quinta-feira, 31 de março de 2011

O Valor da Mesa Para a Família

 A mesa na cultura de uma família, é mais que um simples lugar para colocar as vasilhas com alimentos para todos se alimentarem. A mesa é lugar de encontros, oração, de alegrias e de tristezas, lembranças e de comunhão, de sonhos compartilhados e de lições aprendidas. Ontem, fiquei sabendo que o filho de um amigo meu morreu em um acidente de automóvel, um jovem marido, pai de dois filhos. Nesta casa, por um bom tempo a mesa será um lugar de lembranças que vão provocar muita saudade e com certeza lágrimas que vão se misturar com o café da manhã. Tudo porque nunca mais os filhos e a esposa terão o prazer da companhia daquele que partiu para uma outra dimensão de vida.
Ontem eu também recebi a notícia de que a filha da minha secretária, que tinha um problema no sangue que na concepção de muitos médicos era incurável, misteriosamente e sobrenaturalmente ontem a médica disse para a mãe, não sabemos explicar, o certo é que a sua filha está radicalmente curada. Para esta família, neste momento a mesa é lugar de alegrias, celebração e cântico de gratidão.
É na mesa que reconhecemos o cuidado de Deus, o carinho e dedicação da mamãe, o esforço do pai em trazer o pão, o valor de se ter saúde e a importância dos que foram e daqueles que ficaram. Bendita mesa, por onde passou e passa a construção de toda nossa história. Uma casa sem mesa, é uma casa sem um ponto de encontro imprescindível. Valorize a mesa em sua casa e faça dela o lugar sagrado do encontro da família!
                                                                                            Josué Gonçalves

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quarta-feira, 30 de março de 2011

Pode Ser Inverno no Seu Casamento, Mas a Primavera Vem Aí !!

“Aparecem as flores na terra, o tempo de cantar chega…”
                                                                               Ct 2:12

Durante a vida um casal passa por períodos de tempo marcantes para os dois. Alguns ilustram como as quatro estações do amor, ou seja, inverno, primavera, verão e outono. O inverno é um período difícil, tempo de sequidão romântica. Na primavera aparecem as flores, é tempo de o amor acontecer, mas depois vem o verão, tempo de construir, buscar luz no relacionamento e por fim chega o outono , tempo de usufruir, desfrutar gostosamente da relação.
Outro dia lendo a respeito, um casal dizia que estava vivendo como irmãos, eles já não tinham mais aquela sede por sexo, simplesmente gostavam de estar juntos, porém, não iam além disso.
Não havia nada tão desastroso, não. Eles se amavam, mas havia agora, uma dúvida. Eles não sabiam que tipo de amor que estavam vivendo, se era amor fileo ou storge. Eles só tinham uma certeza, não era o amor Eros que estava ali.
E eles viam nisso algo terrível, inimaginável. Viver sem sexo seria impossível na concepção deles, então, discutiam uma separação amigável e não traumática, como se isso fosse possível.
Olha, o sexo é uma delícia realmente, faz bem para a saúde relacional, mas não é a única coisa boa presente na vida de um casal.
Há outras necessidades que são num casamento supridas, há outras alegrias. Não se pode fazer do sexo a única fonte de prazer para os dois, não.
Há prazeres quem sabe ainda mais sublimes, como a construção de um lar. E mais, ter alguém com quem se pode contar, criar filhos, pertencer, ser aceito, é fascinante demais.
E afinal, que mal há em si viver por um período como irmãos. Seria o sexo a essência de um casamento? Penso que não.
Ademais, é para esses momentos da relação que existe algo chamado “comprometimento”, que é estar decididamente envolvido com o outro.
É amar com amor ágape, perfeito, que espera, que tudo suporta, tudo crê, que não se desespera, não se irrita, nem se ressente do mal.
Um casamento assim é aquela casa que Jesus falou que o vento e as águas dariam contra ela, porém, ela resistiria.
Estar compromissado um com o outro é alicerce que mantém a casa em pé, ainda que venham tempos ruins.
E realmente há tempos que parece que a estrada da nossa vida só tem subida, mas estando presente o pacto, então, eles esperam juntos pela descida, pelo momento bom.
Uma escritora comentou em um dos seus livros sobre relacionamento conjugal, que um casal de velhos completava bodas de diamante, 60 anos juntos e alguém perguntou a ela se nunca teve vontade de largar dele por algum motivo, ao que respondeu que houve momentos em que teve vontade de esganá-lo, de matá-lo mesmo. Mas a pessoa insistiu na questão de uma separação, e ela respondeu: “A separação não era uma das opções, não era uma das possibilidades.” Isso é compromisso, comprometimento, empenho de uma palavra. Diferentemente de casais modernos que ao menor impasse, optam por uma separação.
Quando alguma coisa está falhando, em falta, aí é que entra o poder de uma aliança, deste pacto que dá sustentação ao casal na hora do aperto, da dúvida e das alterações.
Vejo o exemplo de um marido especial, cuja mulher se chama Israel, a nação, e o marido é o Senhor Deus. E Ele faz-lhe uma promessa:
Os 2:19 “E desposar-te-ei comigo para sempre: desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias.”
Aqui ele se compromete na relação e diz os termos da aliança. Ela será primeiramente, para sempre, por toda a existência, depois em justiça e retidão, bondade e misericórdia.
Será que ele não previu que haveria tempos difíceis, tempos em que a sua mulher Israel não mereceria do seu amor? Certamente que Ele sabia de tudo isto, mas um pacto existe mesmo para possibilitar a continuidade de uma relação durante os tempos difíceis.
Ele o Senhor, despreza o quebrar de uma promessa feita, conforme se verifica em
Ml 2:14 E dizeis: Por que? porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira, e a mulher do teu concerto.
Então é isso, o casamento não pode ser idealizado como uma relação perfeita, sem trancos e sobressaltos, não. A realidade mostra que não é assim, mas em havendo firmeza de propósito, o tempo de paz chegará de novo. Novamente o casal irá se apaixonar e outra vez eles irão caminhar na mesma direção, é só esperar passar o inverno, pois a primavera sempre chega.
É possível o amor eros renascer.Deus pode fazê-lo, e o casal pode contribuir para isso. Mas como ? Voltando a namorar, ainda que, inicialmente, pareça que não está dando certo, mas calma, a primavera está chegando e com ela, as flores, alegria.

                                                                     Pr Ismael e Pra.Cleire

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terça-feira, 29 de março de 2011

Eliminando o Estresse do Casamento.

Os empregadores lutam contra o fato de que mais de 50% da perda de dias trabalhados ocorre devido a problemas ligados ao estresse. Muitas pessoas sofrem em decorrência de sintomas da vida ocupada e sob pressão; elas não conseguem manter um bom desempenho em seus empregos e igualmente são incapazes de fazê-lo no casamento e na vida familiar.
Eventos marcantes da vida atuam como uma enorme fonte de estresse. Quando pensamos nos acontecimentos que nos causam ansiedade nossa tendência é enfatizar o pior, como a falência, a morte ou o divórcio. Estas são as principais fontes de pressão mas não são as únicas. Até mesmo as situações de alegria podem deixar nossos relacionamentos sob pressão e elevar nosso nível de tensão. O nascimento de um bebê, a ida dos filhos para a escola pela primeira vez, ou jovens saindo de casa para a faculdade podem gerar enorme pressão. Um casamento na família pode ser particularmente estressante devido a todos os interesses familiares envolvidos.
O estresse é identificado quando o corpo começa a reagir à tensão constante e começa a desmoronar, o que só acontece após um longo processo de “esgotamento” devido às preocupações diárias. Inúmeros problemas de saúde são associados ao estresse incluindo problemas cardíacos, câncer, depressão, deficiência imunológica, dores de cabeça, perda de memória e obesidade...
Casamentos sob estresse podem ter sintomas semelhantes; quase sempre quando os problemas surgem no relacionamento, eles são um sintoma de tensão e pressão já existente há anos. Os problemas no casamento incluem: ausência de comunicação, solidão, discussões, separação e divórcio.
Talvez você sinta pressão em seu casamento, mas não possa atribuí-la aos principais fatores já mencionados. Todavia isso não significa que seu casamento não esteja sentindo os efeitos do estresse.
Um tornado pode atingir uma cidade e causar destruição em poucos segundos, os danos são terríveis e o projeto de reconstrução parece impossível. Igualmente a erosão pode causar devastação num terreno, mas o processo é muito mais lento, é um processo gradual e subterrâneo, mas ao final produz os mesmos resultados.
Controvérsias diárias se não resolvidas podem, pouco a pouco, erodir um relacionamento, pequenas coisas como: meias deixadas no chão, reclamações, o estresse da manutenção do lar e críticas podem, lentamente, causar a pressão no casamento. A pressão pode ser contida por um tempo, mas no fim o refluxo pode ser tanto uma explosão quanto um colapso emocional.
Então o que você pode fazer para lidar com o estresse no relacionamento? Observe que nós não perguntamos o que você pode fazer para evitar o estresse. Esta seria uma tarefa impossível no mundo em que vivemos, contudo há coisas que podemos fazer para trazer algum alívio.

Derrotando o Estresse no Casamento
• Diminua o ritmo – identifique as coisas que possam ser ‘deixadas de lado’ e que causem pressão.
• Reserve tempo para conversarem entre si.
• Lembre-se que todas as coisas cooperam para aqueles que amam a Deus.
• Passem tempo como casal, encontrem uma atividade que vocês dois gostem e divirtam-se juntos.
• Resolvam os problemas juntos ao invés de tentar solucioná-lo sozinho.
• Sexo, uma vida amorosa sadia em seu casamento reduzirá o estresse..
• Orçamento – estabeleça um orçamento e viva dentro dele.
• Compreenda que mudanças levam tempo, não tenha metas irreais.
• Durma, você precisa de pelo menos sete horas ou mais para ficar bem.
• Tente identificar as coisas que são as maiores fontes de estresse, uma vez que você conheça os tigres desenvolva estratégias para vencer cada um deles. (Por exemplo, se perder as chaves gera discussão arrume um lugar onde elas sempre possam ser encontradas).
• Todos os dias reservem tempo para orar e ler a Bíblia, juntos.
• Resolva logo os problemas.
• Semeie a semente certa. Ao invés de dizer “Eu não consigo” declare a Palavra de Deus “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”.
Estatísticas do Estresse.
• Mais de 90% de todas as visitas dos médicos da família são geradas devido a problemas ligados ao estresse.
• Os gastos com saúde são aproximadamente 50% maiores para trabalhadores que apresentam elevado nível de estresse.
• 40% da renovação de pessoal é devido ao estresse.
• As mulheres que trabalham tempo integral e possuem filhos menores de treze anos apresentam os maiores níveis mundiais de estresse.

