face. Mas terás um filho, que será homem de paz e repouso, lhe darei repouso de todos os seus inimigos ao redor. Salomão será o seu nome e eu darei paz e descanso a Israel nos seus dias. Este edificará casa ao meu nome. Ele me será por filho e eu lhe serei por pai. E confirmarei... “...Agora meu filho, o Senhor seja contigo, prospera e edifica a casa do Senhor teu Deus, como Ele disse a teu respeito.” II Crônicas 22;8-11

 .

Em I Reis 3: 5 encontramos:
“Em Gibeom apareceu o Senhor a Salomão de noite em sonhos, e lhe disse: Pede-me o que quiseres que te de. Respondeu Salomão: ... Dá ao teu servo um coração entendido para julgar o teu povo...”.

As maiores bênçãos que Salomão recebeu em sua vida, aconteceu quando dormia. A capacitação para realizar o supremo projeto de Deus colocado por Davi seu pai ao seu coração. O amado do Senhor, não apenas para capacitá-lo com sabedoria para realizar o propósito, ainda contempla o fruto de sua obra; ele recebe os dividendos enquanto está repousando.

A alusão é a de um filho que tem de caminhar numa longa jornada para cumprir o propósito que Deus deu ao seu pai terreno para que fosse o continuador da sublime tarefa de lhe edificar uma casa. Enquanto caminham, o filho se cansa. O pai, então, o põe na garupa, agarrado ao pescoço, e mesmo que o filho adormeça, este continua a caminhada, por quê? Porque está acompanhando o pai na jornada. O amado do Senhor habita na garupa do Pai Celestial. É isso na realidade que o salmista tem em mente. Ele recebe o dom da sabedoria enquanto dormia, descansava. Esta referencia “amados do Senhor” vai além de Salomão. A expressão mais tocante é a de Deuteronômio 33:12

“ De Benjamim disse: O amado do Senhor habita seguro com Ele, todo o dia o protejerá, e descansará nos seus braços.”

Todos os pais que se encontram nesse projeto de investir na vida de seus filhos apesar dos esforços rotineiros, não é trabalho “vão”. O Casal, que tem colocado a sua confiança naquele que é maior que Salomão, são, amados do Senhor e seus filhos são dados como herança do Senhor para serem os continuadores dos projetos de Deus. Entre tantos projetos que não são “vão” o sábio Salomão salienta a importância de perpetuar no coração dos filhos os sonhos de Deus, pois eles serão os continuadores das obras de seus pais.
Na continuidade do salmo encontramos a comparação do contraste; Os filhos são herança do Senhor E o fruto do ventre o seu galardão”

Nos momentos de lazer, gosto de ler livros. Por esses dias estava lendo o livro de Paulo Coelho intitulado “Rios que fluem” uma série de crônicas do autor que foram publicados em vários jornais em alguns paises. Paulo Coelho tem como esporte praticar arco e flecha. Achei interessante o que ele escreveu em uma de suas crônicas sobre a pratica do tiro do arco e flecha. Vou ler na integra o que está escrito na pagina 24 uma parte do texto em que o autor cita o caminho do tiro com o arco.

“Como observar o vôo da flecha: A flecha é a intenção que se projeta no espaço. Uma vez que foi disparada, já não há mais nada que o arqueiro possa fazer a não ser acompanhar o seu percurso em direção ao alvo. A partir desse momento a tensão necessária para o tiro já não tem mais razão para existir. Portanto, o arqueiro mantém os olhos fixos no vôo da flecha, mas seu coração repousa e sorri. Neste momento, se treinou o bastante, se conseguiu desenvolver seus instinto, se manteve a elegância e a concentração durante todo o processo do disparo, ele sentirá a presença do Universo, e verá que sua ação foi justa e merecida. A técnica faz com que as duas mãos estejam prontas, que a respiração seja precisa que os olhos possam fixar o alvo. O instinto faz com que o momento do disparo seja perfeito. Quem passar por perto e ver o arqueiro de braços abertos, com os olhos acompanhando a flecha ira achar que esta parado. Mas os aliados sabem que a mente de quem fez o disparo mudou de dimensão. Esta agora em contato com todo o Universo: ela continua trabalhando, aprendendo tudo que aquele disparo trouxe de positivo, corrigindo os eventuais erros, aceitando suas qualidades, esperando como o alvo reage ao ser atingido. Quando o arqueiro estica a corda, pode ver o mundo inteiro dentro do seu arco. Quando acompanha o vôo da flecha, este mundo se aproxima dele, o acaricia, e faz com que tenha a sensação do dever cumprido”. Paulo Coelho

 Ao ler esse texto me vem ao coração à conclusão do salmo 127 “4Como flechas na mão do valente, assim são os filhos da mocidade (. 5) Bem aventurado o homem que enche deles a sua aljava Não serão envergonhados quando falarem com seus inimigos a porta”.

O amado do Senhor não trabalha em vão. Nos projetos que estabeleceu tem como base avaliar os projetos de Deus. Colocar os alvos de Deus no coração dos filhos é uma das metas estabelecidas. Depois que cumpre o seu dever e transforma sua intenção em gestos, não precisa temer mais nada. A partir de agora está na garupa de Deus, nos ombros do pai.

O arqueiro treina muito, antes de ir para o alvo final. Durante o treino, muitas flechas passam longe do seu objetivo, porque sabe que só ira aprender a importância do arco, da postura, da corda, e do alvo depois que repetir seus gestos milhares de vezes, sem medo de errar. Até que chega o grande momento em que não é preciso pensar no que se está fazendo. A partir daí, o arqueiro passa a ser o seu arco, sua flecha, seu alvo.

Nenhum esforço que vise a repetição e esforço continuo visando a gloria de Deus é inútil e vão. Nesse caso não é inútil repousar tarde ou trabalhar arduamente nos projetos de Deus. Quando se esgotarem os esforços, durma tranqüilo, porque Deus tira hora extra enquanto você dorme. Você é amado do Senhor, esta viajando na garupa de Deus Ele fará que seus alvos alcançados que seus filhos sejam estabelecidos. Se o Senhor edificar a casa, seu futuro será brilhante. Talvez você não consiga realizar todos os sonhos de sua vida durante o tempo que por aqui peregrinar. Mas se o Senhor edificar tua vida, seus filhos serão os continuadores dos sonhos de Deus que foram colocados no seu coração. No futuro, sua história será um rastro de luz, e muitos verão os resultados dos teus trabalhos. Na eternidade recolheras os frutos e poderás dizer. Meu trabalho não foi vão nem meu esforço inútil, por que o Senhor edificou minha casa.


PEDRO LUÍZ DE ALMEIDA 

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sexta-feira, 19 de junho de 2015

O aspecto esquecido do casamento

Na grande controvérsia sobre o casamento, divórcio e novo casamento, tão frequentemente negligenciamos o fato de que o casamento é uma promessa solene – um compromisso de um homem e uma mulher entre si – feita diante de Deus, para toda a vida. Mesmo se não fosse governada pelos decretos especiais dados por Deus (que é), seria pecaminoso quebrar tal aliança.

O conceito de honrar o compromisso é um princípio claramente ensinado em todas as Escrituras. Como um exemplo: “Ainda que uma aliança seja meramente humana, uma vez ratificada, ninguém a revoga ou lhe acrescenta alguma coisa” (Gálatas 3:15). Entretanto, o casamento é muito mais do que uma aliança meramente humana (Mateus 19:6).

Uma vez que o pecado de quebrar tal aliança é cometido, como a pessoa volta para um relacionamento apropriado com Deus? A pessoa, sendo cristão ou não, deve se arrepender do pecado. Isto significa que deve haver uma tristeza segundo Deus (2 Coríntios 7: 9-11) e todo esforço de eliminar todos e quaisquer efeitos negativos causados pelo próprio pecado.

Jesus indicou que mesmo nossas ofertas no altar são sem sentido se nosso irmão tem alguma coisa contra nós (Mateus 5:23-24). Nós devemos resolver estes problemas primeiro. Quanto mais devemos resolver os problemas com aquele com quem nos tornamos uma só carne (Gênesis 2:24).

A família é o bloco fundamental da nossa sociedade. A criação de vida nova é confiada por Deus a uma unidade familiar legítima e apenas a esta unidade. Isso é tão importante que Deus foi bem além das considerações dadas acima para nos fornecer a orientação adicional: Mateus 5:31-32; 19:3-9; 1 Coríntios 7; Hebreus 13:4; etc. Aqueles que pensam em casar-se devem dar a isto uma consideração mais séria.

O casamento é para a vida toda. Se você não puder aceitar este fato, cancele seus planos até que aceite. Aqueles que estão mantendo este compromisso agradecem a Deus pelo seu projeto excelente e reconhecem como são abençoados vivendo dentro da lei de Deus. Esposas, honrem seus maridos; maridos, amem suas esposas (Efésios 5:22-33).

Se você não está vivendo pela lei de Deus, reconheça qual destruição você está trazendo sobre você mesmo, sua familía, e a sociedade. Mais importante, pense sobre seu desrespeito para com Deus. “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7).

