terça-feira, 31 de dezembro de 2013

TRÊS FATORES DETERMINANTES NO CASAMENTO

O casamento é a união de um homem e uma mulher. Moral e legalmente eles estarão vinculados por toda uma vida. Assim o lar é estabelecido e a família mantida. Marido e mulher são declarados, conforme a Bíblia Sagrada, como sendo "uma só carne". Deus quer atuar em nosso viver e em especial nas seguintes áréas:

1. SOCIAL - Quando Abraão notou que seu filho Isaque já estava em idade de se casar, mandou buscar-lhe uma esposa entre os membros da sua parentela (Gn 24:3-4). Muitos casamentos têm fracassado, porque os cônjuges não tiveram o cuidado de escolher como esposa (ou marido), alguém que comunga a mesma fé, a mesma esperança e o mesmo temor a Deus, preferindo casar-se com pessoas não crentes. (Trevas não combina com luz)

2. CULTURAL - É evidente que o simples fato de uma pessoa ser dotada de elevado nível cultural não a faz automaticamente melhor do que ninguém. Mas evitando-se generalizar, a compatibilidade entre os membros do casal é bem mais fácil, quando marido e esposa têm o mesmo nível cultural ou aproximado. A incompatibilidade cultural é fator determinante para o fracasso de um casamento, pois gera conflitos de opiniões acerca de vários temas e onde não há cultura, não há comunicação, e um casamento sem diálogo é um casamento morto, fracassado.

3. ESPIRITUAL - Jovens crentes que descuidam deste aspecto, correm o risco de estabelecer seu casamento ou família sobre alicerces mal construídos (2 Co 6:14). Evidentemente o parceiro pode possuir personalidade atraente; pode até haver uma atração comum a ambos, mas, se ele ou ela não cuidar convenientemente da sua fé e da sua vida de comunhão com o Senhor, ainda que sendo "uma só carne", estarão separados no espírito. Daí a necessidade de buscar ao Senhor, para que os cônjuges e os filhos sejam guardados por Deus, e poder dizer que "eu e a minha casa servimos ao Senhor".

Mulheres comprometidas com Deus, precisam estar atentas ao ponto acima, porque sua felicidade está relacionada com a pessoa a quem você escolhe. Cuidado. Procure ouvir a voz de Deus, e atente para os pontos abaixo relacionados, que servem como alerta para seu futuro, no tangente a galanteios masculinos:

Quando um homem desejar te namorar, ou casar, preste atenção:

Como ele trata seus pais e os pais dele (principalmente, pois se é mau filho, mau marido será);

Se é dedicado aos estudos e ao trabalho (sim, porque preguiça e burrice só dão numa coisa; pobreza);

Se é romântico e educado o tempo todo (sim, porque uns são românticos só no início, e outros, mal-educados, do tipo que nunca abre a sua porta, jamais puxa sua cadeira no restaurante, etc.);

Veja se é um homem que gosta de higiene (pois há uns que não tomam banho direito, não escovam seus dentes, possuem unhas horrorosas e sujas, e seus quartos mais parecem chiqueiros);

Sinta o tom de voz dele (é importante, pois você vai descobrir se é uma pessoa equilibrada ou não, perante você, sua família e a sociedade);

Se lê a Bíblia (é muito importante, pois a Palavra de Deus ajuda a compreender os desígnios de Deus para sua vida);

Se gosta de orar (e buscar) a Deus;

Com quem ele anda (se é com moleques ou com pessoas de nível, estudadas e trabalhadoras);

Se já leu algum livro acerca da saúde da mulher (há homens que não sabem como satisfazer uma mulher quando se casam e muito menos quanto à saúde feminina);

Se é responsável com o dinheiro que ganha e que gasta;

Se é capaz de perceber quando você precisa de uma roupa nova, um calçado, etc.;

Se você encontrar alguém com quase todas as qualidades acima, então você será uma mulher amada, feliz e próspera. Caso contrário, casará com um homem pobre de espírito, preguiçoso, desobediente, mal-educado, que não saberá te fazer feliz em nenhum aspecto e te dará filhos e não terá condições de mantê-la com seus bebês. Portanto, analise, pense, ore e atente para todas as questões levantadas acima, pois é melhor ficar só do que mal acompanhada e infeliz. Agora, se encontrar seu escolhido, agradeça a Deus, porque certamente você será muito feliz.


O EVANGÉLICO

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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Perigo dentro de casa

A família moderna está vivendo tempos de muito prazer, comodidade, conforto, fartura, comunicação fácil, etc.  Porém está dendo cada vez mais ameaçada por inimigos tremendamente perigosos.
Talvez o maior inimigo, hoje, seja a INTERNET.  Através dela as distâncias acabaram e através de um clique entra-se em contato com o mundo inteiro.  Ela possui utilidades positivas e salutares.  Mas tem sido utilizada de modo errôneo e destruído muitas famílias.
A revista VEJA de 20.05.2009 (edição 2113) publicou interessante matéria intitulada: A TENTAÇÃO DO CLIQUE, com a seguinte informação:
- Mensagens irresistíveis, imagens sedutoras e ofertas de produtos gratuítos arrastam para águas perigosas quem navega pela internet;
- Os computadores brasileiros estão entre os mais infectados do mundo por programas que roubam senhas e e vírus que destroem arquivos;
- Segundo registro da SAFERNET, ONG de combate à pedofilia na rede, em junho de 2008 o nº de notificações de imagens ilegais no ORKUT atingiu o pico: quase 10.000 pessoas comunicaram ter visto algum tipo de pornografia envolvendo crianças.
Portanto, a família cristã precisa, urgentemente, combater este inimigo que está dentro de nossas casas, causando estragos quase que irreparáveis.  Para isso é necessário que tomemos as seguintes decisões em caráter de urgência:
1.  Usar de forma cristã, sábia e equilibrada a internet;
2.  Não ficar tempo exagerado diante do computador;
3.  Clicar somente em locais seguros e bem conhecidos;
4.  Dedicar mais tempo aos relacionamentos pessoais do que aos virtuais;
5.  Usar a internet com a MENTE DE CRISTO, para edificar e evangelizar;
6.  Excluir ou deletar tudo aquilo que não agrada a Deus;
7.  Desligar o computador na hora certa, especialmente quando a tentação chegar ( a Bíblia diz: resistí ao diabo e ele fugirá de vós, evitai tudo o que tem aparência do mal….(crivo nosso);
8.  Receber e enviar mensagens que sejam edificantes e que possam glorificar o nome do Deus Santo;
9.  Evitar jogos violentos ou de azar (aqueles joguinhos de cartas no computador, por exemplo, para passar tempo!!!  - crivo nosso), pois eles podem levar ao vício.
10.  Fazer uma aliança com os próprios olhos, em sinal de integridade, como fez o servo Jó (Jó 31:1)

 Anderson Sathler

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domingo, 29 de dezembro de 2013

Perdão e Casamento

- Uma relação única na experiência humana - Não há nenhum outro relacionamento tão íntimo e gratificante.
- O casamento nos obriga a viver com outra pessoa na mais íntima união conhecida pela humanidade.
- Essa intimidade pode ser intimidante.  Somos obrigados a revelar o nosso verdadeiro eu, muitas vezes com medo de sermos rejeitados.
- Uma vez que vencemos o medo da transparência, descobrimos que não existe relação mais maravilhosa e prazerosa.
- Nessa união divina, temos a oportunidade de perdoar e amar como Deus nos ama.
1. Perdoar é uma escolha!

- O perdão é maior prova de amor no casamento.
- O perdão dá oportunidade ao outro de ser hoje quem não era ontem.
- Perdoar liberta tanto o ofensor quanto o ofendido.
Você se lembra da história da prostituta arrependida que banhava os pés de Jesus com as suas lágrimas e enxugou-os com seus cabelos (Lucas 7.36-50)? Depois que ela realizou esse ato de respeito e amor, Jesus contou a história de dois homens que deviam dinheiro a um mesmo credor.  Um devia 500 denários, e o outro apenas 50. A história revela muita coisa.
- A dívida do primeiro era enorme, impagável, não havia nenhuma possibilidade dele quitar a dívida.
- O único meio de o devedor ser livre da dívida, era receber o perdão do credor. O credor, graciosamente, tinha que cancelar a dívida.
Ao contar a história, Jesus fez a seguinte pergunta: "Qual dos homens será mais agradecido ao credor?" A resposta é óbvia - aquele que foi perdoado da maior quantia. Perdão gera o amor na sua forma mais plena. Quem muito é perdoado, muito ama.
2. Devemos perdoar ainda que os erros sejam repetitivos (Mateus 18.19-21).

- Perdão generoso, ainda que ajam faltas reincidentes, gera amor profundo e duradouro.
- Perdoar “setenta vezes sete” significa perdoar sempre.
- No casamento, determinadas infrações serão repetitivas - conte com isso!
- Alguns casam com uma lista pronta das coisas que seu cônjuge tem que fazer ou não fazer. As exigências podem levar o outro à borda da insanidade.
- Cada pessoa tem seus hábitos, alguns irritantes, que mesmo depois de casados, são persistentes, não importa o que o outro diga ou faça!
- Perdoar é essencial para o crescimento, amadurecimento e mudança do relacionamento.
3. Não contabilize erros, perdoe imediatamente (Efésios 4.26,27).

Todo casal deveria ter Efésios 4.26 gravado numa placa bem visível acima da  cama: "Não deixe o sol se por, enquanto você ainda está zangado." Ou parafraseando: "Perdoe ou perca o sono!" A mensagem é clara - não durma até esclarecer tudo o que tem  prejudicado o seu relacionamento durante o dia. O fluxo de adrenalina que alimenta a raiva os manterá acordado.
Quem adia ou deixa o perdão:

- Permite que o desejo de perdoar acabe.
- Permite que o coração endureça e permaneça fechado.
- Permite que os afazeres do dia a dia impeçam a reconciliação.
- Permite que interferências negativas.
- Permite a ação do diabo.
Quem não conversa e perdoa rapidamente - especialmente antes de o dia terminar faz dívidas enormes e em longo prazo. Ou você paga suas contas ou as faz em curto prazo ou pagará um juros altíssimo pela sua teimosia.
- Não permite os avanços do outro.
- A sua relutância acaba por incomodar o seu cônjuge que também se recusa a perguntar o que está acontecendo.
- O outro simplesmente se vira e dorme.
- Você não entende como o outro não se dá conta do que fez e fica mais zangado.
- A calma e “cara de pau” do outro é irritante.
- Você luta para conseguir dormir. Sua raiva cresce cada vez que você ouve o ronco.
- No dia seguinte você acorda sentindo-se mal.  A raiva não resolvida torna-se um ponto de apoio para o grande destruidor das famílias.
- Ao deixar de lidar com as ofensas, você deixa de agir sobre um princípio divino para agir sobre um princípio satânico.
4. O perdão sara, fortalece, e amadurece a união conjugal!

- O casamento é diferente de qualquer outro relacionamento.
- Só no casamento podemos ser forjados em uma emocional e espiritual união física.
- Falta de perdão interrompe essa unidade em todos os níveis
- Falta de perdão perturba a unidade emocional.
- Pior de tudo, rompe sua unidade espiritual.
- Vocês vão parar de ler a Bíblia e orar juntos, ou praticarão as devoções como hipócritas, fingindo estar tudo bem - quando não está!
- Jesus advertiu-nos para não oferecer oferta no altar, quando houver algo entre nós (Mateus 5.23-24).
- Paulo nos instrui a examinar a nós mesmos antes de celebrar a ceia do Senhor (I Coríntios 11.27-29).
- Esse autoexame inclui os relacionamentos horizontais em especial a relação do casamento.
- Se seu casamento está em desordem, a sua capacidade de desenvolver-se espiritualmente está em perigo.
- Leia Pedro 3:1-7. O que Pedro 3.7 afirma?
- Quando o casal não se compreende e obedece a Palavra, suas orações são impedidas.
- A unidade do casamento depende de cada parceiro. Eles perdoam continuamente para restabelecer a sua relação única.
- O ato de perdoar faz o casal experimentar a graça de Deus enquanto dá um ao outro o que Deus tem graciosamente dado a cada um.
- Perdoar é a única maneira de manter a saúde e a unidade da relação.
5.  Aprendendo a se apaixonar de novo – a arte de manter um bom casamento!

