sexta-feira, 31 de maio de 2013

Salvando o casamento: Como consertar uma relação que começou errada

Má escolha, mentiras, gravidez inesperada, imposição dos pais ou interesse. Alguns casamentos começam de maneira errada e permanecem sem muitas chances de dar certo. Quando a convivência se torna difícil, as brigas são constantes e a vida se torna um pesadelo, o divórcio parece ser a única saída.

Dizer a um casal nessa situação que as coisas podem melhorar costuma provocar raiva ou desesperança naquele que se sente mais oprimido. Mas é verdade, embora não haja uma fórmula mágica, algumas dicas ajudam e a relação pode ser melhorada se houver disposição mútua para isso.

A palavra cônjuge significa “debaixo do mesmo jugo” ou unidos para carregar uma carga em comum. Eu prefiro a palavra “consorte” – debaixo da mesma sorte. Casamento não é uma aventura ou uma experiência, é um mandamento de Deus. Então é uma conclusão sábia que todo esforço deve ser feito no sentido de fazer a melhor escolha e manter essa união sagrada. Uma boa maneira de começar seria identificando o problema e buscar soluções possíveis.

Em alguns casos o divórcio é a solução, mas se houver desejo do casal ou em pelo menos um dos dois em fazer o casamento dar certo, outras opções podem ser encontradas. A fé pessoal e aconselhamento de um terapeuta familiar não devem ser descartados.

Usando a fé pessoal
Independente da religião ou crença, a cerimônia do casamento apresenta votos e promessas que os noivos fazem um ao outro que incluem amor e fidelidade e devem ser o guia do relacionamento diário. Ambos devem estar envolvidos em fazer isso. Se em seu casamento não é assim, busque ajuda superior. Ore de acordo com sua crença para obter ajuda divina e inspiração sobre que atitudes tomarem ou como conversar com seu cônjuge.

Aconselhamento profissional
Não busque seus pais ou amigos do sexo oposto para desabafar seus problemas. Geralmente os pais querem ajudar e acabam atrapalhando, pois estão envolvidos emocionalmente e sua balança quase sempre pende em favor dos filhos. Busque um terapeuta familiar.

Paciência
Todos precisam melhorar em alguma coisa. Há um ditado que diz: “Abra bem os olhos antes de casar-se e mantenha-os semicerrados depois.” É uma boa frase. Se não for um grande problema como um cônjuge violento ou criminoso, tente aceitar os defeitos dele. Há uma escritura que diz: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.” Não responda a uma grosseria com outra grosseria. Não repita o comportamento indesejado do seu parceiro. Olhe a pessoa nos olhos e responda de maneira gentil e seriamente. Isso deixará claro que você não gostou. Evite comparações, sermões ou tentar ensinar ao outro como agir.

Desejo de permanecer juntos
É necessária a vontade para permanecer juntos. Um pode influenciar o outro, seja através de palavras, demonstração de afeto e agrados. Pequenos atos podem muito em seus efeitos. Um bilhete de agradecimento ou mesmo um “muito obrigado” sincero seguido de um abraço. Reconhecer as coisas boas que o outro faz e falar sobre isso. Fazer seu marido se sentir másculo e capaz de solucionar problemas e deixá-lo ser protetor. Fazer sua esposa se sentir bonita, inteligente e sexy, tem efeitos fantásticos. Pode até reavivar o amor e desejo que haviam esfriado. Saiam juntos, falem sobre bons momentos que passaram, vejam fotos. Tudo isso ajuda e muito.

Tenha uma vida própria
Não viva a vida de seu cônjuge nem à sombra dele. A pessoa se torna mais interessante quando tem seus próprios sonhos, projetos, metas e as persegue. Cuide de si. Cresça como pessoa, estude, se atualize, aprenda algo novo, se arrume, fique bonito(a) para você mesmo. Porém, não exclua o outro de seus projetos. Faça seu cônjuge sentir que é parte importante da sua vida, mas que não é toda a sua vida. Dê ao outro o mesmo espaço.

Perdão
Tivemos a oportunidade da escolha antes do casamento. Se erramos em nossa escolha, temos novamente o direito de escolha: escolher salvar nosso casamento ou o divórcio.

Se a escolha for salvar o casamento, uma ferramenta que podemos dispor nesse trabalho é o perdão. Esse é um dom maravilhoso para consertar relacionamentos e vidas. Perdoar é recomeçar. Um pedido de desculpas sincero seguido de bondoso perdão pode não apenas salvar seu casamento, mas aliviar suas almas. Arrependimento, confissão, pedido de desculpas, mudança de comportamento, desejo de melhorar são atitudes que precedem o perdão. Esqueça o passado, se houver problemas novamente discuta o problema atual, não o que já foi confessado e perdoado. Todos merecem uma nova chance. O perdão tem esse poder. Use-o diariamente.


Stael Metzger

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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Opa, ele fez de novo: Como perdoar o seu cônjuge

O casamento não é simples. Duas pessoas de origens completamente diferentes, juntas todos os dias e noites para o resto de suas vidas. Inevitavelmente, as falhas emergem, as imperfeições são expostas, e as pessoas se machucam.

Todos têm dias bons e dias ruins. Todos se sentem mal-humorados de vez em quando. Fazemos coisas sem pensar que ferem aqueles a quem amamos. Precisamos perdoar e ser perdoados. Aqui estão algumas dicas que podem ajudar-nos a perdoar.

Reconhecer que seu cônjuge não é perfeito - nem você. Durante o namoro, mostramos o nosso melhor e tentamos esconder as imperfeições. Após o casamento, é impossível manter isso. Descobrimos rapidamente que nosso cônjuge não é perfeito. É importante lembrar que tampouco nós somos. Eu tento demonstrar ao meu marido a mesma paciência, a compreensão e o perdão que eu desejo que ele estenda a mim. Acredite, isso faz uma grande diferença.

Entender as origens de seu cônjuge. Sua esposa vem de uma família cheia de defeitos e manias. Ela certamente herdou uma boa parte deles e talvez não reconheça que seu comportamento é prejudicial ao relacionamento. Por exemplo, eu venho de uma família muito grande. Interrompemos muito uns aos outros durante as conversas, provavelmente porque é a única maneira de ser ouvido no meio da cacofonia. Meu marido costuma se sentir rejeitado ou sem importância quando eu o interrompo. No entanto, ele me perdoa, porque entende minhas razões.

Não levar para o lado pessoal. Seu marido provavelmente não está tentando ferir seus sentimentos. Se você puder perceber que suas ações não são intencionais, será mais fácil perdoá-lo.

Falar. Se algo o incomoda, diga a sua esposa. Não deixe evoluir para um problema maior do que realmente é. Se houve um mal-entendido, então você está dando a ela a oportunidade de esclarecê-lo. Se for um problema real, você está abrindo a porta para corrigi-lo. Escolha assuntos relevantes. Não traga à tona cada pequena coisa irritante. Tente usar essa dica na resolução de conflitos.

Não manter uma lista de erros ou remoer o passado. Todos nós temos um desejo inato de ser uma pessoa melhor. Seu marido está tentando melhorar também. Reconheça seu progresso e não traga os erros do passado para o seu problema atual. Você não quer que ele se sinta desanimado e desista. Concentre-se no assunto em questão e aborde-o diretamente.

Não retaliar. É da natureza humana querer revidar quando alguém nos machuca. Não o faça! Muitos casais acabam por cair em um ciclo vicioso de retaliação. Empilhar ofensas e dor uma sobre a outra, torna-se a regra. É muito mais fácil lidar com um problema de cada vez que tentar cavar através de camadas e camadas de danos.

Lembrar-se das boas qualidades de seu cônjuge. Eu admito. Às vezes algumas peculiaridades do meu marido me dão nos nervos, sem qualquer razão. Reconheço que o problema não é ele, sou eu. Então, para contrariar toda a negatividade que aflora em meu cérebro, busco me lembrar de todas as coisas maravilhosas sobre ele. E é uma lista bem longa. Isso me ajuda a soltar os sentimentos negativos e perceber que eu tenho a sorte de tê-lo em minha vida.

Escolher perdoar. O perdão começa na mente e termina no coração. Pare de fixar-se em suas próprias feridas. Dr. Gaila MacKenzie tem uma ótima técnica para ajudá-lo a deixar ir suas emoções negativas. Concentre-se no lado bom. Quando você se concentra no amor, respeito e apreço, você não dá espaço para a raiva e o ressentimento. Ore pedindo ajuda se você sentir que precisa.

Não se tornar uma vítima. Se o seu cônjuge continua a prejudicá-lo da mesma maneira, sem tentar mudar seu comportamento, você pode buscar aconselhamento profissional. Alguns comportamentos são inaceitáveis. Maus-tratos e infidelidades repetidas não podem ser aceitos. Um conselheiro matrimonial profissional pode ajudá-lo a reconhecer quando é hora de sair do casamento para sua saúde e segurança bem como de seus filhos.


O perdão é um presente que você dá ao seu cônjuge, ao seu casamento, a si mesmo. Praticar a arte do perdão traz a alegria, a paz de espírito e crescimento pessoal.


Shelli Proffitt Howells

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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Como o casamento pode sobreviver à traição

Superar uma traição não é tarefa fácil, pois além das dificuldades emocionais de lidar com o fato em si, existe muita coisa envolvida. Mentiras e enganações passam a ser uma rotina na vida do cônjuge que trai, quando tudo é descoberto é inevitável que o abalo seja muito grande. "Afinal, quem é essa pessoa?" Costuma ser uma frase usual. A infidelidade tem ainda um lado social, envolvendo familiares e amigos, provocando preconceitos que podem impossibilitar a reconciliação.

Essas são questões de grande complexidade que devem ser tratadas com muito cuidado, principalmente quando existe a disposição dos cônjuges em retomar a relação. Se o seu casamento está vivendo uma crise assim, observe o que dizem os especialistas:

1- Evite intromissões: conforme afirma Gisela Castanho, professora da Sociedade de Psicodrama de São Paulo: “Cada um sabe o quanto aguenta uma traição. Tem desde aqueles que não se importam tanto assim, até quem ache intolerável”. Muito palpite pode fazer você agir em desacordo com sua vontade e se arrepender depois. O drama é seu, você é que tem que conhecer os seus limites.

2- Analise o seu grau de afetividade: o impacto da traição é diferente em cada caso, assim você precisa analisar seus sentimentos e ter em mente que esse não precisa ser um fim. Se ainda existe amor de ambas as partes é possível refazer os laços, mas o casal terá que ter muita maturidade para lidar com a crise. A autora do livro “Resgate de um Casamento”, a terapeuta Anna Sharp, escreveu: "Dá para superar e crescer se o amor permanece. Do lado de quem é traído, ajuda muito tentar responder a perguntas como, o que é mais importante: ter razão ou ser feliz? Proteger seu ego ou apostar na sua felicidade? Se você tem a compreensão do que aconteceu por dentro do outro, por que vai jogar tudo fora?”

