quinta-feira, 30 de abril de 2015

Até que a morte os separe.

Até que a morte os separe.
(Leitura subjetiva quase que obrigatória para casais)
Apocalipse"


II Carta-Esmirna

“Até que a morte os separe...” Diz o ministro ao terminar o cerimonial do casamento
dirigindo-se aos nubentes. Utópico? Para muitos nesse século uma frase que se tornou
obsoleta devido a um fator.  Os falsos valores que a “Modernidade” impõe a um estilo de
vida individualista. E todos aqueles que querem remar contra a correnteza dessa filosofia
secularista sofrerão os revezes de tal confronto.

 Ao analisar essa carta vemos um Deus que sabe o que é sofrimento diante da adversidade e
compreende a fragilidades dos membros da  ikllésia. Sua fidelidade apesar da violenta
oposição. “Jesus conhece o âmago de cada homem e cada mulhere identifica-Se dizendo: “
Esta cousa diz o primeiro e o ultimo, o que estava morto e tornou a viver.” Primeiro; Ele
apresenta-se como o primeiro e o ultimo, o homem pleno que conquistou e venceu as
oposições deste mundo, depois afirma:“Aquele que morreu.”A morte é o ponto final na
existência do corpo material. Com ela, desaparecem todas as esperanças. Apenas um cadáver
inerte a espera  do enterro e no final a decomposição do corpo.

 O ponto final no plano da matéria é quando esse corpo volta a terra. Surge uma inércia
profunda  e no coração dos enlutados uma separação definitiva desse mundo. Não há
palavras... Apenas o tempo é que vai ditar as regras da conformidade diante do quadro
fúnebre.

Mas, em seguida Ele afirma: “Tornei a viver”. Há esperança, não há mais vácuo existencial.
A vida continua... Nesse sentido o sofrimento educa. Existem dois tipos de sofrimento na
existência Humana. “O “sofrimento crédito acontece quando a dor não tem causa aparente”.

“Não merecia isso...” diz o coração aflito diante da dor que ele não conhece a
procedência. Os judeus perguntaram a Jesus sobre o sofrimento do cego de nascença. Quem
pecou? Ele ou seus pais para que nascesse cego? Jesus respondeu: “ Nem ele e nem seus
pais, mas isso aconteceu para que se manifestasse nele glória de Deus.” O homem que fora
vitima da cegueira física, mediante o sofrimento se auto educou pelo sofrimento para que
não fosse cego existencial. após ser curado por Jesus.

 A cegueira física o fez ver um mundo melhor. Um sofrimento crédito. por outro aspecto
existe  o sofrimento débito, quando se conhece a procedência do sofrimento e consequência
dos próprios erros e desacertos. É uma espécie de colheita daquilo que se planta. Quem
planta injustiça, ingratidão, certamente colherá muito mais além do que semeou, pois a
colheita é maior  diante por causa da semeadura.

Esmirna era uma cidade rica, porém muito pervertida. Hoje com o nome de Ezmir é a
principal cidade da Turquia, com cerca de 800 mil habitantes. Foi e continua sendo
importante centro comercial na Ásia. Nessa carta ao crente de Esmirna não há advertências
nem admoestações, apenas elogios pelas atitudes da Iklésia diante da perseguição e do
sofrimento. Quais os tipos de provações. Sofriam oposições dos falsos judeus que formavam
a sinagoga de Satanás.  Um casal cristão enfrenta esse tipo de oposição. Há pensamentos,
frutos do intelecto humano que induzem ao erro. Não são valores de Deus. São princípios do
mal engendrado pela filosofia secularista. Tentam justificar o aborto, a impureza sexual,
o adultério como ações normais do individuo.

Essa igreja era pobre materialmente, mas tinha riquezas espirituais imensas e por causa
dessa resistência acabariam presos e durante dez dias sofreriam uma intensa perseguição.
Quem quer viver valores de Deus pra valer, prepare-se para esse tipo de batalha
espiritual. Todo casal que confronta os falsos valores sofrerão perseguições.  Quando
absorvemos os sofrimentos por causa da perseguição sejam  sofrimentos “créditos” ou
“débitos” evoluímos. A consciência Cristã se desenvolve e a maturidade espiritual se afina
com a maturidade emocional criando um equilíbrio perfeito do homem e da mulher levando-os
ao crescimento e evolução santificação.

A promessa é estupenda aos que vencerem essas oposições. Jesus disse:“Ao vencedor jamais
será atingido pelo dano da segunda morte” Eu creio que aqui há uma mensagem clara aos
casais. Segunda morte significa uma separação definitiva dos laços que nos prendem sejam
eles físicos materiais ou espirituais,. Com referencia ao casamento significa que não
serão atingidos pelo divórcio.  Criarão uma consciência do estado sagrado de estar
casados. Aprendem que o casamento é maior que o relacionamento.

O divórcio é uma espécie de morte física, emocional e espiritual do relacionamento.
Somente quem passou pelo dissabor do divórcio é que pode dizer o quão verdadeiro é essa
afirmação. Manter-se casado apesar das perseguições e oposições deste mundo é um desafio
para todo casal cristão. Sofrer as agrúrias, mesmo diante das dificuldades financeiras,
dos conflitos emocionais, da incompatibilidade dos temperamento e dos conflitos que exigem
a reciprocidade do perdão. A superação disso fará com que o caráter do casal se consolide
cada vez mais rumo a uma consciência cristica... Para isso se faz necessário ouvir com
ouvidos espirituais, o que  o Espirito diz as Igrejas.


PEDRO LUÍZ DE ALMEIDA 

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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Algo Do Que Fugir

A maioria dos homens não gosta de admitir que foge de alguma coisa. Fugir projeta uma imagem de covardia em nossas mentes, que é estranha aos nossos pensamentos, exceto em raras ocasiões. Contudo, quando estamos pensando corretamente, percebemos que há certas coisas que justificam uma retirada apressada.

O Senhor nos advertiu contra um pecado do qual precisamos "fugir" (1 Coríntios 6:18). O pecado da imoralidade sexual (chamada fornicação ou relações sexuais ilícitas em algumas traduções) é de tal força destrutiva que quando Satanás nos tenta com suas seduções precisamos dar-lhe as costas e fugir. Muitos homens, que pensaram que podiam enfrentar tentação prolongada, caíram (1 Coríntios 10:12).

É verdade que não podemos remover todas as tentações sexuais de nossas vidas, mas não temos que sujeitar-nos a situações desnecessárias e insensatas que dão a Satanás vantagem sobre nós. Na primeira investida da tentação é hora de buscar a ajuda do Senhor. Como qualquer outra sedução de Satanás, as tentações sexuais são comuns para o homem. Contudo, temos a convicção de que seremos capazes de resistir e que ele proverá "o livramento" (1 Coríntios 10:13). Talvez nosso problema seja que não estejamos realmente procurando o livramento.

O que é fornicação?

Já observamos que algumas traduções da Bíblia usam a palavra "fornicação" onde outras usam a expressão "relações sexuais ilícitas" ou "imoralidade sexual". A palavra original grega é porneia, que é definida como "relações sexuais ilícitas" (Dicionário da Bíblia Almeida), que inclui, mas não é limitado ao adultério. A palavra "ilícito" (que significa ilegal ou impróprio) pode confundir algumas pessoas, uma vez que vivemos num tempo quando pouca coisa é considerada ilícita. Somente porque nossas autoridades civis legalizaram algumas atividades que Deus não autorizou não as torna corretas. Um homem que, mesmo com a aprovação do governo, se divorcia de sua esposa sexualmente fiel, ou cuja esposa se divorcia dele, e se casa com outra, comete adultério (veja Mateus 5:32; 19:9).

Desde que Deus autorizou cada homem a "ter sua própria esposa" e vice-versa (1 Coríntios 7:2), qualquer variação (sexo pré-marital ou extra-marital, bem como bigamia, poligamia e homossexualismo) é ilícito e cai dentro da definição de fornicação.

O que é casamento?

É triste que tenhamos de definir o casamento, mas as forças do mal tentaram legitimar a perversão chamando-a casamento. Em alguns lugares os governos estão sancionando relações entre pessoas do mesmo sexo e chamando-as de casamento. Uma vez que Deus é o autor do casamento, ele é o único que tem o direito de defini-lo. A Bíblia inspirada por Deus é consistente do início ao fim em qualquer afirmação, e exemplo na aplicação da palavra casamento exclusivamente à relação entre homem e mulher. Ainda que em certo tempo Deus permitisse a um homem ter uma pluralidade de esposas, no Novo Testamento não há autorização para poligamia, e ainda que pudesse ser chamada "casamento", ainda é ilegal.

Evitar a fornicação

Um dos propósitos do casamento é prover um ambiente no qual homens e mulheres possam satisfazer seus desejos sexuais e evitar a fornicação. Para que o casamento sirva como um impedimento efetivo da imoralidade sexual, as necessidades de ambos os parceiros precisam ser satisfeitas, e assim Deus ordena a ambos os cônjuges que cedam uns aos outros às necessidades sexuais de cada um (1 Coríntios 7:2-5).

A relação sexual deveria ser uma experiência satisfatória para ambos os parceiros, e não uma oportunidade para prazer egoísta. Não é segredo que homens e mulheres reagem aos estímulos sexuais de modo diferente, e como resultado alguns homens ficam impacientes. Assim como um artífice hábil não se apressa durante um projeto para produzir uma obra de arte, um esposo hábil dedica o tempo necessário a aprender como agradar sua esposa neste importante aspecto de sua vida comum.

Algumas vezes casais casados pensam no que é permitido e no que é proibido dentro da relação de casamento. Porque por Deus, "pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade..." (2 Pedro 1:3), podemos confiar no que é revelado em sua palavra sobre este assunto. O Novo Testamento diz que "Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros" (Hebreus 13:4). Portanto, por autorização geral, qualquer intimidade envolvendo somente o esposo e sua esposa que: não ofenda a consciência de nenhum deles (Romanos 14:22); e não viole algum outro princípio dado por Deus, é "imaculada".

O adultério e outras formas de fornicação começam no coração. Jesus reorganizou isto e advertiu contra olhar para outra mulher com o propósito de provocar desejos sexuais (Mateus 5:28). Uma das mais óbvias avenidas conduzindo a este pecado é a pornografia, que precisa ser evitada para se ter pensamentos sadios (Filipenses 4:8).

Deverá também ser lembrado que não é bom ficar muito familiar com outras mulheres que não a própria esposa. Se outra mulher é sua amiga, a amizade deverá ser cultivada somente na presença de sua esposa, e mesmo então deverá ser isenta de qualquer provocação sexual. Cuidado com qualquer mulher que tente ser sua "amiguinha".

A sexualidade é parte da criação de Deus e nos foi dada para nosso deleite. Deus sabe o que é melhor para nós e nos autorizou a satisfazer esses desejos dentro da relação de casamento. Qualquer desvio do plano de Deus trará desastre para o seu casamento e sua alma.