- Quando você se casou sua primeira emoção falou mais alto.
- Tudo culminou com uma lua de mel maravilhosa.
- Romance, paixão, celebração e prazer.
- Você estava certo de que nada poderia ficar entre você e seu cônjuge.
- O romance manteve as suas emoções alteradas e o amor superou os desentendimentos, a raiva, e a dor.
- Ora, se a paixão e romance eram mais fortes do que as dificuldades.
Está claro o que precisamos fazer?

- Mantenha acesa a chama do amor. O desejo de amar deve ser mais forte do que qualquer desentendimento.
- Aprenda a perdoar e buscar a cura emocional.
- Cuidado para que expectativas irreais do casamento o façam vulnerável.
- Não espere o romance continue como se fosse uma febre - a paixão existe - mas ela vem e vai.
- Quem não é capaz de perdoar e renovar o amor fará com que o casamento torne-se emocionalmente falido, emocionalmente morto.
- A maioria dos casamentos pode sobreviver a uma grande dose de estresse externo, mas poucos casamentos sobrevivem à morte emocional.
- Perdão, reconciliação e luta pela unidade são essenciais para a manutenção de um relacionamento emocional saudável.
6. Confrontar-se com cuidado e carinho.

- Casamento exige uma relação de responsabilidade diante de Deus e do homem.
- O desejo de enfrentar um ao outro pode ser a nossa primeira linha de defesa, mas além de nos afastar um do outro, nos afastará de Deus.
- Quando um dos cônjuges nota que o outro está negligenciando as disciplinas espirituais deve motivar a mudança com delicadeza e doçura.
- Mas nunca use Deus e a Bíblia como uma marreta.
- A impaciência e a o “pavio curto” são sinais que a vida espiritual está ficando em segundo plano.
- Confronte com sensibilidade e sabedoria (Salmos 51.17, 34.18, Tiago 4.6-10).
- Não evite a confrontação quando alguma coisa que vai mal precisa ser abordada (Hebreus 3.9-13).
- Quem ama não permanece em silêncio quando o outro vive um padrão autodestrutivo ou prejudicial a sua família, ou a causa de Cristo.
7. A reconciliação é OBRIGATÓRIA!

- O perdão é necessário em todos os nossos relacionamentos - mas o confronto e reconciliação dependem das circunstâncias e do agir do Espírito Santo.
- O casamento é a exceção.  Deus ordenou a unidade do relacionamento conjugal. Ele exige que os maridos e as esposas não apenas perdoem uns aos outros, mas também tomem todas as medidas necessárias para assegurar a reconciliação!
- Em muitos relacionamentos, pode haver uma lacuna entre o perdão e a reconciliação.
- Pode haver intervalos naturais de separação. São lacunas do tempo que nos proporcionam a oportunidade de colocar nossas emoções sob controle e gastar tempo meditando sobre o assunto para receber o toque do Espírito Santo que nos levará em direção à reconciliação.
- No casamento há exigências diferentes!
- O casamento envolve viver juntos para sempre.
- I Coríntios  7.1-5 nos ensina a viver juntos e partilhar unidade física juntos em uma base regular para evitar a tentação, só abstendo-se de união por curtos períodos de tempo e apenas para o jejum e oração; e assim mesmo se os cônjuges estão de acordo.
- O casamento não é um relacionamento casual.
- Devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que haja paz entre nós (I Pedro 3.11).
- É preciso cultivar uma relação que reflita o tipo de inquebrável, união de amor que existe entre Cristo e Sua Igreja (Efésios 5.30-32).
- No casamento, a reconciliação significa estar continuamente empenhado em proximidade,  união e parceria divina.
- Haverá ocasiões quando você precisa de espaço para lidar com conflitos interiores - mas, apenas o tempo suficiente para a questão ser resolvida.
- Deus ordena que os casados se reconciliem - Faça o que for preciso para que o seu casamento se mantenha forte e saudável.
- Siga a sua verdade - não as SUAS emoções!
8. PERDÃO - Um modelo para os seus filhos.

- Seus filhos vão conviver com um mundo hostil.  Relacionar-se é dolorido.  Se eles não aprenderem a perdoar terão dificuldades irremediáveis.
- Um dos melhores presentes que você pode dar aos seus filhos é o espírito perdoador que você exemplifica e ensina.
- O casamento nos dá oportunidades diárias para incentivar e exemplificar perdão.
- Use a rivalidade entre irmãos para ajudá-los o que não significa manter um registro dos erros cometidos.
- Exija que eles peçam e recebam perdão.
- Podem fazê-lo de má vontade, mas aprenderão o que fazer em situações de conflito.
Conclusões:

- Aplicar essas verdades no meio das escaramuças das crianças é essencial, porém seu impacto é quase nada diante do seu exemplo como casal.
- Seus filhos precisam ver que vocês se amam o suficiente para perdoar sempre.
- Ao perdoar, seus filhos terão confiança e segurança para confessar erros e perdoar.
- A disposição de perdoar seu cônjuge torna-se uma ancora estável para o seu lar.
- Perdão e reconciliação são testados ao máximo entre marido e mulher.
- Confronto terá de ser abordado com o máximo cuidado.
- Não faça questão de estar certo, é a reconciliação que deve ser buscada e alcançada em sua totalidade.
- Faça o que a Bíblia diz! Confie em Deus e você vai vê-lo trabalhar.

Silmar Coelho

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sábado, 28 de dezembro de 2013

Reavaliando Seu Casamento em Áreas Específicas

Tenho escrito muito aqui sobre as diferentes realidades da vida de casados. Sei que muitas vezes, pessoas não concordam com a informação, outras sentem que não estão indo bem, e ainda outras percebem como poderiam ir melhor se mudassem esse ou aquele aspecto. Pensando sobre isso, decidi escrever sobre pontos que são interessantes serem considerados, como um processo de reavaliação de seu casamento. Acredito que isso pode servir, inclusive, de base para escrever artigos futuros. Esses pontos implicam tanto na visão do marido quanto da esposa.

Por isso, minha sugestão é que ambos avaliem e deem uma nota de 0 a 10 para cada item, dependendo de como entendem que esteja a relação, ou os planos da relação. Mas façam isso em separado. E então, troquem as listas, e depois conversem sobre as diferentes expectativas que vocês têm, em que vocês andam pensando diferente, e o que podem fazer para melhorar seu relacionamento.

Vou apresentar a lista, dando uma pequena explicação de cada item, para que você possa julgar da melhor maneira seu relacionamento:


Objetivos e valores em comum

O que vocês esperam da vida? Quais são os projetos que vocês têm para o seu relacionamento, para sua família, para o futuro de vocês dois? Vocês têm o mesmo interesse, desejam as mesmas coisas? Um marido pode estar muito desejoso de comprar um carro esportivo, enquanto a esposa pode estar desejando muito um período de férias no exterior. Isso implica que os objetivos andam muito diferentes. Além disso, o que é realmente importante para vocês dois? Ambos valorizam as coisas da maneira certa? Será que um dos cônjuges está mais interessado em sair com amigos, enquanto outro em ficar em casa e ver um filme? Avaliem o que cada um valoriza mais na vida de casados. Mas essa análise não deve ser feita apenas pelas palavras, mas deve-se pensar nas atitudes, em como a pessoa tem agido nos últimos tempos.

Comprometimento com o crescimento

Como você se sente em relação a quem era quando se casou? Você se tornou uma pessoa melhor? Você superou dificuldades anteriores? Ou o casamento ressaltou o que havia de pior em você? É muito importante lembrarmos que em um relacionamento, de acordo com o propósito de Deus para ele, devemos viver como se estivéssemos em uma escola da qual nunca nos graduaremos. Mas estamos sempre aprendendo, sempre crescendo. Aprendendo a respeitar, a amar apesar de a outra pessoa não se mostrar da melhor maneira para ser amada, aprendendo a ter paciência, a aceitar que a outra pessoa pensa diferente, e mesmo assim ainda nos ama. Esse tipo de amadurecimento em uma relação é uma parte muito importante da vida a dois, e pode nos ajudar a ser mais felizes, e a ser mais realizados.

Habilidades de comunicação

Essa talvez seja a área mais difícil de ser enfrentada em um relacionamento. Com o tempo de convivência, começamos a perceber não apenas as palavras, mas também as intenções e a linguagem não verbal. Por essa razão, temos a tendência de achar que entendemos a outra pessoa em tudo o que ela quer dizer. No entanto, mesmo conhecendo alguém por mais de 30 anos, nunca perca de vista a possibilidade de ela surpreender você. Muitas pessoas fazem propósitos novos, desejam ser diferentes, mas seus cônjuges não acreditam, pois se alguém agiu de determinada maneira por tanto tempo, não pode ser que agora deseje fazer as coisas diferentes. E com isso, muito das novas intenções se perdem, pois não são reconhecidas. Entenda que a pessoa pode mudar, e podem se criar novas perspectivas de comunicação, novas ideias.

Maneiras de lidar com os conflitos

Esse é um dos aspectos mais destrutivos de um relacionamento. Pensar em conflitos é pensar em mágoas, ressentimentos, coisas vividas há muito tempo atrás, que não são esquecidas, pois feriram demais. Cada situação discordante, que não é resolvida, com um pedido de perdão e um desejo de ser diferente, vai criando um abismo, um muro de separação entre o marido e a esposa, e com isso, ambos começam a achar que se casaram com a pessoa errada, que a outra pessoa mudou demais, e vão permitindo que o casamento vá se desgastando. Até que chega uma hora em que ambos decidem se separar, porque não existe mais amor pela outra pessoa. Esse é um grande erro. A Bíblia fala que não devemos deixar que o sol se ponha sobre a nossa ira, ou seja, não devemos nos deitar sem termos resolvido as questões que nos separam. Por essa razão, o perdão é o elo mais forte para unir dois corações, mas precisa ser feito de coração, de verdade, com todo o interesse. O perdão não deve ser apenas de boca, mas precisa vir junto com atos diferentes, com novas intenções, e com novas determinações para a vida a dois.

Elogios e apreciação

Tanto o marido quanto a esposa possuem algo parecido com um tanque de gasolina, que precisa ser enchido a cada dia, para que haja combustível para viverem a relação de maneira feliz e realizada. Esse tanque se refere aos elogios e palavras de apreciação. É impressionante como muitos casamentos passam uma vida inteira sem que o marido ou a esposa reconheçam os pontos positivos da outra pessoa. Nunca falam uma palavra de elogio, de reconhecimento, ou mesmo de amor, como o famoso “Eu te amo”. Em termos de elogio, alguns acham se falarem vão deixar a outra pessoa orgulhosa, cheia de si. Preferem apenas criticar. E não percebem o quão miserável e ressecada a vida da outra pessoa se torna. Já quanto a reafirmar o amor, por meio do “Eu te amo”, muitas pessoas passam a vida inteira sem ouvirem isso. Principalmente as mulheres, mas também os homens, gostam de ouvir que são amados, que a outra pessoa lhes aprecia, que o que realizam é algo de valor. Aí, aparecem pessoas no trabalho, na vizinhança, nos cursos, em outros lugares, que reconhecem e elogiam seu marido ou esposa, e ele/ela fica tentado a deixar você e buscar essa outra pessoa, pois é como se essa nova pessoa soubesse ver o que seu próprio cônjuge não vê mais. Por isso, tornem-se os fãs número um de seus cônjuges. Reconheçam suas virtudes, suas realizações, seus pontos fortes. Deixem de criticar tanto, deixem de reclamar tanto.