Referencias:
* Field, Ironson, Pickens et al. (1996). A terapia de massagem reduz a ansiedade e acentua o padrão EEG de computação matemática. Jornal Internacional de Neuroscience 86, 197-205
* Jornal de Medicina Ocupacional e do Meio Ambiente
* Instituto Americano de Estresse
* Pesquisa Mundial Roper Starch 2003
Fonte: MMI Brasil



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segunda-feira, 28 de março de 2011

A Alegria do Casamento



Há poucas semanas, fui ao casamento de um jovem casal. Então, no dia seguinte, fui a uma festa de cinquenta anos de casamento de outro casal.
O primeiro evento foi caracterizado pela expectativa. O casal estava brilhando com otimismo, esperando os anos que viriam. Foram faladas palavras de instrução pelo evangelista, orações pela direção de Deus foram oferecidas por eles, e todos os desejaram o bem.Por outro lado, o aniversário de casamento foi caracterizado pela reflexão. Havia fotos à mostra que passavam pela vida do casal. Uma cópia da certidão de casamento de 50 anos atrás também estava à mostra para todos verem. “Eu me lembro de quando…” foi ouvido frequentemente naquela tarde.

Apesar de diferentes em muitos aspectos, a alegria era a emoção que dominava ambos os eventos. A alegria pelo que virá e a alegria pelo que já ocorreu. As cerimônias de casamento e festas de aniversários de casamento são ocasiões naturais de grande comemoração porque o casamento em si está no meio de tantas alegrias da vida. É a fonte da qual muitas das experiências mais satisfatórias fluem, como o nascimento dos filhos, a criação dos filhos e ver o nascimento e crescimento de netos e bisnetos. Mesmo os acontecimentos mais mundanos da vida se tornam especiais quando são compartilhados com um parceiro que ama.
É, portanto, uma emoção que nem todos associam mais com o casamento. Com mais ou menos metade dos casamentos hoje terminando com processos de divórcio e brigas pela guarda dos filhos, a dor se tornou a emoção que muitos associam com o casamento.
Porém, não é assim que Deus planejou. Apesar de todos os casamentos terem pontos difíceis, Deus deseja que a união do casamento seja fonte de grande alegria. “O que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do Senhor” (Provérbios 18:22).
A razão pela qual o casamento encontra dificuldades na nossa sociedade é que as diretrizes básicas de Deus pelo casamento foram jogadas fora. Sem Deus direcionando o casamento, há pouca esperança pela alegria nele. Sem Deus guiando o casamento, nem é provável que dure. “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam…” (Salmo127: 1).
Por isso que os dois eventos em relação a estes dois casais foram tão refrescantes para mim. Eles ofereciam a esperança de que se as pessoas aplicarem a vontade de Deus ao seu casamento, como o tinha feito o casal que estava comemorando o aniversário de casamento, então pode funcionar. E não só irá funcionar, mas funcionará maravilhosamente trazendo muita alegria a tantos outros. Eu acredito que assim será o caso do casal jovem cujos votos testemunhei no mesmo final de semana pelo simples fato de que eles também tem um compromisso profundo com o Senhor.
A alegria no casamento depende não de sentimentos românticos nem de prosperidade econômica nem de sorte. Se você terá ou não alegria no seu casamento dependerá de se você e seu esposo estiverem dispostos a se submeterem a vontade de Deus. Ele criou o casamento e ele tem a chave para encontrar e manter a alegria nele.

                                                              Phillip Mullins

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domingo, 27 de março de 2011

O Caráter de um Bom Casamento

Diz-se com freqüência que um bom casamento é uma “amostra do céu”. O companheirismo de que um homem e uma mulher podem gozar em relação ao casamento é uma bênção imensa dada por nosso Criador (Gênesis 2:18-24). Certamente, Deus destinou o casamento a ser benéfico e satisfatório para ambos, o esposo e a esposa. Infelizmente, muitos casais não descreveriam seus casamentos como “celestiais”.
Estratégias InaproveitáveisO que podemos fazer para termos “bons casamentos”? Homens e mulheres têm tentado várias estratégias para assegurar casamentos bem sucedidos. Muitos têm raciocinado que o modo de ter um bom casamento é casar-se com a pessoa de melhor aparência possível. Conquanto não seja pecado ser fisicamente atraente, a aparência pessoal não é garantia de que uma pessoa será uma boa companheira. O homem extremamente elegante ou a mulher impressionantemente bela com freqüência não dão bons esposos! Outros têm concluído que um casamento espetacular e uma lua-de-mel dispendiosa são o ponto de partida de um bom casamento. Contudo, estas são coisas que não duram muito tempo e quando a grandiosidade da cerimônia e a emoção da lua-de-mel passam, é comum que o esposo e a esposa descubram que sua relação não é realmente muito boa. Ainda outros têm seguido a estratégia de acumular bens antes de casar ou, em alguns casos, de procurar uma pessoa rica com quem casar! Tal segurança financeira constituirá, pensam eles, o alicerce de um bom casamento. Algumas vezes parceiros em al relação assentada sobre a riqueza material pagarão quase tudo para escapar do casamento. O resultado de tais preparativos financeiros é que há mais bens a serem divididos quando o casal se divorcia.
Deverá ser notado que não há nada inerentemente pecaminoso em ser fisicamente atraente, ter um grande casamento e uma lua-de-mel agradabilíssima ou mesmo economizar dinheiro antes do casamento com a esperança de um padrão de vida mais alto. Cada uma destas coisas pode ser uma bênção para um casamento. Nenhuma destas coisas, contudo, resulta necessariamente em um bom casamento. Se desejamos relações satisfatórias, precisamos abandonar as soluções e valores de sabedoria humana e consultar o manual de casamento escrito por Aquele que criou o casamento no princípio. Na Bíblia podemos encontrar toda a informação que precisamos para construir casamentos bem sucedidos.

Instruções DivinasAs Escrituras ensinam que o casamento é destinado a durar até que um dos cônjuges morra (Romanos 7:1-3; Marcos 10:9). Se cada parceiro mantiver esta convicção, o casamento terá uma possibilidade maior de dar certo. Quando aparecem problemas (e sempre aparecem!), tanto o esposo como a esposa empenham-se em resolvê-los em vez de procurar escapar facilmente através do divórcio.
Quando Paulo escreveu sobre as responsabilidades dos cônjuges, ele observou que as esposas deveriam ser submissas a seus esposos (Efésios 5:22-24). Ele ordenou ainda mais que os esposos deveriam amar suas esposas (Efésios 5:25-29). Este amor (na língua grega, “agape”) não é de puro sentimento ou mesmo a expressão de palavras vazias, mas é antes o resultado de uma escolha moral e expressa-se em ação. Elcana, pai do profeta Samuel do Velho Testamento, evidentemente amava profundamente sua esposa Ana (1 Samuel 1:1-8). Ele expressou seu amor por ela através de sua generosidade. Além do mais, este tipo de amor busca o bem estar de outros independente do tratamento com que eles retribuem. O apóstolo Paulo descreveu o caráter deste amor em 1 Coríntios 13:4-7. As responsabilidades de amor e submissão incluem outras específicas.
Por exemplo, para amar sua esposa, o esposo tem que se comunicar com ela. Para procurar o melhor bem estar da esposa, ele precisa entender as necessidades e desejos dela. Mais uma vez, observando o exemplo de Elcana e Ana, quando ela estava triste por causa de sua esterilidade e da provocação de sua rival, Elcana procurou descobrir a causa de sua angústia (1 Samuel 1:4-5, 8). Se o esposo comunica a razão para suas decisões, torna-se muito mais fácil para a esposa submeter-se. Sem comunicação adequada entre cônjuges, é extremamente difícil, talvez impossível, ter-se um bom casamento. Comunicação franca entre esposo e esposa permite a cada um entender melhor o outro, evitando muitos desentendimentos. A participação nas opiniões, sonhos e temores através da comunicação permite uma intimidade que ajuda a unir o casal.

HonestidadeTodos os bons casamentos exigem honestidade e discrição de ambos. Tanto esposo como esposa deverão empenhar-se em sempre falar a verdade um ao outro (Efésios 4:25; Colossenses 3:9). Bons casamentos dependem da confiança e uma mentira descoberta destrói essa confiança. A esposa que descobre que seu esposo mentiu para ela em um assunto imaginará que ele no futuro estará mentindo também sobre outros assuntos . . . mesmo que ele esteja falando a verdade. Infelizmente, aqueles que praticam o engano com freqüência acreditam arrogantemente que são muito inteligentes para “serem apanhados”. O mentiroso pode freqüentemente cobrir seu engano por algum tempo, mas as mentiras costumam ser descobertas. A esposa que esconde informação de seu esposo está também praticando o engano, uma forma de desonestidade. A suspeita que resulta quando o engano é descoberto ameaça a bela intimidade possível num casamento.

DiscriçãoQuando duas pessoas vivem juntas ainda que por curto período de tempo, elas podem aprender algumas coisas nada lisonjeiras sobre um e outro. Num bom casamento, o esposo não falará destas faltas de sua esposa com outros. Ele protegerá a reputação dela à vista dos outros, enquanto trabalhará para ajudá-la a melhorar nessas áreas. De modo semelhante, a esposa não discutirá as fraquezas de seu esposo com outras pessoas. A prática de tal discrição encorajará maior intimidade na comunicação dentro do casamento. Cada parceiro sentir-se-á bem partilhando com o outro os pensamentos mais particulares porque ele ou ela sabe que estes pensamentos não serão revelados a outros.

Fidelidade SexualPoucas coisas destroem um casamento mais depressa do que a infidelidade sexual. Num bom casamento, cada parceiro tem não somente de se abster de atos abertos de impureza sexual, mas não deve dar ao outro causa para suspeita. O esposo precisa evitar que seus olhos se fixem na direção de outras mulheres e a esposa tem que ser cuidadosa para que seu comportamento a respeito de outros homens seja puro (Mateus 5:27-28).

RespeitoO resumo feito por Paulo das responsabilidades do esposo e da esposa em Efésios 5:33 revela que a submissão da esposa envolve respeito ao seu esposo. Do mesmo modo, o esposo não deverá tratar sua esposa como inferior a ele porque ela voluntariamente aceitou uma posição de submissão (1 Pedro 3:7). Em vez disso, ele deverá tratá-la com dignidade e consideração. Ele não deve diminuí-la nem tratá-la com aspereza ou amargura simplesmente porque Deus lhe deu autoridade na família (Colossenses 3:19).