Al Diestelkamp

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terça-feira, 28 de abril de 2015

6 inimigos mortais do casamento


O casamento está sob ataque. O casamento sempre esteve sob ataque. O mundo, a carne e o diabo estão sempre se opondo ferozmente ao casamento, em especial a casamentos distintamente cristãos. O casamento, afinal de contas, foi dado por Deus para fortalecer seu povo e para sua própria glória; não é de se assustar, então, que esteja constante sob ataque. Tenho pensado recentemente sobre alguns dos inimigos mais escancarados do casamento cristão e, para falar a verdade, os inimigos mais evidentes que eu vejo assolar o meu próprio casamento. Aqui estão 6 inimigos mortais do casamento (do cristão em particular). Negligência da Fundação O inimigo do casamento que merece estar no topo da lista é este: negligenciar a fundação – negligenciar a fundação bíblica. A Bíblia deixa claro que o casamento é uma instituição decretada por Deus e uma instituição projetada para glorificar a Deus ao demonstrar algo a respeito dEle. O grande mistério do casamento é que o relacionamento pactual do marido e da esposa é um retrato do relacionamento pactual de Cristo e sua igreja. O casamento é de Deus, sobre Deus, para Deus e por Deus, então assumimos um risco quando negligenciamos Deus. Apenas quando a fundação bíblica está em seu devido lugar que somos capazes de entender corretamente como um marido e uma esposa devem se relacionar, como devem assumir seus papéis individuais e como devem buscar glorificar a Deus tanto individualmente como enquanto casal. Edificar um casamento sobre qualquer outra fundação é negligenciar a rocha em favor de construir sobre a areia. Negligência da Oração A oração é o nosso sustento, o meio pelo qual adoramos a Deus, expressamos nossa gratidão, confessamos nosso pecado e suplicamos por ajuda. O casal que ora junto está confessando perante Deus que dependem dEle, que são incapazes de continuar sem Ele. A oração privada é essencial para a vida cristã, e a oração do casal é essencial para o casamento cristão. Aqui, ajoelhados ao lado da cama ou sentados no sofá, o marido e a esposa se encontram juntos com o Senhor, o adorando por sua bondade e graça, confessando seus pecados contra ele e de um contra o outro, e suplicando por sua sabedoria e consolo. Quando a oração cessa, o casal está proclamando tacitamente que podem sobreviver e prosperar por si só, que eles não precisam da constante e diária assistência divina. A falta de oração é um grande inimigo do casamento. Negligência da Comunhão Outro grande inimigo do casamento é a falta de comunhão – comunhão com a igreja local. Satanás ama quando consegue compelir um indivíduo a se afastar da igreja; quão melhor não é quando ele consegue afastar um casal ou uma família inteira. Quando um casal casado deixa a igreja, ou mesmo se restringe a comparecer o menos possível, eles estão deixando o lugar onde deveriam estar para ver exemplos de casamentos saudáveis, onde podem adorar uns com os outros, onde podem encontrar amigos com quem podem se abrir sobre o casamento para que outros possam enxergar e diagnosticar suas lutas. O casamento prospera no contexto da igreja local e murcha fora dele. Negligência da Comunicação Assim como Satanás quer que um casal deixe de se comunicar com Deus por meio da oração, ele também deseja que o casal pare de se comunicar entre si. Comunicação livre, aberta e regular é a chave para qualquer relacionamento, acima de tudo no casamento. Quando um casal é capaz de se comunicar e o faz, são capazes de reconhecer e enfrentar as dificuldades, são capazes de compartilhar tanto as alegrias quanto os sofrimentos que são inevitáveis em uma vida vivida em conjunto. Casais demais deixam de se comunicar, ou talvez nunca tenham aprendido a fazê-lo. Ao invés de enfrentarem os problemas, permitem que eles permaneçam, cresçam e se tornem tóxicos. A comunicação é chave para um casamento saudável, e a falta dela é um inimigo perigoso. Negligência de Interesses em Comum Quando um casal está namorando, é raro descobrirem que não tem nada (ou muito pouco) em comum. Mas conforme o tempo passa, após se tornarem marido e mulher e se acostumarem à vida normal, eles podem facilmente caírem em suas rotinas à parte. E assim vivem sozinhos em conjunto, duas pessoas levando duas vidas separadas sob o mesmo teto. Interesses em comum levam a tempo compartilhado, conversas compartilhadas, paixões compartilhadas. Pode ser um hobby, uma atividade, uma série de TV, mas tem que ser alguma coisa. A negligência dos interesses em comum é um grande inimigo de um casamento saudável. Negligência do Sexo Deus agiu com bondade ao prover o estranho e misterioso dom do sexo como forma de unir um marido e uma esposa de forma única. Sexo é a cola de um casamento saudável, mas, mesmo assim, muitos casais nunca estão muito longe de negligenciá-lo ou substituí-lo pela pornografia ou alguma outra coisa. A Bíblia exige que um marido e uma esposa mantenham o relacionamento sexual em todas as circunstâncias, à parte das mais extremas – desde que com consentimento, e por pouco tempo, para se concentrarem na oração. Há épocas inevitáveis em que nada parece mais difícil do que buscar a relação sexual e nada parece mais fácil do que negligenciá-la, mas negligenciar o sexo é desobedecer a Deus diretamente. Negligenciar o sexo é destratar um dos maiores e mais indispensáveis dons de Deus. Se Satanás não puder destruir um casamento, ele irá tentar, pelo menos. Negligenciar qualquer dessas seis coisas é convidar sua presença e sua influência para dentro do casamento.

Tim Challies

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domingo, 26 de abril de 2015

Deus tem compromisso com a família

“Disse o Senhor a Noé:
Entra tu e toda a tua casa na arca, porque tenho visto que és justo diante de mim nesta geração (Gn 7:1).
Então falou Deus a Noé dizendo: Sai da arca,
tu com tua mulher, e teus filhos e as mulheres
de teus filhos (Gn 8:16).
E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo
e serás salvo, tu e a tua casa (Atos 16:31).

 
Deus tem um cuidado todo especial com a família. A família é composta de esposo, esposa e filhos. Eventualmente podem fazer parte da família pessoas consanguíneas ou afins. A família precisa ser abençoada e abençoadora. Em meio a uma geração corrompida e famílias desestruturadas, somos chamados por Deus para fazer diferença.  Sermos exemplo, modelo. Que responsabilidade!
Noé, pela sua fidelidade e justiça, alcança sua salvação e de sua família. O julgamento de Deus veio sobre a raça humana através das águas do dilúvio. Todavia, Noé e sua família foram poupados. Deus está olhando para o homem e deseja ardentemente estabelecer aliança de salvação através de Cristo Jesus. “Crê no Senhor Jesus, e, serás salvo tu e tua casa (família)”. Deus procura um membro da família para dizer: entra na arca tu e tua família. Se você já foi alcançado pelo Senhor, saiba que há uma promessa de salvação para sua família. Seja fiel a Deus. Creia na Palavra. Dê bom testemunho de sua fé. Honre o Cristo do Cristianismo. Não perca a esperança. Toda sua casa pode perfeitamente ser salva. Este é o propósito de Deus.
Faça de sua família uma família abençoadora. Confesse a Jesus como Senhor de sua família. Que o temor do Senhor domine todo sentimento de sua  família, tanto nas atitudes como nas decisões, agindo sempre sob a orientação e direção do Senhor.
Faça de sua família uma família acolhedora. Acolha aqueles que necessitam de amparo, de ajuda, de salvação. Lázaro convidou Jesus para ir a sua casa. Acolheu a Jesus e foi muito abençoado. Acolha uma célula de evangelismo, comunhão e crescimento.
Estabeleça um clima de comunhão familiar. Que o esposo, no temor  e intimidade com o Senhor, a esposa no interior da casa e os filhos em volta da mesa sejam instrumentos de bênçãos. Exerça o princípio do perdão. Viva em amor. Seja instrumento de paz. “Bem-aventurados os pacificadores...”. Que sua vida familiar seja uma inspiração às pessoas mais próximas. Viva a santidade em família.
Concluindo, nossa oração é que cada membro alcance testemunho externo de viver em comunhão e amor na família, na igreja. Esta é a maior mensagem que o mundo espera de nós como Igreja, como Corpo de Cristo.
Que Deus nos ajude. Por Cristo Jesus, amém.

Pr. Lauro

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sábado, 25 de abril de 2015

Como você tem tratado sua família?

Quando os pais estão bem consigo mesmos,
eles conseguem dialogar,
transmitir amor, educar melhor seus filhos
e dar a devida assistência à família.
Então, cuide mais de sua saúde física,
psicológica e espiritual para que isso
aconteça em seu lar.



A propósito da comemoração do “dia das mães” convém refletir sobre nossa responsabilidade para com a família. Contemplamos, nos dias atuais, duros e constantes ataques contra esta instituição. Sendo a família a célula básica da sociedade, o que vier a acontecer com ela refletirá diretamente no mundo em que vivemos. Satanás tem procurado destruí-la, pois sabe que ela define a sociedade em que estamos inseridos.

Esses três fatos iniciais - o valor da família, o perigo que vem correndo e a existência de um destruidor - cobram dos pais cristãos maior responsabilidade por serem o sal da terra e a luz do mundo em seu lar, junto aos filhos.

De fato, a família merece nosso melhor cuidado. Falo como pastor e como pai. Para o apóstolo Paulo, em 1Timóteo 5: 8, quando não cuidamos da família, erramos e agimos como uma pessoa incrédula. Por isso, vamos relacionar alguns pontos importantes de nossa responsabilidade para o bem-estar da família.


 Os pais têm de ter amor por sua família

O ambiente familiar que deveria ser o local para demonstração de carinho, amor, afeto e diálogo, em muitos momentos se torna lugar de brigas, discórdias e indisciplina. Muitos pais não conseguem expressar amor pelos seus filhos. Como um pai ou mãe pode dizer que não ama os filhos? Mesmo que eles vivam em rebeldia não deverão ser desprezados, pois: “Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre, o seu galardão. Como flechas na mão do valente, assim são os filhos da mocidade”, Sl 127: 4-5. Um bom relacionamento pode corrigir os erros cometidos.

A Bíblia nos ensina que devemos amar todos os nossos familiares, pois se alguém disser que ama a Deus e odeia a seu irmão é mentiroso. Aquele que não ama a quem vê como pode amar a Deus a quem não vê? A prática de uma boa convivência é necessária porque todos precisam sentir que são amados, que são aceitos, que pertencem a uma família e isso acontece através de cada gesto e de cada palavra. Pais, esposas e filhos podem viver melhor: “A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira, à roda da tua mesa”, Sl 128: 3.

Os pais precisam assumir o compromisso de orar todos os dias para que Deus renove e aumente o amor de uns pelos outros dentro da família. O resultado de um bom relacionamento é que todos serão abençoados pelo Senhor e a alegria fará parte do dia-a-dia do lar. Dia das Mães e Dia dos Pais são um ótimo momento para reunião e reflexão familiar, mas não devemos ficar só nisso. Mudanças para melhor podem acontecer sob a direção de Deus: “instruir-te-ei e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos”, Sl 32: 8.


Os pais precisam estabelecer prioridades

Prioridade implica em colocarmos certas questões em ordem de acordo com seu grau de importância. Se errarmos nessa sequência, poderemos colher resultados desastrosos. Se quisermos cuidar bem dos outros, primeiro temos de atentar para nós mesmos. Quando estamos bem conosco, conseguimos dialogar, transmitir amor, educar melhor nossos filhos e dar a devida assistência à família. Verdadeiramente, ninguém consegue amar o próximo, se não amar a si mesmo antes, Lc 10: 27.