David B. Brown

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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Como salvar um casamento ameaçado

A manutenção diária do seu casamento é o ponto fundamental para que não chegue a hora em que você percebe que a sua relação está caindo no poço e tem poucas chances de resgatá-la. Por isso, a melhor forma de como salvar um casamento ameaçado é não deixar que ele chegue a esse momento. No entanto, isso não reflete a realidade de muitos casais, que esperam os problemas aparecerem para tomar uma iniciativa.

Mesmo quando o casamento já está por um fio, ainda assim, para sorte de homens e mulheres, existem maneiras de salvá-lo. Porém, antes de começar a agir para saber como salvar um casamento ameaçado, é importante que você avalie qual é exatamente o fruto desse problema. Ao identificar o que está ameaçando a vida a dois é mais fácil tomar a atitude certa.

Um casamento pode ser ameaçado por uma série de situações, entre elas, as mais comuns é uma traição, o desleixo do marido em relação à mulher, problemas financeiros, questões envolvendo os filhos, etc. Mesmo quando a ameaça não está diretamente ligada ao casal, pode interferir no bem estar da relação, como os problemas financeiros que podem desgastar a convivência, bem como as situações que se forem causadas por um dos dois têm o poder de abalar os sentimentos do outro, o qual pode se sentir enganado, esquecido.

Compartilhando responsabilidades

Problemas com os filhos também podem ameaçar um casamento, ainda mais se você ou a sua esposa colocarem a culpa no outro pelo que está acontecendo com o filho. As responsabilidades em um casamento devem ser compartilhadas e quando isso não acontece, é provável que você ou a sua esposa se sintam esgotados ao levarem os problemas sozinhos nas costas.

Já as ameaças diretas ao casamento podem ser irreversíveis, pois não dizem respeito a terceiros apenas a você e a sua esposa.Quando ocorre uma traição, por exemplo, a sua mulher pode nunca mais perdoá-lo e vice-versa, ou quando um dos dois está se esquecendo de dar a atenção que o outro merece. Essas situações, além de abalarem as estruturas do casamento fazem parecer que o amor entre ambos está acabando e que o fim do casamento pode ser uma alternativa para não se magoem mais.

Como enfrentar as ameaças ao casamento

Depois de identificar o que está ameaçando com o casamento, você deve tomar uma iniciativa, se o seu desejo é realmente o de continuar com a sua esposa. Mesmo que você perceba que é a mulher quem está dificultando as coisas, ou seja, que foi uma ação dela a responsável pelo casamento está por um fio, você mesmo pode tomar uma atitude e não esperar que ela faça isso.

Muitas vezes, uma relação não prospera porque um fica esperando que o outro seja o primeiro a se manifestar, mas como isso implica, geralmente, em “dar o braço a torcer” são grandes as chances de nenhum dar o primeiro passo. O importante, nesse momento, é você não ser orgulhoso, no caso de estar disposto a tirar o casamento do fundo do poço. Se o caso é de traição, embora complicado, é algo mais específico, o problema mesmo é quando não se sabe qual é o problema.

Independente de quem cometeu a traição, os dois possuem culpa na história, não que a pessoa que traiu precisasse ter feito isso para mostrar a sua insatisfação pelo casamento, mas o traído também possui o seu grau de responsabilidade. Quando se toma consciência acerca disso, você e a sua esposa podem ter uma conversa mais madura e expor os seus sentimentos, colocando as cartas na mesa. Dessa forma, a sua atitude deve ser a de sentar com a sua gata para uma conversa franca, avaliem em que ponto a ameaça ao casamento começou, é bem provável que tenha sido antes da traição.

Como eliminar a ameaça a um casamento

Nem sempre a conversa franca entre você e a sua esposa pode ser suficiente para resolver um empasse, porém, é um começo, que pode ser repetido, mas sem que isso se transforme em um martírio para os dois. A conversa de vocês deve ser conciliadora e elucidativa e não causar brigas e discussões que não levem a nada. Quando você perceber que o clima da conversa está ficando fora do previsto, diga que é melhor continuar no dia seguinte.

Muitas vezes, uma relação não prospera porque um fica esperando que o outro seja o primeiro a se manifestar.
Porém, não fale isso quando a sua gata estiver dizendo coisas que talvez você não queira ouvir, não fuja dessa conversa, encare os fatos de frente e admita os seus erros. As coisas não acontecem de graça e você pode sozinho mesmo pensar no que está acontecendo que ameaça o seu casamento. Quando você falou que amava a sua esposa pela última vez? Você chega do trabalho e se joga no sofá sem nem pedir como foi o dia dela? Você está colocando todas as responsabilidades nas costas dela?

Depois de verificar sozinho ou com a sua esposa qual é o fruto da ameaça à relação de vocês, não demore a mudar de atitude, o que não é fácil, mas é o necessário para dar um novo impulso ao relacionamento. Você também pode propor uma viagem, um passeio, ou mesmo um jantar em um lugar diferente, para espairecer. Às vezes, o que você e a sua gata estão precisando é apenas relaxar e sair da correria do dia-a-dia. Experimente algo novo e comprove como uma atividade diferente pode dar um novo ânimo ao casamento e deixar as mágoas para trás.

Eduardo Santorini

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quarta-feira, 17 de junho de 2015

Casamento em crise: O que fazer?

Casamento em crise : A crise em um casamento acontece por falta de entendimento e prática dos princípios e das verdades da vida em comum. Há diferenças entre homens e mulheres, não somente físicas. Homens e mulheres pensam, sentem e percebem o mundo de forma diferente um do outro. Por isso precisam estar abertos para aceitar a maneira de agir e pensar do outro, entendendo que um é o complemento do outro.


Homens quando estão aborrecidos geralmente ficam introspectivos preferindo não falar à respeito do assunto, as mulheres procuram analisar o problema sob todos os aspectos preferindo falar mais, como uma maneira de encontrar a solução. No casamento os homens precisam saber ouvir suas mulheres e elas precisam saber esperar o momento em que seus homens desejam falar sobre um problema. Homens tem a visão mais focada para enxergar a distância, as mulheres uma visão mais periférica para enxergar detalhes. Numa viagem de carro, por conta desta visão, eles são ótimos para dirigir a noite e elas durante o dia. Outra situação que expõe estes pontos de vista diferentes é, por exemplo, na geladeira em casa o homem procura o pote de margarina e não encontra e a mulher olha no mesmo lugar e encontra rapidinho, ao lado da caixa de leite.
E o que fazer para evitar o casamento em crise?
casamento em crise
casamento em crise
Para que um casamento não entre em crise é necessário aprender a concordar, afinal, para andar junto é preciso escolher para onde ir, como chegar, o que levar ou o que deixar. Para andar junto é preciso deixar para traz outros lugares,deixar outros caminhos pela vontade de estar juntos. No casamento é preciso paciência com as fraquezas e limitações do outro.
Casamento em crise é fruto de atitudes egoístas, que muitas vezes, as pessoas tem quando conduzem a vida em comum buscando a própria satisfação. Quando por orgulho não se reconhece os próprios erros e a vontade de impor sua razão sobre o outro.
No evangelho do Apóstolo João (João 2:1-10) está a história de um casamento em Caná da Galiléia, onde no meio da festa acabou o vinho. Era uma situação que trazia constrangimento aos noivos e as famílias, pois todo o esforço de preparação para o casamento não foram suficientes.
Entre os convidados estavam Jesus Cristo e os seus discípulos e num determinado momento a mãe de Jesus fala aos empregados da festa, fazei tudo o que Ele vos disser. Então seguindo as palavras de Jesus eles enchem seis talhas de água. Após terem feito isto, Jesus fala para levar uma jarra para o mestre da festa que recebe a água transformada em vinho. O mestre se espanta e diz: Porque deixaram o melhor vinho para servir somente agora! Transformação é o primeiro milagre realizado por Jesus.
Ter a presença de Jesus no casamento cristão significa ter a verdade no relacionamento. Seguir suas orientações pode transformar uma situação de crise. Encher nosso coração, nossa mente, nosso casamento com aquilo que Jesus  manda, como as seis talhas, trará suprimento abundante de recurso que pode transformar a crise do casamento. Encher-se de fé, amor, respeito, paciência, alegria e ousadia como Ele ensina fará você descobrir que o casamento pode ser melhor que no começo, você se alegrará em saber que a água se transformou em vinho.

Renê Souza 

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terça-feira, 16 de junho de 2015

Crise no casamento: o divórcio é a solução?

Crise no casamento: o divórcio é a solução?Crise no casamento: o divórcio é a solução?

