quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Um relacionamento. Dois objetivos

relacao casal 150x150 Um relacionamento. Dois objetivos Relacionar-se com alguém não é tarefa fácil. Não é sempre que se encontra uma pessoa com os mesmos objetivos e parâmetros de vida. Por isso, é preciso muita cautela e respeito ao iniciar ou manter um relacionamento onde o foco de cada um é diferente.

Para a psicóloga Regiane Machado, os objetivos de vida do outro devem ser levados em consideração desde o início para evitar futuros conflitos e discussões. “Além do que, é saudável, até mesmo para a relação, continuar valorizando a individualidade. Sonhos e objetivos precisam ser respeitados. Conversar um com o outro sobre seus sonhos individuais é importante porque o outro passa a conhecer e pode até ajudar e motivar a realização.”

Mas o problema pode começar depois que a relação já está estabelecida, quando os desejos começam a conflitar. “Se nunca conversaram sobre o assunto, é bom começarem. Porque em alguns casos, podem ficar chateados, inseguros, com baixa autoestima por não colocarem seus sonhos em prática, e muitas vezes nunca falaram e nem sabem se realmente seria possível ou não.

Os objetivos individuais necessitam ser alinhados e acordados entre ambos. Isso facilitará e harmonizará a convivência”, enfatiza Regiane.
Curta-nos

Para amenizar as diferenças nos objetivos e não torná-las o motivo de uma separação conjugal é preciso muito diálogo. “O ideal é que os focos individuais e do casal sejam conversados, respeitados e acordados. Além disso, ambos devem saber que existem momentos que é importante refletirem em relação a escolhas e prioridades”.

Evitando frustração no relacionamento

A frustração pode ser o primeiro sentimento após saber que os objetivos da pessoa que se ama são diferentes. Para evitar esta decepção, o diálogo para habituar-se ao outro é o melhor caminho. “Uma das melhores resoluções é ambos deixarem claro seus focos de maneira sincera e buscarem chegar a um denominador comum que os satisfaça individualmente e quanto casal. Isso não significa abrir mão totalmente dos próprios objetivos, mas talvez adaptá-los”, ensina a psicóloga.

É para evitar brigas, desentendimentos ou até mesmo o rompimento devido ao objetivo diferenciado, que o diálogo continua sendo o principal aliado em uma relação. “Além, claro, de respeito, companheirismo e cumplicidade. Planejem quando e como colocarão em prática os sonhos a dois”, finaliza Regiane.

Arca Universal

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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Os problemas de relacionamento

Toda e qualquer pessoa necessita sentir que alguém a ama e a admira, mesmo com todos os defeitos que ela possa ter… Dentro de uma família, ela sempre se sentirá amada e aceita, por mais rude que a família seja, por mais terrível que seja o seu erro (após passado o primeiro momento de raiva e de aborrecimento que ele provoca).
A família sempre apóia os filhos em tudo o que eles fazem, desde que sejam coisas razoáveis (dentro das regras familiares), e é ela quem promove o sentido de segurança aos filhos.
A família é a célula mater da sociedade; o lugar onde se desenvolvem as estruturas psíquicas, onde a criança forma a sua identidade e desenvolve o seu emocional. A família determina funções, papéis e a hierarquia entre seus membros; é também o espaço social da confrontação de gerações e onde os dois sexos (masculino e feminino) definem suas diferenças e as relações de poder.
A família tem como função educar os filhos e prepará-los para o convívio social.
Dentro de uma família (pais e filhos) podemos definir dois tipos básicos de relações:
Relação entre os pais (marido e mulher):
A relação homem-mulher inicia uma nova família. São duas pessoas diferentes, com suas próprias crenças, valores, educação e cultura, que necessitam ajustar-se em seus princípios para uma boa convivência. E como é que se obtém o equilíbrio conjugal? É de suma importância que o casal tenha respeito mútuo, amor, e que possa trocar idéias através de muita conversa e diálogo para propiciar, dessa forma, um ambiente saudável ao crescimento dos filhos. Os pais necessitam estar sempre de comum acordo (pelo menos na frente dos filhos) para promover uma educação satisfatória.
Relação entre pais e filhos:
Cabe aos pais o papel de educar os filhos. A educação é a condição básica para o convívio social. Educar implica o uso de autoridade para estabelecer limites; dar ordens e proibir o indispensável que possibilite à criança controlar sua impulsividade: toda criança nasce egoísta; ela passa a respeitar o outro através da educação, disciplina, mas, principalmente, pelo exemplo dos pais. As crianças sempre identificam-se com um dos pais, e fazem o que esse adulto faz (ex.: a menina veste-se como a mãe).
Quando os filhos são pequenos, os pais sempre decidem “o que”, “como” e “quando”; ou seja, eles têm plenos poderes sobre seus filhos e por eles tomam as decisões que julgam corretas. A criança vive cômoda e prazerosamente nesta relação de dependência, com suas necessidades básicas satisfeitas e papéis claramente definidos. Mas, quando os filhos chegam à fase da adolescência, surge, na maioria das famílias, uma série de conflitos entre os pais e os filhos!
Os pais têm dificuldade para aceit ar o crescimento de seus filhos… Quantos pais dizem sentir saudades do tempo em que os filhos eram bebês? Admitir que o filho cresceu equivale a reconhecer que eles estão ficando mais velhos! Para o pai, é difícil aceitar que sua eterna namoradinha agora se interessa por um outro homem que não é ele! E a mãe, muitas vezes, não consegue tolerar a existência de outra mulher cheia de juventude!
Muitos pais não se conformam por terem perdido o “posto” de heróis insubstituíveis dos filhos, e não conseguem suportar o olhar crítico dos jovens, pois estes começam a enxergar os pais como são: pessoas com todos os defeitos e qualidades que lhe são próprios. Há pais que passam a controlar exageradamente a vida dos filhos, como se pudessem, com isso, voltar a tê-los como crianças: não respeitam sua privacidade, querem participa r da vida deles de forma integral, e usam, para o controle deles, os perigos que aumentam nesta fase (a violência, a AIDS, etc…).
Muitos pais querem antecipar questões aos filhos para evitar sofrimentos futuros… Mas o único método conhecido para se aprender algo é vivendo! Na realidade, a maioria dos problemas na relação entre pais e filhos baseia-se num conflito de poder! Os pais podem exercer o autoritarismo (quando o poder está em suas mãos) para atender suas próprias necessidades, ou fazer uso da permissividade, quando delegam o poder nas mãos dos filhos para fazerem o que desejarem…
O mais importante neste tipo de relacionamento é uma resolução conjunta; buscar juntos e criar soluções conciliatórias para que todos sejam bem atendidos (onde as minhas necessidades são tão importantes quanto as suas). O maior papel dos pais consiste em apoiar, compreender e dialogar sempre com seus filhos!!!

Olga Inês Tessari

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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Como ter um casamento duradouro

ALGUNS FARISEUS APROXIMARAM-SE DELE PARA PÔ-LO À PROVA. E PERGUNTARAM-LHE: "É PERMITIDO AO HOMEM DIVORCIAR-SE DE SUA MULHER POR QUALQUER MOTIVO?" ELE RESPONDEU: "VOCÊS NÃO LERAM QUE, NO PRINCÍPIO, O CRIADOR ‘OS FEZ HOMEM E MULHER’  -  E DISSE: ‘POR ESSA RAZÃO, O HOMEM DEIXARÁ PAI E MÃE E SE UNIRÁ À SUA MULHER, E OS DOIS SE TORNARÃO UMA SÓ CARNE’?  -  ASSIM, ELES JÁ NÃO SÃO DOIS, MAS SIM UMA SÓ CARNE. PORTANTO, O QUE DEUS UNIU, NINGUÉM SEPARE".
Mateus 19. 3-6 (nvi)
Infelizmente o número de divórcios vem aumentando assustadoramente, trazendo prejuízos irreparáveis à sociedade como um todo. Na separação dos cônjuges, inúmeras pessoas são vitimadas; os filhos sofrem prejuízos imensos em todas as áreas e principalmente na parte psicológica. Regra geral o desastre econômico acontece. São vários os fatores que têm levado uma multidão de casamentos à mais completa falência. O modelo bíblico, para um casamento bem sucedido, desapareceu de muitos lares, inclusive de cristãos.
Vejam estes dados do IBGE: A população do Brasil, em 1980, era de 119. milhões de pessoas; 948 mil casamentos legais ao ano; 45 mil separações, ou seja 4,74% dos casamentos terminavam em separação. No ano 2000 a população do país pulou para 169 milhões de pessoas; o número de casamentos legais desceu para 734.mil ao ano; o número de separações, subiu para 188 mil, ou seja, 28,5%, dos casamentos terminaram. Hoje, 2005, o índice de separações está ultrapassando os 35% ao ano. O percentual das uniões "consensuais" (ajuntamentos) está passando dos 30%, em relação aos casamentos. O estado civil que mais cresce é o de divorciados.
Conselhos de uma Bíblia de Estudo
Príncípios para um casamento duradouro – Um casamento bem-sucedido é resultado de hábitos disciplinados que têm sido provados através dos séculos por um incontável número de casais, cujo amor e compromisso foram fortalecidos e ficaram mais apaixonados. Quando hoje em dia o ambiente cultural guerreia contra o casamento cristão – procurando redefinir, diluir o nosso entendimento sobre essa instituição divina – é essencial recuperar estes princípios dinâmicos. Naturalmente, o primeiro lugar para onde se deve olhar é a Palavra de Deus. E há lugar mais apropriado do que o cântico de amor de Deus?
CÔNJUGES, aprendam a arte perdida do amor verbal – Aprendam a dizer palavras de amor que acariciam a alma do seu/sua companheiro/a. – Cantares 4. 1-7
Entenda e creia que o Senhor continua a ver o relacionamento sexual dentro da santidade do casamento como "muito bom" e o abençoa.  – Cantares 5. 1
Exalte, no casamento, as virtudes do seu cônjuge acima das virtudes de outros. Cantares 6. 4-9
Reserve momentos regulares, periódicos, com seu cônjuge, para revigorar e renovar o romance em seu casamento. – Cantares 7. 10-13 (Bíblia de Estudo Plenitude)

João da Cruz Parente

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domingo, 28 de outubro de 2012

Grande valor: A família é um bem de grande valor, um valor inestimável

Pois todos os nossos dias vão passando na tua indignação; acabam-se os nossos anos como um suspiro. A duração da nossa vida é de setenta anos; e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, a medida deles é canseira e enfado; pois passa rapidamente, e nós voamos. Salmos 90: 9,10
A família é um bem de grande valor, um valor inestimável. No entanto desperdiçamos momentos significativos de nossa existência aqui nesta terra quando não sabemos ou não queremos nos relacionar melhor com aqueles que Deus colocou em nossa vida. Digo isto, pois a vida é muito curta. Outro dia mesmo estive em minha cidade natal justamente quando ela comemorava seus 116 anos (Eugenópolis-MG) . Uma das comemorações foi a presença dos jatos tucanos da força área brasileira presente nas festividades com seus vôos acrobáticos nos céus desta pequena cidade do meu coração bem acima de uma pequena casinha em uma pequena propriedade onde não faz muito tempo que nasci em casa de meus avós através das mãos de uma parteira.
Confesso que foram emocionantes as duas coisas, ou seja, estar ali naquele momento com parte de pessoas de nossa família que amamos e também observar aqueles pilotos e suas maquinas voadoras cortando os céus bem acima onde Deus me trouxe a existência. Este é o sentimento que tenho que de fato Deus me deu vida justamente com um propósito que é o de abençoar todas as pessoas que cruzarem o meu caminho. Tal como aqueles aviões a vida passa muito rápido e a Bíblia nos diz: “pois passa rapidamente, e nós voamos.”
Infância, adolescência, juventude, casamento e hoje já sou adulto, esposo de uma linda mulher por dentro e por fora e pai de dois filhos jovens que logo também constituirão suas famílias. Mais da metade de um século se passou e a pergunta que paira em minha mente. Será que pude contribuir positivamente com as pessoas que passaram por mim nestes anos? Refiro-me mais aos meus familiares em geral.
Quando nos encontramos com nossos parentes que já não vemos há algum tempo notamos que estamos envelhecendo cada dia e num balanço muito simples de nossa existência se fossemos medir o que proporcionamos de bom ou de útil na vida destas pessoas veremos fatalmente que deixamos a desejar em muitas áreas. Será que fui amigo, companheiro nas horas difíceis ou não? Quantos eu pude ajudar de fato com uma atenção de qualidade e não somente alguns momentos de reencontro? Quantos eu pude falar do amor de Jesus?
Enfim qual o valor que estas pessoas como cônjuges, filhos, netos, bisnetos, avós, pais, irmãos(ãs) tios(as) primos(as) sogros(as), cunhados(as), noras, genros, etc representam para mim? Será que em algum momento não ouve nenhuma inimizade, intriga, falta de perdão, ódio, mágoa, ressentimentos, desapontamentos diante de algum deles por uma palavra mal colocada, por algo que fiz no passado que julguei como certo mas que nas concepções deles deixei a desejar. Em qual momento ou circunstâncias da vida deixei de fato de ser benção na vida destas pessoas do meu coração? Por que estou fazendo estas colocações nesta oportunidade? É que você amigo(a) não é diferente de mim, pois também um dia nasceu e também têm uma família e talvez você ainda não parou para pensar como a vida é realmente curta. Como desperdiçamos nossas vidas com futilidades.
Como não priorizamos o que realmente deveria ter valor. Digo isto, pois aqui na terra os nossos dias vão se findar. E que deixaremos como legado? Como seremos lembrados? Como um familiar rabugento, alguém considerado ruim em preceder com as pessoas, mal visto e indesejado ou alguém de boa índole, bom, amigo, de fato de valor e que procurou se relacionar com todos da melhor maneira possível? Precisamos valorizar mais principalmente nossa família e dedicar a ela tempo de qualidade. Evitar o máximo brigas, discórdias e tudo que pode nos separar. Precisamos constantemente exercer atitudes de perdão, de compaixão e de misericórdia. Procurarmos ser bons pacificadores e pessoas honestas e leais. Que o Senhor nos dê sabedoria e discernimento para que com criatividade e uma boa dose de boa vontade passar a nos envolver mais em família enquanto temos os nossos queridos por perto…