AltruísmoO egoísmo está na base de um número incrível de dificuldades matrimoniais. É extremamente difícil viver com alguém que sempre pensa só em si mesmo. Cuidar de uma criança é trabalho duro porque ela não tem consideração com as necessidades e desejos dos outros. Suas necessidades precisam ser satisfeitas imediatamente ou ela fará com que seus pais saibam de sua infelicidade por meio de gritos estridentes! Como adultos, já deveremos ter ultrapassado tal egoísmo, mas infelizmente alguns esposos agem bem dessa mesma maneira. Se as coisas não são feitas como lhes serve, eles ficam trombudos ou têm ataques de cólera, muito parecidos com os das crianças que não sabem de nada melhor. A mulher virtuosa de Provérbios 31 sacrificava-se, trabalhando para prover a sua casa (Provérbios 31:10-31). Cada cônjuge [amadurecido] deverá estar querendo pôr as necessidades e desejos do outro antes do seu próprio, se necessário (Filipenses 2:4; 1 Coríntios 13:5), e os que são infantis não deveriam casar-se!

PaciênciaA paciência é o lubrificante que evita que o casamento se aqueça demais quando os problemas provocam atrito entre os parceiros. Uma falta de paciência, no mais das vezes, resulta em decisões insensatas ou irritação. Tiago deu bom conselho quando escreveu “Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus” (Tiago 1:19-20). A paciência é aquela qualidade que permite a uma pessoa suportar com calma serenidade uma situação que não é ideal ou desejável (longanimidade; Gálatas 5:22; Efésios 4:2; Colossenses 3:12). A impaciência é quase sempre uma forma de egoísmo na qual nos tornamos furiosos porque as coisas não estão acontecendo do modo que queremos que aconteçam. Haverá muitas ocasiões durante um casamento nas quais as coisas não serão ideais!

HumildadeAlgumas pessoas não querem admitir nenhuma falha. É inevitável que um cônjuge peque contra o outro. A humildade é a qualidade que permite-nos reconhecer nossa própria falibilidade, admitir nossas faltas e pedir perdão àqueles que tivermos maltratado. A pressuposição de que sempre sabemos o que é melhor ou que nunca cometemos nenhum erro é uma forma de arrogância. Tal arrogância é oposta ao amor (1 Coríntios 13:4). Num bom casamento, ambos os parceiros servirão um ao outro fazendo muitos pequenos favores. A arrogância não permite a “atitude servil” (João 13:1-15). A humildade também ajuda a perdoar os outros que pecam contra nós, porque nos lembra que nós mesmos somos falíveis e freqüentemente necessitamos ser perdoados (Efésios 4:31-32; Colossenses 3:13). No decorrer de um casamento, haverá muitas oportunidades para perdoar seu cônjuge! Ofensas não perdoadas tendem a ser como feridas não curadas, inflamadas; elas afetam severamente a saúde da relação.
Quando alguém está procurando um bom companheiro ou simplesmente tentando melhorar uma relação conjugal existente, estes princípios ajudarão a assegurar um casamento bem sucedido. De fato, muitos desses traços característicos que promovem um casamento bem sucedido podem ser aplicados praticamente em qualquer relação humana para torná-la melhor!
                                                                           Allen Dvorak
 


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sábado, 26 de março de 2011

Casamento e o Divórcio

Através dos séculos, a imoralidade sexual tem sido a causa de muitas e amargas tristezas: lares desfeitos, vidas arruinadas. Hoje, a morte é tão certa como nunca o foi antes; os que deixam o convívio familiar, encontram-se com AIDS e outros problemas relacionados
"Porque a muitos feridos derribou, e são muitíssimos os que por ela foram mortos. Caminhos de sepultura é a sua casa, os quais descem as câmaras da morte." Provérbios 7:26,27.
O divórcio é conseqüência de descaminhos, da falta de moralidade, e o desagregar da família e tem como causa a imoralidade sexual.
O debate sobre o divórcio é muito forte. É um assunto confuso, difícil, incompreensível para a grande maioria. Pôr isso escolhemos Mateus 19:3-12 como nosso texto. Para entendermos o assunto vamos alinhar quatro pontos que serão o objeto de nosso estudo.
1. Como foi o casamento no inicio.
2. O que Moisés ensinou a respeito do casamento.
3. O que Jesus ensinou sobre o casamento.
4. Como as primeiras igrejas trataram o assunto.
Quando os fariseus chegaram a Jesus e perguntaram-lhe a respeito de divórcio foi com o intuito de apanhá-lo falando contra a lei de Moisés e assim poderem acusá-lo. Eles procuraram algum motivo de entregá-lo às autoridades. Ao responder sua pergunta, "É licito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?" o Mestre não falaria nada que não se achasse na lei. Por isso é essencial que nós entendamos o que diz a lei.

I. COMO FOI O CASAMENTO NO INICIO.

A. Deus criou um casal feito de um homem e de uma mulher. Não foram dois homens e uma mulher nem duas mulheres para um homem, Gen. 2:1-25. Deus os fez na base de um para um. Jesus, referindo-se a Gen. 2:24 em Mat. 19:4-6, disse: "Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez. E disse: Portanto deixará o homem pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e serão dois uma só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem."
B. A história não tem documentos que possam comprovar quaisquer cerimônias ocorridas naquela época. Porém havia entendimento comum das famílias das pessoas envolvidas dadas em casamento pelos próprios pais. Somente após a prática da poligamia, iniciada com Lameque, da quinta descendência de Caim, é que a Bíblia registra e trata da degeneração moral das famílias. Gen. 4:19.
C. Gen. 6:2 "Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram." Há duas hipóteses sobre quem são "os filhos de Deus":
1) são descendentes de Sete, ou
2) são anjos de Deus. Se são anjos de Deus então precisaríamos admitir que toda lei genética foi quebrada e que espécies diferentes se cruzam, procriam. Desta forma, então, evidenciamos a teoria da evolução, se admitirmos. Mas creio que estes homens foram descendentes de Sete porque depois do nascimento de Enos, os homens começaram a se chamar pelo nome do Senhor, de acordo com as escrituras originais em Gen. 4:25.
Destas duas teorias acima, o importante a ressaltar é que a degeneração da família resultou em grande iniqüidade, de tal forma que Deus se irou, destruindo o mundo pelo dilúvio.
D. O sexo no matrimônio é abençoado por Deus. Não é pecado, porque foi estabelecido por Deus, Gen. 1:28; Hebreus 13:4.
E. Quando Deus mandou o dilúvio que destruiu toda a humanidade (menos Noé, sua esposa, seus três filhos e esposas), Deus começou a raça humana outra vez na base de um a um: um homem para uma mulher. Não muitas mulheres para um homem, nem muitos homens para uma mulher. Deus não criou a poligamia.

II. O QUE MOISÉS ENSINOU A RESPEITO DO CASAMENTO.

A. Mesmo antes da lei de Moisés vigorar, o casamento era contratado entre as famílias. Algumas vezes, deixava-se a decisão a cargo da moça como no caso de Rebeca, mas a maioria das vezes foi contratado por negociação. Um exemplo é Raquel. No tempo de Moisés já a poligamia estava instalada, dai a necessidade do divórcio para haver ordem. Mesmo assim, perante Deus o homem permanecia faltoso, pela dureza do seu coração.
B. Foi Deus quem deu o mandamento: "Não adulterarás" que foi acompanhado com a pena de morte para os infratores, Ex. 20:14. Deut. 22 arrola as infrações que culminaram com a pena da morte para o indivíduo:
1- v. 13-21. Se um homem se casasse e achasse que sua esposa não era virgem, ela seria apedrejada até morrer.
2- v. 21. Observe que a prostituição foi grave e as filhas de Israel pagaram por este pecado com suas vidas. Este pecado é chamado "doidice" ou "loucura" em Israel, Gen. 34:7.
3- v. 22. Se um homem se deitasse com uma mulher casada, ambos estariam sentenciados à morte.
4- v. 23-27. Se um homem deitasse com uma virgem desposada de um homem e ela não gritasse por socorro então os dois seriam mortos. Mas se ela foi forçada então só ele que morreria.
5- v. 28-29. Se um homem se deitasse com uma moça virgem, não desposada, eram obrigados a casar. Ele não poderia repudiá-la até a morte.
C. À luz dos fatos citados acima, em que situação o homem podia divorciar-se de sua mulher? Somente em Deut. 24 achamos os termos para se fazer isto. Jesus disse aos fariseus que Moisés deu permissão por causa da dureza dos corações, mas não foi assim no princípio. Os fariseus basearam seu argumento em Deut. 24, que diz que se ele achasse "coisa feia" nela quando casaram, podia repudiá-la. O termo "coisa feia" é traduzido da palavra 'ervah' em Hebraico, que quer dizer, "algo relacionado à nudez" e é encontrado em dois lugares na Bíblia. Além de Deu. 24:1 é achado em Deu. 23:14 falando de uma pessoa que não tem cuidado em coisas íntimas. Era uma desgraça ter a impureza dos hábitos e para descobrir qualquer coisa intima da pessoa. O Talmud, livro não inspirado que os Judeus usam para interpretar a lei de Moisés, explica que o costume dos Judeus era de fazer o contrato de casamento um ano antes que o casal consumisse a união. Neste período, a moça  seria observada. Se o homem não quisesse ficar com ela então era necessário repudiá-la legalmente. E porque não foi caso de adultério, ela não seria morta pela lei. O homem podia repudiá-la se ela tão somente tirasse o véu porque era o símbolo de que ela pertencia a ele.
Os judeus aproveitaram desta "brecha" na lei para justificar o repúdio por qualquer coisa. Segundo Deut. 24:2, a mulher repudiada por ter nela a "coisa feia" podia casar de novo. Porém em v. 4, podemos notar que quando o segundo marido se casasse com ela, ela seria contaminada. Neste segundo casamento, ela ficou contaminada, mas não no primeiro. Por esta razão, se ela quisesse voltar ao primeiro marido, seria adultério. Sendo assim, o segundo casamento era um tipo de adultério tolerado por causa dos corações duros dos homens e para haver mais ordem na nação. Quem deu esta lei foi Moisés. Por esta mesma razão deduzimos que a expressão "coisa feia" não é adultério, porque se fosse assim, então, o segundo marido não a contaminaria, porque ela já estava contaminada antes de se casar com ele. Heb. 13:4 é muito claro que no matrimônio, o leito é sem mácula. Se o leito fosse sem mácula no segundo casamento durante a lei, então por que a mulher foi contaminada por seu segundo homem? Concluímos que o caso de divórcio e re-casamento em Deut. 24:1-4 não deixa de ser pecado, só foi dado para ter ordem na sociedade. Também estes versículos não tratam de infidelidade, mas sim de qualquer desgraça pessoal ou desrespeito ao marido, e com o passar do tempo deu margem ao abuso desta liberdade que Moisés deu.

