sábado, 31 de maio de 2014

Veja o quanto eu amo você!

Kahlil Gibran conta que uma velha canção árabe começa assim: “Só Deus e eu mesmo podemos saber o que se passa em meu coração.” – Cartas de Amor do Profeta, p. 25. Ele mesmo reconhece que, tão importante como Deus e ele saberem do que se passava em seu coração, era a pessoa amada também saber. Mas, como a pessoa amada saberá se ele não expressar? Por isso, é fundamental que, além de sentir, a pessoa que ama também aprenda a transmitir seu amor.

Li recentemente uma linda história de amor num devocional para casais (James e Shirley Dobson, Momentos com Deus, p. 16-18) narrada por Laura Jeanne Allen, sobre como seus avós, que foram casados por mais de meio século, expressavam diariamente o que sentiam um pelo outro. “Eles escreviam a palavra ‘SHMILY’ pela casa inteira, nos lugares mais estranhos. Assim que um deles descobria a palavra, tinha de escrevê-la em outro local.”
Ela afirma que não havia limites para os lugares em que a expressão aparecia. Eles escreviam “SHMILY” em pedaços de papel e os colocava nas latas de mantimentos que se encontravam na cozinha e na dispensa. Até mesmo dentro de bolos e pudins para que o outro os encontrasse enquanto se deliciava com essas saborosas sobremesas. Eles colocavam esses pedaços de papel no painel ou no banco do carro e, às vezes, pregados com fita adesiva no volante. Também colocavam dentro dos sapatos ou embaixo dos travesseiros. Escreviam com sua própria mão nas janelas da casa que se encontravam embaçada ou no espelho do banheiro, depois que alguém tomava banho e o mesmo ficava cheio de vapor. Isso se tornou um estilo de vida no casamento deles. Havia dedicação e constância. Eles aprenderam a falar do profundo amor que sentiam um pelo outro por meio de uma linda e significativa forma de expressão diária – SHMILY.
Laura conta que eles ficavam de mãos dadas sempre que podiam. Beijavam-se quando se esbarravam na cozinha apertada. Gostavam de estar e de fazer várias coisas juntos, até mesmo palavras cruzadas. Eram gratos a Deus por terem a companhia um do outro. Várias vezes sua avó falou baixinho no seu ouvido sobre como admirava e achava seu avô um velho atraente, que parecia estar mais bonito a cada dia que passava. Então, ela concluía dizendo “que tinha sabido escolher bem.”
Apesar de toda a luz desse amor, havia uma nuvem de tristeza que insistia em pairar sobre a vida deles. Há dez anos, sua avó soube que tinha câncer no seio. Quando ele também soube, pegou em sua mão e nunca mais a soltou. Eles percorreram juntos todo esse íngreme caminho de sofrimentos físico, emocional e psicológico. Ele, por sua vez, procurava encher sua vida de amor, cuidando dela com muito carinho e afeição. Ficava ao seu lado durante horas intermináveis. Muitas vezes orava a Deus pedindo que os ajudassem. Ele chegou a pintar o quarto de um amarelo que transmitia a vida, a luz e o brilho do sol. Somente para dizer o quanto era intenso seu amor por ela. Assim, ela chegava a sentir-se a doente mais feliz do mundo.
Um dia, porém, o que todos temiam aconteceu: sua avó morreu. Então, seu avô pediu que colocassem a misteriosa palavra escrita em cor amarela nas fitas, nas coroas de flores, no caixão, em todo o funeral… E ali, pela última vez, todos os familiares se uniram em torno da amada vovó, a fim de prestarem sua última homenagem de amor e gratidão pela sua existência. Nesse momento, ele se aproximou trêmulo e abatido. Sabia que havia chegado a hora de prosseguir sozinho, respirou profundamente e com a voz embargada pelas lágrimas cantou para a mulher da sua vida, a linda canção SHMILY.
De fato eles se amaram com toda a intensidade dos seus corações, de uma forma profunda e verdadeira. E assim, ao longo de toda sua vida, juntos eles viveram S-H-M-I-L-Y, que significa: See how much I love you (Veja o quanto eu amo você).

Fonte: www.vidaadois.net

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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Infidelidade Conjugal: Prazer ou Dor?

Uma pessoa casada pode não ser nutrida afetivamente pelo cônjuge, gerando aumento do vazio no interior dela, vazio esse que já devia existir em parte pelas perdas afetivas do passado infantil. Fica faltando um senso de importância, de valor, perturba a auto-estima. A infidelidade pode ser a busca disso. Mas é um caminho de prazer ou de dor?

O casamento deve se tornar um lugar onde marido e mulher conseguem obter e dar apoio, ajuda para aliviar as feridas que cada um trouxe de seu passado para dentro do relacionamento conjugal. Lee Ezell em seu livro “Só Para Mulheres” diz que a mulher inteligente informa ao seu marido do que ela sente falta ao invés de ficar calada, se frustrar, se isolar e depois ir buscar isso fora.

A mídia passa ao longo dos anos a ideia de que a infidelidade conjugal é normal quando parece ter acabado o amor no casal. Muitos são influenciados por essa ideia perversa e acabam conceituando de normal o que é ética, moral e psicologicamente doentio.

Para resolver bem problemas conjugais, o casal deve ser ajudado a melhorar a compreensão mútua, a comunicação, a sexualidade, a amizade, o respeito, a intimidade. Aquele que sentiu falta disso e não buscou ajuda, não tentou resolver tais necessidades construtivamente, não resolverá seus problemas ao se envolver com outra pessoa, porque isto não se resolve com relação extraconjugal, pois ela mascara o problema.

A sensação de prazer afetivo e/ou sexual que se instala na relação infiel, pode ser apenas temporário. Se os amantes fossem viver juntos diariamente, pode ser que os problemas de personalidade de cada um surgiriam e mostraria que o prazer existe apenas quando os encontros são rápidos e cheios de sensualidade. É fácil viver o prazer em tais condições. Mas por que cada amante não consegue viver o mesmo prazer com seu cônjuge? Será o cônjuge alguém tão frustrante, conforme cada amante pode dizer que é?

Autores sobre casamento dizem que quem vive uma infidelidade está, naquele período de sua vida, vivendo uma espécie de insanidade. O Dr. Ed Wheat, em seu livro “O Amor Que Não Se Apaga“, diz: “…as pessoas que estão enredadas pela paixão e envolvidas num caso extraconjugal estão sofrendo de um tipo de insanidade temporária. Elas não conseguem pensar com clareza; podem comportar-se de maneira totalmente irresponsável, parecendo estar além do alcance de qualquer julgamento normal.” Lee Ezel cita: “As pessoas famintas e sedentas podem se tornar angustiadas e irracionais por causa de seu desejo. Em seu desespero, tentam satisfazer suas próprias necessidades por meios não apropriados. Uma sede muito grande pode levar-nos a beber de águas insalubres.” (p.72)

Pense: se o amante fosse realmente uma pessoa perfeita, “o grande amor da vida”, por que seu cônjuge o rejeitaria?

Ezel comenta: “Uma das razões fundamentais por que vale a pena lutar pela compatibilidade conjugal é que as alternativas são arrasadoras. É melhor resolver os problemas enquanto estão pequenos do que enfrentar um maior distanciamento, infidelidade e, por fim, o divórcio – e levar esses mesmos problemas para os relacionamentos seguintes.”

Já pensou que se você tem um(a) amante casado(a), por ser infiel, pode ser infiel à você? Dá para confiar na pessoa que não é digna de confiança com seu cônjuge verdadeiro?

Em 2012 a revista Turma da Mônica Jovem (edição comemorativa nº 50) levou os fãs a suspirar com a história de 132 páginas “O casamento do século”. Os personagens Mônica e Cebolinha, que se desentendiam na infância, nas histórias clássicas criadas por Maurício de Souza, cresceram, começaram a namorar em 2011 e se casaram no fim de 2012. Infelizmente, poucos meses após o “casório”, há uma cena na capa da edição 54 (“Cheia de onda”), em que Cebolinha e Cascão, acompanhados da esposa/namorada, dão uma espiada paqueradora na nova personagem, Amanda, vestida de biquíni. Que mensagem passa para as crianças e adolescentes essa revista de sucesso? Ela sutilmente promove a infidelidade. É realmente uma pena, tristeza e maldade.

Dr. Cesar Vasconcellos de Souza

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quinta-feira, 29 de maio de 2014

10 homens com quem uma mulher cristã não deve casar-se

Minha esposa e eu criamos quatro filhas – sem espingardas em casa! – e três delas já se casaram. Nós amamos nossos genros, e é óbvio que Deus escolheu a dedo cada um deles para combinar com os temperamentos e personalidades das nossas filhas.

Eu sempre achei que Deus gosta de agir como “casamenteiro”. Se Ele pôde fazer isso por minhas filhas, Ele pode fazer por você.

Hoje, eu conheço muitas amigas solteiras que gostariam bastante de encontrar o homem certo. Algumas me dizem que as opções são escassas em suas igrejas, então, estão se aventurado no mundo. Outras desistem em desespero, imaginando se ainda resta algum cristão decente por aí. Elas começam a questionar se deveriam baixar seus padrões para encontrar um par.

Meu conselho permanece: não se conforme com menos que o melhor de Deus. Muitas cristãs têm terminado com um Ismael porque a impaciência as empurrou para um casamento infeliz. Por favor, aceite meu conselho paternal: você está muito melhor solteira do que com o cara errado!

Falando de “homens errados”, aqui estão os 10 tipos principais de homens que você deveria evitar ao procurar por um marido:

1. O incrédulo. Por favor, escreva 2 Coríntios 6.14 em um post-it e cole-o em seu computador do trabalho. O texto diz: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?”.. Essa não é uma regra religiosa antiquada. É a Palavra de Deus para você hoje.

Não permita que o charme, o visual ou sucesso financeiro de um homem (ou a disposição dele de ir à igreja com você) te leve a comprometer o que você sabe que é certo. “Namoro missionário” nunca é uma estratégia sábia. Se o rapaz não é um cristão regenerado, risque-o da sua lista. Ele não é o certo para você. Ainda estou para encontrar uma mulher cristã que não se arrependeu de casar-se com um incrédulo.

2. O mentiroso. Se você descobrir que o homem com quem você namora tem mentido sobre o passado, ou que está sempre cobrindo seus rastros para esconder segredos de você, fuja para a saída mais próxima. Casamento deve ser construído sobre um fundamento de confiança. Se ele não pode ser confiável, termine agora antes que ele te engane com uma decepção ainda maior.

3. O playboy. Eu queria poder dizer que se você encontra um cara legal na igreja, pode assumir que ele vive em pureza sexual. Mas esse não é o caso hoje. Tenho ouvido histórias tenebrosas sobre solteiros que servem na equipe de música no domingo, mas agem como Casanovas durante a semana. Se você se casa com alguém que estava dormindo por aí antes do seu casamento, pode ter certeza de que ele estará dormindo por aí depois do casamento.

4. O museu. Há muitos cristãos firmes que experimentaram o fracasso sentimental de anos atrás. Desde então, eles vêm experimentando a restauração do Espírito Santo e, agora, desejam relacionar-se novamente. Nessa segunda chance podem ser muitos felizes. Mas qualquer homem que não deixe o passado para trás não tratará você com responsabilidade.

5. O viciado. Homens de igreja que têm vícios com álcool ou drogas aprendem a esconder seus problemas – mas você não quer esperar até sua lua-de-mel para descobrir que ele é um bebum. Nunca se case com um homem que se recusa a pedir ajuda por seu vício. Insista que ele consiga ajuda profissional e afaste-se. E não entre em um relacionamento codependente em que ele afirma que precisa de você para ficar sóbrio. Você não pode consertá-lo.

6. O vagal. Eu tenho uma amiga que percebeu depois de casar-se com o namorado que ele não tinha planos de arrumar um emprego fixo. Ele tinha elaborado uma ótima estratégia: ele ficaria em casa o dia todo e jogaria videogame, enquanto sua esposa trabalhadora labutava e pagava todas as contas. O apóstolo Paulo disse aos tessalonicenses: “Se alguém não quiser trabalhar, não coma também.” (2 Ts 3.10) A mesma regra aplica-se aqui: se um homem não quer trabalhar, não merece casar com você.

