domingo, 31 de julho de 2011

Homem X Mulher


Homens e mulheres são extremamente diferentes.
Muitas das brigas nos casamentos, acontecem porque marido e mulher, não sabem que são diferentes.
“Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gn 2.18 – ARA).
A palavra auxiliadora no hebraico significa “alguém que ajuda”, mas também significa “alguém que é oposto”. Portanto, Deus fez para o homem alguém diferente dele. A verdade é que o oposto traz contradições, e ninguém gosta de ser contrariado. Então, nesse caso, quem se opõe, torna-se inimigo. É por isso que muitas vezes as brigas acontecem.

A Bíblia inteligentemente, trouxe dicas para lidarmos com isso:
“Não obstante, vós, cada um de per si também ame a própria esposa como a si mesmo, e a esposa respeite ao marido.” (Ef 5.33 – ARA).
O marido tem a necessidade de ser respeitado e a esposa de ser amada. Entende a diferença? Deus fez homens e mulheres com necessidades diferentes.
A grande queixa das mulheres, é que elas não se sentem amadas e a dos homens, é que eles não se sentem respeitados.

Quando o homem não ama a esposa, ela reage com desrespeito. Quando a esposa desrespeita o marido, ele reage com falta de amor. Comportamento gera comportamento!
Como os maridos e as esposas não entendem que pensam e agem de diferentes maneiras, se desrespeitam e não se amam.

Observemos como eles são diferentes:


· Homens tem senso de competição – eles vivem apostando corrida e querendo descobrir quem é o melhor! Mulheres tem senso de cooperação – elas são sempre atenciosas. É o instinto materno.

· Homens programam as coisas e não comunicam – eles acham que por estarem no controle de tudo, não precisam comunicar – é instintivo. Mulheres comunicam antes de se programarem – Elas falam: “Meu bem, estava pensando em fazer...” – elas querem compartilhar tudo.

· Homens não gostam de serem mandados, por isso normalmente se irritam quando a esposa manda nele – ele foi projetado para ser o chefe da casa. Mulheres querem sempre saber a opinião do marido.

· Homens não gostam que dêem palpite quando dirigem – todo homem acha que dirige melhor que o Ayrton Senna. Da mesma forma que mulheres não gostam que dêem palpites na sua cozinha. – Nesse item, homens e mulheres fogem a regra.

· Em alguns momentos, homens não gostam de ser interrompidos – eles acham que merecem esse momento de relaxamento por que trabalharam muito durante o dia, ou a semana. Ficam algumas horas assistindo nada na TV, apertando o controle. Eles se sentem como um leão quando alguém invade o seu espaço. Mulheres adoram que o homem dê palpite no que estão fazendo – sentem-se amadas. Pensam: “Puxa! Meu marido está se importando comigo!”.

· Homens não enxergam um palmo a frente – outro dia, a pedido de minha esposa, fui pegar uma caixa de bombom que estava na prateleira da cozinha. Tentei várias vezes achar a caixa de bombom que estava na minha frente, mas não achei. Eu imaginava a caixa de bombom da Nestlé, azul, mas a caixa que eu tinha que pegar era amarela, da Garoto, pois era da marca que minha esposa gostava, e não a que eu gostava. Mulheres conseguem ver tudo ao seu redor! É incrível!

· Homens trazem tudo errado do supermercado – toda mulher já reparou que, salvo algumas exceções, seu marido sempre trás algo ou tudo errado, daquilo que ela pediu na lista. Eles querem ser praticos e acabar logo com a compra. Mulheres lêem todos os prazos de validade nas embalagens, as receitas e até as características de um produto novo.

· Homens não abrem seu coração – dessa forma acham que mostrarão que são fracos. O problema é que as mulheres precisam de afeto e cumplicidade emocional. É a forma delas se sentirem amadas, e para elas, abrir o coração é a melhor maneira de cumplicidade.

· Homens são propensos a tomarem decisões sozinhos – faz parte de seu instinto de cabeça do lar. Infelizmente esquecem que Deus fez uma ajudadora, com opiniões diferentes para debater e tomar a melhor decisão em conjunto, como uma só carne.

· Homens gostam de contrariar – mostram que estão no controle. Mulheres gostam de colaborar, são muito mais inteligentes!

É preciso entender que homem e mulher agem e tem comportamentos diferentes. Compreender a diferença, nós leva a entender nosso cônjuge e a lidar com as situações corriqueiras do dia-a-dia. Nós leva a ter mais paciência e a desenvolver métodos para lidar com isso.

Não brigue com seu amor, mas respeite as diferenças e saiba lidar com isso.
Casais em Plenitude

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sábado, 30 de julho de 2011

AS CINCO LINGUAGENS DO AMOR

O ser humano tem a necessidade de ser amado. Deus nos fez assim. Os psicólogos concluíram que sentir-se amado é uma das principais necessidades do homem. Tanto é assim que o homem sempre procura alguém para casar. A Bíblia diz que Deus criou o homem e percebeu que não era bom que o homem ficasse só, então criou a mulher para amá-lo (Gn 2.18 e Ef 5).
Dentro de cada pessoa há um tanque de amor esperando para ser cheio. Quando esse tanque está cheio, tudo vai bem para ela, porém quando está vazio, geralmente, tudo vai mal. Por isso a Bíblia declara que é melhor serem dois do que um. O problema é que nem todos tem o tanque cheio de amor.

Geralmente quando estamos no início do relacionamento tudo vai bem, mas depois piora. Isso porque no início, estamos apaixonados. Paixão é uma experiência eufórica, na qual um fica completamente obcecado pelo outro. Quando estamos apaixonados, não vemos os defeitos no outro. Todos vêem os defeitos e avisam o apaixonado, mas ele é o único que não vê. Está impedido pela venda do amor. Os estudos mais antigos mostram que a paixão dura dois anos. Hoje, como todas as coisas são mais dinâmicas e rápidas, acredito que esse tempo de duração da paixão caiu muito, mas o que importa é saber que um dia a paixão acaba. Perceba que refiro-me a paixão e não ao amor.
Quando a paixão acaba, os olhos do cego se abrem, pois a venda da paixão foi tirada. Então o ex-apaixonado enxerga os erros do outro, percebe como essa pessoa é irritante, e que os acusadores tinham razão. Nesse momento o ex-apaixonado se sente enganado pelo outro.
É nesse momento que devemos fazer uma escolha. Devemos optar pelo amor. Amor é diferente de paixão. Em I Co 13.7 lemos:

“Quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência. - (NTLH)

Amar é gastar energia em suprir as necessidades do cônjuge, é viver para agradar o outro.
A Bíblia não trás a palavra namoro. Ela só faz referência a noivado e casamento. Tanto o noivado quanto o casamento são sagrados para Deus, e uma vez aliançado entre homem e mulher não tem volta.
Não importa como você chama seu relacionamento; pode até ser namoro, mas o que importa é que nunca aconteça a separação.
Como crentes, quando escolhemos nosso parceiro(a), devemos ter ciência que é para a vida inteira. Então, de certo modo, não existe escolha para o crente depois da paixão ele tem que optar em amar.
Infelizmente muitos cônjuges não se sentem amados, apesar de serem. O problema está na linguagem do amor. Muitos expressam o amor da sua maneira, mas essa maneira pode não ser a que o cônjuge entende como uma demonstração de amor. É como se colocasse um italiano para se comunicar com um japonês. É difícil de se entenderem.
Falar a linguagem de amor do outro, é viver constantemente o romantismo e deixar seu cônjuge realizado, e conseqüentemente a pessoa mais feliz do mundo. Seu relacionamento seguirá mais fácil e sua vida mais alegre.
Vamos falar das principais linguagens de amor:

As cinco linguagens do amor:

1. Linguagem de afirmação:

Pv 18.21 diz: “"A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto."” Muitos casais não aprenderam o tremendo poder de uma afirmação de edificação mútua. Elogios verbais e palavras de apreciação são poderosos transmissores de amor. São as frases elogiando o cabelo da esposa, ou o vestido, ou o terno do homem. Ou ainda elogios a comida da esposa, ou a ajuda do marido na casa. As vezes são como um grande prêmio para quem a recebe. Mostra que a pessoa alcançou a vitória.

Declare palavras encorajadoras: são poderosas e nos fazem enxergar o valor do profeta.

Conheci uma moça que decidiu fazer faculdade. Ela já namorava há quatro anos. O namorado lhe disse que não conseguiria passar no vestibular. Na época um amigo de trabalho a encorajou a prestar o vestibular e estudar. A moça prestou o vestibular, passou se formou e casou com o amigo encorajador.
Declare palavras bondosa: A maneira de como expressamos nossas frases, pode mudar tudo. Veja o exemplo: - Eu te amooo!!!! Com: Eh... eu te amo...Imagine então: - Tá! Saco! Eu te amo.
Palavras ditas aos gritos com irritação não são expressões de amor, mas de condenação. Palavras bondosas são palavras boas e não más.
Se você tem dificuldade em selecionar palavras para elogiar o cônjuge, procure observar alguns exemplos. Observe alguns casais, veja alguns filmes românticos, peça a Deus para lhe mostrar as qualidades de seu cônjuge. Tire a vergonha e o orgulho para elogiar.

Se essa for a linguagem do seu cônjuge, esforce-se para desenvolve-la. Ame-o!


2. Qualidade de tempo:

É ter tempo de qualidade junto com o cônjuge. Não é um tempo dividido. É dar atenção total ao seu cônjuge. Não é sentar ao lado para assistir TV. Desliguem a TV. Passeiem juntos, saiam para conversar.
Nos restaurantes dá para perceber quem é namorado e quem é casado pela empolgação da conversa e atenção dada ao outro. Compartilhe experiências, pensamentos, emoções, desejos e sonhos. Saiba ouvir o que o outro tem a dizer. Sobre a conversa do casal, reveja a aula de comunicação.
Proporcione programas: Programe saídas a sós. Procure ir ao cinema, ao shopping, ao parque, enfim... onde vocês poderão ter um tempo de valor juntos.
Proporcione momentos a sós: Coloque horários para os filhos dormirem, para que tenham tempo a sós. Não jante ou almoce com a televisão ligada. Desligue o computador ou o vídeo game para ficar com seu cônjuge. Não troque a televisão pelo seu amor.


3. Receber presentes:

Um presente é mais do que uma recordação, é uma demonstração de amor. Presente é algo que você pode segurar nas mãos sabendo que o cônjuge se lembrou de você. Quando compramos um presente significa que aquela pessoa é especial para nós. Presentes são símbolos visuais do amor. Quem não se recorda de quando ganhou um presente? Para alguns, não receber presente, significa uma incerteza de que é amado.
Não importa o valor: Existem presentes de todos os valores, formas e tamanhos. Você não precisa dar um presente caro para expressar o seu amor. Por outro lado se você tiver muito dinheiro, e der presentes baratos, você esta comunicando que o seu cônjuge não tem valor. Ninguém investe naquilo que não vale a pena.
O presente pode ser elaborado: Um presente não precisa ser comprado, mas pode ser confeccionado como um cartão ou como uma blusa de lã. Pode ser um rosa colhida do jardim.
Descubra o presente ideal: Muitas pessoas não sabem escolher presentes. Observe seu cônjuge. Veja o que ele está lendo, o que pesquisa na internet. Leve seu cônjuge ao shopping e veja o que lhe chama a atenção na vitrine. Anote seus gostos, perceba se repete o desejo por algo ou comente novamente.