Há muitos que não “esquentam a cabeça” nem consigo e nem com sua família. Os filhos ficam ao léu do tempo, não cuidam da comida deles, não cuidam das roupas, nem se preocupam com seus estudos, nem com o futuro da casa. Para esses pais, um pouco de organização pessoal, de planejamento familiar, de temor de Deus no coração e o estabelecimento de prioridades ajudariam a aprimorar a vida em família: “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha”, Mt 7: 24. Se isso acontecer, os membros da casa viverão melhor e mais felizes.

Com relação à vida eclesiástica, é necessário ter firmeza nas posições tomadas para que uma coisa não prejudique as outras. Deus está em primeiro lugar, à família vêm depois e, finalmente, as atividades da igreja. Muitos já dedicaram muito tempo para a igreja e, quando se lembraram de seus filhos, já era tarde, já os tinham perdido para o mundo. Por isso, reservar tempo para gastar com o esposo, com a esposa, com filhos, faz muito bem à saúde da família: “O justo anda na sua sinceridade; bem-aventurados serão os seus filhos depois dele”, Pv 20: 27. Às vezes oramos muito e esquecemos dos deveres conjugais. Tudo precisa ter o seu devido lugar e equilíbrio.


Os pais precisam educar seus filhos

Na sociedade atual, há pais e há mães que desenvolvem os dois papéis: o de papai e o de mamãe. Com tantas separações, a estrutura social familiar acha-se bastante fragilizada. O momento é bem diferente da ideal, da orientada pelo Senhor em sua Palavra. Por isso, todos os pastores, pais e educadores estão conscientes da necessidade de sair em socorro à família, ou seja, prestar apoio e ajuda aos pais e aos filhos através de conselhos, ensinos, palestras, cursos, grupos familiares, eventos especiais, etc.

A educação secular e cristã dos filhos (relembramos aqui o relevante papel da Escola Dominical) deve ser prioridade para que eles tenham um futuro melhor e, consequentemente, seu filhos cumpram o que está em Pv 17: 6: “Coroa dos velhos são os filhos dos filhos; e a glória dos filhos são seus pais”.

A geração do mundo globalizado vive a maior crise paterna que já existiu! Pesquisas apontam que, semanalmente, os pais têm em média sete minutos de conversa significativa com seus filhos. Um dos resultados é que os filhos entram na vida sexual mais cedo, envolvem-se com drogas e violência. Mas quando há educação séria, pautada nas Escrituras sagradas, o pai não é visto apenas como o provedor da família, mas também é amigo, companheiro, confidente e muito mais. Cabe a eles ensinar as regras do jogo na estrada da vida para que seus filhos se tornem adultos responsáveis.

Por causa da complexidade da educação dos filhos, muitos pais sabem que precisam de mais informações e querem aprender, independentemente da idade, a lidar com seus filhos menores, adolescentes ou jovens. A Igreja tem procurado proporcionar-lhes isso. Quando os pais são reeducados, os filhos compreendem que o aprendizado é uma constância na vida, que sempre há algo a ser assimilado, que nunca se deve parar de estudar. O fato de não estar frequentando uma escola ou faculdade não significa que não esteja aprendendo sobre a vida. O dia-a-dia tem muito a ensinar aos pais e aos filhos.


 Conclusão

Hoje não está fácil para a família. Se essa é também a sua constatação, nunca deixe de orar em favor de seu casamento, de seus filhos e dos demais familiares. É desejo de Deus que seu lar seja um altar. Os pais merecem os parabéns neste “dia das mães”, mas precisam de coragem para cultivar relações promissoras dentro de casa. A leitura da Bíblia esclarecerá muitas questões para o sucesso familiar. Que assim Deus nos ajude.

 
João Souza Matos

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sexta-feira, 24 de abril de 2015

Para Casais Fortalecerem Relacionamentos

Manter o foco dos objetivos em fortalecer relacionamentos


“Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a sua alma e ao próximo como a ti mesmo” Jesus de Nazaré

Os dias se tornam cada vez dia mais intensos. Essas mil atividades criam a ilusão de que o tempo esta diminuindo e que os dias passam rápido.Pura ilusão. A verdade é que nos dias de hoje há uma agitação maior do que nas décadas passadas. No meio dessa correria se faz necessário manter o foco de direção dos objetivos em aprimorar os relacionamentos familiares.

Casal Evangelico FelizPara isso precisamos ter esses alvos estabelecidos e concentrarmos firmemente neles. Na vida familiar há prioridades que devem ser focadas que é regra básica de tudo que acontece em termos de realização familiar. Tudo que fazemos em família, o foco maior é preservar os valores éticos que dão sustentação emocional e afetiva.

A fé em Deus é um fator inquestionável, porque todo e qualquer relacionamento precisa ser cultivado. A fé ativa e mística em Jesus Cristo é um ingrediente básico para fornecer energia afetiva para nos concentrarmos e estarmos direcionados para o alvo que é o aprimoramento nas relações familiares que é cultivar valores éticos.

Porque muitos casais perdem o foco de aprimorar relacionamentos? É muito comum na vida familiar perder o foco de direção. Não há energia emocional afetiva suficiente para nos manter num senso de direção. É preciso abastecer os “tanques” emocionais para que tenhamos motivação para o alvo maior que é cuidar do cultivo da qualidade dos nossos relacionamentos. Tudo o mais, vem a reboque.

Quando há conscientização de que aprimorar os relacionamentos familiares é o foco principal, devemos manter o sentido de direção nos relacionamentos. Isso é uma arte, porque, além de estabelecer a harmonia como base vital, significa ter uma visão de 360 graus em que o foco principal se torna amar de forma incondicional. Isso amplia a nossa visão aumentando o raio de visão, ou seja, adquirimos uma visão periférica sem perder o foco principal.

Essa habilidade adquirida em manter o foco de direção, nos mantém ligados em tudo a nossa volta e nos capacita a fazer avaliações e resolver problemas que serão obstáculos no progresso da família; aquelas “picuinhas” no diálogo, olhares e bocas que marcam, serão facilmente detectados, isso porque o foco principal determina os resultados, e a visão periférica age como um agente mantenedor na construção dos relacionamentos bem sucedidos. Quando conhecemos nosso alvo principal (amar de forma incondicional) e nos concentramos no poder de Deus para atingi-lo, adquirimos energia suficiente para solucionar problemas menores na periferia de nossa vida emocional.

Pedro Luiz Almeida

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quinta-feira, 23 de abril de 2015

Os 5 Sentidos do Casamento

1 Coríntios 7.4
“A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher"

Introdução:
A Bíblia traz expressões de verdades espirituais que só podem ser entendidas pela fé. Uma destas declarações é a de que “deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” citada três vezes na Bíblia para confirmar esta doutrina (Gênesis 2.24/Marcos 10.8/Efésios 5.31).

Então o homem e a mulher ao se casarem não são mais duas pessoas, “de modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19.6). Na matemática de Deus a soma é tão intensa que 1+1=1.

A união entre o casal deve ser profunda ao ponto de ser uma só alma. Como isto é possível? Através do elo formado pelo próprio Senhor que com seu perfeito AMOR une completamente os corações e “acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição”(Colossenes 3.14).

Como um casal pode ser unido em uma só carne?
O corpo tem 5 sentidos naturais que completam a pessoa e a partir deles vamos refletir sobre a união no matrimônio:

1 - VISÃO:
A visão direciona a vida da pessoa. Você vai para onde você olha.

No casamento se um estiver olhando para um lado e outro para outro lado, “andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?” (Amós 3.3). Por isso o homem e a mulher devem ter uma visão comum. Um precisa se esforçar para enxergar o que o outro está vendo.

A visão espiritual também é imprescindível (I Coríntios 2.14) para“iluminados os olhos do vosso coração” (Efésios 1.18). Satanás luta para cegar os olhos espirituais do casal e abrir seus olhos carnais (II Pedro 2.14).

O primeiro casal, Adão e Eva tinham uma visão pura sem receio um do outro e contemplavam a glória de Deus todos os dias. Mas o inimigo prometeu que “se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal” e “Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos” “abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus” (Gênesis 3.5-7). A partir de então o casal começou a se esconder para não ver a glória de Deus. Passaram a ter maldade em seus olhos não aceitando a si mesmo e cobrindo seus corpos.

Você e sua esposa têm uma mesma visão?
Peça ao Senhor para abrir seus olhos!

2 - AUDIÇÃO:
A audição é a fonte de aprendizado e compreensão. Ouvir é a base para a compreensão.

No casamento um precisa ouvir o outro. Além disso, o casal precisa discernir as vozes que ecoam ao seu redor. O casamento não suporta uma chuva de opiniões alheias. Por isso o casal deve ter cuidado com que ouve.

Um casal cristão deve sempre ouvir a Palavra de Deus que é a fonte da sua fé (Romanos 10.17). É necessário sempre ouvir a voz do Senhor. Como é terrível estar com alguém que não te ouve.

Abrão ouviu a voz de Deus falando sobre sua família e riu duvidando de que poderia ser pai tão velho (Gênesis 17.17) e Sara fez o mesmo ao ouvir o Senhor falando com Abraão (Gênesis 18.12,13). Então o casal deve ser “praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos” (Tiago 1.22) e crer na promessa do Senhor por mais impossível que pareça.

Em seu casamento, vocês têm ouvido um ao outro e à voz de Deus?
Ouçam a Palavra de Deus para orientar seu futuro matrimonial.

3 - OLFATO:
O olfato permite sentir o cheiro das coisas e aprovar se é bom antes de experimentar.

O cheiro é algo invisível, mas pode determinar se o ambiente está bom ou não.

O casal precisa reconhecer o cheiro um do outro. Pelo cheiro podem saber como o parceiro está. Interessante que os animais fazem isso e nós seres humanos perdemos esta prática.

Jó confessou que tinha mau cheiro e por isso se tornou desprezível à sua mulher (Jó 19.17). O lar do casal deve ser perfumado com o bom cheiro de Cristo (II Coríntios 2.15). Na casa de Lázaro, Marta, Maria e Simão que havia luto e o mau cheiro de morte, quando Jesus chegou trazendo a vida, “então, Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, mui precioso, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos; e encheu-se toda a casa com o perfume do bálsamo”(João 12.3). O casamento deve ter este cheiro de unção.

Imagino a arca de Noé, era uma casa para 4 casais dividindo espaço para centenas de outros casais de animais. Quantos tipos de cheiros devia haver ali. Mas eles suportaram porque tinham amor e quando saíram da arca a primeira coisa que fizeram foi oferecer um sacrifício“e o SENHOR aspirou o suave cheiro e disse consigo mesmo: Não tornarei a amaldiçoar a terra” (Gênesis 8.21).

No casamento é necessário ter faro sensível para saber o que não cheira bem e o que pode ser inspirado para dentro do relacionamento. Por isso, também é importante o discernimento espiritual.

Vocês têm reconhecido o cheiro um do outro?
O casamento precisa ter o bom cheiro de Cristo!

4 - PALADAR:
O gosto proporciona sabor. Como seria terrível a vida sem sabor! O sabor motiva experimentar coisas diferentes e dá prazer.

O casamento é uma relação de convivência onde um aprende a cada dia o gosto do outro. Existem casais que têm gostos diferentes, mas na maioria das vezes seus gostos acabam se misturando e um aprende ou apreciar o que o outro gosta ou no mínimo respeitar sua maneira de ser. Acima de tudo o casal deve procurar ter bom gosto e escolher somente o melhor para seu relacionamento.

