sexta-feira, 27 de abril de 2012

Divórcio e Arrependimento

Podem adúlteros batizados manter suas esposas?
Há muitos que pensam que o batismo permite às pessoas permanecerem nos segundos casamentos ilegais. Mesmo Jesus tendo dito que o novo casamento de uma pessoa divorciada é adultério, eles concluem que o batismo dá permissão para o novo casamento continuar. Eles alegam que exigir dos divorciados e casados que se separem é negar a vontade de Deus de perdoar o adultério. Para justificar esta posição, passagens como 2 Coríntios 5:17 são usadas: "Assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas."

O propósito deste artigo é apresentar a evidência bíblica, provando que o perdão dos pecados no batismo não autoriza a continuação de um casamento adúltero.

Quatro princípios bíblicos
1- Relação de casamento com um segundo esposo é adultério.
"Quem repudiar sua mulher e casar com outra, comete adultério contra aquela. E se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério" (Marcos 10:11-12).

Note: "quem". Divórcio e novo casamento é adultério para quem quer que seja. Só uma exceção é encontrada (Mateus 19:9). O adultério continua enquanto o primeiro companheiro viver.

"Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal. De sorte que será considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei, e não será considerada adúltera, se contrair novas núpcias" (Romanos 7:2-3).

2- O arrependimento é necessário para o perdão.
O arrependimento é exigido de todos (Atos 17:30). O arrependimento é uma exigência para receber o batismo (Atos 2:38). Qualquer um que não se arrepender perecerá (Lucas 13:3, 5).

3- O arrependimento exige que o pecador termine qualquer relacionamento sexual pecaminoso.
A raiz da idéia é a mudança. No Velho Testamento, os homens eram chamados a arrependerem-se e desviarem-se de todas as transgressões (Ezequiel 18:30). No Novo Testamento, o arrependimento tinha que produzir frutos e realizar certas obras dignas de arrependimento (Mateus 3:8; Atos 26:20). Aqueles que se arrependeram deixaram seus pecados (Atos 19:18-20). Aqueles que continuaram no pecado, por escolha, estavam se recusando a se arrependerem (Apocalipse 9:20-21). Paulo achou surpreendente que alguém pudesse imaginar que poderia continuar sendo injusto e, ainda assim, ir para o céu.

"Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores, herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus" (1 Coríntios 6:9-11).

Esta é uma passagem significativa. Esses adúlteros tinham sido lavados de seu pecado. Continuaram eles suas uniões adúlteras? Não! Paulo diz, "tais fostes alguns de vós." A ênfase se faz sobre o tempo: "vós fostes" Suma coisa do passado. Alguns desses tinham sido homossexuais. Outros, adúlteros. Mas, para serem perdoados, eles terminaram suas relações homossexuais e adúlteras. A questão não é se acreditamos que adultério ou homossexualidade pode ser perdoada, mas quais são as condições do perdão. Para ser perdoado de adultério ou homossexualidade tem que se arrepender e para se arrepender, tem que terminar a relação sexual pecaminosa.

Há exemplos bíblicos onde Deus exigiu de pessoas em casamentos pecaminosos que se separassem. Nos dias de Esdras, homens se arrependendo de casamentos pecaminosos mandaram embora suas esposas ilegais (Esdras 9-10). Nos dias de João, para Herodes se arrepender ele teria que deixar Herodias (Marcos 6:18). Hoje, qualquer um, arrependendo-se de um casamento pecaminoso, tem que terminar esse casamento. O que faz um casamento pecaminoso mudou desde os dias de Esdras; mas o que tem que ser feito quando se está num casamento pecaminoso não mudou. A exigência de Deus para o arrependimento não foi facilitada (Atos 17:30-31).

4- Uma pessoa perdoada não tem direito a continuar no pecado.
"Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante? De modo nenhum" (Romanos 6:1-2).

O perdão lava os pecados passados mas não dá licença para pecar no futuro. Veja 1 João 3.

Portanto, um casamento adúltero tem que ser terminado para ser perdoado e não pode continuar depois do perdão.

Objeção considerada
Há quem pense que um segundo casamento ilegal não é mais adultério depois que se é batizado. Eles raciocinam que, quando se é batizado, todos os relacionamentos passados e obrigações são dissolvidos. Num sentido, pensa-se que o batismo lava todas as recordações do casamento anterior e do divórcio. Portanto, sendo-se casado com um segundo par seria, depois do batismo, contado como primeiro casamento.

