Para Casados


Um casal cristão, pode cultivar fantasias sexuais?


Até onde um casal evangélico pode ir em suas fantasias sexuais?

Antes de mais nada, as fantasias sexuais pertencem ao imaginário sexual de todo homem e mulher e elas envolvem os cinco sentidos: o olfato, a visão, o tato, o paladar e a audição. Todas as pessoas sexualmente ajustadas, podem ter, mesmo que nunca tenham experimentado, algum tipo de fantasia sexual.
Elas estão presentes no imaginário masculino e feminino para aumentar o prazer sexual, pois induz à excitação e em alguns casos faz com que o ambiente sexual do casal se torne divertido. Além de proporcionar ao casal uma variação nas relações sexuais, as fantasias sexuais são excitantes porque ativam o hipotálamo. Durante o processo da fantasia sexual, o hipotálamo libera uma grande descarga de noradrenalina, endorfina, dopamina na corrente sanguinea. Todas essas substância estimulam o desejo sexual, além de proporcionar euforia e bem-estar.

A fantasia sexual na Bíblia

O sexo é uma criação de Deus. Quando Deus criou homem e mulher, ele dotou a cada um de nós de glândulas e órgãos sexuais. Embora a Bíblia seja a carta de amor de Deus ao homem, nela encontramos vários textos que ressaltam a beleza do sexo na vida de um homem e de uma mulher.

O livro de Cantares de Salomão, por exemplo, é um livro que descreve a beleza da sexualidade entre um homem e uma mulher. Na relação daquele casal havia espaço para as fantasias sexuais envolvendo o olfato (Ct 4.10), as carícias (7.3) e lugares diferentes (7.12,13).

Os limites bíblicos

Muitos desenvolvem fantasias sexuais que não são permitidas para um casal cristão. Desejar participar de sexo grupal, que é uma fantasia sexual, a Palavra de Deus é contrária. Deus instituiu o sexo para ser desfrutado dentro do casamento e com o cônjuge exclusivamente (Lv 18.20; Pv. 5.15; Hb 13.4).

A presença de terceiros na relação sexual do casal, mesmo que seja virtualmente, como nos casos de filmes ou revistas pornográficas, Deus não se agrada e não é de Sua vontade. A Bíblia também condena o sexo entre pessoas do mesmo sexo (Lv 18.22), com animais (Lv 18.23) e com parentes próximos (Lv 18. 6-18).

Outros limites

Na fantasia sexual há de estar presente algumas perguntas:

Há privacidade? Há constrangimento no outro? Há liberdade entre o casal? Traz risco para a saúde?
Quando uma fantasia sexual fere o princípio da privacidade visual ou auditiva, deve ser evitada. A relação sexual é algo que deve ser compartilhada a dois e não para terceiros verem ou ouvirem. Os cônjuges devem também respeitar os limites um do outro. Se o marido deseja fazer sexo com sua esposa sobre a mesa da sala, mas para a esposa é constrangedor, esse deve respeitar sua esposa como prova de amor.

Sexo no casamento deve ser associado a prazer de ambos, expressão de carinho e não de dor e constrangimento ao cônjuge ou a terceiros.

Cuidado!

Embora sejam, até certo ponto, saudáveis para a vida sexual do casal, as fantasias sexuais podem ser perigosas. Se um casal, em todas as relações sexuais, precisar de uma fantasia isso pode ser um sinal de anomalia.

Um outro aspecto da questão: Se para ter prazer sexual é preciso receber tapas, ser amordaçado ou chicoteado, é sinal de que algo não está bem no aspecto psicológico. Nesses casos é preciso ajuda de um profissional, de um terapeuta para ajudar o indivíduo e o casal na busca das razões desses comportamentos sado-masoquistas.

Portanto, no cultivo da fantasia sexual todos esses pontos devem ser levados em conta. Quando um casal mantém um diálogo aberto sobre sua vida sexual, busca a vontade de Deus e procura respaldar suas práticas sexuais à luz da Bíblia é plenamente ser feliz e realizado sexualmente.

 Gilson Bifano no Click Família




Sexo oral entre casados é pecado?

A inclinação da carne é morte. Referindo-se aos frutos da carne que estão em Gálatas 5:19-21: "Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus". Nada tem a ver com o relacionamento sexual de um casal. Ou iremos todos aderir ao celibato dos padres, para não cumprirmos as "vontades da carne"??? O sexo oral tem sido, por alguns cristãos, abominado como um pecado mortal. Mas por que? Qual a base bíblica para tal proibição?? Estaríamos diante de uma real santificação, ou de um extremo fanatismo que enxerga as formas de carícias como pornografia e "pecado"?

A pornografia tem deturpado o verdadeiro significado do sexo, a verdadeira imagem de uma relação sexual sadia. Quando falamos em sexo oral, a primeira coisa que vem a mente da maioria das pessoas são as imagens repugnantes já vistas em revistas ou filmes pornográficas. É certo que não iremos, em nome da liberdade, fazermos "de tudo", mas se mantivermos o sexo numa relação de eterna monotonia, sem suas carícias, cairemos numa terrível decepção e frustração, achando que servimos a um Deus que "proíbe tudo", até mesmo depois de estarmos casados. Quem ama a sua esposa, ou esposo, acha nela ou nele a sua beleza, e jamais sentirá condenação em colocar a boca em qualquer parte do seu corpo, pois os dois já são uma só carne! Se não há base bíblica para proibir o sexo oral, isso não se oriunda de falsos moralismos, hipocrisia de pessoas que não conhecem a bíblia, dos achismos pentecostais que criam, sob línguas estranhas (algumas muito estranhas mesmo), falsas revelações, que ao invés de promoverem edificação só trazem confusões e intrigas?!

"Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência, proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos manjares que Deus criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças". (1 Timóteo 4:2,3)

Uma das desculpas dos que acham o sexo oral um pecado, é que a "sua boca é para louvor e adoração ao Senhor", e não para "essas coisas". Se a boca é somente para orar, louvar e pregar, não vai se alimentar mais? Realmente os nossos lábios são mesmo para louvor e adoração ao Senhor, assim como todo o nosso corpo é templo do Espírito Santo. Se sexo oral é pecado, e a bíblia não menciona, o que dizer do beijo na boca? A bíblia também não menciona! É pecado?? Se essas pessoas alegam que a boca é para louvor e adoração, eles beijam a esposa na boca? Porque?? Porque é permitido o beijo na boca (uma forma de carinho que não deixa de excitar, dependendo da ocasião) e não é permitido o sexo oral?!

Se a boca é para pregar, orar e glorificar, e as MÃOS? Não são utilizadas para ungir? Para impor as mãos sobre os enfermos? Para orar pelos irmãos? A esposa não pode mais ser acariciada? A esposa não vai mais acariciar o seu esposo?? Vão fazer sexo como dois animais? Só encostam e pronto?

É difícil entender algumas proibições de alguns irmãos, que, movidos pela emoção de "santificarem" tudo, criam heresias e achismos, frutos da falta de conhecimento bíblico, muitas vezes movidos mesmo por invejas, ciúmes, pelo velho "ouvi dizer", e etc. Ao fim de tudo, a vida cristã vai se tornando um "fardo pesado" onde "não pode isso", "não pode aquilo", sem nenhum mover de Deus, e somente proibições, censuras, que criam mais apostasia, do que o crescimento do Reino de Deus. Ao invés de pregarem o Evangelho (ordem do Senhor Jesus: "Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura". Marcos 16:15) querem pregar outro evangelho. Um evangelho cheio de legalismos, onde se vê sexo como pecado e coisa suja. Esse não é o evangelho do Senhor Jesus Cristo. O Evangelho do Senhor Jesus Cristo é aquele em que as pessoas são livres, e são tocadas por Deus, e não pelo homem, para abandonar práticas que considerem pecado. E com base nas Escrituras.

Se alguém ensina alguma doutrina diversa, e não se conforma com as sãs palavras
de nosso Senhor Jesus Cristo, é soberbo, e nada sabe?. (1 Timóteo 6:3)

"Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: não toques, não proves, não manuseies? As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; as quais tem, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne". (Colossenses 2: 20-23)

"Fugi dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas" (Marcos 12:38)


 Pr Denis de Oliveira




Sexo Anal é Pecado?

Uma pesquisa feita pela Bepec, com mais de 1,6 milhões de evangélicos, diz que apenas 31,8% dos entrevistados possui uma relação sexual plenamente satisfatória. Eu acho pouco, bem pouco. Por isso insisto em dizer que este é um assunto que deve ser esclarecido, principalmente dentro das igrejas. A falta de satisfação sexual contribui e muito para a destruição de um casamento. Recebo diversos e-mails de casais em crise, clamando por ajuda (cristãos e não cristãos), e posso afirmar que em 70% dos casos, o problema se encontra na área sexual. São pessoas que foram abusadas na infância, receberam uma instrução errada a respeito do sexo ou tiveram uma experiência traumática (antes ou depois do casamento), e hoje, sofrem as consequências no seu relacionamento conjugal. Nesta minha pequena caminhada, percebi que muitos destes problemas surgem simplesmente pela falta de esclarecimento. Este assunto talvez não interesse a você, mas sei que interessa a muita gente, e é por amor as essas vidas que estou eu aqui, mas uma vez tratando de um assunto polêmico.
Antes de escrever qualquer texto, costumo ler, pesquisar, orar, consultar a Bíblia, autores que entendem do assunto, médicos… O negócio dá trabalho! Se a minha intenção fosse criar polêmica e ficar famosa, eu não precisaria me dar a este trabalho, concordam? Seria muito mais fácil tirar uma foto pelada e publicar no facebook, aí sim eu teria meus 15 minutos de fama. Mas vamos ao que interessa!

Quando tocamos no assunto “sexo anal”, o primeiro texto bíblico que nos vem a mente é o de Romanos 1:26-27:

“Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão.”