Dizem que a mulher pode ganhar o homem pela comida que faz. Isso é verdade porque o bom gosto conquista. Tanto o homem quanto a mulher devem fazer o gosto um do outro.

Isso nos lembra de tempero que proporciona sabor. A Palavra de Deus diz que nossa “palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” (Colossenes 4.6). Existem palavras que amargam a convivência, por isso é necessário ter muito cuidado para que o casamento não perca o gosto ou se torne ruim. Tanto o homem como a mulher deve procurar temperar sua relação na medida em que o outro goste.

Davi teve uma esposa chamada Abigail [viúva de Nabal] que o conquistou levando comidas saborosas para ele (I Samuel 25.18). Ela era uma mulher sábia que soube defender sua família do mal e agradar seu esposo. Da mesma forma Elcana marido de Ana quando viu sua mulher com fome por estar triste “então, Elcana, seu marido, lhe disse: Ana, por que choras? E por que não comes? E por que estás de coração triste? Não te sou eu melhor do que dez filhos?” (I Samuel 1.8). Ele consolou sua mulher e ela voltou a se alimentar.

Como está o gosto de seu casamento?
Tempere seu relacionamento com amor!

5 - TATO:
O tato é que proporciona sentir o toque de alguém. É a capacidade de ser sensível.

O casamento precisa ter tato. Sensibilidade. Um precisa sentir o outro e entender o que o outro está sentindo “tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento” (Filipenses 2.2). Muitos casamentos morrem porque se tornam insensíveis um ao outro. A maior de todas as sensações que alguém pode sentir é o amor.

Na Bíblia a lepra é comparada ao pecado. Um dos principais sintomas de uma pessoa leprosa é a perca da sensibilidade. O local amortecido pela lepra não sente nem mesmo a dor do fogo queimando. Deste modo é a pessoa que está no pecado. Não consegue sentir nada pelo próximo. Por isso o casamento deve lutar contra o pecado que adoece a relação e amortece o amor “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros”(Hebreus 13.4).

Jacó amou tanto Raquel que à primeira vez que a viu (Gênesis 29.10,11) que nem sentiu nada de ruim “assim, por amor a Raquel, serviu Jacó sete anos; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava” (Gênesis 29.20). Quando um casal se ama aprende a suportar momentos difíceis e aproveitar sentimentos agradáveis.
O que você tem sentido em seu casamento?

Busque sentir coisas agradáveis!
Seja um casal completo com os 5 sentidos!

CONCLUSÃO:
Para ser um casal completo precisa estar unido de:
- corpo = vida íntima
- alma = relacionamento
- espírito = presença de Deus

Na convivência do casal é preciso se preparar para ter estes sentidos em comum. Mesmo que as diferenças de pensamento ou formação moral seja muito diferente, é preciso aprender compartilhar o que o outro vê, ouve, cheira, experimenta e sente.

Baseado nisso vamos fazer algumas reflexões:
- Como está a visão no seu casamento?
- Procure olhar um ao outro e perceber a vontade de Deus para vocês!
- Como está a audição no seu casamento?
- Procure ouvir um ao outro e entender a Palavra de Deus!
- Como vocês sentem o cheiro em seu casamento?
- Que sua vida conjugal tenha cheiro de unção do Espírito Santo!
- Como está o paladar do seu casamento?
- Que seu casamento tenha gosto e sabor agradável um ao outro!
- Como está o tato no seu casamento?

Procure sentir um ao outro e a presença de Deus!

Júnior Caprini 

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quarta-feira, 22 de abril de 2015

Quem faz um casamento prosperar.

Por ser um momento especial na família,
o casamento é marcado
com festas em todos os povos.
Cada um o celebra à sua maneira.
O primeiro foi o do Jardim do Éden
com Adão e Eva.
Outro inesquecível foi o que ocorreu
em Caná da Galileia
e que contou com a presença de Jesus.      

                                                                João 2: 1-10.


No casamento de Caná houve um grave problema. Os noivos não se proveram de uma quantidade suficiente de vinho para todos. Isso deu causa a uma grande confusão, zunzum, falatórios... Só que, entre os convidados, estava Jesus. Essa presença especial é que fez e faz a diferença em qualquer casamento. O que traz a prosperidade para um casal não é o vinho, nem a festa, nem a música, nem o bolo, mas a presença do Senhor dos senhores. Quem faz um casamento prosperar é Jesus.

Nesse casamento, Jesus operou seu primeiro milagre, o da transformação da água em vinho. Mas, que estranho milagre! Porém, se pensarmos bem, vamos imaginar o clima negativo que invadiu aquele ambiente. Os noivos desesperados, alguns convidados ameaçavam ir embora, outros aborrecidos... Alguém tinha de fazer alguma coisa. E Jesus resolveu o problema e ponto final. O casamento, antes ameaçado no seu nascedouro, agora iria prosperar.


O simbolismo do vinho

Hoje também, enquanto tudo vai indo bem, ninguém procura Jesus. Ninguém quer saber quem Ele é, nem onde está. Se as pessoas têm saúde, moradia, carro do ano, emprego promissor, faturamento ótimo, faculdade, família bem-sucedida e altos negócios - pra que pensar em Jesus? Nem dá tempo para falar sobre vida espiritual. Mas, sem Jesus, tudo isso é vazio, é sem sentido. Falta o bom-humor, faltam os abraços e a verdadeira prosperidade. O bom é quando podemos receber Jesus em nossa casa, Ap 3: 20.


Jesus vem para transformar

Há outros que, no afã de alcançar logo o topo da prosperidade, até convidam Jesus para assistir à cerimônia de seu casamento, para entrar em sua casa, em sua empresa, para acompanhar seu trabalho, seus estudos, só que querem que Jesus fique como se fosse uma estátua: não pode mudar nada. Não pode transformar, não pode aconselhar. Tem apenas de espantar os "olhos gordos", as invejas e os fracassos.

Mas não é isso que Jesus quer. Ele prefere participar de seu casamento, de sua família, de seus negócios e abrir as portas para você prosperar à maneira de Deus. Você apenas tem de convidá-lo e deixá-lo agir. Jesus age com responsabilidade. É dessa forma que Ele pode fazer-nos prósperos.


Jesus tem um projeto de vida
         para cada pessoa

Para muitos, quando acaba o dinheiro acaba também a razão de viver. Acabam as amizades, a alegria e a fé. Vem o mau-humor, a reclamação. E dizem: Deus não se importa mais comigo. Isso ocorre quando pensamos que o vinho é mais importante que o casamento. Quando o material é mais que o espiritual. Mas, o que jamais pode acabar em nossa vida é a presença de Jesus.

Do ponto de vista humano, os serventes tinham razão para questionar: precisamos é de vinho, não de água. Jesus teria outras maneiras de resolver o problema, mas queria nos ensinar a usar situações conflitantes como degraus para alcançarmos a vitória. Remover a pedra, encher as talhas são ações que podemos fazer; mudar a água em vinho, multiplicar o azeite da botija – isso cabe ao Senhor.


          Jesus age na hora certa

Maria, mãe de Jesus, também estava na festa. Percebeu o problema e ficou ansiosa. Como todos nós, queria uma pronta intervenção de Jesus. Mas ele aguardou a hora certa. Esperou que viessem trazer o problema a Ele e pedir sua ajuda. Jesus opera milagres no tempo certo, no lugar certo e por meios certos.

A prosperidade que vem de Deus chega lentamente. É assim que Ele trabalha: o homem natural não percebe. Mas fica alegre com o resultado. A festa voltou a ter sentido. O casamento voltou a ter vida. Com Jesus, tudo é maravilhoso! O mundo precisa beber do vinho do Espírito Santo para alcançar a prosperidade à maneira de Deus.


 Jornal Aleluia 

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terça-feira, 21 de abril de 2015

Os remidores da família.

Gênesis 37-50

INTRODUÇÃO- A história de José é uma das mais belas da Bíblia, porque por um lado ela nos mostra a força destruidora da inveja e da mediocridade. Mas ao mesmo tempo ela nos revela que as circunstâncias IMPOSTAS PELA MEDIOCRIDADE não devem ditar o ritmo de minha vida e nem influenciar a minha conduta, pois eu tenho que ter consciência que Deus nos tem preservado com um propósito.
Não é o que eu quero, mas o que Deus quer de minha vida. Seus sonhos são colocados em meu coração na medida exata da minha caminhada com Ele na carreira que Ele propôs para minha vida, sou enviado como um restaurador de brechas, aquele que resgata valores, vivencia princípios e faz da verdade sua bandeira, para que o evangelho seja implantado.

Tese- Deus me escolheu, e me preservou para um propósito eterno, o de ser um remidor de famílias.

SENTENÇA TRANSICIONAL - José do Egito é um exemplo de um remidor de famílias, um homem que em toda a sua história se manteve integro diante das mais diversas situações sabendo que Deus o chamara para um propósito, o de preservar o seu povo da extinção.
PALAVRA CHAVE - preservado

I- A VIDA DE JOSÉ DENTRO DOS PROPÓSITOS DE DEUS
Ele tem uma meta- Ele é o Patriarca que dará continuidade ao plano de Deus para a emancipação da nação de Israel, onde surgirá a semente da mulher que esmagará a cabeça da serpente. Ele será usado para a preservação desse povo da fome que viria sobre a terra. Através dele as promessas de Deus feita ao seu bisavô Abraão seriam cumpridas. José é o tipo do cristão que é enviado por Deus. Ser um remidor de famílias no Brasil é o que Deus estabeleceu para o povo evangélico nestes tempos difíceis.

 O BRASIL PRECISA SER RESGATADO DOS VALORES ERRADOS QUE ESTÃO APODRECENDO A SOCIEDADE
Você já sonhou em ser um poderoso instrumento de Deus para a conversão de pessoas que estão ao seu redor, ser usado por Deus? Quem colocou esses sonhos em seu coração, o diabo?...Duvido.

II-AS MARCAS DE UM REMIDOR DE FAMÍLIAS
É alguém escolhido por Deus (alguém que é escolhido por Deus, recebe revelações Deus através de sonhos). Para ser líder da família (37: 5-11) (dois sonhos, os feixes que se curvam, sol e lua e as estrelas). É alguém perseguido por causa da inveja A inveja, o ódio levam os irmãos a lançar José numa cova, e depois o vendem como escravo para o Egito. É alguém que tem consciência de seu valor José é vendido no mercado de escravos e vai para na casa de um oficial do Faraó chamado Potifar. José torna-se um ótimo e fiel empregado na casa de Potifar, e torna-se o administrador de todos os seus bens. (Gênesis 37:36) É alguém que não seja seduzir pelas fraquezas humanas A esposa de Potifar, seduzida pela beleza de Jose, tenta seduzi-lo. Ele rechaça as investidas dela rapidamente, até o ponto de fugir de casa, deixando a roupa em suas mãos. (Gênesis 39:7) É alguém que não perde a revelação por causa da opressão José é falsamente acusado da tentativa de estupro e é jogado na prisão, alcança o favor do carcereiro, passa a ser gerente de cadeia, e ainda revela os sonhos do padeiro e do copeiro (39:21-23) (40; 23).