Um novo ano chegou e você sente que nada em sua vida mudou? Você permanece vivendo momentos de crise no seu casamento? tem se desesperado e acreditado que pra vocês não tem mais solução?
Todos os divórcios, sem exceção, ocorrem porque os casais não conseguiram resolver os problemas que minaram seu relacionamento. E isso pode te levar a pensa exatamente no título deste post: crise no casamento: o divórcio é a solução? Mas a verdade é que os problemas em si que levam  um casamento a entrar em crise não são  impossíveis de se resolver, mas a questão é que os envolvidos não sabiam como resolver os problemas ou não tinham força de vontade para fazê-lo. E você pode ter certeza que a maioria não sabe como.
Para que um casamento funcione e um casal possa ser plenamente feliz é necessário investir e realizar alguns ajustes, assim como tudo na vida, afinal, você não investiu na sua educação e qualificação profissional para que pudesse ter um bom emprego hoje? Não investiu em seus filhos para que estes sejam bons cidadãos, homens de Deus e futuros profissionais? Não investiu tempo, dinheiro e suor para realizar o sonho da casa própria? Não investiu até mesmo no shopping para ter boas roupas, sapatos, eletrodomésticos? Tudo que desejamos conquistar na vida exige de nós tempo, paciência e dedicação, mas quando se trata do casamento, parece que nos esquecemos disso, transferimos a responsabilidade para o outro, quando na verdade são as nossas atitudes e decisões que determinam para onde o nosso relacionamento vai caminhar.
É preciso investir também no casamento, dedicando-se a aprender como resolver os problemas típicos de relacionamento. Outros casais já passaram problemas iguais ou piores que o seu e venceram. Você pode aprender como resolver os seus.
Sua vida ou a de seus filhos está em risco devido ao comportamento de seu cônjuge? Há violência, agressão, crime? Se este é o caso não há o que discutir, procure ajuda e afaste-se desta situação. Mas na realidade a maior parte das questões conjugais podem realmente ser resolvidas sem se chegar a um extremo.
Seu casamento é o que você tem de mais importante na sua vida depois de sua própria vida e de seu relacionamento com Deus. Por isso, nem eu nem ninguém pode decidir por você se deve ou não deixar seu marido ou esposa. É uma questão extremamente pessoal e individual. Só podemos dizer aquilo que a palavra de Deus nos orienta e se você está em dúvida sobre crise no casamento: o divórcio é a solução? Veja o que a bíblia nos diz:
Crise no casamento: o divórcio é a solução?
“Eu odeio o divórcio”, diz o Senhor, o Deus de Israel, e “o homem que se cobre de violência como se cobre de roupas”, diz o Senhor dos Exércitos. Por isso tenham bom senso; não sejam infiéis. Malaquias 2:16
.
E disse Jesus: ‘Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne’?
Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém o separe”. Perguntaram eles: “Então, por que Moisés mandou dar uma certidão de divórcio à mulher e mandá-la embora? ”
Jesus respondeu: “Moisés lhes permitiu divorciar-se de suas mulheres por causa da dureza de coração de vocês. Mas não foi assim desde o princípio.
Eu lhes digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual, e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério”. Mateus 19:5-10

 Paula Caruza

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segunda-feira, 15 de junho de 2015

Crise no casamento: Quem tem que mudar?

Crise no casamento como resolver?

Você deseja ter um casamento feliz? Está disposto a fazer o necessário para viver o que sonha? Já parou pra pensar sobre qual é o verdadeiro motivo, a raiz da crise no casamento? Quando um casamento entra em crise, seja pelo motivo que for, o que costumamos ver é sempre um acusando o outro pelo erro, o problema está sempre no outro, é ele (a) quem tem que mudar, que teve as atitudes erradas, que prejudicou o casamento e blablabla… Mas o que muitas vezes não nos atentamos é para o fato de que nós mesmos precisamos mudar. É muito mais fácil acusar o outro e culpá-lo pela crise no casamento e nos esquecermos de olhar para o nosso próprio umbigo. É fato que, em muitos casos, um dos cônjuges pode realmente ter mais “culpa no cartório” do que o outro, mas a verdade é que acusações e exigências só levam a atitudes de autopreservação, pois quando alguém se sente acusado, automaticamente tomará a postura de defesa, mesmo que esteja errado, é natural do ser humano.
Uma simples mudança de foco e de comportamento pode resolver uma avalanche de problemas, até mesmo a crise no casamento. Você se sente injustiçado pelas circunstâncias e pela conduta do seu cônjuge? Já parou pra pensar que a sua modificação de postura diante das situações pode reverter na mudança que tanto deseja que aconteça? É isso mesmo, muitas vezes a nossa postura  e até mesmo a forma como enxergamos um problema ou como iniciamos a abordagem do assunto com nosso cônjuge ou como encaramos uma atitude ou uma situação da qual desaprovamos podem desencadear exatamente aquilo que não desejamos.
crise no casamento é mais ou menos assim, imagine que você sempre grita com seu marido ou reclama porque ele deixa a toalha molhada em cima da cama, normalmente quando um homem ouve uma mulher gritando ou reclamando ele se foca na reclamação e não no problema porque ele já está cansado de ouvir a mesma coisa, claro que seria bem mais simples se ele parasse de fazer isso, assim você não reclamaria mais e ele não ouviria mais o que não gosta, não é mesmo? Mas quando não acontece uma mudança verdadeira de comportamento, você pode atá parar de reclamar da toalha molhada, mas encontrará outro motivo para reclamar e o círculo vicioso permanece.
Você já tentou explicar pra ele (a) o motivo pelo qual não gosta que ele (a) faça determinada coisa?Já tentou conversar ao invés de brigar? Será que o excesso de stress não está gerando mais problemas do que o fato em si?
Independente se o seu problema é a toalha molhada em cima da cama ou algo muito mais grave, o fato é que a nossa alteração de foco pode nos ajudar a encarar a vida com muito mais leveza e a resolvermos questões que podem nem ser são tão relevantes assim quanto o caos que elas trazem para o relacionamento, muitas vezes sendo os geradores da crise no casamento.
A verdade é que não só o seu cônjuge tem que mudar, mas você também. Os casais se frustram porque um fica tão irritado e estressado com o que o outro faz que esquece de olhar para si mesmo. Seu foco deve ser o seu próprio comportamento, não o dele ou dela. Você só pode mudar a si mesmo. Portanto, desista de ficar pressionando ou cobrando mudanças na outra pessoa. Foque suas energias em melhorar como marido ou esposa, e como pessoa.
Seu cônjuge reconhece que precisa mudar? Ele(a) tem se esforçado para isso? Então dê-lhe espaço e tempo para mudar. Se ele(a) quer mudar mas não consegue, sugira que busque ajuda de pessoas competentes: aconselhamento conjugal, algum familiar mais velho a quem ele(a) respeita, ou outra ajuda profissional específica.
Você já buscou ajuda em Deus pelo seu casamento? Não digo uma simples oração, mas uma luta verdadeira contra o mal entre vocês? Muitos problemas conjugais, crise no casamento têm um fundo espiritual e só podem ser vencidos com o auxílio da fé. Não faça do seu cônjuge seu inimigo, busque auxílio, converse com seu pastor, escolha ser feliz.
Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Efésios 6:12

Paula Caruza

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domingo, 14 de junho de 2015