Bom, apresentei cinco pontos que considero muito importantes. Lembrei-me de mais alguns, só que quero deixar para um artigo posterior, pois acho que esses cinco já envolvem muitas novas perspectivas de vida.

O que fazer, então, depois de avaliar esses pontos? Em primeiro lugar, quando há uma diferença muito significativa entre a nota da esposa e a do marido, pode significar uma de duas coisas: diferentes expectativas ou diferentes formas de avaliar o relacionamento. Ou então, o que pode estar interferindo esse julgamento é algum ato de mágoa, que faz com que a pessoa tenha uma visão mais pessimista do relacionamento.

Por outro lado, quando uma área apresenta um ponto muito baixo da parte de um dos cônjuges, isso pode implicar que para ele/ela, esse é um ponto muito importante. Por essa razão, valorize e preste atenção, pois pode significar algo que você não tem valorizado muito.

Por fim, o propósito desse exercício é encorajar uma abordagem honesta, promover diálogo, e ajudar você a planejar e se envolver no crescimento futuro de sua relação, de seu casamento, de sua vida a dois.

Esse tipo de crescimento não vem naturalmente, precisa de esforço, de determinação, de oração, e de atos, e não apenas palavras. Mas é algo que valerá a pena.

Que Deus abençoe você e seu casamento,

Osmar Reis Junior

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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Como falar com seu cônjuge sobre Deus depois da perda da fé

Deus é um tema delicado para se discutir - especialmente com um cônjuge que perdeu a fé. Quando conheci meu marido, compartilhávamos os mesmos pontos de vista religiosos. Ele nunca questionou Deus. Até que um dia...

 Deus é um tema delicado para se discutir - especialmente com um cônjuge que perdeu a fé. Quando conheci meu marido compartilhávamos os mesmos pontos de vista religiosos. Ele nunca questionou Deus. Até que um dia, um episódio horrível mudou tudo.

Foi logo nas primeiras horas da manhã, bem cedo, pedi ao meu marido que não fosse assistir a um jogo de softball. Ele me perguntou por que e eu respondi que apenas tinha uma sensação desconfortável em meu coração. Ele me deu um beijo na testa, como para me consolar e partiu para o seu jogo. Rezei para que a sensação de peso diminuísse. Orei para que ele ficasse bem.

Uma hora mais tarde, o telefone tocou e era meu marido. Ele havia acabado de sofrer uma lesão ocular grave. Uma bola bateu no chão e saltou para cima de seu olho levando a uma lesão na órbita ocular. Meu marido acreditava que tinha perdido a visão do olho esquerdo para sempre. Ele estava zangado com Deus e se perguntava por que Deus o estava castigando. Por que estava acontecendo com ele? Por que coisas ruins aconteciam a pessoas boas?

Depois da cirurgia, meu marido ficou em casa por três meses. Aproveitei esse tempo para ajudá-lo a resolver sua raiva contra Deus. Perguntei ao meu marido o que tinha acontecido com sua fé, por que ele estava contra Deus? Ele não tinha resposta. Eu podia ver a frustração e confusão em suas expressões faciais.

Expliquei-lhe que Deus não castiga seus filhos e ele definitivamente não iria puni-lo. Expliquei que Deus não dá a seus filhos mais do que eles podem suportar. Passamos por momentos difíceis e perseveramos através dessas lições de vida. Estes são tempos em que precisamos ter fé em nosso Deus. Precisamos acreditar nele, confiar nele e segurar na força que ele incutiu em todos e em cada um de nós. Meu marido não discutiu, mas não concordou também. Eu sabia que ele estava se esforçando para acreditar em Deus de novo, mas, infelizmente, as minhas palavras por si só não eram suficientes.

Abaixo estão algumas atividades em que meu marido e eu nos engajamos para ajudar a trazer de volta a sua fé:

Visitar a igreja ou o templo. Quando você visita a casa de Deus, você tem todo o tempo do mundo para falar com ele de forma individual, um a um, sem interpretações, sem julgamentos, sem medo. Durante as visitas a casa de Deus, meu marido fez essa ligação com Deus. Ele teve a oportunidade de falar com Deus sobre o acidente, suas frustrações e qualquer outra coisa que tivesse em sua mente.

Definir um tempo específico para ler as escrituras sozinho ou em conjunto. Se você não tiver uma Bíblia em casa, visite a biblioteca ou faça uma busca de escrituras online. Leia sobre Deus. Ore a Deus. No meu caso particular, eu li muitas escrituras para o meu marido durante sua recuperação.

Participar ou realizar discussões espirituais em grupo. Durante essas discussões, a pessoa obtém conhecimento e compreensão de Deus e a compreensão da fé baseada nas experiências pessoais que são compartilhadas. Nós podemos não acreditar todos no mesmo Deus, mas acreditamos em um Deus. Discussões em grupos espirituais ajudam a mente, o corpo, a alma e abrem nossos corações para o que Deus quer para nós.

Meu marido finalmente recuperou a visão e também recuperou a sua fé em Deus. Ele foi receptivo às discussões em grupo, à leitura das escrituras e visitas à igreja - só nós dois. Ele pediu perdão a Deus. E até os dias de hoje, ele recebe o bem e o mal com os braços abertos, com o conhecimento de que Deus está ao seu lado em todos os momentos.

Ana Maria Castellano

http://familia.com.br

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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Um marido de Fé

“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor ” (1Co 13:13)
O Apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, disse-nos que quando tudo terminasse restariam 3 grandes virtudes, 3 bênçãos e atributos da própria existência em Deus: a fé, a esperança e o amor.
FÉ, segundo a Palavra de Deus, “é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se vêem” (Hebreus 11.1). A fé é uma dádiva divina: “Senhor, aumenta-nos a fé” ( Lucas 17.5). Ela é um dom de Deus: “…e isto não vem de vós, é dom de Deus” (cf. Efésios 2.8). A fé remove montanhas (Marcos 11.23). A fé errada pode ser instrumentalmente eficaz (porque Deus permite a operação do erro aos que não amam a verdade, cf. 2 Ts 2.11), mas mortalmente condenatória. Assim é com quem tem muita fé, mas não em Deus, em Sua Palavra ou de acordo com a verdade revelada.
O marido cristão deve ser um homem de fé. Não uma fé qualquer, mas um homem “da Fé”. Ele deve crer no Filho de Deus (Atos 8.37). Ele deve crer nas Escrituras Sagradas:, fazendo-se sábio para a salvação (II Tm 3.15). Ele deve ter uma fé operosa (I Tess 1.3). Ele deve andar nos passos da fé daqueles que já viveram pautados em Cristo (Hebreus 13.7).
A prática da fé no casamento é bastante salutar.
Um marido cristão bíblico é um homem de fé. Ele vive a sua fé. Ele não é um homem que fala e não vive, mas vive e fala do que crê e do que aprende na Palavra do Senhor.
Ele leva a sua família para a Igreja, pois crê que um lar bíblico é um lar comprometido com o Reino de Deus. Cristo fundou a Igreja; logo, para esse homem de família a igreja é importante.
Ele não diz que a esposa e os filhos devem ir à escola bíblica; ele os leva e participa juntamente. Ele dá o exemplo. Ele é o maior interessado. Ele possui motivação suficiente para si e para a família. Ele conduz o seu lar a uma vida de dedicação à Obra do Senhor. Sua participação é natural, é constante, é sincera. “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor.” (Sl 122:1). Ele não abandona a igreja quando esta atravessa problemas: “Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.” (Hb 10:25).
Esse homem leva a fé para a sua casa. Ele pratica o que aprende. Ele faz de seu lar um lar de fé. Ele ora em casa. Ele lê a bíblia com a família. Ele fala das coisas de Deus com os seus filhos e esposa. Ele busca tornar o seu lar um local de cultivo daquilo que aprende na bíblia e na igreja.
Por causa disso, por praticar o que diz crer, sua esposa e filhos levam a sério as suas recomendações, conselhos e decisões. Ele não é um hipócrita, um palrador. Ele talvez até fale pouco, mas o que fala vale ouro. “Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.” (Sl 1:2). Quando um homem cristão leva sua vida cristã com dignidade e respeito, a sua família leva a sério o compromisso com Deus e com a igreja.
Por causa da fé esse homem é capaz de reconhecer os seus próprios erros e arrepender-se quando necessário. Ele sabe perdoar e pedir perdão; sabe confiar e receber confiança; conversar e ouvir também a opinião da família. A sua fé pauta a sua vida.
Ele crê no suprimento de Deus para as suas necessidades. Por esse motivo é um contribuinte fiel com o trabalho de sua igreja. E o faz com alegria, não reclamando. Sendo um dizimista ele busca incluir esposa e filhos numa atmosfera de participação festiva e feliz na contribuição com o Evangelho.
Quando atravessa crises ele sempre vislumbra uma solução, pois crê que Deus socorre, acolhe e concede dádivas. “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.” (Sl 46:1); Ele enxerga a vida com os olhos da fé, mesmo que tenha tribulações: “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;” (Rm 12:12). No momento da enfermidade Ele busca a Deus e cuida com amor de quem carece de cuidados. E na hora do luto ele recebe de Deus a palavra de consolo, a fortaleza, a misericórdia. “Rogamo-vos, também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos, e sejais pacientes para com todos.” (1Ts 5:14)
Um marido cristão, um chefe de família de compromisso bíblico, é um homem de fé.
Que Deus nos ajude a sermos maridos de fé.

Wagner Antonio de Araújo

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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Vendo O Casamento Pelos Olhos de Deus

"Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade..." (Malaquias 2:14). "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19:6). "Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento...para que não se interrompam as vossas orações" (1 Pedro 3:7).

O casamento não é invenção humana que pode ser definida e destruída conforme os caprichos egoístas dos homens. O casamento foi criado por Deus. Ele é testemunha dos nossos votos e está preparado para julgar a nossa desobediência. Desrespeito pelos compromissos do casamento destrói a nossa comunhão com o nosso Criador. É imprescindível que aprendamos a ver o casamento como Deus o vê.

"Cada um tenha a sua própria esposa"

Em 1 Coríntios 7:2, Paulo repete o princípio que Deus estabeleceu quando criou o primeiro casal. "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:24).

As palavras de Jesus em Mateus 19:4-6 afirmam que a intenção de Deus desde a criação de Adão e Eva era que o homem fosse fiel a uma esposa legítima até a morte. As palavras que descrevem o primeiro casamento mostram que o Senhor pretendia que outros seguissem o mesmo padrão. Adão não tinha pais para deixar, mas os filhos de centenas de gerações posteriores têm cumprido este aspecto do princípio perpétuo estabelecido no Éden. Mesmo em sociedades corrompidas por anarquia e iniquidade, o casamento mantém uma posição honrada (Hebreus 13:4).

A relação do casamento: Dois se tornam um

Juntar duas pessoas numa união completa descreve vividamente a beleza do casamento que Deus planejou. Deus não pretendia deixar o homem sozinho; então ele lhe deu a companheira perfeitamente adequada. Quando um homem e uma mulher se casam, eles formam uma nova e única unidade. Eles dividem uma relação sexual especial que jamais deve ser compartilhada com outros (1 Coríntios 7:3-5). Quando a mulher segue a liderança de amor do marido (Efésios 5:22-33), os dois participam juntos de sonhos e sofrimento, de conquistas e calamidades, do vigor da juventude e da fragilidade da velhice. Para este par privilegiado, a vida não se define mais com a palavra eu, e sim com a palavra nós.