3- Fuja do papel de vítima: conforme afirmou a psicóloga Angélica Amigo: “O rancor vira um processo de vitimização em que o papel de sofredor, incompreendido e infeliz se torna cômodo, impedindo qualquer um de seguir em frente”. Importante observar que o papel de vítima é degradante e, consequentemente, não ajuda em nada. Bom mesmo é assumir responsabilidades e operar mudanças no próprio comportamento. Nada justifica uma traição, mas acusar o tempo todo só piora as coisas; melhor direcionar energias a favor de tornar o relacionamento mais harmonioso.

4- Mude a ótica: é importante tentar entender o cônjuge em seus defeitos e carências. A psicóloga Araceli Albino explica: "Não encare o ato como algo que foi feito contra você, mas, sim, uma falha do outro, uma fraqueza ou uma necessidade. E lembre-se de que o outro existe "além de você", e que ele tem defeitos, carências ...". Veja as coisas por outro prisma e saia da situação de alvo; a ideia não foi ofender ou magoar você, embora essa tenha sido a consequência.

Por fim, não é humilhante ou entristecedor sobrepujar a traição e manter o casamento, muito pelo contrário, desde que seja uma atitude madura, é enobrecedor.


Suely Buriasco

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terça-feira, 28 de maio de 2013

5 sinais de que seu cônjuge está se sentindo emocionalmente maltratado

Todos os casamentos têm problemas. A diferença, no entanto, está no empenho do casal em querer melhorar individualmente para fazer o cônjuge feliz.

Afinal, o egoísmo é uma das piores armas contra o relacionamento.

Alguns problemas matrimoniais podem ocorrer quando um dos cônjuges ou os dois não percebe que está magoando o outro. Ou seja, nem sempre o marido ou a mulher se dá conta de que algumas atitudes estão machucando emocionalmente o cônjuge. Muitas vezes elas não são intencionais. Mesmo assim, surtem efeitos negativos.

Veja alguns sinais de que seu marido ou sua mulher está se sentindo infeliz no casamento, e principalmente, procure reconhecer quais são as atitudes que estão provocando tal descontentamento.

1. Silêncio
Um dos principais sinais de mágoa é o silêncio. Se você puxa conversa, mas seu cônjuge não dá um feedback, é sinal que algo não vai bem. Então, pergunte com calma o que está acontecendo, e seja todo ouvidos quando ele(a) for sincero(a).

2. Melancolia constante
É o sinal mais evidente de que o motivo do problema está dentro do lar. Tristeza normalmente não dura por muito tempo se for por motivos externos.

3. Aspereza constante
Com exceção de alguns períodos específicos da vida, como a TPM na mulher por exemplo, o cônjuge que se tornou repentinamente agressivo com palavras está sinalizando infelicidade.

4. Seu cônjuge está fazendo coisas que antes não fazia
Se você perceber que seu cônjuge está fazendo sozinho atividades diferentes das habituais, pode ser que esteja procurando alegria em outras coisas, já que com você não encontra. Então, fique atento se ele, de repente, passou a ficar mais tempo que o comum em frente ao computador, ou se está saindo demais de casa, ou pior, se está ficando muito tempo isolado.

5. “Não aguento mais isso”
É o sinal mais temível, porque quando o cônjuge externa essa frase, é porque realmente as coisas estão muito difíceis para ele. Mas também é um bom momento para você analisar qual é a atitude que está fazendo com que seu cônjuge esteja a ponto de estourar, ou de se mandar.

Sem dúvida, a melhor solução para esse problema é a conversa. Mas se até mesmo o diálogo for difícil com seu cônjuge magoado, tente novas abordagens, como mensagens carinhosas durante o dia ou presentes inesperados. Faça o possível para reverter o quadro se o amor por seu cônjuge for verdadeiro. Nem sempre você maltrata intencionalmente a pessoa que ama. Muitas vezes influências externas fazem com que você desconte seu estresse dentro do lar e nem perceba. Por isso, uma ajuda profissional seja necessária, mas o importante é que o mau-trato não persista sob o risco de seu cônjuge perder o amor e o respeito por você.


Marcia do Amaral Denardi Albuquerque

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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Como Podem os Crentes se Guardar do Adultério?



Não existe uma resposta simples, mas existem mandamentos claros, nas Escrituras, que receiam a enganosidade de seus próprios corações.

Meditação na Lei do Senhor
Se o perigo principal é o condicionamento de nossas mentes à forma de pensar do mundo, nossa defesa principal é a meditação na Lei do Senhor.
Esse é o ponto enfatizado no trecho da Palavra de Deus citado no início deste artigo: “Filho meu, guarda o mandamento de teu pai… ata-os perpetuamente ao teu coração, pendura-os ao pescoço”. O mundo continua a nos pressionar com a sua visão de casamento, romance, atração, prazer; consequentemente, temos que saber o que as Escrituras têm a dizer sobre cada uma dessas áreas.

Cada novela da televisão, cada propaganda segue martelando a filosofia do mundo. Temos que identificar e expor a mensagem sutil transmitida por esses veículos à luz da Lei de Deus. Somente quando meditamos nessa Lei dia e noite, podemos estar seguros. Isso quer dizer algo mais do que “decorar versos da Bíblia”. Significa o trabalho pesado de identificar cada diretriz e mandamento, verificando como eles desafiam a visão do mundo, aplicando tudo isso em nossas próprias pressuposições e formas de comportamento.

Casamento
A salvaguarda mais excelente contra o adultério é a instituição do casamento (1 Co 7.2). Mais uma vez o livro de Provérbios nos instrui: “Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias. Por que, filho meu, andarias cego pela estranha e abraçarias o peito de outra?” (Pr 5.18-20). Todos que estão convencidos dos perigos contidos em pecados sexuais, deveriam estar preocupados na construção de casamentos satisfatórios e sólidos, pelos padrões da Palavra. João Calvino escreveu palavras de aviso contra os que acreditavam que podiam ignorar essa instituição divina. Esse aviso parece incrivelmente contemporâneo:

“… Os que estão sendo atingidos por incontinência, perdendo a guerra contra ela, deveriam ingerir o remédio do casamento, cultivando assim a castidade na jornada do seu chamado. Aqueles que não conseguem se abster, se não aplicam o remédio permitido e providenciado para a intemperança, colocam-se em pé de guerra contra Deus, resistindo à sua determinação. Ninguém venha me dizer (como muitos, atualmente, estão falando) que pode tudo com a ajuda de Deus. O auxílio divino está presente apenas na vida daqueles que andam pelos Seus caminhos (Sal 91.14). Ou seja, de acordo com a vocação com a qual foram  chamados, da qual se desviam voluntariamente quando desprezam os remédios preparados por Deus e, na sua vaidade e presunção, se envolvem em uma luta sem fim procurando dominar os seus sentimentos naturais”.

Pureza de pensamento
“Ninguém, ao ser tentado, diga: ‘Sou tentado por Deus’; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte” (Tiago 1.13-15). O ato pecaminoso é o filho do desejo pecaminoso. Sentir o desejo é normal. Deter-se nele e permitir que ele cresça é pecado. O adultério é formado da noite para o dia .

Quando os crentes caem em adultério, é porque eles caíram nele, primeiramente, em suas mentes.
Temos que aniquilar os desejos pecaminosos (Ro 8.13; Gl 5.24). Não devemos discuti-los, pensar neles e muito menos deixar que encontrem abrigo. Eles devem ser mortos sem retardamento ou misericórdia. O desejo deve morrer antes que gere o monstro do adultério.

Senso Comum
Paulo disse a Timóteo que “fugisse dos desejos da juventude”. Em outras palavras, corra deles! Fique o mais longe possível da tentação. O livro de Provérbios traz a mesma abordagem construída sobre o senso comum:
“Afasta o teu caminho da mulher adúltera e não te aproximes da porta dasua casa” (Pr 5.8). Deus promete que seremos protegidos quando cairmos em tentação, mas a promessa não se aplica se voluntariamente escolhemos ser tentados. Se temos certeza de nossa incompatibilidade com alguma pessoa, é melhor evitá-la. Se você sabe que certas músicas despertam pensamentos românticos nostálgicos em você, livre-se das fitas, ou dos CDs. Se sabemos que situações específicas conduzem a tentações, vamos evitá-las.

J. B. Philips parafraseou Romanos 13.14 assim: “Sejamos cristãos da cabeça aos pés, e não vamos deixar a carne ter o seu dia em nossas vidas”.

Disciplina física
Paulo escreveu, “Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão…” (1Co 9.27). Ele não estava falando de auto-tortura, mas está nos ensinando a importância da manutenção da auto-disciplina. O seu corpo sabe quem é que manda nele. Os seus apetites são mantidos sob controle.

A auto-indulgência em uma área qualquer da vida certamente também afetará outras áreas. Crentes que demonstram cobiça, preguiça, e relaxamento disciplinar não apresentam perspectivas de serem controlados e disciplinados quando confrontarem tentação sexual em suas vidas. O adultério de David com Bate-Seba ocorreu quando ele estava ocioso, em Jerusalém, “no tempo em que os reis costumam sair para a guerra” (2 Sa 11.1). Ele abandonou suas responsabilidades e mandou Joabe na liderança do exército, em seu lugar. Sua vida pouco disciplinada deixou-o vulnerável e aberto às tentações sexuais.

A perspectiva eterna

“Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição (imoralidade sexual), impureza, lascívia, … não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam” (Gl 5.19-21). “Fora ficam os … (sexualmente) impuros, os assassinos…” (Ap 22.15). “Não vos enganeis: nem impuros (sexualmente imorais), nem idólatras, nem adúlteros, … herdarão o reino de Deus” 1 Co 6.9- 10). O pecado pode trazer – a curto prazo – o prazer real. Mas a opção pelo pecado é a opção pelo inferno. Temos que preservar a perspectiva eterna.
Temos que viver sob a realidade de um julgamento e com a certeza do veredito divino sobre os imorais perante os nossos olhos. A manutenção dessa compreensão evitará que escorreguemos em pecado.

O trono da graça
“Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para  socorro em ocasião oportuna” (Hb 4.15-16). Esse é o último recurso na hora da tentação, Nosso Senhor Jesus Cristo experimentou a realidade da tentação. Ele sabe como a solidão pode ser assustadora. Ele conhece a insistência e o apelo dos nossos apetites físicos. Ele sabe como uma outra pessoa pode parecer irresistivelmente atraente aos nossos olhos e sentidos. Ele não é conivente com os nossos pecados, mas Ele se identifica com as nossas tentações e nos concede a Sua graça – precisamente a graça que necessitamos e exatamente na hora em que precisamos.
Deveríamos saber como reagir quando a tentação aparece. Na hora da necessidade deveríamos ir a Cristo sem demora – fazer isso na hora que me apercebo que estou sendo atraído por uma pessoa que não é para mim.
Freqüentemente deixamos de lado as providências preventivas até que o problema atinge proporções inadministráveis. Temos que aprender a dosar a nossa sensibilidade para que reconheçamos os primeiros sinais de uma tentação. Aí temos que lidar com ela radicalmente,sem pensar duas vezes.

Pela graça que Ele nos concede, isso é possível

 Ray Stephens

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domingo, 26 de maio de 2013

ACONTEÇA O QUE ACONTECER NUNCA ABANDONE A SUA FAMÍLIA.