III. O QUE JESUS ENSINOU SOBRE O CASAMENTO.

A. Jesus disse que ele veio para cumprir a lei e não para destruí-la. Ele cumpriu a lei na sua morte e pregou-a na cruz. Mas até a morte dele, a lei ainda estava em vigor para os judeus. Quando os fariseus fizeram a sua pergunta sobre o divórcio, eles ainda estavam debaixo da lei. Portanto, tudo que Jesus falou sobre o assunto concordava com a lei que estava em vigor. De fato, é notável que Cristo intensificou a lei, dando o sentido verdadeiro dela. Mat. 5:27 e 28 explica que só o ato de cobiçar a mulher já é adultério. Mat. 5:31-32 mostra o que ele pensava dos antigos. V. 31 "Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, dê-lhe carta de desquite." Em v. 32 "Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério."

Notemos:
1. O assunto aqui não é o direito do homem casar se de novo, mas é que ele faz a sua mulher cometer adultério se ele divorciá-la. (É entendido que ela provavelmente vai casar de novo, sendo "livre" do marido). Esta explicação concorda com Deut. 24:4 que diz que a mulher será contaminada com o segundo marido.
2. O homem tinha o direto de repudiar a sua mulher se ela fosse infiel! Neste caso ele estava repudiando-a por causa de prostituição da parte dela. Ele não seria culpado de fazê-la cometer o adultério. Ela já estaria culpada.
3. A lei exigia a morte dela e então o homem seria livre para casar se de novo. Nós sabemos que ainda foram executados os infratores da lei no tempo de Jesus. Ver: João 8:1-11. Jesus não falou para os fariseus não apedrejarem a mulher pega em adultério, mas disse que aquele que não tivesse pecado jogasse a primeira pedra. A lei exigia que toda a acusação fosse feita por duas ou três testemunhas do ato. Jesus como homem não era testemunha. Mais uma vez Jesus está dentro da lei. Quando todos os deixaram, e Jesus estava a sós com a mulher, ele mostrou que ele como Deus sabia tudo sobre ela pois disse-lhe, "vai-te, e não peques mais."
4. Lc. 16:18 também diz "Qualquer que deixa sua mulher, e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido adultera também." Neste caso o homem é culpado também.
B. Agora vamos estudar o nosso texto, Mat. 19: 3-12, e Mar. 10:2-12 que relata a mesma historia. Em Marcos 10:2 os fariseus perguntaram:
"É licito ao homem repudiar sua mulher?" Mat. 19:3 consta a mesma pergunta, mas acrescenta "por qualquer motivo." Marcos sempre resume o assunto e Mateus elabora mais. Nesta época os judeus estavam se divorciando por qualquer motivo. Eis os doutores procurando pegar Jesus ensinando uma coisa contrária a lei. Vamos lembrar que adultério foi punido com a morte do indivíduo conforme a lei. Jesus não vai desviar do sentido original. Ele não somente sustenta a lei, mas a intensifica, como fez no caso do filho que não honrasse os pais em Marcos 7:9-13.
1. Em Mat.19:8 e Mar.10:5 Jesus explica que Moisés permitiu o divórcio por causa da dureza dos corações, Mas também disse que no princípio não era assim. Jesus está relembrando aos fariseus que o certo é o que Deus decretou no princípio. Deus não aprova o repúdio, mesmo depois do tempo de Moisés. Veja Malaquias 2:16, "Porque o Senhor Deus de Israel diz que aborrece o repúdio...e não sejais desleais."
2. O versículo que muitos gostam de usar para provar a legalidade e o direito de casar de novo se o parceiro fosse infiel é Mat. 19: 9 : "Eu vos digo, porém que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério." Marcos, ao resumir este fato, não falou a frase: "não sendo por causa de prostituição". Pôr que será? Aparentemente a questão não é se a pessoa tem o direito ou não de casar de novo se o parceiro fosse infiel, mas se o casar de novo é adultério. Lembramos que a lei exigia a morte de quem cometesse prostituição. É muito duvidoso que Jesus vai desviar-se do sentido original da lei. Esses fariseus conheceram muito bem a lei neste respeito. Se o infrator fosse executado conforme a lei então o parceiro ficaria livre para casar de novo. O assunto aqui é, se por qualquer outra razão se casasse, seria adultério. Sim, na época de Jesus Cristo ainda existia a pena de morte para adultério e Jesus não estava se retratando ou se desfazendo desta lei, mas somente mostrando aos fariseus que Ele concordava com a lei. Então, ele não somente respondia a pergunta dos fariseus, mas também intensificou a lei quando ele disse que Moisés permitiu o divórcio por causa da dureza dos corações, porém que no princípio não era assim.
3. Em v. 10 do mesmo capítulo, os discípulos mostram que eles entenderam perfeitamente o que Jesus tinha dito, isto é, "Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convêm casar." Mas Jesus disse em v.11 que nem todos podiam receber esta palavra, e continuando em v.12 ele explica que há vários tipos de eunucos: (a) os que nascem assim; (b) os que foram feitos assim pelos homens; (c) e outros ainda que por causa do reino de Deus se fizeram eunucos. Creio que a pessoa cujo parceiro for infiel deve considerar-se como um eunuco pelo reino de Deus, e que isto é o ensinamento de Jesus.

IV. COMO AS PRIMEIRAS IGREJAS TRATARAM O ASSUNTO.


A. Os doze apóstolos não trataram deste assunto em seus escritos. Eles ministravam mais aos Judeus enquanto a nação ainda guardava a lei de Moisés. Paulo, porém, era o apóstolo aos gentios (que não estavam sob a lei de Moisés). Por isso escreveu mais detalhadamente a este respeito.
B. Paulo escreveu em Rom. 7:2-3: "Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera, se for doutro marido: mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for doutro marido."
C. I Cor. 7 inteiro trata de vários assuntos ligados ao casamento. Vejamos:
1. O homem não deve tocar na mulher (sexualmente) se não são casados, v.1.
2. Tanto o homem, como a mulher, deveria casar para não cometer a prostituição, v.2.
3. Os dois têm direito a todo o privilégio sexual do casamento e nenhum deles deveria proibir ou negar ao outro esse direito, v.2-3.
4. Paulo deu sua opinião a respeito dos não casados, mas falou que não era mandamento de Deus, v. 6-9.
5. Quando ele fala aos casados disse: "Todavia, aos casados, mando, não eu mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido." v. 10.
6. "Se, porém, se apartar, que FIQUE SEM CASAR, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher." v. 11.
7. Paulo aconselha os irmãos casados com descrentes a ficar com seu cônjuge. Se porém, o descrente deixar o crente, este não é obrigado a ficar com ele, v.12-16. Notemos: Paulo não deu o direito de casar de novo. Somente a liberdade de ficar separado.
8. A regra geral está em V. 20. "Cada um fique na vocação em que foi chamado." Este versículo não ensina que uma pessoa deveria continuar numa relação imoral como a de capítulo cinco deste mesmo livro. Este caso é de um homem que estava vivendo com a mulher do seu pai. Estava tendo um caso com ela. Era uma relação que deveria e poderia terminar. Mas quando é um caso em que a família já foi formada, então para o bem dos filhos, é melhor ficar "na vocação em que foi chamado" e regularizar o seu estado civil.
9. Qual é o estado de uma pessoa que tem sua vida atrapalhada antes de receber Jesus como seu salvador? Conforme I Cor. 6:9-10, tal pessoa não pode herdar o reino de Deus. Então como eles podem ser salvos? V. 11 tem a resposta. "E É O QUE ALGUNS TEM SIDO, MAS HAVEIS SIDO LAVADOS, MAS HAVEIS SIDO SANTIFICADOS, MAS HAVEIS SIDO JUSTICADOS EM NOME DO SENHOR JESUS, E PELO ESPÍRITO DO NOSSO DEUS."
UM CONSELHO SINCERO
Meu amigo, se você se acha neste estado de pecado, fique sabendo que com Deus há perdão para aquele que crê em Jesus. "Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados." Ap. 1:5. Em Jesus há justificação: "Seja-vos notório varões irmãos, que por este se vos anuncia a remissão dos pecados... E de tudo o que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados, por ele é justificado todo aquele que crê." Atos 13: 38-39. Creia naquele que levou todos seus pecados em seu corpo e morreu na cruz porque ele o amou. 1 Pe. 2:24

Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB).
Pr. Steve MontgomeryBacharel em História pela Faculdade de Wooster, um M. Div. from Yale Divinity School, and a D. Min. da Universidade de Yale Divinity School, e um D. Min. from Columbia Theological Seminar. Seminário Teológico de

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O Seu Casamento Pode Ser Um Sucesso

Dez Passos Simples Para Ajudar a Fazer um Casamento Bem Sucedido
Essa mensagem é para esposos e esposas que queiram que o seu casamento tenha sucesso. É também para os que se casaram de novo e acham necessário trabalhar tão sério, ou mais, dessa segunda vez. Essa mensagem é também para os solteiros que têm a esperança de estabelecer um bom lar cristão algum dia no futuro.Essa mensagem é somente para casais honestos. Não é para os que estão procurando um caminho para fora do casamento, ou querendo um jeito para simplesmente existir dentro de um arranjo ruim. Não conheço nenhum casamento forte que não tenha sido tremendamente testado. Esposos e esposas que experimentam sofrimento, dor, desentendimento e tentação – podem, juntos, se elevarem acima de tudo isso e desfrutar de um casamento belo e duradouro. A reação de cada cônjuge às crises é a chave.
É muito verdade que cada vez menos casamentos têm conseguido sucesso nestes tempos difíceis. A taxa de divórcios está assustadora – e a cada dia atinge alguém mais perto da gente. É quase como uma inundação enfurecida descontrolada, carregando na enxurrada alicerces que duravam há anos. Até casamentos que duravam trinta ou quarenta anos estão se rompendo.
A maioria dos livros sobre como melhorar o casamento são apenas verniz. Às vezes, acho que alguns escritores simplesmente inventam instruções não testadas e imaturas sobre como alcançar bem aventurança marital.
Não que eu não queira ajuda dos “especialistas” para melhorar o meu matrimônio; só que poucos conselheiros matrimoniais são práticos ou bíblicos. Para mim, os seus métodos são impraticáveis. Por outro lado, tenho pedido a inúmeros esposos e esposas para compartilharem comigo o segredo de seus longos e felizes casamentos. Um senhor disse, “Estou casado há 43 anos, e está mais bonito e melhor do que nunca”. Esse homem, sim, tem algo a dizer que eu quero ouvir. Esses dois companheiros queridos são os verdadeiros especialistas.
A maioria dos dez passos para fazerem o seu casamento funcionar me foram dados por maridos e esposas que desfrutam de casamentos longos e felizes. Alguns dos passos foram aprendidos em meu próprio casamento, tendo a minha mulher e eu lutado para alcançar um amor duradouro.
Aqui estão, para a sua apreciação em oração, DEZ MANEIRAS PARA AJUDAR O SEU CASAMENTO A FUNCIONAR.