Pense nisto e seja feliz em Cristo Jesus…

Nélson R. Gouvêa

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sábado, 27 de outubro de 2012

Construindo um lar sadio num mundo doentio

Mateus-7.0-24:27
Nunca tivemos tanta preocupação com qualidade de vida e nunca tivemos um nível tão baixo de qualidade de vida.
Se olhamos as nações vemos que os conflitos proliferam.
Se olhamos o nosso país vemos que a violência aumenta.
Se olhamos o mundo visualizamos o domínio do caos.
Se olhamos para nossas cidades vemos o retrato da miséria, da dor, do abandono e da desesperança.
Se olhamos para a sociedade vemos o declínio moral.
Se olhamos para as famílias vemos um completo descaso.
Se olhamos para as vidas vemos a imagem do sofrimento.
O quadro é assustador e as estatísticas são alarmantes.
71 % das pessoas sofrem stress.
53 % das pessoas têm insônia.
1 a cada 2 novos casamentos terminam em divórcio.
Quase um terço das crianças que nascem são filhos de pais solteiros.
A pergunta é: É possível construir um lar sadio num mundo que há muito e cada vez mais se mostra doentio.
É possível sim se dermos vez aos princípios simples da palavra de Deus.
É possível se nos voltarmos para os ensinos de Deus.
É possível sim se dermos voz a quem instituiu a família.
O grande problema é que nós complicamos demais.
O problema é que nós nos separamos do original.
Veja bem o celular. Antes era para fazer ligação. Hoje é tão complicado que a gente tem dificuldade de saber usar.
Nós complicamos tanto que daqui a algum tempo sequer saberemos o que é família.
Senhoras e Senhores, isto é uma família! Casal e filhos construindo uma vida juntos, sob a direção de Deus.
Mas, construir um lar sadio depende de:
I – Depende de que tipo de pessoas nós somos.
O texto fala de dois tipos de pessoas: A pessoa prudente e a pessoa insensata.
Que tipo de pessoas nós somos faz toda diferença na maneira como construímos o nosso lar.
Se somos prudentes construiremos um lar sadio. Se somos insensatos construiremos um lar doentio.
Se você é prudente:
- A autoridade máxima eu seu lar será o Senhor Jesus.
- O manual de instruções será a Bíblia Sagrada.
- A arma mais poderosa será a oração.
- Ser uma pessoa de bem será mais importante que bens.
- O caráter será mais importante que as riquezas.
- A presença será mais importante que os presentes.
- O seu lar será sadio num mundo doentio.
Se você for insensato o seu lar não será saudável.
II – Depende do fundamento sobre o qual edificamos.
O texto fala de dois fundamentos: A rocha e a Areia.
Onde você tem edificado o seu lar? Onde você pretende edificar sua casa? Sobre a rocha ou sobre a areia.
Quando construímos sobre a areia a chance de desabar é certa. Quando construímos na rocha essa probabilidade inexiste.
Talvez os terrenos da areia são mais baratos.
Talvez os custos da construção sobre a areia são menores.
Mas, meu irmão, logo a falha aparecerá.
Você quer construir um lar sadio num mundo doentio?
1 – Então invista no fundamento. Firme-se na rocha.
2 – Então invista em material de primeira. Coloque os tijolos certos. Use um material que o mundo não usa e que somente Deus pode fornecer.
O tijolo da comunicação, do amor, do respeito, do afeto, da amizade, do bom humor, da compreensão, dos sonhos compartilhados, da solidariedade, da cooperação.
3 – Então invista na cobertura certa.
Deixe que Deus cubra e proteja o seu lar.
4 – Então invista no projeto de vida certo.
O mundo tenta te vender um projeto falido.
- Tenha tantas mulheres e homens quanto quiser.
- Dê vazão aos seus instintos se isso te dá prazer.
- Tenha tantas aventuras quanto quiser e puder.
- Não assuma compromisso.
Diga não isso e assuma o projeto de Deus para a família.
III – Depende de que atitude nós tomamos.
O texto fala de duas atitudes: ouvir e praticar e ouvir e não praticar.
Há as pessoas que ouvem a palavra de Deus e as praticam.
Há as pessoas que ouvem e não as praticam.
Se você for um ouvinte praticante da palavra de Deus você construirá um lar sadio.
Se você for um ouvinte não praticante da palavra de Deus você construirá um lar doentio.
E para construirmos um lar sadio precisamos retomar aquilo que o mundo nos roubou.
O mundo tolera a incoerência, mas Deus exige coerência.
O mundo tolera a infidelidade, mas Deus exige fidelidade.
O mundo tolera a pluralidade, mas Deus exige exclusividade.
O mundo tolera a volubilidade, Deus exige compromisso.
Quer construir um lar sadio? Ouça a voz de Deus e pratique a palavra de Deus. Conclusão:
- O texto fala de dois tipos de pessoas diferentes.
- O texto fala de dois fundamentos diferentes.
- O texto fala de duas atitudes diferentes.
O texto fala de circunstâncias iguais sobre as duas casas.
As circunstâncias são as mesmas, o mundo que vivemos é o mesmo. A diferença está na pessoa que somos, no fundamento que edificamos e na atitude que tomamos.

Marcos Aurélio Jensen dos Santos

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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

A força que mantém um casamento

1º Coríntios-13.0-1:2
O gesto de Cafu, ao levantar a Taça do Pentacampeonato do Brasil, na Copa do Mundo de 2002, nos lembra que o casamento precisa ser renovado com declarações tremendas, diante de multidões, como foi aquele grito de Cafu: “Regina, eu te amo!”.

1. O amor é algo enigmático – Pv 30.18,19: “Há três coisas que são maravilhosas demais para mim, sim, há quatro que não entendo: o caminho da águia no céu, o caminho da cobra na penha, o caminho do navio no meio do mar e o caminho do homem com uma donzela”.

2. O que mais podemos dizer de um casamento que dá a longevidade a um casamento?

I. É SACRIFICIAL – 1 CO 13.4-10:
1 Co 13.4-10: Quem ama é paciente e bondoso. Quem ama não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso. Quem ama não é grosseiro nem egoísta; não fica irritado, nem guarda mágoas. Quem ama não fica alegre quando alguém faz uma coisa errada, mas se alegra quando alguém faz o que é certo. Quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência. O amor é eterno.

II. EXIGE EXCLUSIVIDADECt 2.2,3: “Qual o lírio entre os espinhos, tal é a minha querida entre as donzelas. Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os jovens; desejo muito a sua sombra e debaixo dela me assento, e o seu fruto é doce ao meu paladar”.

III. DÁ SENTIDO À VIDA

1) 1 Co 13.1,2: “…se não tiver amor, nada serei…”

2) Carlos Drumond de Andrade:
Além da terra, além do céu, / No trampolim do sem-fim das estrelas / No rastro dos astros, / Na magnólia das nebulosas. / Além, muito além do sistema solar, / Até onde alcançam o pensamento e coração, vamos! / Vamos conjugar / O verbo fundamental, essencial, / O verbo transcendente, acima das gramáticas. / E do medo e da moeda e da política, / O verbo AMAR/ Razão de ser e de viver. (CDA)

Robson Brito

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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A família em primeiro lugar

A família é o primeiro e mais importante "mundo significativo" para o ser humano na formação de sua personalidade, mesmo antes de seu nascimento. Esse é um conceito destacado por Merval Rosa, psicólogo cristão e pastor batista, em sua obra "Problemas da Família Moderna" (Juerp,RJ). E quando fala de "personalidade", ele se refere aos "padrões de comportamento do indivíduo que nos permitem predizer sua reação em face de determinada situação ou estímulo liberado".
É por essa razão que a Bíblia – a Palavra de Deus aos homens – faz ênfase sobre a qualidade de vida que se experimenta no universo familiar. Ela é inegável fator de influência sobre as futuras relações de ajustamento/desajustamento do indivíduo ao meio social mais extensivo que o ambiente doméstico, à medida que evolui da infância para a maturidade em seu "conhecimento" do mundo. Depois da família vem a igreja, a escola e a sociedade em seus diversos segmentos.
A família está em primeiro lugar nas forças influentes, de caráter psico-social, na formação da mente nos primeiros sete a doze anos de vida de todo ser humano, como quer o Dr  Phil McGraw em seu "book" – "Family First" (Free Press,NY). Assim, podemos entender a razão do imperativo do sábio, que Deus fez o mais sábio de todos: "Instrui a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele" (Provérbios de Salomão 22.6).
Ouvi dizer que Sócrates, o filósofo grego do VI século a.C, questionado sobre quando os pais deveriam começar a educação dos filhos, respondeu categórico: "Cem anos antes do nascimento deles". E há concordância bíblica nessa afirmação.
O conselho da Palavra de Deus aos pais é o seguinte: "Estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as intimarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te…" (Deut 6.6-7).  Anote as palavras "no teu coração", "em tua casa" e "intimarás a teus filhos". Intimar é tornar íntimo. A educação dos filhos começa na educação dos pais. Não se pode transferir para a igreja, para a escola ou para a sociedade o privilégio e a responsabilidade da boa formação de "personalidades". OS VALORES COMEÇAM NO LAR.
Jesus Cristo afirmou: "Do que há em abundância no coração, disso fala a boca" (Mat 12.34). As conversas dos pais entre si e com seus filhos devem refletir pensamentos de Deus, os procedimentos diários precisam exemplificar conceitos e valores que os pais  transmitem a seus filhos.
A máxima estampada no vidro do automóvel na cidade é verdadeira: "Não há sucesso no mundo que compense o fracasso no lar". Os negócios, os bens materiais, são de menor valor e permanência do que as vidas de pessoas que existem em decorrência do amor conjugal. São vidas que precisam ser construídas, fortalecidas, nos primeiros doze anos de existência. Depois, colhem-se os frutos do que se plantou. A Bíblia adverte: "Tudo o que o homem semear, isso também ceifará" (Gal 6.7).
Coloque sua família em primeiro lugar, depois de Deus. E alegre-se com os resultados!

Araúna dos Santos

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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Onde está, na Bíblia Sagrada, a aprovação ao divórcio e ao recasamento de divorciados? (Parte 3)

“Qualquer que repudiar a sua esposa e se casar com outra adultera contra aquela; e o que casar com a repudiada pelo marido adultera também” (Palavras de JESUS, transcrita por Lucas, capítulo 16, versículo 18).

Dando continuidade à série de estudos que estamos fazendo sobre divórcio e recasamento de divorciados, à luz da Palavra de DEUS, chegamos ao Evangelho de Mateus, exatamente no capítulo 19, em que as lideranças divorcistas se apoiam para incentivar pessoas repudiadas pelos cônjuges a contraírem novas núpcias.

Mais uma vez, JESUS CRISTO, o Filho de DEUS, está diante de pessoas que não acreditavam NELE, que zombavam, escarneciam DELE e O confrontavam nas mais sérias questões. Os fariseus e escribas se autoproclamavam adversários e inimigos públicos de JESUS. Para eles, o verdadeiro Messias, enviado de DEUS, jamais nasceria em uma gruta, cercado de animais e de aparência rude e pobre. O rei, a que tanto aguardavam com ansiedade, viria montado em um cavalo alado e vestido de vestes reais. Daí uma das razões para tanta descrença ao Filho de DEUS.