4. Formas de servir:

É aquilo que você sabe que seu parceiro gostaria que fizesse. É agradar o outro expressando o amor realizando algo que vai ajudar seu cônjuge. Pode ser uma refeição, ajudar a esposa lavando a louça, arrumar a gaveta dele, pintar o quarto, arrumar aquela tomada com defeito, lavar o carro para ele, fazer uma massagem, etc. Lembre-se que Jesus usou essa linguagem de amor para com a sua noiva lavando os pés dos discípulos na ceia.
Lembro de uma história que ilustra bem essa linguagem de amor. Havia um casal de idosos que estavam casados há muitos anos. Um dia a senhora adoeceu e ficou com os movimentos limitados. O marido sabia que ela era muito vaidosa, então toda a semana, ele fazia as unhas para ela e todos os dias penteava o seu cabelo e passava batom. Na realidade ele passou o resto da vida servindo sua esposa dessa maneira.
Se o seu cônjuge cresceu num ambiente familiar no qual o pai ou a mãe faziam isso, provavelmente ele vai querer isso para ele também.
Se o cônjuge reclama muito que não o ajuda, está na hora de praticar essa linguagem. Prepare-se e sirva seu cônjuge.

5. Toque físico:

Geralmente é a linguagem de amor do homem. Refiro-me ao sexo. Carinho, abraços e toques são uma das maneiras mais expressivas de expressar o amor. Isso sempre existiu. Os bebês que são abraçados e beijados desenvolvem uma vida emocional mais saudável do que aqueles que não recebem carinho. Até os animais fazem carinho nos seus filhotes. Andar de mãos dadas, beijar, abraçar, por a cabeça no colo, dormir abraçado e ter relações constantemente são essenciais para algumas pessoas.
O ser humano tem espalhado pelo corpo pequenos receptores táteis distribuídos em grupos. A ponta da língua, a ponta dos dedos, do nariz são áreas do corpo extremamente sensíveis, como outras partes do corpo, que se tocadas, levam mensagens de amor ao cérebro. Como também um tapa no rosto leva uma mensagem de agressão. Mas alguns apreciam o toque em lugares diferentes do que geralmente imaginamos. Pergunte ao seu cônjuge e toque-o de maneira agradável.


Descobrindo a linguagem de amor:
Analisar como é família de seu cônjuge e os exemplos que ele viu na sua casa entes de casar, lhe ajudará a descobrir qual é a sua linguagem de amor. Geralmente são aquelas que os pais tinham.
Converse com seu cônjuge e pergunte qual é a sua linguagem de amor.
Pense nas coisas em que seu cônjuge mais reclama. Provavelmente a linguagem de amor dele está ligada a isso.
Descubra e comece a satisfazer a linguagem de amor de seu cônjuge. Você verá a diferença em seu casamento. Muitos dos problemas em seu relacionamento serão resolvidos.


As Cinco Linguagens do Amor - Chapmam, Gary; Mundo Cristão.

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sexta-feira, 29 de julho de 2011

VÍCIO DO CÔNJUGE


Durante alguns anos de nossas vidas, pastoreamos uma Igreja na periferia de São Paulo. Foram anos muito bons para nós, especialmente quando Deus enviou um avivamento.
Foi um período onde cerca de 60 jovens usuários de drogas se converteram. A Igreja ficou cheia, o bairro mudou, e mães glorificavam a Deus pela salvação de seus filhos. Mas esse avivamento durou pouco, pois logo os jovens voltaram para o mundo e as drogas, permanecendo apenas alguns.
Durante muito tempo perguntei onde havia falhado. Porque algumas pessoas são libertas dos vícios, mas depois retornam, mesmo tendo conhecido a Deus?
 Hoje não estamos mais nessa Igreja, mas enfrentamos o problema dos vícios com muitos maridos. São vários tipos de vícios, entre eles a bebida, drogas, vídeo games, jogos, pornografia, etc...
Soubemos de alguns que foram libertos, mas retornaram ao vício.
Esses vícios tem acabado com as famílias.

Normalmente o vício é contraído por três causas:
Carência: pessoas que são rejeitadas, ou não se sentem amadas, procuram o vício para esconder a tristeza. “Algumas pessoas tem dificuldade em relacionar-se com Deus ou com outras pessoas. Quando seus relacionamentos são ameaçados ou perdidos, elas os substituem por objetos. Esta é a definição de vício.” Baker, Mark W. – Jesus, o maior psicólogo que já existiu Ed. Sextante.
Falta de caráter: alguns não facilmente influenciados ou não tem firmeza suficiente para negar os prazeres que o vício proporciona.
Hereditariedade: normalmente os filhos de viciados tem a tendência de se tornarem viciados, seja por ensino, ou genética.

O vício não se manifesta apenas com as drogas ou bebidas, na verdade tudo aquilo que gera dependência pode ser considerado como vício. Quando a pessoa não consegue viver sem algo, aquilo pode ser um vício. Por exemplo: a pessoa que não consegue viver sem doce, é considerada viciada.
Lidar com os vícios não é fácil, visto que até mesmo as grandes clínicas especializadas, não obtém sucesso em todos os casos. Sem falar que muitas vezes, a família não tem condições de mandar o viciado para casa de recuperação. Mas como o vício é real, a família precisa lutar contra ele, e nesse combate algumas atitudes podem ajudar.


Antes de qualquer coisa, devemos orar e jejuar muito, pois a Bíblia nos instrui:
“pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.” Ef 6.12-13

Nossa luta é espiritual, por isso deve ser travada com armas espirituais.

Se a carência é a grande responsável pelo vício, então como agentes de Deus, devemos supri-la.
Muitas vezes por causa dos erros, expressamos raiva pelo viciado e o tratamos muito mal. Por mais absurdo que possa parecer, devemos tratá-lo com amor, pois quanto mais desprezo o viciado tiver, mais aumentará sua necessidade do vício.
Porém, esse amor deve ser dado com sabedoria. Amar não significa aceitar o erro, pelo contrário, deve haver correção. Em Gl 12.6, lemos: “pois o Senhor corrige ao que ama, e açoita a todo o que recebe por filho.” Correção é algo bíblico, e muitas vezes essas correções trazem dores, mas nunca se deve deixar de amar e expressar esse amor. É amar sem “passar a mão na cabeça”. É odiar o vício, mas amar o viciado.
Nessa expressão do amor pelo viciado e ódio pelo vício, deve haver o empenho em ajudar a formar o caráter através da palavra de Deus e um discipulado.
Vale à pena enviar CDs de pregações, livros evangélicos, Bíblias, conversar sobre Deus, levar para a Igreja, orar junto, convidar irmãos da Igreja para realizar cultos em casa, e tudo aquilo que Deus direcionar. O que não dá é para ficar parado vendo o vício acabar com uma vida e uma família.
É preciso também, manter o viciado longe de tudo o que pode levá-lo ao vício. Se ele for viciado em álcool, nunca deve passar na frente de um bar; se é a pornografia, deve cortar todo o acesso a ela como TV a cabo, internet, etc...


Cremos que muita oração, paciência e ajuda de Deus, a família conseguirá vencer o vicio.
No entanto se a dificuldade for maior, vale a pena procurar a ajuda de clínicas cristãs especializadas, nem que isso tenha que custar todo o patrimônio da família, pois para Deus, mais vale uma pessoa liberta do que todo o tesouro do mundo!

                             NUNCA DESISTA DE SEU AMOR, POR CAUSA DO VÍCIO!

                                                                                Casais na Plenitude

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quinta-feira, 28 de julho de 2011

A Grande construção

Podemos comparar o casamento a construção de uma casa. O que dá sustentação a qualquer edificação são suas bases, suas colunas, suas vigas. Assim é o casamento, precisa de bases sólidas para continuar em pé. Muitos edifícios desabam dentro de pouco tempo exatamente porque foram construídos sem segurança, sem planejamento adequado e com materiais sem qualidade. Podemos considerar como bases sólidas do casamento:

O amor. É a base fundamental para a manutenção da vida conjugal. Sem amor a convivência se torna um suplício. É necessário que ambos se amem profundamente, pois só assim poderão superar os desafios da vida e construir um futuro harmonioso e feliz. Quem ama perdoa, cuida, sempre deixa por menos as desavenças, têm objetivos em comum, não se porta inconvenientemente, tudo sofre, tudo suporta e tudo crê. I cor. 13:7
- Principal elemento conservador do amor: Carinho.
O carinho é a demonstração meiga, paciente, amorosa, terna e cuidadosa
por alguém .É através do carinho que as pessoas se casam e é o carinho o
termômetro do relacionamento conjugal e familiar.Existem três formas
usuais de carinho;No falar,no olhar e através do contato físico.O homem,
talvez, por sua índole,nem sempre demonstra o carinho que a sua esposa
e filhos gostariam de receber.A mulher,como é mais romântica,se ressente e se entristece quando lhe falta o carinho por parte do marido e doas filhos.
Por isto a Bíblia exige que o homem ame a sua mulher, isto é,que ele seja
“carinhoso” durante toda a vida.Ef.5:25 – Ecl.9:9
Conceitos errados sobre demonstração de carinho:
. Eu gosto de você...
. Eu dou tudo que você precisa...
. Nós somos adultos e não precisamos dessas coisas...
. Este tempo passou...

A compreensão e respeito mútuo. Evidentemente, homem e mulher só se conhecem em sua totalidade após o matrimônio (pelo menos deveria ser assim).Nem o período de namoro e do noivado são suficientes para que ambos se conheçam profundamente.Porém,nestes períodos ambos têm a oportunidade de se avaliarem,de descobrirem se realmente se amam.Se estão dispostos a viverem um para o outro,respeitando-se mutuamente exercitando em todo o tempo a renuncia pessoal e procurando compreender o outro em todas as circunstancias.( leia logo abaixo a matéria sobre Os temperamentos)

A humildade. A Bíblia nos ensina que diante da honra vai a humildade, Pv.15:38.A humildade é algo que não se aprende na escola,faculdade ou em cursos e palestras.O Senhor Jesus é o melhor professor.Ele mesmo colocou-se a nossa disposição quando disse “Tomai sobre vós o meu jugo,e aprendei de mim,que sou manso e humilde de coração;e encontrarei descanso para as vossas almas” Mt.11:29.O reconhecimento de faltas cometidas e o pedido de perdão são demonstrações de um coração humilde (Hb.12:15 –Mc.11:25,26) No relacionamento conjugal aprender ceder é fundamental.Evitar todas e quaisquer discussões proporcionam um viver tranqüilo.( Ef.4:31 – Pv.16:32 - Tg.1:26).

A sinceridade. Uma das coisas mais devastadoras no casamento é a mentira. Aquele que mente engana tanto a si como aos outros. Como instrumento do Diabo, a mentira mina a confiança, desestrutura o relacionamento e propicia abertura para a separação. Quem é feliz ao lado de uma pessoa que não merece confiança? Falar a verdade deve ser uma prioridade entre os casais. Nada de subterfúgios, de segredos. Mentir é fracassar (Zc.8:16). Alcançar a maturidade conjugal através da prática do diálogo franco e sincero é o caminho certo para os ajustes e uma convivência feliz. Usemos as armas da luz. (Rm.13:12).