Quantas famílias estão neste momento sofrendo pelo abandono? Quantas esposas(os) estão angustiadas(os) pagando preço de lágrimas por alguém que não tem caráter e nem vergonha na cara ?
Filhos revoltados por verem o pai abandonar a família só porque encontraram um rabo de saia e alguém mais jovem ou mais bonita.
As desculpas são sempre as mesmas...
_"Minha esposa não me atende sexualmente"
_"Minha mulher é sem graça, chata e brigona"
_"Estou cansado da mesmice, quero coisas novas, conhecer o mundo e viver novas aventuras"
Atenção marido, o dia em que você passar a tratar a sua esposa com o mesmo carinho e atenção que muitos tratam a secretária ou aquela moça do trabalho, certamente ela será tão linda e tão atraente quanto a outra. O dia que você for atencioso com a sua esposa, da mesma maneira que é atencioso com a sua amiga da faculdade, sua esposa será tão gostosa quanto ela.
Em resumo, o dia em que você passar a investir em seu casamento, investir na sua esposa(o), investir em seus filhos, com a mesma intensidade que você está investindo em outras pessoas, certamente terás um lar maravilhoso e feliz.
Hoje você disse a sua esposa(o) o quanto ela é linda(O) ?
Disse o quanto você a ama ?
Falou do cabelo, da roupa, do perfume ou do quanto ela é importante em sua vida ?
Muitos maridos covardes, retiram de suas esposas o melhor da sua juventude, sugam toda a sua energia e sonhos, e depois simplesmente as abandonam e trocam por outras mais jovens,
a lei do retorno é verídica, aqui se faz, aqui se paga.
Antes de sair de casa pense bem...
Muitas vezes o problema não está com a esposa e sim com o marido que não serve para cultivar o que Deus lhe deu.

"VALORIZE, TUA FAMÍLIA, AQUELA QUE UM DIA VOCÊ ESCOLHEU E HOJE NÃO ESTÁ DANDO VALOR"
"Bebe a água da tua própria cisterna e das correntes do teu poço" (Provérbios. 5: 15)

 Pastor Melqui Gomes

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sábado, 25 de maio de 2013

Sobre casamento e amor


”Não é bom que o homem esteja só far-lhe-ei uma companheira que lhe seja suficiente.” (Gn 2.18)

Venho me perguntando o que faz as pessoas optarem pelo casamento se contam com outras alternativas para a vida a dois. A justificativa mais comum para o casamento é o amor. Mas devemos considerar que o amor é uma experiência cuja definição está em xeque não apenas pela quantidade enorme de casais que “já não se amam mais”, como também pelo número de pessoas que se amam, mas não conseguem viver juntas.

Talvez por estas duas razões — o amor eterno enquanto dura e o amor incompetente para a convivência — nossa sociedade providenciou uma alternativa para suprir a necessidade afetiva das pessoas: relacionamentos temporários em detrimento do modelo indissolúvel. Mas, mesmo assim, o número de pessoas que optam pelo casamento em sua forma tradicional, do tipo “até que a morte vos separe”, cresce a cada dia.

Acredito que existe uma peça do quebra-cabeça que pode dar sentido ao quadro. Trata-se da urgente necessidade de desmistificar este conceito de amor que serve de base para a vida a dois. Afinal de contas, o que é o amor conjugal? Para muitas pessoas, o amor conjugal é confundido com a paixão. Paixão é aquela sensação arrebatadora que nos faz girar por algum tempo ao redor de uma pessoa como se ela fosse o centro do universo e a única razão pela qual vale a pena viver. Esta paixão geralmente vem acompanhada de uma atração quase irresistível para o sexo, e não raras vezes se confunde com ela. Assim, palavras como amor, paixão e tesão acabam se fundindo e tornando-se quase sinônimas.

Este conceito de amor justifica afirmações do tipo: “sem amor nenhum casamento sobrevive”, “sem paixão, nenhum relacionamento vale a pena”, “é o sexo apaixonado que dá o tempero para o casamento”.

Minha impressão é que todas estas são premissas absolutamente irreais e falsas. Deus justificou a vida entre homem e mulher afirmando que não é bom estar só. Nesse sentido, casamento tem muito pouco a ver com paixão arrebatadora e sexo alucinante. Casamento tem a ver com parceria, amizade, companheirismo, e não com experiências de êxtase. Casamento tem a ver com um lugar para voltar ao final do dia, uma mesa posta para a comunhão, um ombro na tribulação, uma força no dia da adversidade, um encorajamento no caminho das dificuldades, um colo para descansar, um alguém com celebrar a vida, a alegria e as vitórias do dia-a-dia. Casamento tem a ver com a certeza da presença no dia do fracasso e a mão estendida na noite de fraqueza e necessidade. Casamento tem a ver com ânimo, esperança, estímulo, valorização, dedicação desinteressada, solidariedade, soma de forças para construir um futuro satisfatório. Casamento tem a ver com a certeza de que existe alguém com quem podemos contar apesar de tudo e todos. A certeza de que, na pior das hipóteses e quaisquer que sejam as peças que a vida possa nos pregar, sempre teremos alguém ao lado.

Nesse sentido, não é certo dizer que sem amor nenhum casamento sobrevive, mas sim que sem casamento nenhum amor sobrevive. Não é certo dizer que sem paixão, nenhum relacionamento vale a pena, mas sim que sem relacionamento nenhuma paixão vale a pena. Não é o sexo apaixonado que dá o tempero para a vida a dois, mas a vida a dois que dá o tempero para o sexo apaixonado. Uma coisa é transar com um corpo, outra é transar com uma pessoa. Quão mais valiosa a pessoa, mais prazeroso e intenso o sexo. Quão menos valorizada a pessoa, mais banal a transa.

Assim, creio que podemos resumir a vida a dois, entre homem e mulher, idealizada por Deus, em três palavras que descrevem um casal bem-sucedido:

Um casal bem-sucedido é um par de amantes.
Um casal bem-sucedido é um par de amigos.
Um casal bem-sucedido é um par de aliados.

São três letras A que fornecem a base de uma relação duradoura. Amante se escreve com A. Amigo se escreve com A. Aliado se escreve com A. E não creio ser mera coincidência o fato de que todas as três, amante, amigo e aliado, se escrevem com A… A de amor.

 Ed René Kivitz

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sexta-feira, 24 de maio de 2013

A ALIANÇA ENTRE DUAS PESSOAS


A aliança foi feita para superar os sentimentos, pq é um contrato. Imagine alguém vulnerabilizar a aliança só pq não gosta mais do cônjuge? A aliança está acima do nosso gosto. Deus dá todas as pistas antes do casamento. A aliança jamais será revogada e ninguém lhe acrescente coisa alguma, ainda q seja uma aliança meramente humana (Gálatas 3:15).

Se os cônjuges não se correspondem sexualmente de forma satisfatória, devem lembrar q a aliança está acima disso. Ninguém deve casar por causa de sexo. Há maridos q não conseguem se segurar qdo a esposa não pode manter relações e eles acabam se prostituindo. Isso é carnalidade. Ainda não entenderam o nível de aliança q é o casamento.

Somos homens e mulheres de alianças e qdo fazemos um pacto, os sentimentos têm q ser subjugados pelo pacto, pq a aliança é maior do q os sentimentos.

Alguns alimentam feridas, debilidade, ódio, rancor e guardam mágoa no coração. Depois jogam tudo isso no cônjuge, no líder de célula, saem procurando um bode expiatório, pq perderam a sensibilidade da aliança. Nem sabem o q é isso. Só permanece na aliança um valente. Um covarde abre mão dela com infidelidade, com descaso. Nesta Igreja haverá um caráter de família. Os pais não serão ignorados pelos filhos, nem os filhos pelos pais; nem a esposa vai ignorar o marido, nem o marido vai ignorar a esposa. Haverá uma conversão de corações.

Precisamos caminhar nas alianças conscientes q a aliança tem o seu lado fraco e o seu lado forte, mas a própria aliança supera tudo isso, e só prevalece na aliança um guerreiro valente, q entra na casa do inimigo, saqueia tudo, não sai ferido e tira o inimigo amarrado.

Uma aliança quebrada atrai maldição. Quem fez aliança vai ter q se agüentar na hora da fraqueza, pq nem tudo na aliança é alegria. Infelizmente, essa é a realidade.


Uma aliança é feita por duas partes, sem direito a desistência. Q coisa difícil, mas q coisa tão nobre. Por isso a Bíblia alerta p não fazermos alianças c/ jugo desigual, pq você vai entrar num pacto eterno. Não há comunhão entre Deus e o diabo, nem entre luz e trevas (II Coríntios 6:14-18).

Uma aliança ñ tem desistência, seja ela de vida ou de morte. Qdo uma aliança se mistura é para sempre. Se você tiver essa consciência, terá direitos d reivindicações, pois uma aliança ñ se dissolve. Mulheres q não têm maridos crentes podem declarar ao Deus de Israel q vc não está nessa aliança p/ sofrimento, e o Deus de Israel vai dar um coração novo para seus maridos. Líderes de células, pastores e pastoras, vocês não casaram para serem infelizes! Igreja do avivamento, nós não estamos em aliança para nossa infelicidade! Nossa aliança é para um fazer o outro infeliz! Marido, realize os sonhos do coração da sua amada e ela vai realizar os sonhos do seu coração!

Vamos curar nossa alma! Alguns ainda ficam com referências ruins do passado. Vc esqueceu quem é? Vc é uma nova criatura em Cristo, as coisas velhas já passaram e tudo se fez novo! (II Coríntios 5:17). Deixe de fora o passado e viva as cláusulas da aliança!

Vc é uma pessoa de aliança. Uma aliança é uma chamada para se caminhar juntos eternamente. Algumas pessoas, qdo passam por arranhões em seu casamento, acham q o casamento ñ serve mais. A aliança é uma convocação p se caminhar junto até à morte. Só uma coisa separa uma aliança nos princípios de Deus: a morte. Se estiver vivo, está em aliança. Tem q haver renúncia, liberação de ambos, p q seja legalizada, caso não seja uma aliança em Deus. Se foi em Deus, não tem jeito, está escrito em Malaquias 2:14: "Todavia perguntais: Pq? Pq o Senhor tem sido testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, para com a qual procedeste deslealmente sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança". Vc pode ter quantas testemunhas quiser no seu casamento,mas a única testemunha que vai segurar seu casamento é Deus.

UM VALENTE É UM CONSOLIDADOR FAMILIAR

Os homens precisam consolidar as esposas. O responsável pela consolidação em casa é o esposo. O cabeça é responsável pela consolidação. Se o homem está deixando a mulher lhe consolidar, está invertendo o papel da consolidação, perdeu a liderança na casa e deixou morrer o sacerdócio familiar. Os homens desta Igreja vão assumir o sacerdócio familiar e vão consolidar suas esposas. Quando você consolida sua esposa, ela desata, cresce. Incentive sua esposa, libere-a, supra as necessidades físicas, emocionais, afetivas e espirituais. Isso é um grito de Deus: supra as necessidades da sua esposa! Arranque a mente velha, prove que é um valente, não na casa do vizinho, não na casa onde você ministra para a célula, mas na sua própria casa seja o valente que Deus quer que você seja e a sua esposa lhe acompanhará nos mesmos pés ligeiros e ambos irão conquistar territórios que jamais foram conquistados.