7. O narcisista. Eu sinceramente espero que você encontre um rapaz que é bonito. Mas, seja cuidadosa: se seu namorado gasta seis horas por dia na academia e regularmente posta fotos de seus bíceps no Facebook, você tem um problema. Não se apaixone por um cara egocêntrico.  Ele pode ser bonito, mas um homem que está apaixonado pela aparência e por suas próprias necessidades jamais conseguirá te amar sacrificialmente, como Cristo ama a igreja (Ef 5.25). O homem que está sempre se olhando no espelho nunca perceberá você.

8. O abusador. Homens com tendências abusivas não conseguem controlar sua raiva quando a situação esquenta. Se o rapaz que você namora tem a tendência de perder as estribeiras, seja com você ou com outros, não fique tentada a racionalizar seu comportamento. Ele tem um problema e, se você se casar com ela, terá de navegar por esse campo minado todos os dias evitando desencadear outra explosão. Homens irritados machucam mulheres – verbal e, às vezes, fisicamente. Procure um homem que seja gentil.

9. O crianção. Pode chamar-me de antiquado, mas eu suspeito de alguém de 35 anos que vive com seus pais. Se sua mãe ainda está fazendo a comida, a limpeza e passando as roupas dele, pode ter certeza de que ele está parado no tempo. Você está pedindo por problemas se acha que pode ser esposa de um cara que não cresceu. Recue e, como amiga, encoraje-o a encontrar um mentor que possa ajudá-lo a amadurecer.

10. O controlador. Alguns cristãos pensam que casamento se trata de superioridade masculina. Eles podem citar a Escritura e soar super-espirituais, mas, por trás da fachada de autoridade há profunda insegurança e orgulho que pode transformar-se em abuso espiritual. Primeira Pedro 3.7 manda que os maridos tratem suas esposas como semelhantes. Se o homem com quem você namora te rebaixa, faz comentários degradantes sobre mulheres ou parece esmagar seus dons espirituais, recue agora. O poder lhe subiu à cabeça. Mulheres que casam controladores religiosos frequentemente terminam em um pesadelo de depressão.

Se você é uma mulher de Deus, não venda sua primogenitura espiritual casando-se com um rapaz que não merece você. A melhor decisão que você pode tomar na vida é esperar por um homem que se entregou a Jesus.

J. Lee Grady.

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quarta-feira, 28 de maio de 2014

8 mulheres com quem um homem cristão não deve casar-se

Uma das respostas que obtive foram inúmeros pedidos de indicações semelhantes para os homens que estão procurando uma esposa. Como estou aconselhando vários rapazes atualmente e tenho visto alguns deles se casarem nos últimos anos, não foi difícil esboçar essa lista. Aqui estão algumas mulheres que eu digo a meus filhos espirituais evitarem:

1. A incrédula. No último artigo, eu lembrei as mulheres de que a Bíblia é absolutamente clara nesse ponto: Cristãos não devem se casar com incrédulos. 2 Coríntios 6.14 diz: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?”. Fora a decisão de seguir a Cristo, o casamento é a decisão mais importante que você tomará. Não estrague tudo por ignorar o que é óbvio. Você precisa de uma esposa que ame Jesus mais do que te ama. Coloque maturidade espiritual no topo de sua lista de qualidades que deseja em uma esposa.

2. A mimadinha. Um amigo meu estava namorando uma garota de uma família muito rica. Ele economizou algum dinheiro por meses para comprar um anel, mas quando a pediu em casamento, ela disse que ele precisava voltar à joalheria e comprar um diamante maior. Ela forçou seu noivo a se endividar por conta de um anel que alcançasse suas expectativas. Ela desejava um estilo de vida Tiffany com um orçamento de C&A. Eu alertei meu amigo de que eles estava caminhando rumo a problemas muito sérios. A não ser que você queira viver endividado pelo resto de sua vida, não se case com uma garota que tenha cifrões em seus olhos e oito cartões de crédito em sua bolsa da Gucci.

3. A diva. Alguns rapazes machões gostam de se achar e agirem como se fossem superiores às mulheres. Divas são a versão feminina desse pesadelo. Elas pensam que o mundo gira ao seu redor e não pensam duas vezes antes de machucar alguém para provarem seu argumento. Suas palavras são duras e seus estalos nos dedos para exigirem todo tipo de coisas são irracionais. Algumas dessas mulheres podem acabar assumindo posições de liderança na igreja, mas não se engane com seu papo de supercrente.  Verdadeiros líderes são humildes. Se você não enxerga humildade piedosa na mulher que está namorando, se afaste e continue buscando.

4. A Dalila. Lembra-se de Sansão? Ele foi ungido por Deus com força sobre-humana, mas perdeu seus poderes quando uma mulher sedutora descobriu seu segredo e deu a seu homem o corte de cabelo mais famoso da história. Como Dalila, uma mulher que não submete sua sexualidade a Deus irá cegá-lo com seu charme, partir seu coração e te tirar do rumo. Se a mulher “cristã” que você conheceu na igreja se veste de forma provocativa, flerta com outros rapazes, posta comentários sexualmente inapropriados no Facebook ou te diz que não vê problemas no sexo antes do casamento, saia desse relacionamento antes que você caia em sua armadilha.

5. A mulher rixosa. Um jovem rapaz me disse recentemente que namorava uma garota que tinha sérios problemas de ressentimento em seu coração por conta de feridas passadas. “Antes de pedi-la em casamento, disse a minha noiva que ela precisava lidar com isso”, ele me disse. “Era pegar ou largar, mas houve avanços notáveis e agora vamos nos casar”. Esse rapaz percebeu que amargura não resolvida pode arruinar um casamento. Provérbios 21.9 diz que “Melhor é morar no canto do eirado do que junto com a mulher rixosa na mesma casa”. Se a mulher que você está namorando está afundada em raiva e falta de perdão, a vida de vocês será arruinada por brigas, batidas de portas e drama sem fim. Insista em orarem juntos e buscarem aconselhamento com pessoas mais experientes na fé.

6. A controladora. O casamento é uma parceria meio a meio, e a única forma de funcionar é quando tanto o marido quanto a mulher se submete um ao outro nos termos de Efésios 5.21. Assim como alguns rapazes pensam que podem levar o casamento como se fosse uma ditadura, algumas mulheres tentam manipular as decisões para realizarem suas vontades. É por isso que o aconselhamento pré-marital é tão importante! Você não quer esperar até estarem casados por duas semanas para descobrir que sua esposa não confia em você e quer tomar todas as decisões sozinha. [N.doE.: Não sabemos o que o autor quis dizer com marido e mulher submeterem-se um ao outro. Se for a doutrina da submissão mútua que propõe papéis iguais para homens e mulheres no casamento, discordamos. Porém, pela fidelidade à tradução, mantivemos a frase]
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7. A filhinha da mamãe. É normal que uma mulher recém-casada ligue para sua mãe em busca de aconselhamento e suporte. Não é normal que ela fale com a mãe cinco vezes por dia sobre cada detalhe do casamento, inclusive sobre a vida sexual. Isso é bizarro. Entretanto, tenho aconselhado rapazes cujas esposas permitem que suas mães (ou pais) tenham total controle de suas vidas. Gênesis 2.24 diz que o homem deve deixar seus pais e viver com sua esposa. Os pais devem observar de longe o casamento de seus filhos. Se sua namorada não busca cortar o cordão umbilical, prossiga com cautela.

8. A viciada. Muitas pessoas na igreja hoje em dia não foram discipuladas apropriadamente. Muitos ainda lutam contra todo tipo de vícios – álcool, drogas ilícitas, remédios controlados ou pornografia – seja porque não confrontamos esses pecados do púlpito ou porque oferecemos apoio compassivo o suficiente para quem passa por isso. Jesus pode libertar completamente alguém desses hábitos, mas você não quer esperar até estar casado para descobrir que sua esposa não consegue ficar sóbria. Vocês podem até se casar futuramente, mas não é sábio juntarem as trouxas até que tenham enfrentado de forma séria esse tipo de problema.

A melhor regra a seguir ao escolher uma esposa está em Provérbios 31.30: “Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa será louvada”. Olhe além das qualidades exteriores que o mundo diz serem importantes, e olhe para o coração.


J. LEE GRADY 

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terça-feira, 27 de maio de 2014

Aprenda a discutir efetivamente com seu filho adolescente

Respeite que é a vida deles, não a sua. Por mais que todos saibamos que pais querem o melhor para seus filhos, precisamos respeitar suas es
Filho adolescente Passamos a vida cuidando de nossos filhos e ensinando-lhes a se prepararem para a vida adulta. É quase geral que, quando nossos filhos são adolescentes, a maioria dos pais sente-se um pouco ultrapassado, afinal, os filhos nos tratam como se soubessem sobre a vida mais que nós sabemos.

Isso é natural. Se você notar, para a maioria das coisas em nossa vida, eles ainda nos procuram para perguntar, resolver, pedir um conselho. Nós ainda somos pais e mães preocupados, e, principalmente, não queremos que eles cometam os mesmos erros que nós cometemos, mas que aproveitem a vida da melhor forma e se preparem da melhor forma que puderem para seu futuro.

Para muitos pais, porém, essa fase é deveras estressante, e podem chegar a extremos onde não sabem o que fazer com seus filhos, que estão, em sua visão, totalmente fora de controle.

Algumas dicas de como discutir com seu filho adolescente de maneira efetiva:

1. Regras e punições. É importante que as regras estejam claras a eles, e que tenham sido aplicadas desde cedo, de maneira que entendam que todos os seus atos trazem consequências, e que aprendam a fazer escolhas. É natural que muitos poderão aprender da pior forma, mas é necessário deixá-los experimentar a vida.

2. Seja consistente. Se você disse que, se chegasse em casa às 10 da noite, caso contrário não poderia sair de novo com os amigos, e independente se ele chegou 10:05 ou meia-noite, não deixe sair da próxima vez. Cumpra sua palavra!

3. Não brigue. Não vale a pena! Seja porque ele está de mau humor e lhe respondeu mal, seja porque ele não fez algo que pediu, ou não tirou as notas que deveria, brigar não é vantagem para lado nenhum. Conte até 1.000 se precisar, respire fundo, deixe os ânimos se acalmarem, depois resolvam a situação, dando e recebendo colaboração. Leia o artigo 10 dicas para viver em paz com seu filho adolescente.

4. Não passe mensagens dúbias. Seu filho adolescente precisa sentir que é importante para você, e que não por causa de um problema qualquer, seja grande ou pequeno, esse sentimento diminuirá ou acabará. Seja específico e tente ser assertivo, dessa forma seu filho aprenderá a fazer o mesmo.

5. Use de estratégias, não táticas. Adolescentes pensam no aqui e agora, a regra como pai ou mãe, consequentemente adulto, é pensar no futuro e ajudá-lo a perceber como consequências para seus atos atuais influenciarão sua vida.

6. É a vida deles. Respeite que é a vida deles, não a sua. Por mais que todos saibamos que pais querem o melhor para seus filhos, precisamos respeitar suas escolhas. Se a escolha é uma escolha que o prejudicará, você tem obrigação de expor as consequências e ajudá-lo a verificar a realidade, e pode pedir que ele pare para pensar depois disso se ainda quer o mesmo.

7. Não faça tempestade em copo dágua. Se eles deixam o quarto desarrumado, colocam uma roupa sem combinar, se o cabelo está feio, ou qualquer outra coisa, se lhe incomodar muito, você pode lembrá-los das regras (no caso, lembrá-lo, por exemplo, que o quarto vai ter que estar arrumado até o fim de semana), ou mesmo somente sugerir sutilmente que tal camiseta combina melhor com aquela calça. E faça de bom humor, não critique todo o tempo.