A renuncia. Aprendemos com os mais antigos que a marcha mais usada na condução do casamento é a marcha “ré”.Isto porque,a partir do momento da efetivação do casamento,tanto homem como mulher deverão priorizar um ao outro.A Bíblia nos afirma que os casados cuidam das coisas objetivando agradar um ao outro (I Cor.7:33,34) e no livro de Gênesis afirma que o homem ao se casar deixará a casa paterna para viver com sua esposa.(Gn,2:24) O período de adaptação de alguns casais variam de dois a cinco anos.É uma fase muito difícil,tanto para o homem como para a mulher.É neste período que as pessoas passam a se conhecer realmente.Cada qual com seus hábitos,maus e bons costumes,maneira de ser,etc.,Alguns casamentos já começam mal,na própria noite de núpcias Há homens que aguardam com ansiedade a noite da lua de mel para colocarem em prática certas fantasias, que nem sempre são bem recebidas pela esposa.Outros que na ânsia do prazer sexual não respeitam suas parceiras,dominando-as de forma grosseira,sem carinho e sem paciência.São essas atitudes precipitadas que causam traumas que acompanham muitas mulheres durante toda a vida.

- O período de adaptação:Ele – Não poderá comportar-se com os amigos da mesma maneira de
quando. solteiro.
Ela - Não deverá esperar continuar sendo galanteada por outros homens.
Ele - Sentir-se-á freado com o casamento
Ela - Também
Ele - Não demonstrará por muito tempo “tanta” paixão,como antes.
Ela - Estranhará o fato de ter que ser submissa ao marido.
Ele - Por despreparo e imprudência poderá causar-lhe algum trauma
na área sexual.
Ela - Sofrerá mais com a ausência de sua família.
Ele - Sentira o “peso” da responsabilidade de ser o líder,provedor,
sacerdote e responsável pela família.
Ela - Estranhará e quererá esquivar-se das responsabilidades de
dona de casa.(lavar roupas,passar,cozinhar,limpar casa,etc)

Detalhes importantes para o casal:
. Procurar agradar o outro...
. Priorizar o outro...
. Ter coração perdoador...
. Ambos precisam entender que a vida conjugal é uma nova vida “cheia”
de surpresas...boas e más.
. Renunciar não significa “deixar de viver” , “anular-se”, “perder a iden-
tidade”

                     Pr. Valdemir campos

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quarta-feira, 27 de julho de 2011

CONSTRUINDO MUROS DE PROTEÇÃO AO REDOR DE MINHA FAMÍLIA

Quando eu falo em muros duas finalidades precípuas me vem a mente, separação e proteção. Alguns muros são construídos para separar um espaço, deixar esse espaço reservado, delinear um território, quando eu construo um muro ao redor de minha casa é como se eu dissesse: Esse espaço já tem dono, é reservado.
Outra finalidade do muro é estabelecer segurança e proteção, muitas vezes quando eu quero morar em um lugar e desejo estar tranqüila eu construo uma grande muralha.
Imaginemos uma situação: eu me mudo para uma cidade desconhecida e segundo as notícias essa cidade é bastante perigosa, duas casas são me proposta para eu morar com minha família, sendo que uma é bem murada e a outra, embora linda e bem construída não possui nenhum muro, ficando totalmente vulnerável. Qual das duas eu irei escolher? Parece bastante óbvio, eu vou escolher a que me proporcione maior segurança e bem estar.
Interessante que Jesus quando passou por aqui sempre que estava com o seu povo Ele utilizava de parábolas, ou seja, Ele utilizava fatos cotidianos para transmitir suas mensagens ao seu povo.
Hoje eu quero falar sobre a construção de alguns muros, muros espirituais, muros que eu não posso ver ou tocar, mas que podem me proporcionar segurança como nenhum outro.


1- Muro da oração: Éfesios 6:18. Uma família que não desenvolve um relacionamento com Deus através da oração é uma família que está desprotegida. Interessante como nós somos treinados desde pequenos a construir coisas, queremos construir uma casinha de boneca, depois queremos uma casa, um carro, enfim, passamos nossa vida sonhando em construir, mas precisamos entender que nossa família e relacionamentos exigem investimentos, e se quero viver uma vida com Deus, ter minha família protegida e experimentar o melhor de Deus preciso aprender a orar. A oração leva minha casa até Deus e traz Deus para minha casa.
Se fossemos falar profundamente em oração todo o tempo seria extremamente pouco pela grandeza dessa palavra. Partiremos porém, do pressuposto que nada pode proteger mais minha família durante nossa trajetória aqui nessa terra que a oração.
2- Muro do perdão: Mateus 06:12. Precisamos aprender a perdoar, a falta de perdão deixa a família vulnerável a muitas situações, tais como: amarguras, desesperos, doenças; já está provado que o ser humano quando não sabe perdoar vive menos. Pior ainda quando eu não ensino os meus filhos a exercitar o perdão, nós não temos sequer idéia de como a falta de perdão deixa minha família a mercê da miséria e das artimanhas de satanás e por vezes me impede de viver o melhor de Deus. Ilustração do mendigo e da festa.

3- Muro da determinação: Provérbios 16:33. Ser determinado é não desistir dos propósitos, eu preciso saber o que eu quero, quem eu sou e para onde eu estou andando; da mesma forma minha família precisa saber o que quer, quem ela é, e qual o seu propósito enquanto família. Nossa família não pode ser apenas um amontoado de gente dividindo casa, comida e roupa lavada, isso os albergues também fazem. Nossa família precisa saber que Deus nos fez família com um propósito especifico e precisamos viver em função desse propósito.
Nunca houve um tempo com tantas crianças inseguras, tantos adolescentes sem personalidade, sem rumo na vida; mas ninguém pode dar aquilo que não tem, como pode uma criança ou adolescente ter determinação para algo se os pais, que deveriam ser referência não possuem determinação nenhuma. Precisamos ensinar aos nossos filhos que não podemos desistir dos nossos sonhos e projetos por maior que sejam as oposições.
Muitas vezes conversamos com cristãos que não possuem objetivos, alvos, projetos, nem materiais, nem espirituais, nem familiares. Quando não temos determinação, quando não temos uma causa maior pela qual vivemos, estamos desprotegidos, vulneráveis a sermos levados por qualquer vento contrário.

4- Santidade. Vivemos em um tempo muito difícil, a sociedade pós-moderna tem se corrompido, os jovens tem mudado os seus valores, e por vezes a sociedade sequer tem valores. Lutar para preservar a santidade diante de Deus precisa ser um objetivo de nossa família. Um dia apresentaremos nossa família a Deus e como será que temos cuidado dela? Será que a maior preocupação minha como pai e mãe é com a roupa, o tênis, o colégio de meu filho? Será que preservar sua santidade diante de Deus, ensiná-los padrões bíblicos tem ocupado algum lugar em meu tempo? As vezes nós nos pegamos reclamando de algumas atitudes erradas na vida dos nossos adolescentes e das nossas crianças, mas a palavra de Deus para nós hoje nos exorta a se preocuparmos mais em construir o muro da santidade em nossa família.
Quando eu falo em santidade, eu falo em separação, em vida com Deus, em renuncia ao pecado, a imoralidade, a corrupção, eu não posso exigir de meu filho um comportamento se eu na verdade eu faço errado. Não posso cobrar dele santidade, se na verdade eu acho que para viver o evangelho não precisa de tudo isso.
Quer saber o que minha família vai colher amanhã é só eu verificar o que andamos plantando hoje!!!
Amados, precisamos tomar cuidado com a televisão, internet, a pornografia tem deturpado a mente de nossas crianças e adolescentes. Não estou falando em radicalismo, “agora ninguém mais assiste TV nessa casa”...não podemos criar normas que nós estamos dispostos a cumprir, mas precisamos juntos buscarmos pela santidade de Deus em família e o espírito santo nos orientará qual a melhor maneira de alcançarmos essa santidade.


5- Amor. De todos os muros citados, eu quero falar agora de um que o principal, o fundamental para proteger minha família.
O amor protege meus filhos das drogas.
O amor protege meu casamento do adultério.
O amor protege minha casa da miséria.
O amor me ajuda a orar.
O amor me ajuda a perdoar.
O amor me auxilia na busca pela santidade.
O amor me torna determinado, me proporciona alvos pelos quais estou disposto a lutar.
O amor me faz vencedor.
          Pra. Idailda Aparecida

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terça-feira, 26 de julho de 2011

Dicas de Ouro para um Relacionamento Brilhante entre Marido e Mulher


Disse um grande sábio: “Nenhum mortal pode conceber o grau de união e harmonia que Deus destinou para o homem e a mulher.” * Por isso quanto mais a esposa e o esposo estejam sintonizados, mais benção seria derramada na sua família e em seus negócios. Nesta jornada devem preservar as coisas mais preciosas, as que criam uma conexão douradora.

Dica de ouro: O que mantêm a dignidade de um homem é a sua honra, por isso, de modo alguma deve tirar a honra de um homem. O que acontece é que geralmente as mulheres nas suas brincadeiras, sem perceber, ferem a honra de seu marido e depois o marido ferido age de forma inadequada.

Uma mulher inteligente sempre deve elogiar seu marido naquilo que ele é bom e esquecer suas falhas nas coisas que ele ainda não está perfeito. Assim, irá ganhar respeito e amor de seu marido.

Dica mais inteligente: O que mantém a doçura e charme da mulher é a sua timidez. Então, tem que manter esta timidez para sempre. Por isso, não entre no banheiro quando seu marido está lá. E nunca permita que ele entre no banheiro quando você está fazendo as suas necessidades biológicas. E troque suas roupas com porta fechada. Assim, a sua beleza ficará preservada para sempre nos olhos dele.

Lembre, quando ele se apaixonou por você não foi por que te viu no banheiro, nem foi na hora de trocar roupa, e sim te viu bem arrumada e elegante.

Dica mais importante: O respeito por ele é algo muito valioso, por isso, nunca faz desabafo sobre seu esposo com suas amigas. Lembre, seu marido é seu melhor amigo. Então desabafe com ele, mesmo que seja sobre ele.

Mas, para conversar com ele sobre os assuntos mal resolvidos, deve escolher o momento certo. Não vale se ele está cansado, ou está de saída, ou atrasado, ou com fome, ou preocupado, ou triste, ou com dor de cabeça.

Seja verdadeira amante, só desabafe quando ele está bem tranqüilo e está nos seus braços.

Dica mais brilhante: Cuide seriamente da alimentação e saúde de seu marido. Assim, ele terá uma vida mais longa e permanecerá mais saudável e mais jovem por muito tempo ao seu lado. Cada copo de suco que lhe oferece gera uma nova onda de vida no seu corpo. Prepare um café da manhã de frutas e cereais, evite gorduras e açúcar de todas as formas. Seu marido mercê coisas melhores.

Agora, depois de tudo isso, sabe o que será mais gratificante? Tudo o que você ofereceu ao seu marido, um pouco mais adiante ele te devolverá em dobro, ou muito mais.

E finalmente dicas sobre Sexo: Bom, esta parte é a mais complicada e mais sensível. Sexo entre marido e mulher deve acontecer com naturalidade, como dois pássaros no telhado. Não precisam conversar sobre como deve fazer ou quando deve fazer. O sexo deve acontecer exatamente no momento que ninguém estava planejado. Deve ser fruto de carinho e amor verdadeiro. Agora, se duas pessoas se juntam e se relacionam visando apenas o prazer, não usufruem das energias positivos deste relacionamento (casos de sexo fora do casamento).