Se você consolidar sua esposa, ela não conversará com a serpente. A mulher só conversa com a serpente quando anda sozinha, quando está sem cobertura. E há casas com muitas serpentes dentro, como algumas emissoras de TV, revistas de cultura inútil.

A aliança é uma caminhada de sucesso, mas de renúncia. Uma aliança não sobrevive sem renúncia, porque nela não se faz o que quer, se faz o que ela exige. Nossa inabilidade pode trazer muitos problemas e para você ser um consolidador valente, saiba que essa valentia não é agressividade, é administração com qualidade. A sua mulher não vai medir forças com você, e ai de você se bater na sua esposa, seu covarde, porque está escrito que o homem que maltrata a mulher não vai ter orações respondidas e nunca vai prosperar.


Mas, o marido também não pode deixar a esposa mandar nele. Na sua casa, o cargo sacerdotal que estava desocupado voltará para o marido. Uma rainha só assume quando o rei morre. Uma casa só perde o sacerdócio quando não há autoridade espiritual. Depois que o cargo for ocupado, a bênção entra em casa. Quando cada um assume a sua função na casa, a liberação da bênção vem e a casa prospera em tudo. Abraão só prosperou quando Sarai passou a ser Sara. O nome Sarai significa mandatária. Quando Deus lhe deu um novo coração ela foi chamada de princesa. A Bíblia ensina as mulheres a serem como filhas de Sara, mas nunca lhes aconselhou a serem iguais a Agar ou a Sarai.

Entre em guerra, porque você é um líder de aliança. Um ato de valentia na consolidação significa uma casa bem consolidada, onde o marido, a esposa e os filhos assumem seu papel. Não existem papéis invertidos, eles são funcionais. Um valente só prova a sua valentia se sua casa for conquistada. Uma das estratégias do diabo é que sejamos muito bem queridos, amados, na casa dos outros, e mal-amados e mal-queridos em nossa casa. Não temos nenhuma boa recepção em casa, daí, nossa alma carente quer ir para a casa dos outros. Sua casa é o melhor lugar que Deus fez, e Ele vai fazer dela um lar, onde o Espírito Santo vai estar presente 24 horas por dia. Você vai ficar sempre com vontade de ir para sua casa, com vontade de estar com sua família, porque sua casa não vai estar dividida. Ela será a sede do avivamento e terá um testemunho irrepreensível.

ALIANÇA INQUEBRÁVEL

Uma aliança ainda que meramente humana não pode ser revogada
(Gálatas 3:15)

A aliança é prientadora, e então você nunca ficará sozinho.Por isso não deixe entrar a rebeldia de querer andar sozinho. Todos nós corremos para deus.
A Aliança é feita para proteger os laços de morte.
Todas as vezes que o diabo quiser entrar e voce tiver a aliança do sangue do Cordeiro, ele não pode entrar.
O reino de deus é um reino de princípios e Deus não quebra seus princípios.

A aliança é inquebrável. O anel pode até quebrar, mas uma aliança ninguém pode quebrar.

A aliança é inquebrável. Aliança é a casa construída sobre a Rocha. O amor não é condicional. A aliança vence os sentimentos porque os sentimentos são equivocados. O amor não sustenta o casamento, mas o casamento sustenta o amor.

AMAR É DECISÃO

Quem não negar seus sentimentos não permanecerá na aliança.

Apóstolo Renê Terra Nova 

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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Casamento, uma aliança de sangue


"Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe e se unirá a sua mulher, e serão ambos uma só carne" (Gênesis 2:24)
A PRIMEIRA ALIANÇA
         A primeira referência ao conceito de aliança nas escrituras sagradas é encontrada relacionada com a criação da mulher: E Adão pôs os nomes em todo o gado, aves e todo animal do campo, mas, para o homem não se encontrava adjutora que estivesse diante dele. Então o Senhor Deus fez cair um profundo sono sobre esse, que adormeceu. E tomou o Senhor uma de suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar. E da costela de Adão o Senhor Deus formou uma mulher e trouxe-a a Adão, e disse:


    “Esta será chamada varoa, porque do varão foi tomada. Portanto deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher, e serão ambos uma só carne”.  (Gên. 2:20-24)


        A palavra concerto e aliança têm o mesmo significado. A palavra testamento refere-se a um documento legalmente válido somente após a morte do declarante. Existem oito tipos de alianças na Bíblia e pelo costume hebraico antigo, sempre era executada com o derramamento do sangue de animais.
          Podemos chamar de aliança de sangue a criação da mulher e o seu conseqüente matrimônio, se considerarmos a cirurgia realizada por Deus em Adão. Um era parte integrante do outro, do sangue, da carne e dos ossos. Isso também ocorre sempre que um matrimônio é realizado sob as bênçãos de Deus.
         O sacrifício de Cristo na cruz mostra claramente o seu lado sendo aberto e banhando a terra aos seus pés, significando que o seu sangue fora derramado para remir a Sua igreja, (esposa).
         O apóstolo Paulo escreveu:


    “Vós, mulheres, sujeitai-vos aos vossos maridos, assim como ao Senhor, porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da Igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.     De sorte que assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas as seus maridos. Vós maridos, amais as vossas esposas como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para se santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, rusgas, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos amar as suas esposas como ao seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Porque ninguém jamais aborreceu a sua própria carne, antes a alimenta e sustenta, como o Senhor trata a sua igreja”.(Efésios 5:22-28)


        O Senhor Deus foi responsável pela criação de Eva, e também por sua união com Adão, portanto, o casamento é uma aliança de sangue entre o casal.O matrimônio é um mistério guardado em Deus, pois une duas pessoas, outrora estranhas entre si, no mais profundo e intrincado relacionamento. Duas pessoas se unem em um só corpo, alma e espírito e estabelecem a prática da fidelidade - ou santidade - um ao outro até a morte. A união dá-se: em espírito porque o próprio Deus os ligou através do seu Espírito Santo. Em alma, quando os une em sentimentos de afinidades comuns. No corpo quando lhes desperta a necessidade e o desejo físico, obrigando-os a uma aproximação intima sexual. Todavia todos os valores dessa união fundem-se num só, culminando na mais pura concretização dos propósitos de Deus, o matrimonio.

ALIANÇA COM DEUS
         Uma aliança de sangue é o acordo mais intimo sagrado, indestrutível e comprometedor jamais conhecido pelo homem. Quando um homem e uma mulher assumem esse compromisso eles devem estar sabendo que estão empenhando a sua própria vida em favor do seu sucesso, dizendo: Tudo o que sou ou que tenho é seu. Abraão quando estabeleceu sua aliança com Deus, ele o fez prometendo gerar descendência para Deus através da circuncisão. Todo macho deveria ser circuncidado aos oitavo dia de seu nascimento e assim todos os seus filhos seriam reconhecidos como filhos de Deus.
         O casamento do cristão é um pacto para gerar filhos para Deus, por isso a esposa e o esposo devem estar preparados e conscientes do seu compromisso diante do Senhor. Quando participamos da ceia do Senhor, comemos o pão e bebemos o vinho (suco de uva) que simbolizam o corpo e o sangue de Jesus, Aliança de sangue que fizemos com Ele mediante a Sua morte na cruz.
         (I Coríntios 11:25) Jamais deveremos comparar o compromisso sagrado estabelecido com Deus com contratos que podem ser quebrados à revelia. Deus não se deixa corromper e jamais se desvia do seu compromisso, sendo zeloso por todos os que lhe são fiéis para sempre, mas também castigando o infiel até a sua quarta geração. Na verdade quando recebemos nossos filhos após o casamento somos responsáveis pela alma deles. Não podemos abandona-los ou omitir-lhes a Palavra de Deus. Cada um dos integrantes da família é parte essencial para a realização do propósitos de Deus para família.

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO CASAMENTO CASAR-SE
         Extraído do livro: “Construir o homem e o mundo” de Michel Quoist. Quando o seu carro está rodando na estrada, você abandona a sua direção ou os seus pedais sob pretexto de que ele não está funcionando bem? Qualquer que seja o tempo de seu casamento, vocês nunca estarão completamente casados.
         É preciso que vocês se casem todos os dias. Casar-se é aceitar-se um ao outro e unir-se um ao outro nos três níveis do ser, O físico, o sensível e o espiritual. Não brinque de anjo ou animal seja humano. O amor deixado às suas próprias forças não pode ser espontaneamente doado ao outro, porque o corpo, se não for dominado pelo espírito só pode procurar-se a si mesmo.
         Se você quiser amar, é preciso que o seu corpo seja animado pelo espírito e que seu espírito seja habitado pela graça de Deus. O beijo não é nada, se não for sinal de amor. Por ele você diz ao outro: Desejo unir-me a ti em comunhão de amor, quero ser teu alimento, entregando-me a ti. O ato sexual é dar-se um ao outro conscientemente, voluntariamente e por amor, para ambos se darem a um terceiro. O filho. Ferida pelo pecado, nossa natureza à vida impede-nos de nos aproximar-mos das coisas e das pessoas. Ela nos desvia do dom. A graça da redenção é necessária para restituir o amor. Na encruzilhada do amor, erguer-se-á sempre uma cruz. Mas do alto dessa cruz, Cristo convida à união.
         Na morte de si próprio, una-se à sua morte, e ELE o unirá à sua ressurreição. Vocês conversam para  resolver a compra de um móvel, para discutir um orçamento,  para planejar as férias. Tomam nota do peso do bebê e registram o seu aumento de estatura, mas será que examinam a profundidade do seu casamento?

CONCLUSÃO
         Serão vocês hoje mais um do que ontem?
         O processo de se tornarem uma só carne depende inteiramente de vossa conscientização e do vosso trabalho conjunto diário. O verdadeiro casamento, é aquele que foi realmente realizado por Deus, tem como parte integrante do seu processo de realização, o empenho criterioso de cada um dos cônjuges para que ele venha amadurecendo dia-a-dia, passo-a-passo, obstáculo a obstáculo.

Pedro Almeida

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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Um Casamento que Glorifica a Deus


Existem certas coisas neste mundo que não podem ser vistas, mas que podem ser ilustradas ou demonstradas de alguma forma:
       * Eletricidade: você não pode vê-la, mas experimente colocar o dedo na tomada e perceberá que ela realmente existe;
        * Oxigênio: tente prender a respiração por apenas cinco minutos e verá não só que o oxigênio existe, mas que você precisa dele para viver;
        * Gravidade: jogue uma agulha de cima de um prédio e ela cairá (não tente pular do prédio, pois as conseqüências podem ser ruins).

         A Palavra de Deus nos mostra que existem certos aspectos da vida cristã que também não podem ser vistos, mas que podem ser demonstrados. E a relação entre Cristo e a Igreja é uma delas!