Não era a primeira vez que eles decidiam enfrentar JESUS com perguntas e argumentos espúrios, pondo em dúvida todo o conjunto de ensinamentos cristãos. No mesmo livro de Mateus, capítulo 9, questionaram a JESUS porque ESTE comia e bebia com os pecadores: “E os fariseus, vendo isso, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?” (vers. 11). Ainda no mesmo capítulo, afirmaram claramente que as obras que JESUS realizava eram do diabo: “Mas os fariseus diziam: Ele expulsa os demônios pelo príncipe dos demônios” (vers. 34). No capítulo 22 está escrito acerca de mais um comportamento desse grupo de pessoas: “Então, retirando-se os fariseus, consultaram entre si como O surpreenderiam em alguma palavra” (vers. 15). No Evangelho de João, na famosa passagem da mulher flagrada na prática do adultério, mais uma vez tentam colocar os ensinamentos de JESUS em oposição àquilo que Moisés (homem que falava face a face com DEUS) havia permitido, no Antigo Testamento, por causa da dureza do coração deles: “E disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em adultério. Na lei, Moisés nos ordenou que tais mulheres sejam apedrejadas. Ora, e tu o que dizes?” (João 8:4-5). Enfim, não foram poucos os momentos em que tentaram envergonhar JESUS publicamente, pondo em dúvida a Sua origem e a Sua autenticidade espiritual.

Sobre os fariseus e escribas, JESUS falou claramente: “E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem nos ensinou a fugir da ira futura?” (Mateus 3:7); “Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Fechais o reino dos céus aos homens. Vós mesmos não entrais, nem deixais aos que estão entrando” (Mateus 23:13); “Ai de vós, condutores cegos” (vers. 16); “Insensatos e cegos!” (vers. 17); “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos mortos e toda imundícia. Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniquidade” (vers. 27 e 28). Ao apresentar as plataformas de um verdadeiro cristão no Sermão do Monte, JESUS alertou: “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus” (Mateus 5:20). Os versículos seguintes mostram qual a justiça dos fariseus, introduzida pela expressão “ouviste o que foi dito aos antigos”, e qual justiça os discípulos de CRISTO deveriam seguir, introduzida pela expressão “Eu, porém, vos digo”. O “porém” de JESUS já demonstrava o quão contrário eram os Seus ensinamentos com aquilo que os fariseus apregoavam como justiça divina. JESUS pede que os verdadeiros cristãos não vivam segundo os conselhos daqueles que se opuseram violentamente a ELE, mas olhem sempre para tudo que vem depois dessa conjunção adversativa.

O tema casamento era um dos que mais incomodavam esse tipo de gente perdida. Afinal, os fariseus eram doutores em repudiar os cônjuges e a lançar sorte sexual com diversas outras mulheres. A questão era tão grandiosa e importante para eles que, nos tempos de JESUS aqui na terra, havia duas escolas judaicas, que defendiam preceitos próprios sobre o casamento e o repúdio: a escola de Shamai e a escola de Hillel. Os que pertenciam a primeira defendiam que o repúdio era lícito em caso de o marido, na noite de núpcias, ter descoberto que a esposa não era mais virgem, ou seja, havia o traído, fornicado antes mesmo do casamento. A segunda filosofia judaica dizia que um judeu pertencente a segunda escola podia repudiar a esposa por qualquer motivo, que ele achasse indecente. Essa indecência poderia estar em um simples penteado ou corte de cabelo. Só lembrando que os israelitas, depois da queda no Éden, foram os que mais viveram um padrão de casamento fora daquele padrão ensinado por DEUS. Daí as tristes consequências advindas sobre a vida desse povo tão desobediente a DEUS. A história da formação familiar dos hebreus não deve servir de fonte de inspiração para nenhum cristão nos dias de hoje, com raríssimas exceções.

Dentro desse contexto histórico, o novo embate dos fariseus com JESUS inicia-se a partir de um questionamento malicioso: “Então vieram a Ele os fariseus para testá-lo, e perguntaram: É lícito ao homem repudiar sua esposa por qualquer motivo?” (Mateus 19:3) (grifo meu). A prerrogativa em questão já começa inserida de uma intenção nada séria, espúria, diabólica. Eles queriam, de uma maneira ampla e irrestrita, flagrar JESUS em aparente contradição para provar à sociedade de que aquele Homem, que se apresentava como Filho de DEUS, era simplesmente um farsista, um picareta, usando uma linguagem de hoje; e de uma maneira limitada, restrita, saber em qual filosofia judaica JESUS se inseriria. Se ELE respondesse “é lícito, sim, o repúdio por qualquer motivo”, estaria se colocando defensor da escola de Hillel. Mas se a resposta DELE fosse negativa, ficaria claro a Sua posição ideológica a favor da primeira escola e, ali, estabeleceria um grande confronto armado e de ideias entre uns e outros, envolvendo JESUS. O leitor pode até imaginar o embaraço que os fariseus tentaram colocar o Filho de DEUS. Qual bandeira filosófica, afinal, JESUS levantaria? Eis a resposta: “Respondeu-lhes Ele: não leste que no princípio o Criador os fez macho e fêmea, e disse: Portanto deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão os dois uma só carne? Assim já não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem” (vers. 4-6) (grifo meu). JESUS inicia Sua resposta trazendo à memória deles o padrão de casamento que DEUS instituiu: entre um homem e uma mulher, solteiros, que largam o pai e a mãe, deixam de ser dois e passam a ser uma só carne enquanto estiverem vivos. JESUS, de forma maravilhosa e perfeita, tira o foco de uma problemática local e limitada (que não interessaria para a salvação deles) e os leva a refletir sobre a origem do casamento em Gênesis: “Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou, então, uma das suas costelas; e fechou a carne em seu lugar. Então da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou a mulher, e a trouxe ao homem. Disse o homem: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; ela será chamada mulher, pois do homem foi tirada. Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher; e serão os dois uma só carne” (vers. 21-24).

O que interessava a JESUS e o que deve interessar a toda igreja de CRISTO nos dias atuais é o padrão de casamento que DEUS criou. Qualquer modelo que fuja a esse padrão é distorção e perversão humanas, iniquidade, pecado, que geram terríveis consequências na vida dos que desobedecem. Quando DEUS criou o casamento como uma lei divina, uma aliança espiritual eterna, testemunhada por ELE, fê-lo para que mulher e marido estivessem ligados por essa aliança por toda a vida, como bem escreveu o apóstolo Paulo: “A mulher casada está ligada pela lei enquanto seu marido vive. Mas, se falecer o marido, fica livre para se casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor” (1 Coríntios 7:39). Fica claro que só a morte desfaria essa aliança, visto que haveria impossibilidade total de comunhão carnal e de convivência conjugal. Observe que, em nenhum momento, JESUS, em sua resposta inicial, citou o adultério como causa da dissolução matrimonial. Aliás, nem DEUS, nem Moisés, nem JESUS, nem apóstolo algum. Nem os fariseus, adversários declarados de CRISTO, e doutores na arte de repudiar, citaram tal concessão para o aparecimento de uma nova núpcia com outra pessoa. A prova que apenas a morte desfaz o casamento é que quando, nos tempos antigos, havia um caso comprovado de adultério, tanto a adúltera como o adúltero deveriam ser apedrejados até a morte, conforme Levítico 20:10, liberando os seus cônjuges para um novo casamento. Se aquela mulher adúltera fosse, de fato e de direito, casada, o marido dela estaria livre para se casar com quem quisesse. Os repúdios em massa realizados pelos judeus no Antigo Testamento (e copiados tristemente por muitos da comunidade de Israel e pelos fariseus e escribas do tempo de JESUS) visavam exatamente a esse objetivo maior. Repudiando, eles estariam expondo a esposa à prática do adultério (afinal seria muito difícil para elas se manterem fiéis por toda a vida) e à morte por apedrejamento. Hoje em dia, há lideranças que orientam esposas repudiadas esperarem pela traição do marido para estarem livres a um novo casamento. Já vi esposas orando para que isso acontecesse.

Moisés, por muito tempo, ensinou que os filhos de DEUS não deveriam viver de tal maneira dissoluta e errada, que essa prática não estaria de acordo com os ensinamentos do PAI para a humanidade. Os números de mulheres adúlteras, que morriam por meio de apedrejamento, cresciam assustadoramente. Não foram poucas as advertências de Moisés a esse povo, que se mantinha cego e duro de coração. A permissão de dar uma carta de repúdio, escrita a mão, deu-se apenas por causa da dureza do coração deles e para uma finalidade muito clara: a de proteger a figura da mulher de possíveis escândalos sociais contra ela, que fora repudiada e passara a ser condenada a viver a margem de uma sociedade machista e preconceituosa, do que mesmo liberar os judeus para um novo casamento.

Inconformados com a resposta de JESUS, lançam agora um novo questionamento: “Perguntaram-lhe: Então por que mandou Moisés dar-lhe carta de repúdio e repudiá-la?” (Mateus 19:7) (grifo meu). Na segunda pergunta que fizeram a JESUS, aparece um verbo citado propositadamente de forma errada: “Por que Moisés, que era homem de DEUS, mandou-nos dar uma carta de repúdio e repudiar as nossas esposas?”. Mandar denota ordem atribuída a um querer interior, a uma crença, a uma convicção. Moisés, em tempo algum, mandou os judeus agirem dessa forma, até porque ele mesmo sabia que essa não era a vontade de DEUS. Mas como fizeram lá no capítulo 8 de João, na passagem da mulher presa em adultério, repetem, em Mateus, a prática maliciosa de colocar Moisés contra JESUS. Atento ao que Lhe perguntaram, o Filho de DEUS logo trata de consertar o erro: “Respondeu-lhes Ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres. Mas no princípio não foi assim” (Mateus 19:8) (grifo meu). Pela resposta de JESUS, fica clara a diferença entre mandar e permitir. Por exemplo: tudo o que DEUS manda, ordena segundo a Sua vontade, o Seu querer. Tudo o que DEUS permite, o faz respeitando a liberdade humana, embora essa permissão não seja atribuição inserida em Sua vontade. DEUS manda (é vontade DELE) que maridos e esposas não se separem como lemos em 1 Coríntios: “Todavia, aos casados, mando, não eu mas o Senhor que a mulher não se separe do marido. Se, porém, ocorrer a separação, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido. E que o marido não deixe a mulher” (vers. 9-10). Porém, DEUS permite que maridos e esposas se separem, se repudiem, que sejam infiéis um ao outro; nos tempos de hoje que se deem a relações sexuais ilícitas, embora essa não seja a vontade do SENHOR. Eu diria que a vontade de DEUS é o oxigênio e a razão de viver dos filhos de DEUS. É essa vontade que os Seus filhos devem perseguir até o fim para serem salvos e herdarem a vida eterna. A permissão é o oxigênio do mundo, que jaz no maligno. Infelizmente, há muitas pessoas, que se dizem filhos de DEUS, mas procuram viver sem santidade, perseguindo a permissão de DEUS, ao invés de Sua vontade. Daí a razão de muitos que dizem “Senhor! Senhor!” não herdarem o reino de DEUS. Não basta dizer “Senhor!”; é preciso perseguir a vontade do PAI. JESUS encerra a resposta do versículo 8 exortando, mais uma vez, aos fariseus olharem para o princípio de tudo.

O versículo seguinte é o exato texto que as lideranças divorcistas usam para justificar o divórcio e o recasamento de muitas “ovelhas” divorciadas. Esses líderes olham apenas para o versículo de forma isolada, sem se deterem na análise histórica e contextual, sem se apegarem aos ensinamentos genuínos de DEUS. O versículo, em algumas traduções, está escrito assim: “Eu, porém, vos digo, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério, e o que casar com a repudiada também comete adultério” (Mateus 19:9) (grifo meu). Em outras traduções, essa suposta cláusula de exceção supostamente dada por JESUS, aparece da seguinte maneira: “não sendo por causa de infidelidade”; “não sendo por causa de relações sexuais ilícitas”; “não sendo por causa de adultério”. Esse último exemplo aparece apenas nas Bíblias da Nova Tradução na Linguagem de Hoje. Por exemplo, nas Bíblias da Sociedade Trinitariana do Brasil, fiel aos textos originais, está escrito: “não sendo por causa de fornicação”. Ora, somente aqui uma grande confusão linguística se estabelece. Parece ser consenso que a prostituição, a infidelidade conjugal, assim como o adultério e a fornicação são tipos de relação sexual ilícita. Mas, se formos nos apegar verdadeiramente a tudo o que é relação sexual ilícita, teríamos que acrescentar muitos outros tipos, como: sexo anal, sexo oral e algumas posições sexuais, criadas pela mente pervertida do ser humano. Dessa forma, quase nenhum casamento sobreviveria no mundo, visto que, de uma maneira ou de outra, os casais licitamente casados, vez por outra, se pegam na prática de alguma relação sexual ilícita. Imagine, se uma esposa cristã, que não quisesse mais ficar casada com o marido, sugerisse a ele, na hora do sexo, a prática do sexo anal nela, apenas com o propósito de apresentar a liderança espiritual uma justificativa plausível para o fim do casamento… Era o caos total!