Se estudarmos o contexto destes versículos, vamos descobrir que Paulo se referia aos bacanais públicos e oficiais de Roma. A orgia era parte oficial da instituição. É só ler com um pouco mais de atenção que você vai perceber que ele está falando de homossexualismo e lesbianismo. César transava com todas as mulheres que queria e também fazia-se mulher para muitos homens. Tudo era possível e permitido! Ele definitivamente não estava falando de sexo anal entre marido e mulher com consentimento e prazer mútuo.

A versão da Nova Bíblia Viva não nos deixa dúvidas:

“Esta é a razão pela qual Deus os entregou a paixões pecaminosas, a tal ponto que até suas mulheres se voltaram contra o plano natural que Deus tinha para elas e cederam aos pecados sexuais entre elas mesmas.“


Sugiro então que não use mais este texto para condenar o sexo anal.

Outro versículo que também gera debate é o de 1Cor 6:9-10:

 “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarento, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus”.
Sodomita. Essa palavra tem origem na descrição Bíblica de Sodoma e Gomorra. A interpretação mais difunfida desse texto é de que o pecado de Sodoma seria o sexo entre homens, no entanto, estudos bíblicos mais recente entendem que o pecado de Sodoma é a injustiça e a anti-hospitalidade. Outra teoria diz que o motivo da ira Divina sobre Sodoma e Gomorra, era o abuso sexual e a intenção de fazer o mal ao próximo. Esses estudos, pregam que os sodomitas eram tão perversos que desejavam humilhar os forasteiros, abusando-os pela simples razão de serem estrangeiros. E dizem ainda que a intenção dos habitantes pode ser entendida apenas como vontade de fazer o mal. Mais uma vez não podemos afirmar que esta palavra se refere ao sexo anal feito entre marido e mulher com consentimento mútuo e prazer.
Outra expressão que é muito discutida e encontrada em diversos textos bíblicos é “imoralidade sexual”. Todo bom cristão sabe que para Deus este é um ato repugnante, ou seja, quem pratica imoralidade está pecando, fato. Encontrei no livro “A Batalha de Todo Adolescente”, uma definição interessante para esta expressão: “Imoralidade sexual é tudo aquilo que é feito fora da aliança do casamento ou dentro dela, mas sem amor”. De acordo com esta definição, não podemos associar imoralidade sexual a prática do sexo anal feito entre marido e mulher com consentimento mútuo e prazer, certo?
Mas vamos agora a questão fisiológica. O sexo anal costuma ser muito dolorido para a mulher, pois é um local bastante sensível, cheio de vasinhos internos e externos. Quando um deles estoura, pode surgir a tão famosa e dolorida hemorroida. Outra coisa que acontece, é o alargamento do esfincter. Alguns casos ficam tão graves com o passar dos anos, que precisam até de cirurgia para reconstrução. Além de tudo, o ânus é um lugar muito sujo, criado para eliminar as fezes. Não dá para limpar com sabonete até onde o pênis alcança. Desse modo, o homem poderá transmitir alguma doença para a esposa, caso haja penetração na vagina após o sexo anal. E com as fissuras no ânus, a porta ficará aberta para infecções pelo HIV e outras DSTs.

“Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos? Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o corpo de vocês.” 1 Coríntios 6:19-20. Não podemos nos “auto-destruir”, ou seja, fazer mal ao nosso corpo, pois o Espírito Santo habita em nós! Isso também vale para os santarrões que condenam sexo anal mas se enchem de frituras, fast-food, refrigerantes, doces e mais um monte de porcarias que destroem o corpo. Bom, pra mim, estes argumentos já seriam suficientes para um casal não praticar esta modalidade de sexo, mas sabemos que a realidade não é essa. Conheço homens cristãos que insistem em praticar o sexo anal com suas esposas, mesmo sabendo do seu sofrimento.

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Sofrimento! Esse é o “x” da questão. Agora não falo mais de sexo anal, mas sim de amor. O amor não faz mal ao próximo. Se você ama sua esposa, não vai ter prazer em vê-la sofrer, vai? Se o Espírito Santo habita em você, isso provavelmente vai te incomodar um bocado. Mas geralmente, o desejo acaba passando por cima deste incômodo. Recebo e-mails de homens cristãos, inclusive de pastores, dizendo que respeitam suas esposas, mas desejam demais o sexo anal, e como não podem ter no casamento, acabam apelando para a pornografia e masturbação. Sem contar os que recorrem a traição ou prostituição. Por isso tantas esposas acabam cedendo, por medo de perderem seus maridos.

O conselho que costumo dar a estes homens é: O amor não faz mal ao próximo, e se sua mulher sofre com o sexo anal, por amor a ela (e a Deus), você não deve fazer. Nem com ela e nem com mais ninguém! É importante que vocês conversem sobre essa sua necessidade e orem juntos por isso. Controle sua mente e seus olhos. Quanto mais alimentar pensamentos e fantasias, mais forte o “monstro do desejo”  ficará, e aí será mais difícil lutar contra ele. Cada vez que um pensamento vier, lute contra ele em oração. Se não alimentar o desejo, mais fraco o “monstro” vai ficar. E sem alimento, uma hora ou outra acaba morrendo. É o famoso: “Resisti ao diabo e ele fugirá de vós.” Tiago 4:7. Talvez seja interessante conversar com sua esposa sobre algumas formas de deixar a relação sexual mais intensa, enquanto não se vê livre disso definitivamente, quem sabe com carinhos e posições diferentes… Descubram-se!

Meu conselho continua: ”Cada um, porém, é tentado pela própria cobiça, sendo por esta arrastado e seduzido. Então a cobiça, tendo engravidado, dá à luz o pecado, e o pecado, após ter-se consumado, gera a morte.” Tiago 1:14-15. O pecado sendo consumado, pode gerar a sua morte espiritual, a morte espiritual da sua esposa e a destruição do seu casamento. Persevere! Diga não quando o desejo bater a sua porta:“Porque sabemos que a tribulação produz perseverança, a perseverança, um caráter aprovado, e o caráter aprovado, esperança, e você não ficará decepcionado.“ Romanos 5:3-4. Feche os olhos para a pornografia, controle seus pensamentos: “Tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas.” Filipenses 4:8. A tentação sempre vai estar a nossa porta, seja nesta ou em qualquer outra área da vida, mas nós temos o poder de dominá-la. Veja o que Deus disse a Caim quando, alimentado pelo ódio, planejava matar seu irmão: “Se você fizer o bem, não será aceito? Mas se não o fizer, saiba que o pecado o ameaça à porta, ele deseja conquistá-lo, mas você deve dominá-lo“. Gênesis 4:7. Infelizmente Caim não escutou o conselho. Ele não dominou o pecado, alimentou o ódio e assassinou seu irmão.

Queridos, Deus é perfeito e faz tudo perfeito. O Seu plano original para o sexo era perfeito também. Ele criou o orifício certo pra isso! O ponto “G” da mulher está na vagina e não no ânus. Mas com o pecado no mundo, muitas coisas mudaram. Deus não criou o sexo anal. Se ele nunca tivesse existido, provavelmente o ser humano não sentiria essa necessidade, mas como ele existe, a vontade surge, claro. Como eu disse, o sexo criado por Deus é lindo! A posição tradicional, pênis na vagina, corpo no corpo, olhos nos olhos, também traz MUITO prazer. Quando o casal se ama, vive uma só carne, e tem intimidade com Deus, aos poucos vai voltando ao princípio, a origem daquilo que Deus criou, como um imã, entende? Quanto mais perto de Deus, mais longe estaremos do pecado, e quanto mais perto do pecado, mais longe estaremos de Deus. Mas quem sou eu para julgar a vida sexual de alguém? E quem sou eu para convencer (que é diferente de esclarecer) alguém do pecado? Isso é um trabalho que compete ao Espírito Santo de Deus: “Quando ele vier (e já veio), convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo.” João 16:8

“Mas Dani, e se a esposa sente prazer no sexo anal e o marido usa camisinha para evitar infecções?” Se o marido sabe que está fazendo mal ao corpo da esposa, este já seria um bom motivo para não fazer, por amor a ela… Sei que muitos estão querendo, na busca de um juiz a seu favor, escutar um “sim, é pecado” e outros “não, não é pecado”! Sinto decepcioná-los, mas a única coisa que tenho a dizer é: Busquem intimidade com Deus! Orem juntos, devorem a Palavra, absorvam os ensinamentos de Cristo e busquem praticar tudo aquilo que aprenderam. Quanto mais próximos da Luz vocês estiverem, mas fácil será para enxergar a Verdade. Não precisamos de “secretários de Deus” apontando o pecado alheio, isso é papel do diabo, ele é o acusador! Busque a Deus como nunca, insaciavelmente, DEVORE os evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), quantas vezes forem necessárias. E Ele, através do Espírito Santo, vai te incomodar a fazer as mudanças que julgar necessárias para sua vida!

E por fim, gostaria de deixar algumas perguntas: Qual a sua intenção ao praticar sexo anal com sua esposa? É satisfazê-la? Demonstrando o seu amor e glorificando a Deus? “Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai.” Colossenses 3:17

Pecado terrível não vem da região anal, vem do coração, de onde procedem os maus desígnios, conforme disse Jesus (Mc 7:21). Cada um cuide de si mesmo e não faça de seus gostos ou desgostos pessoais, regras para a vida de ninguém! “Há apenas um Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e destruir. Mas quem é você para julgar o seu próximo?” Tiago 4:12

“A fé que tu tens, tem-na para ti mesmo. E, bem-aventurado é todo aquele que não se condena naquilo que aprova. Pois tudo o que não provêm de fé, é pecado.”