8. Incentivo / não incentivo. Aja de modo que quando ele mostrar bom caráter e comportamento ele tenha incentivo, pois assim será por toda sua vida, mesmo nas questões profissionais e pessoais. Da mesma forma, precisam aprender que não haverá sua permissão para coisas ruins, ilegais, que trarão vergonha à vida deles ou a família.

9. Deixe-os aproveitar essa fase. Você por anos os avisou que o fogão está quente, mas às vezes eles precisam se queimar para aprender.

10. Ame-o incondicionalmente. Acima de tudo. Ele precisa saber que, quando precisar, você lá estará. Leia também o artigo Como amar incondicionalmente um filho que faz más escolhas.

Lembre-se que você não está sempre certo, e sua lógica não é infalível. Você tem mais experiência que seu adolescente mas não sabe tudo. Tente usar de empatia e ver as coisas através da perspectiva de seu filho. - See more at: http://familia.com.br/10-dicas-de-como-discutir-efetivamente-com-seu-filho-adolescente#sthash.Ydifi6Xd.dpuf

Chris Ayres

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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Que fazer se você é mal amada no casamento?

Parece não existir casamento em que a culpa dos problemas conjugais é de um só. Se esposo e esposa casaram por amor, deve ter existido manifestações de afeto antes e logo após o casamento, pelo menos. Que fazer se você se sente mal amada no casamento, porque as coisas mudaram, e o afeto não mais lhe é dado como antes? Esse artigo é dirigido às mulheres casadas porque são as que primeiro, mais que os homens casados, procuram ajuda para conflitos familiares, e porque, em média, são mais sensíveis afetivamente. Então vamos analisar esta questão de ser mal amada e o que fazer.

O problema de grande parte dos homens que se casam é não saberem manter o mesmo tipo de atenção afetiva que davam para a esposa antes de casar, o que NÃO SIGNIFICA QUE ELES NÃO A AMAM MAIS. Significa que a forma costumeira do homem manifestar amor é diferente do da mulher e que, em alguns, há dificuldade pessoal de verbalizar afeto. É comum um homem assim se casar com uma mulher com necessidade de atenção e afeto acima da média. Imagina! Isto não ocorre sem propósito. Não escolhemos a pessoa com quem casamos por acaso. Homens casados precisam aprender a restaurar a capacidade de manifestar afeto que satisfaça necessidades válidas da esposa, talvez algo parecido com o que havia antes de casar.

O problema de um bom número de mulheres que se casam é que elas têm dificuldade de desligarem-se um tanto da necessidade de atenção e voltar-se para outras coisas na vida. O que acaba ocorrendo é que ela fica nervosa, cobra atenção, ataca o marido, fica ciumenta, ranzinza porque não é amada do jeito que queria, e isto AFASTA o marido. Não funciona. Não é uma reação logo no início do casamento. Depende da mulher. O marido deve ter falhado bastante por não verbalizar afeto para com ela. Como você reage quando seu marido não transmite afeto como você quer? Briga? Se anula? Fica ranzinza? Se isola? Não toca no assunto e espera uma eternidade para ver se ele desperta? Toca no assunto na hora errada (ao ele chegar cansado do trabalho, ou ao ele assistir algo na TV que esperava há 10 dias)? Toca no assunto da maneira errada, atacando-o ao invés de atacar o problema? Critica as limitações dele, ao invés de falar como elas frustram você? Tem “crises” para manipular, obter atenção ou mostrar a dor?

Se você não recebe amor como deseja, fica nervosa e briga com ele, o trôco em geral é briga também ou afastamento, ou ambos. E você fica sozinha. Isto pode se perpetuar. E dependendo de certas situações, há o grande risco ser atraída por uma “solução” destrutiva, maligna, imatura, se envolver com um galanteador, atencioso (que deve também ter problemas com a mulher dele!). Não será ético, construtivo, leal, maduro dar um “cheque-mate” no marido dizendo que o casamento não pode continuar desse jeito e evitar trair? A dor de traição é imensa, para o homem e para a mulher, e difícil curá-la. Pode “sangrar” por muito tempo. E restaurar a confiança novamente é bem difícil. É um estrago dos mais complicados na relação humana. Também a dor de não se sentir amada é ruim e muito difícil conviver com ela, é verdade. Mas há analgésicos éticos para dores, que não ferem e não destroem mais ainda, sem “efeitos colaterais letais”, que promovem forças para resolver o assunto, e não mascará-lo como a anestesia de uma paixão proibida e desleal, a qual viola o compromisso de fildelidade que como adultos decidiram ter ao casar.

Um “analgésico” saudável e inicial pode ser o desconcentrar-se do marido por um tempo, e canalizar suas energias para algo ligado ao progresso da vida pessoal, seja o trabalho, a vida com filhos, contatos com parentes e amigos éticos e de boa moral, desenvolvimento da espiritualidade, lazer saudável, prática de um hobby, até que o tempo e alguma atitude saudável possa encontrar a cura da dor de ser mal amada, que envolve não obrigatoriamente um “amor idealizado”, mas o amadurecimento para ter o amor possível, com um homem sensível e afetuoso, mas que talvez, mesmo amando-a e elogiando-a, nunca poderá preencher tudo o que ela deseja.

Muitas pessoas se separam do cônjuge ao viverem uma paixão fora do casamento porque crêem que encontraram a felicidade no amante, após te-la perdido com o cônjuge. Outras ficam no casamento por vantagens, mantendo relações afetivas e/ou sexuais com alguém fora. É um jogo maligno duplo, falsidade, perversidade e imaturidade (embora se achem muito maduras!). Cientistas que estudam conflitos de casamento, dizem que quando uma pessoa separa, é sábio esperar não menos que um ano sem ter ninguém, para poder lidar com a dor, lamentar o que for necessário, chorar, expressar a raiva, para então ganhar serenidade. Se separa e logo arranja outro companheiro(a), é muito provável que encontrará no novo relacionamento problemas parecidos vividos no relacionamento anterior. Quem se separa e não dá um tempo para estar sozinho e aprender onde errou, como amadurecer o pedido de afeto, como lidar com a parte do vazio que ninguém pode preencher, etc., 60% deve se separar de novo.

Podemos aprender. Certamente não nos modelos das novelas de TV, uma expressão da patologia da comunicação social. Mas conversando, lidando com a dor construtivamente, procurando soluções éticas e maduras, apegando-se à espiritualidade, sendo honestos, verdadeiros, leais, expondo a dor de maneira não agressiva e manipulativa, e especialmente terminando com a carência pessoal de afeto trazida para dentro do casamento a qual exige injustamente do cônjuge o seu saciar.

http://www.portalnatural.com.br/

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domingo, 25 de maio de 2014

Proteção contra a Infidelidade no Casamento

Homem preocupado com a traição
O relacionamento humano é uma das maiores fontes de emoção para homens e mulheres, crianças ou adultos. Emoções que fluem como um raio indo do Ocidente para o Oriente. Emoções que vão das alturas do pico do Himalaia às profundezas do triângulo das Bermudas. Que vão do céu ao inferno numa fração de segundos. As relações podem ser fontes de satisfação ou de insatisfação, de alegria ou de tristeza, de prazer ou de dor. As interações humanas provocam amor e ódio, generosidade e avareza, esperança e desespero, sorrisos e lágrimas. Emoções consideradas positivas, quando despertam sentimentos afirmativos e seguros. Emoções consideradas negativas, quando os sentimentos despertados são maléficos e destrutivos.

Esta classificação não implica na sugestão de que não se deve sentir os sentimentos negativos. Pelo contrário. Para a experiência humana eles são vitais. Graças a eles somos motivados a nos afastar de tudo que nos faz mal a curto e em longo prazo. Eles são fontes de informações que indicam tudo aquilo que deve ser evitado, sanado, mudado e reorientado para se ter uma vida de menos sofrimento, angústia e solidão. O sentimento chama a atenção, desperta aquele que sente e sabe o que sente, para as escolhas de alternativas de uma vida mais saudável. Não se pode correr o risco de descartar, ignorar, ou diminuir a dimensão de sua importância. Correr esse risco é expor-se ao perigo de uma vida de insensibilidade e morbidez.

Em termos de emoções negativas dentro dos relacionamentos, quer seja na amizade ou no casamento, não há outro comportamento mais catastrófico do que a traição. A infidelidade. A deslealdade. A prevaricação. Quando um amigo ou cônjuge é traído ele passa por uma avalanche de emoções. Ele entra num furacão de sentimentos. Ele se esgota de lágrimas. Quando a pessoa descreve o que sente usa todo tipo de metáforas para se fazer entendida. Por mais que consiga se explicar, nunca acha que conseguiu expressar o que vai pela sua alma. Ela se sente absolutamente só no mundo. Ela se sente perdida dentro de uma confusão infernal. Infernal porque ela se sente em brasas, queimada viva. A raiva desperta nela uma enxurrada de adrenalina para atacar um inimigo invisível, indefinível, pelo menos no momento da descoberta da traição. A sensação de vazio, de massacre, de impotência, de abandono, deixa a pessoa em um estado de choque por algum tempo. A dor é tão grande que para sobreviver e suportar o sofrimento ela tem de negar. Ela tem de recusar a perceber a realidade. Ela recusa ver a verdade.

Passado o choque inicial ela entra em contato com a perda. Nem sempre a perda da pessoa, mas a perda da confiança. O contrato foi quebrado. O sonho de felicidade virou pesadelo de sofrimento. As promessas de união não foram cumpridas. A raiva vai dando lugar à dor e a tristeza. Junto vai a certeza de que confiança nunca mais existirá. O traído promete que nunca mais vai acreditar em ninguém. Ela está certa porque com o coração partido não pode sonhar. Muito menos fazer planos para o futuro. No estado de humilhação em que se encontra, com perda total de sua auto-estima e valor pessoal, a pessoa só pode dar-se um tempo para lamber as feridas. Sem cobrança, sem julgamento, sem autocondenação e, muito menos, auto-flagelação. Numa condição de fracasso em que se encontra, o melhor é dar um tempo para esperar as emoções se definirem e se respeitar.

Por se sentir humilhada, fracassada, desvalorizada, está num estado de influência muito grande à opinião alheia. Não falta palpite quanto às causas que levaram à traição, tanto quanto, quais são os passos para resolver a situação. É melhor ter cautela. Ir devagar, considerando sempre que quem está com o problema é quem foi traído. Diante da confusão emocional e mental, qualquer opção permanente é perigosa.

As primeiras respostas vêm do estado emocional em que se encontra. Rompe, impulsivamente, o desejo de trair para se vingar. Este é um caminho tortuoso para que se enverede por ele. Porque em vez de curar a ferida pode fazê-la sangrar mais. Se há uma coisa que o que está ferido não precisa é de se machucar mais. Surge a atribuição da culpa ao rival e não ao cônjuge traidor para se aliviar a dor. É uma tentativa de inocentar o culpado para não se sentir rejeitado demais. Brota um ciúme insuportável do rival com as mais exóticas manifestações e provoca um desejo de competição sem fim. Então fluem preocupações de cuidados pessoais exagerados. Quer seja na academia ou no trabalho. Nas compras ou nas cirurgias plásticas, na aparência ou nas dietas. Mas nada disso resolve a dor com rapidez. Leva tempo para que as coisas se acalmem.

Não adianta também ficar preocupado com as soluções se vai ou não separar, se vai ou não perdoar, se vai ou não ficar junto. Não adianta indagar sobre o que fazer com os filhos, como enfrentar os amigos e parentes, como resolver a pensão ou que trabalho procurar. Querer resolver vários problemas, ao mesmo tempo, significa não conseguir solucionar nenhum. Pior ainda, porque aumentam o sofrimento e a angústia de quem já está padecendo com o trauma da traição. É preciso saber esperar, ter paciência e resolver primeiro o estado emocional em que se encontra no caso de morte ou traição. Perdas difíceis de suportar. A pessoa não deveria tomar nenhuma decisão permanente, pelo menos, por um mês. Deve dar um tempo para colocar a cabeça no lugar. Qualquer decisão pode resultar em arrependimento futuro.