    "Mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, como ao Senhor, 23-pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. 24-Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em tudo sujeitas a seus maridos. 25-Maridos, ame cada um a sua mulher, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se por ela 26-para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra, 27-e para apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável. 28-Da mesma forma, os maridos devem amar cada um a sua mulher como a seu próprio corpo. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo. 29-Além do mais, ninguém jamais odiou o seu próprio corpo, antes o alimenta e dele cuida, como também Cristo faz com a igreja, 30-pois somos membros do seu corpo. 31-or essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne. 32-Este é um mistério profundo; refiro-me, porém, a Cristo e à igreja. 33-Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher trate o marido com todo o respeito. "  Efésios 5.22-33

         Deus deseja ilustrar no casamento uma relação única que existe entre Cristo e a Igreja. Nenhum outro tipo de relacionamento representa tão intimamente esta união. Nem mesmo o amor entre mãe e filho é tão íntimo quanto o casamento, pois apenas marido e mulher formam “uma só carne”. Portanto, se os casados querem cumprir seu propósito neste mundo de glorificar a Deus com suas vidas, precisam ter um casamento que reflita a união entre Cristo e a Igreja. Tanto o marido como a esposa têm a sua participação nisso, embora de formas diferentes.

1. As esposas glorificam a Deus refletindo a submissão da Igreja à Cristo (vv. 22-24).

    "Mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, como ao Senhor,"  Efésios 5.22

         Quando o texto bíblico acrescenta a expressão “como ao Senhor”, está colocando um padrão altíssimo para a mulher. Ela deve ser submissa ao marido da mesma forma em que deve estar debaixo da autoridade do próprio Cristo.
         Este tipo de submissão não é devida apenas ao marido. Todas as pessoas devem ser submissas a todas as autoridades, pois a Bíblia afirma que toda autoridade procede de Deus. É Ele quem concede autoridade ao presidente, aos governadores, aos juízes, ao seu patrão, etc. Por isso, aqueles que têm problemas em se submeter a elas, demonstram ter problemas em se submeter à autoridade do próprio Deus.
         Por outro lado, a mulher que se submete ao marido demonstra ter um coração submisso ao próprio Cristo, e, neste sentido, sua vida manifesta o tipo de submissão que a Igreja deve ao Senhor. Deus é glorificado por isso, pois Sua autoridade é exaltada por mulheres que voluntariamente se sujeitam ao marido por reconhecerem, por detrás dele, a autoridade que vem do próprio Deus.
         Em seguida, Paulo mostra porque a submissão da mulher ao marido é algo tão importante: porque representa a submissão que a própria Igreja deve a Cristo.

    "23-pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. 24-Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em tudo sujeitas a seus maridos."  Efésios 5.23-24

         Ser submissa não significa ser inferior ao homem, ou que a mulher tem menos valor dentro da família, mas sim que, dentro do lar, o marido foi colocado por Deus como sendo a autoridade final. E podemos perceber que submissão não é sinônimo de ser inferior dentro da Trindade. Temos três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Os três são igualmente Deus, mas, no entanto, existe uma hierarquia de autoridade entre Eles, na qual o Pai está acima. O fato de Jesus estar abaixo nesta hierarquia não significa que Ele é menos Deus, ou menos importante.
         Todos os seres humanos são iguais perante a lei. Não existe alguém que tenha mais valor do que outro. No entanto, existe diferença de autoridade entre as pessoas. Um juiz, como pessoa, possui o mesmo valor do que eu, mas por causa de sua função, ele tem autoridade sobre mim, e eu devo me submeter a ele.
         Diante disso, podemos chegar às seguintes conclusões práticas:

    Depois que o marido tomar uma decisão final (após uma conversa com a esposa), a esposa deve acatar a decisão sem crítica negativa ou rebeldia.
    a mulher não deve tentar mandar no marido de forma indireta, através de chantagem emocional (lágrimas) e usando o sexo como arma.
    é sábio que o marido tome as decisões junto com a esposa. Porém, em caso de divergência, a decisão final é do marido;
    mulheres, consultem seus maridos antes de tomar uma decisão;
    evite criticar de maneira errada as decisões do marido;
    fale para seu marido aquilo que você espera dele como líder, não espere que ele adivinhe sua vontade;
    não se rebele diante das decisões de seu marido, a menos que tenha um motivo bíblico.

2. Os maridos glorificam a Deus refletindo o amor de Cristo pela Igreja (vv. 25-33).

    "Maridos, ame cada um a sua mulher, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se por ela"  Efésios 5.25

         O texto bíblico nos mostra que o padrão de Deus para os maridos também é altíssimo. Eles devem amar suas esposas da mesma forma que Jesus amou a Igreja. E o amor de Cristo se manifestou por nós especialmente através de Seu sacrifício na cruz em nosso favor.
         A Bíblia nos mostra que o sacrifício de Jesus pela igreja teve um objetivo. Ele foi feito com o propósito de santificá-la, para aperfeiçoá-la.

    "26-para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra, 27-e para apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável."  Efésios 5.26-27

         No verso 28, Paulo diz: “Assim também os maridos devem amar a sua mulher”. Isso significa que, de certa forma, Deus espera que o amor dos maridos se manifeste em sacrifício que produza crescimento e santificação na vida das esposas. Os maridos são, portanto, pastores de suas esposas.
         O sacrifício que Deus espera dos maridos em relação às suas esposas não é de qualquer natureza. Existem maridos que se sacrificam no trabalho para dar boas condições financeiras para a esposa. Existem aqueles que se empenham em satisfazer a esposa emocionalmente, socialmente ou sexualmente. Porém, a Bíblia ordena que os maridos cuidem de suas esposas espiritualmente. O sacrifício, de acordo com o texto, é para produzir santificação.
         Maridos, não vale a pena conquistar o mundo (negócios) e perder a sua esposa e família. Dedique tempo à sua esposa. Não precisa ser horas do seu dia, mas planeje-se para sempre ter tempo para ela.

    proporcione tempo para que sua esposa busque a Deus;
    lidere espiritualmente o seu lar (orações, conversas, culto doméstico, etc);

Veja algumas sugestões práticas:

    Tempo de sofá: Pode ser apenas quinze a vinte minutos do seu dia para se sentar com sua esposa e perguntar como foi o dia dela e ouvi-la.
    Tempo devocional: o marido também é o líder espiritual da família. Separe um tempo para orar e ler a Bíblia com sua esposa para que vocês possam crescer juntos.

         Assim como Cristo ama a Igreja, que é o Seu corpo, nós devemos amar nossa esposa, pois ela é o nosso corpo. A Bíblia diz que quando nos casamos ocorre a união mais profunda entre dois seres humanos: os dois se tornam uma só carne. Também ensina que já não temos mais poder sobre o nosso corpo, pois ele pertence ao nosso cônjuge (1 Coríntios 7.4). Por isso, ao amar sua esposa, na verdade, estará amando a si mesmo:

    "Da mesma forma, os maridos devem amar cada um a sua mulher como a seu próprio corpo. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo. Além do mais, ninguém jamais odiou o seu próprio corpo, antes o alimenta e dele cuida, como também Cristo faz com a igreja, pois somos membros do seu corpo. "Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne." "Este é um mistério profundo; refiro-me, porém, a Cristo e à igreja."  Efésios 5.28-32

         Ao fazer isso, estamos manifestando o amor que Cristo tem pela Igreja. A relação entre as duas coisas é tão íntima que Paulo começa o verso 31 falando do casamento e no 32 afirma estar se referindo, na verdade, a Cristo e à igreja. E a conclusão, em seguida é:

    "Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher trate o marido com todo o respeito."  Efésios 5.33

         O seu casamento está sendo uma ilustração fiel do relacionamento entre Cristo e a igreja? Para que seja assim, é preciso investir no relacionamento. É preciso conversar, buscar a Deus (separados e juntos), orar, e praticar os princípios bíblicos.
         Que a glória do Deus invisível se torne visível às pessoas por meio do seu casamento.

 Ivis Fernandes

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terça-feira, 21 de maio de 2013

A decisão de servir a Deus na família


Sua família é o maior patrimônio que você possui. Bens, diplomas e sucesso  profissional perdem o significado para você sem a felicidade de sua família.

Na verdade, nenhum sucesso compensa o fracasso da sua família. Não podemos construir nossa felicidade sobre os escombros da nossa família. Não é prudente alçarmos vôos solitários, fazendo carreira solo, deixando a família para trás. Não é coerente ser uma pessoa acessível para os estranhos e incomunicável dentro de casa. Não é racional sermos amáveis com os estranhos e truculentos dentro do lar. Não é consistente sermos piedosos na igreja e profanos no recesso da família. Nossa família precisa estar a serviço de Deus dentro e fora dos portões.


Há muitas famílias doentes e feridas. Há muitas famílias precisando de cura e restauração. Deus ama a família, pois a instituiu. Deus não abre mão da família, pois esta é uma agência do seu Reino na terra. Josué, o grande líder que substituiu Moisés e introduziu o povo de Israel na terra da promessa, deu testemunho diante de toda a nação que ele e sua casa serviriam ao Senhor (Js 24.15). A essas alturas, Josué tinha prestígio e bens, sucesso e fama, mas nenhuma conquista pessoal diminuiu seu propósito de consagrar sua família a Deus. Corremos o risco de priorizarmos outras coisas na família. Buscamos a prosperidade financeira. Cobiçamos o sucesso profissional. Investimos na formação intelectual dos nossos filhos. Disputamos o nosso lugar ao sol. Embora, essas bandeiras sejam legítimas, nada disso nos aproveitará se descuidarmos do principal, que é colocar nossa família no altar de Deus para o servirmos com alegria e fervor. De que maneira nós podemos servir a Deus na família?

1. Podemos servir a Deus na família através de relacionamentos orientados pelas Escrituras – Não podemos servir a Deus, sendo uma bênção para o mundo se não somos um exemplo dentro de casa. O que somos no lar é o que refletimos no mundo. A nossa vida familiar é o alicerce do nosso testemunho para fora dos portões. Uma família onde o marido agride a esposa com palavras e atitudes; uma família onde a esposa não se submete ao marido, antes o trata com desprezo. Uma família onde os pais provocam os filhos à ira e os tratam com amargura, deixando-os desanimados. Uma família onde os filhos desonram os pais e rejeitam seu ensino e exemplo não pode servir a Deus nem ser luz para outras famílias. Precisamos de famílias que vivam em harmonia, que cultivem relacionamentos saudáveis, que andem segundo as balizas da própria Palavra de Deus.

2. Podemos servir a Deus na família através do abandono de práticas que desonram ao Senhor – O povo de Israel ao entrar na terra prometida começou a se esquecer de Deus, a murmurar contra Deus e a imitar o culto dos povos pagãos. Entregaram-se à imoralidade e à idolatria. Capitularam-se a várias práticas pecaminosas e fizeram alianças perigosas que acabaram destruindo a própria nação. O pecado é sorrateiro e sutil. O diabo é um estelionatário e o pecado é uma fraude. O pecado parece inofensivo e aparentemente apetitoso. Mas, aqueles que se rendem a ele, acabam prisioneiros e atados com grossas correntes. Uma família feliz é aquela que busca a santificação. Que lança fora de sua casa aquilo que é abominável ao Senhor. Que não põe diante dos seus olhos coisa imunda. Que não introduz dentro de sua casa bens mal adquiridos. Que não transforma o lar num ambiente de intriga, discussões amargas e maledicências sem fim. A família feliz ama a Deus e odeia o pecado. A família bem-aventurada abandona toda forma de mal e busca ansiosamente as coisas lá do alto, onde Cristo vive.