Ao longo dos anos, a fusão de duas mentes na busca da mesma meta eterna cria uma intimidade e compreensão sem igual em relações humanas. A faísca de admiração no olhar de uma jovem noiva é apenas uma sombra do brilho constante no olho de uma mulher que superou décadas de desafios da vida com o homem que ela ama. O prazer que o noivo sente quando toma a mão da sua noiva é meramente um presságio do carinho que sentirá anos depois quando toma a mão de sua mulher, então envelhecida, para firmar os seus passos incertos.

O perigo de desconsiderar os princípios divinos

Aqueles que desprezam a perfeição do plano divino sofrem as tristes conseqüências de lares quebrados, corações esmagados, e espíritos quebrantados. Uma sociedade que apóia divórcios pecaminosos e incentiva casamentos ilícitos ceifará o que semeia. O sacrifício necessário para casamentos bem-sucedidos é sufocado pelo egoísmo que os destrói. O amor que fornece segurança é substituído pela lascívia que deixa esposas e filhos inocentes abandonados e desprotegidos num mundo cruel. Nem leis humanas nem doutrinas engenhosas podem mudar o fato que Deus permite apenas dois motivos para contrair novas núpcias: morte do primeiro companheiro (Romanos 7:3; 1 Coríntios 7:8-9,39) ou divórcio porque o parceiro cometeu adultério (Mateus 19:9).

Outros abusos da vontade de Deus também causam destruição. O sexo antes do casamento, incluído no termo bíblico fornicação ou relações sexuais ilícitas, sempre está errado (1 Coríntios 6:9-11,18; 7:2; Gálatas 5:19; Hebreus 13:4). Mesmo quando perdoado pela graça de Deus, o sexo antes do casamento, muitas vezes, traz graves conseqüências. Além das possíveis conseqüências físicas, a fornicação pode roubar o casamento posterior da intimidade especial que Deus fez para ser dividida exclusivamente por pessoas casadas. Relações homossexuais são outra perversão do plano de Deus. Todas as tentativas de "autoridades" humanas a defender a conduta homossexual como algo "natural" não podem apagar as palavras nítidas de Romanos 1:26-27 e 1 Coríntios 6:9-11. Homossexuais, como fornicadores, adúlteros e todos os outros pecadores, precisam se arrepender para buscar o perdão de Deus (Lucas 13:3; Atos 2:38; 8:22; Mateus 3:8).

Abençoados por nosso Criador

O casamento é uma das ricas bênçãos preparadas para nós pelo benevolente Criador. Quando seguimos o plano dele, gozamos das maravilhas do amor e da segurança nesta vida, e a expectativa de um lar perfeito na eternidade.

Dennis Allan

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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