Quando mulher beija seu marido e começa a acariciá-lo, automaticamente surge o magnetismo dos corpos. Mas, se conversar e programar, as fantasias estragariam algo bonito e natural que Deus criou. O segredo maior sobre isso é a naturalidade, suavidade, amor e paixão entre marido e mulher.

O prazer para a mulher é diferente do prazer para o homem. A fragrância do amor atrai homem e mulher; e ela sente prazer de fazer carinho para seu homem e sente efeito do seu carinho no semblante dele. Para o homem a história é diferente: ele tem necessidade de comprovar a sua soberania no seu espaço; ele ganha autoconfiança quando sente dominação do seu espaço e a marcação da sua presença.

Há muitos mistérios sobre o relacionamento sexual. Quanto mais o relacionamento se iniciar com suavidade, carinho e naturalidade, mais frutos gera para o casal. Se o casal se abraça, se beija e se entrega um a outro com toda suavidade, como dois pombos, neste momento se gera uma energia poderosa que resolveria até muitos de seus problemas.

                                            Felora Daliri Sherafat

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segunda-feira, 25 de julho de 2011

DIFICULDADES NATURAIS DE CADA FAMILIA

Educação dos filhos – Pv.22: 6 “ Instrui ao menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele”- Dt.6:7 “ E as intimarás a teus filhos,e delas falarás assentado em tua casa,e andando pelo caminho,e deitando-te e levantando-te.”

Certamente estamos vivendo uma das épocas mais difíceis para criação e educação familiar.Isto porque, a moderna sociedade dita suas normas, delibera suas leis e estabelece seus conceitos de vida, pregando o liberalismo e a inobservância à palavra de Deus. Entretanto, nada disto nos exime das responsabilidades de como educar e disciplinar nossos filhos A Bíblia é enfática e muito clara a respeito das questões disciplinares.Leia: Pv.13:24 - “O que retém a sua vara aborrece a seu filho: mas o que o ama,a seu tempo o castiga” Pv. 19:18 - “ Castiga a teu filho enquanto há esperança, mas para o matar não alçaras a tua alma” Pv. 22:15 - “A estultícia está ligada ao coração do menino,mas a vara da correção a afugentará dele” Pv.23:13 - “ Não retires a disciplina da criança; porque, fustigando-a com a vara,nem por isso morrerá” Pv.29:17- “Castiga a teu filho,e te fará descansar e dará delicias a tua alma” Disciplinar não é espancar, bater por desforra e nem humilhar a criança na frente de outras pessoas. A verdadeira disciplina deverá ser aplicada com amor, quer seja através de um conselho, de um castigo ou de uma surra. A disciplina possui dois aspectos: Instruir e corrigir. Muitos pais, por incompetência e ignorância gritam com seus filhos,agridem-nos com socos, insultos,chutes,beliscões e espancamentos. Muitas vezes por motivos fúteis. Causando-lhes revolta e ódio; Ef.6:4 “ E vós pais,não provoqueis a ira a vossos filhos,mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor”

Tais pais seriam mais respeitados e considerados se exercessem a liderança da família com mais sabedoria e discernimento. Observando as amizades de seus filhos ; Instruindo-os quanto ao uso da internet,da Tv e dos vídeo games.- Sl.101:2,3 “ Portar-me-ei com inteligência no caminho reto.Quando virás a mim? Andarei em minha casa com um coração sincero. Não porei coisa má diante dos meus olhos...”

Ajudando-os na escolha de uma profissão. Aconselhando-os em suas questões amorosas “ficar”, namorar e casar, bem como no uso de coisas que atentam contra a fé e os bons costumes, tais como: Uso de piercings, tatuagens,aplicações subcutâneas, bifurcações linguais, certos cortes de cabelo , penteado e vestimentas extravagantes.


Algumas sugestões para “ consertar o altar” do Senhor nos lares:

. Dêem prioridade à oração em família;

. Leiam e meditem mais na Palavra de Deus; Dt.6:6,7

. Corrijam o linguajar, as brincadeiras e as piadas maliciosas;

. Sejam mais responsáveis com a Igreja onde congregam e o serviço que prestam;

. Disciplinem o uso da televisão, internet e jogos;

. Selecionem as músicas que ouvem. ( nem todas que se dizem evangélicas são para adoração a Deus)

. Preservem a pureza da intimidade sexual. Toda inversão é condenável por Deus. Hb.13:4 “ Venerado seja entre todos o matrimonio e o leito sem mácula ;porém aos que se dão a prostituição e aos adúlteros Deus os julgará” (Sexo anal, oral,voyerismo , sadomasoquismo e certas fantasias,bem como o hábito de buscar em revistas e filmes pornográficos motivação para a felicidade sexual do casal) Jamais o Senhor compactuará com a prática da impureza,quer seja ela em nome do amor ou de qualquer coisa.

. Conservem tudo isto e sigam em frente. A vida será muito mais alegre e inegavelmente, mais espiritual.



Vida espiritual dinâmica.

Certamente, uma das maiores dificuldades encontradas pelos chefes de família, hoje em dia, diz respeito ao desenvolvimento espiritual de cada membro. Em muitos lares não há devocional .Alguns jamais realizaram um culto em ação de graça.Uma boa parte não tem o costume de orar antes das refeições, para dormir, ao sair de casa, ou mesmo para viajar. Quase não lêem a Bíblia e pouco frequentam a igreja.Muitos substituíram a prática do louvor e verdadeira adoração por músicas mundanas e filmes que em nada contribuem para a cultura ou o crescimento espiritual. Deus, porém, continua interessado em que seus filhos o busquem de todo coração. Feliz e próspera a família que adora ao Senhor em espírito e em verdade, em cujas casas não há lugar e espaço para conversas desnecessárias, contendas, gritarias e desuniões. Assim nos ensina a apalavra de Deus - Ef.4:31 “ Toda amargura, e ira,e cólera,e gritaria,e blasfêmias,e toda malicia seja tirada de entre vós “ - Sl.133:1 “ Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união! “.



Extraido do livro "SOLUÇÕES PARA OS CONFLITOS FAMILIARES" do
Pr.Valdemir Campos Rocha

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domingo, 24 de julho de 2011

Resgate à Família


Dr. Jaime e Judith Kemp
Qual casal nunca teve que enfrentar um momento difícil? A impressão é que esses problemas têm se tornado cada vez mais comuns. Para socorrer as famílias brasileiras, o missionário americano Pr. Jaime Kemp, doutor em Ministério Familiar, veio para o Brasil em 1968 e desde então, na companhia de sua esposa Judith Kemp, tem abençoado a vida de milhares de pessoas.

Em sua trajetória, incluem-se a formação do grupo Vencedores por Cristo, em 68, e a fundação, em 84, da organização Lar Cristão, que oferece cursos e seminários para casais, jovens e adolescentes, aconselhamento pessoal e familiar e congressos para líderes que trabalham com famílias.

Além disso, a Revista Lar Cristão e os mais de 50 livros publicados são uma grande ferramenta de literatura. Em uma entrevista inédita e exclusiva à Aliança, Dr. Kemp fala com toda a sinceridade sobre alguns temas polêmicos como sexo antes do casamento e a queda moral de alguns pastores. Confira:

Quais são os motivos que levam um casamento à quebra?

Atualmente, um dos fatores mais relevantes é a mídia, que passa a mensagem da separação como algo normal. Muitos já se casam pensando na separação como solução para o caso de o relacionamento não dar certo. Levadas por esses conceitos, desistem de investir em seu relacionamento logo após as primeiras decepções, quando o véu da paixão começa a cair e o real de cada um dos cônjuges vai sendo revelado. É uma pena, porque é nesse momento que o verdadeiro amor, o intencional, o volitivo, pode florescer e tornar-se alicerce para o que der e vier.

As igrejas têm enfatizado a prosperidade material e esquecido o cuidado com a família?

Posso dizer que, em meio a igrejas fiéis, há algumas teologicamente equivocadas. O evangelho da prosperidade tem se infiltrado e contaminado. Muitos oferecem a perspectiva de que receber a Jesus trará uma vida sem problemas, com uma polpuda conta no banco. Vejo que muitas igrejas não fazem o trabalho de prevenção de divórcio. Os noivos preparam a festa, a lua-de-mel, o enxoval, mas não recebem a orientação necessária para lidar com a vida conjugal, nem entender o processo de transição da paixão para o amor verdadeiro. E é nesse ponto que ocorre a maior parte das separações.

Um número cada vez maior de pastores deixa o ministério e até mesmo suas famílias. Como o senhor encara essa realidade?

Há os que abandonam o ministério por total falta de condições de exercê-lo de modo digno, pois muitas igrejas não conseguem sustentá-los. Por outro lado, há também os que abandonam o primeiro amor. As tentações se tornam irresistíveis, a sede pelo sucesso engana-lhes o coração que se rende aos chamados da sereia. Infelizmente há pastores sucumbindo moralmente, tendo casos com pessoas da própria igreja e divorciando-se de suas esposas. Com isso, muitas igrejas estão, literalmente, cambaleando. Pela posição de liderança, muitos se tornam megalômanos, achando-se acima do bem e do mal. Essa arrogância leva à queda, como ocorreu com Lúcifer. Por isso, é vital que haja grupos de pastores que compartilhem, orem e cobrem uns dos outros um viver digno do ministério para o qual foram chamados.

A transformação da sociedade brasileira passa necessariamente pela reconstrução das famílias?

Sim. Acredito que é nas famílias que as pessoas recebem o treinamento necessário para a vida. A primeira fonte de exemplo dos filhos é exatamente a vida dos pais. O peso da influência recebida no contexto familiar é muito grande. Há muitos pais que transferem a responsabilidade da educação religiosa integralmente às suas igrejas. Essa atitude não é eficaz.

O senhor acha que os jovens cristãos têm sido educados de forma correta?

Em nossa sociedade com crises globais, a tendência é que diminua cada vez mais o tempo de convivência entre pais e filhos. As refeições, que eram realizadas com todos à mesa, deixaram de ser postas. O respeito perde espaço para um desprezo por vezes explícito. Há pais que, para acalmar a consciência por não poderem ficar mais tempo com os filhos, os enchem de brinquedos. Isso certamente contribuirá para transformá-los em uma geração consumista e materialista. A presença dos pais vale mais do que uma loja de brinquedos!

Esperar para ter sexo dentro do casamento é uma utopia nos dias de hoje?

Ainda encontro uma minoria que está pagando o preço de esperar. Muitos são desprezados e desdenhados por seu grupo, que os chamam de retrógrados e superados, na melhor das hipóteses. Os pastores precisam dar orientações mais específicas, pois a mídia tem falado alto. Quanto aos pais, é importante demais manter conversas francas e abertas. O jovem precisa saber que nos planos de Deus o sexo existe e está reservado para o contexto do casamento. Qualquer outro lugar e hora trarão implicações indesejáveis, sejam em nível espiritual, físico ou emocional.

Qual tem sido o impacto do Ministério Lar Cristão no meio evangélico?