Obs.: Antes que alguém venha dizer que este texto contradiz o texto que escrevi sobre sexo oral, lembrem-se que em momento algum disse que o sexo oral deveria ser o sexo em si, mas sim um carinho nas preliminares para satisfazer seu cônjuge, caso ele sinta o desejo. Se você se sentir melhor, podemos trocar o termo “sexo oral”, por “carinho oral”, melhor assim?

Dani Marques



Sex Shop, Fantasias Sexuais, Deus e meu Casamento
Afinal, o que é e o que não é pecado?
O apetite sexual faz parte da vida de um casal seja ele cristão ou não. Com sol, com chuva, não importa a estação, o sexo é o item necessário e importante dentro da relação e as barreiras para encontrar satisfação e alimentar o apetite desabam a cada dia: As pesquisas sinalizam, a mídia incrementa, os produtos estimulam.
E no meio de tanta informação, tanta tentação e muitas dúvidas – visto que o assunto SEXO continua sendo evitado e pouco explorado pelos pastores e igrejas – casais cristãos buscam dentro de princípios cristãos, fidelidade com o cônjuge e ética administrar seus desejos e as inúmeras possibilidades que existem para satisfazer a sua vida sexual.
Em 2010, a americana cristã Joy Wilson causou muita polêmica ao criar um sex shop voltado para público cristão. Insatisfeita com os produtos eróticos oferecidos no mercado por considerá-los pornográficos, Joy resolveu criar a sua própria loja virtual e trouxe à tona a discussão sobre o uso de acessórios eróticos e as fantasias sexuais.
Assim como a proprietária do “Book22.com”, inúmeros casais cristãos se encontram insatisfeitos com seus parceiros ou consigo mesmos por transformarem o ato sexual – criado por Deus – “uma cartilha de tabus”, onde estão incluídos o isso pode e isso não pode.
A própria Bíblia está cheia de orientações sobre comportamento afetivo e sexual entre casais. O apóstolo Paulo enfatizou que homem e mulher devem sempre manter um acordo sobre suas relações sexuais a fim de evitar tentações (1 Cor 7:5). Diante de tantas pressões, o escritor do maior número de cartas do Novo Testamento sintetizou muito bem: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convém. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por elas” (1 Cor 6:12). Assim sendo, o que seria lícito ou não para um casal cristão nos momentos de intimidade?
Sais de banho e óleos afrodisíacos, vibradores, cintas de couro masculinas e femininas, massageadores, elementos de sadomasoquismo e fantasias, alongadores penianos, próteses, roupas íntimas comestíveis para homem e mulheres, géis, pomadas, “lingeries” e toda sorte de produtos estimulantes para uma relação sexual são encontrados em “sexshops”, com preços que estão longe de serem prazerosos, elas aguçam a curiosidade de muitos. É o caso de Lídia Gomes (nome fictício). Evangélica desde criança e casada recentemente, ela não vê qualquer tipo de problema em freqüentar uma dessas lojas. “Muitos produtos que existem ali eu não gosto, mas não vejo problema em utilizar alguns para satisfazer os desejos em comum com meu marido”, admitiu.
Para o jovem pastor, Ariovaldo JR, os pastores preferem fugir destes questionamentos porque encontra no legalismo o caminho mais fácil para evitar a polêmica. “É estranho isso, mas nossa cultura cristã preferiu demonizar alguns lugares. Da mesma maneira que uma video-locadora possui filmes convencionais e filmes pornográficos, um sexshop embora possua acessórios cujo uso seja degradante de alguma maneira, este também pode servir como auxílio para o exercício de uma sexualidade prazerosa e dentro dos parâmetros bíblicos. Cristãos frequentando sexshops devem apenas saber o limite do que convém. Fora isso, não há regras” diz.
Segundo Ariovaldo Jr, a bíblia impõe “limites” na questão da relação sexual do casal. “Sim! Há limites. Mas até o conceito de “relação sexual” está deturpado em nosso julgamento. Toda interação entre pessoas é necessariamente sexual. Por isso não podemos sufocar a sexualidade dos jovens, mas devemos ajudá-los a compreender que ser homem não é penetrar uma garota com seu pênis, mas agir/pensar/influenciar/amar como homem “de verdade”. E as garotas igualmente perceberão que não é via penetração ou sendo “apalpadas” que estarão exercendo sua sexualidade. Mas sendo mulheres no sentido mais amplo da palavra. Olhando as coisas desta maneira, percebe-se que o exercício da sexualidade não está ligado apenas ao ato sexual com penetração, mas a todas as relações do dia a dia. Afirmo que o “limite” para as relações é o céu. Isto significa na prática que, havendo consentimento, havendo amor, havendo empatia, havendo confiança… se Deus é glorificado e toda a Trindade faz questão de assistir o que acontece entre as quatro paredes, então este é o sexo válido! O melhor sexo é aquele onde Deus está presente como expectador, alegre por dizer “estes são os meus filhos, a excelência da minha criação!”explica.
A Fantasia sexual na Bíblia – Outro assunto em pauta na vida dos casais cristãos é a fantasia sexual. Presentes no imaginário dos homens e mulheres, as fantasias sexuais envolvem os cinco sentidos: o olfato, a visão, o tato, o paladar e a audição e aumentam o prazer sexual, pois induz à excitação e em alguns casos faz com que o ambiente sexual do casal se torne divertido, além de proporcionar ao casal uma variação nas relações sexuais, as fantasias sexuais são excitantes porque ativam o hipotálamo, estimulando o desejo sexual, além de proporcionar euforia e bem-estar.
Embora a Bíblia seja a carta de amor de Deus ao homem, nela encontramos vários textos que ressaltam a beleza do sexo na vida de um homem e de uma mulher. O livro de Cantares de Salomão, por exemplo, é um livro que descreve a beleza da sexualidade entre um homem e uma mulher. Na relação daquele casal havia espaço para as fantasias sexuais envolvendo o olfato (Ct 4.10), as carícias (7.3) e lugares diferentes (7.12,13, o ponto crítico das fantasias sexuais dentro de um relacionamento cristão acontece quando se desenvolvem pensamentos que não são permitidos perante Deus e seus princípios.
Para o pastor e fundador do ministério Casados para Sempre, Cláudio Duarte, as fantasias sexuais são permitidas desde que usadas com equilíbrio. “Acho que não tem problema nenhum a mulher ou o marido se caracterizar com alguma roupa para agradar o parceiro e dar “aquela apimentada”. O que não pode é o corpo deixar de ser o centro do desejo.”
Fazendo coro com Cláudio, Ariovaldo JR, também não vê problemas em nas fantasias sexuais desde que usadas de forma coerente e em comum acordo com seu parceiro “ Podemos celebrar fantasias em conjunto (os dois juntos) em que o outro é valorizado ao invés de ser substituído. O pecado se manifesta nas relações quando há o interesse de uma das partes em satisfazer seu próprio desejo. Isto é oposto do propósito de Deus para o homem e a mulher. E é também o que alimenta nas pessoas vícios sexuais que são danosos, como por exemplo o consumo de pornografia. Mas ainda bem que não precisamos viver aprisionados nestas mentiras, pois tudo que Deus criou para nós é perfeito. Quem sabe colocando “detalhes” e dúvidas sobre este assunto em nossas orações, possamos aprender mais sobre a excelência do relacionamento criado por Deus. Sem pudores. E lembrando que para Deus, estamos nus o tempo todo” finaliza.
O que pensam nossos leitores – Durante toda a semana o GUIA-ME ouviu dos internautas o que eles pensam a respeito das fantasias sexuais e o uso de acessórios eróticos. Os leitores puderam opinar através, do Twitter, do grupo de discussão no Facebook e também pela enquete na home do portal.
Confira agora o resultado da enquete e veja algumas opiniões sobre o assunto:
Para 52% dos leitores do GUIA-ME freqüentar sex shops é pecado, já outros 48% acreditam que não existe problema algum em ir até o local. Alguns leitores escreveram o que pensam sobre isso.
Janína Verdan Retameiro diz em seu comentário que a Bíblia orienta sobre questões como esta: “Tudo é permitido, mas nem tudo convém. Tudo é permitido, mas nem tudo edifica.” (I Cor. 10:23).Assim, penso que não frequentar me fará menos propensa a “tropeções”. A conclusão que chego é a seguinte: Não estamos proibidos, mas por bom senso, é melhor que não frequentemos.
Outro leitor, Eduardo Vinícius, concorda com Janaína e diz: Os irmaos tem que ter o bom censo e discutir entre o casal e pergutarem: Será que Deus se agrada disto? Qual e a Posição de Deus sobre a minha/nossa atitude? Usar fantasias, objetos sexuais, fazem parte de uma relação santa? Entre outras perguntas e discussoes. Procurarem o seu Pastor, e orar para o que realmente Deus pensa sobre isso E na minha opiniao a atitude de ir ao sex shop, e a falta de amor entre o casal, e para satisfazerem o desejo sexual procuram outras formas de se satisfazerem…ou seja, pelas proprias forças ao invés de orarem e buscarem ao Pai para que isso se reverta e seja agradavel aos olhos de Deus.
                                                                               Guiame