O Seu Casamento Pode Ser Um Sucesso

Essa mensagem é para esposos e esposas que queiram que o seu casamento tenha
sucesso. É também para os que se casaram de novo e acham necessário trabalhar tão sério, ou mais,
dessa segunda vez. Essa mensagem é também para os solteiros que têm a esperança de estabelecer
um bom lar cristão algum dia no futuro.
Essa mensagem é somente para casais honestos. Não é para os que estão procurando um caminho
para fora do casamento, ou querendo um jeito para simplesmente existir dentro de um arranjo ruim.
Não conheço nenhum casamento forte que não tenha sido tremendamente testado. Esposos e
esposas que experimentam sofrimento, dor, desentendimento e tentação - podem, juntos, se
elevarem acima de tudo isso e desfrutar de um casamento belo e duradouro. A reação de cada
cônjuge às crises é a chave.
É muito verdade que cada vez menos casamentos têm conseguido sucesso nestes tempos difíceis. A
taxa de divórcios está assustadora - e a cada dia atinge alguém mais perto da gente. É quase como
uma inundação enfurecida descontrolada, carregando na enxurrada alicerces que duravam há anos.
Até casamentos que duravam trinta ou quarenta anos estão se rompendo.
A maioria dos livros sobre como melhorar o casamento são apenas verniz. Às vezes, acho que alguns
escritores simplesmente inventam instruções não testadas e imaturas sobre como alcançar bem
aventurança marital.
Não que eu não queira ajuda dos "especialistas" para melhorar o meu matrimônio; só que poucos
conselheiros matrimoniais são práticos ou bíblicos. Para mim, os seus métodos são impraticáveis. Por
outro lado, tenho pedido a inúmeros esposos e esposas para compartilharem comigo o segredo de
seus longos e felizes casamentos. Um senhor disse, "Estou casado há 43 anos, e está mais bonito e
melhor do que nunca". Esse homem, sim, tem algo a dizer que eu quero ouvir. Esses dois
companheiros queridos são os verdadeiros especialistas.
A maioria dos dez passos para fazerem o seu casamento funcionar me foram dados por maridos e
esposas que desfrutam de casamentos longos e felizes. Alguns dos passos foram aprendidos em meu
próprio casamento, tendo a minha mulher e eu lutado para alcançar um amor duradouro.
Aqui estão, para a sua apreciação em oração, DEZ MANEIRAS PARA AJUDAR O SEU CASAMENTO A FUNCIONAR.
1. Mesmo em meio à pior das brigas - jamais use a palavra divórcio!Uma jovem e querida esposa, cujo
divórcio estava para ser oficializado em uma semana, nos confessou, "Eu gostaria agora de jamais ter
usado a palavra divórcio. Estávamos casados há só cinco anos, mas brigávamos muito. As coisas
ficaram feias, e um dia eu soltei - 'Acho que a gente devia se divorciar'. Nós dois ficamos chocados na
hora. Nós nunca tínhamos nem pensado em divórcio antes desse momento. Mas depois que o choque
se foi, compreendi que a semente para o divórcio tinha sido plantada. Foi mais fácil falar na próxima
vez. Por semanas, só falamos sobre isso. A semente produziu monstruosas raízes que finalmente
estrangularam o nosso casamento".
Outras pessoas que se divorciaram me dizem o mesmo. "Fale ao maior número possível de pessoas
que puder", dizem, "para jamais sequer mencionarem a palavra 'divórcio'. Há algo fatal dentro do uso
da palavra. Não deixe que plantem a semente - ela cresce com muita fúria e depressa".Eu concordo! A Bíblia diz, "A morte e a vida estão no poder da língua, e aquele que a ama comerá do
seu fruto" (Provérbios 18:21).
2. Não pense que um intenso discordar signifique problema no casamentoSeja honesto quando
discordar. Expresse a sua mágoa. Deixe que os seus sentimentos sejam mostrados. E que Deus lhe
ajude caso você não faça isso. As pessoas que deixam as coisas presas por dentro são candidatas a
todos os tipos de males. Mas a maioria das pessoas casadas que discordam muito, acha que por algum
motivo estão ficando com alergia um do outro. Elas pensam "Ah - vai começar de novo. Não tem
jeito. Acho que a gente perdeu o amor e o respeito pelo outro".
Pare com as cenas dramáticas. Você é humano, e seria bom registrar que às vezes haverá discórdias,
desde agora até ser chamado à glória. Aprenda a pôr tudo para fora, rápido. Nunca pense em desistir
do casamento por ainda estar fraco na área da comunicação. As pessoas que ficam buscando um
relacionamento perfeito "sem brigas" caminham para um desapontamento real.
Mais importante do que tudo - nunca "solte a bomba" quando discute ou argumenta. Todo marido ou
esposa sabe exatamente o que dizer para apertar o outro. Para mim, a "bomba" é "falso". Detesto ser
chamado de falso, e a minha mulher sabe. E ela costumava usar isso comigo "para matar". Quando
eu queria me vingar, eu soltava a bomba nela. "Gwen", eu dizia, "você está gorda". Quando ela saia
da sala chorando, eu sabia que havia conseguido atingi-la. Graças a Deus, nos livramos destas
criancices. Mas ainda temos desentendimentos.
A coisa importante é nunca ir dormir um de costas para o outro. Pegue a vareta do humor e remova o
enchimento de sua pomposa atitude. Ria do quanto ambos estão sendo ridículos. Aprenda a admitir
que "o nosso casamento ainda é bom - Simplesmente temos uma falha de comunicação".
A Bíblia oferece o melhor dos conselhos - "Honroso é para o homem o desviar-se de contendas, mas
todo insensato se mete em rixas" (Provérbios 20:3).
3. Nunca faça de seu cônjuge o alvo de brincadeiras - na intimidade ou em público.Casais brincalhões
que jogam gozações um sobre o outro acham que isso é "só brincadeira". Não é! É degradante e
perigoso. Piadas sobre as besteiras que o esposo ou a esposa fez em casa é outra maneira de a(o)
rebaixar. Por trás da maioria destas brincadeiras há um espírito de raiva ou de malícia. É um jeito de
"não deixar que ele (ela) esqueça dos seus erros". É uma maneira de trazer o erro de volta, para todo
mundo ficar sabendo dele.
Por trás de todo o riso pode haver uma dor terrível. Ser alvo de gozação pode ser como levar um tapa
na face. Quantas vezes você já ouviu um marido soltar para todo mundo que está perto, "Hei - tá
sabendo o que a minha mulher fez? Foi a coisa mais maluca que você já ouviu". Aí ele prossegue
contando detalhes embaraçosos. Ou ela brinca, "O meu marido é um velho nojento - só pensa em
sexo". Mas não é brincadeira. Esposos e esposas que se respeitam não recorrem à tolices assim. Isso
representa "falta de classe". Brinque com tudo que quiser - mas não sobre seu cônjuge. Humor - sim!
Mas gozações - nunca!
4. Pratique elogios um ao outro com sinceridade e com freqüência!É trágico alguns maridos e esposas
acreditarem que foram chamados para deixar o cônjuge humilde. Estão sempre furando o balão para
que ele ou ela não cresça.
Uma senhora de meia idade me dizia, "Alguém precisa deixar o meu marido humilde. Ele ganha tantaatenção dos outros - alguém precisa o abaixar um pouco. Ele nem cabe dentro dele. Eu sei direitinho
como acertar isso".
Como isso é triste! Qualquer dia esse marido a deixa, e procura outra mulher que o levantará. Os
homens em particular têm tal necessidade de serem encorajados e terem seus egos tranqüilizados.
Não é um pecado levantar o outro - com elogios sinceros. Não há necessidade de falar mentiras ou
ser superficial nisso.
Qualquer pessoa capaz de ficar diante de um altar sagrado e fazer promessas eternas, certamente
deveria ver o suficiente de coisas boas no parceiro para falar sobre elas.
Uma senhora divorciada me disse há pouco, "O meu marido foi embora há mais de três anos. Como
eu gostaria que ele voltasse. A solidão é insuportável. Há milhões de coisas que esqueci de lhe dizer.
Se pelo menos eu pudesse ter lhe passado o quanto ele era bom em tantos aspectos. Como fui boba -
pois nunca aprendi a elogiar; eu estava sempre lhe pegando no pé, apontando defeitos. Eu vejo o
quanto alguns maridos e esposas tratam um ao outro de um jeito tão frio, e tenho vontade de gritar
para eles - 'Acordem, antes que seja tarde'. Acabem com esse sarcasmo e encorajem-se um ao
outro'".
As mulheres tendem a se tornar tão belas quanto os elogios que seus maridos lhes dedicam.
Tornam-se radiantes quando ouvem o quanto são atraentes. E maridos farão quase qualquer coisa
para corresponder aos elogios e encorajamentos de uma esposa orgulhosa dele.
A Bíblia diz, "Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo"
(Provérbios 25:11).
5. Nunca sufoque o outro - liberte o seu amor!Foi dito, "Se realmente for amor, deixe-o livre - e
sempre retornará. Se não retornar, não era amor desde o início". Há uma grande quantidade de
verdade nisso.
Um amoroso esposo de 45 anos me confessou o segredo de seu prolongado casamento com sua
única mulher. "Acredito que é meu privilégio e dever criar uma atmosfera no lar no qual minha esposa
possa alcançar seu potencial pleno. Ela, por sua vez, me ajuda a alcançar o meu".
Com o encorajamento dele, ela era ativa na igreja, fazia trabalho voluntário num hospital; e tinha o
próprio refúgio onde respirar. Ele diz que ela era uma esposa consistente junto a ele porque estava
feliz consigo mesma. Ela não estava sendo sufocada por um marido preocupado somente com seus
próprios objetivos.
O ciúme é uma forma de cativeiro - e é a paixão humana mais opressora e sufocante conhecida pela
humanidade. Cônjuges que temem a perda do amor do parceiro tentam súper compensar isso o
agarrando com muita força. Torna-se uma garra de ferro. Uma esposa que pense "Vou ficar de olho
nele o tempo todo!" está na verdade expressando o seu medo de perdê-lo. O marido que não permite
que a esposa tenha espaço suficiente para crescer e se expressar, irá um dia se ressentir do enfado e
da estreiteza que foram forçados sobre ela.
Os casamentos de maior preenchimento são aqueles nos quais tanto o esposo quanto a esposa
entregam o seu amor à guarda de Deus, e verdadeiramente deixam o outro livre para crescer e se
amadurecer. Se Deus não pode conservá-los juntos, charme e sexo nunca o conseguirão. Semliberdade não pode haver crescimento. Não liberdade para flertes ou sair por aí - mas liberdade para
assumir novos desafios e determinar novos alvos.
Liberdade real se baseia na confiança, e confiança vem de se sentir seguro no amor um do outro.
A Bíblia diz, "Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade,
desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo?" (Isaías 58:6).
6. Aprenda a dizer "Sinto muito mesmo!" - sendo sincero!"Love Story" é um filme cujo tema era
"Amar é nunca ter de dizer sinto muito". Isso é uma mentira das profundezas do inferno. Amor,
segundo a palavra de Deus, é aprender a dizer sinto muito.
Um irado marido se vangloriava, "Eu deixei a minha mulher ontem à noite. Ela sempre está certa, e
eu estou sempre errado. Mas não desta vez. Não vou deixar ela ganhar de mim de novo. Eu sei que
estou certo nesse caso. É sempre eu que tenho de ceder. Bem - desta vez vou ficar firme até ela
rastejar de joelhos e admitir que está totalmente errada".
Junto ao aprendizado para dizer "sinto muito mesmo", maridos e esposas precisam aprender a dizer,
"Eu perdôo". Jesus adverte que o perdão do Pai celestial depende do nosso perdão aos que nos
ofendem.
"E, quando estiveres orando, se tendes alguma cousa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai
celestial vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se não perdoardes, também vosso Pai celestial não vos
perdoará as vossas ofensas" (Marcos 11:25,26).
O seu cônjuge lhe enganou? Você foi ferido pelo adultério? Você acidentalmente descobriu o caso
secreto? Houve real arrependimento? Você está tentando ao máximo perdoar e esquecer?
Você pode nunca esquecer - mas precisa aprender a perdoar. Enquanto viver, você poderá ser
perseguido(a) pelas imagens do seu cônjuge nos braços de outra pessoa; sempre poderá sentir dor e
tristeza por isso. Mas se o seu cônjuge mostrou prova ou evidência de piedoso pesar - e todo esforço
está sendo feito para fazer as pazes e lhe compensar pelo que houve - você deve perdoar. Mais do
que isso, você precisa parar, de uma vez por todas, de trazer o passado de volta. Milhares e milhares
de casamentos sobreviveram à infidelidade, mas só porque o piedoso pesar por causa do pecado foi
seguido pela ação perdoadora à semelhança de Cristo. Se você continua cavoucando para fora todo o
velho e feio passado - o matrimônio estará em risco.
A Bíblia diz, "A discrição do homem o torna longânimo, e sua glória é perdoar as injúrias" (Provérbios
19:11).
7. Nunca impeça a aproximação do outro - Esteja aberto o tempo todo!Nunca se feche como concha
ou saia da sala quando houver um abalo. Uma das atitudes mais agravantes e que causam irritação
nos casamentos hoje é o tratamento do silêncio. Uma jovem esposa pediu que eu "injetasse um
pouco de bom senso no marido". Ele tinha cerca de um metro e oitenta de altura e pesava mais de
noventa quilos. "A única coisa que ele faz", ela dizia, "é se trancar quando discutimos. Ele não
responde. Ele apenas sai, e me deixa fumegando comigo mesma. Quando ele esfria, ele volta. Mas
fica igual a um gelo enquanto não faço as pazes com ele. Ele consegue ficar dias sem dizer uma
palavra. Odeio isso. Eu preferiria que ele gritasse ou até me batesse. Mas não agüento mais o silêncio
- não agüento".É uma coisa mortal se dizer ao cônjuge, "Me deixe em paz. Não quero falar. Estou num momento difícil - deixe eu resolver sozinho. Simplesmente não quero ficar perto de ninguém agora". Isso não só é burrice - mas um genuíno ato para rebaixamento e humilhação. Afinal o quê é um casamento - se
não o compartilhar e ajuda recíproca em toda crise?
Já ouvi todas as desculpas: "Estou 'naqueles' dias". "Estou numa fase de mudança de vida". "Não
estou bem". "Tive um dia péssimo". "To mal dos nervos". Mas nenhuma destas desculpas lhe dá o
direito moral de se fechar a quem lhe ama. Conserve sempre aberta a porta para dentro do seu
coração para aceitar ajuda na hora de necessidade.
A Bíblia diz, "Como cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio
próprio" (Provérbios 25:28).
8. Faça um esforço consciente para manter a alegria fluindo!"A alegria do Senhor é a vossa força"
(Neemias 8:10), então casamentos fortes deveriam ter abundância de alegria. Quando o casamento
perde a alegria, se torna fraco e vulnerável. Me mostre um lar feliz, e lhe mostro um casal alegre ao
leme.
Maridos e esposas que não riem e não brincam mais juntos não amam mais o outro. Existe uma certa
infantilidade em torno do amor real. Cheguei à conclusão que os nossos casamentos estão sofrendo
de muitos esposos sóbrios e contidos e de esposas tristes.
Claro, há problemas. Há doenças, dificuldades inesperadas, questões financeiras, desentendimentos,
dor, e até morte. Mas a vida prossegue - e é uma pena que tantos casais nunca curtam a vida. Eles
continuam na esperança de que algum dia ficarão felizes e satisfeitos - quando todas as contas forem
pagas, quando as crianças crescerem, quando se aposentarem. Mas a vida passa tão depressa, e tudo
que acabam mostrando diante dela são as rugas e as linhas em seus rostos preocupados.
Obrigado! Para mim não! O futuro é agora. Deus está no trono e tem tudo sob controle. Graças a
Deus por uma companheira que me ama. Planejo desfrutar de cada minuto disso. Vou manter a
alegria fluindo! Há tempo para chorar, mas também tempo para se alegrar. O que é bom pesa mais
que o mal - então erga o olhar e viva.
A Bíblia diz, "O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos" (Provérbios
17:22).
9. Nunca se volte à uma terceira pessoa na hora do problema!Há sempre alguém ansioso para
consolar um marido ou uma esposa feridos. E quando não há ninguém com quem conversar em casa,
muitos procuram uma amizade fora - "alguém só pra conversar". É aí que quase todo adultério
começa. O coro da igreja pode se tornar uma cama quente de adultério - se o líder não tiver o
discernimento de Deus. Maridos ou esposas ficam sentados em casa, enquanto seus cônjuges em
problemas gravitam junto à uma amizade compreensiva do coro. Também acontece no trabalho, no
escritório. Em qualquer lugar onde as pessoas trabalhem juntas. Atualmente é ainda pior com tantas
pessoas magoadas buscando ajuda e conforto. Casos espúrios começam em meio à muita inocência -
simplesmente conversando sobre dores mútuas. Então se segue a tendência. Com muita freqüência,
termina em transferência de afeição e adultério.
Nunca, nunca, jamais diga de seus problemas conjugais à uma terceira pessoa. Nem mesmo aos mais
íntimos amigos de seu próprio sexo. Eles são em geral os primeiros a espalhar o seu problema para omundo, e ficam na posição de lhe poderem machucar quando mais precisar deles.
Apoie-se só em Jesus! Ele nunca conta - exceto ao Pai! É verdade, há tão poucas pessoas a quem
contar os problemas. Mas maridos e esposas deveriam ser os melhores amigos. Devem depender só
um do outro. Se inclinar sobre qualquer outro lado leva à queda.
A Bíblia diz, "Suave é ao homem o pão ganho por fraude, mas depois a sua boca se encherá de
pedrinhas de areia" (Provérbios 20:17).
10. Consulte Cristo em relação a cada detalhe do seu casamento!Adão e Eva trouxeram o engano
para o casamento, e então compuseram a rebelião se escondendo da presença de Deus. Deus nunca
se esconde - só o homem. Mas Deus estava envolvido de forma vital com aquele primeiro matrimônio
entre os primeiros homem e mulher. E Ele está do mesmo jeito interessado em todo casamento
cristão hoje.
Nenhum casamento tem sucesso hoje se um ou ambos os cônjuges estiver se ocultando de Deus.
Mostre-me um casamento sem que um dos dois esteja próximo a Jesus, e lhe mostro um casamento
com pouca chance de sobreviver. Pelo menos um dos dois precisa estar em diária consulta diante do
Senhor. Precisa haver uma linha direta imediata à sala do trono. Funciona melhor quando tanto o
esposo quanto a esposa estão falando com Ele - mas se houver um dos parceiros fugindo de Deus,
torna-se mais imperativo que o outro seja capaz de correr a um lugar secreto de oração em busca de
ajuda e orientação. Uma mulher de oração pode muitas vezes salvar o seu casamento - como também
pode um homem de oração.
O amor não é suficiente para manter um casamento forte - só o poder de Deus pode fazer isso. Esse
poder está em ação, nesse instante - curando e conservando casamentos! O divórcio é resultado de
um dos cônjuges - ou de os dois haverem perdido a fé. Mas onde Jesus é Rei - o casamento pode ser
um sucesso!
"Ora, Àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação,
imaculados diante da sua glória...majestade, império e soberania" (Judas 24).

 David Wilkerson

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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Tribulações no casamento? Tende bom ânimo !!!!!