Há duas coisas que precisam ser analisadas seriamente pelas lideranças cristãs.

Primeira: o Evangelho de Mateus foi um dos últimos a serem compilados em forma de livro, e com a finalidade de apresentar o Evangelho de JESUS aos judeus. Apenas nos anos 80 d.C., os manuscritos tomaram forma de livro, com a síntese de muitas passagens do Evangelho de Marcos (a mesma passagem de Mateus 19 está em Marcos 10), algumas de Lucas e de uma fonte muito conhecida na época: a Fonte “Q”. Na tal fonte, a passagem transcrita do debate dos judeus com JESUS acerca de repúdio e de casamento, correspondente ao versículo de Mateus 19:9, curiosamente não aparece a suposta cláusula de exceção. Os grandes teólogos da igreja Católica Romana (que, diga-se de passagem, são muito melhores que os protestantes no tema casamento) afirmam que, de fato, essa cláusula de exceção foi acrescentada anos mais tarde por um líder rabino, pertencente à escola de Shamai (aquela que defende que em caso de a esposa ter fornicado, o marido estaria livre, se quisesse, para repudiá-la) com a finalidade de oferecer uma resposta definitiva a uma problemática judaica, que incomodava a muitos naquele tempo, e que foi tema do debate entre JESUS e os fariseus. Se foi acrescentada ou não, o certo é que a tal cláusula não aparece nem no Evangelho de Marcos, capítulo 10, versículos 11 e 12, (Marcos serviu de inspiração para o Evangelho de Mateus), nem no de Lucas (16:18), nem, em momento algum, foi citada pelo apóstolo Paulo, que mais escreveu sobre casamento. Sobre a possibilidade de o material autógrafo ter sido alterado, o próprio JESUS deixou essa possibilidade no livro do Apocalipse: “Eu advirto a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhes acrescentará as pragas que estão escritas neste livro. E se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão escritas neste livro” (Apocalipse 22:18-19).

Segunda: Consideremos a existência da tal cláusula de exceção no Evangelho de Mateus. Se, de fato, ela foi dita, jamais poderia significar adultério, visto que a palavra grega para adultério é mochéia, enquanto a que aparece no original grego é pornéia, que significa restritamente fornicação. Alguns divorcistas insistem em inserir o termo pornéia no mesmo campo de significação de adultério, o que, linguisticamente, é errado. Se pornéia (fornicação) significasse adultério, então não teria necessidade alguma do autor do livro de Mateus ter colocado essas duas palavras, uma ao lado da outra, com escritas diferentes. E não é só no Evangelho de Mateus que elas aparecem juntas, com valores semânticos diferentes. Nas Bíblias traduzidas e inspiradas nos originais, essas palavras aparecem juntas, no mínimo, mais duas vezes. Em Mateus 15:19: “Pois do coração procedem maus pensamentos, assassinatos, adultério, fornicação, furto, falso testemunho, blasfêmia” (grifo meu); “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia” (Gálatas 5:19) (grifo meu). Os mesmos fariseus, que não criam que JESUS havia sido concebido pelo Espírito Santo, insinuam que o nascimento de JESUS fora resultado de uma fornicação de Maria: “(…) Disseram-lhe, pois: nós não somos nascidos de fornicação (pornéia): temos um Pai, que é Deus” (João 8:41). O que o escritor do Evangelho de Mateus quis nos ensinar foi que no caso de um noivo descobrir que a sua noiva (e futura pretendente ao casamento) fornicou, ou seja, manteve relações sexuais com outro homem antes do casamento, ele (o noivo) poderia, se quisesse, repudiá-la, visto que o casamento ainda não havia sido consumado com ele. É bem plausível essa análise, considerando a situação de José e Maria. Eram noivos e, de repente, José ficou sabendo que a sua noiva, a quem até então reputara como digna e honesta, estava grávida de outro homem, ou seja, havia fornicado. Indignado com a situação e conhecedor da lei da escola de Shamai, José intentou repudiá-la secretamente com amparo legal. “E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria como tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo” (Mateus 1:20).  José obedeceu a voz do SENHOR, casou-se com Maria com a qual veio a ter muitos filhos (a ideia de a virgindade de Maria ter sido preservada até o último dia de sua existência é diabólica, humana, não tendo nenhum respaldo bíblico).

O Novo Testamento não dá espaço algum para o casamento ser desfeito, que não seja por meio da morte. Porém, casamento algum deve estar acima da salvação da alma do marido e da esposa. Há, em nossa sociedade, muitos maridos e esposas fiéis, que se respeitam, que são exemplos em nossa sociedade, que vivem felizes no primeiro casamento, mas que, no entanto, não herdarão o reino de DEUS por não terem experimentado o novo nascimento em CRISTO JESUS. A salvação, o novo nascimento, deve estar acima de quaisquer objetivos terrenos para um homem e uma mulher. É claro que a vontade de DEUS é que os casamentos, as famílias, sejam pautados em Sua Palavra, de acordo com a Sua vontade, que não haja repúdio nem traições, mas, se houver, que o perdão seja imediatamente liberado. DEUS deseja que, sequer, o desejo de repudiar suba aos corações dos Seus filhos. Uma coisa me parece muito certa: a condição de um casamento santo e abençoado é aberta apenas aos que buscam conhecer mais e mais a Santa e Inerrante Palavra, aos que entregam as suas vidas dia-a-dia, sob os cuidados de DEUS. Pense agora com DEUS pensa. Pense no seu primeiro casamento (seu e da sua esposa – ou marido). Mesmo aquele dia em que não conheciam o SENHOR, mas se deram em casamento; o dia em que deixaram pai e mãe e se uniram em uma só carne. Lembrou? Foi este casamento que DEUS testemunhou, independentemente da religião que você professava na época. É esse casamento que é válido para DEUS até a morte. Qualquer relação sexual fora dessa realidade é adultério, que leva um homem e uma mulher à perdição da alma, como alertou Paulo e 1 Coríntios 6:9-10.

Os templos religiosos estão repletos, nos dias de hoje, de pessoas com a falsa impressão de que são salvas, como se essa salvação fosse garantida por algum pastor, padre ou líder religioso. São pessoas perdidas porque vivem presas, escravas de um adultério travestido de um casamento lícito, uma maldição com pele de santidade. Infelizmente, muitas lideranças estão conduzindo uma multidão inteira ao inferno, porque, desde que o mundo e o secularismo adentraram dentro das estruturas físicas religiosas, houve profunda contaminação, cauterização mental, e a igreja deixou de ser igreja. Só quem tem a mente de CRISTO, e não a dos fariseus, entende e compreende que casamento para DEUS é apenas um, o primeiro. Muitos usam a premissa de que se casaram e se divorciaram no tempo em que eram ignorantes à Palavra de DEUS, como se a ignorância desfizesse o casamento. A ignorância leva a atitudes erradas, ao pecado, afasta o homem de DEUS, mas não desfaz o casamento. Se não há lugar algum na Bíblia Sagrada onde o adultério desfaça o casamento, imagine a ignorância…

Ao concluir todo o ensinamento sobre casamento cristão, JESUS foi a uma casa com os seus discípulos, onde, ali, conhecendo a importância e seriedade de um casamento, externaram essa reação: “Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar” (Mateus 19:10). É melhor viver solteiro e livre para servir ao SENHOR do que ficar preso à lei do casamento a uma mulher por todo o tempo de vida, essa foi a conclusão dos seguidores de CRISTO.

Repito: nem em Mateus, nem em lugar algum do Novo Testamento e da Bíblia Sagrada, se vê DEUS fazendo apologia ao divórcio e ao recasamento de divorciados, até porque o divórcio nem existia nos tempos bíblicos. Mesmo no tempo de JESUS, a Graça de DEUS, os ensinamentos acerca da conduta cristã são mais estreitos e mais rigorosos possíveis. É preciso ficarmos atentos para não sermos surpreendidos em qualquer instante do nosso dia. O fim de tudo está próximo, disso não temos nenhuma dúvida, mas o nosso pode estar mais próximo ainda.

No próximo e último estudo da série, iremos abordar as questões de família e de casamento no Antigo Testamento. Que DEUS nos abençoe!

FERNANDO CÉSAR

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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Onde está, na Bíblia Sagrada, a aprovação ao divórcio e ao recasamento de divorciados? (Parte 2)

“Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do seu marido” (1 Coríntios 7:10).

O apóstolo Paulo foi um dos que mais escreveram sobre casamento e relacionamentos em geral. Não é de nos espantar, pois as igrejas, que ele liderava, estavam, como as dos dias de hoje, repletas de pessoas com sérios problemas conjugais. Se muitos grupos cristãos, espalhados em diversas partes, enfrentavam tais problemas, os situados em Corinto, certamente, eram os mais problemáticos de todos.

Paulo já havia ido ali e ensinado pessoalmente o que é ser cristão e todo o conjunto doutrinário do Nosso Senhor JESUS CRISTO para que eles vivessem em novidade de vida. Os cristãos, em Corinto, ouviram do próprio apóstolo “in loco” os conselhos de JESUS para uma vida de santidade. Os firmes fundamentos haviam sido lançados sobre eles. E as relações conjugais não ficaram de fora. Em Carta escrita aos cristãos em Roma, Paulo já havia dito que somente a morte poderia desfazer um casamento: “Por exemplo, a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está ligada a ele pela lei (do casamento), mas morto o marido, está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se unir-se a outro homem. Mas, morto o marido, está livre da lei, e assim não será chamada adúltera, se for de outro marido” (Romanos 7:2-3) (grifo meu).

A igreja instalada em Éfeso também teve o privilégio de ser ensinada pelo apóstolo de CRISTO no tema do casamento: “Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor. Pois o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo Ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos (é um dever cristão). Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos (é dever cristão) amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; porque somos membros do seu corpo, da sua carne e dos seus ossos. Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa só carne. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja. Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido” (Efésios 5:22-33) (grifos meus).

Paulo ensina que o marido, que repudia a família, além de pecar gravemente contra DEUS por desobediência, atesta que odeia a si mesmo, a própria carne. É uma pessoa morta espiritualmente. Assim como uma esposa que é insubmissa, que tem voz de autoridade sobre o marido, comete a mesma abominação contra o SENHOR.

Embora tais advertências tenham sido escritas às igrejas, ou seja, composição de pessoas que haviam experimentado o novo nascimento em CRISTO JESUS, os conselhos matrimoniais fundamentados em CRISTO serviriam também aos ímpios, pois eles, embora vivam na ignorância e não queiram obedecer a CRISTO, serão julgados pela mesma Palavra. Não haverá uma segunda via de julgamento para os ímpios e ignorantes! JESUS quando escreveu em Marcos e em Lucas, referiu-se à humanidade em geral: “Qualquer um que repudiar a sua esposa e se casar com outra comete adultério, e o que casar com a repudiada pelo marido, adultera também” (Lucas 16:18).

O ponto básico ensinado por JESUS e confirmado pelos apóstolos é de que o casamento é válido até o último respirar do marido ou da esposa; e que, quem repudiar, se separar, tentar fazer dois o que DEUS havia feito um, e se unir sexualmente a uma nova pessoa, estará cometendo adultério, lançado fora do Corpo de CRISTO e, automaticamente, do reino de DEUS. Voltando à Carta de Paulo aos irmãos em Corinto, ele bem atestou essa verdade: “Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas (os que praticam sodomia, sexo anal), nem os ladrões, nem os avarentos (os que são apegados ao dinheiro), nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. E é o que alguns de vós têm sido (…)” (1 Coríntios 6:9-11) (grifos meus). Portanto, toda pessoa que se enquadra nessa lista de pecados, organizada por Paulo, não tem o Espírito de DEUS e anda sem a salvação da alma. Faz-se necessário arrependimento e abandono do pecado.