Um exemplo que gosto de citar é o de um casal que o marido estava saindo de casa, com a mala nas mãos. Enquanto isso, esposa se ajoelhava aos pés da cama e clamava por um milagre. Naquele momento, ao chegar ao portão, por hábito, o marido abriu a caixa do correio e encontrou um exemplar da Revista Lar Cristão número 98 com o tema Divórcio e Novo Casamento. Quando tudo é descartável. Ele colocou a mala no chão, sentou-se no degrau da escada e começou a ler cada uma das matérias. Ao final, com lágrimas nos olhos, voltou para dentro de casa, mostrou a revista à esposa, sugerindo que buscassem ajuda, pois estava disposto a lutar por seu casamento. Recebemos esse e-mail numa fase financeiramente difícil. Estávamos pensando até em desistir da publicação da Revista. Mas aquela experiência nos levou a buscar mais a face de Deus em oração e a resposta veio, através de uma parceria com a Editora Fôlego. Hoje já estamos na edição 109! Toda honra e toda glória sejam dadas a Deus, motivo absoluto de nossas vidas.


Que conselho o senhor dá aos cristãos que passam por momentos difíceis em suas famílias?

A coisa mais importante a fazer é orar. Somos fracos, mas Deus é forte. Não sabemos como lidar com as situações, mas Deus é expert em dar soluções. Nosso coração é enganoso e desesperadamente corrupto (Jeremias 17.9), mas Deus nos ama a ponto de mandar Jesus vir morrer em nosso lugar. A Bíblia diz que passaríamos por aflições, mas que não deveríamos desanimar, porque Jesus, que havia vencido o mundo, nos daria as condições necessárias para suportarmos as tentações (1Coríntios 10.13). Jesus quer nos ajudar a carregar o fardo: Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei (Mateus 11.28-30).

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sábado, 23 de julho de 2011

Diferenças Entre o Casal Podem Ser Resolvidas Com Diálogo


Todo e qualquer relacionamento amoroso passa por problemas. Contudo, a capacidade de lidar com cada um deles varia de casal para casal. Para evitar maiores desgastes, é necessário analisar e driblar essas adversidades que aparecem pelo caminho.

O diálogo deve ser mantido dentro de um relacionamento, principalmente quando uma das partes detecta um sinal de alerta, ou seja, um problema.

De acordo com o psicólogo Silmar Coelho, quem não dá importância a esses sinais e não corrige o que precisa certamente terá conflitos maiores.

“Problemas aumentam de tamanho quando não confrontados. Eles são como um tanque de roupa suja, se não lavar hoje, amanhã tem mais”, afirma.

Entretanto, o casal deve saber que, diante de uma situação complicada, homens e mulheres agem de formas diferentes. Nem sempre é simples fazer com que o parceiro entenda o que o outro sente, e na hora da raiva, algumas pessoas perdem o controle, e consequentemente, a razão. Uma conversa sincera é importante, sem agredir ou culpar, mas sim explicando o que se sente.

“O que acontece, muitas vezes, é que homens e mulheres não enxergam o problema de forma semelhante. Um bom exemplo é falar sobre os sentimentos, uma vez que cada um manifesta de uma forma diferente”, aponta.

A exposição de sentimentos é dos motivos de discussões entre alguns casais, pelo fato de que, mais uma vez, homens e mulheres pensem de maneira diferente. O psicólogo explica que “o homem acha que provendo as necessidades da mulher está dizendo que a ama. Mas para a mulher essas coisas não bastam, pois ela precisa ouvir o tempo todo que é amada, já o homem não”.

O relacionamento deve ser construído com verdade. Contar o que acontece aumenta a confiança. Mas em alguns casos, as pessoas falam mais do que o necessário, o que pode trazer problemas para a vida do casal. Um bom exemplo são informações que não vão agregar em nada a vida do outro, mas que em contrapartida podem provocar ciúme e briga. Por isso deve haver um bom senso antes de dizer algumas coisas desnecessárias. Silmar diz que falar ou deixar de falar deve ser analisado dentro da situação e da personalidade do parceiro.

O fato é que problemas todos os casais têm, mas vale o esforço e a tentativa para superá-los e fazer a relação ser melhor a cada dia. Silmar finaliza dizendo que “uma relação saudável é construída todos os dias, com pequenos gestos e atitudes de respeito e amor”.

            Silmar Coelho

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sexta-feira, 22 de julho de 2011

PROBLEMAS MAIS COMUNS NA VIDA CONJUGAL

Período de adaptação. Segundo os melhores especialistas e terapeutas familiares, o período de adaptação é tido como uma das fases mais difíceis em todos os casamentos. Em alguns casos podendo chegar até cinco anos. Parece demorado, mas tem razão de ser assim. Ambos foram criados com costumes e culturas diferentes. O conhecimento real da outra pessoa pode causar choques e até traumas. É na vida diária que as pessoas descobrem os defeitos e qualidades de seus cônjuges. Soma-se a isto, o fato de que o casamento “freia” a pessoa. Os homens necessitam mudar seus hábitos de saírem sozinhos sem dizer aonde vão, dormir fora de casa, manterem conversas e brincadeiras com outras mulheres e quererem padronizar suas esposas. Da mesma maneira as mulheres com seus maridos. Pode ser que uma das maiores dificuldades enfrentadas logo no início do casamento seja a obrigatoriedade da submissão ao marido, principalmente aquelas que sempre foram independentes. Nossos conselhos: . Façam o possível para morar com certa distancia da casa paterna. Residir com os pais, ou em cômodos cedidos no mesmo quintal, nunca é bom. Ao casar o homem tem que ter competência para assumir suas responsabilidades! . Não alimentem o hábito de comentar com parentes e amigos suas desavenças. os problemas tenderão a aumentar. . Só recorra aos pais em busca de conselhos quando todas as tentativas de acordo não tiverem dado certo. . Não permitam que o casamento caia na rotina. A mesmice é inimiga da boa convivência. Sair para passear, jantar ou almoçar fora, visitar parentes ou amigos, servir a Deus com responsabilidade e trabalhar são detalhes importantíssimos para um bom viver. . Nunca esqueçam que o Senhor Jesus continua de mãos abertas para abençoar todos quantos o buscarem de coração. Individualismo A partir do momento do casamento o individualismo deve ser abandonado. A palavra de Deus afirma em Gen. 2:24 “Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe e apegar-se-á a sua mulher e serão ambos uma carne” Nenhum dos dois deverá agir separadamente,tomar decisões individualmente e desconsiderar as opiniões do outro. A vida de casados é uma parceria, uma sociedade onde tudo se completa favoravelmente quando ambos falam a mesma língua e tem os seus objetivos em comum. A palavra de Deus é literalmente contra o individualismo no relacionamento conjugal. Quando um se propõe a resolver tudo sem a participação do outro, estará demonstrando autoritarismo descabido. Pois o fato de dispensar a outra pessoa caracteriza desrespeito, desconsideração e, acima de tudo, falta de amor. O casamento é a fusão de duas vidas. A vontade do Senhor é que ambos vivam felizes a vida inteira juntos. Como pois haverão de conviver pacificamente anos a fio sem entendimento? “Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo? “ Am.3:3. Falta de amor O amor conjugal pode ser comparado a uma pequena planta que necessita ser adubada, irrigada e protegida para que possa crescer, florir e produzir os seus frutos. Assim deverá ser o relacionamento do casal. Carinho, respeito, atenção e amor são os ingredientes insubstituíveis para o crescimento e amadurecimento do casamento. É bom lembrar que o verdadeiro amor conjugal não esfria nem diminui com o passar dos anos. Antes se solidifica e aumenta. Diariamente, construímos a nossa própria vida. Que tipo de material estamos usando? Como estamos construindo? Porventura estamos construindo em lugar firme ou em terra fraca e movediça? Evidentemente, o amor conjugal também pode acabar,qual chama que vai se apagando gradativamente por falta de combustível, também o amor conjugal vai se extinguindo lentamente com o passar dos dias por não ser devidamente conservado. Contribuem para que isto aconteça as raízes de amargura, os ressentimentos, (Hb. 12:15) a falta de perdão; de carinho, de renuncia ,de humildade e indisposição para resolver as coisas. Substituição Em Gn. 2: 24 , diz “ Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe e apegar-se-á a sua mulher...” As lágrimas, tristezas e frustrações começam quando um resolve substituir o outro.Às vezes, a rotina pode levar uma pessoa a procurar algum tipo de fuga,tais como: Passar muito tempo assistindo televisão,brincando com vídeo games e “ navegando” pela internet ;optar constantemente pela companhia de outra pessoa em detrimento do cônjuge; dispensar o outro em viagens ; jantares e lazer.O normal é que ambos sintam prazer em estarem juntos.Compartilhando as mesmas coisas.Sorrindo e chorando unidos, andando de mãos dadas,investindo no casamento e preservando a família. A substituição gera frustrações, tristezas e um grande vazio. Ação esta, que não sendo revista e consertada pode levar o cônjuge a separação. Mutismo O mutismo é a vingança silenciosa. Por quaisquer descontentamentos a pessoa se “fecha”, não questiona,não opina e não dialoga.O outro fala e ela não responde,e quando responde, faz questão de reafirmar sua posição de neutralidade.Deixando a critério da outra as responsabilidades das decisões. O mutismo é profundamente prejudicial, exatamente porque inibe a outra pessoa, desestimulando a aproximação e o diálogo .Tal qual casa com portas e janelas fechadas, impedindo a luz do sol entrar,assim é a pessoa que se isola em seus complexos, deixando de exercer uma das coisas mais belas da vida:Falar! O diálogo é um remédio infalível para a cura de muitos males que assolam os casais. Dialogando as pessoas se entendem, se perdoam e colocam a vida na normalidade.O diálogo pode ser comparado a uma pista de duas mãos,uma que vai,outra que vem.Isto é,um fala,o outro responde.Cada qual à sua vez,com calma,seriedade e respeito.A longevidade de um casamento se mede pela intensidade do diálogo do casal.A prática do mutismo é uma das formas mais sutis do orgulho humano.Eliminá-la é decisão sábia e construtiva.
                       Pr. Valdemir Campos Rocha

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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Família


"Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne." Gênesis 2:24



Esse versículo está tratando da primeira família constituída na Terra: o primeiro homem “Adão,” unindo-se a primeira mulher “Eva”, formando uma família, que logo depois se expande para os primeiros filhos que nasceram. Repare que foi Deus quem os criou, o que significa que a família é uma instituição divina – criada pelo próprio Deus – e é importante saber disso.
A urgência de se falar da família se dá porque nenhum outro órgão ou instituição tem sido tão agredido e violentado, nesses últimos tempos, como a família. Estamos assistindo sua derrocada como vítima de um sistema político, cultural e social anti-Deus e anti-família.
Temos visto nas telas da TV e do cinema uma inversão total dos valores familiares: liberalismos entre os filhos, adultério sendo visto com normalidade, sexo entre solteiros cada vez mais cedo, uma independência precoce dos filhos, levando-os à rebeldia e insubmissão dos pais e, nas próprias escolas, vemos lições que são contrárias aos ensinos morais e familiares, descaracterizando assim quase que completamente a família.

Entretanto, eu posso dizer que talvez a maior culpa esteja em nós: integrantes da família. Muito disso está sendo causado pela inversão das posições dentro da família! A família deve funcionar como um corpo humano, que é formado de vários membros muito bem definidos, regidos por um cérebro (cabeça), que traz total harmonia ao corpo, levando-o a funcionar de forma saudável. Agora, imagine um corpo no qual o nariz quisesse tomar o lugar da orelha e o pé tomar o lugar da boca. Ou talvez a mão desejasse mandar no lugar da cabeça, como seria esse corpo? Um verdadeiro caos! Todo esse organismo seria em breve levado à ruína! Para que o corpo funcione bem cada órgão deve ocupar sua real posição, recebendo ordens da cabeça.