Sexo oral, é pecado ou não?
QUEM ESTABELECE OS PADRÕES PARA O COMPORTAMENTO Sexual NORMAL? É CERTO TER SEXO ORAL NO CASAMENTO?
No relacionamento conjugal cada pessoa participa do estabelecimento do padrão sexual à luz do que a Escritura ensina e do que cada pessoa gosta. Nenhum dos dois deve ter poder sobre o outro na prescrição do que é seu padrão. O Novo Testamento ensina que os homens e as mulheres são iguais em termos de valor, capacidade e posição diante de Deus. Os homens não têm direitos sexuais que as mulheres não possuem. Cada um tem tantos direitos quanto o outro.
As passagens do Novo Testamento que ensinam sobre o relacionamento sexual entre marido e esposa começam ou terminam com uma ordem de mutualidade. Cada um deles precisa ter suas necessidades satisfeitas, e isso significa que ambos devem descobrir o que é agradável para o outro.
Uma das barreiras no relacionamento sexual é a ignorância, tanto das Escrituras quanto do processo sexual. O que você tem lido que afirma clara e objetivamente o que a Escritura diz sobre o sexo? O que vocês dois já leram sobre a resposta sexual? Vocês já leram O Sexo É Um Presente de Deus, de Joyce e Cliff Penner? Essa é uma leitura obrigatória para casais de todas as idades, mesmo aqueles que já estão casados há trinta anos ou mais. Por quê? Porque tenho descoberto mais falta de informação com casais que estão casados há mais tempo do que com aqueles que são mais jovens.
Provavelmente, a pergunta feita com mais freqüência sobre sexo é sobre sexo oral. Sexo oral refere-se ao estímulo oral dos órgãos sexuais por qualquer dos cônjuges usando a língua ou boca nos órgãos do outro. Cliff e Joyce Penner demonstram em seu livro, The Joy of Sex (A Alegria do Sexo), que Cantares de Salomão refere-se ao casal estimulando-se mutuamente dessa forma (Cantares 4.16 – 5.1). Isso pareceria indicar que, de acordo com a Escritura, não há nada errado com esta prática. Mas essa é apenas uma inferência, já que a Escritura não fala claramente que isso é certo ou errado.
Qualquer erro com relação a isso poderia ocorrer quando um cônjuge tenta forçar sexo oral sobre o outro. Nada deve ser feito que ofenda a outra pessoa. Sexo oral pode ser um problema se perder seu propósito de aumentar o estímulo com vistas a completar o ato sexual e se tornar um substituto para a relação sexual. Em alguns casos, mesmo quando a mulher não sente prazer com o sexo oral, cederá aos pedidos do marido. E aí ele perde interesse em satisfazer as necessidades dela através da relação sexual.
O sexo oral é tão natural quanto a estimulação dos seios, boca ou ouvidos. Alguns expressam preocupação sobre ele ser um ato anti-higiênico. Se o corpo estiver lavado e limpo, a contaminação não se espalhará dos órgãos genitais ou da boca. O mais importante princípio a ser seguido é o de descobrir do que seu cônjuge gosta, e não pedir ou forçar nada que o ofenda. O livro O Sexo É Um Presente de Deus, de Joyce e Cliff Penner, inclui uma discussão mais detalhada deste assunto.

Leituras Recomendadas:
Penner, Cliff & Penner, Joyce. O Sexo É Um Presente de Deus. Editora Atos
Wheat, Ed. Sexo e Intimidade. Editora Mundo Cristão.
Wright, H. Norman. Paixão: Como Manter Viva a Chama do Amor. Editora Bompastor.
por H. Norman Wright
Familia e Graça / Portal Padom


É PECADO UM CASAL CRISTÃO IR AO MOTEL?

Este artigo destina-se a casais realmente casados no Senhor
Quando se trata destes assuntos os evangélicos ficam mesmo divididos em suas opiniões particulares. Uns afirmam que não é pecado, mas ficam com medo de debater o assunto, pois não tem respostas. Já outros respondem que é pecado. Dizem que não é lugar de cristão, e chegam a afirmar que freqüentar um lugar desses é como ir numa casa de prostituição. Vivemos em uma época em que parte da crença evangélica vive uma das piores fases em termos de conhecimento bíblico e geral. Vivemos a era dos “achismos” e outros “ísmos” criados por aqueles que “sentem” que algo “não é de Deus”. Pouco se lê das Escrituras, e a emoção misturada as revelações e outras manifestações de carater duvidoso, tomam conta cada vez mais de uma boa parcela da sociedade cristã, colocando medo e ameaças a quem ao menos pensar em liberdade cristã. Versículos isolados, línguas estranhas (algumas muito estranhas mesmo), já são conhecidos dos que vivem uma pseudo-santidade. Mas a saga dos legalistas parece não ter mesmo limites. Citar proibições, leis que não estão na Bíblia, é de uma hipocrisia de dar nojo. O crente tem o direito de não querer ir a um motel, mas julgar quem vai já o cúmulo. O termo MOTEL surgiu nos EUA como hotéis de motoristas na beira das estradas (Motorist Hotel = Motel). Nada tem a ver com casa de prostituição. Um casal em lua-de-mel, por exemplo, pode optar por hotel, pousada, chácara, etc. Sabendo que em todos esses lugares pode haver casais em adultério, traições, orgias, pois na recepção, ao alugar o quarto, nenhum recepcionista pede certidão de casamento a ninguém.
“Sabemos que somos de Deus e que TODO O MUNDO está no maligno”. (1 João 5:19) Todo este mundo está contaminado, e não somente um motel ou hotel. Muitos alegam que o cristão deve escolher um “lugar santo”. E como seria um “lugar santo”?! Dentro da igreja??? Num restaurante muitos incrédulos já passaram pelas mesas, ou quem sabe até o cozinheiro pode ser um ateu ou feiticeiro?! E no que isso poderia me prejudicar?? Em nada!!! Porque “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra”. (Salmo 34:7) Há igrejas que proíbem beijo na boca, carícias, afagos, até mesmo entre os casados. Cada um deles citando razões e versículos sorteados da Bíblia sobre “santidade do crente”. É um legalismo que coloca o cristão num verdadeiro “talebã” evangélico.
Muitos cristãos acham “sujo” ir a um Motel pelo fato de ali ter passado outros casais e ter que usar a mesma cama para o ato sexual. Ora, não estamos aqui falando de qualquer motel barato. Um bom Motel oferece limpeza, troca constante de roupas de cama, conforto, serviço de primeira, e não uma espelunca qualquer! O mesmo pode ocorrer se o casal, ao viajar ou em lua-de-mel, escolher um Hotel muito barato. A cama de um Hotel ou de uma Pousada não diferencia em nada para o ato sexual. Nenhum casal irá dizer: “-Olha, aqui é um HOTEL e nào um MOTEL…por isso não teremos relações sexuais aqui…” Em algumas cidades os Hotéis são mais usados para encontros de casais do que propriamente os Motéis!
Outra resposta de muitos cristãos até sinceros é que não vão a um motel porque a Bíblia diz: “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores”. (Salmo 1) Ora, quando a Bíblia descreve “caminho do ímpio”, refere-se a não seguir os pensamentos deste mundo, e não de freqüentar um local que ímpios também freqüentam, pois do contrário não poderíamos entrar em supermercados, farmácias, restaurantes, etc. Jesus comia com pecadores e foi criticado. (Mateus 9:10-12) Ou seja, ele estava no mesmo lugar, mas o seu ideal era outro. Tanto que a Bíblia diz que Jesus é o “caminho”. Esse caminho não é um LUGAR propriamente dito, mas seguir os mandamentos do Senhor que estão na Bíblia Sagrada.
Como pastor pentecostal quero deixar bem claro a todos os amados irmãos, que não podemos jamais usar da liberdade cristã para estrapolar e enveredarmos pelo caminho do pecado. Sabemos que realmente devemos viver em santidade e em constante oração. O que quero esclarecer aos amados irmãos é que não vivam a sombra do medo, obedecendo a dogmas de homens, e sim obedecer as Escrituras Sagradas, a Palavra de Deus. Esta sim, nunca mudou, não muda, nem nunca mudará!
Obs.: A uns quarenta anos atrás, algumas igrejas proibiam: beber refrigerantes; mascar chiclete; usar perfume; usar shampoo; mulher não podia andar de bicicleta; mulher não podia ser vista conversando com homem; o casal de namorado não podia andar de mãos dadas; calça jeans era sinal de fraqueza espiritual; e além do paletó e a gravata, tinha que usar um chapéu! E quem não obedecesse a essas doutrinas era suspenso e excluído da igreja.
Muitos se agarram a versículos isolados da Bíblia e transformam em suas “doutrinas”, sem ler o contexto do assunto. Por exemplo, a Bíblia diz: “Orai sem cessar”. (1 Tessalonicenses 5:17) E será que “orando sem cessar” o cristão não irá mais trabalhar? Não terá mais seus momentos de lazer?? Esse “sem cessar” Paulo se refere a oração constante, contínua, sempre orando, e não a ficar orando direto sem parar num mesmo lugar. Sempre exorto a todos os amados irmãos a andarem conforme a PALAVRA DE DEUS, e não segundo as proibições dos homens, que constantemente estão mudando suas “doutrinas”, ora proibindo, ora liberando outra vez.
“Se alguém ensina alguma doutrina diversa, e não se conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, é soberbo, e nada sabe”. (1 Timóteo 6:3)
“Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: não toques, não proves, não manuseies? As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; as quais tem, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne”. (Colossenses 2: 20-23)
“Quem és tu, que julgas o servo alheio? Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em seu próprio ânimo. Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz. E quem come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus”. (Romanos 14:4,5)
“Fugi dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas”. (Marcos 12:38)

“E dizem: Retira-te, e não te chegues a mim, porque sou mais santo do que tu. Estes são fumaça no meu nariz, um fogo que arde o dia todo”. (Isaías 65:5)

Denis de Oliveira é pastor-presidente das Assembléias de Deus, Ministério Poder de Deus, RJ.
Do Padom: De tudo que você lê, seja em nosso portal ou em outro lugar, você não precisa concordar com tudo apenas os autores dos artigos, expressão suas opiniões sobre um determinado assunto… E o assunto deste artigo é realmente muito polêmico, nós do Portal Padom, queremos saber a sua opinião sobre esse assunto… Vc frequenta a um motel? Vc acha pecado? Deixe abaixo o seu comentário, e indique esse assunto aos seus amigos…



Quando o sexo se torna um ritual demoníaco

1Co 6.12: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma”