Os crentes em Corinto viviam mesmo incomodados por aquilo que Paulo havia ensinado para eles quando lá esteve. Não era possível que pessoas que um dia haviam conhecido e experimentado a luz do SENHOR, quisessem voltar às práticas da velha vida, no tempo em que eram separados de DEUS. Mas era exatamente essa a realidade que estava acontecendo no meio deles. A prova é que alguns deles voltaram a interrogar o apóstolo, por Carta, novamente sobre essas questões. Daí, Paulo, ao iniciar o capítulo 7, começa respondendo essas questões: “Ora, quanto às coisas que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em mulher” (vers. 1). Paulo inicia o conjunto de respostas afirmando que o ideal, o bom, o agradável, era que homem nenhum tocasse em mulher, ou seja, que não mantivesse relação sexual ilícita antes do casamento. Claro que o apóstolo não estava levantando a bandeira de que todos deveriam viver na solteirice e não gerassem filhos. Mas a advertência aqui é para que homens e mulheres solteiras preservem o corpo virgem, no temor ao SENHOR e só se entreguem, sejam uma só carne, após o casamento. No versículo seguinte, ele explica o porquê da afirmação anterior: “Mas, por causa da fornicação (do grego pornéia), cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido” (vers. 2) (grifo meu). Paulo está orientando para o seguinte: “solteiros, fujam da fornicação! Porém, quem não consegue se controlar, procurem ter a sua própria esposa e marido”.  Observe: o seu próprio marido e a sua própria esposa. Paulo toca mais uma vez no ponto crucial: casamento para DEUS apenas se for o primeiro de ambos, ou o segundo em caso de viuvez.

Nos três próximos versículos, o apóstolo de JESUS e grande líder das igrejas cristãs alerta sobre o valor da relação sexual para se obter um casamento forte e abençoado. O sexo lícito é o que sustenta o casamento e traz a bênção de DEUS sobre o casal e a família: “O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez para que satanás não vos tente pela vossa incontinência” (versículos 3 a 5). Maridos e esposas, licitamente casados por DEUS, pessoas que, quando solteiras, largaram pai e mãe para se darem em casamento, devem pagar um ao outro que é devido, ou seja, o preenchimento da necessidade sexual que um e outro terão no casamento. Pagar! Não dever sexo ao cônjuge para não oprimi-lo por satanás nessa área. A palavra benevolência quer dizer disposição favorável em relação a alguém, demonstrar tolerância, complacência, cordialidade etc. Se a esposa precisar e quiser sexo, o marido não deve criar resistência, pois quem passou a exercer domínio sobre o corpo dele, após o casamento, é a esposa. Assim a esposa deve agir em relação ao marido. Exceto, claro, em casos de doenças, fadiga, algo que realmente impossibilite à prática sexual prazerosa. Nesses casos, o cônjuge deve contar com a compreensão do outro. O versículo 5, Paulo começa com uma advertência muito séria: NÃO VOS PRIVEIS UM AO OUTRO, ou seja, NÃO DEIXEM DE ESTAR EM CONVIVÊNCIA ÍNTIMA, NÃO VOS ABSTENHAM DO SEXO. Se assim fizerem, que seja por consentimento mútuo, na concordância de ambos, por pouco tempo apenas, para orarem e jejuarem; mas, após isso, voltem outra vez a terem sexo, a serem uma só carne, PARA QUE satanás NÃO VOS TENTE, NÃO OPRIMA O CASAL, NÃO CONTAMINE O CORAÇÃO DE AMBOS, PARA QUE O CASAL NÃO DÊ ESPAÇO ALGUM PARA O PECADO DO ADULTÉRIO.

Essa é a brecha que o diabo tanto almeja e que muitos casais cristãos estão dando a ele. O problema sexual nos casais casados é, hoje, uma triste realidade nas igrejas. Irmãos sofrendo com isso dentro de casa, sem apoio dos líderes, que, muitas vezes, mantêm um distanciamento das ovelhas, não dando a cobertura e orientação necessárias. Os templos se tornaram gigantescos e os líderes perderam o controle sobre todos. Passar uma semana sem sexo não é normal para o casal cristão. Passar 15 dias também, não. Muito menos passar 1, 2, 3 meses, 1 ano. Estou escrevendo para pessoas cristãs, tementes a DEUS. A abstinência sexual as levará ao pecado do adultério, à morte espiritual.

O versículo 6, Paulo afirma que se casar não é um mandamento, mas uma permissão, uma escolha deixada por DEUS. E ele explica no versículo seguinte: “Porque quereria que todos os homens fossem como eu mesmo (Paulo era solteiro e tinha uma vida dedicada ao SENHOR); mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um de uma maneira e outro de outra” (versículo 7). Não há de negar que o casamento não é uma obrigação, um mandamento deixado por DEUS para a humanidade. Mesmo na igreja primitiva, muitos líderes eram casados e isso não os impediam de servir ao SENHOR. Veja o que Paulo escreveu a Timóteo: “Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar, não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento (essa é uma triste realidade de muitos líderes atuais); que governe bem a sua casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?); não neófito (que não seja novo convertido), para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo. Convém também que tenha um bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta e no laço do diabo” (1 Timóteo 3:2-7) (grifos meus). Os versículos 8 e 9, da primeira Carta de Paulo aos Coríntios, estão reservados aos solteiros e às viúvas (pois estão na mesma situação para DEUS): “Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu. Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se”. Esses versículos reafirmam tudo o que Paulo dissera anteriormente e demonstram a importância de ser fiel a DEUS, não só na alma, como também no corpo, abstendo-se da relação sexual ilícita. Se perceberem que não vão conseguir, antes de cair no laço do diabo, casem-se!

Os versículos seguintes são dirigidos por Paulo aos casados em primeiro casamento, não mais como um conselho apostólico, fundamentado na Palavra de DEUS, mas como uma ordem, um mandamento do próprio DEUS: “Todavia, aos casados, mando, não eu mas o Senhor (é DEUS quem manda, quem ordena) que a mulher não se separe do seu marido. Se, porém, se apartar (se, porém, ocorrer a separação), QUE FIQUE SEM CASAR ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher (versículos 10 e 11) (grifos meus). Já explicamos que esses versículos não se tratam de conselho ou de permissão apostólica, mas de mandamento da parte de DEUS. A vontade de DEUS é que marido e esposa não se separem, não se deem em repúdio, não se apartem. DEUS odeia quem repudia: “Porque o SENHOR, o DEUS de Israel diz que odeia o repúdio e aquele que encobre a violência a sua roupa, diz o Senhor dos Exércitos; portanto guardai-vos em vosso espírito e não sejais desleais” (Malaquias 2:16). Ao mesmo tempo, DEUS sabe que separações serão possíveis entre pessoas falhas, errantes, que, muitas vezes, se desviarão da vontade DELE. Por isso, inicia o versículo 11, anunciando essa possibilidade de haver separação, com uma ressalva: se, porém, se separarem, não se casem de novo! Ou seja, não pratiquem relação sexual com nenhuma outra pessoa. O corpo do marido foi feito apenas para deleite da esposa e vice-versa. DEUS exige a preservação da santidade tanto da alma como também do corpo. Casais passarão por grandes tribulações no casamento e alguns até se separarão. Porém, muito cuidado: essa separação pode ocasionar grandes danos espirituais aos que repudiaram os seus cônjuges. A separação de corpos juntamente com a necessidade sexual do ser humano levará quem repudiou à escravidão do adultério e às tristes consequências: morte espiritual, filhos afetados, destruição dos bens construídos pelo casal, doenças, futuras crises financeiras etc. A Bíblia diz que um abismo atrai outro abismo. E essa verdade se vê claramente na vida de quem repudiou. Novo casamento não traz alegria para ninguém, mas apenas tristeza.

Logo após a ordem de DEUS para não se casarem de novo, surge a partícula OU: “…OU QUE SE RECONCILIE COM O MARIDO”. DEUS não está dando duas opções, duas alternativas para os separados, como muitos imaginam. ELE não está ordenando a pessoa escolher isso ou aquilo, a ficar sozinha ou a buscar a reconciliação. Não é isso. Não se trata aqui de uma partícula alternativa, mas de uma conjunção explicativa. A partícula OU só é usada com valor de alternância quando exprime duas ideias opostas para se escolher uma: OU CHUVA OU SOL; OU ALEGRIA OU TRISTEZA. A ordem de não se casar não é, linguisticamente, oposta a de se reconciliar. Não são duas ideias de natureza contrária. A conjunção OU presente no versículo exprime explicação e tem o mesmo valor do PORQUE. Assim o versículo deve ser entendido da seguinte maneira: “SE, PORÉM, OCORRER A SEPARAÇÃO, QUE FIQUE SEM CASAR, PORQUE DEVE SE RECONCILIAR COM O MARIDO. E QUE O MARIDO NÃO DEIXE A SUA ESPOSA”. DEUS mostra o quanto é a favor da restauração do casamento que ELE testemunhou, do perdão entre os cônjuges, da reconciliação de marido e esposas. Eles não se casaram para viverem distantes um do outro, com amargura no coração, mas para crescerem juntos em santidade ao SENHOR.

Os três próximos versículos são direcionados a outros tipos de casais: aos que vivem em jugo desigual (onde, um é crente e o outro, descrente) e não desejam a separação. O versículo 12, para o irmão crente que tem uma esposa descrente, ímpia. O 13, para a esposa crente que tem o marido descrente. Um e outro não devem abandonar seus cônjuges pelo simples fato de ainda não serem convertidos ao SENHOR: “Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; de outra sorte os vossos filhos seriam impuros; mas agora são santos” (vers. 14). Observe o grande cuidado de DEUS e do apóstolo para que os casais casados evitem o repúdio. Analise também como muitas denominações, que se dizem cristãs, estão em um padrão de religiosidade muito distante do padrão de DEUS para a Sua igreja, o Seu povo.

O versículo 15 é o texto áureo mais usado por algumas lideranças divorcistas, contra a família de DEUS: “Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão ou a irmã não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz”. Onde DEUS e o apóstolo estimulam o divórcio e o novo casamento nesse versículo? Só uma mente cauterizada pelo diabo pode enxergar tal coisa, além do que, entraria em contradição com tudo o que até aqui foi ensinado por DEUS e ratificado pelo apóstolo. Qual o sentido real desse texto? Diferentemente dos versículos 13 e 14, onde um deles não é crente e não deseja a separação e Paulo os orienta a permanecerem juntos, o versículo 15 apresenta uma situação onde o descrente (seja o marido ou a esposa) queira de toda a maneira a separação. Paulo orienta que o cônjuge cristão aceite essa separação, pois não aceitando estaria correndo o risco de viver debaixo de servidão e chegar a se afastar dos caminhos do SENHOR. Aceitar uma separação é respeitar a vontade do outro. Aceitar uma separação proposta por um descrente não significa, pela Palavra de DEUS, que o repudiado está liberado para se casar novamente. Se assim fosse, Paulo estaria contradizendo JESUS, aquilo que ELE afirmou em Lucas 16:18: “…e o que casa com a repudiada pelo marido comente adultério também”. Paulo, assim como todos os outros apóstolos, sempre andou alinhado com os pensamentos de CRISTO. Forçar uma situação interpretativa apenas para agradar A ou B é uma atitude maligna que será, mais tarde, julgada e condenada por DEUS. A verdade tem que ser pregada para que o trigo e o joio se manifestem. Quem é de JESUS, ainda que tenha ouvido o que não gostaria de ouvir, será confortado (a) pelo Espírito Santo e será muito abençoado (a) por ter renunciado a própria vontade. Os que não são de DEUS ficarão irados, se apartarão, serão entregues pelo próprio DEUS às concupiscências dos seus corações. Quando Paulo encerra o versículo afirmando que DEUS chamou o cônjuge cristão para a paz (CHAMOU-NOS) significa que, forçando uma convivência contra a vontade de uma pessoa opressa, o cristão estará atraindo para si a ira, a revolta, a vingança, o ódio e até a violência do outro. Mas essa separação não significa que o casamento foi desfeito nem que a pessoa repudiada esteja liberada por DEUS para se casar com outra pessoa. Sempre que houver uma separação, todo casal deve se guiar no que está escrito no versículo 11 do mesmo capítulo 7 da primeira Carta aos Coríntios: “NÃO SE CASEM DE NOVO PORQUE DEVEM BUSCAR A RESTAURAÇÃO DA CONVIVÊNCIA”.

Alguém pode me perguntar: “Mas, Pastor Fernando, como buscar a restauração familiar, quando um dos cônjuges, usado pelo diabo, diz que não querer mais de jeito nenhum? Estarei condenado (a) a viver sozinho (a) pelo resto da vida, já que não posso me casar de novo?”. Essas respostas serão tema de um dos nossos próximos estudos. Aguarde!

No versículo 16, Paulo escreve, falando agora da salvação da alma dos cônjuges: “Porque, de onde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? Ou, de onde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?”. De fato, nem o marido cristão saberá se a esposa ímpia dele será salva nem a esposa cristã saberá se o marido dela ímpio se será salvo por DEUS. Mas em todos os casos, solteiros, viúvas e casados devem permanecer e andar com aquilo que DEUS deu, repartiu e chamou. O solteiro cuidando das coisas do SENHOR, buscando como em agradar a DEUS (ref. ao vers. 32). Aquele que está ligado à mulher pelo casamento, não busque separar-se dela (ref. ao vers. 27). E, por fim, “a mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor” (1 Coríntios 7:39). Quem tem ouvidos para ouvir, ouça o que o Espírito diz às igrejas!