É isso que tem feito a família desabar: a inversão das posições dos seus membros, cada membro está no lugar errado, fazendo aquilo que não deveria, ou não fazendo que deveria.
Segundo a Bíblia, Deus constituiu o pai como cabeça da família, o líder, a autoridade maior. Colocou a mãe como sua auxiliadora e companheira, e os filhos, em sujeição a ambos. Te pergunto: em quantos lares estamos vendo o oposto? Mulheres autoritárias que não respeitam seus maridos, nem lhes dão submissão? Maridos sem autoridade e espírito de liderança, verdadeiros “bananas”? Filhos rebeldes, que decidem a hora que saem e a hora que voltam, que não dão satisfação aos pais e ainda usam de chantagem para com o pai – devido aos atuais conceitos psicossociais de que não se deve mais disciplinar os filhos “à moda antiga”, pois tal atitude poderá trazer “traumas” aos mesmos! Vemos filhos que até tomam decisões que só os pais poderiam tomar e só a eles caberiam! Lares que na verdade estão em verdadeira guerra – completamente divididos – e é exatamente por isso que a família está naufragando.

Para isso mudar e resgatarmos a saúde e harmonia de nossa família, temos que obedecer aos princípios bíblicos e definir, incisivamente, a posição de cada um na família:

Primeiro: O pai deve ser o referencial de autoridade, provisão, proteção e educação no lar. Veja: “Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo” (Ef 5.23), e também : “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25).

Segundo: a mãe deve ser a auxiliadora, que serve de termômetro para seu marido, que ajude no governo do lar, sempre em submissão ao sua cabeça. Veja: “De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos” (Ef 5.24), pois no livro de Provérbios diz: “Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos” (Pv 14.1).

Terceiro: os filhos devem ser obedientes a ambos, tendo respeito, carinho e amor por seus pais, considerando sua autoridade estabelecida pelo próprio Deus! Veja: “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra” (Ef 6.1-3).

Dessa forma, tendo o corpo suas funções bem definidas, sujeitas às ordens da cabeça, este funcionará em perfeita harmonia e, ainda que haja problemas e crises, não serão difíceis de solucionarem, pois acima do cabeça físico que é o pai, há o cabeça místico que é Cristo e que trará todos os recursos necessários para que as crises e problemas cotidianos sejam resolvidos na família. Receba esses conselhos, aplique-os na sua vida e assim desfrute da sua família como um grande presente que Cristo te entregou!


                                  Pr. Paulo Junior

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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Como fortalecer a Família

Um renomado cientista disse certa vez que se houvesse uma guerra nuclear o primeiro que as pessoas fariam depois de passado o perigo seria procurar suas famílias.
Nós, não temos como deixar de observar a variedade de famílias em nossas congregações.


As famílias são importantes para nos ensinar e são importantes para Deus. Os testemunhos nos dizem que os lares cristãos que vivem de acordo com o plano de Deus são seus agentes mais eficazes para o avanço de Sua obra. Nossas famílias são símbolos da família celestial, para serem mostradas ao mundo, e para servirem de lições objectivas de como são as famílias que amam a Deus e guardam Seus mandamentos.


A história mostra o surgimento e queda de grandes sociedades antigas como as de Roma, Grécia e Egito. Quando as sociedades estavam no pico do poder e da prosperidade, as famílias eram fortemente estabelecidas e valorizadas. Quando a vida familiar enfraquece, não é valorizada e torna-se extremamente individualista, a sociedade começa a se deteriorar e fragmentar.


O coração da comunidade, da igreja e da nação é o lar. O bem-estar da sociedade, o sucesso da igreja e a prosperidade da nação dependem das influências do lar. A qualidade da vida familiar é extremamente importante para nossa felicidade e saúde mental como indivíduos.


Nos anos recentes a importância e estilo de vida da família e do lar têm sido questionados, mas a ação do pêndulo do mundo está passando para trás a importância de famílias fortes, que conhecem quais são as raízes da nação. Se esse for o caso, certamente nossa igreja deve tomar a posição de liderança na promoção de famílias cristãs fortes.


Muitos de nós não tivemos modelos ideais de como deveria ser a família cristã; então como podemos aprender? O modelo mais positivo que possuímos é a Palavra. Na verdade, é o único modelo verdadeiro e seguro. É a forma escolhida por Deus para transmitir Sua vontade a nossas famílias.


Interessei-me pelos resultados de um estudo realizado pelo Family Strengths Research Project (Projeto de Pesquisa do Poder da Família), em Oklahoma. O Cooperative Extension Service (Serviço de Extensão Cooperativa) auxiliado pelo agente do Home Economic Extension Service (Serviço de Extensão da Economia do Lar), em cada cidade de Oklahoma, trabalharam juntos para recomendar o que considero famílias especialmente fortes. Armados com materiais de diretrizes e de antecedentes, as famílias foram entrevistadas de forma abrangente.


Após o extenso material ter sido analisado, seis qualificadores se destacaram os quais pareciam exercer papel muito importante no fortalecimento e felicidade dessas famílias.


Se essas famílias foram consideradas como as mais destacadas em Oklahoma (essas tendência parecem ser as mesmas em um estudo nacional agora em andamento), então talvez deveríamos tirar tempo para examiná-las.


1. Passar tempo juntos – famílias que realizavam muitas actividades juntos. Esse tempo passado juntos não ACONTECIA POR ACASO. Eles FAZIAM acontecer. Mantinham-se unidas em todas as áreas da vida: refeições, recreação, culto e trabalho.


2. Bons modelos de comunicação – Passavam tempo conversando e ouvindo com atenção. O bom ouvinte transmite respeito. Se você me ouve, então eu o ouço. Em um dos seminários que realizei, sugeri uma forma de ajudar as pessoas a realmente ouvirem o que você diz, caso sinta que esse não está sendo o caso. Escreva uma nota e expresse seus sentimentos e então peça a seu cônjuge para ler essa nota quando você não estiver presente, dando-lhe assim atenção total. Após a reunião um senhor me procurou para me agradecer e dizer que iria tentar esse recurso. Ele disse: “Minha esposa nunca escuta o que eu digo; sinto como se ela estivesse falando com outra pessoa ao telefone e acenasse com a cabeça para mim dizendo: ‘sim, ouvi, continue ..., mas prossegue falando com a outra pessoa”. Ouvir é uma parte muito importante da boa comunicação.


3. Compromisso – Palavra impopular nestes dias. A maioria das pessoas não está disposta a comprometer-se de forma alguma, porém, essas famílias estavam profundamente comprometidas a promover a felicidade e bem-estar uns dos outros. Quando a vida se torna tão agitada que os membros da família sentem que não estão passando muito tempo juntos o quanto deveriam, sentam-se e preparam uma relação de actividades nas quais todos possam estar envolvidos. Com percepção crítica organizam as prioridades a fim de reservarem mais tempo livre para a família.


4. Elevado grau de orientação religiosa – Isso harmoniza com a pesquisa realizada nos últimos 40 anos, que demonstra relacionamento positivo entre a religião e a felicidade conjugal e relacionamentos bem-sucedidos na família. O compromisso se torna mais profundo ao frequentarem a igreja e participarem das actividades religiosas. É o compromisso para com o estilo de vida espiritual. Este é descrito como a conscientização de Deus que lhes concedeu senso de propósito e de apoio e fortalecimento mútuos. Essa noção de comunicação com o Poder superior ajuda-os a serem mais pacientes uns com os outros, mais perdoadores, mais prontos a eliminarem a ira, mais positivos e mais incentivadores em seus relacionamentos. Em outras palavras, simplesmente viver o cristianismo na prática diária!


5. Capacidade de enfrentar as crises de forma positiva – As crises são tratadas de forma construtiva. De alguma forma conseguem ver na situação mais negra algum elemento positivo, não importa o quão diminuto seja e concentram-se nele. Aprendem a confiarem e a contarem uns com os outros. Eles se unem e não permitem que a crise os fragmentem.


6. Admiração – Essas famílias expressam muita admiração uns pelos outros. Eles se edificam psicologicamente e dão uns aos outros muitas impressões positivas. Não há quem não aprecie estar na companhia de alguém que o ajude a se sentir bem consigo mesmo! Algumas vezes o marido prefere o ambiente do trabalho porque seus colegas o fazem se sentir melhor em relação a si mesmo do que sua esposa – sente-se mais respeitado.


Infelizmente, a esposa não tem essa mesma possibilidade do marido e se ele não demonstrar apreciação por ela sua auto-estima míngua e morre. O filho, muitas vezes prefere passar tempo com seus colegas porque estes não o criticam da forma que seus pais fazem.


A afirmação pode ser um jogo divertido na família. Tente fazer isso no culto familiar. Cada um tece algum elogio a outro membro da família. Recentemente fizemos isso em nossa família – com nossos filhos adultos, netos – e fomos profundamente tocados.


Creio que podemos encontrar esses seis princípios na Palavra de Deus. Apreciaria convidar cada um de vocês a fazerem um novo compromisso hoje, de reorganizar seus valores e prioridades a fim de que nossas famílias sejam verdadeiramente “famílias de Deus”.

                                       Extraído de Preacher’s Kids

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terça-feira, 19 de julho de 2011

Uma Amarga Realidade

O tempo e a convivência que deveriam unir acabam muitas vezes por afastar e repelir. Por que grande parte dos relacionamentos dispensa o toque no decorrer dos anos? Por que muitos casais permitem que certa frieza e morbidez afetiva abrandem o desejo de se manter fisicamente unidos? Essas questões passaram a me intrigar.


Segundo o psiquiatra inglês Donald Winnicot, muitos conflitos emocionais da vida adulta estariam relacionados à falta de abraços e toques nos primeiros anos da infância. Inúmeros estudos sugerem que a disponibilidade de contato físico pode trazer benefícios à saúde física e mental, como o fortalecimento do sistema imunológico. Por sua vez, a ausência estaria relacionada a comportamentos patológicos como insegurança, pânico e até depressão.


Durante algum tempo atendendo casais que passavam por severas crises emocionais, pude constatar que o processo iniciava com uma ausência sutil e contínua de toques e afagos, até culminar com a decisão de separação. A ausência de toque estava sempre vinculada à falta de amor e cuidado pelo outro. O mal de muitos relacionamentos é permitir que a insuficiência de interesse e respeito vá produzindo certo distanciamento que se caracteriza por uma total ausência do desejo espontâneo de tocar-se. Muitos rejeitam o toque e a intimidade e constroem dentro de si bloqueios psicológicos que só se permitem tocar ou serem tocados na hora do sexo. Usam a frieza e o afastamento como um mecanismo de defesa para desviar-se da intimidade.


Uma estudante de psicologia passou a observar o número de toques fortuitos que um casal comum trocava por dia e ficou alarmada ao constatar a triste realidade. Na maioria dos casos, a freqüência era de apenas um toque por dia enquanto outros o aboliram totalmente em sua convivência diária. Ela também observou que demonstrações de afeto como abraçar-se, dar as mãos ou apoiar a cabeça no ombro do outro eram comportamentos mais característicos daqueles que desfrutavam de boa qualidade de vida conjugal.