III-UM REMIDOR DE FAMÍLIAS, TEM DISCERNIMENTO DOS TEMPOS ATUAIS.>
(1)- Sabe os tempos de vacas magras e vacas gordas
(2)- Reconhece os tempos que os celeiros devem ser construídos
(3)- Reconhece que todas as circunstâncias familiares inclusive as ruins fazem parte do aprendizado para salvar a casa.
(4)- Será um apaziguador de corações no lar.

CONCLUSÃO PRATICA
José Viu Que Deus o Tinha Preservado Para um Propósito. Chegou a Hora Para Que Todos os Crentes que Foram Preservados para serem remidores da família se Levantem em "Fé com Poder", Muitos Cristãos que Estão Crescendo Acham que Estão Falhando porque passam por muitas provações, mas esse é o ponto forte de um remido de famílias. Ele vence as barreiras sem perder a sua maior característica, sua fidelidade a Deus. É a guerra da esperança contra o apesar de tudo.

ASSUNTOS COMPLEMENTARES
Esse é um sermão biográfico, sobre a história de José, relatados no livro do Gênesis do capitulo 37 ao capitulo 50. É um sermão ético comportamental, pois trata do caráter do líder que crê que foi preservado para um propósito.
É importante o estudar sobre a vida de José, o seu tempo e contextualizar para as realidades de hoje. Deve-se evitar qualquer tipo de ilustração, pois a própria vida de José está cheio de exemplos maravilhosos. Um pensamento fora do capitulo corre o risco de criar divagações. É preciso sintetizar os capítulos desde o inicio até o fim, para que a congregação tenha uma visão geral da proposição e aprenda as lições. Contem um conteúdo doutrinário forte, pois enfatiza as virtudes do personagem, que, aliás, é de um caráter exemplar, tipificando a pessoa de Jesus o Salvador.


PEDRO LUÍZ DE ALMEIDA 

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De volta ao primeiro amor.

(Leitura quase obrigatória aos casais)

Como e porque João escreveu essas cartas? Foram escritas mediante uma visão extraordinária que o apóstolo teve do Cristo exaltado. Não é o meigo mestre Nazareno no aspecto físico, mas uma visão num a deslumbrante visual do Cristo glorificado ao qual João descreveu o que utilizando as metáforas para explicar a visão.

Porquê? Cristo é a plenitude do homem Jesus do inicio ao fim da evolução humana desde o seu aspecto embrionário no ventre de Maria seu nascimento até a plenitude da maturidade aos 33 anos quando morreu crucificado.

A cartas têm um tom solene entre advertências e promessas, para que tanto homem e mulher possam compreender as implicações de estarem envolvidos com Cristo e evoluírem como Ele evoluiu na sua trajetória terrena respirando o oxigênio do amor desde o inicio de seu nascimento até o fim de sua vida terrestre. Sua morte é o ápice de sua dedicação pela humanidade e sua ressurreição é o que resulta como zênite desse amor.

Paulo escreveu aos Efésios
“Até que todos cheguemos à unidade da fé ao conhecimento do filho de Deus, à varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo.” (Efésios 4:13)

João ao receber essa revelação sofreu tremendo impacto vindo a cair como morto, desfalecido completamente aos pés de Cristo. Jesus colocou a mão direita sobre ele e disse: “ “Não temas; eu sou o primeiro e o ultimo. Eu sou Aquele que vive, estive morto, mas eis aqui estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno.”

As cartas são acompanhadas de advertências e promessas. É importante frisar que a mensagem é escrita de forma individual a uma coletividade. No sentido de ser “Iklesia”. Os cristãos do primeiro século nem de longe entendiam igrejas como ajuntamento de pessoas no aspecto corporativo de uma denominação como alguns interpretam em pleno século XXI.

Eles compreendiam o sentido de ser um povo “separado” que apesar de serem muitos assimilavam o principio da unidade APESAR DA DIVERSIDADE em assembléia solene. Eles compreendiam essas cartas na subjetividade de cada um. É dessa forma que eu entendo a mensagem das sete cartas as igrejas.

É preciso entender a igreja de Cristo não é um CNPJ; ela tem uma identidade, ela é a noiva de Cristo. É uma construção parecida em uma relação intima tanto do homem e da mulher casados em Cristo. Não quero abordar essas cartas de forma escatológica preterista ou futurista, mas, identificar a mensagem na subjetividade de um homem e uma mulher que são indivisos antes de ser uma unidade de uma só carne.

O grande problema que casais cristãos enfrentam está no aspecto individual de crescer nafé em Cristo. Apesar da cultura adquirida de cada um no seu lugar de origem (fator relevante). A forma como constroem a espiritualidade reflete de forma negativa com a cultura do lugar ao construir harmonia com Cristo na subjetividade de suas vidas.

A nova vida em Cristo é que vai dar o ritmo de qualidade de vida ao casal em relação ao outro para que se auto realizem em Cristo e adquiram o auto conhecimento em Cristo mediante o novo nascimento( II Corintios 5:17).

A construção de um relacionamento sofre influencia cultural ao qual tem tudo a ver com a região geográfica que os homens e mulheres vivem e se relacionam. Tem a ver com o posicionamento que cada um tem diante da influencia que essa cultura local impõe a sua vivência individual.

Quando se convertem a Cristo e casam, procuram construir uma espiritualidade sem demolir a cultura antiga em que foram formados. Dai surgem as crises no relacionamento; se não administrarem juntos, essa questão perderão a unidade tão preciosa para a construção de um casamento bem sucedido.

Aos cristãos em Éfeso há uma vivência de espiritualidade aparentemente sadia, digna do elogio de Cristo, porque são méritos que as pessoas daquele tempo adquiriram na construção de um relacionamento com Deus.

Na ikllesia do primeiro século , os efésios eram ativos e perseverantes. Ao praticar sua fé, não toleravam as obras heréticas dos Nicolaítas e nem tampouco suportavam obreiros fraudulentos; no entanto apesar das virtudes falava-lhes a essência maior de sua motivação que é descrito como a perda do primeiro amor ... “ Suas primeiras obras”, ao qual Ele diz:
“Tenho porem contra ti que deixastes o teu primeiro amor.”

Éfeso era uma cidade muito rica, centro de comércio, artes e cultura, era sede do governo romano. Cultuava deuses e deusas pagãs, sendo a principal a deusa Diana. O templo desta deusa tinha 127 colunas de 20 metros, feitas de mármore vindos da Pérsia. Em Éfeso muita gente se converteu ao cristianismo através da instrumentalidade de Paulo. Antes da conversão adoravam ídolos, que satisfaziam a si mesmos, um deus moldado as suas necessidades egóicas.

Precisavam aprender que:além da conversão em Cristo, precisavam aprender a converter-se ao coração um do outro. Aqui está uma atitude aparente, com uma motivação diferente. Cultivar uma relação que um se acostuma com o outro MEDIANTE DISCIPLINA, é virtuoso e digno de elogios mas senão regar um condicionamento especial com Cristo e transmitir esse amor ao outro a relação fica incompleta. A única coisa que Cristo quer de nós é que o amemos com intensidade. Se o fizermos, tudo o mais será iluminado. Quem vive o primeiro amor com Cristo, nunca se esvazia dessa qualificação. Esse amor transborda e alcança o outro efusivamente.

Estar casados em Cristo o servir passa a ser melhor que ser servido. O prazer de servir pelo servir em amor ultrapassa o egoismo, Jesus não se impressiona com a extensidade das minhas obras e sim com a intensidade do meu amor. Pois esse amor é a essência que qualifica no servir ao outro. Abam se as competições e as cobranças de qualquer na relação.

Não é o tanto que eu trabalho para Ele, mas sim o quanto eu o amo. No retorno desse primeiro amor deve ser irrigada uma relação de fazer e servir motivado pelo Amor Dele, em mim em manifestação pura de Sua graça. Na medida em que saio das periferias do meu ego em ser querido e envolvo-me em alto grau de amor por aqui há se estabelecerá uma vivência de espiritualidade sadia, digna de elogio do Cristo, porque são méritos na construção de um bom relacionamento com Ele. Os cristãos de Éfeso. Eram ativos e perseverantes, não toleravam as obras dos Nicolaítas e nem tampouco suportavam obreiros fraudulentos; no entanto apesar das virtudes falava-lhes a essência maior de sua motivação que é descrito como a perda da motivação de suas primeiras obras, o primeiro amor. Cristo, isso intensifica a minha espiritualidade e alcança a minha relação de forma transbordante pelo outro ser quem é.

O conselho de Cristo é que tem que haver avaliações na vida conjugal o quanto se faz necessário reconsiderar as ações. Arrepender-se desse formalismo na relação, e as praticas das primeiras obras motivados pela essência do evangelho , o Amor dele por mim, e eu por Ele é faz o outro feliz. Nenhum ser humano tem capacidade de fazer o outro 100%feliz. Mas, em Cristo é possível, porque Nele há o milagre da água transformada em Vinho! Não em simples vinho... Vinho da melhor qualidade. O Milagre da qualidade.


PEDRO LUÍZ DE ALMEIDA 

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segunda-feira, 20 de abril de 2015

De cônjuge ordinário a cônjuge extraordinário

Este artigo apresenta ideias simples para ser um bom cônjuge e alcançar a felicidade com a pessoa que você ama, através de ações básicas e significativas.


Quando uma pessoa se casa, ela quer ser a pessoa ideal para seu cônjuge, e ao mesmo tempo, espera algo semelhante dele. Na verdade, isso aconteceu com meu marido e comigo quando nos casamos, pois durante nossas conversas, surgiu uma preocupação com base na seguinte pergunta: como eu posso ser um(a) esposo(a) excelente? Após citar algumas ideias, percebemos, ao longo dos anos, que não é preciso ser um gênio, pois coisas simples, cotidianas e normais levam a feitos grandes e extraordinários que fazem ver o cônjuge como uma pessoa valiosa. Os seguintes exemplos ilustram algumas ideias concretas sobre como ser um cônjuge extraordinário:

Bilhetes mágicos

Como meu marido e eu somos professores, ambos temos pelo menos o horário de almoço durante o trabalho. A fim de expressar nosso amor e certificarmo-nos de que o outro sabe que está em nossos pensamentos durante o dia, decidimos criar os “bilhetes mágicos” que são simplesmente pequenos bilhetes que expressam algo simples que vem do coração, tais como: “Tenha um bom dia, eu te amo” ou “Bom trabalho, vejo você mais tarde em casa”. Meu marido, que gosta de preparar o almoço, decidiu colocar um bilhetinho na bolsa junto com meu almoço, e eu, por outro lado, procuro lugares estratégicos como sua mesa de cabeceira, o espelho do banheiro, ou o guidão de sua bicicleta para deixar meus bilhetinhos. A “magia” desses bilhetes é que apesar de ter pouca coisa escrita, são encontradas quando o outro cônjuge menos espera e pode animá-lo a começar o dia com bom humor.

Passeios sem pressa

Desde o início de nosso casamento, meu marido e eu percebemos que o passeio é mais apreciado a dois. Também estabelecemos a meta de identificar locais em nossa própria cidade onde poderíamos passear a pé ou de bicicleta. Uma das grandes vantagens desta decisão é que essas atividades nos dão tempo para conversar, discutir, observar. Na verdade, um passeio não precisa ser longo ou caro, mas pode ser algo simples que ajude o casal a se aproximar e manter a amizade que os levou ao casamento.