“Mas, se te casares, não pecas; e, se a virgem se casar, não peca.  Todavia os tais terão tribulações na carne, e eu queria poupar-vos” – I Coríntios 7:28.
É bom relembrar !
Bem que o texto acima deveria decididamente ser incorporado a toda cerimônia de casamento, e igualmente ministrado nos cursos de noivos, assim, possivelmente traria mais responsabilidade por parte dos pretendentes em relação ao importante passo a ser dado e não restaria a “desculpas” muitas vezes pífias de que o casamento se tornou em “tribulação”.
Ora, biblicamente casamento e tribulação andam de mãos dadas ! Sim isso mesmo.  Quem quiser se livrar desse tipo de tribulação, que não se case; e quem se casou, que busque forças no Senhor (como na mensagem de ontem) para suportar e se sair “aprovado(a).  Quando ocorre casamento, Deus não traz ambos os noivos pelos colarinhos e força-os unirem-se, todavia, Ele se faz presente como “testemunha” de uma “aliança”; (decisão da vontade), portanto de livre escolha por parte dos noivos – (Malaquias 2:14).  Assim, quando se comprometem a “amar” o outro – na alegria ou na tristeza – na riqueza ou na pobreza – na doença e na saúde, estão automaticamente assumindo um compromisso um com o outro e ambos com Deus de que ACEITAM o desafio de enfrentar tempos de bonança e tempos de tribulações juntos.  Um do ladinho do outro, mesmo que “o outro” seja o protagonista da momentânea tribulação.
É lamentável que muitos casamentos sejam destruídos por causa da dureza de coração, pois negligenciarem a Palavra e não se submeterem um ao outro – mesmo diante de tribulações – seja elas quais forem.
Deus tem seu trono firmado na justiça – Salmo 89:14 – e não deixou de “alertar” a todo moço e moça de que enfrentarão “tribulações” próprias de casados.  Essas tribulações podem até mesmo ser a traição por parte de um dos cônjuges.  Tampouco isso é motivo (diante de Deus) de divórcio e novo casamento.  A Bíblia permite separação, MAS que viva só ou que se reconcilie com o cônjuge.  I Coríntios 7:11.  Sei que alguns não concordarão com a “polêmica” questão da separação ou divórcio, mas segue alguns apontamentos para que meditem a respeito; e antes de quaisquer questionamentos a respeito lembremo-nos de que o Senhor ODEIA o divórcio (Malaquias 2:16) e portanto, não compete a nenhum cônjuge ou quem quer que seja (pastor, padre, pai, mãe, parentes, amigos, etc.) laborar por algo que Deus odeia.  Certamente isso gerará muita conta a ser prestada a Ele um dia, por parte de quem assim agir.
1) Deus não força ninguém a casar.  Isso é de livre escolha de cada um, todavia, o próprio Deus ALERTA de que tribulações virão e isso é certo.I Coríntios 7:28.
2) Quando alguém busca EM DEUS, a confirmação SOBRE um moço ou uma moça para se casar, dificilmente tal casamento sofrerá baixa, pois, ambos se unirão para vencer as tribulações e buscarão em Deus força para tal, pois fatalmente sempre haverá diferenças entre eles.
3) Igualmente Deus não deixa de informar em Sua Palavra que o verdadeiro amor: É SOFREDOR, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.  Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; TUDO sofre, TUDO crê, TUDO espera, TUDO SUPORTA.  I Coríntios 13.
4) Se não bastasse os argumentos acima, ainda Deus chama-nos a atenção de que a tribulação é LEVE e MOMENTÂNEA, todavia o fruto que ela produz é um peso eterno de glória mui excelente.  2 Coríntios 4:17.  Portanto, Está pensando em se casar ?  Saiba que fatalmente enfrentará tribulações e as mesmas não servirão de “desculpas” para te separar !  Já se casou ?  Não pense em separar, mas assuma seu papel e lute, pois a tribulação é leve e momentânea produzindo eterno peso de glória !  Separou-se ?  OU permaneça só OU se reconcilie com seu cônjuge !  Shalom !

AD

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domingo, 22 de dezembro de 2013

Os Ingredientes de um Casamento Feliz

Não existe casamento perfeito. Acho importante começar com essa frase, pois a maioria das pessoas que tem problema no casamento acha que se casou com a pessoa errada. Pois bem, não existe AQUELA pessoa. Não existe um príncipe encantado, ou uma mulher maravilha. Com todas as pessoas com quem você se relacionar, você vai encontrar pontos positivos, que vão deixar você extremamente satisfeito, e pontos negativos, que vão contribuir muito para suas noites mal dormidas. Assim, você não precisa ficar pensando que SE tivesse se casado com aquela outra pessoa, seus problemas não existiriam. Eles estariam aí, do mesmo jeito que estão hoje.

Então, por essa razão, devemos desistir de casamento? Devemos nos conformar com uma vida infeliz, com agressões, dissimulações, infelicidades, mágoas, rancores, etc? É esse o propósito da tão dita vida conjugal?

Conheço uma pessoa que vive um casamento péssimo, sofrendo abusos verbais, e até mesmo violência física do cônjuge. Para ele/ela, não existe isso de felicidade. O casamento é simplesmente uma cruz a ser carregada, um castigo dado por Deus. Como tem um sentido muito forte de missão, de querer fazer a vontade de Deus, ele/ela não se separa. Mas fica vivendo uma vida infeliz.

Será que é isso mesmo? Será que esse é o único propósito da vida a dois: viver uma vida miserável? Não, não é. Deus diz em João 10:10 que veio trazer vida abundante. E essa abundância faz parte do plano que Ele tem para o casamento. Se em seu casamento não há abundância de alegria, paz, satisfação, amor, algo está errado. Mas Deus pode ajudar. Ele pode agir para o melhor. Só que você também tem um papel a desempenhar. Você também pode contribuir para melhorar seu casamento, e usufruir do casamento que sempre quis.

Casar é deixar de ser feliz?

Algumas pessoas dizem que precisam aproveitar bastante a vida enquanto solteiras, porque depois que se casam, a vida deixa de ser feliz, de ter alegrias e prazeres, de ser satisfatória. Para essas pessoas, a vida de casados é simplesmente uma destruição da liberdade, uma prisão.

Mais uma vez, discordo dessa posição. É pura tolice acreditar que o verdadeiro prazer da vida só é experimentado na vida de festas e de diversões. É bem ao contrário. Deus nos criou e nos destinou para os maiores prazeres, que se encontram em estabelecer um relacionamento significativo e recompensador com Ele, e com as outras pessoas. É apenas quando nos encontramos na presença dEle que podemos usufruir a alegria como ela realmente deve ser vivida. Viver longe de Deus é viver longe da fonte de alegria, prazer e amor. Todos esses prazeres que temos são passageiros, pois satisfazem apenas no momento. Quando passa o efeito deles, precisamos de uma nova injeção de ânimo, de prazer, para continuar usufruindo essa “alegria”. É como se fosse um vício. Por isso que há pessoas que não conseguem ficar em casa no sábado à noite. Para elas, é muito depressivo. Há pessoas que não conseguem ficar sem sair para boates ou bares três a quatro vezes por dia. Elas precisam dessa injeção de prazer, pois não encontram em outro lugar.

Quando você escolhe fazer de Deus o principal de sua vida, pode ter certeza de que vai encontrar prazer em coisas que nunca antes lhe satisfizeram. Deus é capaz de dar sentido e significado até mesmo para a rotina monótona da vida. Ele pode fazer a diferença em sua vida.

Há estudos que comprovam que os casais que buscam a Deus, e que desfrutam uma vida cheia do Espírito, são aqueles que têm o relacionamento conjuga, mais harmonioso e a relação sexual mais plenamente abundante.

Agora, quero partilhar com vocês alguns princípios encontrados em Cantares 4:7-15 que podem promover a felicidade na vida conjugal:

O ELOGIO

“Tu és toda formosa, querida minha, e em ti não há defeito” (Ct. 4:7).

Tanto o marido quanto a esposa têm necessidade de elogio. Temos carências afetivas que precisam ser supridas saudavelmente no contexto do casamento. Assim como nosso corpo é alimentado com comidas, nossa alma é alimentada pela valorização. Portanto, pare de ser tão crítico, tão triste, tão irritadiça com seu cônjuge. Aprenda a reconhecer nele/nela as qualidades e virtudes que contém, e faça questão de ressaltar isso para ele/ela, seus amigos, seus parentes, etc.

O ROMANTISMO

“Arrebataste-me o coração, irmão minha, noiva minha; arrebataste-me o coração com um só dos teus olhares, com uma só pérola do teu colar” (Ct. 4:9).

O romantismo transforma o clima do relacionamento conjugal. Ele torna a vida agradável de ser vivida, mesmo diante das dificuldades da vida. O romantismo não é algo natural. Deve ser cultivado, nutrido e regado todos os dias com palavras, gestos e atitudes que deixem muito claro para a outra pessoa o prazer e a alegria que você sente por viver ao lado dela. Parece que durante o namoro isso é uma coisa natural, mas depois do casamento, parece que toda a motivação para agir assim morre. Não deixe essa qualidade do relacionamento morrer com o casamento. Faça de cada oportunidade o melhor para desenvolver o amor de vocês.

A COMUNICAÇÃO

“Os teus lábios, noiva minha, destilam mel. Mel e leite se acham debaixo da tua língua [...]” (Ct. 4:11).

A língua é uma das armas mais poderosas que existe. Ela pode tanto trazer vida, como ser instrumento de morte. Por meio da língua, pessoas podem ficar presas a vida inteira, mesmo numa prisão sem trancas, mas presas pelo medo, ressentimentos, mágoas, ódios, resultados de palavras ditas na hora errada, e no momento errado. Muitos casamentos só acabam porque o diálogo morreu muito tempo antes. Por isso, lembre-se de manter a conversa íntima e profunda com seu cônjuge. Falem de sentimentos, medos, alegrias, satisfações. Falem de vocês, de como vocês desejam ser daqui a 5, 10, 15 anos. Reatem o caminho das boas conversas. Lembre-se, entretanto, que o papel da sua conversa é destilar o mel, não veneno. Não transforme seus momentos de conversa numa ocasião de críticas, “lavar roupa suja”, de colocar para fora anos de ressentimento. Lembre-se de destilar o mel com seus lábios.

A FIDELIDADE

“Jardim fechado és tu, minha irmã, noiva minha, manancial recluso, fonte selada” (Ct. 4:12).

A saúde do casamento depende da fidelidade. Não dá para se ter um casamento feliz sem que ambos sejam mutuamente fiéis aos votos que fizeram diante de Deus e das testemunhas. Apesar de os valores absolutos estarem se desfazendo em nossa sociedade atual, precisamos lembrar que nossa palavra deve ser verdadeira, fiel, e cumprida a qualquer custo. A infidelidade conjugal é uma das formas mais perversas de agredir ao cônjuge. É como apunhalar o cônjuge pelas costas. É mais que ferir o corpo, é destruir as emoções da outra pessoa, achatar a alma. Os casamentos realmente felizes são aqueles que se mantêm como um jardim fechado, fonte selada, manancial recluso. Nada nem ninguém pode se colocar entre você e seu cônjuge.

A AMIZADE

“Jardim fechado és tu, minha irmã, noiva minha [...]” (Ct. 4:12)

Um casamento feliz não é apenas romance, mas também amizade. É preciso ter uma amizade cultivada, juntamente com respeito e afeto, para que o casal possa suportar junto as intempéries da vida, juntamente com as provas que delas advém. Só a paixão, o amor, e a química não são suficientes para manter um casal unido quando enfrentam uma tempestade. O amor verdadeiro deve ser perseverante, forte, e por princípio, independente das emoções. Tal como o amor de Deus.

O PRAZER

“És fonte dos jardins, poço das águas vivas, torrentes que correm do Líbano!” (Ct. 4:15).

O casamento foi criado por Deus para a felicidade do homem e da mulher. O casamento deve ser uma fonte de prazer, não de sofrimento. O sexo, dentro dos padrões de Deus, é uma grande fonte de prazer. O corpo do cônjuge é uma espécie de mapa do prazer que deve ser usufruído com discernimento e respeito. Se tentamos alterar os princípios divinos para buscar o prazer, sofremos as amargas consequências do nosso engano.

Lembre-se, é apenas quando Deus reina em seu coração, e seu casamento, é que você e seu cônjuge realmente usufruem da felicidade a dois.

Que Deus abençoe sua família,

Osmar Reis Junior

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sábado, 21 de dezembro de 2013

Como um homem deve tratar sua esposa?

O casamento foi o primeiro relacionamento humano criado por Deus, fazendo parte do trabalho realizado no sexto dia da Criação. É descrito como aliança, uma palavra que frisa a seriedade deste compromisso entre duas pessoas assumido diante do Senhor e das outras pessoas (Malaquias 2:16).

O estudo do casamento nas Escrituras envolve muitas questões: a natureza permanente deste relacionamento que deve ser dissolvido somente pela morte de um dos cônjuges, o ensinamento do Senhor sobre divórcio, o papel da mulher em relação ao marido etc. Neste pequeno artigo, porém, vamos nos limitar a um único assunto importante: como o homem deve tratar sua mulher?

A resposta fundamental vem do ensinamento do apóstolo Paulo, que comparou o casamento à relação entre Cristo e a igreja. O mandamento enorme que ele deu aos maridos reúne toda a sua responsabilidade em poucas palavras: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5:25). O padrão do comportamento do homem no casamento é o amor sacrificial de Cristo! É o amor definido pelo próprio caráter de Deus: “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1 João 4:8).