Práticas, como sexo, comida e roupas, não são lícitas ou ilícitas por si mesmas, mas nem sempre as utilizamos corretamente. O mal não está nas coisas, mas em nós, no modo… como as usamos, ou como somos induzidos a usar. O sexo não foi criado pelo diabo, foi obra divina e foi Ele quem estabeleceu a maneira mais correta para a sua prática (Leia mais em 1Co 10.23).
1Coríntios 6.15,16,17: Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo, e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo.
Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz, faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne. Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito.
A batalha enfrentada pelos cristãos durará todo o tempo de uma vida. Assim, o Diabo não tem pressa nos combates. Ele consegue, com o tempo que dispõe minar lenta e calmamente nossa conduta e defesas, promovendo a mistura e as pequenas alianças do sagrado com o profano. Foi assim com o Israel recém instalado na Terra Prometida, até que toda uma nação foi devastada pelas invasões que levaram o povo ao cativeiro. O motivo? Alianças e associações com pessoas sem compromisso com Deus e sua verdade.
Pequenos hábitos, rápidas escapadelas e atividades furtivas profanam o corpo que um dia foi feito templo do Espírito. É preciso reavaliar nossa vida periodicamente e a Igreja dispõe de um sacramento para isso: a Santa Ceia do Senhor é um evento de reflexão sobre nossa vida e nossas atividades profissionais, sociais e espirituais. Veja ainda Rm 6.12-14.
1Co 6.15: Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo, e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo.
No momento em que dois corpos se unem através da relação sexual, ocorre algo mais… do que uma simples troca de fluidos. Há intercâmbio emocional, risco de infecção, aliança física e influência espiritual. Os dois tornam-se uma só carne, e se a relação ocorrer em meio a um ato pecaminoso, cria-se no parceiro sexual, um ponto de contato capaz de facilitar a entrada de demônios. Um cônjuge adúltero traz para dentro de casa não apenas o risco de doenças, mas também de contaminação espiritual.
1Co 6.17-18: “Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito. Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.
Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?”.
A prática ilícita do sexo é o mesmo que entregar uma parte do corpo de Jesus para satisfazer um impulso carnal e egoísta. Puro impulso animal. Nosso corpo não nos pertence, existe, prioritariamente, para satisfazer os desejos de seu dono, Jesus. Quando você se torna uma só carne com outra pessoa, há uma troca de influências espirituais. Os demônios que estão nela estão também em você, pois agora são uma só carne, o que explica o empenho de satanistas para seduzir líderes religiosos. Sua intenção é contaminá-los e torná-los vulneráveis.
Pecar contra o seu próprio corpo, significa prejudicar a casa de Deus, que somos nós e estender esta contaminação para o cônjuge (Complementa em 1Tm4.6).
Muitas religiões de mistério ainda possuem sacerdotisas sexuais. O papel delas é usar o seu corpo como um templo através do qual as pessoas entram em contado com as entidades que as dominam.
Este era o motivo pelo qual Paulo não permitia que as mulheres falassem na Igreja. Ele não queria que os visitantes confundissem as irmãs com as sacerdotisas do templo de Diana e de Artemis.
1Co 7.4,5: A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher.
Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência.
O sexo no casamento é uma doação mútua, onde ambos desejam satisfazer o outro, suprindo e satisfazendo-se mutuamente. O prazer durante o ato sexual é perfeitamente lícito, desde que dentro do casamento. A incontinência sexual prolongada pode nos tornar vulneráveis a tentações. Talvez isto sirva de alerta para quem demora a casar, pois permanece exposto por mais tempo (Complementa em Os 7.4).
                                                                                       Ubirajara Crespo



Fatos e fantasias sobre o órgão sexual masculino

Quanto ao tamanho e crescimento, Qual é o tamanho normal de um pênis?
Podemos afirmar antes de qualquer explicação, que todo homem tem o pênis em um tamanho normal e proporcional à sua constituição física.
Embora exista grande preocupação quanto ao tamanho podemos alertar que o tamanho é uma preocupação folclórica instituída com o decorrer do tempo e pela associação que se fazia entre a potência sexual e tamanho do membro.
As proporções que damos a seguir são estatísticas e baseadas nas pesquisas do Centro de Estudos e Pesquisas do Desenvolvimento da Sexualidade Humana.
Em estado de flacidez o membro masculino varia de 6 à 12 cm., em estado de ereção varia de 14 a 20 cm.
Os pênis que são menores em estado de flacidez reagem e tem um maior crescimento que os que são maiores em estado de flacidez.
Até que idade ocorre o crescimento do pênis?
A fase de maior crescimento do pênis é no período da puberdade, entre os 12 a 16 anos.
Pudemos observar que existe em alguns pais uma excessiva preocupação quanto ao desenvolvimento do órgão sexual dos filhos e podemos alertar que na maior parte das vezes estas preocupações são alicerçadas em fantasias pessoais e raríssimas vezes em aspectos reais.
Se você papai ou mamãe está com este tipo de preocupação, a melhor medida é procurar orientação de um Médico Urologista ou Endocrinologista, pois se esta preocupação for passada para o filho poderá ser geradora de sérios conflitos psicológicos.
Existe algum tipo de tratamento que aumente o tamanho do pênis?
Esta questão e dúvida é comum entre os homens adultos e, podemos alertar que não existem métodos ou tratamentos que aumentem o tamanho do pênis de um homem adulto que esteja dentro dos padrões de normalidade.
Qualquer proposta ou divulgação de métodos neste sentido carece de validade.
Se você tiver alguma dúvida em relação a esta questão, é melhor consultar um Médico Andrologista.
O pênis diminui de tamanho, se o homem tiver vida sexual ativa?
Esta questão é alicerçada em fantasias que não tem fundamento algum.
Manter contatos sexuais ou ter vida sexual ativa só pode ter influência no aprimoramento da própria sexualidade e não tem qualquer influência no aumento ou diminuição do tamanho do membro.
O pênis não é um corpo muscular que pode ser desenvolvido por meio de exercícios.
Quanto ao tamanho e função, Qual é a relação entre tamanho do pênis e potência sexual?
Esta é uma questão bastante comum e é alicerçada em fantasias sem fundamento.
O tamanho do membro nada tem a ver com a potência sexual.
A potência é determinada por fatores fisiológicos, emocionais e afetivos que não tem relação com o tamanho do membro.
O homem potente sexualmente é aquele que obtém prazer em seus contatos sexuais e consegue gerar satisfação em sua parceira.
As mulheres na vida sexual estão mais preocupadas com o aspecto emocional, afetivo e as carícias do contato.
Para elas o afeto e as caricias são a maior fonte de prazer, portanto o tamanho do pênis é secundário e a capacidade do homem dar carícias e amor é a principal função.
Qual é a relação entre o tamanho do membro e o prazer sexual?
A resposta é nenhuma!
O prazer sexual masculino é obtido por uma boa relação com a parceira, onde amor, afeto, carícias são primordiais.
O homem pode e obtem satisfação sexual com qualquer tamanho de pênis.
Um homem que tenha o pênis pequeno pode levar uma mulher ao orgasmo?
Pelo que já esclarecemos é evidente que sim.
A mulher não obtém prazer pelo tamanho do membro masculino, e sim pela sua capacidade de carícias, afeto e amor.
Mais importante que o tamanho da varinha de condão é a mágica que ela é capaz de realizar.
Funcionamento do órgão sexual masculino.
Qual é o tempo normal de uma ereção?
Esta questão cria grande expectativa entre os homens mas podemos de imediato afirmar que não existe nenhum critério de normalidade quanto ao tempo de ereção.
O tempo de ereção sofre influências diretas de vários fatores, portanto não pode ser mensurado.
A ereção vai depender do estado de excitação do momento sexual, da tensão emocional e disposição física do dia, da carga de afeto investida na parceira ou na fantasia sexual, da quantidade de carícias dadas a parceira e recebidas dela, da ansiedade de desempenho e principalmente do bom entrosamento do casal.
O importante é que a ereção ocorra em tempo suficiente para que tanto o homem quanto a mulher possam obter satisfação na ação sexual.
Se um homem não consegue ter ereção em um contato sexual, isto significa que ele esteja ficando impotente?
Não! Falhar em alguma experiência sexual por não conseguir obter ou manter o estado de ereção é um fato bastante comum.
Causa medo em alguns homens por ir contra as expectativas do cumprimento do “papel de macho “.
Papel fantasioso que coloca o homem como uma máquina de sexo e em muitos casos, impede o bom desempenho e uma verdadeira satisfação sexual.
Na realidade quando um homem não consegue completar um ato sexual por não ter ereção, não é um acontecimento digno de temor, pois é um acontecimento natural.
Torna-se ” anormal ” quando o homem investe muita ansiedade e fica querendo provar para si mesmo que ” não falhou “.
Isto pode levá-lo a repetição da falha, pois em um próximo contato vai estar ansioso em provar para si mesmo que é capaz.
Isto pode aumentar sua ansiedade a ponto de interferir diretamente na ereção e na satisfação.
Se você falhou, vá despreocupado para outra atividade e dê maior importância aos jogos preliminares e na troca de carícias, pois isto ajuda a desativar a ansiedade.
Quantos contatos sexuais um homem normal tem por semana?
Existe entre os homens grande preocupação com a quantidade de atividades sexuais, quando o que seria digno de preocupação, deveria ser a qualidade e o prazer obtido, pois isto é que firma um bom relacionamento.
Podemos dar uma estatística levantada no Centro de Pesquisas e Estudos do Desenvolvimento da Sexualidade Humana, ” alertamos que esta estatística não pretende criar um padrão de normalidade ” e sim informar sobre a maioria.
Encontramos casais e homens que vivem satisfeitos sexualmente com um contato semanal e outros que mantém satisfatoriamente média de três contatos semanais.
Isto nos dá uma mostragem de um a três contatos semanais como o padrão da maioria.
Questões sobre a ejaculação.
Quanto um homem ejacula em um contata sexual?
A média de ejaculação é de uma colher de sôpa.
Qual é a relação entre quantidade de ejaculação e potência sexual?
Existe uma fantasia originada do período de adolescência, quando o jovem associa ejaculação com a potência.
Ejacular mais, nesta fantasia, significa ser mais potente, assim como o ejacular mais longe ou mais forte.
Alertamos que o quantum ejaculado nada tem com a potência sexual.
A potência é determinada por fatores físiológicos, afetivos e emocionais, que nada tem com a ejaculação.
Qual é a relação entre quantidade ejaculada e fertilidade?
Nenhuma, pois o que determina a fertilidade ou capacidade masculina de gerar um filho é o quantum de espermatozóides contidos na ejaculação.
Para se saber sobre a capacidade de fertilidade masculina, o interessado deve procurar seu médico e solicitar um ” espermogramo “.
Por meio deste exame se realiza a contagem de espermatozóides, sua motilidade, seu tempo de vida, etc., fatores básicos da fertilidade.
Qual é a relação entre quantidade ejaculada e o prazer sexual?
Ejacular ” em maior ou menor quantidade ” não determina aumento ou diminuição do orgasmo, pois a capacidade orgástica masculina é determinada por aspectos afetivos, emocionais, disposição física ou gráu de tensão do dia, adequação sexual em relação a parceira, etc.
Esta questão é muito comum entre os jovens, pois por falta de informação, acabam associando a quantidade, velocidade e força ejaculatória com o prazer sexual.
As contrações ejaculatórias são desencadeantes do processo orgástico e não o orgasmo em sí.
Qual é o tempo normal para se ejacular após a penetração?
Não existe um tempo ” normal ” e sim um tempo ” ideal “, este tempo não pode ou deve ser medido pelo ” relógio ” e sim pelo momento de prazer obtido pelo homem e mulher, integrados na mesma ação.
Sem a preocupação de gerar prazer para a parceira, a precipitação ejaculatória ocorre mecanicamente após a penetração e início dos movimentos sexuais, entre o terceiro e sétimo minuto da ação.
É a famosa rápidinha!
O ideal é que a precipitação ejaculatória ocorra em tempo suficiente para que a parceira também consiga seu orgasmo.
Quantas ejaculações um homem pode ter em uma atividade sexual?
A quantidade de ejaculações em uma experiência sexual é determinada pela condição ou disposição física do dia, pelos fatores emocionais e afetivos, pela disposição psicológica no momento sexual, pela boa integração com a parceira sexual.
Pelas nossas pesquisas no Centro de Pesquisas e Estudos do Desenvolvimento da Sexualidade Humana existe uma variação de uma a três ejaculações em uma atividade sexual, que variam conforme fatores já mencionados.
Na maioria dos homens a ocorrência é de uma ejaculação em cada experiência, alterando-se exporadicamente para duas ejaculações.
Alertamos que este fato é de pouca importância, pois o que determina uma boa integração sexual ou satisfação é o estar bem integrado afetivamente com a parceira, pois uma boa realização sexo-afetiva só é conseguida desta forma.
Após ejacular, qual é o tempo normal para se obter uma nova ereção?
Não existe um tempo ” normal “, pois uma nova ereção só é conseguida pelos fatores mencionados nos itens anteriores. Em sua maioria, os casais encontram satisfação com um contato e após este contato existe um estado de relaxação que de modo geral leva ao desinterêsse de nova experiência.
Pelas nossas pesquisas, uma nova ereção pode ocorrer após, mais ou menos, trinta minutos da primeira ejaculação.
Uma Segunda ereção é desencadeada principalmente pelas carícias.
A capacidade de dar ou receber carícias é a principal determinante de se ter ou não mais de um contato.
Alertamos mais uma vez, o mais importante é a ” qualidade ” e o gráu de ” satisfação ” obtido na ação sexual e não é a ” quantidade ” que vai determinar uma boa realização ou integração sexual.