1. Mesmo em meio à pior das brigas – jamais use a palavra divórcio!Uma jovem e querida esposa, cujo divórcio estava para ser oficializado em uma semana, nos confessou, “Eu gostaria agora de jamais ter usado a palavra divórcio. Estávamos casados há só cinco anos, mas brigávamos muito. As coisas ficaram feias, e um dia eu soltei – ‘Acho que a gente devia se divorciar’. Nós dois ficamos chocados na hora. Nós nunca tínhamos nem pensado em divórcio antes desse momento. Mas depois que o choque se foi, compreendi que a semente para o divórcio tinha sido plantada. Foi mais fácil falar na próxima vez. Por semanas, só falamos sobre isso. A semente produziu monstruosas raízes que finalmente estrangularam o nosso casamento”.
Outras pessoas que se divorciaram me dizem o mesmo. “Fale ao maior número possível de pessoas que puder”, dizem, “para jamais sequer mencionarem a palavra ‘divórcio’. Há algo fatal dentro do uso da palavra. Não deixe que plantem a semente – ela cresce com muita fúria e depressa”.
Eu concordo! A Bíblia diz, “A morte e a vida estão no poder da língua, e aquele que a ama comerá do seu fruto” (Provérbios 18:21).
2. Não pense que um intenso discordar signifique problema no casamentoSeja honesto quando discordar. Expresse a sua mágoa. Deixe que os seus sentimentos sejam mostrados. E que Deus lhe ajude caso você não faça isso. As pessoas que deixam as coisas presas por dentro são candidatas a todos os tipos de males. Mas a maioria das pessoas casadas que discordam muito, acha que por algum motivo estão ficando com alergia um do outro. Elas pensam “Ah – vai começar de novo. Não tem jeito. Acho que a gente perdeu o amor e o respeito pelo outro”.
Pare com as cenas dramáticas. Você é humano, e seria bom registrar que às vezes haverá discórdias, desde agora até ser chamado à glória. Aprenda a pôr tudo para fora, rápido. Nunca pense em desistir do casamento por ainda estar fraco na área da comunicação. As pessoas que ficam buscando um relacionamento perfeito “sem brigas” caminham para um desapontamento real.
Mais importante do que tudo – nunca “solte a bomba” quando discute ou argumenta. Todo marido ou esposa sabe exatamente o que dizer para apertar o outro. Para mim, a “bomba” é “falso”. Detesto ser chamado de falso, e a minha mulher sabe. E ela costumava usar isso comigo “para matar”. Quando eu queria me vingar, eu soltava a bomba nela. “Gwen”, eu dizia, “você está gorda”. Quando ela saia da sala chorando, eu sabia que havia conseguido atingi-la. Graças a Deus, nos livramos destas criancices. Mas ainda temos desentendimentos.
A coisa importante é nunca ir dormir um de costas para o outro. Pegue a vareta do humor e remova o enchimento de sua pomposa atitude. Ria do quanto ambos estão sendo ridículos. Aprenda a admitir que “o nosso casamento ainda é bom – Simplesmente temos uma falha de comunicação”.
A Bíblia oferece o melhor dos conselhos – “Honroso é para o homem o desviar-se de contendas, mas todo insensato se mete em rixas” (Provérbios 20:3).
3. Nunca faça de seu cônjuge o alvo de brincadeiras – na intimidade ou em público.Casais brincalhões que jogam gozações um sobre o outro acham que isso é “só brincadeira”. Não é! É degradante e perigoso. Piadas sobre as besteiras que o esposo ou a esposa fez em casa é outra maneira de a(o) rebaixar. Por trás da maioria destas brincadeiras há um espírito de raiva ou de malícia. É um jeito de “não deixar que ele (ela) esqueça dos seus erros”. É uma maneira de trazer o erro de volta, para todo mundo ficar sabendo dele.
Por trás de todo o riso pode haver uma dor terrível. Ser alvo de gozação pode ser como levar um tapa na face. Quantas vezes você já ouviu um marido soltar para todo mundo que está perto, “Hei – tá sabendo o que a minha mulher fez? Foi a coisa mais maluca que você já ouviu”. Aí ele prossegue contando detalhes embaraçosos. Ou ela brinca, “O meu marido é um velho nojento – só pensa em sexo”. Mas não é brincadeira. Esposos e esposas que se respeitam não recorrem à tolices assim. Isso representa “falta de classe”. Brinque com tudo que quiser – mas não sobre seu cônjuge. Humor – sim! Mas gozações – nunca!
4. Pratique elogios um ao outro com sinceridade e com freqüência!É trágico alguns maridos e esposas acreditarem que foram chamados para deixar o cônjuge humilde. Estão sempre furando o balão para que ele ou ela não cresça.
Uma senhora de meia idade me dizia, “Alguém precisa deixar o meu marido humilde. Ele ganha tanta atenção dos outros – alguém precisa o abaixar um pouco. Ele nem cabe dentro dele. Eu sei direitinho como acertar isso”.
Como isso é triste! Qualquer dia esse marido a deixa, e procura outra mulher que o levantará. Os homens em particular têm tal necessidade de serem encorajados e terem seus egos tranqüilizados. Não é um pecado levantar o outro – com elogios sinceros. Não há necessidade de falar mentiras ou ser superficial nisso.
Qualquer pessoa capaz de ficar diante de um altar sagrado e fazer promessas eternas, certamente deveria ver o suficiente de coisas boas no parceiro para falar sobre elas.
Uma senhora divorciada me disse há pouco, “O meu marido foi embora há mais de três anos. Como eu gostaria que ele voltasse. A solidão é insuportável. Há milhões de coisas que esqueci de lhe dizer. Se pelo menos eu pudesse ter lhe passado o quanto ele era bom em tantos aspectos. Como fui boba – pois nunca aprendi a elogiar; eu estava sempre lhe pegando no pé, apontando defeitos. Eu vejo o quanto alguns maridos e esposas tratam um ao outro de um jeito tão frio, e tenho vontade de gritar para eles – ‘Acordem, antes que seja tarde’. Acabem com esse sarcasmo e encorajem-se um ao outro’”.
As mulheres tendem a se tornar tão belas quanto os elogios que seus maridos lhes dedicam. Tornam-se radiantes quando ouvem o quanto são atraentes. E maridos farão quase qualquer coisa para corresponder aos elogios e encorajamentos de uma esposa orgulhosa dele.
A Bíblia diz, “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo” (Provérbios 25:11).
5. Nunca sufoque o outro – liberte o seu amor!Foi dito, “Se realmente for amor, deixe-o livre – e sempre retornará. Se não retornar, não era amor desde o início”. Há uma grande quantidade de verdade nisso.
Um amoroso esposo de 45 anos me confessou o segredo de seu prolongado casamento com sua única mulher. “Acredito que é meu privilégio e dever criar uma atmosfera no lar no qual minha esposa possa alcançar seu potencial pleno. Ela, por sua vez, me ajuda a alcançar o meu”.
Com o encorajamento dele, ela era ativa na igreja, fazia trabalho voluntário num hospital; e tinha o próprio refúgio onde respirar. Ele diz que ela era uma esposa consistente junto a ele porque estava feliz consigo mesma. Ela não estava sendo sufocada por um marido preocupado somente com seus próprios objetivos.
O ciúme é uma forma de cativeiro – e é a paixão humana mais opressora e sufocante conhecida pela humanidade. Cônjuges que temem a perda do amor do parceiro tentam súper compensar isso o agarrando com muita força. Torna-se uma garra de ferro. Uma esposa que pense “Vou ficar de olho nele o tempo todo!” está na verdade expressando o seu medo de perdê-lo. O marido que não permite que a esposa tenha espaço suficiente para crescer e se expressar, irá um dia se ressentir do enfado e da estreiteza que foram forçados sobre ela.
Os casamentos de maior preenchimento são aqueles nos quais tanto o esposo quanto a esposa entregam o seu amor à guarda de Deus, e verdadeiramente deixam o outro livre para crescer e se amadurecer. Se Deus não pode conservá-los juntos, charme e sexo nunca o conseguirão. Sem liberdade não pode haver crescimento. Não liberdade para flertes ou sair por aí – mas liberdade para assumir novos desafios e determinar novos alvos.
Liberdade real se baseia na confiança, e confiança vem de se sentir seguro no amor um do outro.
A Bíblia diz, “Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo?” (Isaías 58:6).
6. Aprenda a dizer “Sinto muito mesmo!” – sendo sincero!“Love Story” é um filme cujo tema era “Amar é nunca ter de dizer sinto muito”. Isso é uma mentira das profundezas do inferno. Amor, segundo a palavra de Deus, é aprender a dizer sinto muito.
Um irado marido se vangloriava, “Eu deixei a minha mulher ontem à noite. Ela sempre está certa, e eu estou sempre errado. Mas não desta vez. Não vou deixar ela ganhar de mim de novo. Eu sei que estou certo nesse caso. É sempre eu que tenho de ceder. Bem – desta vez vou ficar firme até ela rastejar de joelhos e admitir que está totalmente errada”.
Junto ao aprendizado para dizer “sinto muito mesmo”, maridos e esposas precisam aprender a dizer, “Eu perdôo”. Jesus adverte que o perdão do Pai celestial depende do nosso perdão aos que nos ofendem.
“E, quando estiveres orando, se tendes alguma cousa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se não perdoardes, também vosso Pai celestial não vos perdoará as vossas ofensas” (Marcos 11:25,26).
O seu cônjuge lhe enganou? Você foi ferido pelo adultério? Você acidentalmente descobriu o caso secreto? Houve real arrependimento? Você está tentando ao máximo perdoar e esquecer?
Você pode nunca esquecer – mas precisa aprender a perdoar. Enquanto viver, você poderá ser perseguido(a) pelas imagens do seu cônjuge nos braços de outra pessoa; sempre poderá sentir dor e tristeza por isso. Mas se o seu cônjuge mostrou prova ou evidência de piedoso pesar – e todo esforço está sendo feito para fazer as pazes e lhe compensar pelo que houve – você deve perdoar. Mais do que isso, você precisa parar, de uma vez por todas, de trazer o passado de volta. Milhares e milhares de casamentos sobreviveram à infidelidade, mas só porque o piedoso pesar por causa do pecado foi seguido pela ação perdoadora à semelhança de Cristo. Se você continua cavoucando para fora todo o velho e feio passado – o matrimônio estará em risco.
A Bíblia diz, “A discrição do homem o torna longânimo, e sua glória é perdoar as injúrias” (Provérbios 19:11).
7. Nunca impeça a aproximação do outro – Esteja aberto o tempo todo!Nunca se feche como concha ou saia da sala quando houver um abalo. Uma das atitudes mais agravantes e que causam irritação nos casamentos hoje é o tratamento do silêncio. Uma jovem esposa pediu que eu “injetasse um pouco de bom senso no marido”. Ele tinha cerca de um metro e oitenta de altura e pesava mais de noventa quilos. “A única coisa que ele faz”, ela dizia, “é se trancar quando discutimos. Ele não responde. Ele apenas sai, e me deixa fumegando comigo mesma. Quando ele esfria, ele volta. Mas fica igual a um gelo enquanto não faço as pazes com ele. Ele consegue ficar dias sem dizer uma palavra. Odeio isso. Eu preferiria que ele gritasse ou até me batesse. Mas não agüento mais o silêncio – não agüento”.
É uma coisa mortal se dizer ao cônjuge, “Me deixe em paz. Não quero falar. Estou num momento difícil – deixe eu resolver sozinho. Simplesmente não quero ficar perto de ninguém agora”. Isso não só é burrice – mas um genuíno ato para rebaixamento e humilhação. Afinal o quê é um casamento – se não o compartilhar e ajuda recíproca em toda crise?
Já ouvi todas as desculpas: “Estou ‘naqueles’ dias”. “Estou numa fase de mudança de vida”. “Não estou bem”. “Tive um dia péssimo”. “To mal dos nervos”. Mas nenhuma destas desculpas lhe dá o direito moral de se fechar a quem lhe ama. Conserve sempre aberta a porta para dentro do seu coração para aceitar ajuda na hora de necessidade.
A Bíblia diz, “Como cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio” (Provérbios 25:28).
8. Faça um esforço consciente para manter a alegria fluindo!“A alegria do Senhor é a vossa força” (Neemias 8:10), então casamentos fortes deveriam ter abundância de alegria. Quando o casamento perde a alegria, se torna fraco e vulnerável. Me mostre um lar feliz, e lhe mostro um casal alegre ao leme.
Maridos e esposas que não riem e não brincam mais juntos não amam mais o outro. Existe uma certa infantilidade em torno do amor real. Cheguei à conclusão que os nossos casamentos estão sofrendo de muitos esposos sóbrios e contidos e de esposas tristes.
Claro, há problemas. Há doenças, dificuldades inesperadas, questões financeiras, desentendimentos, dor, e até morte. Mas a vida prossegue – e é uma pena que tantos casais nunca curtam a vida. Eles continuam na esperança de que algum dia ficarão felizes e satisfeitos – quando todas as contas forem pagas, quando as crianças crescerem, quando se aposentarem. Mas a vida passa tão depressa, e tudo que acabam mostrando diante dela são as rugas e as linhas em seus rostos preocupados.
Obrigado! Para mim não! O futuro é agora. Deus está no trono e tem tudo sob controle. Graças a Deus por uma companheira que me ama. Planejo desfrutar de cada minuto disso. Vou manter a alegria fluindo! Há tempo para chorar, mas também tempo para se alegrar. O que é bom pesa mais que o mal – então erga o olhar e viva.
A Bíblia diz, “O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos” (Provérbios 17:22).
9. Nunca se volte à uma terceira pessoa na hora do problema!Há sempre alguém ansioso para consolar um marido ou uma esposa feridos. E quando não há ninguém com quem conversar em casa, muitos procuram uma amizade fora – “alguém só pra conversar”. É aí que quase todo adultério começa. O coro da igreja pode se tornar uma cama quente de adultério – se o líder não tiver o discernimento de Deus. Maridos ou esposas ficam sentados em casa, enquanto seus cônjuges em problemas gravitam junto à uma amizade compreensiva do coro. Também acontece no trabalho, no escritório. Em qualquer lugar onde as pessoas trabalhem juntas. Atualmente é ainda pior com tantas pessoas magoadas buscando ajuda e conforto. Casos espúrios começam em meio à muita inocência – simplesmente conversando sobre dores mútuas. Então se segue a tendência. Com muita freqüência, termina em transferência de afeição e adultério.
Nunca, nunca, jamais diga de seus problemas conjugais à uma terceira pessoa. Nem mesmo aos mais íntimos amigos de seu próprio sexo. Eles são em geral os primeiros a espalhar o seu problema para o mundo, e ficam na posição de lhe poderem machucar quando mais precisar deles.
Apoie-se só em Jesus! Ele nunca conta – exceto ao Pai! É verdade, há tão poucas pessoas a quem contar os problemas. Mas maridos e esposas deveriam ser os melhores amigos. Devem depender só um do outro. Se inclinar sobre qualquer outro lado leva à queda.
A Bíblia diz, “Suave é ao homem o pão ganho por fraude, mas depois a sua boca se encherá de pedrinhas de areia” (Provérbios 20:17).
10. Consulte Cristo em relação a cada detalhe do seu casamento!Adão e Eva trouxeram o engano para o casamento, e então compuseram a rebelião se escondendo da presença de Deus. Deus nunca se esconde – só o homem. Mas Deus estava envolvido de forma vital com aquele primeiro matrimônio entre os primeiros homem e mulher. E Ele está do mesmo jeito interessado em todo casamento cristão hoje.
Nenhum casamento tem sucesso hoje se um ou ambos os cônjuges estiver se ocultando de Deus. Mostre-me um casamento sem que um dos dois esteja próximo a Jesus, e lhe mostro um casamento com pouca chance de sobreviver. Pelo menos um dos dois precisa estar em diária consulta diante do Senhor. Precisa haver uma linha direta imediata à sala do trono. Funciona melhor quando tanto o esposo quanto a esposa estão falando com Ele – mas se houver um dos parceiros fugindo de Deus, torna-se mais imperativo que o outro seja capaz de correr a um lugar secreto de oração em busca de ajuda e orientação. Uma mulher de oração pode muitas vezes salvar o seu casamento – como também pode um homem de oração.
O amor não é suficiente para manter um casamento forte – só o poder de Deus pode fazer isso. Esse poder está em ação, nesse instante – curando e conservando casamentos! O divórcio é resultado de um dos cônjuges – ou de os dois haverem perdido a fé. Mas onde Jesus é Rei – o casamento pode ser um sucesso!
“Ora, Àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória…majestade, império e soberania” (Judas 24).
                                                                                        David Wilkerson