Obviamente, este entendimento do amor banirá do casamento alguns comportamentos. O homem que ama jamais será infiel à sua esposa. Ele jamais levantará a mão para espancar a mulher. Ele jamais deixará bebida ou qualquer outro vício impedir sua capacidade de cuidar dela e da família.

Mas precisamos ver o lado ativo e positivo deste amor. Ele ativamente age para o bem dela, deixando seus pais para alimentar e cuidar dela (Efésios 5:29-31). O homem se entrega à sua esposa para a satisfação sexual dela (diferente do foco egoísta de muitos homens na relação sexual), reconhecendo esta intimidade exclusiva entre marido e mulher como parte do plano de Deus (1 Coríntios 7:3-5; Hebreus 13:4).

Pedro ensinou que o comportamento do homem em relação à esposa afeta a sua relação com Deus. Se maltratar a mulher, a comunhão com Deus é rompida: “Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações” (1 Pedro 3:7).

Acima de tudo, o homem busca o bem-estar eterno de sua mulher. Ele vive como servo de Cristo e ajuda a mulher amada a seguir o Senhor Jesus para seu destino eterno no céu, pois é assim que Cristo ama a igreja (Efésios 5:25-28).

Dennis Allan

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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

A escolha certa: Igreja ou sua Família?

Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior que um descrente. - 1 Timóteo 5: 8

Hoje gostaríamos de abordar este assunto esclarecendo o seguinte:

A Igreja é importante, pois o Senhor a instituiu, porém a mesma é composta de famílias.
A Igreja é importante, pois é através da mesma é que os princípios de vida cristã são ensinados, através da doutrina da Palavra de Deus, a Bíblia; Porém é na família que os fundamentos devem ser alicerçados.
Na Igreja é onde devem estar os verdadeiros homens e mulheres de Deus chamados para o ministério pastoral, porém é na família que eles nasceram seguindo o exemplo de seus pais na vida de fé.
A Igreja é o lugar da união de pessoas que se dizem cristãs, ou seja, seguidoras de Jesus Cristo, porém é na família que esta unidade deve ser ensinada e vivida.
A Igreja (templo) é o local onde as famílias vão adorar o Senhor entregando as suas vidas no altar em completo arrependimento de seus pecados, porém é na família que o altar de Deus encontra as vidas.
igreja-família-escolhaÉ bom lembrar que a Igreja como nós a conhecemos, um templo de quatro paredes não era a prioridade na Igreja primitiva. As Igrejas se reunião nos lares. O lar era um permanente seminário de instruções cristãs, onde os preceitos, onde os mandamentos, os ensinos do Senhor eram aprendidos para serem praticados no dia a dia.

Infelizmente hoje a realidade é bem diferente. Os lares não estão cumprindo o seu papel na instrução dos verdadeiros valores de Deus. De fato alguns colocam a Igreja (a denominação) como prioridade, talvez por não sentirem a presença de Deus em suas próprias casas. Os homens como sacerdotes, não estão cumprido o seu papel de pastoreio de suas famílias. Eles precisam levá-las ao templo para que outros ministrem a elas. Os filhos não estão recebendo orientação bíblica em suas casas. Pela misericórdia de Deus quando alguns se convertem necessitam de famílias espirituais diferentes da sua de origem, para receberem delas cuidado e proteção espiritual. Não deveria ser assim.

É a partir da família que o alicerce deve ser fundamentado. A família em torno da Palavra, dos cânticos, do testemunho, da comunhão e oração. É com pesar que informamos que muitas Igrejas estão doentes. Doentes por que? Porque suas famílias não recebem alimento diário. Este alimento só é dado nos finais de semana. Durante a semana ficam famintas porque a leitura da Palavra e a oração estão sendo negligenciadas em seus próprios lares.

Outro dado também alarmante é o que diz respeito à família pastoral. Pastores espalhados neste mundo que têm um enorme zelo em alimentar as famílias de sua Igreja, mas que deixa a sua própria faminta. Nos cultos, nas classes de escola bíblica, transformam-se em homens santos, poderosos na oração. São mestres na hora de expulsar os demônios, porém em casa não são sacerdotes. Maltratam suas esposas, espancam os seus filhos e se transformam totalmente. Estes homens em nome de sua denominação e até em nome de Deus abrem os seus pulmões e dizem: “A Igreja vêm em primeiro lugar, depois a família e ponto final”.

Amados do Senhor. A instrução que você está recebendo neste momento têm o seu respaldo bíblico. A Palavra de Deus nos diz: “mas se alguém não cuida dos seus e principalmente dos de sua família negou a fé e pior que o incrédulo I Tim. 5:08”. Depois de Deus, a família deve vir em primeiro lugar e a seguir a Igreja. A família em relação aos dogmas precisa estar na frente. Que adianta, por exemplo, eu como pastor ganhar inúmeras famílias para Cristo, e perder a minha para o diabo.

A Igreja nada mais é a do que a extensão do meu lar. Se canto na Igreja devo cantar em meu lar, se ensino na Igreja devo ensinar em meu lar, se mantenho comunhão com outras famílias na Igreja, eu devo também ter comunhão com os da minha casa. Por não observar estas verdades é que vemos tantos relacionamentos frustrados, tantas famílias desunidas, longe de Deus, angustiadas, tristes e sem vida espiritual.

Eu tenho o pensamento que um trabalho de evangelismo deve ter o seu ponto de partida a nossa casa, o nosso lar. Precisamos levar cada componente de nossa casa ao conhecimento de Cristo Jesus, urgentemente. Alguns se justificam citando a passagem bíblica em que Jesus disse: “Quem não deixar pai e mãe, irmãos, casa, campos por amor de mim, não verá o Reino de Deus”. ou dizem: ” Que profeta de casa não faz milagres”. Se expressam assim para poder continuar agindo em duplicidade em suas vidas. Amados, devemos ser um Cristo, uma mesma pessoa na Igreja e dentro de casa. Não devemos usar mascaras. Devemos ser transparentes, devemos ser nós mesmos.

A Igreja somos nós. A Igreja não são quatro paredes. São pessoas lavadas e remidas pelo sangue do cordeiro. A verdadeira Igreja é composta de santos, Isto é de santificados pela Palavra do Senhor ou separados para entender e praticar a palavra de Deus. Não são poucos obreiros por aí que gastam noites de oração em vigília, buscando ao Senhor. São bons pregadores, expositores da Palavra por excelência, mas em seus lares parecem que são outras pessoas, se parecem com incrédulos. Eu tenho as minhas dúvidas se o Senhor os atendem.

Que Deus nos ilumine debaixo de sua Graça, de sua unção para reconhecermos que a nossa família tem prioridade em relação ao cuidado que julgamos ter com a nossa Igreja. Deus tenha misericórdia do seu povo chamado de Cristão, ou seja, seguidor de Jesus Cristo.

Quero orar por você. De repente o seu lar está vivendo exatamente esta realidade. Como se dizem por aí. “É pastor o senhor mexeu na ferida”. De repente o seu cônjuge é uma pessoa dentro de sua casa e outra pessoa quando está em comunhão com outras pessoas. No lar, ele deixa a desejar, parece que é um incrédulo, mas na igreja ele ora, ele lê a bíblia e até sai com o grupo para evangelizar. Não pode ser assim. Temos que ser a mesma pessoa em todos os lugares que estivermos. Por que Deus habita em nosso coração. Isto quer dizer que por onde andarmos levaremos a presença de Deus conosco. Não faz sentido vivermos em duplicidade. Por isso eu quero orar para quebrar toda esta situação em seu lar. Para isso você precisa exercer fé neste momento, porque sem fé é impossível agradar a Deus. E a fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra Deus.

Oração:

Nosso Deus, eu quero apresentar este internauta e a sua família diante do Senhor. Que aja concerto nesta oportunidade. Que aja entendimento da tua Palavra tal qual ela nos apresenta. Abençoa Senhor com Poder e que a prioridade seja a família na vida daquele que te serve em espírito e em verdade. Desfazemos neste instante tudo aquilo que têm atrapalhado a comunhão familiar. Que a família nunca fique em segundo plano. Esclarece isto às mentes e corações que estarão em contato com este texto. Oramos em nome de Jesus Cristo, a quem damos a honra e o Louvor, hoje e por todo sempre, amém, Amém.

Pr. Nélson Gouvêa

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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Eu e a Minha Casa Serviremos ao Senhor

Texto Áureo: Js. 24.15 – Leitura Bíblica: Js. 24.14-24

Na lição de hoje estudaremos a respeito da decisão de Josué, com sua família, de servir ao Senhor. Inicialmente mostraremos que essa foi uma decisão que não poderia ser postergada, em seguida, que se tratava tanto de uma decisão individual quanto coletiva, e por fim, que o serviço, ou mais precisamente, o culto, deve ser direcionado ao Senhor, somente Ele, e não outro, é digno da nossa adoração. Ao final, faremos o mesmo desafio de Josué, a fim de conclamar as famílias cristãs a servirem ao Senhor, e não optarem pelos valores deste mundo tenebroso.


1. ESCOLHEI HOJE A QUEM SERVIS
Josué não impõe ao povo que esse deveria servir, por obrigação, ao Senhor, antes deveria fazer uma opção. Ele diz: “se vos parece mal o servirdes ao Senhor”, isto é, “se não desejais fazê-lo de bom grado, por contentamento”, escolhei a quem queres servir. Deus não obriga quem quer que seja a servi-lo, fomos dotados, desde o princípio, com o livre-arbítrio, a opção pela decisão. No tempo de Elias o povo estava debatendo-se entre dois pensamentos, e, às vezes, queriam servir tanto a Deus quanto a Baal (I Rs. 18.21). A vontade de Deus é que todos se arrependam, mas Ele deixa que as pessoas façam a sua escolha (At. 17.11; II Pe. 3.9). As famílias podem optar se quem servir ao Deus da Bíblia ou aos deuses do mundo. Esses deuses hoje são materializados através das ideologias, principalmente as materialistas, que negam a existência de Deus, e reduz tudo ao tangível. Mas essa decisão não pode ser postergada, é arriscado deixar para depois, as famílias precisam escolher “hoje” a quem servirão. Muitas famílias se debruçam apenas sobre os valores terrenos, estão fundamentadas no consumismo, transformaram o entretenimento em um deus. Estão adiando a decisão de servir a Deus, os valores midiáticos, que contrariam a Palavra de Deus, são colocados em primeiro plano. A sociedade moderna já fez sua opção, ela prefere o humanismo ateísta, ou um deus de acordo com seus deleites, que não a chame à responsabilidade. O deus desse século está entenebrecendo as pessoas em seus vis prazeres, conduzindo-as à perdição (II Co. 4.4). O hedonismo se tornou a razão de existir, ninguém tem expectativa em relação ao futuro, por isso, comem e bebem, aguardando apenas a morte (I Co. 15.32). Como resultado dessa condição, o desespero está tomando conta das famílias. A riqueza, que também é endeusada, não compra a paz, por isso muitas famílias estão angustiadas diante das incertezas da vida (Mt. 6.25-34).