Se há tanto sofrimento assim na traição, por que as pessoas a praticam? Há todo tipo de justificativa dada por quem se envolve nesse comportamento. Alguns sugerem insatisfação sexual, incompreensão, falta de afeto, conflitos pessoais. Para outros pode ser curiosidade, vício, o desejo de emoção, amor que acabou. Pelo menos é o que a pessoa envolvida na traição fala. Entretanto, pode haver razões mais profundas como a incapacidade de se apegar ao parceiro, à falta da entrega, o não comprometimento com o outro, o pouco investimento feito no cuidado do outro. A pessoa não descobre que quanto mais se cuida, mais cresce o amor. Aliás, amar é cuidar e cuidar é amar. Para quem cuida o amor nunca acaba. Se duvida, é só experimentar!

Não se pode deixar de lado como fator contribuinte para a traição a imaturidade emocional. Uma imaturidade que mantém a pessoa numa eterna curiosidade infantil por meio da qual ela vive numa fantasia insaciável, buscando um amor romântico num eterno “foram felizes para sempre”. Esta fantasia, esta busca ilusória torna-a inapta para viver como um ser humano real, de carne e osso. O sonho dessa pessoa é uma boneca (o) que não tem vontade e que satisfaz todas as suas necessidades. São pessoas que facilmente se tornam sedutoras, sempre conquistando; o homem para provar a sua masculinidade e a mulher, a sua beleza e desejabilidade.

Não se pode deixar de lado que traição é uma escolha e como tal é uma decisão pessoal. Começa como um jogo e acaba com um coração apunhalado. Pode se dar todo tipo de desculpas e até culpar a tentação. Mas não deixa de ser uma escolha que do começo até o fim tem várias etapas que precisam ser conscientemente vencidas. Vai desde o sorriso até a lágrima. Inicialmente só dois dão risadinhas. No fim muitos choram.

Para não se envolver com a infidelidade, a traição, e passar pela dor de descobrir se é verdade ou não, tente se proteger tomando algumas medidas profiláticas, preventivas. É com medidas construtivas em favor de seu cônjuge que a pessoa se realiza como ser humano. Nada mais restaurador que a alegria contagiante de um coração carente sendo afagado. É uma alegria que espirra de volta para aquele que afagou. Quem faz é quem recebe. A proteção exige iniciativa e esforço. Quanto mais objetivo e direcionado o esforço, mais rico o resultado.

Objetivamente para se proteger contra a traição, a pessoa precisa querer não trair. Querer do fundo do coração fazer a opção pela fidelidade. Se a pessoa faz uma opção a outra some ou pelo menos deve sumir. Claro que uma relação começa por atração pelo parceiro. Sem a atração fica difícil querer construir uma relação duradoura. Uma vez que se queira e se sinta atraído, a relação começa a se formar. Ela só vai ser mantida se as necessidades pessoais forem mutuamente satisfeitas. Daí não há necessidade de buscar aventuras ou excitações fora da relação.

A relação será mantida e a traição evitada quando se cria a intimidade. A busca da aproximação. Não é grudação. É um abrir-se contínuo e lento para o outro. É deixar que o outro vá, aos poucos, se apropriando do seu eu. É permitir que o outro vá percebendo as coisas escondidas nas profundezas de sua alma. Na medida em que ele não julgue, não condene, não critique. É um processo mútuo de abertura, de descortinar o significado da própria vida para o outro. É a compreensão mútua das fraquezas e defeitos, sem piorá-los com sarcasmo ou gozação.

Para se ter intimidade é importante o comprometimento, que nada mais é do que a decisão firme, a escolha consciente de dedicação exclusiva à pessoa escolhida para se relacionar. Envidar todos os esforços para o sucesso da relação.

Aceitar o outro como é, como despertou sua atração, sem querer passá-lo por uma transformação para convertê-lo na sua própria imagem. Só pode haver espontaneidade quando se é permitido ser o que se é.

Perceber a perspectiva do outro. Perceber que ele tem os mesmos anseios de felicidade, as mesmas necessidades. Perceber que ele sofre e tem prazer como você.

Buscar um apego cada vez maior. Principalmente se for homem porque tem que se apegar. Para ser feliz é preciso alguma forma de apego. Sem ter vergonha de se entregar.

Doar-se sem cobranças. Tomar a iniciativa na doação. É um investimento total com a certeza dos dividendos. Não é um jogo. É uma entrega.

Aprender a cuidar é prática. É ação. É a parte ativa do amor. É a nutrição do amor. O amor só acaba para quem não cuida, não investe, não se apega, não percebe o outro.

Mais três coisas importantes: a compreensão, o apoio e o respeito.

Ao cultivar a prevenção contra a traição, você estará impedindo de destruir corações evitando derramar lágrimas e, até, retardando a morte. Será que vale a pena? Por que não tentar?!

Dr. Belisário Marques

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sábado, 24 de maio de 2014

Vida a dois… Como funciona?

Imagino que ao se deparar com este título, você esteja curioso para compreender detalhes que possam ser esclarecedores sobre um assunto tão controvertido.

Falando francamente, você também não achava que sabia tudo sobre casamento e vida a dois? Sim, nos tempos de namoro… Quando olhava para aquele par de olhos na sua frente… Quando imaginava um casamento belo, cheio de encantos, revestido de um significado solene… como se fosse o aspecto mais importante da vida!!

Tão profundo foi esse sentimento, tão grande foi a convicção, que você decidiu deixar a segurança do lar de seus pais, a tranqüilidade de uma vida sem grandes responsabilidades e compromissos… para enfrentar os desafios de construir um lar. Mesmo sem o devido preparo, sem experiência, sem reservas financeiras, quem sabe até mesmo sem profissão. Você encarou os maiores obstáculos, superou as maiores adversidades para concretizar, aquilo que era tão claro diante dos seus olhos: a felicidade, por meio da união de duas vidas, pelo casamento.

Para concretizar os planos a dois, você abriu mão de alguns privilégios individuais, deixou sua liberdade, para dividir a vida com alguém. Abriu mão de sua autonomia para pensar a dois. Mas, isso não foi sacrifício, foi um prazer. Aliás, você não considerou esses detalhes como perda, mas como investimento. Foi crescimento, maturidade, enobrecimento.

O casamento aconteceu. Você se sentiu um vencedor! Sim, você conseguiu organizar o enxoval, comprar os móveis, um lugar para morar, organizar a cerimônia, cuidar dos detalhes da lua-de-mel,… e tudo isso, só para ter uma pessoa especial, ao seu lado, para sempre.

Agora sim… você tem a sua vida, pode decidir seu próprio destino… pois tem consigo alguém que escolheu viver ao seu lado. Alguém que lhe corresponde no amor, que lhe compreende, que lhe é solidário, alguém que pensa em você, que busca agradá-lo. Alguém em quem sua mente se demora contemplando. Alguém que mexe tanto com o seu coração, a ponto de fazer de você um poeta.

É tudo o que você sempre sonhou! E o sonho verdadeiramente se tornou realidade!

Apesar das lutas e dificuldades enfrentadas, a vida era bela e cheia de encantos. Os problemas estavam só do lado de fora: no trabalho, nas circunstâncias externas, mas lá dentro muita compreensão, muito carinho, um relacionamento quase perfeito!!

O tempo passou!… Hoje… bem, hoje as coisas estão um pouco diferentes. A vida nos ensinou coisas … os filhos chegaram … as responsabilidades aumentaram … muito trabalho … novas amizades… preferências pessoais…

O que aconteceu? Será que o tempo fez desbotar o sonho? Onde está toda aquela alegria de estarem juntos? E o amor, tão forte e empolgante, que os movia com disposição e energia, para onde foi? Onde estão aquelas declarações de amor, aquelas atitudes carinhosas e expressões de afeto? E aquele sentimento de ser de alguém, de ter alguém … Será quê …?!..

Parece que o princípio da entropia, lei da física, está atuando nas relações humanas também. A segunda lei, da termodinâmica, expressa um “irreversível avanço para a desordem cada vez maior, um desgaste para a desintegração até a decomposição dos sistemas, à medida que o tempo passa.” Será que o princípio da entropia está também valendo para os relacionamentos afetivos?

Murphy, em suas leis, diz que “se alguma coisa tem a mais remota possibilidade de dar errado, então dará.”  Essa lei deveria valer na vida a dois? Parece verdade! Hoje só cobramos um do outro,… exigimos, impomos. Sofremos e fazemos sofrer. Cada um acalenta seus sonhos pessoais, vive em função de si… Chegamos ao ponto de negar aqueles planos e ideais que estabelecemos no início. Mas,… fazer o quê?

Hoje cada um vive a sua vida, cada um corre atrás dos seus interesses, cuida de suas responsabilidades. Surgiram aspectos que desconhecíamos e jamais tínhamos pretendido,… vieram as cobranças, a necessidade de se proteger do outro… parece que somos inimigos!

E agora? Bem, agora aqueles conceitos originais parecem obsoletos, inviáveis. Aquela expectativa de felicidade ficou tão distante, que nos contentamos em ter alguns momentos alegres que, por sinal, se tornam cada vez mais escassos.

Agora simplesmente nos suportamos. Parece que voltar para casa ao final do dia ficou mais difícil, os atritos aumentaram, as mágoas são maiores… Às vezes, até parece que erramos na escolha… que faz pouco sentido continuar.

Afinal de contas, onde está aquela felicidade líquida e certa que nos levou ao altar? Será que ela existe? Consigo chegar lá? Tenho medo de acreditar e me machucar! Será que há algo que se possa fazer? Tudo parece perdido! Será que foi mera ilusão? O amor existe?

Será que isso pode ser mudado?

Chega!! Chega de farsa, de faz de conta… chega de manter as aparências…

Então começamos a pensar…O que fazer? Separação? Como ficariam os filhos? E o patrimônio, teria que ser dividido? Como seria a vida depois? … Não, não! Não é isso que eu quero! Será que temos alguma chance de dar certo? Vale a pena tentar novamente? … … …  Não quero morrer desse jeito, eu quero ser feliz, tenho o direito de pensar em mim!!

Como responder a tantas interrogações? Há algo que ainda pode ser feito? Há alguém que pode nos ajudar? Quem entende de casamento?

Existem duas correntes a serem consideradas, mas elas não são excludentes.

A primeira nos conduz para a busca de orientação e apoio de especialistas em relacionamento: psicoterapeutas, conselheiros, terapeutas de família, educadores, pesquisa e estudo da literatura…..caminhos que muitas vezes não estão abertos a todos.

A segunda corrente nos conduz para Aquele que estabeleceu o casamento, e que mais entende do ser humano, Aquele que deixou o maior cabedal de princípios, conselhos e instruções para facilitar os relacionamentos e garantir a harmonia familiar. Sim, é isso mesmo, é a Deus que estou me referindo. As pessoas que ignoram os critérios para o relacionamento humano e familiar que Ele expôs em Sua Palavra, estão fadadas ao sofrimento e dor. Porém, os que buscam os Seus conselhos, certamente experimentarão uma renovação de suas vidas.

Deus pode usar tanto o ensino e a instrução, pura e simplesmente, conforme estão expressos na Palavra Bíblica, quanto os meios desenvolvidos por intermédio da ciência, para fazer-Se entender ao coração secularizado, isso se o humano der espaço à atuação divina.

Então, o que é preciso fazer para que essas informações, conselhos e sugestões possam ser incorporadas em nosso viver? Como podem atuar em nossa conduta de forma a devolver a graça, o significado e o sentido do viver a dois? Já tentamos mil maneiras, mas as estratégias logo ficam no esquecimento! Existe alguma fórmula eficiente?

Primeiro, estamos seguros do que realmente queremos e buscamos para a nossa vida, para o nosso relacionamento? Queremos mudanças? Que tipo de mudanças? A que nível de proximidade pretendemos chegar?