Celebrar cada mês juntos

Isso se refere a uma tradição que meu marido e eu começamos. Durante nosso primeiro ano de casamento, percebemos que ao fazer um mês, dois meses e assim sucessivamente desde que nos casamos, nos sentíamos gratos por ser felizes e bem-aventurados. Então, isso nos deu uma razão para a cada mês, na data em que fazemos tantos meses do nosso aniversário, fazemos algo pequeno, mas significativo. Os casais costumam fazer algo importante no seu aniversário, do qual outras pessoas podem participar; essa celebração mensal, no entanto, é uma celebração dos cônjuges. Algumas celebrações poderiam ser: assistir o filme favorito juntos, ir ao cinema, dançar em um lugar especial, jantar em um restaurante, visitar o local onde ficaram noivos ou tirar uma foto única e diferente.

Em suma, para ser um cônjuge extraordinário não é preciso ter habilidades sobre-humanas, mas a simples capacidade de apreciar as coisas simples que a vida em comum oferece, assim como aproveitar cada oportunidade importante para doarem um ao outro algo valioso de si mesmo.

Traduzido e adaptado por Sarah Pierina do original De cónyuge ordinario, a cónyuge extraordinario.


Cindy Peterson

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domingo, 19 de abril de 2015

A Família e as relações afetivas no mundo pós-moderno.

A expressão "pós-modernismo"
ganhou espaço na Teologia, no Direito,
na Filosofia, nas artes e em outros ramos
do conhecimento humano.
Convencionou-se chamar de pós-moderno
o período que começou em 1945,
após a Segunda Guerra Mundial.
Enquanto o Modernismo representava
uma ruptura com o passado, o Pós-modernismo
mescla o antigo com o novo; é eclético.


        Os novos conceitos éticos, a moral e os costumes que vão ganhando forma e conquistando espaço trazem preocupações. Há certas áreas em que o homem parece regredir. A qualidade da vida emocional das pessoas está piorando a cada dia. Nos relacionamentos interpessoais falta carinho e sobra agressividade, falta compromisso e sobeja infidelidade. O caráter das pessoas está enfraquecido.

Os costumes mudaram sensivelmente na segunda metade do século XX. Toda essa mudança influenciou a família. Os lares tornaram-se mais frágeis. A sexualidade foi banalizada. Os filhos passaram a viver de forma mais independente. Os jovens já não são tão entusiastas quando falam em casamento. Homens e mulheres estão fugindo aos compromissos que a união conjugal traz consigo. Dentro e fora das igrejas, muita gente vive verdadeiros pesadelos em seus relacionamentos conjugais. Não é incomum ver homens e mulheres frustrados que, se pudessem, voltariam no tempo e jamais se casariam.

Contudo, esse não foi o plano de Deus ao instituir o casamento. O Senhor viu que a solidão não era boa para o homem. Por isso, criou a mulher. O Criador pensou em companheirismo, em vida sentimental, em carinho, em amor. E o lar é o lugar que Deus planejou para que as pessoas tenham supridas suas carências emocionais.


       Que é o casamento

Dizem alguns, em tom de brincadeira, que o casamento é um barco feito para naufragar. Se ele conseguir sustentar-se sobre as águas, será exceção. Que pensamos nós, cristãos, acerca do casamento? Embora vivamos numa sociedade chamada de "pós-moderna", e estejamos cercados por conceitos morais liberais, nossos princípios devem estar firmados nas Escrituras Sagradas.

a) O casamento é uma instituição divina, Gn 2: 18. Foi Deus quem estabeleceu o matrimônio, com o objetivo de tornar o homem completo e feliz. A união conjugal não é um barco feito para naufragar. Jesus ressaltou a importância do matrimônio e o confirmou como sendo instituição divina, Mc 10: 7-9.

b) O casamento é uma união exclusiva, Gn 2: 24. A idéia original de Deus para o casamento é a monogamia. O Senhor criou uma mulher, Eva, e a entregou a um homem, Adão. Contudo, a cobiça humana e as transformações culturais e sociais se encarregaram de fazer mudanças na estrutura familiar. Por isso a poligamia tornou-se tão comum nos relatos do Antigo Testamento e impregnou muitas culturas.

No Brasil, a bigamia é crime. Quem contrai novo casamento, sendo ainda casado, pode ser condenado de dois a seis anos de reclusão. E o solteiro que contrai núpcias com alguém que é casado, sabendo dessa circunstância, pode ser condenado à prisão pelo período de um a três anos. A lei, no entanto, não tem o poder de fazer com que maridos e esposas sejam fiéis no relacionamento conjugal.

c) O casamento é uma união entre pessoas de sexo diferente. Dirão alguns leitores que é óbvio que o casamento se dá entre pessoas de sexo diferente. Infelizmente, já não é tão óbvio assim. Há legisladores brasileiros lutando pela aprovação de projetos de lei que autorizariam a união civil entre homossexuais.

Em 2002, um projeto de autoria do deputado Ricardo Fiúza propunha a seguinte redação para o artigo 11 do Código Civil: "O direito à vida, à integridade físico-psíquica, à identidade, à honra, à imagem, à liberdade, à privacidade, à opção sexual e outros reconhecidos à pessoa são natos, absolutos, intransmissíveis, indisponíveis, irrenunciáveis, ilimitados, imprescritíveis, impenhoráveis e inexpropriáveis". (grifo nosso).

O uso da expressão opção sexual na lei teria amplos efeitos e concederia aos homossexuais a total proteção do Direito. No entanto, nossa abordagem aqui não tem como fundamento o Direito, mas as Escrituras Sagradas. Aos olhos divinos, o casamento é uma união entre homem e mulher. As Escrituras sempre abominaram o homossexualismo, 1Co 6: 9-10; 1Tim 1: 10, etc.

d) O casamento é uma união permanente. Deus planejou o casamento para durar a vida toda, Gn 1: 24. Contudo, já ao tempo do Antigo Testamento, os casais enfrentavam tantos problemas que Moisés legislou acerca do divórcio. A mulher ficava completamente desprotegida diante de um marido que não desejava mais permanecer casado.

Mas, quando chegamos ao Novo Testamento, percebemos o quanto Jesus zelou pela saúde da família. Quando lhe perguntaram sobre o divórcio, ele respondeu que Moisés o autorizara por causa da dureza do coração do povo, Mc 10: 9. Jesus protegeu o matrimônio, valorizou a mulher na sociedade judaica e disse que a única hipótese em que o divórcio era admissível seria no caso de infidelidade conjugal, Mt 19: 9.

Para muitos, o vínculo conjugal pode ser desfeito a partir do momento em que ocorrerem os primeiros conflitos ou quando os cônjuges não combinarem mais. Nem todos pensam nos traumas que a separação e o divórcio trazem não só para o casal, mas também para toda a família.

A Bíblia é clara com respeito aos fortes vínculos dessa união, Mt 19: 9; 1Co 7: 10-11. A expressão "unir" (heb. qbd dabaq), em Gênesis 2: 24, originalmente tem o sentido de colar, soldar, pressupondo que qualquer tentativa de rompimento trará efeitos devastadores.


Reafirmando o valor da vida afetiva

Podemos afirmar sem medo de errar que as relações afetivas nos lares não são as melhores. Por isso, talvez este seja o momento ideal para você avaliar, juntamente com seu cônjuge e filhos, qual tem sido o nível do relacionamento afetivo em sua família.

Casais e filhos muito atarefados vão se tornando cada vez mais ausentes da vida familiar. Reveja as prioridades, reorganize seu tempo para que os males e as pressões da chamada "pós-modernidade" não destruam sua família e seus sonhos.



Fonte: O texto é parte do primeiro capítulo do livro "Curando Lares Feridos",
                      de Rubens Paes

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sábado, 18 de abril de 2015

CASAMENTO SEM CONFLITOS, É POSSÍVEL?

Casamento-sem-conflitos-e-possível Dani Marques, no blog Salve meu Casamento
Com base no ditado “santo de casa não faz milagre”, algumas pessoas me perguntam se realmente consigo manter a paz em meu casamento. Gostaria de dizer que sim, que minha vida conjugal está totalmente livre de conflitos, mas a realidade não é esta. Apesar do conhecimento que adquiri através de estudos e aconselhamentos, ainda tenho algumas divergências em meu casamento. São raros, mas existem. Tenho um temperamento mais tranquilo e uma facilidade de controlar minha língua durante as discussões, e isso, de certa forma, acaba contando como ponto positivo, pois é impossível levar uma briga adiante sozinho. Meu esposo, por outro lado, durante seus picos explosivos (que são raros), costuma falar o que vem na cabeça, mas como me calo e demoro horas para “destravar” (o que nem sempre é bom), nossos problemas acabam sendo discutidos quando já estamos de cabeça fria.
Hoje, depois de dez anos de casados e muitos conflitos compartilhados, conseguimos avaliar as questões do dia-a-dia de forma mais madura, e uma das principais lições que aprendemos nesta curta experiência, é que discutir de cabeça quente só traz problemas. Tentar resolver um dilema com os nervos a flor da pele resulta apenas em mágoa e palavras que ferem a alma, pois a raiva faz com que a nossa boca seja mais rápida do que a cabeça.Creio que um dos maiores segredos para que a paz reine em seu relacionamento, é o domínio sobre a língua. Separei aqui alguns dos muitos versículos que existem na Bíblia e que falam sobre este pequeno órgão capaz de destruir vidas:
- Há palavras que ferem como espada, mas a língua dos sábios traz a cura. Provérbios 12:18

– O falar amável é árvore de vida, mas o falar enganoso esmaga o espírito. Provérbios 15:4

– A língua tem poder sobre a vida e sobre a morte; os que gostam de usá-la comerão do seu fruto. Provérbios 18:21

– Quem é cuidadoso no que fala evita muito sofrimento. Provérbios 21:23

– Quando são muitas as palavras o pecado está presente, mas quem controla a língua é sensato. Provérbios 10:19