Contudo, o perdão não muda o pecado. Se um ato é pecaminoso antes do batismo, continua pecaminoso após o batismo. Se tomar algo que não nos pertence é roubo, antes do batismo, o mesmo ato é roubo depois do batismo. Se deitar-se com um homem é homossexualismo. antes do batismo, continua sendo homossexualismo depois do batismo. Se o sexo com uma segunda esposa é adultério antes do batismo, é adultério depois do batismo. O batismo não muda a definição de pecado.

Certamente, quem é batizado corretamente é perdoado por seus pecados, mas é ele libertado de compromissos anteriores? Considere esta comparação: um homem gera um filho, depois o abandona. Então, quando ele se torna um cristão, recebendo o perdão pelo pecado do abandono do filho, também se desmancha o relacionamento do pai com o filho? Deixa ele de ter o laço de obrigação para com seu filho? Pode ele dizer "Eu não tenho que sustentar este filho no futuro porque eu fui perdoado do pecado de abandoná-lo no passado?" Agora, e se um homem é ligado por Deus a uma esposa? Então, ele a deixa e casa com a outra. Quando ele é perdoado, seu laço de obrigação para com sua esposa é desfeito? (Romanos 7). Antes dele ser perdoado ele estava ligado à primeira esposa e ter relação sexual com a segunda era errado. Depois do perdão ele ainda está ligado à primeira mulher e as relações com a segunda são erradas. Não devemos confundir perdão das ações pecaminosas do passado com a dissolução dos relacionamentos e o fim das obrigações.

O perdão no batismo não dissolve o laço de casamento daqueles que vivem juntos. Eis porque tais pessoas não precisam renovar seus votos para continuarem esposo e esposa depois do batismo. Do mesmo modo, o perdão no batismo não desfaz o laço de casamento entre aqueles que vivem separados (Romanos 7:1-3). Eis porque tais pessoas ligadas e separadas estão cometendo adultério quando vivem em um segundo casamento, tanto antes quanto depois do batismo.

Conclusão
Há um par de outros problemas com o ponto de vista segundo o qual o batismo santifica os casamentos adúlteros. Primeiro, e se um esposo é batizado e o outro não? Está agora um esposo vivendo em adultério, enquanto o outro esposo tem um casamento aprovado por Deus? Segundo, porque o perdão pelo sangue de Cristo não produz o mesmo efeito para o cristão que ora como para o não cristão que é batizado? Se o perdão santifica os casamentos adúlteros e torna a separação desnecessária, porque não faria o mesmo para qualquer indivíduo perdoado, sem levar em conta se seu pecado inicial foi cometido antes ou depois do batismo?

Jesus disse que divórcio e novo casamento é adultério (Marcos 10). Jesus fez do arrependimento uma condição para o perdão (Lucas 13:3,5). As escrituras unanimemente ensinam que aqueles que cometem adultério não irão para o céu (1 Coríntios 6:9-10). Eu não tenho o direito de mudar a Palavra de Cristo.

Gary Fisher

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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Pais de Adolescentes

Para desenvolver este estudo é preciso levar em conta pelo menos duas coisas:

Primeiro: Que estou diante de pais e mães de adolescentes que educaram seus filhos até agora adotando princípios bíblicos em seus lares.

Segundo: Que seus filhos entraram na adolescência respeitando-os e seguindo exemplos inspirados na vida cristã que os pais vivenciam no dia-a-dia.

O que quero dizer é que se nós pais falhamos nesta primeira fase, neste sentido, certamente agora teremos mais dificuldades em educar nossos jovens adolescentes para que sejam prudentes em suas, não muito distantes, tomadas de decisões e escolhas que terão que fazer muitas vezes sozinhos, distantes dos pais. Vamos ver o que a palavra de Deus nos revela em Provérbios 29:15 e 17. Diz a palavra de Deus: “A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe” “Corrige o teu filho, e te dará descanso, dará delícias a tua alma”.

Os filhos devem aprender com os seus pais. A Bíblia diz em Provérbios 1:8 “Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes o ensino de tua mãe.”

Se é bíblico é bom. Porém sabemos que afeto, carinho, amor, paciência, atenção etc., também são adjetivos que não podem faltar na criação de nossos filhos, os quais também são recomendações de Deus para todos nós. Precisamos disto sem desprezar aquilo, e assim colocar tudo em uma balança que se chama “equilíbrio”.