Ao fim desse estudo, pergunto: onde DEUS aprova o repúdio, o divórcio e o segundo casamento de divorciados? Isso é doutrina de pessoa que ainda não é convertida ao SENHOR, que anda na contramão daquilo que DEUS ensinou e deixou para os Seus filhos. Como disse no início, Paulo foi um dos que mais escreveram sobre casamento cristão. Se adultério realmente desfizesse casamento, se, de fato, essa fosse uma cláusula de exceção no Evangelho de CRISTO, como o apóstolo iria se esquecer de tão preciosa e indispensável informação para a igreja de CRISTO? Terá dado amnésia no apóstolo? Só na cabeça dos hereges passa uma bobagem dessa…

No próximo estudo, iremos estudar minuciosamente o capítulo 19 de Mateus.

Que DEUS nos abençoe!

FERNANDO CÉSAR

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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Onde está, na Bíblia Sagrada, a aprovação ao divórcio e ao recasamento de divorciados? (Parte 1)

“Qualquer que repudiar a sua esposa e se casar com outra adultera contra aquela; e o que casar com a repudiada pelo marido adultera também” (Palavras de JESUS, transcrita por Lucas, capítulo 16, versículo 18).

O divórcio é e sempre será o tema mais polêmico entre as pessoas que se consideram cristãs. Em parte, porque muitas “saem” do mundo e chegam às denominações, que se dizem cristãs, com a vida totalmente esfacelada pelas mãos de satanás. A área mais atingida, sem dúvida, é a familiar. No mundo, as pessoas se casam por emoção (sem conhecerem DEUS verdadeiramente e muito menos a doutrina correta de casamento cristão), descasam-se (face à tanta facilidade) e se casam novamente quantas vezes acham necessário.

Então chegam aos templos religiosos com essa triste lacuna e não encontram líderes preparados sobre um tema que, para muitos, é tratado com muita superficialidade e heresia.

Quando esse conhecimento chegou até mim, eu tinha todos os motivos para contrair novas núpcias: havia sido repudiado pela minha esposa, era jovem, excelente profissional, escritor com vários livros publicados, professor muito requisitado no mercado de trabalho, de certa maneira reconhecido pela sociedade como um homem inteligente e, em termos de beleza, de não se jogar fora, como se diz por aí. Além disso, recebi apoio do líder da denominação que congregava, da família, dos amigos, enfim, de todos que me cercavam. E, confesso que a princípio dei as primeiras investidas para que esse sonho humano acontecesse. Para qualquer ser humano, frustrado consigo mesmo e com o outro, o caminho mais fácil sempre será, sem dúvida alguma, recomeçar a vida e ser feliz. Não importa se esse recomeço vai ou não agradar a DEUS. Qualquer pessoa, que não conhece e não tenha recebido a doutrina correta de casamento, jamais optaria, voluntariamente, por enfrentar um deserto espiritual, renunciar a tudo, ser motivo de chacota, de zombaria, pagar um alto preço em prol da vida do cônjuge e pela restauração familiar, ainda que fosse completamente apaixonado por ele. Se a razão pela renúncia fosse somente a paixão, questões sentimentais, o deserto não duraria muito tempo. A pessoa, de tanto sofrer, de tanto olhar coisas ruins a volta dela, de tanta humilhação, logo perderia o entusiasmo e desistiria.

Somente quem recebeu do Espírito Santo a Palavra certa, a sã doutrina, o conhecimento perfeito e radical sobre casamento, e busca obedecer a vontade do SENHOR, consegue ir até o final e receber a vitória. Só DEUS faz um repudiado ficar na posição certa e atravessar todo o deserto espiritual. Se não for pelo Espírito Santo, não consegue.

A pressão social pelo divórcio é enorme. Em muitas denominações religiosas, essa é uma porta aberta e acessível quando há duas possibilidades envolvidas na situação: adultério e quando um dos cônjuges é descrente, ímpio e deseja, de qualquer forma, não viver mais casado. Essa é uma concepção extremamente vazia, ignorante, fora da Palavra de DEUS, uma ideia de quem não se aprofundou no assunto do casamento. Vejo alguns líderes (alguns até famosos) usarem meios de comunicação para ensinar, usando superficialmente a Bíblia Sagrada, textos isolados (mesmo assim que não orientam para o divórcio), que nesses dois casos o divórcio é aprovado por DEUS. Para o primeiro caso, usam o que está escrito em Mateus 19:9, enquanto que para o segundo, 1 Coríntios 7:15, tudo fundamentado na tradução bíblica que dá respaldo a opinião deles.

O problema das traduções linguísticas é mais sério do que se imagina. Ele tem sido motivo de grandes debates, discussões em centros universitários de reconhecido valor. Ele é antigo e já suscitou muita indignação por parte de quem estudou ou estuda o assunto. Uma tradução linguística tende a acompanhar a evolução linguística da humanidade, adaptando-se a cada cultura, a cada povo. Nem sempre ela é fiel ao texto original, ou seja, aquilo que foi escrito pelo autor de próprio punho. Truman Capote foi um dos que mais se indignaram com algumas traduções e interpretações que ele viu de alguns dos seus romances mais famosos. Simplesmente, mudavam o sentido de tudo o que ele disse originalmente, com o simples objetivo de facilitar o entendimento de determinado grupo social. A Bíblia Sagrada, ao longo do tempo, não ficou imune a tais investidas.

Por exemplo, se um leitor mais atento ler qualquer tradução bíblica de língua portuguesa realizada antes da década de 70 não encontrará, em nenhuma parte, em nenhum versículo sequer, a palavra divórcio. Esse termo só apareceu na Bíblia Sagrada ao final dos anos 70 e início dos anos 80, coincidência ou não, período em que a Lei do Divórcio foi aprovada no Brasil (26 de dezembro de 1977). Todas as traduções bíblicas, antes desse período, traduziam o termo repúdio (por exemplo: “…mandou dá carta de repúdio…” – ref. Mateus 19:7 – ou “Deus detesta o repúdio” – ref. Malaquias 2:16-) como sendo desquite. O desquite era a permissão civil da época para quem quisesse se separar. Era uma separação judicial, mas que não dava direito a ninguém de contrair civilmente novas núpcias. A Lei do Divórcio, no Brasil, passou mais de 10 anos para ser aprovada pelo Congresso Nacional, devido à forte resistência do Catolicismo Romano e dos protestantes. Depois de muitos anos, a doutrina católica romana foi uma das poucas que se manteve resistente em não aceitar o recasamento de pessoas divorciadas. O Bento XVI em entrevista recente condenou essa prática. A maioria dos protestantes, infelizmente, modernizou-se, corrompeu-se, enquadrando-se à realidade do mundo e do século. E as pessoas que iam chegando do mundo, com a vida totalmente desorganizada, entraram no mesmo ritmo e doutrina desses líderes. A elas foi apresentado um evangelho e um deus totalmente diferentes do Evangelho e do DEUS da Bíblia Sagrada. Não é à toa que muitos artistas, que se dizem convertidos, dão um péssimo testemunho cotidianamente. Como essas pessoas apenas queriam uma resposta que amenizasse alguma dor na alma, sem buscarem verdadeiramente uma intimidade com DEUS, simplesmente mudaram de endereço, de placa denominação, de templo religioso. O deus que foi apresentado a essas pessoas é um ser que se adapta facilmente à realidade delas, um deus que, pela sua graça e misericórdia, tudo concebe, um deus de qualquer jeito, sem ordem e sem leis. A palavra renúncia só vale para algumas coisas do passado, como, por exemplo: deixar de rezar a Maria, não se prostrar mais diante de imagens de escultura, não participar mais de algumas coisas do mundo, como não beber, não fumar, não mentir, não se prostituir. A renúncia só era e só é válida quando não afeta um problema maior da vida dessa pessoa. É como a história do jovem rico da Bíblia. Ele fazia tudo de bom desde a mocidade, cumpria os mandamentos, queria ser salvo apenas pelas boas obras que fazia. Quando JESUS mandou que ele abrisse mão das suas riquezas, ele simplesmente baixou a cabeça e retirou-se do local. Hoje, infelizmente, é a realidade de muitas igrejas, que usam o nome de DEUS. Se o verdadeiro DEUS for pregado, se a verdadeira doutrina for ensinada, se o caminho estreito for apresentado, a pessoa logo se retirará, porque, ela só quer estar onde estiver se sentindo bem.

Muitas pessoas estão com a mente tão cauterizada pela mentira, pelo engano, pela falsa doutrina que, quando chego a um púlpito e afirmo que o divórcio nunca existiu para DEUS nem na Bíblia Sagrada, as pessoas se surpreendem. Ora, o grande douto Águia de Haia, Rui Barbosa, um dos maiores catedráticos de todos os tempos, chega a afirmar que o divórcio surgiu na Reforma Protestante. E foi mesmo. Os reformadores foram os principais responsáveis por esse mal no meio da igreja. A Reforma Protestante, no aspecto histórico, foi importante e necessária. Disso, ninguém tem dúvidas. Porém, o radicalismo extremo com que trataram todos os pontos doutrinários religiosos (rejeitando cegamente tudo do Catolicismo Romano) conduziu uma nova geração a um profundo abismo, no que se refere especialmente ao tema casamento. Já foi declarada pelo próprio Lutero, em um dos seus livros, a defesa aberta pela poligamia. Então a Reforma não foi de todo agradável e satisfatória. O grande erro da doutrina católica romana no tema casamento, a meu ver, é considerar o matrimônio válido para DEUS, apenas se foi celebrado por algum padre ou sacerdote. Mas isso vem da falsa ilusão de que essa doutrina religiosa foi a única fundada por JESUS CRISTO e que Pedro foi o primeiro Papa. Até hoje as lideranças católicas romanas passam mal quando veem sua antiga soberania religiosa no Ocidente se ruindo…

O divórcio nada mais é que um instrumento civil, criado por um homem, um senador da República da época, chamado Nelson Carneiro, que visa, dentre outras coisas, a desfazer um contrato celebrado entre um marido e uma esposa diante de um Juiz de Paz. Esse contrato, quando da sua assinatura, estabelece regras bem definidas dentro do Direito de Família, que um e outro devem cumprir. Mas é impossível a assinatura de um divórcio desfazer o casamento. O casamento é uma aliança espiritual, criada e testemunhada por DEUS. Quando duas pessoas solteiras se dão em casamento, DEUS testemunha e confirma aquela união, ainda que as pessoas não andem conforme a Sua vontade. O ápice e a confirmação do casamento se dão através da conjunção carnal, sexual, do marido com a esposa. Um passa a ter direito absoluto sobre o corpo do outro. Esse é o verdadeiro casamento instituído pelo SENHOR, criado no Éden, infinitamente antes da data de 24 de janeiro de 1890, quando o Marechal Deodoro da Fonseca promulgou o Decreto nº 181, que instituiu o casamento civil no Brasil.

Portanto, quem se assombra com o fantasma do divórcio é porque ainda não tem o conhecimento sobre o único e verdadeiro conceito de casamento criado por DEUS. Quem o defende ou o sugere é porque ainda não foi convertido ao SENHOR. Porque a palavra conversão compreende possuir a mente de CRISTO e viver conforme os ensinamentos DELE. A partir de hoje, tudo o que você lê na Bíblia Sagrada, onde apareça o termo divórcio, risque-o e sobre ele escreva a palavra repúdio. “DEUS detesta o repúdio”, como está escrito em Malaquias 2:16. Repudiar é simplesmente se afastar, abandonar, não querer mais. Não tem nada a ver com o divórcio nem com o novo casamento. O perigo que isso causa na vida de quem repudia está exatamente na facilidade de quem repudiou se tornar adúltero com uma nova pessoa e também de expor a pessoa repudiada ao adultério, como bem ensinou JESUS em Lucas 16:18.

O problema maior não é o repúdio em si. Se por um motivo emocional, psicológico, espiritual, a pessoa precisasse repudiar, se afastar temporariamente do seu cônjuge, até quando tudo voltasse ao normal e, depois, se reconciliasse, isso não causaria maiores danos. O ideal é que ambos resolvam os problemas do casamento juntos, buscando apoio, orientação, saída. Afastar-se do cônjuge significa se abster da vida sexual lícita, ou seja, abrir uma fresta para a entrada de satanás na vida de ambos e no seio da família, como bem escreveu Paulo em 1 Coríntios 7:5.

Nos próximos estudos, vamos fazer um passeio na Palavra de DEUS para provar que o divórcio nem o recasamento de divorciados nunca existiram, que isso foi invenção de homens, pura interpretação humana e carnal. A igreja cristã, pura, verdadeira e incontaminável, vive radicalmente longe dos padrões mundanos, recebe esta Palavra no coração e guarda-a até a volta do Nosso SENHOR e SALVADOR JESUS CRISTO.