– Até o insensato passará por sábio, se ficar quieto, e, se contiver a língua, parecerá que tem discernimento. Provérbios 17:28
- A língua é um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero. Com a língua bendizemos ao Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. Da mesma boca procedem bênção e maldição. Meus irmãos, não pode ser assim! Acaso pode sair água doce e água amarga da mesma fonte? Meus irmãos, pode uma figueira produzir azeitonas ou uma videira, figos? Da mesma forma, uma fonte de água salgada não pode produzir água doce.” Tiago 3:9-12
Se você tem dificuldades em dominar sua língua (e isso acontece com mais frequência entre as mulheres), recomendo que leia o texto “Mulheres: freio na língua!”
Outro ponto importantíssimo é o respeito. Quem pensa estar sempre com a razão, é tolo. Atitude sábia é saber escutar o cônjuge, ponderar, respeitar o seu ponto de vista e abrir espaço para diálogo (de cabeça fria, sempre). Quando amamos e respeitamos nosso cônjuge, devemos exercitar o domínio sobre o nosso desejo de estar sempre certo. Ter a última palavra nem sempre é a atitude mais sábia. Sabedoria mesmo é permitir que o respeito e o amor passem por cima do seu ego. Um casamento duradouro e maduro é aquele onde os cônjuges aprenderam a exercitar o perdão.
Brigar na frente dos filhos, jamais! Não existe nada mais prejudicial para uma criança do que presenciar brigas e discussões constantes entre seus pais. Se algo te deixou irritado e seus filhos estiverem presentes, procure outro lugar para resolverem o problema. Se no momento não tiver opção, a parte mais madura deve dominar sua língua e esperar um momento oportuno para conversarem.
O relacionamento a dois sempre será problemático, afinal, são pessoas com diferentes tipos de educação, de personalidade e que foram criadas em ambientes completamente diferentes. Quando a paixão acaba – o que acontece em qualquer relacionamento – e a realidade da rotina passa a reinar, dá-se início um dos maiores treinamentos da vida humana: o casamento.
Engana-se quem pensa que a pessoa amada vai lhe trazer estabilidade emocional e tranquilidade. É na convivência diária, imersos na rotina, que o nosso “eu sujo” é desperto. Sabe aquela parte do seu “eu” que nem você mesmo gosta? Pois então, é no convívio do casamento que ela será aflorada.
Mas como Paulo diz, é necessário que haja divergências entre vocês, para que sejam conhecidos quais são os aprovados. (1 Coríntios 11:19). O nosso casamento sempre será o termômetro para medir se temos tido domínio sobre a nossa carne, sobre o nosso “eu”:
“Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti, que os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.” Gálatas 5:19-23
A estabilidade emocional e paz no casamento virá aos poucos, a medida que formos vencendo nossas fraquezas e aprendendo a ter domínio sobre o nosso “eu sujo”, especialmente sobre a nossa língua. E este trabalho é entre você e Deus: “Por isso digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam.” Gálatas 5:16-17
Busque forças e sabedoria Nele, aí então, durante as divergências, que nunca deixarão de existir, você poderá colocar em prática aquilo que tem aprendido com Deus através da vida de Jesus. Aqui em casa, a cada divergência, procuramos clamar a Deus por sabedoria, paciência e domínio próprio, para que após o conflito estejamos mais próximos um do outro e mais próximos de Deus. Mas confesso que nem sempre conseguimos dominar o nosso “eu”, e é neste momento que colocamos em prática o exercício do perdão, uma ferramenta poderosa para nos fortalecer e amadurecer como indivíduos e como casal.
O seu cônjuge é instrumento de Deus para te fazer uma pessoa melhor e o casamento é uma escola, onde o grande Mestre é Jesus! Que esse texto possa te encorajar na caminhada, e que lá na frente, vocês possam olhar pra trás e perceber o quanto cresceram e amadureceram, e juntos, possam agradecer a Deus por ter lhes permitido viver tão fantástica experiência.

René Kivitz

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sexta-feira, 17 de abril de 2015

Casamento blindado contra as crises, como manter?


vamos falar sobre como manter seu casamento blindado contra as crises, partindo desses mesmos princípios listados, mas tomando atitudes que não servirão somente para uma situação específica de crise, mas que devem ser tomadas no nosso dia a dia, devem fazer parte da nossa rotina para que mesmo que a crise apareça você saiba direitinho como lidar com ela para que esta não seja pedra de tropeço em seu relacionamento.
Lembrar-se diariamente daquilo que Deus nos orienta, nos ensina e praticar esses princípios é o que nos torna diferentes do padrão do mundo, pois não somos guiados por aquilo que o mundo impõe, não nos permitirmos guiar por  pessoas que não são bons exemplos de felicidade no casamento, como tantos que vemos por aí que descartam o casamento como se nada fosse, casam-se diversas vezes em busca de uma felicidade que só pode ser encontrada quando permitimos que Deus dirija o relacionamento conjugal. Esta é a primeira atitude que um casal deve tomar para manter o seu casamento blindado contra as crises, permitir que Deus o dirija e seja o centro do relacionamento.
Todo casamento precisa de auxílio em diversos momentos e usar as atitudes certas em situações que podem desencadear uma crise, é fundamental. Não pretendemos aqui desenvolver um manual para manter seu casamento blindado contra as crises, mas apenas lembrá-lo daquilo que o nosso Deus deixou determinado para as nossas vidas e para os nossos relacionamentos, sobretudo para o casamento.
Como manter seu casamento blindado contra as crises?
Estabelecendo prioridades
Seu cônjuge é a sua prioridade, antes mesmo dos seus filhos, demonstre isso não somente em palavras, mas principalmente em atitudes, mostre que ele é a pessoa mais importante da sua vida, como? Exercendo os princípios práticos do amor  e não se deixando levar pela ira em momentos de discussão, inicie as conversas sempre de maneira calma, pois conversas inciadas em tons agressivos certamente se tornarão uma briga. Um casal precisa resolver seus problemas com calma, paciência e sem deixar para depois, pois uma ferida aberta só tende a piorar com o passar do tempo e quando a ira é mal resolvida você está dando lugar ao diabo. Efésios 4: 26,27.
O amor não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal. 1 Coríntios 13:5

Mantenha o respeito
Um casamento blindado contra as crises mantém o respeito. Faltar com o respeito pode causar mágoas profundas, expor falhas e fraquezas do seu cônjuge para as outras pessoas pode causar muitos danos ao relacionamento, mesmo que seu cônjuge esteja errado, procure apoiá-lo para que ele acerte da próxima vez e jamais o exponha. Evite também os ataques pessoais, as acusações, principalmente em momentos de ira, seu cônjuge não é seu inimigo.
Não esquecer o romance, a atenção e a fidelidade
Não deixe que a rotina diária roube o tempo do casal, um casal precisa ter um tempo somente para ele, nem que seja os últimos momentos da noite, antes de vocês dormirem, por isso, jamais durmam brigados. Os momentos que antecedem este tempo são fundamentais, pois eles é que determinarão como será a noite do casal, então, tenham bons momentos.
Outro item fundamental é a atenção, cuidado com a indiferença no casamento. Muitas vezes, com o passar do tempo permitimos que a indiferença tome o lugar do romance, da atenção no casamento, o que em determinados casos pode levar até a uma infidelidade conjugal, por isso mantenha a chama acesa, demonstra cuidado e consideração pelo seu marido ou esposa, seja fiel. Quando a confiança se perde é possível reconstruí-la, mas para isso é preciso que ambos estejam dispostos a reconstruir juntos e a serem transparentes um com o outro. É sempre possível reverter uma situação por pior que ela esteja, para isso basta que o casal deseje. Preocupe-se em saber o que o seu cônjuge precisa de você e o faça em amor, esteja presente sempre que seu cônjuge precisar de você, tire o fardo dos ombros dele e acumule momentos de felicidade e prazer em seu casamento, preencha constantemente o arquivo das boas recordações.
Aprender a concordar – A comunicação é essencial
Aprender a concordar significa sobretudo abrir mão da sua própria vontade em favor do seu cônjuge, em um primeiro momento pode parecer algo extremamente difícil, mas quando se ama, isso se torna uma troca saudável, pois ceder em amor não significa ser capacho de ninguém, mas sim mostrar-se disposto a sacrificar a si próprio em nome de um bem maior, assim como Cristo foi com a igreja.

A comunicação é essencial, pois não importa  somente o que se fala, mas também como se fala e isso inclui o nosso corpo, muitas vezes dizemos algo com a boca e negamos com a nossa expressão corporal e desta forma anulamos o que estamos dizendo, mantenha a expressão corporal receptiva para que assim tenham uma boa comunicação.
Veja o post: Linguagem Corporal, o nosso corpo fala
Ter paciência com as fraquezas – Não torne seu cônjuge seu inimigo (pirraças)
Cheguem a um acordo sempre e cumpram com aquilo que foi acordado. Se na última discussão vocês chegaram a um acordo sobre o que precisa ser feito, não espere pelo outro, faça a sua parte e deixe que seu cônjuge cumpra com a dele, quando um espera pelo outro ninguém faz nada, defina qual será o papel de cada um, quais serão seus afazeres e  tome muito cuidado com as cobranças e a impaciência, fazer pirracinhas porque você acha que seu cônjuge não faz o que você julga correto só piora a situação, sejam parceiros e tenha paciência com as fraquezas. Vocês nunca terão uma boa conversa se insistirem em tocar em feridas ou fazer pirraças quando os ânimos estiverem alterados. Parem! Respirem fundo e se preciso for concordem em voltar a conversar quando estiverem mais calmos, mas não deixem para lá, voltem a conversar de forma branda e resolvam a questão o quanto antes. Não se esqueça que o seu inimigo é o seu problema e não o seu cônjuge.
Esquecer o orgulho e aprender a perdoar (tocar na ferida)
Quando uma ferida está cicatrizando a pior coisa que você pode fazer é cutucá-la novamente, pois assim ela voltará a sangrar e o processo de cicatrização demorará ainda mais, quem perdoa não fica remoendo problema e voltando em situações que já deveriam ter sido ultrapassadas, perdoe de verdade e não deixe que o orgulho domine os seus sentimentos. O orgulho é um grande entrave entre os casais, por orgulho não perdoamos, por orgulho não damos razão ao outro, por orgulho deixamos de viver bons momentos, por orgulho deixamos de ser felizes. Afinal, para você o que é mais importante, ter razão ou ser feliz?

Ter disposição para o sacrifício
Sacrifício no casamento? Que horror!! É assim que nos sentimos ao pensar em fazer qualquer sacrifício pelo casamento não é mesmo? Mas pense bem, você se sacrifica pelo seu trabalho, pelos seus filhos, muitas vezes até pelo seu ministério, então porque parece tão horrível quando falamos em sacrifício pelo casamento? Porque quando se trata do nosso matrimônio tomamos uma postura de quem só quer receber, como se o nosso cônjuge fosse o único responsável pela nossa felicidade e não enxergamos o quanto podemos ser felizes fazendo o outro feliz, quando este é o nosso foco o sacrifício deixa de ser algo pesado para se tornar algo prazeroso em nossas vidas, abrimos mão de determinadas coisas pelo outro simplesmente porque ver o nosso marido ou esposa feliz é mais importante que um jogo de futebol, ou um sapato novo.
Ter a presença de Jesus no casamento
Aquilo que você não pode mudar no seu casamento e no seu cônjuge Deus pode, por isso para manter seu casamento blindado contra as crises, ter a presença de Jesus no centro dele é essencial. Pare de direcionar todas as reclamações ao seu cônjuge e comece a orar de verdade, jogue as suas frustrações em Deus e não no seu marido ou esposa.

Talvez você possa pensar que tomar essas atitudes para manter seu casamento blindado contra as crises não evitará novos problemas, pois todos somos falhos e muitos problemas independem da nossa vontade ou da nossa postura, pois bem, isso é verdade os problemas podem ser inevitáveis, mas a forma de lidar com eles é você quem vai decidir, então é possível sim evitar novas crises, como?
Investindo para manter seu casamento blindado contra as crises : Invista em seu casamento invista tempo, disposição, paciência, amor e tudo que puder, este é o melhor investimento que você pode fazer, pois estará investindo na sua própria felicidade. Casamento é viver para agradar ao outro, para fazer a outra pessoa feliz e assim ser feliz.

Paula Caruza

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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Casamento cristão em crise

Casamento cristão em crise
casamento cristão em crise
Casamento cristão em crise ? Como assim? Talvez você pense que por um casal ser cristão ele está isento de crises e problemas conjugais, mas assim como em qualquer relacionamento, o casamento cristão também está sujeito a crises.