Precisamos entender que não existe uma receita milagrosa. É necessário o querer e muito investimento. Temos que tomar decisões, estabelecer prioridades… enfim, tudo aquilo que uma grande empresa faz quando se determina a ampliar seus serviços para alcançar os resultados esperados: levantamento de dados, busca de consultoria, reuniões de planejamento, levantamento de hipóteses, determinação de objetivos, definição de metas, estabelecimento de estratégias, definição de papéis, treinamentos, estímulos motivacionais e de recompensa, técnicas de avaliação, etc. Todos esses cuidados  são essenciais à sobrevivência da empresa. Não basta um discurso inflamado do administrador e nem mera boa vontade da equipe. Para que os resultados aconteçam, é indispensável o comprometimento e responsabilidade de todos: garra, dedicação, humildade, união, persistência, mesmo quando ainda não se percebe os resultados.

Então, você está disposto a empreender? Veja bem, os resultados que devemos buscar não são uns medíocres tostões, valores materiais, fúteis e finitos. Devemos ir em busca de resgate do ser humano, dos valores que o compõe, da dignidade de vida, da realização afetiva,… vamos construir a felicidade!!!

Qual é o preço desse investimento? É viável? Será que alguém já chegou lá?

Quanto aos custos é importante destacar dois aspectos:

Primeiro: desistir é desistir da vida, é sentir-se um perdedor. Não há espaço em sua vida para esse tipo de sentimentos e sensações. Você é um lutador, um vencedor! Você não iniciou essa jornada para desistir no meio do caminho, para jogar fora as suas esperanças…
Segundo: empreender na felicidade de alguém, cultivar o amor requer que você abandone apenas aqueles aspectos da vida que entram no seu crescimento pessoal, que o prendem a detalhes medíocres, que aumentam a sua rudeza, que geram rugas, amargura e apatia. Investir no outro traz a sensação de completude, de realização, de alegria, satisfação que, circunstância alguma jamais poderá roubá-la de seu coração.
Estando convicto da importância e validade de investir no amor, tenho a certeza de que todas as suas energias estarão mobilizadas para alcançar seus objetivos. Cada aspecto à sua volta será mais um estímulo para concentrar seus esforços, cada leitura lhe trará mais motivação e incentivo enfim, suas oportunidades de construir a felicidade, a partir da Vida a Dois se multiplicarão e então, a vida passará a ter outro sabor.

Seja feliz em sua busca da Vida a Dois!

Caso lhe pareça interessante utilizar algumas estratégias práticas para favorecer a restauração de seus motivos, faça uma breve reflexão:

Identifique os aspectos mais importantes que você gostaria de cultivar. Compartilhe esse assunto com seu cônjuge e, juntos, tentem esboçar o resultado desse diálogo. Talvez a recapitulação daquelas conversas dos tempos de namoro … a lembrança das promessas feitas nos primeiros meses do casamento…. ajude seu cônjuge  a reviver a animação e o encanto do amor. Escreva num papel esses pontos e compartilhe com seu cônjuge.


Jaime Wolf
Psicólogo

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sexta-feira, 23 de maio de 2014

Deveres dos Pais e Esposos

Aos Pais:

Salmo 127.4-5 : Como flechas na mão do valente, assim são os filhos da mocidade.
Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os inimigos à porta.

O pai é o arqueiro. No entanto, ele é quem decide aonde a flecha será lançada.
Se um arqueiro não estiver com os braços firmes, não conseguirá lançar a flecha no alvo desejado.
Então pai, tenha cuidado de não lançar os seus filhos (as suas flechas) rumo ao mundo.

Se os teus braços estiverem firmes,você estará lançando seus filhos no alvo certo, que é Jesus Cristo.
A palavra de Deus diz em Provérbios 22.6: Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer; não se desviará dele.
Quando os teus filhos estiverem longe do alcance dos teus olhos, quando você não estiver com eles, na escola, no trabalho, com os amigos, em seus relacionamentos, ou seja onde for, o temor de Deus os acompanhará.
As suas palavras não serão suficientes se não estiverem embasadas, estabelecidas, sustentadas, fundamentadas na palavra do Senhor.
Não provoque seus filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor (Efésios 6:4).
Você é o cabeça da casa. O responsável em colocar a família nos caminhos de Deus.
O chefe da casa, pode conduzir a família a benção de Deus, ou o caminho de maldição.
Elí era um sacerdote escolhido por Deus. Porém, a negligência e a falta de firmeza em relação a criação dos filhos foi tão desagradável aos olhos de Deus, que trouxe consequências não só aos filhos, mas a ele, a sua casa, e a toda a nação de Israel (I Samuel cap. 3 ao 5).
O rei Saul lançou seus filhos a perdição. Desobedeceu a Deus quando consultou a uma feiticeira, que usada por espíritos malignos dizia ver a o falecido profeta Samuel, e que este dizia que no dia seguinte Saul e seus filhos estariam com ele. Saul cometeu suicídio no dia seguinte, e morreram no mesmo dia seus três filhos. O rei deixou que o diabo desse as diretrizes de sua vida e de sua casa.(I Samuel 28.19/I Samuel 31.4,7,12/Deuteronômio 18.9-4 – a ordenança de Deus em relação a feitiçaria).
Ou como Elimeleque (Rute 1.1-2) que levou a família a uma cidade que não devia (Moabe)
( Deuteronômio 23.3-6).
Noé no entanto, ensinou os seus filhos a confiar e esperar em Deus.
Ser o cabeça da família, não significa somente acordar cedo e trabalhar o dia inteiro para manter a casa. Mas significa ter o Senhor como cabeça acima de si. Colocar a família sob os cuidados do Pai para que estejam seguros embaixo das asas do Onipotente .(Salmo 91.1/ Salmo 128.1-6)
Nos salmos 127 e 128, Deus mostra que os filhos são herança do Senhor, são bençãos alcançadas. Os filhos são como uma recompensa do Senhor (Salmo 127.3). E a mulher para o esposo uma benevolência alcançada (Provérbios 18.22).

Aos Esposos

Zele pela sua esposa. Ame-a assim como Cristo amou a igreja e por ela deu sua vida (Efésios 5.25/I Corintios 14.35).
O homem deve antes de servir ao ministério, saber governar a sua casa e seus filhos (I Timóteo 3.12)
Honre a sua mulher como vaso mais fraco (I Pedro 3.7)
O que acontece nos dias de hoje, é que pelo fato da mulher ter flexibilidade em relação a como lidar com várias atividades diárias (filhos, casa, trabalho...), o esposo muitas vezes se acomoda, deixando somente a ela a incumbência da criação e acompanhamento dos filhos. A mulher precisa ser amada, aconselhada, compreendida, bem cuidada.
A natureza do homem é distinta a da mulher. A mulher é mais sensível e delicada. Se você não cuidar bem desse vaso sensível, ele quebrará.
Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não as trate com amargura. (Colossenses 3.19)

O marido pague à mulher a devida benevolência (afeto). (1 Coríntios 7:3)

E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa. (Eclesiastes 4:12).
Lute junto com sua esposa, e não contra ela. Esteja ao lado dela. E coloque o Senhor no centro da sua relação, ele é a terceira dobra do cordão que manterá seu relacionamento com solidez.

Se você hoje sente a necessidade de mudar, se sente que podia ser melhor ou se você se sente como diz Hebreus 12.12- com os joelhos desconjuntados, as tuas mãos cansadas, ou seja sem forças, lembre-se o que diz na continuação desse mesmo verso: torne a se levantar.
Esforça-te, tenha bom animo, o Senhor te ajudará e te abençoará. Deus é tua força e teu ajudador. Diga como Josué:'Porém eu e minha casa serviremos ao Senhor'.

Que Deus te abençoe pai! Que Deus te abençoe esposo! Que Deus esclareça o teu entendimento e os teus passos para que saiba como agir em cada situação.
Espero que essa palavra seja de edificação a você!
A paz do Senhor Jesus

Juliana Roman

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quarta-feira, 21 de maio de 2014

Prezado leitor, o texto que segue é uma tradução do artigo original “6 Deadly Enemies of Marriage”, escrito por Tim Challies. O intuito de trazer este artigo para o português é a edificação daqueles que têm buscado conteúdo bíblico sério e comprometido com a Palavra de Deus não apenas para seu bem-estar pessoal, mas para a glória de Deus e do nosso Senhor Jesus Cristo.
Neste artigo serão abordados, de maneira bem sucinta, seis pontos destacados pelo autor que, caso negligenciados, podem contribuir para que um casamento, especialmente um casamento cristão, se desvirtue e perca o propósito levando o casal a não somente viver uma vida afastada dos caminhos do Senhor, mas também a afastar outras pessoas desse caminho devido ao mal testemunho.

Após o sexto ponto, adicionarei mais quatro pontos levantados por mim mesmo que também considero cruciais para a manutenção do casamento que têm por objetivo a glória do Senhor.

Que o Senhor seja engrandecido, louvado e glorificado em sua vida à medida em que você medita nessas palavras.



Seis (mais quatro) inimigos mortais ao casamento
O casamento está sob ataque! O casamento sempre esteve sob ataque! O mundo, a carne e o diabo são todos totalmente contra o casamento, e especialmente aos casamentos que são distintamente cristãos. O casamento, afinal de contas, é dado por Deus para fortalecer Seu povo e para glorificá-lO; não é à toa, portanto, que esse é um constante grande campo de batalhas.

Estive pensando recentemente sobre alguns dos maiores inimigos do casamento cristão e, de fato, sobre os maiores inimigos que eu vejo se levantarem para atacar meu próprio casamento. Aqui estão 6 inimigos mortais do casamento, e do casamento cristão em particular.

1- Negligência de Fundamentos

O inimigo do casamento que merece estar no topo desta lista é este: negligenciar os fundamentos – os fundamentos bíblicos. A Bíblia deixa bem claro que o casamento é uma instituição decretada por Deus com o propósito de glorificar a Ele mostrando algo sobre Ele. O grande mistério do casamento é que a relação de aliança entre o homem e a mulher é um retrato da relação de aliança entre Cristo e a sua igreja. O casamento vem de Deus, é sobre Deus, para Deus e por Deus, então nós negligenciamos Deus para o nosso próprio risco. É somente quando a fundação bíblica está onde deveria estar que somos capazes de compreender corretamente como marido e mulher devem se relacionar, como eles devem aceitar seus diferentes papéis, e como eles devem buscar trazer glória a Deus tanto individualmente quanto como um casal. Construir um casamento sobre qualquer outro fundamento é negligenciar a Rocha preferindo construir sobre a areia.



2- Negligência da Oração

A oração é o nosso socorro. O meio pelo qual louvamos a Deus, expressamos nossa gratidão, confessamos nosso pecado e imploramos por ajuda. O casal que ora junto está confessando perante Deus que são dependentes dEle, que são incapazes de prosperar sem Ele. A oração individual é essencial para a vida cristã, e a oração em casal é essencial para o casamento cristão. Ali, ajoelhando-se ao lado da cama ou assentados ao lado da lareira, o marido e a esposa se encontram juntos com o Senhor, louvando-O por Sua bondade e graça, confessando seus pecados cometidos contra Ele e contra um ao outro, e implorando a Ele por sabedoria e auxílio. Quando a oração cessa, o casal está silenciosamente dizendo que pode sobreviver ou prosperar sozinho e que não precisa da contínua e constante assistência de Deus.



3- Negligência da Comunhão

Outro grande inimigo do casamento é a falta de comunhão – comunhão com a igreja local. Satanás adora quando ele consegue compelir um indivíduo a se afastar da igreja; adora ainda mais quando ele consegue distanciar da igreja um casal ou uma família inteira. Quando um casal casado deixa a igreja, ou simplesmente passa a fazer o mínimo necessário em relação a ela, marido e mulher estão deixando o lugar onde deveriam ver casamentos saudáveis, onde podem adorar lado a lado, onde encontrarão amigos a quem podem abrir seu casamento para que outros possam ver e diagnosticar suas dificuldades. O casamento prospera no contexto da igreja local e murcha fora dele.