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sexta-feira, 25 de março de 2011

Não Há Relacionamento Sem Confiança

 Confiança é fundamental para relacionamentos duradouros.
Embora vivamos numa época em que a transitividade de parceiros se tornou uma prática comum; o adulto jovem anseia por relacionamentos profundos que criem raízes e proteção pela convivência.
Muitas mulheres vivem maritalmente, mas não compreendem certas atitudes do marido e vice-versa. Maridos não encontram a razão de porque tanta desconfiança por parte da esposa. Alguns casais, desconfiados demais, e sem razão alguma vivem inseguros e ansiosos.
Esse comportamento humano foi que levou Jonh Bowby, psicanalista, a escrever sobre a Teoria do Apego. Uma teoria que resgata a relação da criança com a mãe, ou com uma figura materna, e mostra como esta relação vai refletir nos relacionamentos na vida adulta.
Uma criança que é provida de carinho, segurança e proteção na infância tornar-se a um adulto também seguro e capaz de se relacionar confiando no outro; aumentando assim a possibilidade de manter relacionamento por muito tempo com seu cônjuge. Já a criança que vivenciou ora proteção, ora desamparo vai resultar num adulto que oscila em seus sentimentos, ora se sente seguro com a pessoa amada, ora desconfia de que está realmente sendo amado.
Ele chama de Esquivo, o adulto que não teve na infância nenhuma proteção, segurança e amparo e por conta disto tornou-se um indivíduo incapaz de confiar em alguém, de se entregar e manter um relacionamento por um mínimo de tempo que seja.
Esta compreensão explica vivências complicadas entre casais, e chama atenção dos que servem a Cristo porque podem superar essas situações vividas na infância. O poder curador do Espírito Santo é capaz de estabelecer estruturas de confiança ruídas numa infância sofrida.
Quando a Bíblia estabelece que sem fé é impossível agradar a Deus (Heb: 11. 6), e que a fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Deus, ela estabelece o primeiro exercício possível de confiança.
Uma vez estabelecida à confiança em Deus; a confiança de que pela entrega a Jesus o Espírito Santo pode agora ter liberdade de agir dentro de nós, inclui-se neste agir toda fase da vida, seja infância, adolescência juventude ou vida adulta e também velhice.
Se não há possibilidade de se relacionar com Deus sem acreditar Nele, sem depositar Nele confiança total, muito menos haverá possibilidade de se relacionar com alguém sem confiar neste alguém.
Ir para cama com alguém que não se tem confiança é o mesmo que se entregar sem respeito a si mesmo. Esta relação não tem cumplicidade suficiente para durar.
Não aceite viver um relacionamento sem confiança com seu cônjuge, ainda mais se você já desenvolve uma confiança em Deus. Aproveite esta possibilidade em Deus e leve para seu casamento.
                                                                                    Guiame

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quinta-feira, 24 de março de 2011