3. Podemos servir a Deus na família através da renovação de propósitos elevados que glorificam ao Senhor – Precisamos constantemente rever nossos conceitos e valores e ter coragem de mudar, buscando sempre re-alinhar nossa vida aos princípios da Palavra de Deus. Devemos restabelecer na família a prática do culto doméstico. Devemos manter sempre acesa no altar da família a chama da oração. Precisamos amar a Casa de Deus, tendo prazer de buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça. Devemos restabelecer no lar a prática do diálogo regado de compreensão e amor.Precisamos ser cautelosos nas críticas e, pródigos nos elogios. Precisamos ter disposição para perdoar e jamais guardar mágoas no coração. Precisamos investir mais e cobrar menos. Precisamos fazer da nossa casa o melhor ambiente para se viver. Precisamos, à semelhança de Josué dizer: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15).

Hernandes Dias Lopes

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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Divórcio de pastores: Uma reflexão necessária


“Quem não estiver confuso não está entendendo a situação”

Introdução
Depois de uma briga “daquelas” entre o pastor e sua esposa, ela sentou na cama e disparou:
-    “Prá mim chega, vamos procurar um advogado!”
Ele gelou, e numa fração de segundos, seus 15 anos de casamento passaram rapidamente em sua mente como um trayler de um filme, e deduziu que seu casamento havia acabado ali.
-    “Sou mais um pastor divorciado”, pensou!
Mas respirou fundo, ainda meio paralisado sob o impacto do clima que pairava no quarto naquele momento, ainda conseguiu conversar com ela e decidiram procurar ajuda externa de amigos e profissionais habilitados, para tentar solucionar a crise. Esse procedimento os levou a entender que uma boa relação familiar precisa de manutenção constante, pois casamentos são como obras do governo: construções inacabadas.
No ano 2000 foram feitos no Brasil, “121.417 pedidos de divórcios”.    Cerca de 332,64 por dia. Nesses divórcios estão muitos pastores e esposas que não conseguiram ficar casados, mesmo fazendo tentativas: “eu fiz tudo o que podia ser feito”, me disse um colega recentemente. O tempo dos descartáveis tem transformado relações humanas em relações objetais, facilitando assim as separações. O divórcio não era permitido no Brasil até dezembro de 1977, hoje pode acontecer em apenas 45 minutos. Logo a tendência natural é que cresça o número de divórcios no Brasil, o que aumentará o divórcio entre pastores e esposas.
Serão consideradas aqui três questões relativas ao divórcio de pastores: Os porquês do mesmo, o que fazer ante os sinais do mesmo, e o procedimento quando ele for uma realidade. Não há a pretensão de ser a última palavra nem de cobrir completamente o tema. O propósito é refletir sobre o assunto que assusta e entristece qualquer cristão sincero, e sugerir contribuições para a diminuição das separações de pastores. Se uma só for melhorada, haverá grande satisfação.



1-    POR QUE PASTORES  E  ESPOSAS  SE  SEPARAM?
Nenhum casal que se ama, deseja separar, mas infelizmente isso acontece entre muitos pastores e suas esposas. Vejamos algumas causas:

a) Nem todos os casamentos são uniões de Deus – Ingenuamente pensamos que toda união com papel passado, cerimônia religiosa e recepção cheia de guloseimas é feita por Deus. Mas, se formos sinceros, temos que admitir que há matrimônios que Deus uniu, e que têm tudo para dar certo e que há casamentos que o homem uniu. Um casamento pode acontecer apenas por atração física, por dinheiro ou outros interesses. Há pastores que casam com uma mulher que lhe seja útil no ministério. Este é um casamento utilitarista, e uma relação entre duas pessoas deve existir por amor e compromisso, e não pelos benefícios que ela possa trazer a uma das partes, mesmo que seja o ministério pastoral. Dalmiro Bustos (2001), diz que há três coisas que sustentam uma relação conjugal: O afeto, o sexo e os projetos comuns.   Quando o afeto acaba o sexo segura o casamento, quando o afeto e o sexo se acabam os projetos comuns como os filhos ou bens adquiridos, mantêm o casal unido, mesmo que superficialmente.

b) São seres humanos caídos – Mesmo um casal seja unido por Deus, comete erros e não consegue manter a relação. Jesus interrogado pelos fariseus sobre a legalidade do divórcio, respondeu que eles acontecem “por causa da dureza do... coração...; entretanto, não foi assim desde o princípio”  . Pastores e esposas têm alegrias e crises conjugais semelhantes a qualquer casal, e seus corações também se endurecem. Alguns alegam que depois do casamento o outro muda, não é mais o mesmo que conheceu nos tempos de namoro e noivado. O fato é que uma mulher nunca conhecerá completamente o seu marido e vice versa. Paulo diz que o casamento “é um mistério profundo”  . Segundo Paul Tournier o ser humano é composto de uma pessoa e de um personagem. A pessoa é a parte interna, escondida e o personagem é aquele que aparece, o visível. Sempre casamos com o personagem que traz dentro de si uma pessoa desconhecida. Se o personagem for generoso e doador irá correr os riscos de se revelar vagarosamente e se dar a conhecer ao outro. Mas se esconder a pessoa que há dentro dele, a relação se tornará superficial, e essas duas maravilhosas pessoas escondidas, nunca se conhecerão profundamente, o que tornará o casamento uma encenação de personagens e não uma união de pessoas. Portanto a coragem de se revelar ao outro, e despir-se completamente como no jardim do Éden , é o que vai fortalecer o relacionamento conjugal entre dois seres humanos caídos.

c) Pessoas de Deus às vezes fracassam – Quando Martin Buber tinha seis anos de idade seus pais se separaram. Sofrendo, aquela criança fez uma pergunta que norteou sua vida até a morte com 86 anos: “Por que pessoas de excelente qualidade humana não conseguem dialogar; não chegam a um diálogo em profundidade?”  . Sim, por quê? Esta pergunta sempre estará ecoando em alguns casos de divórcio. Por que pessoas amáveis, inteligentes e eficientes em muitas outras áreas da vida, não conseguem administrar sua relação conjugal? Por que homens de destaque na história bíblica como Davi, Salomão e Sansão não conseguiram se contentar com uma só esposa? E porque falharam no casamento alguns líderes cristãos que influenciaram gerações inteiras com seus pensamentos e atitudes. Paul Tilich, que com o consentimento de sua esposa “tinha uma amante”  , Martin Luther King Jr., que foi chamado de “mulherengo”  ? Isso sem citar líderes de expressão nacional que abalaram o Brasil evangélico com seus divórcios.
A relação entre um homem e uma mulher é uma das coisas mais misteriosas da vida. O sábio Salomão, que teve muitas complicações nesta área disse que “são maravilhosas demais... não entendo”  . Não é possível compreender completamente porque certas pessoas são realizadas em algumas áreas da vida e infelizes no casamento. Não deve ser assim, mas é importante entendermos que os estes erros não invalidam os feitos que realizaram antes.
No caso do pastor, sua função o faz responsável por três tipos de famílias: a sua, as famílias individuais da igreja, e a igreja como uma grande família, o que é uma grande responsabilidade. Isso faz com que, muitas vezes, sua família seja menos assistida. As igrejas precisam refletir sobre isso, e apoiar o pastor e sua esposa, para que a família deles resista a este avalanche de separações.

2- O DIVÓRCIO AVISA?
Nada acontece da noite pro dia, a não ser chuva de verão. John Gottman chama os avisos do divórcio dos ”quatro cavaleiros do apocalipse”  , que são: a crítica, o desrespeito, a defensividade e o muro de pedra. Normalmente um vem após o outro.
A crítica é o primeiro, e se instala quando os cônjuges começam a se acusar mutuamente com expressões como: “você sempre faz isso”.
O desrespeito vem em seguida com os insultos, zombarias e gestos corporais irônicos como revirar dos olhos, torcer os lábios, e ainda dizer: “Claro que você gosta muito de mim”.
A defensividade segue o desrespeito quando nasce o sentimento de vítima um do outro, e surgem acusações como: “Você nunca me leva a lugar nenhum”, ou “Você nunca tira o prato da mesa, eu tenho que fazer tudo sozinha nessa casa”.
Finalmente chega o cavaleiro muro de pedra. É ele quem faz os corações endurecerem e instala a frieza na relação conjugal. “Você nunca diz nada, só fica aí sentado. É como falar com um muro de pedras”. Jesus falou sobre ele, quando disse que são os corações endurecidos o motivo maior para os divórcios. Quando a relação chega aí, não há mais sentimento. Alguém já disse que o contrário do amor não é o ódio, mas a indiferença. Enquanto há ódio há sentimento, há briga, há diálogo mesmo que rancoroso, mas quando se instala a indiferença, é como se o outro tivesse morrido. “A grande política do casamento é cada um ceder um pouco, para que nenhum dos dois tenha que ceder tudo”.
Ante os sinais do apocalipse do casamento, o casal deve respirar fundo, beber um copo com água e contar até dez. A oração a dois é um poderoso recurso e alguns filmes podem ser úteis. Kramer x Kramer, Diário de Uma Paixão, Um Amor para Recordar, Quando um Homem Ama uma Mulher, Como se Fosse a Primeira Vez, e Click. Se o casal não conseguir administrar a situação, deve buscar ajuda pastoral confiável, e se ainda assim, não melhorar, buscar terapia de casal, com um terapeuta de confiança dos dois.

3 – E SE NÃO HOUVER JEITO?
O divórcio é um grande sofrimento. Periodicamente acompanho casos e nunca vi bolo e refrigerante para a assinatura de papéis. Logo, quando não for possível manter viva a relação, o casal deve se esforçar para desfazê-la da forma menos dolorida possível, especialmente para preservar uma boa relação com os filhos, que não sendo responsáveis, sofrem muito. O que não deve acontecer é o cinismo. O casal não se suporta mais, não deseja buscar qualquer ajuda, mas por motivos egoístas, continua a viver junto, dormindo em camas e quartos separados. Tal relação é mais nociva que o divórcio.
Para os que já se divorciaram é importante refletir sobre os motivos que causaram a separação, para não repeti-los num possível segundo casamento.
Já aos que acompanham divorciados, que sejamos apoio. Críticas e acusações não ajudam a recuperar pessoas que estão com suas almas rasgadas. Portanto quando algum divorciado solicitar ajuda, sejamos uma mão amiga. Como disse o filósofo: “O preço de se dar mal é se dar mal”.   A dor já é muito grande.
No caso de pastores, no passado os que se separavam eram considerados fracassados numa área vital do ministério, a família; alguns foram abandonados por instituições e comunidades a quem serviram por anos. Hoje, dependendo da forma como ocorre a separação, são acolhidos e tratados por suas comunidades, permanecendo no exercício do ministério, reconstruindo a vida. Seu casamento acabou, mas sua vida e ministério não terminaram.      
Conclusão
Não há qualquer garantia que um casamento dure até a morte de um dos cônjuges, se a graça do Senhor não estiver sobre o casal, quebrantando os corações; e os mesmos com humildade buscarem ajuda em oração, e os outros recursos disponíveis como amigos dispostos a ajudar, aconselhamento pastoral, encontros para casais e terapia de casal, para administrar as crises.
Nossa esperança é que a graça de Deus fortaleça os casamentos que ele uniu e transforme pelo poder do Evangelho, os que foram feitos por motivos errados.