                                                                        José Roberto Paiva



C. S. Lewis sobre o sexo


A castidade é a menos popular das virtudes cristãs. Porém, não existe escapatória. A regra cristã é clara: “Ou o casamento, com fidelidade completa ao cônjuge, ou a abstinência total.” Isso é tão difícil de aceitar, e tão contrário a nossos instintos, que das duas, uma: ou o cristianismo está errado ou o nosso instinto sexual, tal como é hoje em dia, se encontra deturpado. E claro que, sendo cristão, penso que foi o instinto que se deturpou. (…)
Dizem que o sexo se tornou um problema grave porque não se falava sobre o assunto. Nos últimos vinte anos, não foi isso que aconteceu. Todo o dia se fala sobre o assunto, mas ele continua sendo um problema. Se o silêncio fosse a causa do problema, a conversa seria a solução. Mas não foi. Acho que é exatamente o contrário. Acredito que a raça humana só passou a tratar do tema com discrição porque ele já tinha se tornado um problema. Os modernos sempre dizem que “o sexo não é algo de que devemos nos envergonhar”. Com isso, podem estar querendo dizer duas coisas. Uma delas é que “não há nada de errado no fato de a raça humana se reproduzir de um determinado modo, nem no fato de esse modo gerar prazer”. Se é isso o que têm em mente, estão cobertos de razão. O cristianismo diz a mesma coisa. O problema não está nem na coisa em si, nem no prazer. Os velhos pregadores cristãos diziam que, se o homem não tivesse sofrido a queda, o prazer sexual não seria menor do que é hoje, mas maior. Bem sei que alguns cristãos de mente tacanha dizem por aí que o cristianismo julga o sexo, o corpo e o prazer como coisas intrinsecamente más. Mas estão errados. O cristianismo é praticamente a única entre as grandes religiões que aprova por completo o corpo — que acredita que a matéria é uma coisa boa, que o próprio Deus tomou a forma humana e que um novo tipo de corpo nos será dado no Paraíso e será parte essencial da nossa felicidade, beleza e energia. O cristianismo exaltou o casamento mais que qualquer outra religião; e quase todos os grandes poemas de amor foram compostos por cristãos. Se alguém disser que o sexo, em si, é algo mau, o cristianismo refuta essa afirmativa instantaneamente. Mas é claro que, quando as pessoas dizem “o sexo não é algo de que devemos nos envergonhar”, elas podem estar querendo dizer que “o estado em que se encontra nosso instinto sexual não é algo de que devemos sentir vergonha”.
Se é isso que querem dizer, penso que estão erradas. Penso que temos todos os motivos do mundo para sentir vergonha. Não há nada de vergonhoso em apreciar o alimento, mas deveríamos nos cobrir de vergonha se metade das pessoas fizesse do alimento o maior interesse de sua vida e passasse os dias a espiar figuras de pratos, com água na boca e estalando os lábios. Não digo que você ou eu sejamos individualmente responsáveis pela situação atual. Nossos ancestrais nos legaram organismos que, sob este aspecto, são pervertidos; e crescemos cercados de propaganda a favor da libertinagem. Existem pessoas que querem manter o nosso instinto sexual em chamas para lucrar com ele; afinal de contas, não há dúvida de que um homem obcecado é um homem com baixa resistência à publicidade. Deus conhece nossa situação; ele não nos julgará como se não tivéssemos dificuldades a superar. O que realmente importa é a sinceridade e a firma vontade de superá-las.
Para sermos curados, temos de querer ser curados. Todo aquele que pede socorro será atendido; porém, para o homem moderno, até mesmo esse desejo sincero é difícil de ter. E fácil pensar que queremos algo quando na verdade não o queremos. Um cristão famoso, de tempos antigos, disse que, quando era jovem, implorava constantemente pela castidade; anos depois, se deu conta de que, quando seus lábios pronunciavam “ó Senhor, fazei-me casto”, seu cotação acrescentava secretamente as palavras: “Mas, por favor, que não seja agora.” Isso também pode acontecer nas preces em que pedimos outras virtudes; mas há três motivos que tornam especialmente difícil desejar — quanto mais alcançar – a perfeita castidade.
Em primeiro lugar, nossa natureza pervertida, os demônios que nos tentam e a propaganda a favor da luxúria associam-se para nos fazer sentir que os desejos aos quais resistimos são tão “naturais”, “saudáveis” e razoáveis que essa resistência é quase uma perversidade e uma anomalia. Cartaz após cartaz, filme após filme, romance após romance associam a idéia da libertinagem sexual com as idéias de saúde, normalidade, juventude, franqueza e bom humor. Essa associação é uma mentira. Como toda mentira poderosa, é baseada numa verdade – a verdade reconhecida acima de que o sexo (à parte os excessos e as obsessões que cresceram ao seu redor) é em si “normal”, “saudável” etc. A mentira consiste em sugerir que qualquer ato sexual que você se sinta tentado a desempenhar a qualquer momento seja também saudável e normal. Isso é estapafúrdio sob qualquer ponto de vista concebível, mesmo sem levar em conta o cristianismo. A submissão a todos os nossos desejos obviamente leva à impotência, à doença, à inveja, à mentira, à dissimulação, a tudo, enfim, que é contrário à saúde, ao bom humor e à franqueza. Para qualquer tipo de felicidade, mesmo neste mundo, é necessário comedimento. Logo, a afirmação de que qualquer desejo é saudável e razoável só porque é forte não significa coisa alguma. Todo homem são e civilizado deve ter um conjunto de princípios pelos quais rejeita alguns desejos e admite outros. Um homem se baseia em princípios cristãos, outro se baseia em princípios de higiene, e outro, ainda, em princípios sociológicos. O verdadeiro conflito não é o do cristianismo contra a “natureza”, mas dos princípios cristãos contra outros princípios de controle da “natureza”. A “natureza” (no sentido de um desejo natural) terá de ser controlada de um jeito ou de outro, a não ser que queiramos arruinar nossa vida. E bem verdade que os princípios cristãos são mais rígidos que os outros; no entanto, acreditamos que, para obedecer-lhes, você poderá contar com uma ajuda que não terá para obedecer aos outros.
Em segundo lugar, muitas pessoas se sentem desencorajadas de tentar seriamente seguir a castidade cristã porque a consideram impossível (mesmo antes de tentar). (…) Podemos ter certeza de que a castidade perfeita — como a caridade perfeita — não será alcançada pelo mero esforço humano. Você tem de pedir a ajuda de Deus. Mesmo depois de pedir, poderá ter a impressão de que a ajuda não vem, ou vem em dose menor que a necessária. Não se preocupe. Depois de cada fracasso, levante-se e tente de novo. Muitas vezes, a primeira ajuda de Deus não é a própria virtude, mas a força para tentar de novo. Por mais importante que seja a castidade (ou a coragem, a veracidade ou qualquer outra virtude), esse processo de treinamento dos hábitos da alma é ainda mais valioso. Ele cura nossas ilusões a respeito de nós mesmos e nos ensina a confiar em Deus. Aprendemos, por um lado, que não podemos confiar em nós mesmos nem em nossos melhores momentos; e, por outro, que não devemos nos desesperar nem mesmo nos piores, pois nossos fracassos são perdoados. A única atitude fatal é se dar por satisfeito com qualquer coisa que não a perfeição.
Em terceiro lugar, as pessoas muitas vezes não entendem o que a psicologia quer dizer com “repressão”. Ela nos ensinou que o sexo “reprimido” é perigoso. Nesse caso, porém, “reprimido” é um termo técnico: não significa “suprimido” no sentido de “negado” ou “proibido”. Um desejo ou pensamento reprimido é o que foi jogado para o fundo do subconsciente (em geral na infância) e só pode surgir na mente de forma disfarçada ou irreconhecível. Ao paciente, a sexualidade reprimida não parece nem mesmo ter relação com a sexualidade. Quando um adolescente ou um adulto se empenha em resistir a um desejo consciente, não está lidando com a repressão nem corre o risco de a estar criando. Pelo contrário, os que tentam seriamente ser castos têm mais consciência de sua sexualidade e logo passam a conhecê-la melhor que qualquer outra pessoa. Acabam conhecendo seus desejos como Wellington conhecia Napoleão ou Sherlock Holmes conhecia Moriarty; como um apanhador de ratos conhece ratos ou como um encanador conhece um cano com vazamento. A virtude – mesmo o esforço para alcançá-la — traz a luz; a libertinagem traz apenas brumas.
Para encerrar, apesar de eu ter falado bastante a respeito de sexo, quero deixar tão claro quanto possível que o centro da moralidade cristã não está aí. Se alguém pensa que os cristãos consideram a falta de castidade o vício supremo, essa pessoa está redondamente enganada. Os pecados da carne são maus, mas, dos pecados, são os menos graves. Todos os prazeres mais terríveis são de natureza puramente espiritual: o prazer de provar que o próximo está errado, de tiranizar, de tratar os outros com desdém e superioridade, de estragar o prazer, de difamar. São os prazeres do poder e do ódio. Isso porque existem duas coisas dentro de mim que competem com o ser humano em que devo tentar me tornar. São elas o ser animal e o ser diabólico. O diabólico é o pior dos dois. E por isso que um moralista frio e pretensamente virtuoso que vai regularmente à igreja pode estar bem mais perto do inferno que uma prostituta. É claro, porém, que é melhor não ser nenhum dos dois.
                                                                       C. S. Lewis                         
 Extraído do livro Cristianismo Puro e Simples (Editora Martins Fontes)