Até a próxima e que DEUS nos abençoe!

FERNANDO CÉSAR

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domingo, 21 de outubro de 2012

UM HOMEM E UMA MULHER QUE SE TORNAM UMA SÓ CARNE PARA AGRADAR A UM SÓ DEUS QUE É UM PAI AMOROSO, SOBERANO E ETERNO Parte 2

Edificando o casamento segundo o que foi projetado por Deus - parte 2

1) HUMILDADE (Mt. 5:3)
A pedra principal do alicerce. Por que Jesus começou o Sermão com "humildade"? Porque a humildade é a raiz que alimenta todas as outras virtudes. O humilde é desprendido de tudo e aberto para aprender sempre. Não se considera o dono de toda a verdade final. O melhor termômetro para medir a humildade no coração de uma pessoa, é saber se ela tem prazer em ouvir e servir, mesmo que não merece ser servido. (Jô 13)
(2) SENSIBILIDADE (Mt.5:5).
O Piso. É a capacidade de chorar, de sentir e de se emocionar. Em qualquer área da vida, os caminhos se acabam, quando acaba o poder do choro e do arrependimento. Quem perdeu o poder do choro e do arrependimento perdeu a oportunidade de ter novos caminhos para andar com segurança.
O sentimento mais criativo é o arrependimento.
O choro do arrependimento sincero leva a reconstrução daquilo que foi destruído.
(3) DISCIPLINA, MANSIDÃO (Mt 5:5)
Cinta de amarração. Auto-controle,disciplina.Ninguém tem a possibilidade de construir algo duradouro com o coração absolutamente indisciplinado.Mansidão no NT, vem da idéia de amansar uma fera.Mansidão é ter rédeas do coração nas mãos.
(4) JUSTIÇA (Mt.5:6)
Coluna. A Justiça é como a água para a nossa vida,quando estamos com sede.Essencialidade.
1-A justiça faz do humilde um ser com o espírito nobre,ao invés de um fraco.
2-A justiça faz do quebrantado um ser digno.
3-A justiça faz do manso um ser de coragem.
É a justiça que empresta a essas estruturas,aparentemente fracas,um sentimento de nobreza,de grandeza e de dignidade.Em qualquer área da nossa vida,a justiça tem que estar presente.
 

(5) SOLIDARIEDADE (Mt 5:7)
Tijolos. É impossível viver bem em família sem uma atitude de solidariedade e misericórdia. É com misericórdia que se lida todos os dias com as ambiquidades e as incoerências do outro.
O que fazer com o filho que não vai bem na escola? O que fazer com a filha que errou, mas quer melhorar?
Com o cônjuge que está com dificuldade de ser o que Deus quer que ele seja?
(6) TRANSPARÊNCIA (Mt.5:8).
Cobertura. Coração limpo, uma consciência limpa que pode nos dar a visão de Deus em Família.
(7) PACIFICAÇÂO (Mt 5.9)
Cimento-cola. É aquilo que mantém as coisas juntas. É a atitude do pacificador que nos dá a garantia de que o que está sendo construído não vai cair. Nossa vocação tem eu ser a de alguém que trabalha para ligar corações, promovendo a reconciliação e a paz.
(8) RESISTÊNCIA JUBILOSA (Mt.5:10-12)
Portas e janelas. Jesus sabia que haveria perseguição por causa da justiça, por essa razão ele diz: Eu quero que apesar de toda tempestade em volta, toda perseguição, construa algo que tenha janela aberta para o céu. Feliz é aquele que consegue apesar de tudo, deixar as janelas e portas abertas.
É capaz da alegria, da exultação, de olhar para as coisas maiores do que a perda imediata; ver o galardão e continuar almejando. Nivelar tudo por cima.

AD

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sábado, 20 de outubro de 2012

UM HOMEM E UMA MULHER QUE SE TORNAM UMA SÓ CARNE PARA AGRADAR A UM SÓ DEUS QUE É UM PAI AMOROSO, SOBERANO E ETERNO Parte 1

Edificando o casamento segundo o que foi projetado por Deus - parte 1

"Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica assemelhá-lo-ei ao Homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. E desceu a chuva e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras,e não cumpre,compará-lo-ei ao Homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; e desceu a chuva, e correram os rios, e assopraram os ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda".
(Mt.7:24-27)
Toda construção sem projeto é perigoso, inseguro e não tem garantia. Casamento é um projeto de Deus,quando se constrói segundo o que Ele planejou,o resultado final é alegria, segurança e benção.
1. Construindo para não cair.
(1) TODOS podem construir bem o seu projeto.
"Todo aquele..." Cada pessoa é responsável pela sua construção. O vizinho não pode se responsabilizar por aquilo que você construiu ou está construindo. Ninguém melhor do que o projetista para dizer como deve ser a construção. Casamento é um PROJETO de Deus, Ele pode ensinar como devemos construir uma relação cheia de vida e alegria.
(2) Princípios que determinam o sucesso da construção do nosso projeto de vida (Mt 5,6,7)
Tudo o que o Homem precisa saber sobre o relacionamento vertical e horizontal, está no conteúdo do Sermão da Montanha ensinado por Jesus.
(3) O primeiro passo é OUVIR.
O segredo do sucesso do casamento de qualquer relacionamento está na capacidade em ouvir.
1-Quando alguém é incapaz de ouvir a palavra, até a sua oração não faz sentido para Deus, (Pv.28:9)
2- Jesus não violenta a mente, e o coração das pessoas; é necessário ouvir e responder " eu quero,poder entrar" (Ap.3:20)
3- Ouvir é imprescindível, porque é ouvindo que a fé é gerada no coração, e não há projeto de construção que seja segura sem aquilo que é imprescindível, que é a fé (Rm.10:18)
4-É impossível aprender sem que haja humildade para ouvir. Jesus disse: "aprendei de mim..." (Mt.11:29).Guarde estas palavras APRENDER-MANSO-HUMILDE-DESCANSO-ALMA.
(4) O segundo passo é praticar o que ouviu.
No Texto de Mt.7:24-27 se percebe que a grande diferença entre uma construção e a outra está no PRATICAR.
Os dois construtores ouvem, mas só o que pratica é que usa O MELHOR MATERIAL na base.
1- Praticar implica em submeter-se ao Senhor do projeto,
(MT. 6:9,10,24). "... Faça-se a tua vontade..."
2- Praticar exige fazer tudo conforme o que foi projetado.
2. JESUS OFERECE O MELHOR MATERIAL PARA A CONSTRUÇÃO DO NOSSO PROJETO DE VIDA CONJUGAL E FAMILIAR.

AD

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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Os Efeitos das criticas e Elogios!!!

O que destrói o AMOR e o RESPEITO dentro de um relacionamento?
Os Efeitos das criticas e Elogios!!!

Casamento é trocar a admiração de vários pessoas, pela critica de um só. Casamento é compartilhar das coisas boas e ruins, mais nada de deixar o outro pra baixo...

Muitos cônjuges vivem tristes e inseguros porque são alvos de críticas, ou do uso constante de palavras de reprovação em seu lar. A crítica destrói a autoconfiança e a segurança interior.

CRÍTICA: POR QUÊ?

Não existe uma arma mais eficaz para destruir o amor e o respeito próprio no outro do que o uso constante de palavras de repreensão ou reprovação.
Nesse aspecto a Bíblia revela grande sabedoria por meio do rei Salomão, quando afirma que a vida e a morte estão no poder da língua. Pv. 18:21.
Lábios que se moldam apenas para criticar afastam os beijos, afirmou George Vandeman.
Quase que em sua totalidade a crítica tem como base orgulho e o egoísmo. Aquele que critica quase sempre deseja mudar os outros segundo suas expectativas. Quando meus gostos, preferências e necessidades estão sempre em primeiro plano, então os outros podem ser vistos como inconvenientes e, por isso, posso me valer da crítica para atingi-los.
A crítica, então, pode se tornar uma arma para enfraquecer ou desestabilizar a segurança, ou a autoconfiança alheia. Alguém com um ego frágil e suprimido é mais facilmente influenciável e submisso. Por outras ocasiões a crítica nasce da inveja, ou da sensação de uma baixa auto-estima. Emoções e deficiências que não aceitamos em nós mesmos são projetadas sobre os outros se tornando uma manifestação da própria rejeição.
Existem quatro atitudes perigosas que, por vezes, desencadeiam ou servem de anteparo à crítica:


1. O QUE VOCÊ FALA PARA ELE OU PARA ELA

Na intimidade da vida a dois, sobre o que apreciamos conversar com o outro? Na comunicação mútua, a respeito do que gostamos de conversar com o cônjuge? Apreciamos destacar as virtudes do outro, ou sempre nos apegamos aos defeitos?

Há cônjuges que são muito tímidos quanto a fazer elogios, mas são hábeis felinos quando precisam criticar ou censurar. Há muitos que por orgulho, ou por timidez defensiva não manifestam palavras de aprovação. Preferem silenciar-se ou deixar as boas palavras subentendidas.
A indiferença acaba por embotar e destruir o amor.
Um bom exercício para muitos reativar o amor e o respeito mútuo, seria se disciplinar a passar dias sem destacar nenhuma qualidade negativa do outro. Não proferir nenhuma palavra de recriminação e censura, mas enfatizar apenas as atitudes positivas.

Caso seja necessário devem fazer uma lista das boas qualidades do cônjuge para servir de guia. Tal atitude tende a fortalecer o amor e aumentar o respeito próprio.


2. O QUE VOCÊ FALA DELE OU DELA

O que nós falamos a respeito do nosso cônjuge para os outros revela, em grande parte, nossos sentimentos por ele. Diante dos outros apreciamos destacar suas qualidades e virtudes, ou aproveitamos para censurá-lo? Quando têm oportunidade, muitos gostam de fazer deboches ou piadinhas mordazes e sarcásticas sobre seu parceiro para os outros.
Alguns apreciam se queixar do parceiro para os outros a fim de obter simpatia ou ganhos secundários. Isso pode ser considerado uma espécie de traição, pois apaga o amor e cria desconfiança.
Todo aquele, porém, que deseja investir no sucesso do seu relacionamento deveria cultivar o hábito de falar bem do outro, principalmente diante de outras pessoas. Ainda que o outro não seja possuidor de grandes virtudes, devemos enfatizar aquelas que podemos valorizar. Isso colabora para que o amor floresça e o vínculo se fortaleça entre os dois.


3. QUANDO VOCÊ USA: VOCÊ SEMPRE – VOCÊ NUNCA

Estas expressões radicais são geralmente usadas quando numa discussão partimos para o ataque ou para a autodefesa. Elas quase sempre são injustas e exageradas e tendem a esquecer as boas qualidades do outro e as alegrias que já nos proporcionou. Se quisermos cultivar o amor e autoconfiança, não devemos fazer uso desses jargões que, além de agravar os conflitos, acaba por extinguir o amor em nossos relacionamentos.

4. QUANDO VOCÊ TENTA MACHUCAR BRINCANDO

Em muitas ocasiões podemos nos valer de gracejos e da ironia para magoar e ferir. Alguns usam do escárnio para dizer de forma despretensiosa grandes verdades que deprimem e machucam. Quase sempre a desculpa para a reparação é a mesma: Mas eu estava brincando! Por vezes, grandes verdades são ditas em forma de brincadeiras, mas nem por isso diminuem seu impacto e destruição. Ser cuidadosos e sensíveis com as emoções do outro é fator crucial para o bom relacionamento. Se quisermos fortalecer o amor devemos ser prudentes e contenciosos quanto a esse aspecto.


O CAMINHO DA RESTAURAÇÃO

Aquele que deseja manter relacionamentos duradouros e confiáveis não deve abdicar da arte de fazer elogios.
Nas relações familiares o uso de boas maneiras e palavras amáveis têm um poder infinitamente mais eficaz do que a crítica, e alcança resultados mais duradouros. A crítica degrada, deprime e desestimula, mas o elogio é um bom alimento. Há no coração humano um desejo intrínseco e natural de ser apreciado. Quando começamos a admirar e elogiar, abrimos um vasto caminho para o amor.

Pr. George Vandeman

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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Por Que os Casamentos Hoje se Acabam Tão Cedo?