Coluna de sustentação de um casamento: Valores morais fortes


“Manterei minha retidão, e nunca a deixarei; enquanto eu viver, a minha consciência não me repreenderá.” Jo 27:6. Os estudiosos e pesquisadores têm concluído que casais que cultivam valores morais fortes, geralmente, mantém um relacionamento estável por longos períodos, quem sabe, por toda uma vida. Por sua vez, casais que não se importam muito com tais valores, que relativizam princípios importantes, e cujo hedonismo é exacerbado, onde tudo é válido desde que  dê prazer, não costumam durar por muito tempo. Fico triste quando escuto pessoas falando em desistir da honestidade por ver prosperar a injustiça, de maneira a se nivelar por baixo e não por cima, e fico feliz quando ouço histórias de casais que revelam um caráter íntegro, firmeza de valores, isso é santidade de vida. Algumas pessoas abandonam a fidelidade, que é uma das grandes virtudes por motivos banais. Já tratei com pessoas que falavam em separação em virtude de uma crise financeira ocasional, por exemplo.Também já orientei outras que ameaçavam trair o marido por se sentir mal amada, sem, no entanto, buscar solucionar o problema através do diálogo. Isso é falta de caráter. A verdade é que algumas pessoas criam outros problemas ao invés de resolverem os que já existem dentro de seus relacionamentos. Penso que devemos tratar a nossa integridade moral , como algo inegociável, santo mesmo. Abandonar todo tipo de trapaça e falcatruas, não compactuar com o mal, falar e viver a verdade mesmo quando isso possa nos prejudicar. Paulo fala disso: “Na verdade é já realmente uma falta entre vós, terdes demandas uns contra os outros. Por que não sofreis antes a injustiça? Por que não sofreis antes o dano.” I Co 6:7. Ele está dizendo que é uma vergonha irmãos viverem em litígios nos tribunais humanos, para ele seria melhor ficar com o prejuizo, com o dano, do que ver tais coisas acontecendo. Quando abrimos mão de nossos direitos por amor ao evangelho, Cristo se torna o nosso defensor, e de alguma forma espantosa seremos recompensados por esta decisão. Outros há que mantém a sua retidão até que cheguem as pressões, porém não têm estrutura suficiente para se conservarem honestos e sinceros e logo sucumbem aos apelos e pressões das circunstâncias. Encontramos na Bíblia a história de um marido integro, mas casado com uma mulher que não soube se manter em fidelidade quando veio a pressão, este casal é Urias e Bate Seba. Veja a história: “E aconteceu que, tendo decorrido um ano, no tempo em que os reis saem à guerra, enviou Davi a Joabe, e com ele os seus servos, e a todo o Israel; e eles destruíram os filhos de Amom, e cercaram a Rabá; porém Davi ficou em Jerusalém.E aconteceu que numa tarde Davi se levantou do seu leito, e andava passeando no terraço da casa real, e viu do terraço a uma mulher que se estava lavando; e era esta mulher mui formosa à vista.E mandou Davi indagar quem era aquela mulher; e disseram: Porventura não é esta Bate-Seba, filha de Eliã, mulher de Urias, o heteu?Então enviou Davi mensageiros, e mandou trazê-la; e ela veio, e ele se deitou com ela (pois já estava purificada da sua imundícia); então voltou ela para sua casa.E a mulher concebeu; e mandou dizer a Davi: Estou grávida.Então Davi mandou dizer a Joabe: Envia-me Urias o heteu. E Joabe enviou Urias a Davi.Vindo, pois, Urias a ele, perguntou Davi como passava Joabe, e como estava o povo, e como ia a guerra.Depois disse Davi a Urias: Desce à tua casa, e lava os teus pés. E, saindo Urias da casa real, logo lhe foi mandado um presente da mesa do rei.Porém Urias se deitou à porta da casa real, com todos os servos do seu senhor; e não desceu à sua casa.E fizeram saber isto a Davi, dizendo: Urias não desceu a sua casa. Então disse Davi a Urias: Não vens tu duma jornada? Por que não desceste à tua casa?E disse Urias a Davi: A arca, e Israel, e Judá ficaram em tendas; e Joabe, meu senhor, e os servos de meu senhor estão acampados no campo; e hei de eu entrar na minha casa, para comer e beber, e para me deitar com minha mulher? Pela tua vida, e pela vida da tua alma, não farei tal coisa.Então disse Davi a Urias: Demora-te aqui ainda hoje, e amanhã te despedirei. Urias, pois, ficou em Jerusalém aquele dia e o seguinte.E Davi o convidou, e comeu e bebeu diante dele, e o embebedou; e à tarde saiu a deitar-se na sua cama com os servos de seu senhor; porém não desceu à sua casa.E sucedeu que pela manhã Davi escreveu uma carta a Joabe; e mandou-lha por mão de Urias.Escreveu na carta, dizendo: Ponde a Urias na frente da maior força da peleja; e retirai-vos de detrás dele, para que seja ferido e morra.” 2Sm11:1-15 Entendamos o fato: Urias estava na guerra, e provavelmente, a sua mulher Bate Seba, vivendo um tempo de carência afetiva e sexual, e não cuidou de se manter honesta naquele momento especial de sua vida, e deu causa a um adultério com o Rei Davi, sendo negligente e facilitando para que ele a visse nua tomando banho. E ele por sua vez, perdeu a postura ética de um rei, de um guerreiro, de homem de Deus, que bastou ficar desocupado, em momento de lazer, que tratou logo de dar vazão a carne adulterando com ela. Depois de consumado o adultério e recebida a noticia que ela estava grávida, Davi tentou ajeitar as coisas e chamou Urias e mandou que ele descansasse um pouco e fosse dormir em sua casa, desejando com isso justificar a gravidez.Urias, porém, a integridade deste homem era espantosa, e disse ao Rei que jamais se deitaria com sua mulher enquanto homens estavam lá no fronte da batalha.Olha que postura, que decência, realmente, um reto e justo! Ele poderia se auto justificar assim: “Que diferença faz eu dormir com minha mulher ou dormir nas escadarias do palácio, isso não muda em nada a luta que eles estão travando lá no campo de batalha, afinal de contas, eu estou aqui a mando do rei”. Mas não, Urias travava naquele instante não uma luta contra um inimigo externo, desconhecido, mas consigo mesmo, uma luta contra a sua carne, sua libido, sua sede de sexo,seus hormônios, uma luta para manter a sua honradez e dignidade. No brasão da Polícia Militar de São Paulo, tem o seguinte lema: “Lealdade e constância”, é incrível isto, lealdade em todos os momentos, inclusive, na pressão.Este é o desafio. Urias era “um colosso” de pessoa , parafraseando  o vice presidente José de Alencar,  pois, nem quando alcoolizado ele perdia a integridade de guerreiro; não é sem motivo que a bíblia se refere a ele como um herói. O resto da história você sabe, Davi foi tão convarde e injusto que escreveu uma carta ao comandante Joabe e mandou que o próprio Urias a levasse, e naquela carta estava a sua sentença de morte. Deus se aborreceu com isto, e quando nasceu o filho de Davi e Bate Seba, Ele o recolheu e provocou um grande sofrimento no casal. Encontramos na Bíblia exemplos poderosos de casais que mantiveram a sua integridade mesmo diante das pressões e circunstâncias adversas. Jó também era um caso desses; sua esposa vendo que tudo estava indo de mal a pior mandou que ele abandonasse a sua integridade, amaldiçoasse a Deus e morresse (Jó 2:9), mas ele retrucou dizendo que ela deveria estar louca para falar algo assim. A integridade de Jó fez com que o seu casamento se sustentasse até o fim dos seus dias, a crise passou, a retribuição de Deus chegou e eles estavam juntos como marido e mulher e assim geraram mais dez filhos. Valores forte deram a sustentação ao casamento de Jó. Outro dia um marido me disse: “Pastor, minha mulher é linda no seu interior e isso me basta. Sou apaixonado por ela, por aquilo que ela é enquanto pessoa humana e não só pelo prazer que o seu corpo possa me oferecer.” Eu achei muito bonito isto, numa geração que valoriza a beleza física, a perfeição corpórea, encontrarmos alguém exaltando a beleza moral de sua esposa. A verdade é que somos atraídos não só pela beleza das pessoas, mas também pelas suas virtudes. Em I Pe 3, a Bíblia recomenda que as mulheres não façam de sua beleza física uma prioridade, mesmo porque à medida que envelhecemos o padrão de beleza vai sofrendo alterações, de forma que não pode ser a garantia de continuidade de um relacionamento.Ele recomenda que as mulheres busquem a beleza interior, ou seja, que acrescentem valores morais em suas vidas. Muitas vezes vejo moças lindas, modelos de beleza na TV, mas que são tão superficiais, tão programadas, sempre com as mesmas palavras, os mesmos sonhos, tudo muito artificial, e fico com pena, um desperdício e assim o brilho se esvai. Um homem que tenha um pouquinho de profundidade no seu caráter não se contenta só com a beleza física de uma mulher, ele exige algo mais, que são os atributos de caráter moral e espiritual, e isso o atrai, chama a sua atenção.Penso que seja o caso do homem cristão, pois cultiva o bem dentro de seu coração. Vamos conferir o resultado de uma pesquisa feita com 15.000 pessoas de ambos os sexos, na faixa etária de 17 a 60 anos, e veja o que homens procuram em suas parceiras e também o que as mulheres procuram nos homens: O que os homens procuram(por ordem de importância): 1-Personalidade 2-Boa aparência 3-Inteligência 4-Humor 5-Corpo bonito Perceba que a beleza física não é a principal virtude que um homem busca em uma mulher, mas sim a sua personalidade. O que as mulheres procuram:( por ordem de importância): 1-Personalidade 2-Humor 3-Sensibilidade 4-Inteligência 5-Corpo bonito A mídia fala tanto em beleza física, valorizando o corpo e as formas para vender seus produtos, que nós começamos a acreditar que a beleza física é tudo, em detrimento do que é mais importante, que são os valores morais e espirituais da pessoa. Fico imaginando a situação de Abigail (I Sm 25) cujo marido era Nabal, um louco, de acordo com o significado do nome e de acordo também com o seu proceder.Com sua avareza negou uma ajuda a Davi quando este fugia de Saul, não reconhecendo que de alguma forma o grupo de Davi servia como protetores de seu rebanho e custaria muito pouco para ele retribuir-lhe a bondade. Davi, cheio de ódio preparou a sua tropa para arrasar com toda a família e a propriedade dele, mas quando Abigail soube desta ameaça, foi ter com ele e pediu miserícordia. Sabe o que Nabal fazia nesse meio tempo? Festava e se embebedava sem se dar conta do mal que estava chegando. Meu Deus !!, quantos maridos, hoje, se parecem com este louco. É grande o número de mulheres que têm de assumir tudo sozinhas por falta de hombridade de seus maridos, um verdadeiro desinteresse pela proteção da família, descaso com o papel que lhe foi atribuído pelo casamento. Abigail deixou claro que estava infeliz pela pobreza moral de seu marido, estava envergonhada do seu comportamento, um homem duro, maldoso, intratável, então, Deus vendo a sua luta deu um jeito de tirá-lo desta terra e deixa-la livre para ser feliz com outro homem, no caso , o próprio Davi que a tomou para si como esposa. Sorte dele, vez que esta mulher tinha como companheira a sabedoria e a iniciativa, valente e corajosa, uma mulher honrada e dona de uma grande beleza.Mais tarde esta mulher foi levada cativa pelos inimigos.Davi sentou e chorou até não ter mais força para chorar, depois, fortaleceu-se no Senhor e foi buscá-la de volta( I Sm 30).Ele lutou por ela. Quantas histórias parecidas com esta, onde cônjuges são objetos de vergonha, desonestos nas pequenas e grandes coisas, mau exemplo para a família, tristeza e decepções, verdadeiras casas construídas na areia, que a qualquer momento irá ruir por falta de alicerce moral. Então é isto, quando valores morais fortes estão presentes em ambos, marido e esposa, isto constitue-se em coluna de sustenção que vai manter o casamento firme por longo tempo, daí a necessidade de cada cônjuge buscar firmar seus valores, pois haverá tempos e fases na vida que esses valores darão suporte para a continuidade do seu casamento. Entretanto, quando valores morais estão ausentes no casamento, este não pode suster-se por muito tempo.Fama, beleza, dinheiro, sucesso, são coisas pequenas demais para dar suporte a um relacionamento. E conforme mostrou a pesquisa, além de que facilitar o relacionamento ainda atrai o coração de um para com o outro, trazendo respeito e admiração, que é o que mais se procura um no outro. A verdade é que o próprio Deus se alegra quando se depara com alguém amadurecido nos seus valores, ele mesmo diz assim: “Quanto aos santos que há na terra, são eles os notáveis nos quais tenho todo o meu prazer.” Salmos 16:3 Que você seja o melhor de Deus para o teu cônjuge, agregue valores, amadureca, aperfeiçoe, mude o coração, aparte-se do mau, faça o que é bom e justo, isso trará bons resultados para o seu relacionamento conjugal. Faça um limpeza no seu coração e na sua casa também, ensine isto aos seus filhos, desafie-os a seguirem a justiça e a retidão, faça disso uma bandeira, pois isto, é santidade, e conforme diz a bíblia, a santidade convém aos filhos de Deus. Leia o que Deus disse a seu povo em Exodo 23, ele promete abençoar o pão e a água, tirar as enfermidades do seu meio, fazer com que não haja esterelidade, fará com que os inimigos batam em retirada, e ainda, que mandará um anjo sempre a frente nas lutas. E qual a condição para que isso aconteça? Que o povo não faça boato maldoso, não seja mentiroso, não torça o direito, não pratique a maldade só porque a maioria o faz. Então quando isto acontece, Ele nos abençoa em nosso viver diário, seja no casamento, no trabalho, enfim, em tudo.