O fato de seguirmos a Jesus e termos um relacionamento pessoal com Deus não nos isenta de passarmos por problemas em qualquer área da nossa vida, a diferença está em como lidamos com as adversidades que nos sobrevém, o nosso posicionamento diante das crises e das lutas é o que nos torna diferentes e é o que faz com que cada problema vencido torne-se um testemunho da obra de Deus nas nossas vidas e o mesmo vale para o casamento. É claro que podemos evitar muitos problemas e situações desagradáveis em nosso relacionamento com o nosso cônjuge se soubermos lidar com as diferenças, se estivermos abertos a ouvir o outro, se a comunicação entre ambos for eficiente, se houver carinho, atenção, oração, companheirismo, compreensão e principalmente se o relacionamento do casal com Deus for o ponto central do casamento, mas é fácil nos esquecermos desses pontos tão importantes no nosso dia a dia e acabarmos por negligenciar o nosso cônjuge e comprometer a saúde do relacionamento.
Muitas vezes o que leva um casamento a entrar em crise são coisas tão sutis, pequenas desatenções que com o passar do tempo tornam-se monstros gigantes que criam barreiras e abismos intransponíveis de distanciamento entre o casal e o pior é que não percebemos que o que trouxe o “problemão” de hoje, foi o probleminha não resolvido de ontem.
Casamento cristão em crise é fruto de falta de entendimento de princípios espirituais, de cada um, marido e esposa, cumprirem a parte que lhes cabe no casamento segundo o ensinamento que nos foi deixado em Efésios 5:
Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos. Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos.
Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne.
Efésios 5:22-31
Quando se faz referência a este texto a maioria das pessoas parecem só enxergar que a mulher deve ser submissa como se por isso precisasse ser subjugada ou escravizada, quando na verdade o papel do marido é fundamental, se o marido ama a sua esposa como a si próprio e como Cristo ama a igreja a ponto de entregar sua própria vida por ela não há nisso dominação forçada, mas sim uma proteção física e espiritual da mulher, quando homem e mulher entendem verdadeiramente estes princípios eles são motivos de alegria, de paz no relacionamento e não o contrário.
Para entendermos mais claramente como esses princípios devem ser aplicados para que o casamento cristão em crise seja restaurado, listamos aqui uma série de pontos que precisam ser observados e seguidos, e em breve teremos links para outros posts em cada um desses assuntos, não deixe de acompanhar. Estes princípios mostram, de forma ordenada, as atitudes que o casal precisa ter para manter um relacionamento saudável e feliz, é importante não apenas ler, mas sim aplicá-los a no seu dia a dia, pois é isso que fará a diferença, mas lembre-se para que uma crise seja superada, independentemente do motivo que a causou, é necessário que ambos, marido e esposa, estejam comprometidos, sem comprometimento não há restauração. É preciso estar disposto a se dedicar inteiramente a restauração do casamento.

Paula Caruza

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quarta-feira, 15 de abril de 2015

A angustiosa busca de união na vida conjugal.

O casamento é uma instituição
que já entrou em colapso há muito tempo.
Neste estudo não quero ser presunçoso
e dizer que possuo todas as respostas
para o ajuste de que os casamentos precisam,
porém a Palavra de Deus é a nossa diretriz.


A ciência tem crescido a ligeiros galopes em busca de resposta para as questões comportamentais, tentando explicar os seus desvios e oferecer soluções. Mas muito do que tem sido gasto em pesquisas referentes ao relacionamento interpessoal poderia ser poupado se observassem a Bíblia. Pois muito do que a ciência tem descoberto somente agora, a Bíblia já mostrava há mais de dois mil anos.

A origem

Qual a origem do casamento? Podemos dizer que o casamento nasceu a partir de uma percepção divina, ou seja, Deus olhou e viu, e achou não ser bom o homem estar só. Gênesis 2: 18 afirma: “Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea”. Com isso podemos dizer que a instituição do casamento é obra e criação de Deus.

Ao estudarmos o processo de formação desta instituição, perceberemos os cuidados de Deus para com o casamento. A Bíblia diz, em Gn. 2: 21-22: “Então, o SENHOR Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne. - E a costela que o SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe”. Deus com certeza teria várias opções para criação da mulher, por exemplo: Ele poderia ter simplesmente criado a mulher como fez com o homem. Ou então poderia ter tirado uma parte do crânio, ou então dos pés, mas nada disso aconteceu. E foi da costela de Adão que Deus formou a mulher. Nem da cabeça para comandar, nem dos pés para não ser humilhada, muito menos uma nova criação, pois assim não estariam tão unidos a ponto de formarem uma só carne. Gn. 2: 23-24: “E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada. Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”. Uma fusão perfeita!

As partes que formam um casamento são chamadas de cônjuges. O sentido etimológico de ‘cônjuge’ é: “estar debaixo do mesmo jugo”. Jugo é uma forma de peso, uma canga, que precisa ser carregada e suportada. Um estado conjugal nada mais é do que suportar um ao outro.

Para melhor entendermos o casamento, tenhamos em mente o que homem é formado de três partes: espírito, alma e corpo. Espírito é a parte não-material, racional e inteligente do ser humano; alma é parte não-material e imortal, sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções; corpo é o instrumento através do qual expressamos e evidenciamos o espírito e a alma.

Se entendemos que o casamento é instituição divina, estamos dizendo que Deus o estabeleceu e, para tanto, impôs algumas diretrizes que precisam ser observadas.

Quando Deus criou a mulher não a deu ao homem e disse: “Esta aqui é tua escrava sexual”; ao contrário, Deus disse: “Far-lhe-ei uma auxiliadora”, ou seja, alguém que esteja unido a você em espírito, alma e corpo. Se o casamento for realizado fora deste padrão de união, com certeza será mais um fadado ao fracasso.

A verdade é que os valores estão se esvaindo e se acabando e os jovens, na sua grande maioria, estão com suas mentes cauterizadas pela ideologia de que tudo é curtição. E o que mais preocupa é que muitos casais vêm aceitando esses conceitos. Com isso há maridos que estão querendo que suas esposas se transformem em verdadeiras prostitutas, mulher querendo que seus esposos se comportem como verdadeiros cafajestes. As paixões têm tomado o lugar do verdadeiro amor, e as pessoas estão cada vez mais egocêntricas. Tudo isto têm acontecido porque muitos estão unidos somente no corpo (sexo).

União no espírito

A falta de unidade na região do espírito é que tem levado muitos casais ao fracasso, pois sem esta união no espírito, nos tornamos pessoas egocêntricas, ou seja, estamos sempre pensando em nós mesmos, e nunca no cônjuge. Estamos nos perguntando se seremos felizes, se iremos gostar, queremos sempre mais e mais, tudo para nós, e nunca paramos para pensar no outro.

Em síntese, os casais que não possuem a união na região do espírito, vivem em prol de suas próprias aspirações. Querem compreensão, mas não compreendem, querem companheirismo, mas não são companheiros.

Amor é mais que paixão, amar é estar unido no espírito. Amar é uma relação inteligente, que compreende e não busca os próprios interesses. Estar unido no espírito significa, muitas vezes, abrir mão de algo que julgamos ser bom para nós, para alegrar o coração de quem vive ao nosso lado. O amor entre um casal deve ter de tal nível que sempre propicie o bem-estar do cônjuge.

O amor é fruto de uma união no espírito, diferentemente da paixão que é um sentimento movido pelos hormônios. Estar unido no espírito é ter a capacidade de compreender as fraquezas e falhas um do outro. Quando o casal se une no espírito, o desejo de fazer algo pelo outro é voluntário e real, não existe coação, chantagens, etc.

Quando há união no espírito, o amor entre o casal passa a existir. Sem esta unidade não existe amor. A unidade de pensamentos não pode existir se o casal não estiver unido no espírito. E, quando isso ocorre, quando não há essa união, surgem, então, as dúvidas: será que serei, será que terei, será que poderei? São muitos questionamentos egocêntricos que surgem quando o casal não está unido no espírito. É assim que ocorre quando o casal só está unido na carne: há uma espera constante, isto é, as partes estão sempre pensando em si mesmas. Mas, além da unidade no espírito, os casais precisam estar unidos na alma.

União na alma

Muitos casais têm sucumbido justamente pela falta de unidade na alma. A união de alma é a única condição que leva um casal a viver em acordo. Sem ela é impossível que os cônjuges vivam e caminhem juntos. “Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?”, Amós 3:3.

A unidade na alma propicia condições para o casal ser e ter verdadeiros amigos. É esse mistério que muitos casais não têm compreendido. Seu cônjuge não pode ser e não é unicamente seu amante. Você precisa ter no seu cônjuge um verdadeiro amigo. Mas isso só será possível se estiverem unidos na alma.

A tônica dos ensinamentos de Jesus foi sempre a necessidade de amar o próximo. Esse próximo pode ser qualquer um, tanto seu amigo quanto seu inimigo, porém não sejamos medíocres: amar amigos é muito mais fácil.

Ocorre que muitos casais têm tido um relacionamento de amizade perfeito com os “amigos” lá de fora, mas com seu cônjuge mantêm um estado de guerra. Com isso acabam machucando um ao outro na região da alma, provocando um distanciamento, ao invés de uma união saudável e duradoura.

Com os “amigos” somos educados, não gritamos, não estressamos, não brigamos, sorrimos, somos pacientes, somos delicados, somos democráticos, somos todo ouvido, respeitamos, temos tempo, temos sempre um ombro para oferecer. De contra partida, com o nosso cônjuge...

Será que você tem estado unido com seu cônjuge na região da alma? Será que você têm sido amigo (a) dele (a)?

Se você quer estar unido, una-se no espírito e na alma, e a união do corpo será uma consequência.


União no corpo

Muitos casais consideram o sexo como algo primordial, porém ele é uma consequência da unidade no espírito e na alma.

Banalizado pela sociedade hodierna, essa depreciação tem atingido a maioria dos casais, entre esses muitos cristãos perigosamente. A perda do pudor e da moral tem desencadeado e provocado uma avalanche de práticas devassas, e a libertinagem, a luxúria, a lascívia tomaram conta dos corações.  

Para muitos maridos, suas esposas são vistas apenas como formas e silhuetas. Os sorrisos, as palavras carinhosas, o respeito, o acariciar do rosto, o apreciar dos cabelos são práticas estranhas em alguns relacionamentos. Com isso podemos perceber que muitos casais estão unidos apenas no corpo, e isso tem levado tristeza ao coração de muitas mulheres que se sentem apenas objetos, não são amadas, não conseguem ver segurança no esposo. O sexo, que deveria ser um momento de complementação, acaba se tornando um momento de mentiras e repulsas, pois muitas mulheres, por não conseguirem se unir ao seu esposo em espírito e alma, acabam fingindo-se na relação.

Por outro lado, o sexo tem sido prioridade na mente de muitas mulheres. Com isso acabam pecando, pois seu sonho é que o marido tivesse as características do galã da novela, do ator do seriado, ou seja, acabam se prostituindo psicologicamente, por não estarem unidas no espírito e na alma.

Os casais que perceberem estar mal nessa área devem procurar apoio e orientação. Distúrbios podem ser tratados através de aconselhamentos para casais. Mas os que vivem unidos no espírito e na alma conhecem verdadeiramente o que é uma união saudável. Os que estão unidos no espírito e na alma enxergam no sexo a oportunidade de se completarem e de se realizar reciprocamente, pois o sexo saudável não é não egoísta.

Casais, estejam sempre plenamente unidos, pois este é o verdadeiro projeto de Deus.
 
Luiz Márcio Longo

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