Edward R. Murrow

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domingo, 19 de maio de 2013

Nunca é tarde para recomeçar uma vida a dois


Todos desejam um amor que dure a vida inteira. Ter alguém ao lado para sempre. Uma pessoa especial para compartilhar as alegrias e conquistas. Uma companhia fiel que supra as carências sentimentais e ajude a suportar os momentos mais difíceis ao longo do tempo. Alguém para traçar planos, gerar filhos e construir uma história juntos. Aquela pessoa que torna a vida mais agradável e com quem sempre irá se surpreender. Enfim, um amor eterno!
Encontrar o “par perfeito” ou a “tampa da panela” é uma busca de desde a formação do mundo, quando houve a criação do homem. No segundo capítulo de Gênesis, Deus disse que “não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda” (Gênesis 2:18b). Ou seja, desde o princípio, houve a preocupação de propiciar condições e ambiente de felicidade para o homem.

E porque o homem não foi feito para viver na solidão, ele investe tanto em relacionamentos. No início do namoro, por exemplo, tudo é belo. Mas após o casamento, os anos de convivência, o nascimento de filhos e tantas outras responsabilidades, a relação pode acabar sendo deixada de lado. Como resgatar o galanteio que ficou para trás, antes que a distância entre o casal implique um profundo abismo? Como, enfim, refazer o casamento sem que ele tenha se desfeito, de modo a ter novamente o “primeiro amor”, do início de tudo?

Priorizar a intimidade do casal está no topo da lista para a reconstrução da história de amor. Reservar um tempo para ficar junto é o primeiro passo para isso. Dessa maneira, é possível revigorar a cumplicidade existente entre os dois. A consequência é o reconhecimento dos erros e falhas, liberação do perdão, conhecimento mútuo, prática do carinho, respeito, amor e sedução, que voltam a ser notados pelos casais. Esse é o grande desafio do casal que busca a plenitude de uma sólida relação após viver tantas fases e se acomodar com o peso da rotina.

Ciclos de uma relação
Quando Deus oficiou o casamento de Adão e Eva, estabeleceu um plano para todos os casais. Gênesis 2:24 diz: “deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”. Assumido o compromisso diante de Deus e dos homens, o casal passa a viver a mais íntima de todas as relações humanas. Porém, à medida que o tempo vai passando, surgem as diferenças.

Segundo o pastor Josué Gonçalves, que é terapeuta familiar e líder do Ministério Família Debaixo da Graça – Assembleias de Deus em Bragança Paulista/SP, o casamento possui cinco fases. A primeira delas é a fase do encantamento. É quando um está enamorado do outro e se sente plenamente realizado e absolutamente preenchido pelo companheiro. Nessa fase, o terapeuta familiar aponta que o amor é cego, que existe uma nutrição constante do vínculo e há a sensação de completude e totalidade.

Em segundo lugar, vem a fase do desencantamento e desidealização. É a etapa da confrontação das expectativas irreais do casamento. É quando se começam a ver as diferenças entre as imagens construídas do outro e os seus lados sombrios no cotidiano. É nesta fase que muitas pessoas se desesperam na tentativa de mudar o outro, a fim de que ele corresponda à imagem idealizada. “Neste momento, as pessoas são capazes de qualquer coisa: sufocam, oprimem, chantageiam, ameaçam, castigam-se mutuamente”, pontua o líder do Ministério Família Debaixo da Graça.

Vencida essa barreira, o casal alcança a fase do “crescei e multiplicai-vos”, descrita em Gênesis 1:28b, que vem em terceiro lugar e é quando a mulher se dedica aos filhos pequenos e o homem está se afirmando profissionalmente, consolidando sua carreira.

É o momento onde há o perigo de perder de vista o parceiro dentro do casamento. O homem mergulha no trabalho e a mulher é engolida pelo cuidado com a casa e as crianças e, muitas vezes, também com sua própria definição profissional. Essa tensão drena todas as energias do casal. É uma época onde os dois engavetam frustrações, mágoas e raivas do passado.

E se o casal nesta fase não buscar saída em Deus, com certeza, o fim será o aprofundamento de emoções negativas que já estavam emergindo no fim da fase de encantamento. Sendo assim, o relacionamento pode estagnar-se, encalhar e virar uma prisão insuportável. Os momentos de desencantamento são muito dolorosos, já que envolvem doses inevitáveis de frigidez emocional.

Ao sobreviver de situações de intenso envolvimento emocional, o casal entra para a quarta fase. Esta é a etapa de questionamento e redefinições. É a fase na qual os parceiros questionam o vínculo e fazem um balanço da ligação. Nessa circunstância, está a grande oportunidade de o casal se libertar dos ressentimentos e frustrações em relação ao cônjuge. Aqui está a grande chance para voltar ao “primeiro amor”, para refazer o casamento antes mesmo de ele ser desfeito.

Alcançar essas mudanças implica enfrentar um processo trabalhoso que pode, em compensação, dar lugar à vitória de Deus na relação: ternura, cuidado com o outro e identificação. Quando não há esforço e interesse em mudar a situação, o resultado final é o divórcio emocional ou a convivência amarga em um casamento morto.

A quinta e última fase, de acordo com o pastor, é a de reintegração, quando os filhos já estão adultos e o casal pode se redescobrir e se reaproximar. É quando os dois, marido e mulher, conscientes do que significa “casamento”, conseguem superar as fases difíceis e seguir juntos. “Podemos dizer que, nesta fase, os dois já atingiram o equilíbrio entre a individualidade e a intimidade. Não existe mais disputa sobre quanto é meu, quanto é seu e quanto é nosso. O que há é companheirismo, compromisso de amizade e comunhão”, conclui Josué Gonçalves.

É claro que as fases não são rígidas, com tempos definidos e sequências predeterminadas, com uma necessariamente seguindo a outra. Mas, de fato, há comprovações científicas de que são momentos que todos os relacionamentos atravessam, com maior ou menor intensidade.

Equilíbrio na renúncia
Ter um casamento dos sonhos, assim como o de Jacó e Raquel, descrito na Bíblia, não é tão comum nos dias atuais. Nem todos estão dispostos, assim como os personagens bíblicos, a pagar o preço de se alcançar a perfeição dos seus relacionamentos, seguindo o verdadeiro amor que emana das profundezas do coração, o amor altruísta, muito menos depois de muitos anos juntos e de todos os desgastes pelos quais uma relação pode passar.

Diante dessa realidade, é preciso que o casal sempre busque recapitular onde ficou o sentimento que um dia os uniu. Afinal, um entendimento errôneo do amor tem frustrado muitos e destruído lares incontáveis. “O casamento é uma aliança. Mas a nossa sociedade humanista, centrada no ‘eu’ e moldada pelo relativismo gerou uma acomodação teológica que nos afasta rapidamente do plano original de Deus”, ressalta pastor Dinart Barradas, ministro da Universidade da Família.

O fato é que não existe a hora exata de trazer de volta o clima precioso de descobertas e encantamento. É preciso alcançar um congraçamento, voltando ao passado, agindo como um casal em pleno início de relacionamento, revivendo as mesmas emoções e reencontrando a admiração e o desejo que ficaram perdidos no tempo. Por isso, deve-se evitar contagiar o outro com a má disposição e sempre incentivá-lo a buscar algo em comum que os faça conviver de forma harmoniosa, relaxante, interessada e dedicada.

Cuidar do parceiro; perguntar sobre o seu dia de trabalho; oferecer ajudar para vencer as objeções da vida; dedicar tempo; se preparar e arrumar para estar bem apresentável; se revelar uma companhia desejada; manter-se perto – mesmo estando distante – através de mensagens e ligações são formas de apimentar a relação. Saber se comunicar, utilizando palavras positivas e evitando afirmações que possam se arrepender futuramente, escutar e não querer ter sempre razão, saber quando não insistir também são imprescindíveis na reconstrução do diálogo que foi desgastado.

Possuir confiança no companheiro, estimar o mesmo projeto de vida, resgatar a atração e o sentimento são ações que devem estar sempre presentes nesse processo de reedificação do casamento. Não menos importante é retomar o hábito do contato físico. Andar de mãos dadas, afagar o rosto, beijos para recordar, reavivar símbolos que só ambos entendem e agradecer sempre as atenções também fazem parte do conjunto de renovação e estabilização da história.

O pastor Dinart, que está casado há 30 anos, conta que conserva um bom nível de carinho e romantismo. “Ainda me lembro de termos sido bastante companheiros e cúmplices em nossos primeiros anos. As coisas não são tão transitórias ou características de períodos da vida conjugal. Tem muito mais a ver com as inclinações de personalidade e a maneira como se investe na relação”, detecta o pastor.

Nesse quesito, o Ministério Cristão de Apoio à Família mostra que esse fracasso só vem a acontecer quando o cônjuge não deixa sua herança do passado e se torna alguém plural, isto é, tem várias maneiras de pensar, várias atitudes e personalidades, trazendo complicadores para um relacionamento saudável e duradouro. A singularidade é fonte de vitalidade e formosura nos relacionamentos. Por isso, a importância de preservar a personalidade do companheiro e buscar um equilíbrio através da renúncia de prazeres secundários.

Deixar pai e mãe significa deixar as emoções para trás e controlá-las de tal maneira que agrade o sempre o bem estar do cônjuge. Quase a totalidade dos problemas e atritos conjugais é causada pelo tom de voz inadequado, por gestos impróprios, por falar ou silenciar em momentos errados. O verdadeiro casamento está na união de corpo, alma e espírito, e isso envolve sonhos e propósitos.

O líder do Ministério Cristão de Apoio à Família, pastor Gilson Bifano, pontua geração de filhos, união sexual e companheirismo como os três grandes propósitos do casamento. “Os membros da família devem cultivar o diálogo aberto, a apreciação mútua, dedicar tempo uns aos outros, buscar juntos as soluções dos problemas e compartilhar a fé cristã para que a família, como um todo, seja fortalecida”, reforça.

Edificando na rocha
Na vida de qualquer cristão, Deus deve ser sempre colocado em primeiro lugar. Assim também deve acontecer na reconstrução de um matrimônio. É de responsabilidade dos casados construir uma história consistente adquirida pelo ouvir e praticar contínuo da Palavra de Deus. Se obedecerem esse conselho, Deus promete que esse casamento estará sobre uma rocha que não se abala e é capaz de resistir a todo o tipo de dias maus e contrariedades.

É de comum acordo que o maior manual de casamento que existe é a Bíblia. Não pelo fato de tratar desse assunto com exclusividade, mas porque ela fala do pecador e das atitudes perversas que destroem a relação com Deus e, consequentemente, com os próprios parceiros no casamento. Inclusive, aconselha-se que todo casal deve ler uma vez por mês o livro de Cantares, para que a chama do amor permaneça sempre acesa.

O verdadeiro triângulo amoroso é formado pelo marido, esposa e Deus. Ele deve ser o centro da vida, a vontade dEle precisa estar em primeiro lugar e deve ser colocada como objeto do amor supremo, que enobrece a vida conjugal. O casal deve sempre se submeter à Palavra de Deus sem questionar. E a Palavra é bem clara no que diz sobre as competências de cada um.