4- Negligência de Comunicação

Assim como Satanás quer que um casal pare de se comunicar com Deus em oração, ele também quer que esse mesmo casal pare de se comunicar entre si. Comunicação livre, aberta e regular é a chave para qualquer relacionamento, quanto mais o casamento. Quando um casal quer e pode se comunicar, ele é capaz de admitir as dificuldades e de trabalhar nelas, bem como pode compartilhar as alegrias e tristezas que são inevitáveis numa vida vivida a dois. Muitos casais param de se comunicar, ou talvez eles nunca aprenderam. Em vez de trabalhar nos problemas, eles permitem que eles permaneçam, aumentem e se tornem tóxicos. A comunicação é a chave para um casamento saudável, e a falta dela é um inimigo perigoso.



5- Negligência de Interesses Compartilhados

Quando um casal está namorando é muito difícil que descubra que não tem nada em comum ou que eles têm poucos interesses compartilhados. Mas conforme o tempo passa e eles se tornam marido e mulher adequando-se à vida cotidiana, eles podem facilmente cair em rotinas separadas. Agora, eles vivem sozinhos mesmo estando juntos. Duas pessoas conduzindo suas vidas separadas debaixo do mesmo teto. Interesses compartilhados motivam tempo compartilhado, conversação compartilhada, paixão compartilhada. Pode ser um hobby, uma atividade, até mesmo um programa de televisão, mas deve haver algo. A negligência de interesses compartilhados é um grande inimigo para um casamento saudável.



6- Negligência de Sexo

Deus foi bom em prover a estranha e misteriosa dádiva do sexo de modo que marido e esposa se unam de um jeito único. O sexo é a super-cola de um casamento saudável, mas ainda assim a maioria dos casais não está distante de negligenciar isso ou até mesmo de substituí-lo pela pornografia ou coisas do tipo. A Bíblia exige que marido e esposa mantenham relações sexuais em todas as circunstâncias, exceto nas mais delicadas e especiais – com consentimento mútuo, por um curto período, para que se concentrem na oração. Existem tempos inevitáveis quando nada parece mais difícil do que buscar o relacionamento sexual e nada parece ser mais fácil do que negligenciá-lo, mas negligenciar o sexo é desobedecer a Deus diretamente. Negligenciar o sexo é o mesmo que não levar em consideração um dos grandes e indispensáveis dons de Deus.

Se Satanás não pode destruir um casamento, ele tentará ao mesmo enfraquecê-lo. Negligenciar qualquer uma dessas seis coisas é convidar sua presença e dar boas vindas à sua influência.



7- Negligência das Necessidades do Cônjuge

A Palavra de Deus nos exorta a sempre colocar as necessidades do próximo acima das nossas. Quanto mais isso seria verdade em relação ao nosso cônjuge. Abrir mão dos nossos próprios interesses de modo que as necessidades do outro sejam satisfeitas não é fácil, mas também não é impossível quando nos submetemos, em temor ao Senhor, ao que Ele nos ensina em Sua Palavra, capacitados pelo Espírito Santo, para Sua própria glória. Isso, é claro, só será possível quando ambos os cônjuges estiverem sintonizados e em comunhão com o Senhor. Um abrindo mão dos seus interesses em prol do outro e vice-versa. O comprometimento de apenas um dos cônjuges em relação a isso poderá trazer sérias consequencias ao casamento. Vale a pena ressaltar também que quando nascem os filhos, não são eles que devem se tornar o centro do casamento. Segundo o Senhor, o cônjuge será sempre nossa prioridade, acima de nossos filhos, e o centro do casamento deve sempre ser Cristo.

O importante é ressaltar que quanto mais as necessidades dos cônjuges estiverem alinhadas com aquilo que o Senhor revela serem suas reais necessidades (e isso através da leitura da Palavra), e quanto mais ambos os cônjuges estiverem alinhados com aquilo que o Senhor revela ser a Sua vontade para suas vidas, mais fácil será deixar as próprias necessidades de lado para atender às do outro. Nossa verdadeira satisfacão está na satisfação do outro.



8- Negligência da Leitura e Prática da Palavra

Quanto melhor nos alimentar, mais saudáveis seremos, e isso também em termos espirituais, afinal de contas, a Palavra de Deus é o alimento espiritual que mais necessitamos, ainda que muitas das vezes não sintamos fome em relação a ela.

Quanto mais soubermos o que Deus espera de nós, melhor será para avaliarmos se estamos agindo de acordo com a Sua vontade para nossas vidas. E para sabermos o que Ele espera de nós, precisamos ler o que Ele nos revelou em Sua Palavra. Negligenciar a leitura da Palavra, tanto individualmente quanto como um casal, certamente nos privará de desfrutarmos de tudo aquilo que o Senhor tem para nossas vidas, pois não cresceremos no conhecimento daquilo que deve pautar nossas ações e manter nossa comunhão com o Senhor. Isso é especialmente importante para os maridos, que são responsáveis perante o Senhor pelo desenvolvimento espiritual não apenas de si mesmos, mas também tanto de suas esposas quanto de seus filhos.

Muitos cristãos pensam que apenas ler a bíblia é o suficiente. Isso é especialmente perigoso dentro de um casamento cristão onde os cônjuges leem a bíblia sem a percepção de que ela foi deixada por Deus para mudar nossas vidas e não apenas para aumentar nosso conhecimento. A prática dos princípios eternos de Deus revelados em Sua Palavra será fundamental tanto para nosso crescimento espiritual quanto para glorificarmos a Deus perante as pessoas do mundo, mostrando a elas a diferença que o Senhor faz em nossas vidas.



9- Negligência do “Deixar Pai e Mãe”

Deus é muito claro em relação à instituição do casamento. Um casal deixa a casa de seus pais e forma uma nova unidade familiar. Deixar pai e mãe não significa abandoná-los para sempre, mas sim deixar para trás toda e qualquer influência que eles possam exercer sobre a nova família. Não falo de troca de experiências, pois isso é muito válido para uma família recém formada. O que quero dizer é que a interferência negativa dos pais, ou até mesmo da família, no casamento pode ser extremamente prejudicial.  Na prática isso nem sempre será totalmente possível e nem sempre conseguiremos evitar interferências, críticas e opiniões, mas quanto mais pudermos enraizar em nós a importância desse ponto, instituído pelo Senhor, mais poderemos desfrutar plenamente dos benefícios de nos tornarmos uma nova família e de depender do Senhor e de Seus conselhos para firmarmos o alicerce de nossos lares. Muitas vezes dependerá do próprio casal impor limites aos familiares em termos de interferência no relacionamento e na criação de filhos, e ainda que isso possa soar um tanto incômodo, será para o benefício de todos.



10- Negligência em Reconhecer Nossa Própria Condição

O Senhor nos revela em Sua Palavra que todos nós, sem qualquer excessão, somos pecadores que carecem da graça e da misericórdia que somente Ele pode nos conceder. No ambiente do casamento é muito comum percebermos as falhas do nosso cônjuge, mas não as nossas, e na maioria das vezes, ou a culpa é toda nossa, ou ela também é nossa. A Bíblia nos exorta a sempre olharmos para dentro de nós mesmos e nos examinarmos antes de apontar qualquer dedo acusador para alguém, ainda mais para nosso cônjuge, e caso a culpa seja comprovadamente toda da outra parte, temos o dever de corrigir e restaurar o outro em amor e com graça, assim como foi feito pelo Senhor em relação à nós.

Tiago Neves

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terça-feira, 20 de maio de 2014

Voto de casamento

Acredito que a parte mais importante numa cerimônia de casamento é os votos dois noivos. Claro, acho a decoração linda, a beleza da noiva e o sorriso do noivo maravilhosos. A mensagem do preletor necessária, mas nada mais importante na ocasião do que os votos dos contraentes.
É meu humilde ponto de vista que todo voto deve refletir as palavras de Paulo (Efésios 5):

Homens: Prometo amar minha mulher, assim como Cristo amou a igreja e se entregou por ela.

Mulheres: Prometo sujeitar-me em tudo a meu marido, como ao Senhor, pois ele é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do que Cristo é o Salvador.

De fato, uma promessa assim é  impossível do ponto de vista meramente humano. No entanto, este é o alvo exato daqueles que querem fazer de acordo com a vontade do Criador. Sugiro então, para você que preza por uma boa comunicação, que faça seu voto dizendo: “esforçar-me-ei para amar como Cristo amou,” ou “tentarei com todo meu ser sujeitar-me como a igreja está sujeita a Cristo.”

Como exemplo, deixo os votos que fiz no dia que tomei a segunda decisão mais importante da minha vida:

Karen,
quero que você saiba que me esforçarei em apoiar todo meu ser na sabedoria de Deus revelada, tratando-a com honra e respeito e lutando para que nós dois tenhamos juntos muita alegria em obedecer o nosso Senhor.

Independente de onde estivermos morando e de nossa condição financeira, buscarei a paz e refúgio em nosso Deus.

Também me submeto inteiramente a Cristo para que toda decisão que eu venha a tomar agrade primeiro a Ele, e do mesmo modo a você.

Quero te ama exponencialmente mais a cada dia e fazer de nosso relacionamento exemplo para muitos.

Sabe, eu não poderia esperar menos de um Deus de amor e bondade, concedendo a mim simplesmente o melhor: você. Mas sei que Ele também é justo e vai cobrar muito de mim por estar junto de você.

Uma carne só seremos… Assim, apenas Deus será capaz de nos separar, quando nos tomar para Si.

Obrigado por todo seu carinho e amor que nada mais é do que o amor de Deus por mim.

Thiago Zambelli

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segunda-feira, 19 de maio de 2014

A verdade sobre a compatibilidade conjugal

No que se refere à compatibilidade, eu e minha esposa somos muito diferentes.

Quando meu filho mais velho estava com três anos de idade, fui passear de carro com ele pela cidade. Um semáforo levou-o a me perguntar o que significava a luz amarela. “Filho”, comecei a responder com minha sábia voz paternal, “uma luz amarela significa que precisamos ter cautela”.

Sua mente inquisitiva queria testar essa teoria; por isso, fez a mesma pergunta à minha esposa no dia seguinte.  “Filho”, ela lhe informou, enquanto agitava suas mãos enfaticamente, “uma luz amarela significa ANDE DEPRESSA!”

Minha esposa precisava ir a muitos lugares. Tinha pressa. Mas eu gostava de andar devagar e desfrutar do cenário.

O que é compatibilidade?
O dicionário define compatibilidade como “a capacidade de viver junto em harmonia”. Nossa cultura valoriza muito a compatibilidade no casamento, mas acredita-se que é preciso achar a pessoa certa para se conseguir isso. Se você encontrar “aquela pessoa”, haverá harmonia. No entanto, a Bíblia ensina que casamentos harmoniosos não são algo natural. Desde a Queda, relatada em Gênesis 3, o pecado nos tornou incompatíveis, porque os relacionamentos se tornaram naturalmente prejudicados e fraturados. Mas o evangelho nos dá esperança de vivermos em harmonia com os outros, quando Jesus reconstrói os relacionamentos. Focalizamos as outras pessoas em vez de focalizarmos a nós mesmos (Rm 15.5).

Compatibilidade bíblica
Então, o que a Bíblia diz especificamente sobre achar um cônjuge compatível? Um cristão verdadeiro deve casar-se com outro cristão verdadeiro (2 Co 6.14, 1 Co 7.39). Este é o ensino bíblico, porém significa muito mais.

Em vez de procurar uma pessoa compatível, os cristãos são instruídos a casarem-se com outro cristão e se tornarem cônjuges compatíveis. A transformação exige a graça e o poder de Jesus – boas novas para aqueles que procuram se casar ou já estão casados, pois Deus não deixa as mudanças por conta de nossos próprios esforços.

Perguntas que os solteiros devem fazer quando procuram um cônjuge biblicamente compatível:

1 – Como saber se ele ou ela se submete, de boa vontade, à autoridade de Deus?

Moças, se o rapaz não se submete à autoridade de Deus, ele é um homem perigoso. Rapazes, se a moça não se submete a uma autoridade piedosa agora (a um homem que, a propósito, não é você), ela é o tipo de mulher que Provérbios os adverte a evitar.