Pastor Ismael.

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sábado, 13 de junho de 2015

ORAÇÃO PARA UM CASAMENTO FELIZ

Um casamento feliz é resultado de oração diária e de estar constantemente na presença de DEUS, pois um casamento se constrói no dia a dia e todo novo dia traz uma nova oportunidade de eliminar os inimigos que surgem para destruí-lo.
Um dos inimigos mais perigosos é o adultério que é uma obra do inferno na vida do casal.

O espírito adúltero é um espírito forte e impetuoso e tenta forçar um dos cônjuges a prática do mesmo. Nem sempre os dois estarão atentos a esse mal que chega sorrateiramente e começa na mente.

Muitas vezes as mulheres são alvo fácil do inimigo visto que muitas tem em casa maridos grosseiros, cruéis e negligentes que deveriam zelar por elas e quando não, deixa-as expostas e sujeitas a esse pecado.

Segundo Stormie Omartian em seu livro “O poder da oração no casamento”, quando um cônjuge se sente sozinho decepcionado ou abandonado emocionalmente pelo outro,tem a tendência de procurar alguém que lhe dê a sensação de ser compreendido e reconhecido.

Ficam vulneráveis,e isso proporciona uma ligação com aquela pessoa. Mesmo que não se transforme em infidelidade física,ocorre uma infidelidade no coração , e isso não agrada a DEUS.

Diz também que há certos maridos e esposas cujo coração é receptivo ao mais leve avanço de alguém e aproveitam qualquer oportunidade para cometer adultério.

Se uma mulher não consegue parar de pensar em outro que não seja seu marido deve confessar a DEUS seu pecado e orar para se libertar de tais pensamentos, permanecendo na presença de DEUS até que desapareçam.

Stormie afirma ainda que nós mulheres não devemos nos enganar com palavras fantasiosas que soam como flores na primavera.

Dizer pra nós mesmas as palavras certas: Adultério do coração e fornicação da mente é o correto.

Você saberá que está liberta quando ver a pessoa e não sentir atração por ela.

Para fugir da infidelidade no casamento devemos orar todos os dias por nossos maridos e por nós mesmas.

Apegar-se a DEUS é a chave da vitória para um casamento feliz.(1 Co 6:9-10)



Tenha um bom dia no amor de Cristo.

Geane Kênia

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sexta-feira, 12 de junho de 2015

Casamento blindado contra as crises, como manter?

Lembrar-se diariamente daquilo que Deus nos orienta, nos ensina e praticar esses princípios é o que nos torna diferentes do padrão do mundo, pois não somos guiados por aquilo que o mundo impõe, não nos permitirmos guiar por  pessoas que não são bons exemplos de felicidade no casamento, como tantos que vemos por aí que descartam o casamento como se nada fosse, casam-se diversas vezes em busca de uma felicidade que só pode ser encontrada quando permitimos que Deus dirija o relacionamento conjugal. Esta é a primeira atitude que um casal deve tomar para manter o seu casamento blindado contra as crises, permitir que Deus o dirija e seja o centro do relacionamento.
Todo casamento precisa de auxílio em diversos momentos e usar as atitudes certas em situações que podem desencadear uma crise, é fundamental. Não pretendemos aqui desenvolver um manual para manter seu casamento blindado contra as crises, mas apenas lembrá-lo daquilo que o nosso Deus deixou determinado para as nossas vidas e para os nossos relacionamentos, sobretudo para o casamento.
Como manter seu casamento blindado contra as crises?
Estabelecendo prioridades
Seu cônjuge é a sua prioridade, antes mesmo dos seus filhos, demonstre isso não somente em palavras, mas principalmente em atitudes, mostre que ele é a pessoa mais importante da sua vida, como? Exercendo os princípios práticos do amor  e não se deixando levar pela ira em momentos de discussão, inicie as conversas sempre de maneira calma, pois conversas inciadas em tons agressivos certamente se tornarão uma briga. Um casal precisa resolver seus problemas com calma, paciência e sem deixar para depois, pois uma ferida aberta só tende a piorar com o passar do tempo e quando a ira é mal resolvida você está dando lugar ao diabo. Efésios 4: 26,27.
O amor não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal. 1 Coríntios 13:5
Veja o post: Briga de casal, quando as personalidades entram em conflito
Mantenha o respeito
Um casamento blindado contra as crises mantém o respeito. Faltar com o respeito pode causar mágoas profundas, expor falhas e fraquezas do seu cônjuge para as outras pessoas pode causar muitos danos ao relacionamento, mesmo que seu cônjuge esteja errado, procure apoiá-lo para que ele acerte da próxima vez e jamais o exponha. Evite também os ataques pessoais, as acusações, principalmente em momentos de ira, seu cônjuge não é seu inimigo.
Não esquecer o romance, a atenção e a fidelidade
Não deixe que a rotina diária roube o tempo do casal, um casal precisa ter um tempo somente para ele, nem que seja os últimos momentos da noite, antes de vocês dormirem, por isso, jamais durmam brigados. Os momentos que antecedem este tempo são fundamentais, pois eles é que determinarão como será a noite do casal, então, tenham bons momentos.
Outro item fundamental é a atenção, cuidado com a indiferença no casamento. Muitas vezes, com o passar do tempo permitimos que a indiferença tome o lugar do romance, da atenção no casamento, o que em determinados casos pode levar até a uma infidelidade conjugal, por isso mantenha a chama acesa, demonstra cuidado e consideração pelo seu marido ou esposa, seja fiel. Quando a confiança se perde é possível reconstruí-la, mas para isso é preciso que ambos estejam dispostos a reconstruir juntos e a serem transparentes um com o outro. É sempre possível reverter uma situação por pior que ela esteja, para isso basta que o casal deseje. Preocupe-se em saber o que o seu cônjuge precisa de você e o faça em amor, esteja presente sempre que seu cônjuge precisar de você, tire o fardo dos ombros dele e acumule momentos de felicidade e prazer em seu casamento, preencha constantemente o arquivo das boas recordações.
Aprender a concordar – A comunicação é essencial
Aprender a concordar significa sobretudo abrir mão da sua própria vontade em favor do seu cônjuge, em um primeiro momento pode parecer algo extremamente difícil, mas quando se ama, isso se torna uma troca saudável, pois ceder em amor não significa ser capacho de ninguém, mas sim mostrar-se disposto a sacrificar a si próprio em nome de um bem maior, assim como Cristo foi com a igreja.
Veja o post: Casamento em crise: o que fazer?
A comunicação é essencial, pois não importa  somente o que se fala, mas também como se fala e isso inclui o nosso corpo, muitas vezes dizemos algo com a boca e negamos com a nossa expressão corporal e desta forma anulamos o que estamos dizendo, mantenha a expressão corporal receptiva para que assim tenham uma boa comunicação.
Veja o post: Linguagem Corporal, o nosso corpo fala
Ter paciência com as fraquezas – Não torne seu cônjuge seu inimigo (pirraças)
Cheguem a um acordo sempre e cumpram com aquilo que foi acordado. Se na última discussão vocês chegaram a um acordo sobre o que precisa ser feito, não espere pelo outro, faça a sua parte e deixe que seu cônjuge cumpra com a dele, quando um espera pelo outro ninguém faz nada, defina qual será o papel de cada um, quais serão seus afazeres e  tome muito cuidado com as cobranças e a impaciência, fazer pirracinhas porque você acha que seu cônjuge não faz o que você julga correto só piora a situação, sejam parceiros e tenha paciência com as fraquezas. Vocês nunca terão uma boa conversa se insistirem em tocar em feridas ou fazer pirraças quando os ânimos estiverem alterados. Parem! Respirem fundo e se preciso for concordem em voltar a conversar quando estiverem mais calmos, mas não deixem para lá, voltem a conversar de forma branda e resolvam a questão o quanto antes. Não se esqueça que o seu inimigo é o seu problema e não o seu cônjuge.
Esquecer o orgulho e aprender a perdoar (tocar na ferida)
Quando uma ferida está cicatrizando a pior coisa que você pode fazer é cutucá-la novamente, pois assim ela voltará a sangrar e o processo de cicatrização demorará ainda mais, quem perdoa não fica remoendo problema e voltando em situações que já deveriam ter sido ultrapassadas, perdoe de verdade e não deixe que o orgulho domine os seus sentimentos. O orgulho é um grande entrave entre os casais, por orgulho não perdoamos, por orgulho não damos razão ao outro, por orgulho deixamos de viver bons momentos, por orgulho deixamos de ser felizes. Afinal, para você o que é mais importante, ter razão ou ser feliz?
Veja o post: Pedido de perdão
Ter disposição para o sacrifício
Sacrifício no casamento? Que horror!! É assim que nos sentimos ao pensar em fazer qualquer sacrifício pelo casamento não é mesmo? Mas pense bem, você se sacrifica pelo seu trabalho, pelos seus filhos, muitas vezes até pelo seu ministério, então porque parece tão horrível quando falamos em sacrifício pelo casamento? Porque quando se trata do nosso matrimônio tomamos uma postura de quem só quer receber, como se o nosso cônjuge fosse o único responsável pela nossa felicidade e não enxergamos o quanto podemos ser felizes fazendo o outro feliz, quando este é o nosso foco o sacrifício deixa de ser algo pesado para se tornar algo prazeroso em nossas vidas, abrimos mão de determinadas coisas pelo outro simplesmente porque ver o nosso marido ou esposa feliz é mais importante que um jogo de futebol, ou um sapato novo.
Ter a presença de Jesus no casamento
Aquilo que você não pode mudar no seu casamento e no seu cônjuge Deus pode, por isso para manter seu casamento blindado contra as crises, ter a presença de Jesus no centro dele é essencial. Pare de direcionar todas as reclamações ao seu cônjuge e comece a orar de verdade, jogue as suas frustrações em Deus e não no seu marido ou esposa.