2. PORÉM, EU E A MINHA CASA
Mas há um “porém”, uma alternativa, outra possibilidade, a de não se coadunar com os valores deste mundo (Rm. 12.1,2). Diante dos muitos deuses disponíveis daquela época, inclusive o dos amorreus (Js. 24.18), o povo de Israel tinha outra opção. Esse “porém” precisa ser observado pelas famílias cristãs como uma contracultura. Não somos obrigados a seguir a “onda” do mundo. Não podemos esquecer que o mundo jaz no maligno (I Jo. 5.19), e que aqueles que vivem na carne não podem agradar a Deus (Rm. 8.8). Há um “porém” para a igreja de Jesus Cristo, bem como para as famílias que dela fazem parte. Os líderes das famílias, assim como fez Josué, precisam tomar a iniciativa. Josué precisava dar o exemplo, ele mesmo precisava colocar-se diante da sua família. Muitos pais já não estão fazendo o mesmo, não se comprometem com o bem estar da família. Há quem esteja delegando a criação dos filhos aos avós, ou mesmo à escola, ou televisão. O culto doméstico não será levado adiante a menos que alguém tome a iniciativa. Os maridos crentes não podem fugir da responsabilidade, cabem a eles a tarefa de chamar a família para o altar. Josué admitiu que a sua casa o seguisse porque aquela era uma sociedade patriarcal. Dificilmente seus filhos se negariam a servir ao Senhor, pois ele já havia tomado essa decisão por eles. De igual modo agiu o carcereiro de Filipos, após perguntar “que farei para ser salvo?”. Ao que Paulo responde, “crê no Senhor Jesus e será salvo tu e a tua casa” (At. 16.31). Essa não é uma promessa, mas uma possibilidade, quando os pais tomam uma decisão por Cristo, os filhos, principalmente aqueles que estão em tenra idade, são criados no caminho do Senhor, e quando crescerem, poderão permanecer no temor a Deus (Pv. 22.6). Esse texto de Provérbios também não é uma promessa, mas um princípio geral, que tem sua aplicação. Quanto mais investirmos na instrução dos nossos filhos na Palavra de Deus, menores serão as chances de esses se desviarem.

3. SERVIREMOS AO SENHOR
A declaração de Josué demonstra sua resolução, isto é, que ele sabia o que deveria ser feito. Após avaliar as grandes coisas que o Senhor havia feito por Israel, tirando-o do Egito, conduzindo-o pelo deserto, e trazendo-o à terra prometida, não havia razões para ir após outros deuses. O povo respondeu a Josué dizendo “serviremos ao Senhor, nosso Deus, e obedeceremos à sua voz” (Js. 24.24). A história demonstrará, posteriormente, que esse povo, com o passar do tempo, optou pelos deuses das nações vizinhas. O livro bíblico de Juízes revela o ciclo de pecado, sofrimento, súplica e salvação do Senhor. Mas não importa o que o mundo escolha, muito menos o que farão as futuras gerações, nós, hoje, devemos tomar nossa decisão pela Palavra de Deus. Precisamos aprender a servir ao Senhor com alegria, apresentar a Ele com cânticos, e hinos de louvor e adoração (Sl. 100.1,2). Fomos chamados para servir a Deus, o serviço é marca fundamental do cristão. Jesus é o maior exemplo, pois o filho do homem veio para servir, não para ser servido (Mc. 10.35). O serviço cristão é tanto horizontal quanto vertical, devemos tribular louvor e adoração a Deus, de todo coração, fundamentado em nosso amor e gratidão (Mt. 22.37). Mas também precisamos servir aos nossos irmãos, a igreja é um ambiente de serviço, não de intrigas e disputas por cargo. Quando alguém quiser ser o maior na igreja, deve saber que somente poderá fazê-lo servindo cada vez mais (Mt. 20.26). O serviço cristão é uma disposição espiritual, não carnal, para ser usado por Deus, e como nos dias de Josué e Elias, ninguém pode servir a dois senhores, pois haverá de agradar a um e aborrecer ao outro (Mt. 6.24). O serviço ao Senhor está relacionado também à adoração, e o princípio bíblico a esse respeito é o de que Deus busca adoradores. E esses o fazem não através do engano e da idolatria, mas em verdade, em Cristo, revelado nas Escrituras, e em espírito, não através do que pode ser visto ou tocado, mas no Espírito, que nos eleva a Deus em Cristo (Jo. 4.24).

CONCLUSÃO
O mundo já tomou sua decisão, segue após os seus princípios, que nada têm de cristãos. Muito pelo contrário, o que predomina no mundo é a “concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida” (I Jo. 2.15). Nós, porém, com as nossas famílias, permanecemos naquilo que aprendemos, e de que fomos inteirados, sabendo de quem aprendemos (II Tm. 3.14,16).  Enquanto o mundo coxeia entre dois pensamentos, e segue após o deus deste século, nós, as famílias cristãs, decidimos por servir ao Senhor, e como Josué, declaramos: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js. 24.15).

BIBLIOGRAFIA
COLSON, C., PEARCEY, N. E agora, como viveremos? Rio de Janeiro: CPAD, 2002.
KOSTENBERGER, A. J. JONES, D. J. Deus, Casamento e Família: reconstruindo o fundamento bíblico. São Paulo: Vida Nova, 2011.

José Roberto A. Barbosa

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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Divórcio e Arrependimento:

Podem adúlteros batizados manter suas esposas?
Há muitos que pensam que o batismo permite às pessoas permanecerem nos segundos casamentos ilegais. Mesmo Jesus tendo dito que o novo casamento de uma pessoa divorciada é adultério, eles concluem que o batismo dá permissão para o novo casamento continuar. Eles alegam que exigir dos divorciados e casados que se separem é negar a vontade de Deus de perdoar o adultério. Para justificar esta posição, passagens como 2 Coríntios 5:17 são usadas: "Assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas."

O propósito deste artigo é apresentar a evidência bíblica, provando que o perdão dos pecados no batismo não autoriza a continuação de um casamento adúltero.

Quatro princípios bíblicos

Œ Relação de casamento com um segundo esposo é adultério.

"Quem repudiar sua mulher e casar com outra, comete adultério contra aquela. E se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério" (Marcos 10:11-12).

Note: "quem". Divórcio e novo casamento é adultério para quem quer que seja. Só uma exceção é encontrada (Mateus 19:9). O adultério continua enquanto o primeiro companheiro viver.

"Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal. De sorte que será considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei, e não será considerada adúltera, se contrair novas núpcias" (Romanos 7:2-3).

 O arrependimento é necessário para o perdão.

O arrependimento é exigido de todos (Atos 17:30). O arrependimento é uma exigência para receber o batismo (Atos 2:38). Qualquer um que não se arrepender perecerá (Lucas 13:3, 5).

Ž O arrependimento exige que o pecador termine qualquer relacionamento sexual pecaminoso.

A raiz da idéia é a mudança. No Velho Testamento, os homens eram chamados a arrependerem-se e desviarem-se de todas as transgressões (Ezequiel 18:30). No Novo Testamento, o arrependimento tinha que produzir frutos e realizar certas obras dignas de arrependimento (Mateus 3:8; Atos 26:20). Aqueles que se arrependeram deixaram seus pecados (Atos 19:18-20). Aqueles que continuaram no pecado, por escolha, estavam se recusando a se arrependerem (Apocalipse 9:20-21). Paulo achou surpreendente que alguém pudesse imaginar que poderia continuar sendo injusto e, ainda assim, ir para o céu.

"Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores, herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus" (1 Coríntios 6:9-11).

Esta é uma passagem significativa. Esses adúlteros tinham sido lavados de seu pecado. Continuaram eles suas uniões adúlteras? Não! Paulo diz, "tais fostes alguns de vós." A ênfase se faz sobre o tempo: "vós fostes" Suma coisa do passado. Alguns desses tinham sido homossexuais. Outros, adúlteros. Mas, para serem perdoados, eles terminaram suas relações homossexuais e adúlteras. A questão não é se acreditamos que adultério ou homossexualidade pode ser perdoada, mas quais são as condições do perdão. Para ser perdoado de adultério ou homossexualidade tem que se arrepender e para se arrepender, tem que terminar a relação sexual pecaminosa.

Há exemplos bíblicos onde Deus exigiu de pessoas em casamentos pecaminosos que se separassem. Nos dias de Esdras, homens se arrependendo de casamentos pecaminosos mandaram embora suas esposas ilegais (Esdras 9-10). Nos dias de João, para Herodes se arrepender ele teria que deixar Herodias (Marcos 6:18). Hoje, qualquer um, arrependendo-se de um casamento pecaminoso, tem que terminar esse casamento. O que faz um casamento pecaminoso mudou desde os dias de Esdras; mas o que tem que ser feito quando se está num casamento pecaminoso não mudou. A exigência de Deus para o arrependimento não foi facilitada (Atos 17:30-31).

 Uma pessoa perdoada não tem direito a continuar no pecado.

"Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante? De modo nenhum" (Romanos 6:1-2).

O perdão lava os pecados passados mas não dá licença para pecar no futuro. Veja 1 João 3.

Portanto, um casamento adúltero tem que ser terminado para ser perdoado e não pode continuar depois do perdão.

Objeção considerada

Há quem pense que um segundo casamento ilegal não é mais adultério depois que se é batizado. Eles raciocinam que, quando se é batizado, todos os relacionamentos passados e obrigações são dissolvidos. Num sentido, pensa-se que o batismo lava todas as recordações do casamento anterior e do divórcio. Portanto, sendo-se casado com um segundo par seria, depois do batismo, contado como primeiro casamento.

Contudo, o perdão não muda o pecado. Se um ato é pecaminoso antes do batismo, continua pecaminoso após o batismo. Se tomar algo que não nos pertence é roubo, antes do batismo, o mesmo ato é roubo depois do batismo. Se deitar-se com um homem é homossexualismo. antes do batismo, continua sendo homossexualismo depois do batismo. Se o sexo com uma segunda esposa é adultério antes do batismo, é adultério depois do batismo. O batismo não muda a definição de pecado.

Certamente, quem é batizado corretamente é perdoado por seus pecados, mas é ele libertado de compromissos anteriores? Considere esta comparação: um homem gera um filho, depois o abandona. Então, quando ele se torna um cristão, recebendo o perdão pelo pecado do abandono do filho, também se desmancha o relacionamento do pai com o filho? Deixa ele de ter o laço de obrigação para com seu filho? Pode ele dizer "Eu não tenho que sustentar este filho no futuro porque eu fui perdoado do pecado de abandoná-lo no passado?" Agora, e se um homem é ligado por Deus a uma esposa? Então, ele a deixa e casa com a outra. Quando ele é perdoado, seu laço de obrigação para com sua esposa é desfeito? (Romanos 7). Antes dele ser perdoado ele estava ligado à primeira esposa e ter relação sexual com a segunda era errado. Depois do perdão ele ainda está ligado à primeira mulher e as relações com a segunda são erradas. Não devemos confundir perdão das ações pecaminosas do passado com a dissolução dos relacionamentos e o fim das obrigações.

O perdão no batismo não dissolve o laço de casamento daqueles que vivem juntos. Eis porque tais pessoas não precisam renovar seus votos para continuarem esposo e esposa depois do batismo. Do mesmo modo, o perdão no batismo não desfaz o laço de casamento entre aqueles que vivem separados (Romanos 7:1-3). Eis porque tais pessoas ligadas e separadas estão cometendo adultério quando vivem em um segundo casamento, tanto antes quanto depois do batismo.

Conclusão

Há um par de outros problemas com o ponto de vista segundo o qual o batismo santifica os casamentos adúlteros. Primeiro, e se um esposo é batizado e o outro não? Está agora um esposo vivendo em adultério, enquanto o outro esposo tem um casamento aprovado por Deus? Segundo, porque o perdão pelo sangue de Cristo não produz o mesmo efeito para o cristão que ora como para o não cristão que é batizado? Se o perdão santifica os casamentos adúlteros e torna a separação desnecessária, porque não faria o mesmo para qualquer indivíduo perdoado, sem levar em conta se seu pecado inicial foi cometido antes ou depois do batismo?

Jesus disse que divórcio e novo casamento é adultério (Marcos 10). Jesus fez do arrependimento uma condição para o perdão (Lucas 13:3,5). As escrituras unanimemente ensinam que aqueles que cometem adultério não irão para o céu (1 Coríntios 6:9-10). Eu não tenho o direito de mudar a Palavra de Cristo.

Gary Fisher

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