"I Co 13.4-8"
Vejam o modelo bíblico proposto a quem que casar que não é obrigado.
Se quer casar, pratique o AMOR, mas que amor …O amor que é sofredor, que é benigno; o amor que não é invejoso; o amor que não trata o cônjuge com leviandade, que não se ensoberbece, o amor não se porta com indecência, que não busca os seus interesses, que não se irrita, que não suspeita mal; que não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade; o amor que tudo sofre, que tudo crê, que tudo espera, que tudo suporta; O amor que nunca falha. Mas se perfil é de levianos, irresponsável, conquistador, que a nova, a mulher do amigo você faz sua íntima, então o seu perfil é de Sansão e de algumas o perfil é de Dalila.
Sansão e sua inquieta personalidade leviana LEIA o livro de Juízes caps. 13,14 O segredo da sua força não estava em músculos humanos, mas no poder dado por Deus. E quando “o Espírito de Deus se torna ativo nele” que recebe o poder de matar um leão sem ter nada na mão, e mais tarde quer revidar a traição filistéia, abatendo 30 dentre eles. (Jz 14:6, 19) Visto que os filisteus continuam a agir traiçoeiramente em conexão com o casamento que Sansão está para contrair com certa moça filistéia, ele toma 300 raposas e, virando-as cauda contra cauda, coloca tochas entre as caudas e as envia para incendiarem os campos de cereais, os vinhedos e os olivais dos filisteus.
No casamento misto falta o mesmo temor ao mesmo Deus Mateus 19 8,9 – Jesus: Moisés deu o divórcio por causa da dureza dos vossos corações. Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim.
Introdução
A) Estou lendo o livro “Quem tem razão?” De Jaclynn Morris e Paul L. Fair Editora Melhoramentos, 2006, SP que trata de 6 questões para resolver conflitos de casais. Eles começam seu livro dizendo que no casamento tem de haver uma solução melhor além de brigar, recuar ou fugir. Como ajudar casais em conflitos?
Quais devem ser os primeiros passos depois da gota d,água?
Exercício
1) Quais são os meus sentimentos negativos? 2) Qual é a maneira mais justa de descrever o problema? 3) Por que eu quero resolver a situação? 4) Como eu gostaria que as coisas fossem entre nós? 5) Como posso conseguir isso? 6) E se isso não funcionar, o que mais posso fazer?
B) Vamos lembrar as lições do Titanic à luz do casamento
Provavelmente a maioria de vocês assistiu ao filme “Titanic”. O experiente capitão do Titanic recebeu seis avisos de alerta. Os avisos diziam para ele viajar mais devagar, mudar o curso, pegando a rota mais ao sul, onde as águas eram mais quentes, evitando assim os icebergs.
Ele ignorou teimosamente todos os avisos de alerta. Como ele era o capitão, ele pensou, “Este navio nunca afundará!” Então, ouviu-se um estrondo pavoroso, e o gigante e poderoso navio atingiu uma enorme montanha de gelo. Ele afundou rápida e desastrosamente. Quem não muda de rumo quando recebe um sinal de alerta é candidato ao desastre. Quem muda o curso de sua vida quando avisado pode evitar o desastre e celebrar a viagem. Este é um tremendo princípio que podemos aprender do Titanic.E este é também o maior de todos os segredos para fazer com que o amor dure para sempre. Esteja atento aos sinais de alerta da sua caminhada; dê ouvido a estes sinais; abra bem os olhos para enxergar estes avisos. Assim, você poderá mudar de rumo rapidamente, sem comprometer a sua felicidade. No entanto, quando estamos apaixonados, muitas vezes, nossos ouvidos ficam fechados aos inúmeros sinais de alerta que a própria relação nos oferece.
Vejamos alguns sinais de alerta que afirmam que a relação precisa ser repensada
Para ele ou ela. Exemplos para serem observados no namoro/noivado.
1. O rapaz grita com a mãe. Depois ele vai gritar com a esposa. 2. Existe um descontrole financeiro no namoro, vai haver no casamento. 3. O namoro os afasta da vida com Deus. Como será depois – namorou, se afastou da igreja 4. Ele é violento? Vai ser com você. 5. Ela não permite que ele converse com outras pessoas (rapazes ou moças) fará depois. 6. A paixão causa sofrimento, é doentia. É perigoso prosseguir. 7. Alguém não se dá com a própria família ou com a do outro. Você deixa a família mas convive com eles todos os dias. Morar com ou junto de familiares, só por um tempo ou circunstâncias. Quem casa quer casa. 8. Um dos dois não é cristão. Não adianta misturar o que não se mistura. 9. Um dos dois não se envolve com a igreja. Como será depois? 10. A intimidade está indo longe demais. O pai vai ser avô mais rápido. 11. Culpa sem tratamento – bloqueio no casamento. 12. Discussões constantes. Brigas encomendadas no casamento.
O que são esses avisos. O que são as durezas do coração?
Afinal, por que os casamentos estão se acabando mais cedo?
1. Porque os jovens se cansam de buscar ser o servo (a) de Deus – e partem para o casamento misto, contra a palavra de Deus – As Igrejas não podem ter outro discurso nem prática. II Co. 6.14”nas recomendações sobre casamento ele diz: Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis, porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. E mais I Co. 7.39, se quiser casar de novo a viúva…. A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo em que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor.” E se você não se casar? É um equívoco das igrejas permitirem a cerimônia de culto desse casamento (quantos temos – como vivem essa relação conjugal? Há comunhão bíblica? – E mais …”o jovem precisa ter a visão e a missão da sua família – Qual o plano de Deus? – como Sara, eles atropelam o plano de Deus – “ah está demorando demais esse menino nascer, disse Sara “…….Se não for de Deus é laço.
2. Porque não aceitam a recomendação bíblica que diz: “Devem deixar os seus pais e formar a sua própria família. “Deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher e serão ambos uma só carne.” Tem pais também que não ajudam eles até incentivam – venham para cá – mas é preciso ter a sua própria casa – engravidam antes, – não tem condições de se manter, – não amadureceram melhor o seu projeto. – Porém existem membros de igreja que não dão testemunho de serem crentes fiéis. Depois do casamento os pais se tornam parentes.
3. Porque muitos não querem gastar tempo num projeto durante uns dois anos, entre namorar e casar para projetar e se suprir. De preferência, não devem começar já dependendo dos familiares – espiritualizam – “Deus está me chamando para casar”. “Ele me disse que este é noivo certo.” “O tempo é curto mas já sabemos o que queremos, nascemos um para o outro, somos almas gêmeas, eu sinto isso.” Calma jovens – pode não ser – Há noivados de muito tempo e que viram uma complicação, é verdade. Não é para noivar muitos anos. Mas o mínimo, com planejamento
4. Porque algumas pessoas não querem trabalhar, nem estudar. Não tem alvos para a vida, não tem boas ambições. Alguém que fica sempre dependendo do outro – um (a) parasita – sem projeto de vida, sem ambição de vida. Um vai sustentar o outro e depois vem os problemas. Apesar disso dentro do casamento hoje onde os 2 cônjuges trabalham vai ser necessário eventualmente um assumir a casa na perda do emprego do outro, e neste sentido os homens tem sofrido muito mais hoje, por causa da tradição de ser ele o supridor oficial.
5. Porque muitos são desconfiado(a)s, ciumento(a)s, possessivo(a)s, dominantes Se já em atrito no namoro /noivado está dando sinais de fumaça, conte com fogo no futuro. Seja ele ou ela – dando sintomas disso no namoro/noivado. Violência no noivado, violência por palavras e física é melhor acabar.
6. Porque não querem ter filhos. “Casar tudo bem, mas ter filhos?”
“Filhos, nem pensar!” Reportagem colhida no site do Correio Brasiliense – seção de Comportamento
“Não tenho jeito com criança, não nasci para ter filhos”, fala sem papas na língua a estudante Juliana Haddad, 21 anos. O primeiro sentimento daqueles que ouvem o argumento de Juliana é a certeza de que ela vai mudar de idéia, afinal, é jovem demais, talvez não tenha encontrado o amor da sua vida e faz planos audaciosos para o futuro. Mas Juliana faz parte de um grupo de mulheres que só aumenta: aquele que considera a maternidade como uma escolha e não mais um anseio instintivo. Na contramão do que a sociedade ainda espera, elas questionam a veracidade desse desejo. E, não importa qual seja a justificativa, juram não ser modismo ou, como cansaram de ouvir, coisa da idade. Simplesmente não querem ter filho nem agora, quando jovens, nem depois. Uma decisão que já deixou de ser novidade. “Não ter filhos é uma tendência mundial que começou com as mudanças da sociedade e a inserção feminina no mercado de trabalho. Muitas mulheres adiam a maternidade, outras nem mesmo desejam ser mães”, explica.
O que eu tenho observado: A mulher/o homem pode até fazer essa escolha para o seu futuro casamento, mas se é assim não se case, sobre tudo se o seu cônjuge gostaria de ter filho. Ouço: Que dá trabalho – Dizem: Vamos fazer primeiro um fundo econômico –dizem: eu não sei se quero ser mãe ou ser pai – Um alerta de observador – Você pode protelar mas corre o risco no casamento uma vez que o outro cônjuge(ele ou ela) deseja ter filho – O que deseja ter pode amanhã procurar um outro parceiro que queira ter um filho – porque o que deseja ter filho vai ficar clamando. É claro que existem impossibilidades de ambos os lados, mas que precisa de acompanhamento médico/psicológico e não de fuga.
7. Porque para alguns cônjuges a experiência afetiva sexual tem sido traumatizante. Seja por formação ou por conceituação, ou porque já transavam no namoro/noivado e agora não há prazer pleno nessa vivência – pode ser um sofrimento. Apesar do sexo ser livre hoje, não se ter mais certeza que nos namoros cristãos não haja transa antes do casamento, apesar disso, a sexualidade continua não sendo tratada pelas famílias. O que ela pensava ou ele ou faziam dos seus corpos antes do casamento pode ser uma trava nos primeiros anos de casamento. Mas tudo pode ser restaurado em Cristo e com tratamento pastoral e/ou psicológico.
8. Porque a visão econômica do outro ou dos dois não é bíblica Ela é sem dízimo, sem consagração. Ficam nos extremos de perdulário e de esbanjador, gastam mais do que podem, não tem orçamento. Mas tem também casados de anos brincando de dar o dizimo, driblando Deus. Eu não sei o que eles pensam que são. Quantos casais podem dizer, diante de Deus sinceramente, nós dois somos dizimistas porque amamos a causa do Senhor e não falhamos nem um mês por amor a obra de Deus.
9. Porque não querem mais ter a paciência da vovó e da bisavó Quanto aos que sofreram no seu relacionamento conjugal, ele ou ela, esperaram tempos melhores, e venceram. O lema hoje é : cara feia , azedou , acabou .
10. Porque muitos não querem ouvir conselhos. Provérbios- diz: “da multidão de conselhos vem a sabedoria.”
Conselhos dos pais, parentes mais antigos, do pastor. Muitos não querem embora tenhamos jovens que fazem isso com humildade. O livro de Provérbios diz – “da multidão de conselhos vem a sabedoria.” Pais conselheiros avisando “olha esse namorado/essa namorada”, mostra evidências lamentáveis, mas o(a) jovem jovem ficam cegos e prosseguem na contra mão do conselho dos pais. Agora tem pais que não são conselheiros e o seu comportamento as vezes é pior do que o filho que precisa de orientação.
Conclusão
1)Compartilhar metas e andar juntos O profeta perguntou há muito tempo, "Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?" (Amós 3:3). Construir um lar bem sucedido carece unidade de propósito. Uma pessoa, cujo primeiro compromisso é servir o Senhor, freqüentemente se achará em desacordo com outra pessoa cujo primeiro desejo é ganhar dinheiro, ou divertir-se, ou trabalhar. Abençoado, na verdade, é o homem ou mulher que pode olhar para seu lar e afirmar confiantemente, "Eu e a minha casa serviremos ao Senhor". O compartilhamento de um propósito comum na vida dá uma âncora que segurará o lar durante as tormentas.
2) Sonhos e visões precisam ser partilhados vezes e mais vezes. Amigos são aqueles que cuidam, que partilham, que ansiosamente dão em benefício uns dos outros. Uma das chaves da construção de um lar feliz é alimentar sua amizade com seu esposo. Façam os sacrifícios necessários, mas dediquem tempo um ao outro. Faça as pequenas coisas, ofereça gentilezas, e converse com a pessoa com quem você está passando a vida. Quanto mais intimamente se conhecerem um ao outro, mais plenamente se entenderão e mais forte se tornará o laço que fazem dos dois um só.
3) Os cristãos farão bem em dar bastante tempo e atenção à construir o tipo de lar que querem; a casa pode vir depois. O lar precisará um suprimento abundante dos materiais básicos, tais como amor, paciência, tolerância, visão e amizade. Edificar um lar bem sucedido, feliz, é uma das maiores oportunidades que hoje há para que os cristãos mostrem ao mundo a sabedoria de Deus.
“Um homem e uma mulher, servindo ao Senhor, comprometidos um com o outro, educando crianças com valores fortes, amando mais um ao outro no fim da vida do que nunca, bem, esse é o verdadeiro tipo de lar com que milhões de pessoas apenas sonham.”

Elias Teodoro da Silva

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