A mulher e o instinto masculino no sexo

O homem embora considerado animal racional, trás consigo a força de seus instintos, no sexo.
Instintos são impulsos alheios a razão, fator inato do comportamento animal; que varia segundo as espécies e é caracterizado em condições, por atividades elementares e automáticas.
Conforme diz Gênesis 1:27, Deus cria o homem e macho o fez, diz a Bíblia. Esta palavra identifica a força física e sexual do homem, uma parte que se encaixa em outra.
Qual é a vantagem para a mulher saber sobre isto?Você vai concordar que a atitudes do homem no ato sexual, que em muitas vezes assusta e incomoda as mulheres, acontecem por conta dos instintos. Algumas possibilidades existem, de alguns que agem apressadamente, outros afobados, outros são incontrolados, e outros agem como se estivessem fora de si. Pior do que isto são os desapercebidos de suas próprias reações e atitudes na cama. É como se automaticamente estivessem diante de uma máquina ou de um carro que operam com muita naturalidade e confiança, não pensando muito na forma desta ação.
Essa atitude masculina, quando não compreendida, pode refletir na mulher como desatenção, falta de amor e brutalidade. Você pode não se sentir realmente amada no relacionamento sexual por conta da força dos instintos, que se manifestam em muito desta forma.
Quando a Bíblia diz que o marido deve viver com a esposa com entendimento, dando a ela hora, como vaso mais frágil ( I Pe 3.7pta a), ressalta nesta orientação, a ausência dos instintos masculinos na sexualidade feminina. Um tem o que o outro não tem. Em oposição a fragilidade feminina, Deus determinou a força dos instintos masculinos que não serão prejudiciais, se o homem for também ciente deles e souber lidar com eles. Este saber acontece principalmente pelo papel da mulher. Com sua fragilidade e pela ausência dos instintos, a mulher é quem pode deixar em evidência e ressaltar as atitudes masculinas ao marido, tornando-o senhor e não escravo de seus instintos.
O grande problema é que muitas mulheres se portam masculinamente, como se também fossem impulsionadas pelos instintos; pela força que não tem nada a ver com elas. Nesta condição é que os instintos masculinos se elevam na tentativa de superar a competitividade feminina e acaba fazendo com que o homem tenha atitudes animalescas. A Palavra de Deus é sábia em seus princípios quando estabeleceu ao homem e a mulher posições, ações e comportamentos diferentes.
À medida que a mulher vive sua feminilidade de forma plena dá ao homem a oportunidade de viver sua masculinidade, da forma que convém para uma convivência satisfatória e saudável sexualmente.
Na relação onde a fragilidade feminina se sobressai, os instintos masculinos no sexo se tornam uma benção, são devidamente direcionados e torna a mulher feliz o quanto deseja.
Você mulher cristã; viva sua fragilidade mesmo numa sociedade que cultue o feminismo e a independência da mulher; e os instintos sexuais de se marido serão bênçãos no relacionamento sexual de vocês.

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Como ser vitoriosa no relacionamento sexual?



Deus fez as mulheres com desejo de vencer. Na infância quando brincamos, queremos vencer os meninos, na adolescência os complexos, na juventude as conquistas e por fim quando se assume o casamento, se quer vencer como mulher, e mãe.
Tudo isso porque não ser vitoriosa tem haver com o pecado e não com mulheres de Deus que tem a Jesus como Senhor e Salvador. Em João 16.33, Ele disse: “Eu venci o mundo, em Romanos 8.37 o apóstolo Paulo diz que somos mais do que vencedoras porque Ele nos ama.
A grande questão é: Será que sexualmente as mulheres cristãs têm realmente sido vencedoras e felizes? Será que estão vivendo a plenitude do que Deus reservou para as que O temem? Será que podem dizer que são plenamente realizadas? Infelizmente isto não é o que a realidade tem mostrado. Uma grande maioria não pode hastear a bandeira de vitória na área sexual.São mulheres que não vivem na verdade, mas que vegetam, que fingem estar vivendo. Frustradas, nervosas, com baixa-estima, deprimidas, insatisfeitas e por aí vai. Será que você que está lendo este artigo faz parte delas?Deus não está contente com isto; através da sua Palavra, que orienta sobre qualquer situação, é possível encontrar meios de viver uma vida sexual vitoriosa.O primeiro caminho é a oração. Talvez você pense: Mas eu venho orando há muito tempo são anos de decepção ou você pode pensar: se o problema é da “carne” como é que a oração vai resolver? Pensar assim mostra o quanto desconhecemos o interesse de Deus em todas as áreas da nossa vida, e por cada situação que vivemos.
É necessário desenvolver um relacionamento íntimo com Deus, ao nível de declarar as frustrações e decepções a Ele. E mais do que isto suplicar capacidade de tratarmos a questão através do diálogo de maneira sábia.
O senso comum diz que a mulher fala muito, que falam pelos “cotovelos”, mas falar é diferente de se comunicar. Esta é a grande diferença.
Comunicar-se, expondo o que sentimos, o que vai dentro do coração é uma arte e uma tarefa que requer aprendizado. Quantas mulheres são tomadas pelo medo, pela tensão, pela insegurança e preferem calar, engolir as mágoas, e continuar tolerando a insatisfação, do que falar com o esposo sobre o assunto.
Para ter uma vida sexual vitoriosa temos que incluir na oração nossa debilidade em se comunicar e aí então partimos para a segunda parte, que é o diálogo.
Reinaldo Polito, grande autoridade da comunicação diz que nos comunicamos por três níveis: superficial, intelectual e emocional.
Superficial é a comunicação que acontece quando você entra no elevador, ou quando encontra um vizinho ao sair para trabalhar. Nada acrescenta.
Quando você pode emitir sua opinião sobre determinado assunto, comunica-se a nível intelectual. Mas melhor do que estas duas formas de se comunicar, é a comunicação emocional, onde o coração fala. É a que você consegue expressar tudo o que está no intimo do seu ser.
Alguns casais podem viver anos de casamento e desenvolverem apenas a comunicação artificial e intelectual, mas não desenvolvem a emocional. Não se sentem íntimos a ponto de expressarem o que realmente sentem sexualmente; embora dividam a mesma cama.
Quando Provérbio diz que a mulher sábia edifica sua casa e a tola com as próprias mãos a destrói (Pv. 14.1), compreende-se que Deus confiou a mulher à capacidade de viver sua vida conjugal, sexual saudável, vitoriosa ao saber comunicar-se; considerando que ela não só fala, mas que se comunica.
Não se acomode a uma situação pelo tempo que ela está instalada na sua vida; mas busque em Deus viver como Ele idealizou pra você. Creia que Ele vai ensiná-la como se expressar, em que momento, a melhor forma de comunicar a seu esposo suas insatisfações para que você possa hastear a bandeira de vitória no relacionamento sexual.
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Por que Algumas Mulheres não Sentem Prazer Sexual?