2 – Como saber se ele ou ela é submisso aos ensinos?

Se alguém gosta de discutir, está mais preocupado em ter razão do que em ser justo. Quando você pensa que venceu a discussão no casamento, na realidade perdeu. O casamento é amadurecimento manso, em que os cônjuges reconhecem que têm muito a aprender pelo resto da vida.

3 – Ele ou ela é conhecido e envolvido na comunidade cristã?

É fácil usar uma máscara quando nos sentimos atraídos por alguém e motivados por casamento. Se a pessoa não é conhecida na comunidade, você não a conhece. Outros precisam dar testemunho quanto ao seu caráter, integridade e fé.

4 – Como ele ou ela fala dos outros?

Se a pessoa é crítica, exigente ou petulante em suas atitudes e palavras, continuará assim no casamento. Logo, você se tornará o alvo da ira e do orgulho dela.

5 – Como ele ou ela reage quando confrontado com o pecado?

Quando alguém tenta esconder, disfarçar, acusar, desculpar ou racionalizar seu pecado, ele tem uma visão distorcida do evangelho. Por causa de Jesus, podemos confessar os pecados (1 João 1.0), arrepender-nos (Rm 2.4), andar na luz (Ef 5.8-9) e reconciliar-nos com Deus (2 Co 5.17-21).



Perguntas para os casados que desejam se tornar biblicamente mais compatíveis:

1 – O que você percebe, com frequência, que está certo ou errado em seu casamento?

Se você é cristão, há muita coisa certa com você, porque Jesus o salvou da ira de Deus e você lhe pertence. Você possui todos os recursos em Cristo à sua disposição (2 Pe 1.3). Como filho redimido de Deus, o perdão e a graça podem fluir livremente de seu coração, deixando que você seja proveitoso às fraquezas do seu cônjuge. Você vive dessa maneira?

2 – Quando foi a última vez que você fez alguma coisa intencional para o seu cônjuge?

A bondade e a consideração fortalecem o casamento. Todavia, muitos casais acham que podem falar com aspereza, desdém ou falta de perdão. “Para melhor ou para pior” não é permissão para pecar. Você precisará de fé e humildade para reagir com graça quando estiver irado, magoado ou for mal interpretado.

3 – Você crê que Deus sabia o que estava fazendo quando o fez casar-se com seu cônjuge?

Quando o casamento está difícil, você pode ser tentado a pensar que cometeu um engano e esquece que o casamento nos molda, com frequência, de maneiras dolorosas. Volte no tempo e lembre o que aprecia e admira no outro. É possível que essas qualidades ainda estejam presentes, mas você permitiu que o pecado e o egoísmo entrassem sorrateiramente e obstruíssem sua visão.

4 – É preciso que você se arrependa da insatisfação e das queixas no seu casamento.

É preciso haver uma intervenção sobrenatural do Espírito Santo para que sejamos gratos. Nossa tendência é comparar e queixar. A gratidão é um estilo de vida ordenado pelas Escrituras (Cl 3.15-17), e não uma simples sugestão para os feriados de verão. Pelo que você se sente grato? O que você gosta no seu cônjuge?

5 – Você e seu cônjuge oram juntos? Vocês oram um pelo outro?

É difícil ficar com o coração endurecido e amargurado com uma pessoa por quem você ora frequentemente. Deus fará uma grande obra no seu casamento enquanto você estiver orando. A oração mostra que necessitamos de Deus e é um ato de adoração.

Phil Smidt
Traduzido por: Yolanda Mirdsa Krievin

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domingo, 18 de maio de 2014

15 MANEIRAS DE FAZER A SUA ESPOSA SE APAIXONAR POR VOCÊ TODOS OS DIAS

Estamos casados. A mulher dos meus sonhos agora está comigo.

E não é porque você está casado que você vai relaxar e parar de tentar impressioná-la. Não é mesmo?

Amar é:  Apaixonar-se pela mesma pessoa todos os dias como se fosse a primeira vez.

Aqui estão 15 maneiras de fazer sua esposa se apaixonar por você de novo e de novo.

Diga-lhe que ela fica muito bem com sua calça jeans.
Se uma roupa não ficar boa nela ou você achar que ficou feia, diga: Meu amor, esta roupa não te valorizou.
Lave a louça enquanto ela toma um banho.
Abrace-a por trás, enquanto ela está lavando a louça e se ofereça para enxaguar.
Pergunte a ela sobre seu dia. E não interrompa quando ela lhe contar.
Ouça seus problemas sem tentar resolvê-los. Às vezes, as mulheres só precisam desabafar. Deixe que ela saiba que você a ouve, e que você sempre vai estar ali para ela.
Telefone para ela e a deixe saber que você está pensando nela o dia todo. Diga-lhe que só queria ouvir sua voz.
Pergunte a sua opinião.
Alugue um filme água com açúcar e assistam bem juntinhos.
Deixe um bilhete de amor em seu travesseiro.
Dê-lhe um beijo de despedida antes de ir para o trabalho.
Incentive seus sonhos. Não deixe que ela os abandone porque é esposa e mãe.
Elogie-a. Em voz alta e com frequência.
Traga-lhe rosas ou chocolates em um dia que não seja seu aniversário nem uma data importante.
Reserve um hotel e leve-a para um fim de semana, só vocês dois.
É fácil ser pego nos pequenos aborrecimentos do casamento. Nós nos esquecemos de ser gentis. Tire um tempo para experimentar essas ideias e acrescente algumas que você queira. Você verá que não só a sua mulher se apaixonará por você novamente, mas o seu amor por ela vai crescer também.

NATAN E FABIANA MARANGONIEM

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sábado, 17 de maio de 2014

15 MANEIRAS DE FAZER O SEU MARIDO SE APAIXONAR POR VOCÊ TODOS OS DIAS

Agora você está casada. Parece que a parte mais difícil já passou, mas não é hora de afrouxar. Seu marido precisa de sua atenção agora tanto quanto durante o namoro.

Amar é:  Apaixonar-se pela mesma pessoa todos os dias como se fosse a primeira vez.

Aqui estão 15 maneiras de fazer o seu marido se apaixonar por você de novo e de novo.
Peça-lhe para flexionar seus músculos, então desmaie.
Assista à final do campeonato com ele. Ou melhor ainda, convide seus amigos e façam uma festa.
Coloque sua música favorita antes dele chegar em casa.
Faça seu prato favorito. A sobremesa também.
Tome a iniciativa de fazer amor.
Peça a sua opinião.
Diga-lhe que ele é sexy quando conserta as coisas.
Escreva mensagens de amor no espelho com batom. Certifique-se de que as crianças não vão ver e escreva algo mais “quente”.
Perdoe-o quando ele comete um erro. Então, nunca mencione aquilo outra vez.
Elogie-o para alguém, não na frente dele, mas de maneira que ele possa ouvir.
Pergunte a ele sobre suas conquistas esportivas. Então, escute com muita atenção.
Acorde-o com um beijo… Ou algo mais.
Diga que ele cheira muito bem.
Observe e agradeça-lhe as pequenas coisas que ele faz para você.
Leve-o para ver o mais recente filme de ação e compartilhem um balde de pipoca.


Muitas vezes, fixamo-nos nas falhas recém-descobertas do nosso marido, e uma vez que já nos casamos, esquecemo-nos de simplesmente ser bons um para o outro. Tente algumas dessas dicas e inclua algumas suas. Você não só vai fazer com que ele se apaixone por você outra vez, mas pode perceber que está mais apaixonada por ele também.

NATAN E FABIANA MARANGONIEM

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sexta-feira, 16 de maio de 2014

A "MORTE" DO SEU CASAMENTO

Morreu, no dia de hoje, o “Seu Casamento”. Não resistiu às chuvas, grandes tempestades de traição, infidelidade, falta de respeito à aliança. Chegou a ser conduzido para a UTI, mas não resistiu e morreu.

Foi quando apareceu seu Frustrengo da Silva, batendo no próprio peito e afirmando que sabia, desde o início, que casamento nenhum resistia à dor da traição, do adultério. “O adultério representa a morte do casamento”, afirmou ele por repetidas vezes.

No dia do enterro, quando todos choravam a sua morte, o “Seu Casamento”, com o corpo inerte em um caixote frio; eis que, milagrosamente, ele foi ressuscitado. Ressurgiu entre cinzas e do lamaçal do pecado. Colheu os frutos das escolhas erradas, mas se arrependeu verdadeiramente e foi perdoado por DEUS.

Não enterre o que, aos olhos humanos, parece morto. No máximo, deixe-o sobre a cama; e chame logo JESUS ou o profeta de DEUS, o Eliseu do seu tempo.

 Faça como a mulher sunamita que, em meio à perda, à dor, ao sofrimento, não enterrou o seu único filho. Deitou-o sobre uma cama e foi ao encontro do profeta. No caminho do seu deserto quem lhe perguntava, ela respondia que ia tudo bem. O filho foi milagrosamente ressuscitado para a glória de DEUS (leia essa história em 2 Reis 4:8-36).

E a filha de Jairo? Dada como morta para os homens, ele não parava de “importunar” o SALVADOR, suplicando para que a curasse. Veja se você hoje não ouve a mesma coisa por parte dos fariseus do nosso tempo sobre o seu casamento: “(...) A tua filha está morta; para que enfadas mais o Mestre?” (Marcos 5:35).

Mas JESUS, ouvindo essas palavras, disse (ELE diz para você também hoje): “(...) Não temas, crê somente” (Marcos 5:36).

JESUS não admite nem considera a morte para aqueles que O buscam. Seu casamento não está morto porque nem você nem seu cônjuge ainda morreram. Ele está adormecido, mas vai acordar desse pesadelo enganoso, chamado pecado. Ainda que esteja no caixão, ele vai se levantar para testemunhar da glória de DEUS em sua vida.

Creia somente e não deixe de buscar. Persevere que o seu dia chegará.


 FERNANDO CÉSAR 

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quinta-feira, 15 de maio de 2014

O sexo ilícito mais o amor ao dinheiro (Parte 2 )

No estudo anterior, refletimos sobre o perigo que o mau do corpo, na área sexual, tem causado na vida de muitos que se declaram filhos de DEUS. Agora, vamos abordar o mal que o amor ao dinheiro causa.

O problema é que muitos já amam muito o dinheiro sem enxergar nem admitir esse amor. Tornaram-se escravos inconscientemente. E o precipício espiritual na vida de muitos começa aqui...

Como clamar por algo que não se enxerga? E se não há clamor, como receber a cura? Ao contrário, as correntes vão se tornando mais fortes e poderosas.

O apóstolo Paulo advertiu em uma famosa passagem bíblica: “Os que querem ser ricos caem em tentação, em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e na ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” (1 Timóteo 6:9-10). Esse foi o conselho de Paulo para o líder de uma igreja, de um povo.

Se todo líder bem soubesse, meditaria todos os dias nessa passagem. Hoje se pede dinheiro exaustivamente para fazer supostamente qualquer coisa para o Reino de DEUS. Cabe a pergunta: mesmo no mundo capitalista em que vivemos, precisamos pedir dinheiro ao próximo para fazermos algo para o Reino do PAI? Ao invés de se ensinar a desenvolver o temor, a fé e o compromisso com o REINO DE DEUS, usa-se exatamente um caminho inverso e perigoso: ações persuasivas e ameaçadoras na mente dos ouvintes. A fé elimina qualquer possibilidade prévia de ação puramente humana. Com fé, DEUS supre, o Poder do Espírito Santo se manifesta. Se a obra é de DEUS, é ELE quem toma a iniciativa de abençoar. Abençoando de forma sobrenatural, o homem se coloca à disposição como instrumento a ser usado pelo Espírito de DEUS.

Vaidades, riquezas, amor ao dinheiro, tudo são raízes que levam o homem à perdição e à ruína de sua alma.