No relacionamento familiar entre pais e filhos o toque está profundamente relacionado ao desenvolvimento do afeto e aceitação.  Em outras palavras, aprendemos a amar quando também somos amados. Grande parte do afastamento entre pais e filhos se estabelece no período da adolescência. Nessa fase muitos pais privados pelo temor da intimidade ou pela ameaça do incesto acabam pensando que não devem tocar seus filhos. Cria-se então uma ruptura e indiferença que podem perdurar por anos, justamente num momento em que os filhos mais necessitam do fortalecimento das noções de amor e aceitação. Foi talvez por esse motivo que John Bowby, psicólogo inglês, afirmou que a ausência de toque pode também resultar na incapacidade de se manter vínculos afetivos com os outros.



Que fatores agiriam como desencadeantes da frieza e do afastamento? Que caminhos produzem a ruptura? Na minha experiência profissional pude constatar alguns deles: 


Orgulho
Muitos conflitos do relacionamento produzem marcas e ferimentos na mente e no coração. Quando ofendida, é natural que uma das partes se ressinta. Nesse aspecto pode ser perigoso estar certo, pois é geralmente a parte que se julga certa, a mais resistente ao perdão e a reaproximação. O orgulho sempre produz afastamento e nunca a união. O orgulhoso pode permanecer impassível, incapaz de retratar-se, enquanto o coração está carente de afeto e compreensão.

Ressentimento
O orgulho e a mágoa quando cultivados e alimentados produzem o ressentimento que é uma resistência em perdoar e esquecer. Como podemos amar e tocar ternamente alguém que nos ofende ou nos agride com palavras ou até fisicamente? Como tocar sem asco ou receio a pessoa que tantas vezes nos magoa ou nos rejeita com sua indiferença? Certas atitudes e comportamentos podem instalar a mágoa no coração tornando impossível amar com afetuosidade. O ressentimento pode extinguir o desejo de aproximação e de toque e caso não seja superado pode acabar com o mais promissor relacionamento.

Ausência de comunicação.
É praticamente impossível manter a atração e o desejo de tocar quando não existe um processo de comunicação aberta e sincera no relacionamento. Isto significa que sem a capacidade de criar espaços para expressão dos sentimentos ou de prover canais para a descarga emocional o desejo e o interesse pelo toque podem permanecer bloqueados. Sem a capacidade de comunicar alegrias, tristezas e temores, a própria intimidade perde a atratividade se transformando num processo frio e mecânico.

Vontade e tempo.
A maior dádiva que podemos oferecer em um relacionamento é dar- nos a nós mesmos e isto requer entrega   vontade. Todo o processo de amar também envolve tempo. Na roda viva e agitada em que vivemos é mais fácil deixar que os compromissos e as obrigações nos privem do aconchego. Por vezes são as preocupações com o trabalho, com os filhos e com as dívidas. Tudo isto pode gradativamente nos envolver a ponto de não encontramos tempo, espaço ou interesse pela aproximação ou pelo toque.
Muitos casais deixam de tocar-se simplesmente porque elegem outras preferências, e assim, perdem o interesse e a vontade de fazê-lo. Priorizam outras necessidades em detrimento do relacionamento. E o “namoro” fica delegado a um segundo plano. São as muitas preocupações e a rotina da convivência que acabam por aniquilar o interesse e a vontade de dedicar amor e cuidado um ao outro.


Insatisfação.
Muitos rejeitam o toque porque também rejeitam consciente ou inconscientemente o parceiro. Questões de caráter pessoal, de higiene ou de temperamento podem deflagrar em afastamento. A insatisfação sexual, principalmente quando o outro é visto como um objeto, quando sexo é um processo frio e mecânico não prazeroso ou quando há uma rejeição física com algum aspecto do parceiro podem também produzir afastamento e desinteresse pelo toque na vida diária.



OS CAMINHOS PARA A RESTAURAÇÃO
Nos últimos tempos alguns pesquisadores das Universidades de Miami, Duke e Harvard apontaram para o toque como agente curativo, pois, pode produzir alterações neuroquímicas no organismo. O fato é que todos os órgãos do corpo (inclusive a pele) possuem terminações nervosas que estão ligadas ao cérebro.

Baseado nessas afirmações é possível propor algumas propriedades do uso do toque como um poderoso restaurador de relacionamentos:

1. Tome a iniciativa:
Quando decidimos renovar o toque no relacionamento o mais difícil é começar. Imaginamos sempre que essa função pertença ao outro, mas a hesitação e o receio em iniciar o processo podem fazer com que o afastamento se solidifique. Precisamos começar mesmo sob o risco de sermos rejeitados ou mal compreendidos no início. Se o toque é um remédio e nós nos recusamos a usá-lo podemos refletir orgulho e até crueldade em não iniciar o seu uso.


2. Dialogue e resolva os conflitos:
As amarguras e a ira não devem permanecer ocultas, devem ser expressas com inteligência emocional. Remoer mágoas e ressentimentos não cura um relacionamento doentio. Conflitos podem ser oportunidades para o crescimento e o amadurecimento. Precisamos estar abertos ao diálogo e à mudança, quando necessário. Precisamos abrir as vias para a comunicação íntima e sincera a fim de criar condições para o aconchego e toques ternos e sinceros.

3. Desvincule toque de sexo
Para muitos o toque está sempre ligado a uma conotação sexual e por isso só se permitem ser tocados no momento de intimidade. Se quisermos, porém, despertar o desejo e o interesse pela aproximação precisa-se separar o toque dos apelos sexuais.  Estudos revelam que são principalmente o toque e a carícia realizados em momentos considerados neutros, que exercem mais poder sobre a qualidade de vida sentimental.

Há pouco tempo conversei com um terapeuta sexual que cuidou de muitos casais com impotência sexual, por meio do resgate do uso do toque.  Ele aconselhava ao casal permanecer por cerca de um mês apenas namorando e se tocando, porém, sem penetração. Muitos casais por meio desse processo nas preliminares viram o desejo e o interesse pela intimidade sexual retornar ao casamento.


4. Dedique tempo
Para que se inicie o processo do toque é necessário tempo e vontade. Mesmo o toque casual, inicialmente, requer certa dose de empenho. Em muitos casos é necessário que se decida voltar aos primeiros anos da paixão reservando um momento, um lugar ou um horário para o toque e o aconchego. O amor e o desejo nem sempre são processos que ocorrem de maneira natural. Algumas vezes requer o uso da vontade e, acima de tudo, muita disposição para realizá-los.


5. Perdoe
Não podemos despertar o interesse pelo toque e a aproximação enquanto o coração permanece crivado pela mágoa e pelo ressentimento. Só o perdão puro e sincero abre caminhos para a verdadeira entrega. Decidir perdoar e esquecer pode ser uma das mais difíceis decisões a serem tomadas, por vezes até um ato heróico, contudo, é um processo vital para a restauração de qualquer relacionamento.  

O processo de amar e conviver nunca serão uma experiência lógica e óbvia, porém, precisamos sempre investir em seu aperfeiçoamento.  Desejo concluir, com um trecho da famosa poesia de Phillis K. Davis,


Por favor, me toque:
Se sou o seu cônjuge, por favor, me toque.
Talvez você pense que sua paixão basta,
Mas só os seus braços detêm meus temores.
Preciso do seu toque terno e confortador
Para me lembrar de que eu sou amado apenas por que...
eu sou.
 
Eronildes Conceição Palmeira de Nicola
Pedagogo e Psicólogo

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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Como conviver com uma pessoa briguenta

Não sei por que, tenho a impressão de que Salomão estava falando de sua própria experiência quando afirmou que “a esposa briguenta é como um dia triste em que a chuva não pára de cair. O que é que você pode fazer para que ela fique calada?” (Prov. 27:15 e 16). Coitado do Salomão, com tantas mulheres, deve ter sofrido com mais de uma! E ele não disse, mas é lógico que existem também maridos briguentos. E não é nada fácil conviver com pessoas assim, sejam elas o esposo, a esposa, a sogra, ou aquela nora ou genro caídos do Céu...

Agora, uma pergunta importante a fazer é: Por que essa pessoa briga tanto? Normalmente alguém briga para defender algo ou alguém. E se esse é o caso, a que ou de que está se defendendo? Se você convive com uma pessoa briguenta, a primeira coisa a fazer é descobrir se, por acaso, mesmo sem perceber, você não a está atacando. Existe a possibilidade de que essa pessoa se sinta molestada sem que tenha havido de sua parte uma real intenção de agredi-la.

Outra possibilidade é o fato de que muita gente se defende mesmo é das miragens de agressões que imagina estar sofrendo. (Se este é o seu caso, dificilmente você vai saber, porque para quem as têm, essas miragens parecem ser extremamente reais!) Essas pessoas, supercriativas, normalmente têm auto-estima tão baixa e uma sensação de culpa tão grande, que estão sempre imaginando que outros estão invadindo seu espaço, descobrindo seus defeitos ou as acusando de alguma coisa errada. E então se defendem dessas ilusões com unhas e dentes. E quem não teve a intenção de atacar, e muitas vezes nem atacou mesmo, fica ressentido e pode acabar devolvendo a agressão, fechando-se o círculo da miséria e engrossando o pirão! No livro Mente, Caráter e Personalidade, vol. II, pág. 649, Ellen G. White, de maneira inspirada, descreve este mecanismo acrescentando um dado muito importante – um inimigo está interessado em tudo isso:

“Os que amamos falarão ou agirão talvez inadvertidamente, o que nos poderia ferir muito fundo. Não era sua intenção fazer isto, mas Satanás amplia-lhes as palavras e atos em nossa mente, disparando assim um dardo de sua aljava para ferir-nos. Retesamo-nos para resistir àquele que julgamos nos ter ofendido e, assim fazendo, estimulamos as tentações do inimigo. Em vez de orar a Deus pedindo força para resistir a Satanás, permitimos que nossa felicidade seja prejudicada com o tentar colocar-nos na defesa do que chamamos 'nossos direitos'. Concedemos assim dupla vantagem ao adversário. [1] Agimos em harmonia com nossos sentimentos ofendidos, e Satanás [2] serve-se de nós como instrumentos para ferir e afligir aqueles que não nos pretendiam ofender.” (Grifo nosso)

Como diz o texto, colocar-se sempre na defensiva é conceder dupla vantagem ao inimigo: agimos de modo inapropriado (o que é pecado) e ainda somos usados como instrumentos de Satanás para ferir aos outros de volta. Baseado nesse texto, chego a pensar que se você acha que está convivendo com uma pessoa briguenta, é bem provável que ela também pense o mesmo. Talvez você não concorde com essa opinião dela porque dificilmente alguém é capaz de discernir esse mecanismo atuando em si mesmo ou em suas relações. Fica muito mais fácil olhar para fora do que para dentro de nós mesmos. Mas já que ninguém briga sozinho, quem é realmente o(a) brigão(ona)? Muitas vezes, o problema está tão grande, que já nem se sabe mais quem começou ou como tudo começou. E, no fundo, não interessa mesmo. O que importa é que, a partir de você, existe um jeito de lidar com isso, porque Deus não apenas nos ensina a como deixar de ser brigões mas também a conviver com eles, se for preciso, e ainda sermos felizes. Se andamos com Deus e começamos o dia com Ele, nossa felicidade não pode mesmo vir daqui de baixo.