Talvez você possa pensar que tomar essas atitudes para manter seu casamento blindado contra as crises não evitará novos problemas, pois todos somos falhos e muitos problemas independem da nossa vontade ou da nossa postura, pois bem, isso é verdade os problemas podem ser inevitáveis, mas a forma de lidar com eles é você quem vai decidir, então é possível sim evitar novas crises, como?
Investindo para manter seu casamento blindado contra as crises : Invista em seu casamento invista tempo, disposição, paciência, amor e tudo que puder, este é o melhor investimento que você pode fazer, pois estará investindo na sua própria felicidade. Casamento é viver para agradar ao outro, para fazer a outra pessoa feliz e assim ser feliz.

Paula Caruza

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quinta-feira, 11 de junho de 2015

Não devemos depender de nossas forças

Inferimos também, já que o casamento é visto por Paulo no contexto do Espírito Santo, que não podemos cumprir os termos do relacionamento familiar pelas nossas próprias forças. O casamento implica em privilégios e responsabilidades. Além daqueles prescritos pela lei do país, o cristão conhece os privilégios e responsabilidades determinados pelas Escrituras. Qual o homem que pode, por si mesmo, amar a sua esposa como Cristo amou a Igreja? Qual o marido que pode fazer isso na sua própria força humana e carnal? Qual a mulher que, nas suas próprias forças, se submete ao seu marido no temor de Cristo, como a Igreja está submissa a Cristo? Quais os filhos que conseguem obedecer aos pais, nas suas próprias forças? Quais são os pais que conseguem criar os filhos, pelas suas próprias forças? Deus nunca espera de nós que o façamos com nossas próprias forças. A razão é a nossa inabilidade e incapacidade de obedecer a Deus e fazer sempre o que é correto. Nós somos parte de uma raça caída, espiritualmente depravada e limitada pelos efeitos do pecado. Nós somos filhos de Adão e de Eva; herdamos a sua natureza; a nossa mente é obscurecida pelo pecado, a nossa vontade inclinada para o mal, o nosso coração endurecido. Por esse motivo não somos o que devemos ser à luz da Palavra de Deus. Por outro lado, não podemos perder de vista o fato de que Paulo determina que certas atitudes sejam tomadas pelo marido e pela mulher, pelos pais e pelos filhos. Reconhecemos que não podemos obedecer com base em nossas próprias forças. Porém, isso não anula o fato de que devemos agir. Neemias orou pedindo proteção de Deus e armou seus homens para o combate (Ne 4.17,23). Durante a Idade Média, os cavaleiros cristãos que saiam para o combate costumavam tomar a Ceia com um pé no estribo do cavalo. Devemos agir em obediência à Palavra de Deus, mas fazê-lo na mais completa dependência da graça de Deus em nossas vidas. Os efeitos da queda do homem se revelam particularmente malignos na área sexual e na área do casamento. Note que todas as listas de pecado no Novo Testamento são encabeçadas por pecados relativos a desvios na área sexual. A queda do homem afetou primariamente a sua família, e é nela que nós vemos as manifestações mais hediondas do pecado: adultério, abandono, estupro, espancamento, mentiras e fingimentos para com as pessoas que juramos amar e ajudar. Precisamos ser pessoas cheias do Espírito Santo, controladas pelo Espírito Santo, capacitadas pelo Espírito Santo, para podermos obedecer a Deus no que diz respeito à família e consequentemente ter um lar feliz. O conhecido escritor irlandês Oscar Wilde descreve em um de seus livros a agonia de um homem condenado à morte por ter assassinado sua esposa. Andando de um lado para o outro de sua cela, o homem angustia-se, não tanto por estar às portas da morte, mas por ter matado aquela que amava. Wilde escreve em conclusão: Cada homem mata aquilo que ama, Que todos ouçam isso, Alguns o fazem com um olhar amargo, Outros, com palavras bajuladoras. O covarde mata com um beijo, E o bravo com a espada! Sem a graça de Deus em nossos corações, acabamos por violentar, ferir e matar mesmo os nossos entes queridos, por meio de palavras, olhares, gestos - coisas das quais muitas vezes nos arrependemos tarde demais.

AD

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quarta-feira, 10 de junho de 2015

Mútua submissão

Deus espera que os cristãos sejam servos, ministros e escravos, submetendo-se voluntariamente uns aos outros. A submissão bíblica não é um assunto dirigido somente às esposas, como alguns parecem assumir. As esposas, naturalmente, são instruídas a submeterem-se aos seus próprios maridos. Nesta submissão, elas têm o privilégio de mostrar aos seus esposos e filhos (particularmente suas filhas), como a submissão piedosa é cumprida.

Deus, contudo, exige que todos nós adornemos nossas vidas pela submissão de uns aos outros. Se hoje os cristãos precisam praticar este princípio enriquecedor de mútua submissão, a família deve ser o laboratório no qual aprendemos a desenvolvê-la em segurança e amor. Se praticarmos tal serviço nos relacionamentos fora do lar enquanto os negligenciamos dentro dele, pode ser verdadeiramente dito de nós que "o lar é o lugar onde somos tratados melhor e onde agimos pior".

Romanos 12:10 diz que os cristãos têm que preferir uns aos outros em amor. Gálatas 5:13 diz para servirmos uns aos outros; Efésios 5:21 exige que os cristãos se sujeitem (submetam) uns aos outros, enquanto Filipenses 2:3 instrui cada um para considerar os outros superiores a si mesmo. 1 Pedro 5:5 diz para servir um ao outro com humildade, e Marcos 10:43-45 diz que se alguém quiser ser grande no reino, precisa ser ministro e servo de todos os outros. Isto deverá, certamente, incluir a relação entre esposo e esposa.