Uma Palavra Boa Para as Esposas

Refreamos os cavalos no último sermão sob o título de “Boa Esposa”, e como há boa diversão sob esse título para o homem, se não para o bruto, nós nos deteremos nele por um intervalo para mergulhar a caneta em uma tinta superfina em que não há nenhuma amargura. João Lavrador deve estar em sua melhor forma para escrever sobre um assunto tão sério.
É impressionante quantos velhos ditados existem contra as esposas, há dezenas deles. Anos atrás, os homens mostravam o lado rude de suas línguas toda vez que falavam de suas esposas. Alguns desses ditados são até mesmo chocantes; como aquele muito maldoso que diz: “Todo homem passa dois dias bons com a esposa: o dia em que se casa com ela e o dia em que a enterra”, e aquele outro: “Quem perde a esposa e um centavo sofre uma grande perda com o centavo”.
Lembro-me de uma velha balada que Gaffer Brooks costumava cantar sobre o homem que estava melhor enforcado que casado, o que demonstra como era comum criticar a vida de casado. Nem seria bom imprimi-la, mas aqui está ela ou o que dela ficou mais vivo em minha lembrança:
Havia uma vítima em uma carroça, a um dia de ser enforcada,
A pena foi suspensa por um tempo, E a carroça foi parada.
Case e salve sua vida,
Gritou o juiz em voz alta;
Oh, por que deveria eu corromper minha vida?
Respondeu a vítima.
Aqui há uma multidão heterogênea,
Por que iria eu evitar a diversão?
Pechinchar é difícil em todo lugar, e a esposa é o pior condutor de carroça.
Bem, essa bobagem não prova que as mulheres são más, mas que seus maridos não servem para nada ou não diriam calúnias tão abomináveis sobre as companheiras. O galho mais podre arrebenta antes, e ao que parece o lado masculino da casa é o pior dos dois, por isso, com certeza ele faz os piores ditados. Não há dúvida houve algumas esposas extremamente más no mundo que provocaram tanto o homem a ponto de ele dizer: “Se uma mulher fosse tão pequena quanto é boa, a casca de uma ervilha serviria de vestido e de capuz para ela”. Mas quantos milhares de encontros providenciais valem mais que seu peso em ouro! Na Bíblia, há apenas uma mulher de Jó e uma Jezabel, mas uma quantidade sem-fim de Saras e Rebecas. Via de regra, penso como Salomão: “Quem encontra uma esposa encontra algo excelente”, os vizinhos sempre sabem se houver um centavo mal gasto na mercearia, mas o relatório não fala sobre os milhares bem gastos. Uma boa mulher não faz barulho, e nenhum alarido é feito sobre ela, mas uma mulher rabugenta é conhecida em toda a igreja. Elas são as criaturas mais angelicais do mundo quando as recebemos como esposas em tudo e por tudo, e a maioria delas é boa demais para os maridos que tem.
A crédito das mulheres já é muito dizer que há alguns velhos ditados contra os maridos, apesar de, nesse caso, os direitos serem os mesmos para todos, e a égua ter as mesmas razões que o cavalo para dar coices. Mas eles devem ser muito indulgentes ou seria como dar um Roland (grande defensor dos cristãos contra os sarracenos na batalha de Roncesvalles, nas histórias sobre Carlos Magno) para cada Oliver (o amigo mais próximo de Roland). Meus caros, elas são muito mais rápidas na conversa, mas não faz parte da natureza das moças bonitas e dos sinos soarem com facilidade? Afinal, elas não podem ser tão más ou teriam se vingado das coisas cruéis que são ditas sobre elas. Se são um pouco arbitrárias, seus maridos não devem ser tão vítimas assim ou teriam certamente senso suficiente para segurar a língua delas. Os homens não temem que se saiba que são governados pelas esposas, e tenho certeza que os velhos ditados não passam de zombaria, pois se fossem verdadeiros, os homens jamais ousariam admiti-los.
A verdadeira esposa é a melhor parte de seu marido, seu encanto, sua flor de beleza, seu anjo guardião, o tesouro do seu coração. Ele diz a ela: “Com você eu serei muito feliz. Eu escolhi você e me regozijo com isso. Em você encontrei a alegria de espírito. A escolha de Deus é minha alegria”. Em sua companhia ele encontra seu paraíso na terra; ela é a luz do lar, o conforto da sua alma e (para este mundo) o âmago do seu conforto. Por mais que tenha fortuna, ele só será rico enquanto ela viver. Sua costela é o melhor osso do seu corpo.
O homem que casa com uma mulher amorosa
Seja o que lhe acontecer na vida,
Suporta tudo;
Mas o que encontra uma companheira maldosa,
Nenhum bem pode entrar pelo seu portão e Sua taça estará cheia de fel.
Um bom marido faz uma boa esposa. Alguns homens não conseguem se realizar nem com esposas nem sem elas; eles são infelizes sozinhos naquilo que chamamos de celibato e, quando casam, seu lar é infeliz. Eles são como o cão do Tompkin que não acha o caminho de volta quando sai e uiva quando está preso. Bacharéis felizes são como maridos felizes, e um marido feliz é o mais feliz dos homens. Um casal bem entrosado carrega uma vida de felicidade, assim como dois espiões carregam os cachos de uva. Eles são um casal de pássaros do paraíso. Eles multiplicam suas alegrias ao compartilhá-las e diminuem suas dificuldades ao dividi-las; isso é excelência em matemática. O vagão do carinho desliza suave enquanto eles se atraem reciprocamente; e quando ele se arrasta de forma mais vagarosa ou aparece um obstáculo em algum ponto, eles se amam ainda mais e, assim, tornam o trabalho mais leve.
Quando um casal se separa há sempre erros dos dois lados, e geralmente na mesma proporção. Com freqüência, quando um lar é infeliz, o erro é tanto do marido como da esposa; a culpa é tanto de Darby como de Joan (Darby & Joan uma canção muito conhecida por volta de 1820). Se o marido não guarda o açucareiro no guarda-louça, não é de se admirar que a esposa fique azeda. A falta de pão traz falta de amor; se a carne for magra, os cachorros brigam. A pobreza do lar geralmente faz com que o homem carregue o lar nas costas, porque não é muito comum a mulher sair para trabalhar por salário. Um conhecido nosso deu a sua mulher um anel com a seguinte gravação: “Se você não trabalhar, não poderá comer”. Ele era um bruto. Não é função dela trazer a farinha para casa, ela precisa usar bem a farinha e não desperdiçá-la. Por esse motivo, digo que as coisinhas simples não são erro dela. Não é ela quem sustenta a família, mas sim quem faz o pão. Ela ganha mais em casa do que qualquer salário que pudesse conseguir fora.
Não é a esposa que fuma e bebe o salário no “Urso Marrom” ou no “Beberrões Felizes”. Às vezes, vemos uma mulher bêbada, e é uma visão horrível; mas em 99% dos casos, é o homem que fica embriagado e abusa das crianças – a mulher raramente faz isso. A labuta da esposa é abstêmia, quer ela goste, quer não, e também tem abundância de água quente e fria. As mulheres são pegas em erro porque sempre olham dentro dos copos, mas isso não é tão ruim como fazem os homens que afogam seus sentimentos no copo. As esposas não se sentam embriagadas na lareira do bar; elas, pobres criaturas, ficam em casa com frio, cuidando das crianças, olhando para o relógio (se houver um), querendo saber quando seus donos e senhores virão para casa e chorando enquanto esperam. Surpreende-me que não façam greve. Algumas delas ficam tão tristes como o besouro preso com um alfinete ou um rato na boca de um gato. Elas têm de cuidar da menina doente, e banhar o garoto sujo, e tolerar choro e barulho das crianças, enquanto seu dono coloca o chapéu, acende o cachimbo e sai para cuidar do próprio prazer ou chega na hora que quer criticando a pobre mulher por não ter preparado para ele um jantar excelente. Como poderia ele esperar ser alimentado como um galo de briga, quando trouxe para casa tão pouco dinheiro na noite de domingo e gastou tanto paparicando o Sr.João Grão de Cevada? Digo, e estou certo disso, há muitas casas onde não haveria esposas ralhando, se não houvesse um marido covarde e beberrão. Os companheiros não se importam em ser criticados por beber e bebem até ficar embriagados, depois, voltam em seus pangarés por não terem mais nada para gastar. Não me digam, eu sei e sustento isso –a mulher não pode evitar sentir-se vexada quando, com todos seus remendos e esforços, não consegue manter o lar porque seu marido não a ajuda na tarefa. Todos ficaríamos irritados se tivéssemos de fazer tijolo sem barro, manter a panela fervendo sem fogo e pagar o tocador de gaita com a bolsa vazia. O que ela pode conseguir do fogão quando não tem nem cereal nem farinha? Vocês, maus maridos, são autênticos covardes e deveriam ser pendurados pelos calcanhares até aprenderem alguma coisa.
Dizem que um homem de palha vale mais que uma mulher de ouro, mas não consigo engolir isso, um homem de palha não vale mais que uma mulher de palha. Deixemos que os velhos ditados fiquem como querem, via de regra, o Jack não é melhor que a Jill. Quando há sabedoria no marido, normalmente há gentileza na esposa; e o antigo desejo das bodas funcionou para eles: “Um ano de alegria, outro de conforto e todo o resto de contentamento”. Onde houver concordância de corações, aí está a alegria. Apenas a morte separa corações unidos. Dizem que o casamento nem sempre é um período feliz, mas é com muita freqüência um período de frustração; bem, se for assim, o paletó e o colete têm tanto a ver com ele quanto o vestido e a combinação. A lua de mel não precisa terminar; e se termina, quase sempre o erro é do marido por comer todo o mel e não deixar nada a não ser a luz da lua. O viver é substancioso quando ambos concordam que venha o que vier da lua manterão sua cota de mel.
Quando um homem vive com a cara arranhada, ou sua esposa não se casou com um homem, ou ele não se casou com uma mulher. Se um homem não pode tomar conta de si mesmo, seu juízo é tão escasso como o pêlo de um cachorro azul. Não tenho pena da maior parte dos homens mártires; guardo minha piedade para as mulheres. Quando Dunmow perde o porco cevado, nenhum dos dois come bacon; mas provavelmente é a mulher quem mais fará abstinência na falta dele.
Cada arenque precisa ser pescado pela própria guelra, e cada pessoa precisa levar em conta sua parte nas brigas no lar; mas João Lavrador não pode tolerar ver toda a responsabilidade posta apenas sobre as mulheres. Quando se quebra um prato, foi o gato quem fez, e quando acontecem injúrias, há sempre uma mulher no centro da questão: eis duas mentiras tão bonitas como as que vocês ajuntam durante o mês. Há uma “causa” para cada “efeito”, mas a causa para a falta de suprimento da família nem sempre está com a dona da casa. Sei que algumas mulheres têm línguas compridas, e os maridos, por compaixão, deviam deixá-las continuar assim. E por falar nisso, basta olhar dentro de um bar, quando os queixos dos homens estão bem estimulados pelo licor, se alguma mulher no mundo conseguir falar mais rápido ou ser mais estúpida do que eles, meu nome não é João Lavrador.
Quando eu já estava nesse ponto, nosso ministro me disse: “João, você conseguiu um assunto difícil, um tendão de Aquiles para você; vou lhe mandar um livro raro para ajudá-lo com o estilo”. “Bem, senhor”, disse eu, “uma pequena ajuda vale muito na busca de erros, e ficarei muitíssimo agradecido ao senhor”.
Ele me enviou o Wedding Ring [Anel de casamento], de William Secker, um camarada realmente sábio. Não pude fazer nada além de selecionar alguns de seus tópicos fundamentais; eles são cheios de sabor e, por isso, devem ser memorizados. Ele diz: “Você tem um coração suave? Deus quebrantou-o. Tem uma esposa doce? Ela é obra de Deus. Os hebreus afirmam: ‘Quem não tem uma mulher não é homem’. Mesmo que possa ser bom um homem sozinho, não deveria ser bom que o homem fosse sozinho. Toda a dádiva boa e todo presente perfeito vem de cima”. Uma esposa mesmo não sendo um presente perfeito, é um bom presente, uma lança arremessada do Sol da misericórdia. Como seriam felizes os casamentos se Cristo estivesse nas bodas! Não deixe ninguém, a não ser os que encontraram a graça nos olhos do Senhor encontrar a graça nos seus. Os maridos devem espalhar o manto da caridade sobre as fraquezas de suas esposas. Não destrua a vela por causa do pavio. Os maridos e as esposas devem se estimular para amar um ao outro e devem se amar ao resistir às provocações. A árvore do amor deve crescer no seio da família, como a árvore da vida cresceu no jardim do Éden. Devotos dedicados são uma benção; crianças gentis uma benção ainda maior; mas uma boa esposa é a maior das bênçãos; e isso faz com que o que deseja uma esposa a procure; deixem que o que a perdeu suspire por ela; deixem que o que desfruta da alegria de ter uma se deleite com ela.
Como dizem, para rebaixar-se da carne assada do velho puritano ao meu pote de ervas ou para pôr o Joãozinho depois dos cavalheiros, lhes contarei minha experiência. Minha experiência com minha primeira esposa, que eu espero que viva para ser a última, foi assim: o matrimônio veio do paraíso e levou a ele. Eu nunca senti nem metade da felicidade que sinto hoje antes de ser um homem casado. Quando você se casa, sua felicidade começa. Não tenho dúvida de que onde há muito amor, há muito para se amar; e onde o amor é limitado, os erros proliferam. Se houver apenas uma boa esposa na Inglaterra, eu sou o homem que pôs o anel em seu dedo, e que ela o possa usar por muito tempo. Deus abençoe essa alma querida, que ela permaneça ao meu lado, pois eu nunca a afastarei.
Se eu não fosse casado e encontrasse uma companheira adequada, casaria amanhã de manhã, antes do café da manhã. O que vocês acham disso? Alguém diz: “Penso que João Lavrador casaria de novo se ficasse viúvo”. Bem, e se ele ficasse viúvo de que forma ele poderia mostrar melhor que foi feliz com sua primeira esposa? Eu declaro que não alegarei, como fazem alguns, que me caso para ter alguém para cuidar das crianças; eu me casaria para ter alguém para cuidar de mim; João Lavrador é um homem com muitas atividades e não poderia cuidar de uma casa sozinho. O homem que casa pela quarta esposa manda gravar na aliança —
Se eu sobreviver,
eu chegarei à quinta.
Que velho Barba-Azul! Os casamentos são feitos no céu, o matrimônio em si é bom, mas há tolos que transformam carne em veneno e benção em maldição. Pedley disse: “Essa corda é boa, vou enforcar-me com ela”. Um homem que procurou sua esposa em Deus e casou-se com ela pelo seu caráter, não apenas por sua aparência, fez uma escolha que será abençoada. Os que unem seu amor em Deus, que oram por amar e amam orar, descobrem que o amor e a alegria nunca cansam.
O que respeita a esposa descobre que ela o respeita. Ele é avaliado pelo mesmo parâmetro que avalia, boa medida imposta e válida. O marido que consulta a esposa tem um bom conselheiro. Ouvi nosso ministro dizer: “A intuição feminina é quase sempre mais correta que a razão masculina”; elas se atiram de imediato em uma coisa e ficam sábias de repente. Diga o que disser do conselho de sua esposa é bem provável que você se arrependa se não o escutar. Quem fala mal das mulheres deve se lembrar do peito que o alimentou e se envergonhar de si mesmo Quem trata mal a esposa deve ser chicoteado na parte de trás da carroça, e vocês nem imaginam como eu gostaria de dar uma coça nessa pessoa! Eu apenas espantaria uma ou duas moscas, confiem em mim em relação a isso. Assim não há mais nada para o momento, como disse o telheiro quando clareou cada prato da mesa.
                                                                                                                  C.H. Spurgeon