A queixa sexual mais freqüente entre as mulheres é a “falta de prazer”. Essa afirmação pode estar expressando vários problemas diferentes, tais como: falta de desejo sexual, falta de excitação, dor à penetração, dificuldade em obter o orgasmo, etc.
Nesse texto, abordamos sobre a dificuldade das mulheres em obter orgasmo. A chamada disfunção orgásmica se caracteriza pelo atraso ou ausência constante do orgasmo, mesmo havendo desejo e excitação durante o ato sexual. Essa disfunção pode ser superada através de alguns cuidados pessoais e conjugais, os quais orientamos a seguir.
Conhecer o próprio corpo – muitas mulheres iniciam a atividade sexual (e assim permanecem) sem saber em quais pontos do seu corpo preferem ser tocadas e de que maneira estes “carinhos” podem se tornar mais agradáveis. As mulheres podem descobrir suas preferências e, então ensiná-las ao parceiro, evitando a falta de objetividade necessária (dela e do parceiro) para atingirem o orgasmo.
• Evitar sentimentos de ansiedade e raiva em relação ao parceiro – problemas e mal entendidos devem ser dialogados pelo casal. Através de conversas (francas e abertas) evita-se a cronificação do desentendimento.
Diferenciar preconceitos (idéias erradas) de informações comprovadas por especialistas – mitos e preconceitos que envolvem a sexualidade feminina podem dificultar o prazer sexual. Por exemplo, muitas mulheres sentem intensa satisfação ao serem tocadas na região do clitóris, mas – não considerando o orgasmo clitoridiano (no clitóris) como “o ideal” – buscam o vaginal (dentro da vagina). Além desse último ser mais difícil de se obter, a tentativa do orgasmo na vagina inviabiliza, para essas mulheres, a satisfação com o orgasmo possível (clitoridiano).
Evitar ou procurar ajuda para modificar certas situações existenciais – fadiga, conflitos conjugais, falta de atração pelo parceiro, depressão, entre outros podem causar a disfunção orgásmica.
Previne-se a disfunção orgásmica feminina, fundamentalmente, através de atenção, afeto e intimidade com o seu próprio corpo e com o seu parceiro. Cada mulher tem a sua maneira de chegar ao seu prazer. Conhecer e comunicar são o que fazem a diferença.
                                                                            Amor Conjugal


Nunca compreendi muito bem o que é orgasmo.
Nunca compreendi muito bem o que é orgasmo. (Esposa)Em busca de compreensão, para uma satisfação maior.
Atualmente, com a facilidade de acesso às informações, seja secular ou teológica, estão se desfazendo as idéias infundadas que surgiram na Idade Média, quando os teólogos romanos tentaram vincular ao pensamento cristão a filosofia asceta. Era a idéia distorcida que insinuava que tudo aquilo que produzisse prazer seria de origem diabólica, mas a Bíblia, palavra soberana de Deus, diz que “…é digno de honra o leito sem mácula” (Hb. 13:4). As aberrações eram as mais estúpidas que se possa imaginar. Alguns exemplos:
? Ensinavam que o Espírito Santo saía do quarto no momento do ato sexual, mesmo que fosse com o propósito de conceber um filho.
? Ensinavam que os casais deveriam se abster do ato sexual em todos os dias santos.
? Ensinavam que o casal não podia ter relação sexual às quintas-feiras, por ser o dia que Cristo fora preso; na sexta-feira em honra à sua crucificação; aos sábados, em respeito à virgem Maria; aos domingos, por causa da ressurreição de Jesus e nas segundas-feiras, em respeito às almas dos falecidos; livres para o ato sexual apenas às terças e quartas-feiras.
Com a Reforma, os cristãos voltaram a estudar a Palavra de Deus, o que resultou na libertação destes conceitos distorcidos e danosos para vida do casal cristão. À proporção que as pessoas foram estudando as doutrinas fundamentais, também tomaram consciência de que o sexo fora criado por Deus para a “satisfação e felicidade” do casal 1 Co. 7.1-5, até chegarem à compreensão de que o ato sexual também é uma expressão de louvor a Deus, partindo do princípio de que o casal cristão não deixa de ser templo do Espírito Santo neste momento de intimidade.
- ORGASMO, como defini-lo ? -
Ninguém melhor do que a Dra. Marie Robinson, uma psiquiatra, casada, cuja maioria dos seus clientes são mulheres, para dar uma definição convincente. Ela descreve o orgasmo feminino da seguinte forma:

“O orgasmo é a reação fisiológica, que culmina o ato sexual, um clímax belo e natural.. Nos instantes que precedem o orgasmo, a tensão muscular eleva-se a um ponto em que, se não fosse pela operação do instinto sexual, ela se tornaria fisicamente insuportável. Os movimentos pélvicos do homem e a movimentação do pênis, para diante e para trás, no interior da vagina, crescem em rapidez e intensidade. Os movimentos pélvicos da mulher também se intensificam e todo o seu corpo procura, a cada movimento, aumentar a maravilhosa sensação que experimenta no interior da vagina. Segundo inúmeras mulheres com quem já debati essa experiência, o prazer é causado mais pela sensação de ter a vagina ocupada ou pela pressão e fricção na superfície posterior. No momento de maior tensão muscular, todas as sensações parecem receber um impulso para cima. A mulher experimenta esta tensão em um grau tão elevado que lhe parece ser impossível mantê-la por mais tempo. E realmente o é, pois aí então ela é dominada por uma série de espasmos musculares. Estes espasmos ocorrem no interior da vagina, produzindo nela ondas de intenso prazer. Essas ondas se transmitem para o corpo todo, simultaneamente: no tronco, rosto, braços e pernas – e até na planta dos pés. Esses espasmos que sacodem o corpo todo, convergindo na vagina, representam e constituem o verdadeiro orgasmo. Nesse momento, a cabeça se encurva para trás e a extremidade pélvica como que se volta para diante e para o alto, numa tentativa de obter maior penetração possível do pênis. Esses espasmos duram alguns segundos na maioria das mulheres, embora essa duração varie de pessoa para pessoa, e em algumas delas possam chegar a um minuto ou mais, conquanto vão decrescendo de intensidade. Muitas mulheres conseguem repetir isso duas ou três vezes antes que o companheiro atinja o orgasmo. Neurológica e psicologicamente, está aberto o caminho para outro orgasmo, e se o marido continuar com a ativação, ela poderá agir adequadamente. Já ouvi de algumas mulheres que o último orgasmo, por vezes, é mais intenso e satisfatório que o primeiro. Assim que a mulher se satisfaz nessa experiência orgástica, ela relaxa a tensão muscular e neurológica acumulada durante o período de preparação. Quando alcança satisfação completa, sua movimentação cessa, e pouco depois a pressão sangüínea, a pulsação, a secreção glandular, a tensão muscular e todas as modificações físicas que ocorrem e caracterizam o excitamento sexual, voltam às condições normais, ou até sub-normais. Tendo havido estudos detalhados das reações físicas tanto dos homens quanto das mulheres durante o ato sexual, creio ser importante entender que, dos menores detalhes até os orgasmos, as reações e as experiências subjetivas do prazer são paralelas nos dois sexos. As diferenças dignas de notas são que a mulher reage mais lentamente que o homem ao estímulo externo, e o orgasmo masculino é caracterizado pela ejaculação do líquido seminal no interior da vagina. A plena satisfação sexual é seguida de um estado de calma total. O corpo sente-se absolutamente sereno. Psicologicamente a pessoa sente completamente satisfeita, em paz com o mundo e com tudo o que há nele. A mulher, em particular, sente-se mais amorosa para com o companheiro que lhe proporcionou tanto gozo e lhe deu esse arrebatamento de êxtase. Muitas vezes, ela deseja abraçá-lo durante algum tempo e permanecer um pouco mais ao “clarão” que vai se apagando. Sem dúvida, com esta descrição, podemos dizer que o orgasmo é um experiência singular, fortíssima. Não existe outra experiência fisiológica ou psicológica que se compare à sua intensidade extasiante ou ao tremendo prazer que proporciona”.

Uma das perguntas que muitas mulheres fazem, é se podem ter mais de um orgasmo durante a relação. A resposta é sim. O corpo da mulher foi projetado por Deus para ser multiorgástico. Porém, para que a esposa desfrute desta plenitude, todos os fatores de amor e consideração devem estar presentes e é imprescindível que haja estimulação adequada. Sendo assim ela poderá ter quantos orgasmo desejar. Existem algumas barreiras à multiplicidade do orgasmo, duas das quais são, as inibições e a falta de estimulação suficiente. Marido e mulher devem, a cada dia, se preocupar com o crescimento da qualidade do ato sexual. Há um texto em Cantares de Salomão que nos incentiva a tornar a experiência da sexualidade rica e prazerosa: “Eu sou do meu amado, e ele me tem afeição. Vem, ó amado meu, saiamos ao campo, passemos as noites nas aldeias. Levantemo-nos de manhã para ir às vinhas, vejamos se florescem as vides, se já aparecem as tenras uvas, se já brotam as romãzeiras; ali te darei os meus amores. As mandrágoras exalam o seu perfume, e às nossas portas há todo o gênero de excelentes frutos, novos e velhos; ó amado meu, eu os guardei para ti” (Ct. 7:10-13).
                                                                                 Josué Gonçalves




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