Cristo dá o exemplo! Ele disse: "Pois, no meio de vós, eu sou como quem serve" (Lucas 22:27). "... tal como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por muitos" (Mateus 20:28). Foi dito dele, também: "... antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo" (Filipenses 2:7). "O qual a si mesmo se deu em resgate por todos" (1 Timóteo 2:6). "o qual a si mesmo se deu por nós" (Tito 2:14). Nessas passagens (e em João 13, onde ele lavou os pés dos seus discípulos), ele mostrou aos homens que é possível ser tanto senhor como servo.

Jesus se entregou por sua igreja diariamente e, mesmo sendo ele o cabeça da igreja, ele era o servo maior dela. A idéia de submissão, ensinada nas passagens citadas acima, é uma preferência voluntária que os cristãos mostram uns aos outros. Em tal submissão, cada um está obedecendo a Cristo; uma esposa que se submete ao seu esposo está se submetendo a Cristo; e o esposo, cuidando de sua esposa, alimentando-a e tratando-a com carinho-- isto é, provendo carências físicas dela e cumprindo as necessidades estéticas dela -- está submetendo-se ao seu Senhor. Se qualquer deles tirasse sua parte do outro, estaria se rebelando contra Cristo e rendendo-se, pelo menos neste aspecto, ao diabo.

Para ajudar a entender o conceito de "submissão mútua", considere: Quando um casal põe um filho no mundo, os pais se sujeitam à responsabilidade de cuidar dele. Do mesmo modo, quando um homem se casa, ele se submete à responsabilidade de alimentar e cuidar de sua esposa, ou ele é "pior do que o descrente" (1 Timóteo 5:8). Assim, há um sentido muito real no qual os pais estão sujeitos às necessidades de seu filho e o esposo está sujeito às necessidades de sua esposa.

Em 1 Coríntios 7:4, Paulo disse: "A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre seu próprio corpo, e sim a mulher" -- submissão para ambos. Na parte sexual do casamento, o esposo e a esposa, igual e voluntariamente cederam poder sobre seus próprios corpos, cada um se submetendo ao outro. Esta atitude indulgente de dar-se um ao outro fornece a mais íntima das uniões e o mais terno dos laços, provavelmente a maior aproximação do céu que a terra dá.

O amor no casamento encontra o significado real da vida ao submergir uma pessoa na promoção do bem-estar de outra. Cristo, nosso exemplo, nunca exigiu nada para seu próprio prazer. Sua vida era devotada aos outros. Desde que parceiros casados tirem sua maior satisfação do cuidado de dar felicidade, paz e realização um ao outro, seu casamento florescerá em contentamento.

Alguém disse, "Depois que você se casar, não seguirá mais suas preferências. Você deixa a janela aberta quando preferiria tê-la fechada; você assiste ao programa de televisão do outro; você abaixa a música quando gostaria que ficasse alta. Amar é fazer coisas para outra pessoa. Você ama seu esposo ou esposa mais do que a si mesmo e, em conseqüência, você se submete voluntariamente aos desejos dele ou dela."

Os maridos não estão autorizados a subjugar suas esposas, mas as esposas têm que se submeter (sujeitar-se). Por outro lado, se o esposo ama sua esposa "como Cristo ama a igreja" sua menor exigência será uma tarefa fácil que ele desempenhará alegremente. O amor mútuo exige sacrifício mútuo.

A beleza da submissão entre cristãos é que ela tende a ser contagiosa. Isto deve ser mais verdadeiro no casamento do que em qualquer outra situação. A maior aproximação do céu na terra ocorre quando duas almas se rivalizam uma com a outra no desprendimento.

Roland H. Lewis

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terça-feira, 9 de junho de 2015

O Caráter de um Bom Casamento

Diz-se com freqüência que um bom casamento é uma "amostra do céu". O companheirismo de que um homem e uma mulher podem gozar em relação ao casamento é uma bênção imensa dada por nosso Criador (Gênesis 2:18-24). Certamente, Deus destinou o casamento a ser benéfico e satisfatório para ambos, o esposo e a esposa. Infelizmente, muitos casais não descreveriam seus casamentos como "celestiais". Estratégias Inaproveitáveis O que podemos fazer para termos "bons casamentos"? Homens e mulheres têm tentado várias estratégias para assegurar casamentos bem sucedidos. Muitos têm raciocinado que o modo de ter um bom casamento é casar-se com a pessoa de melhor aparência possível. Conquanto não seja pecado ser fisicamente atraente, a aparência pessoal não é garantia de que uma pessoa será uma boa companheira. O homem extremamente elegante ou a mulher impressionantemente bela com freqüência não dão bons esposos! Outros têm concluído que um casamento espetacular e uma lua-de-mel dispendiosa são o ponto de partida de um bom casamento. Contudo, estas são coisas que não duram muito tempo e quando a grandiosidade da cerimônia e a emoção da lua-de-mel passam, é comum que o esposo e a esposa descubram que sua relação não é realmente muito boa. Ainda outros têm seguido a estratégia de acumular bens antes de casar ou, em alguns casos, de procurar uma pessoa rica com quem casar! Tal segurança financeira constituirá, pensam eles, o alicerce de um bom casamento. Algumas vezes parceiros em al relação assentada sobre a riqueza material pagarão quase tudo para escapar do casamento. O resultado de tais preparativos financeiros é que há mais bens a serem divididos quando o casal se divorcia. Deverá ser notado que não há nada inerentemente pecaminoso em ser fisicamente atraente, ter um grande casamento e uma lua-de-mel agradabilíssima ou mesmo economizar dinheiro antes do casamento com a esperança de um padrão de vida mais alto. Cada uma destas coisas pode ser uma bênção para um casamento. Nenhuma destas coisas, contudo, resulta necessariamente em um bom casamento. Se desejamos relações satisfatórias, precisamos abandonar as soluções e valores de sabedoria humana e consultar o manual de casamento escrito por Aquele que criou o casamento no princípio. Na Bíblia podemos encontrar toda a informação que precisamos para construir casamentos bem sucedidos. Instruções Divinas As Escrituras ensinam que o casamento é destinado a durar até que um dos cônjuges morra (Romanos 7:1-3; Marcos 10:9). Se cada parceiro mantiver esta convicção, o casamento terá uma possibilidade maior de dar certo. Quando aparecem problemas (e sempre aparecem!), tanto o esposo como a esposa empenham-se em resolvê-los em vez de procurar escapar facilmente através do divórcio. Quando Paulo escreveu sobre as responsabilidades dos cônjuges, ele observou que as esposas deveriam ser submissas a seus esposos (Efésios 5:22-24). Ele ordenou ainda mais que os esposos deveriam amar suas esposas (Efésios 5:25-29). Este amor (na língua grega, "agape") não é de puro sentimento ou mesmo a expressão de palavras vazias, mas é antes o resultado de uma escolha moral e expressa-se em ação. Elcana, pai do profeta Samuel do Velho Testamento, evidentemente amava profundamente sua esposa Ana (1 Samuel 1:1-8). Ele expressou seu amor por ela através de sua generosidade. Além do mais, este tipo de amor busca o bem estar de outros independente do tratamento com que eles retribuem. O apóstolo Paulo descreveu o caráter deste amor em 1 Coríntios 13:4-7. As responsabilidades de amor e submissão incluem outras específicas. Por exemplo, para amar sua esposa, o esposo tem que se comunicar com ela. Para procurar o melhor bem estar da esposa, ele precisa entender as necessidades e desejos dela. Mais uma vez, observando o exemplo de Elcana e Ana, quando ela estava triste por causa de sua esterilidade e da provocação de sua rival, Elcana procurou descobrir a causa de sua angústia (1 Samuel 1:4-5, 8). Se o esposo comunica a razão para suas decisões, torna-se muito mais fácil para a esposa submeter-se. Sem comunicação adequada entre cônjuges, é extremamente difícil, talvez impossível, ter-se um bom casamento. Comunicação franca entre esposo e esposa permite a cada um entender melhor o outro, evitando muitos desentendimentos. A participação nas opiniões, sonhos e temores através da comunicação permite uma intimidade que ajuda a unir o casal. Honestidade Todos os bons casamentos exigem honestidade e discrição de ambos. Tanto esposo como esposa deverão empenhar-se em sempre falar a verdade um ao outro (Efésios 4:25; Colossenses 3:9). Bons casamentos dependem da confiança e uma mentira descoberta destrói essa confiança. A esposa que descobre que seu esposo mentiu para ela em um assunto imaginará que ele no futuro estará mentindo também sobre outros assuntos . . . mesmo que ele esteja falando a verdade. Infelizmente, aqueles que praticam o engano com freqüência acreditam arrogantemente que são muito inteligentes para "serem apanhados". O mentiroso pode freqüentemente cobrir seu engano por algum tempo, mas as mentiras costumam ser descobertas. A esposa que esconde informação de seu esposo está também praticando o engano, uma forma de desonestidade. A suspeita que resulta quando o engano é descoberto ameaça a bela intimidade possível num casamento. Discrição Quando duas pessoas vivem juntas ainda que por curto período de tempo, elas podem aprender algumas coisas nada lisonjeiras sobre um e outro. Num bom casamento, o esposo não falará destas faltas de sua esposa com outros. Ele protegerá a reputação dela à vista dos outros, enquanto trabalhará para ajudá-la a melhorar nessas áreas. De modo semelhante, a esposa não discutirá as fraquezas de seu esposo com outras pessoas. A prática de tal discrição encorajará maior intimidade na comunicação dentro do casamento. Cada parceiro sentir-se-á bem partilhando com o outro os pensamentos mais particulares porque ele ou ela sabe que estes pensamentos não serão revelados a outros. Fidelidade Sexual Poucas coisas destroem um casamento mais depressa do que a infidelidade sexual. Num bom casamento, cada parceiro tem não somente de se abster de atos abertos de impureza sexual, mas não deve dar ao outro causa para suspeita. O esposo precisa evitar que seus olhos se fixem na direção de outras mulheres e a esposa tem que ser cuidadosa para que seu comportamento a respeito de outros homens seja puro (Mateus 5:27-28). Respeito O resumo feito por Paulo das responsabilidades do esposo e da esposa em Efésios 5:33 revela que a submissão da esposa envolve respeito ao seu esposo. Do mesmo modo, o esposo não deverá tratar sua esposa como inferior a ele porque ela voluntariamente aceitou uma posição de submissão (1 Pedro 3:7). Em vez disso, ele deverá tratá-la com dignidade e consideração. Ele não deve diminuí-la nem tratá-la com aspereza ou amargura simplesmente porque Deus lhe deu autoridade na família (Colossenses 3:19). Altruísmo O egoísmo está na base de um número incrível de dificuldades matrimoniais. É extremamente difícil viver com alguém que sempre pensa só em si mesmo. Cuidar de uma criança é trabalho duro porque ela não tem consideração com as necessidades e desejos dos outros. Suas necessidades precisam ser satisfeitas imediatamente ou ela fará com que seus pais saibam de sua infelicidade por meio de gritos estridentes! Como adultos, já deveremos ter ultrapassado tal egoísmo, mas infelizmente alguns esposos agem bem dessa mesma maneira. Se as coisas não são feitas como lhes serve, eles ficam trombudos ou têm ataques de cólera, muito parecidos com os das crianças que não sabem de nada melhor. A mulher virtuosa de Provérbios 31 sacrificava-se, trabalhando para prover a sua casa (Provérbios 31:10-31). Cada cônjuge [amadurecido] deverá estar querendo pôr as necessidades e desejos do outro antes do seu próprio, se necessário (Filipenses 2:4; 1 Coríntios 13:5), e os que são infantis não deveriam casar-se! Paciência A paciência é o lubrificante que evita que o casamento se aqueça demais quando os problemas provocam atrito entre os parceiros. Uma falta de paciência, no mais das vezes, resulta em decisões insensatas ou irritação. Tiago deu bom conselho quando escreveu "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus" (Tiago 1:19-20). A paciência é aquela qualidade que permite a uma pessoa suportar com calma serenidade uma situação que não é ideal ou desejável (longanimidade; Gálatas 5:22; Efésios 4:2; Colossenses 3:12). A impaciência é quase sempre uma forma de egoísmo na qual nos tornamos furiosos porque as coisas não estão acontecendo do modo que queremos que aconteçam. Haverá muitas ocasiões durante um casamento nas quais as coisas não serão ideais! Humildade Algumas pessoas não querem admitir nenhuma falha. É inevitável que um cônjuge peque contra o outro. A humildade é a qualidade que permite-nos reconhecer nossa própria falibilidade, admitir nossas faltas e pedir perdão àqueles que tivermos maltratado. A pressuposição de que sempre sabemos o que é melhor ou que nunca cometemos nenhum erro é uma forma de arrogância. Tal arrogância é oposta ao amor (1 Coríntios 13:4). Num bom casamento, ambos os parceiros servirão um ao outro fazendo muitos pequenos favores. A arrogância não permite a "atitude servil" (João 13:1-15). A humildade também ajuda a perdoar os outros que pecam contra nós, porque nos lembra que nós mesmos somos falíveis e freqüentemente necessitamos ser perdoados (Efésios 4:31-32; Colossenses 3:13). No decorrer de um casamento, haverá muitas oportunidades para perdoar seu cônjuge! Ofensas não perdoadas tendem a ser como feridas não curadas, inflamadas; elas afetam severamente a saúde da relação. Quando alguém está procurando um bom companheiro ou simplesmente tentando melhorar uma relação conjugal existente, estes princípios ajudarão a assegurar um casamento bem sucedido. De fato, muitos desses traços característicos que promovem um casamento bem sucedido podem ser aplicados praticamente em qualquer relação humana para torná-la melhor!