São diversos os textos em que constam as responsabilidades do casal, independente do período que está vivenciando na relação. Ele, como “cabeça” da mulher, conforme descrito em I Coríntios 11:03b, assume também o amor incondicional à esposa como Cristo ama a igreja; é o administrador do lar, o mantenedor dos valores morais e provedor da casa. Já a mulher deve se portar como auxiliadora e submissa ao seu marido.

A vida a dois é uma escola na qual todos os dias se aprende um pouco. O grande segredo é manter-se aberto para aprender e crescer a cada dia como marido ou esposa. O romantismo deve ser sempre cultivado, assim como a dignidade e o respeito. O casal deve sempre estar se perguntando: o que posso fazer hoje para que meu casamento seja um pouco melhor? Para isso, é preciso estar se reinventando e renovando.

Deixar as crianças com parentes e amigos pelo menos uma vez por semana, para que tenham intimidade já é um bom começo. Sair da rotina e surpreender o companheiro com um almoço especial, viagem, cartinha, flores e diversos agrados, devem ser uma constante. Abrir mão daquilo que muito lhe interessa, para que o casamento seja priorizado é uma prova de amor que precisa ser sempre demonstrada.

O casamento é a união de um homem e de uma mulher que constroem em comunhão e em amor uma vida em comum. “Casamento é uma entrega sem reservas visando à felicidade do cônjuge. Casamento é um pacto social, monogâmico e emocional, legal. Casamento é uma viagem para toda a vida”, resume o pastor Josué. Seja qual for a história, sempre é preciso descobrir o ‘novo’ que existe no companheiro que Deus escolheu para que vivesse até ao seu lado até o dia em que forem unidos na eternidade.

Revista Comunhão

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sábado, 18 de maio de 2013

Você está disposto a se sacrificar por alguém?


As pessoas colocam a responsabilidade na manutenção de um relacionamento nas mãos do seu parceiro, agindo em muitos casos de maneira egoísta e precitada. Será que ainda existe hoje em dia alguém disposto a fazer algum sacrifício pelo outro? Vamos ver o exemplo a seguir:
“E Jacó amava a Raquel, e disse: Sete anos te servirei por Raquel, tua filha menor…
… Assim serviu Jacó sete anos por Raquel; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava.” (Gênesis 29:18,20)
 MOVIDOS PELO PRAZER

Um dos aspectos ateístas que mais se impregnou na Igreja moderna foi o hedonismo (filosofia que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana). A sociedade pós-moderna vive de forma acelerada, diz que devemos ter cada vez mais satisfação de maneira mais constante.
Paulo em citação ao filósofo grego Epicuro diz “Comamos e bebamos porque amanhã morreremos”. Esse é o lema da sociedade atual. Porém, quando os crentes passam a ter suas vidas baseadas nessa frase eles estão comunicando: que a ressurreição não é fundamental ou que viver ao lado de Cristo não é a coisa mais importante.
PACIÊNCIA, A MAIOR VIRTUDE DO AMOR CRISTÃO
 Jacó foi uma pessoa que teve muitos erros, porém no aspecto da paciência… de esperar o tempo de Deus ele deu uma aula para todos nós.

 O texto fala que Jacó amava Raquel e que ele estava disposto a fazer um grande sacrifício para ter o amor dela. Hoje, será que haveria alguém disposto a fazer um sacrifício tão grande para poder casar com outra pessoa? Muitos filmes até mostram o personagem principal realizando várias aventuras para conquistar o coração de sua amada (só que muitas vezes isso é só para ter prazer sexual, não vislumbra nem o casamento).
Nesse sentido Jacó foi um herói da vida real, ele conseguiu vencer o maior dos inimigos: o desgaste do tempo. Muitos de nós começamos grandes empreitadas, mas o tempo vai nos desmotivando e antes de chegar ao nosso objetivo desistimos e deixamos aquele “grande sonho” de lado.
AMOR PARA A VIDA TODA
Tem uma frase célebre de Nelson Gonçalves que diz o seguinte ”que o amor seja eterno, enquanto dure”, porém essa frase só caberia ao Amor em Cristo se a completássemos da seguinte forma: “que o amor seja eterno, enquanto dure A VIDA”.


Jacó mostrou como deve ser o amor bíblico, como relatado no versículo 20: “Por amor a Raquel, serviu Jacó sete anos; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava.” (que frase linda!)
Perceba que um dos ingredientes que fizeram que Jacó amasse Raquel durante toda sua vida foi esperar  pelo tempo correto antes de terem um envolvimento mais íntimo. Essa tática de esperar é uma ótima forma de confirmar se uma pessoa verdadeiramente foi preparada pelo Senhor à outra.
Acredito que um bom casamento deve ser revestido com todos esses elementos, com certeza o casar para satisfazer as necessidades da carne pode ser um erro grave. Pois, o relacionamento de um casal é algo para toda a vida, porém a curiosidade sexual é passageira.
Esperar em oração e se sacrificar para ter o amor da pessoa ao seu lado vai confirmar a vontade de Deus e dará combustível para que o casamento se sustente por toda a vida.
Pense nisso:
Sacríficio e paciência em Deus são o segredo para que o amor resista por toda a vida.

Bíblia Center

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sexta-feira, 17 de maio de 2013

O casamento é um Compromisso


Fidelidade

O casamento é um compromisso, pense nisto.

“E dizeis: Por que”? Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual foste desleal sendo ela a tua companheira, e a mulher do teu concerto.E não fez ele somente um, sobejando-lhe espírito? E por que somente um? Ele buscava uma semente de piedosos: portanto guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja desleal para com a mulher de sua mocidade." (Ml 2.14, 15).

O casamento é um compromisso, é como seguir a Deus, ou você segue ou não segue, não tem meio termo. Tem uma coisa que as pessoas não estão atentando, quando deixam seus lares, para ficarem com outras: eles terão sempre um lar dividido, ao fazerem isso. Sem contar que é adultério e os adúlteros não entrarão no reino dos céus. Além de causar muita mágoa e revolta em filhos e esposas, não dá para se iludir, nunca mais terão uma única família, um objetivo em comum.

Depois reclamam de ciúme, insegurança e disputas que ocorrem entre uma família e outra. A Bíblia nos diz mais: "Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de vida da tua mocidade, os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade: porque esta é a tua porção nesta vida, e do teu trabalho, que tu fizeste debaixo do sol." (Ec 9.9).

Alguns homens se casam, constroem suas vidas ao lado de uma mulher, mas depois que melhoram a deixam, igualmente aos seus filhos,conhecemos muitas pessoas que têm crise no segundo casamento por não aceitação do outro, quanto aos filhos do primeiro casamento, ou ciúme excessivo, ou insegurança de que o fato vá se repetir.

Além das questões biológicas quando há uma diferença muito grande de idade, vai chegar uma época que a esta realmente falará mais alto e mesmo que não ocorram maiores conseqüências, ficará sempre um certo vazio, ou sensação de que as coisas não estão como deveriam ser e isso gerará insegurança, no mínimo.

O que mais me deixa preocupada é em relação aos filhos, eles não pediram para vir ao mundo, necessitam de apoio, carinho, cuidado e atenção.
Assim, a melhor coisa, se você foi vítima de uma dessas durezas de coração, é não se deixar abater, suprir as necessidades afetivas de seus filhos. Atentando para o fato de que estão com certeza magoados e podem fazer coisas para chamar a atenção. Sendo preciso repreenda-os com carinho, e muita compreensão. Lembre-se que mais do que nunca precisa que esteja próximo a eles, muito diálogo, diga que são muito importantes para você.

Eles geralmente fazem isso porque precisam saber que têm pais que vão cuidar deles, mesmo que seja inconscientemente, necessitam perceber que serão protegidos e orientados, sentindo que não foram abandonados, pois esta é a sensação que ficam à primeira estância. Agora se você está num caso assim, reveja a sua posição, seus filhos não tem culpa e precisam de ti. Da mesma forma os filhos de seu marido precisam dele, se está num segundo casamento, seja compreensiva.

São crianças e estão frustradas e magoadas, com seus lares destruídos, pense como se sentiria se estivesse em seus lugares. E antes que eles ingressem nas drogas, violência, prostituição, crime, tome-os de volta, não deixe que nada influencie nisso. Tenha amor no seu coração.

Pois eles são a sua semente, são eles que perpetuarão o seu nome, sangue do seu sangue e precisam ser amados e respeitados para crescerem, tornarem pessoas íntegras e maduras.São também a sua porção sobre a Terra, no mais tudo passará, mas eles jamais deixarão de ser seus filhos.

No entanto vale salientar que vai muito mais além a questão da falta de compromisso de fidelidade entre o conjugê, hoje podemos ver em relação aos filhos o que acarreta em sua personalidade, porém veremos no próximo assunto o que gera entre o conjugê mais profundamente.
Por isso pense muito bem antes de assumir esse compromisso, pois casar não é somente maravilhoso, mas tem também a parte da responsabilidade do compromentimento.
Vale a pena desde que você esteja disposto a viver com renúncias e amor ágape, com o objetivo de fazer o outro feliz, daí sem esperar sua recompensa será ser feliz, quando você se doa, você é bem recompensado.

Deus os abençoe,
Anderson e Anne Araújo

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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Não desvalorize seu casamento


A mentalidade utilitarista tem tomado conta da sociedade moderna, onde cada um busca o que é seu. É a mentalidade egoísta da auto-satisfação e do proveito próprio (cada um quer levar vantagem em tudo). É aquele patrão que suga do empregado e depois o dispensa quando este já não lhe interessa mais.

A mesma mentalidade descartável se observa no casamento, quando as pessoas parecem mais perguntar: “que vantagem que eu levo?” do que “o que é que eu estou trazendo para o casamento?”. Os votos e os compromissos do casamento, tais como: “na felicidade ou na desventura, em riqueza ou na pobreza, com saúde ou enfermo(a)… até que a morte nos separe”, são quebrados com a maior facilidade. Assim, quase tudo se torna desculpa para a separação e o divórcio. Infantilidade e leviandade são uma constante em nossa sociedade.

Os casais não se esforçam mais como antigamente para enfrentar e superar os obstáculos que surgem ao casamento. Não unem mais suas forças para remover o obstáculo ou superá-lo com criatividade e disposição. Mas, afinal, o que é o casamento? Seria meramente um contrato social entre duas pessoas? O que deve sustentar um casamento? A falta de amor seria desculpa legítima para se dissolver um casamento?

A importância da aliança – Compromisso e fidelidade – Deus odeia o repúdio: meditar em Malaquias 2.10-16.

Conclusão:

Divórcio não é uma opção para o cristão e nem a solução para os problemas de relacionamento.
O temor do Senhor é a base de sustentação dos nossos relacionamentos (Ef 5.21, 22 e 25; Cl 3.18 – observando as expressões “no temor do Senhor, “como ao Senhor”, “como convém no Senhor”); é a base para a solução das diferenças, crises e proble-mas
Então o casal, no temor do Senhor, deve levar a sério sua aliança e compromisso; devem procurar nutrir o amor e os afetos.
Cada um deve se esforçar por preservar a unidade, a harmonia, promovendo, assim, a felicidade do lar.

Esposa Virtuosa

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