De acordo com Pedro (I Ped. 2:21-23), Cristo nos deixou exemplo para seguirmos os Seus passos. Ele nunca deixava que o erro dos outros fosse desculpa, e por isso nunca saía algo inapropriado de Sua boca. “Quando foi insultado, não respondeu com insultos. Quando sofreu, não ameaçou, mas pôs a Sua esperança em Deus, o justo Juiz”, até porque só Ele, o Juiz, pode saber o que realmente está acontecendo.

Quando a Bíblia diz que Ele não respondia às ameaças e aos insultos, não quer dizer que Jesus “dava gelo” ou lançava olhares de desprezo ou mesmo de superioridade. Seu silencio também não era subserviente, mas nobre, majestoso, respeitoso e, sobretudo, amoroso, perdoador! Até Seus olhos transmitiam o perdão que Ele sempre tinha para dar, mesmo antes que os outros pedissem ou precisassem. E recebia essa habilitação do Céu, a cada manhã, quando era despertado e tomava tempo para ouvia a voz de Deus, através de Sua Palavra. Então, segundo o que está escrito em Isaías 50:4 e 5, Ele sabia como dar uma boa palavra ao cansado.

Agora, para que possamos agir do mesmo modo, e ainda gostarmos disso, é necessário que antes aconteça uma transformação da natureza, do coração. Mas isso não acontece simplesmente por esforço de nossa parte. Estou falando de um milagre mesmo! E esse milagre começa a acontecer aos poucos, devagarzinho, quando, imitando a Jesus, tomamos tempo diariamente para orar, meditar e ler a Bíblia em busca de intimidade com o Senhor Jesus. Quando isso acontecer em sua vida, pelo menos você já deixou de ser um briguento ou uma briguenta. E, então, como diz o ditado, “quando um não quer, dois não brigam.”

                                                                   Pr. Marcos Bomfim,
Ministério da Família

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domingo, 17 de julho de 2011

Eles Estão Assistindo


Tenho o privilégio de almoçar em casa todos os dias. Aliás, somente eu, pois minha esposa trabalha em um Banco e faz suas refeições lá mesmo. Sempre que chego em casa é a mesma coisa: meus filhos, Lívia (4 anos) e Kalel (3 anos) vêm me abraçar e beijar. Geralmente estão na frente do quintal de casa e a chegada do papai é sempre muito bem-vinda.

Um dia desses, um problema fora da minha rotina anuviou meus pensamentos. Fiquei de fato preocupado com o tal problema e quando cheguei em casa para o almoço as crianças vieram me receber. Beijos e abraços de sempre, até que a Lívia me disse com sua voz de criança:

- Você está sério, papai?

Sim, eu estava sério. O problema tinha me atingido de tal forma que meu semblante estava pesado. Eles flagraram até mesmo meu sorriso disfarçado. Ficaram os dois na minha frente, aguardando resposta.

Dei o melhor sorriso que eu tinha e respondi:

- Eu estava. Agora não estou mais.

Almoçamos juntos e durante aquelas duas horas deixei o problema de lado. Meus filhos não precisavam se preocupar com qualquer semblante de preocupação minha – por mais que ela existisse naquele momento.

No sábado de manhã, fomos à igreja. No momento da oração, segurei o Kalel pelas duas mãos e o coloquei de joelhos à minha frente. Fiz isso para ele não ficar fazendo bagunça durante a oração.

Enquanto o irmão falava com Deus lá no púlpito, abri os olhos para espiar meu filho. Ele estava ali, de joelhos na minha frente. Olhos bem abertos me espiavam por completo, e então ele perguntou com uma voz baixinha:

- Você está orando, Papai? Tá falando com Papai do Céu?

Depois disso, fiquei pensando e cheguei à seguinte conclusão: eles estão assistindo.
Sim, isso mesmo. Nossos filhos estão nos assistindo. Às vezes, chego em casa e o som dos meus passos faz com que os dois saiam em disparada para me receber à porta. É como se fosse o som da vinheta do programa preferido deles.

Nessa primeira fase da vida deles, é apenas isto que querem: a presença, a atenção e a constante imagem dos pais.

Enquanto estou em casa, observo sempre aqueles olhinhos acompanhando tanto a mim como minha esposa (Elisa) pela casa. As crianças usam nossas expressões ao falar, imitam nossos gestos, calçam nossos sapatos e, se deixar, vestem até mesmo nossas roupas.

Elas fazem isso pois estão sempre nos assistindo. Estão avaliando cada traço de alegria ou tristeza na nossa face. São mais inteligentes do que pensamos.

Diante dessa conclusão, me questionei: O que estou apresentando para os meus filhos? Estou sendo um bom “programa educativo” para eles? Estou dando a merecida atenção para minhas duas pequenas criaturas?

Não tenha dúvida, nós, os pais, somos o programa preferido dos nossos filhos e eles vão imitar tudo o que vêem em nós.

Se jogamos futebol, eles também querem jogar; se a mamãe usa salto alto, as filhas querem desfilar pela casa com os sapatos dela; nossos perfumes são eternos alvos para as crianças que querem, até mesmo, ficar com o cheiro do papai e da mamãe.

Todo o nosso comportamento é avaliado e copiado por eles, e, não raras vezes, colocamos nossos filhos dentro da sala da nossa casa para assistirem os mesmos (impróprios) programas de televisão que nós assistimos. Nesses momentos, a criança deve pensar: se é bom para ele, é bom para mim.

Se temos discernimento para entender o que é certo e errado na televisão, nossas crianças não têm. Mesmo assim, permitimos que elas fiquem ali, sentadas ao nosso lado, assistindo ao "bacanal" que entra em nossos lares.

Não é isso que eles querem. Eles não querem ficar assistindo televisão. Nossos filhos querem a nós, papais e mamães. Sei quão bom é chegar em casa e ter tranqüilidade, sem filho pulando em cima da gente. É ótimo enfiá-los na frente da tela com qualquer porcaria animada para termos breves segundos de sossego.

Privamos nossos filhos de seu programa preferido: nós. Abrimos mão de educá-los diretamente e permitimos que a Rede Globo, a Disney ou qualquer porcaria televisiva os doutrine no nosso lugar.

Eles querem nos assistir e às vezes queremos apenas “sair fora do ar”.

Somos responsáveis por essas grandes bênçãos que Deus nos confiou. A responsabilidade é nossa. É minha responsabilidade educar meus filhos e ser um bom exemplo para eles.

Ontem, teve uma apresentação na Escola onde a Lívia estuda. Lá na frente, amontoada entre inúmeros aluninhos, eu achei seu rostinho cantante e ela achou o meu no meio de um monte de pais babões sentados nos bancos.

A Lívia cantava e, com convicção, apontava o dedo para mim no refrão “quando eu crescer, papai, eu quero ser como você”.

Espero estar sendo um bom exemplo para meus dois pequenos, pois eles querem ser como eu quando crescerem.
                          Denis da Cruz, advogado em Mundo Novo, MS

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sábado, 16 de julho de 2011

Cavalos que Falam

Abaixei no quarto das crianças e comecei a engatinhar em direção ao Kalel, meu filho de 3 anos. A intenção era iniciar uma sessão de cócegas na pequena vítima, mas antes que eu me aproximasse ele se levantou e veio correndo em minha direção gritando:

- Cavalinho, cavalinho!

Entrei na brincadeira. Deixei que ele subisse em minhas costas, relinchei, pulei, empinei, trotei dei coice e cansei.

- Pronto. Agora chega. – eu disse ofegante.

- Vamo, cavalo, vamo. – ordenou a criatura nas minhas costas (se ele tivesse com uma espora teria me ferroado o lombo).

- Vamos nada – ordenei. - Já chega, pois eu cansei.

Kalel debruçou nas minhas costas, agarrou meu pescoço até poder olhar em meus olhos e disse em tom autoritário:

- Ow, cavalo não fala!

Eu só pude dar risada. Retirei com carinho o garoto das costas e o coloquei na minha frente:

- Pois saiba que este cavalo aqui fala sim.

É incrível como nossos filhos – seja qual for a idade - nos querem fazer de cavalos. Pior que isso: eles querem cavalos mudos.

Eles querem tudo, querem sugar cada segundo, cada momento; querem ocupar cada brecha de nossa vida, vão se enfiando, escalando, se “empoleirando”, pulando, dando esporadas. Gritam no mercado, querem roupas de marcas, querem ficar até mais tarde na rua, etc., etc. e etc.

E não pára por aí. Quando os pais resolvem abrir a boca para dar o basta, eles não querem ouvir, pois pretendem continuar com a “diversão”. Só falta olharem nos olhos e dizer: “Cavalos não falam!”

Pior é quando alguns pais aceitam ser umas mulas caladas, não dando limites aos filhos, não fazendo valer sua voz de líderes da família.

Posso até ser um cavalo, mas um cavalo que fala! Posso até ficar de quatro com os filhos pulando nas costas, mas pra tudo existe um limite.

Creio que, se eu deixasse, estaria até agora com o Kalel grudado no lombo, pulando e falando “Vamos, cavalo!”, afinal, ele é uma criança que parece ter energia para me fazer de mula para o resto da vida.

E, para ser sincero, adoro servir meus filhos, adoro oferecer o que eles gostam e dar tudo o que precisam. Mas também faço questão de dar o limite. Acredito que todos os pais sejam assim. Porém, não podemos permitir uma inversão de papéis, onde os filhos detêm as rédeas dos genitores.

Um filho criado sem limites pode ser um grande problema no futuro. Um adolescente que não sabe ouvir a voz de seus pais pode ser um adulto que não irá saber coordenar as responsabilidades da idade seguinte.

Se amamos nossas criaturinhas, temos que falar e fazer valer nossa voz de comando. Impor limites é uma ferramenta educativa imprescindível.

Crianças pequenas precisam entender qual a hora de ir para a cama, de desligar a TV, de respeitar o espaço do papai e da mamãe, de não incomodar as visitas. Têm que saber que não se faz birras na casa de outras pessoas, na rua, na igreja ou no supermercado.

Adolescentes precisam saber que ainda são filhos sobre o jugo do pai e da mãe. Têm horário para chegar em casa, devem respeito aos pais, devem satisfação sobre suas companhias, etc.

Creio que muitos pais, depois de dar o devido corretivo nos filhos, já ouviram frases do tipo “Você não gosta mais de mim”, “Você não é mais meu pai (ou minha mãe)”, “Eu vou embora desta casa”. Não se acanhe com o linguajar desses "pequenos falastrões". Não tenha medo de educar seus filhos, de impor limites claros e objetivos para eles, bem como de explicar os motivos dos limites impostos. A voz do “cavalo” tem que soar alta e clara.

O pai e a mãe devem se impor. Não devem arredar no primeiro levante birrento da pequena criança ou na primeira cara feia do aborrecente, digo, adolescente.

Mas não basta apenas impor a palavra. Dedique tempo aos filhos, converse com eles e explique os motivos dos limites.

Até mesmo Deus, como nosso pai, nos impôs limites a serem seguidos. O caminho apontado por nosso Deus é onde está a maior segurança e possibilidade de encontrarmos a felicidade.

“Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele” (Provérbios 22:6).

Incuta na mente de seus filhos que a educação faz parte da nossa responsabilidade de amor como pais, bem como a obediência é prova do amor deles como filhos.

Sejamos cavalos, mas cavalos que falam.

(Denis da Cruz, advogado em Mundo Novo, MS)

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