Allen Dvorak

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segunda-feira, 8 de junho de 2015

Não desista do seu casamento

Mesmo que a esperança em uma solução para seu casamento pareça perdida, ame seu cônjuge.
O amor e o respeito exigidos na Bíblia entre o marido e a esposa não se baseiam em “se você quiser” ou “se seu cônjuge merecer”. Baseiam-se em obedecer a Deus, porque Ele derramou amor em nosso coração. Deus nos ama, mesmo quando erramos ou decepcionamos. Ele nos ama, mesmo quando nos esquecemos de retribuir Seu amor e deixamos de passar algum tempo em Sua presença. Ele diz que devemos amar os outros, mesmo quando os outros não nos amam. “Se vocês amarem aqueles que os amam, que recompensa vocês receberão?” (Mateus 5:46). Devemos amar sempre por causa do amor incondicional de Deus derramado em nosso coração.
Se tudo parece perdido aos olhos humanos, experimente orar. Deus é especialista no impossível.
Ore:
Senhor, entrego meu casamento a Ti. Que ele seja tudo aquilo que desejas. Mesmo em tempos de sofrimento ou dissensões, creio que És poderoso para guardar o que te confiei. Oro para que ajudes meu marido (esposa) e eu a nunca perdermos a esperança, principalmente em nosso casamento.
Ajuda-nos a crescer na fé – fé em Ti e um no outro. Ajuda-nos a depositar nossa esperança em Ti, porque És o nosso auxílio e proteção. “Esteja sobre nós o Teu amor, SENHOR, como está em Ti a nossa esperança” (Salmo 33:22). Capacita-nos a herdar tudo o que tens para nós, porque temos esperança no coração.
Senhor, oro para que sempre tenhamos paciência para esperar que administres nossa vida e nosso casamento. Eu te agradeço porque foste crucificado e ressuscitaste dentre os mortos, e temos esperança que ressuscitarás qualquer coisa em nossa vida, mesmo que esteja morta e sem nenhuma esperança.
Ajuda-nos a não desistir um do outro, mas, ao contrário, que a perseverança tenha ação completa em nós, e só assim seremos maduros e íntegros, sem nos faltar coisa alguma. Ajuda-nos a livrar-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, para que “corramos com perseverança a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz” (Hebreus 12:1-2). Ajuda-nos a manter os olhos fixos em Ti. Oro em nome de Jesus, amém!

Stormie Omartian

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domingo, 7 de junho de 2015

Na alegria ou na tristeza.

Essa frase é bem conhecida, pois ela faz parte da liturgia do ritual do matrimonio. Milhares de casais todas as semanas em várias partes do mundo Ocidental fizeram ou estarão fazendo votos de amor um ao outro diante de um ministro cristão num dia especial.

Não são todos que compreendem as implicações dessa frase na vida conjugal, pois não aprendem a superar os obstáculos que surgem na construção de um relacionamento. A vida conjugal é feita de momentos. Na hora em que é feito esse voto “na alegria ou na tristeza” é pronunciada pelos cônjuges, o casal não se apercebe das implicações dessas juras de amor, até que sejam provados pelos momentos da adversidade das circunstâncias hostis que estiverem vivendo.

Momentos são partículas do tempo que deixam na estrada da decisão, a história de um relacionamento que ficará como legado a família do casal entre aos quais os filhos serão os herdeiros. Portanto, é necessário que marido e mulher aprenda a superar os momentos difíceis pois o resultado dessa conquista é a felicidade familiar.

Os compromissos feitos num casamento sedimentam a união. Os casais que tomam consciência dos votos que fazem diante de Deus, experimentarão “laços de aço”, que“amarram” fortemente a união, forjados pelo calor das crises.

É importante salientar que: as crises acontecem em qualquer relacionamento. Nesses momentos conflituosos em um relacionamento o bom senso deve prevalecer. O homem e a mulher devem sempre fazer a si mesmos a seguinte pergunta: “Isto que vou fazer, dizer ou pensar vai nos unir mais ou nos separar? Como disse o poeta : "Nesta vida temos três professores importantes: o 'Momento Feliz', o 'Momento Triste' e o 'Momento Difícil'. O 'Momento Feliz' mostra o que não precisamos mudar. O 'Momento Triste' mostra o que precisamos mudar. O 'Momento Difícil' mostra que somos capazes de superar." Mario Quintana.


PEDRO LUÍZ DE ALMEIDA 

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