Valem as palavras de sabedoria escritas por Salomão, filho de Davi: “Quem amar o dinheiro jamais dele se fartará; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isto é vaidade. Onde os bens se multiplicam, ali se multiplicam também os que deles comem; que mais proveito, pois, têm os seus donos do que os ver com os seus olhos? Doce é o sono do trabalhador, quer coma pouco, quer muito; mas a fartura do rico não o deixa dormir” (Eclesiastes 5:10-12).

Salomão também nos ensinou uma forma de motivação e de oração corretas: “Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que eu morra: Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém do pão da minha porção de costume; para que, porventura, estando farto não te negue, e venha a dizer: Quem é o SENHOR? Ou que, empobrecendo, não venha a furtar, e tome o nome de Deus em vão” (Provérbios 30:7-9) (grifo meu).

Quantos e quantos já entraram por esse caminho da cobiça, do amor ao dinheiro, e negam o SENHOR com as suas obras fraudulentas?

Templos são erguidos por milhões de Reais; jatinhos, carros importados e mansões são adquiridos, tudo isso à custa dos dízimos e das ofertas de quem não examina as Sagradas Escrituras e não busca ter intimidade com DEUS.

Qual Casa do Tesouro, presente em Malaquias 3:10, existe em nossos dias? Usar um texto isolado, arrancado do seu contexto, por vil interesse, é pecado.

O triste é que, os que ainda não são ricos e famosos, querem ser a todo custo. E os que já são querem muito mais. Não encontro nenhum líder cristão orando e pedindo a DEUS para afastá-lo das riquezas materiais. Não ouço ninguém pedindo a DEUS para ser mantido apenas com o pão da porção de costume.

Meu DEUS, a impressão que tenho é que estão todos perdidos e enganados pela avareza em seus corações. Enganados, enganam a muitos.

Acho muito bonito quando vejo um irmão de grandes posses abençoar voluntariamente o seu líder, sem que ele peça nem use de estratégias persuasivas para isso. É precioso quando DEUS toca o coração de um servo DELE e ordena: “Faça isso ou aquilo para benefício do meu filho...”.

É necessário que exista o abençoador voluntário e a pessoa abençoada, para DEUS conhecer quem de fato é livre no SENHOR para abençoar (não é apegado àquilo que tem), e como o abençoado vai reagir ante a oferta recebida (se o EU dele vai crescer ou o que vai fazer com a oferta recebida). Tudo o que DEUS dá é para ser usado para honra e glória DELE e louvor celestial: um carro, uma casa, uma vestimenta.

Dinheiro, fama, reconhecimento pessoal, tudo é vaidade. Vaidade tem o significado de oco, vazio, tanto no hebraico como no grego. O vaidoso é uma pessoa vazia, embora se considere cheio do Espírito Santo.

Quem vive pela fé e confia plenamente em DEUS, não pode estar preocupado com nada; nem com o que haverá de comer, de vestir, de beber, ou mesmo com as contas a pagar. A fé também elimina qualquer tipo de preocupação.

Quando DEUS chama um homem para a sua obra de forma especial, ELE cuida de fazer tudo. E a primeira coisa é afastá-lo das atividades seculares que ora desenvolvia. DEUS quer exclusividade, exatamente para a pessoa viver pela fé, confiar NELE, ser objeto dos milagres do PAI. Quem era pescador, deixou de ser; quem era cobrador de impostos, também largou a profissão; tudo para se dedicar inteiramente a obra designada por DEUS. Esse é o cuidado de DEUS com o coração do homem que ELE chamou.

“Sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou estes também glorificou” (Romanos 8:28-30). DEUS cuida de fazer tudo.

Pedro certa vez respondeu a um coxo na porta de um templo: “Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em Nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda” (Atos 3:6). Ora, Pedro, como aquele designado por JESUS para apascentar as ovelhas, poderia ser um homem muito rico na época, impregnado de moedas valiosas. Mas, não. Ele realmente não tinha absolutamente nada de material para oferecer.

O apóstolo Paulo, ao escrever para os irmãos em Filipo que tanto o ajudavam a manter o seu ministério, afirmou: “Ora, muito me regozijei no Senhor por finalmente reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade. Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece” (Filipenses 4:10-13) (grifo meu).

E para finalizar, guardemos em nosso coração as palavras do Nosso SENHOR e SALVADOR JESUS CRISTO: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões nem minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz. Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas! Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom” (Mateus 6:19:24).

O povo de DEUS precisa se afastar imediatamente daquilo que o tem afastado do Espírito Santo. É preciso começar uma nova caminhada, o primeiro amor, com um coração puro e sincero e sem a busca desenfreada aos bens materiais. Que o SENHOR nos livre de todo mal e nos torne dependentes DELE!

Em CRISTO,

FERNANDO CÉSAR 

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quarta-feira, 14 de maio de 2014

O sexo ilícito mais o amor ao dinheiro( Parte 1)

Há muito tempo, quando ainda fazia parte da membresia religiosa de uma denominação protestante, ouvi de um pastor a seguinte frase: “Irmão Fernando, dois fatores rapidamente destroem o relacionamento do homem com Deus: o sexo ilícito e o amor ao dinheiro”. Desde a sua criação, o homem desvirtuou o benefício que essas duas raízes poderiam proporcionar para ele mesmo no mundo.

O sexo entre um homem e uma mulher foi criado para vivido a partir de uma aliança testemunhada pelo SENHOR, chamada de casamento, com a finalidade inicial de procriar, gerar outros seres, formar uma família, tudo para o louvor e a glória de DEUS. A aliança do casamento é uma espécie de autorização que o casal pede a DEUS para liberarem os seus corpos para a conjunção carnal. O sexo, fora dessa aliança, é maldição absoluta. São corpos usados como instrumentos de prostituição, promiscuidade. O diabo, sabedor disso, propagou uma ideia mentirosa como forma de enganar os ignorantes à Palavra de DEUS: “casado é aquele que bem vive”. O ser humano só poderá compreender a gravidade disso, quando conhecer verdadeiramente o SENHOR e tiver o discernimento espiritual do que agrada e daquilo que não agrada a DEUS. O homem de uma só visão, a visão do pecado, é cego, igualmente uma pessoa que não tem a capacidade de enxergar por nenhum dos olhos naturais. Claro que estou me referindo à cegueira espiritual que o torna desobediente e inimigo do PAI.

Há um presídio de segurança máxima, criado pelas profundezas do inferno, chamado SEXO ILÍCITO, no qual milhares e milhares estão presos e acorrentados, sem direito a nenhuma luz do sol. Há um mundo inteiro preso nos arcabouços da podridão sexual, mas também pessoas religiosas, que proclamam o nome do SENHOR, com lábios e corpo impuros. Depois de contaminados e corrompidos, ficará muito difícil entender e aceitar o grau de santidade que DEUS busca para o nosso corpo. Um corpo só é santo se ele é guardado e mantido irrepreensível: “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Tes. 5:23).

Como se manter santo no corpo vivendo em um mundo em que constantemente somos convidados e atraídos por concupiscências e lascívias? Se não houver vida com DEUS, compromisso firmado com o Seu Reino, temor, muito temor, impossível não ser resgatado e aprisionado pelo pecado sexual.

Fomos amaldiçoados desde a infância quando assistimos às discussões de mamãe com papai, porque o mesmo estava a traindo com outras mulheres; quando nossos pais permitiram que certas músicas, que fazem apologia ao sexo ilícito, adentrassem os nossos ouvidos; e quando os canais de TV se fizeram disponíveis ao nosso olhar, com uma programação nociva à alma. A maldição começava dentro de casa e crescia quando íamos ao mundo com suas solicitações terríveis.

Vou contar uma história de um amigo, que conheci de perto. Nasceu e cresceu em um lar de pais não cristãos. Com 3 anos de idade, perdeu o pai. Desde cedo e constantemente, ouvia da mãe o conselho que deveria “pegar” toda mulher que lhe cruzasse o caminho quando crescesse, sob o risco de receber punição severa dentro de casa, pois ela estava criando um homem. Ainda na pré-adolescência, esse garoto manteve relação sexual com primas, chegando a bolinar uma tia enquanto a mesma dormia. Na escola secundária, muitas foram as relações sexuais com diversas amigas do ambiente de ensino. Quando, enfim, conseguiu entrar em uma Universidade pública, copulou à exaustão com inúmeras colegas e desconhecidas da instituição. Independentemente do que fizesse, o sexo estava por trás de tudo. Era como um alimento ou mesmo o ar que respirava. A compulsão sexual era tanta que, ao visitar uma família no Rio de Janeiro, ele manteve relação sexual com duas das três filhas da dona da casa. Casou-se com uma mulher que conhecera em um site de relacionamento, em meio a dez mulheres que havia previamente selecionado para conhecer. A vida, antes e depois do casamento com essa mulher, fora debaixo de muita promiscuidade sexual. As constantes traições o levaram a uma separação com apenas 3 anos e meio de casado; e ainda muito jovem, beirando os seus 35 anos de idade. Somente quando este homem teve um encontro verdadeiro com JESUS, percebeu o universo de maldição que esteve introduzido em toda a sua vida. O processo de libertação foi doloroso demais. As algemas só começaram a se partir quando, primeiramente, a vontade dele foi transformada. O querer santo, o desejo de agradar a DEUS tornava-o uma pessoa melhor e aperfeiçoada.

Quando o homem fixa o seu olhar no Reino, DEUS passa a fazer uma faxina espiritual dentro dele. Os desejos impuros começam a desaparecer aos poucos, até sumirem de vez e, esse homem ficar de pé diante do SENHOR. De um vaso de imundície a um vaso de honra.

Compreender a razão de os apóstolos terem concluído que seria melhor não casarem, mas permanecerem solteiros, servindo ao SENHOR, em Mateus 19:10, depois de ouvirem os ensinamentos de JESUS, pode parecer um desafio estranho, esquisito e muito espinhoso, especialmente em um mundo onde todos buscam uma companhia, independentemente de como seja. Aceitar o conselho apostólico à igreja de Corinto que diz que é preferível não casar a contrair uma aliança de casamento, desde que não se viva em pecado sexual, é como engolir uma bebida amargosa (1 Coríntios 7:7-8, 27, 38, 40). A mesma dificuldade de entendimento temos, quando sabemos que a Bíblia afirma que só a morte desfaz um casamento; que o corpo de um marido é ligado ao da sua esposa todo o tempo em que ela viver (e vice-versa). Essa dificuldade provém de uma mente cauterizada pelo pecado sexual comum, pelas separações comuns, pelos divórcios comuns e pelas novas uniões sexuais ilícitas, também muito comuns nos dias de hoje. Essa regra rígida e radical do SENHOR, criada para o casamento e preservação da santidade dos corpos, serve exatamente para evitar a proliferação do sexo imundo e ilícito. DEUS ordena: “Só na morte” (Romanos 7:2-3 e 1 Coríntios 7:39). O apóstolo Paulo escreveu que “cada marido tenha a sua própria esposa e cada esposa seu próprio marido para evitar a prostituição” (1 Coríntios 7:2).

Se considerarmos a sã doutrina como Verdade, veremos o quanto os relacionamentos estão distorcidos, tortuosos, e distantes de DEUS. Pessoas solteiras que mantêm relação sexual (umas vivem juntas, outras, não); assim como pessoas casadas em primeiro casamento que traem os seus cônjuges, ou mesmo pessoas que se separaram, divorciaram-se e contraíram novas núpcias com outras pessoas. Tudo é pecado e embaraço aos olhos de DEUS.

Por mais que nos consideremos filhos do Reino, ainda estamos muito distantes dele. Nosso vaso precisa estar consertado, limpo e puro para recebermos o Espírito desse Reino. E ele só vai estar se a nossa mente estiver, se os nossos desejos e motivações forem os mais santos possíveis.

Precisamos nos afastar de tudo o que é impuro, impróprio a nossa saúde espiritual e nosso relacionamento com DEUS. Nosso desejo deve ser a santidade do Reino, onde, um dia, pretendemos morar eternamente.

No próximo estudo, de mesmo título, vamos saber como o amor ao dinheiro tem afastado muitos da presença de DEUS.

(Parte 2)

Que o SENHOR nos abençoe!

FERNANDO CÉSAR

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