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quarta-feira, 23 de março de 2011

Os Deveres do Marido

“Deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher” (Mateus 19:5). “Deixar” é “deixar para trás” e "partir" da ligação de seus pais. “Unir” é “grudar como cola”.
Seja o cabeça como Cristo é o cabeça da igreja e o salvador do corpo (Efésios 5:23, 1 Coríntios 11:3). Como o “cabeça”, Cristo é aquele que tem autoridade, aquele que conduz e sustenta, aquele cuja palavra é suprema. Como o “salvador”, ele é o protetor e o fornecedor, o grande sacrifício e o mediador em nosso interesse.
Cuide daqueles de sua casa (1 Timóteo 5:8). O homem que não cuida dos seus não é um homem de verdade.
Ame sua esposa como Cristo amou a igreja e se deu por ela (Efésios 5:25). Jesus é o maior exemplo devido ao seu amor sacrificial. Sua esposa terá prazer em submeter-se a um homem que a ame desse modo.
Viva com sua esposa em uma maneira compreensiva, dando lhe a honra como a parte mais frágil (1 Pedro 3:7). Se você queix-se que não compreende sua esposa, é melhor você aprender a entendê-la, porque Deus ordena que compreenda! Ela merece honra.
Não trate a sua esposa com amargura (Colossenses 3:19). Como no ponto anterior, isso envolve o tratamento justo que sua esposa merece.
Conceda a sua esposa o afeto que lhe é devido (1 Coríntios 7:3). Você é obrigado, entre outras coisas, a satisfazer suas necessidades e seus desejos sexuais. Muitos casamentos poderiam ter continuados se isso fosse praticado.
Não prive sua esposa de seu corpo, porque pertence-lhe (1 Coríntios 7:4-5). Não cumprir suas obrigações conjugais com sua esposa é roubar o que lhe é devido.
Não provoque seus filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor (Efésios 6:4). Seja justo e honesto. E não deixe toda a disciplina para sua esposa, porque a responsabilidade é sua.
                                                                                     Andrew Mitchell

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terça-feira, 22 de março de 2011

Os Deveres da Esposa

Seja uma auxiliadora para seu marido (Gênesis 2:18). Esta é a finalidade pela qual você foi criada. Nunca se esqueça disso. Nenhum cônjuge deve servir a si mesmo de maneira egoísta, mas deve servir ao outro. Isto é principalmente verdadeiro para você como esposa. “Porque o homem não foi feito da mulher, e sim a mulher, do homem. Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, e sim a mulher, por causa do homem” (1 Coríntios 11:8-9).
Seja submissa ao seu marido em tudo, assim como a igreja é submissa a Cristo (Efésios 5:22-24; Colossenses 3:18; 1 Pedro 3:1-6). Nós não precisamos procurar saber se isso ainda é apropriado ou se está ultrapassado. Os movimentos de libertação feminina podem levantar-se e cair, mas a Bíblia ainda diz: “Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido” (1 Pedro 3:1).
Seja uma boa dona de casa (Tito 2:4-5; 1 Timóteo 5:14). O mundo nunca voltará a Deus até que, de algum modo, colocarmos as donas de casas de volta nos lares em vez de se dedicarem às carreiras. A mão que balança o berço governa o mundo.
Tenha um espírito manso e tranqüilo (1 Pedro 3:4). Talvez há mulheres hoje que gostariam mais que pensassem nelas como “pessoas” e não “mulheres”. Ao protestar e queixar-se são barulhentas, tumultuosas e conseqüentemente disonrosas. É honorável ser uma mulher (1 Pedro 3:7), e ter “um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus” (1 Pedro 3:4).
Conceda ao seu marido o afeto que lhe é devido (1 Coríntios 7:3). Em uma base igual, ambos os partidos são obrigados, entre outras coisas, a satisfazer os desejos sexuais do outro.
Não prive seu marido de seu corpo, porque pertence a ele (1 Coríntios 7:4-5). Não cumprir suas obrigações conjugais com seu marido é roubar o que lhe é devido.
“O que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do Senhor” (Provérbios 18:22)
Abuso de 1 Coríntios 7:3-5
Abusando daquilo que Paulo disse. Há duas maneiras que alguns abusam daquilo que Paulo disse: ? não obedecendo o mandamento, ? distorcendo o que ele disse para justificar o sexo forçado. O primeiro é desobediência total. O segundo é repugnante e desatencioso. Ambos são pecaminosos! Para refrescar sua memória, aqui estão os deveres que eu mencionei com esta passagem:
? Conceda ao seu marido o afeto que lhe é devido (1 Coríntios 7:3). Em uma base igual, ambos os partidos são obrigados, entre outras coisas, a satisfazer as necessidades e os desejos sexuais do outro.
? Não prive seu marido de seu corpo, porque pertence a ele (1 Coríntios 7:4-5). Não cumprir suas obrigações conjugais com seu marido é roubar o que lhe é devido.
Definindo o que Paulo disse. Meus comentários eram apenas para definir literalmente o que Paulo disse. Vamos examinar a frase, “conceda … o que lhe é devido”. Qualquer dicionário mostrará que “conceder” significa “dispor para que (alguém) faça uso de (um direito seu)”. Isso implica que a outra pessoa tem direito de “usar” aquilo, assim tornando “obrigado” que o outro permita. Também, na frase, “não priveis um ao outro“, “privar” significa “Impedir(-se) de ter a posse ou gozo de alguma coisa ou de algum bem, abster-se de”. Ou seja, não “pagar” é “roubar” o que é “devido” o outro cônjuge.
Não Seja Egoísta! Paulo está incentivando a consideração sem egoísmo para o outro cônjuge. Deve haver um consentimento de ambos os cônjuges, sobre ter ou não relações sexuais. Se não houver sexo, deve haver consentimento (versículo 5). Do mesmo modo, se o sexo ocorrer, deve haver consentimento. Nenhum cônjuge deve reter o sexo do outro de maneira egoísta. Por outro lado, cada cônjuge precisa levar em consideração o outro e não abusar dessa passagem para própria satisfação egoísta. O ponto: “Não seja egoísta, de nenhuma das duas maneiras!”
                                                                                     Andrew Mitchell

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