Veja que os versículos acima nos mostram como devemos tratar nossas crianças, entretanto é preciso entender que os nossos filhos agora, na fase da adolescência, estão entrando numa nova fase da vida, ou seja, estão se preparando para a fase adulta. Não são mais crianças. São adolescentes e já têm a capacidade de raciocínio, sendo assim, começam a agir pelo raciocínio não apenas pelo instinto. Por isso é hora de trocar a vara pelo diálogo, e é nesta hora que precisamos ser sábios para lidar com esta situação.

Mas como?
Primeiro: Precisamos entender que também já fomos adolescentes, mesmo que isto tenha sido há muito tempo. Que nem sempre, na nossa adolescência fomos tão compreensíveis com os nossos pais. Então antes de desprezá-los, rejeitá-los por alguma atitude errada que tomaram, é preciso muita paciência e sabedoria para não correr o risco de perder a proximidade e bom relacionamento dentro do lar exatamente no momento mais delicado de suas vidas. ( Pv. 15:1) A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.O Apóstolo Paulo escrevendo aos Efésios deixa uma recomendação para os pais: (Ef 6:4) E vós, pais, não provoqueis vossos filhos a ira, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor.

Segundo: Precisamos entender também que o adolescente está passando por um período de muita insegurança, período em que nem ele mesmo se conhece, pois a adolescência é um tempo de bruscas transformações tanto no aspecto físico como também no psicológico, levando esses jovens a sofrer uma verdadeira crise de identidade, não bastasse os pais hora tratando-os como crianças, hora tratando como adultos.

Como isso se dá:
Não é raro presenciarmos cenas de pais de adolescentes que tratam seus filhos de maneiras diferentes dependendo da situação em que se apresenta. Explico: Na hora de cobrar seus deveres, tratam seus filhos adolescentes como adultos, impondo-os responsabilidades muitas vezes ainda não suportadas por eles. Na hora de conceder-lhes os direitos que têm como adolescentes, são tratados pelos pais como crianças e isso confunde mais ainda a cabeça dessas criaturinhas que tanto amamos. Ora, se nós que já somos maduros nem sempre sabemos como devemos agir diante das diversas situações que se apresentam, imaginem eles, que são peças centrais deste cenário de transformação.

Uma coisa é certa: Ao pesquisar várias fontes antes de preparar este estudo percebi que todos os autores especialistas que trataram deste assunto são unânimes em afirmar que nesta fase da vida a palavra de ordem é Comunicação. Esta palavra parece ser a chave que abre todas as portas para um bom relacionamento entre pais e filhos adolescentes. É nesta fase da vida que o jovem estar precisando aprender mais sobre a sua vida adulta e é lógico que este jovem percebe que a hora chegou. E ninguém melhor de que os próprios pais para ajudar na sua formação, por isso é indispensável a comunicação constante entre pais e filhos adolescentes. (citar o depoimento de uma adolescente)

Mas o que é comunicação?
Comunicação é o diálogo (não monólogo) entre duas ou mais pessoas em que se há compreensão do que se fala.

E como pode ser desenvolvida esta comunicação entre pais e filhos?
É preciso entender que nossos filhos cresceram e precisam ser tratados gradativamente como tais. Chegou à hora de dividirmos experiências.

- Precisamos nos envolver nas atividades de nossos filhos como se fossemos adolescentes como eles. Crescer juntos.
- Precisamos conquistá-los a cada dia para que eles possam ver em nós, além de pai ou mãe, um grande amigo, amigo de todas as horas.(mundos diferentes – individualismo) Comentar
- Precisamos encorajá-los nas suas tomadas de decisões, lógico, decisões que edifiquem, e não tomar as decisões por eles.
- Precisamos tirar as suas dúvidas nos mais diversos assuntos que certamente ele (o adolescente) terá. E é bom frisar que na hora de tirar essas dúvidas precisamos ser verdadeiros sempre e já mais omitir ou sair pela tangente nas nossas respostas.

Não perca a oportunidade de tirar as dúvidas dos seus filhos, pois certamente se o pai ou a mãe não fizer isto outra pessoa fará, e sabe-se lá como nossos adolescentes serão esclarecidos lá fora a respeito da vida.

Bom, mas para que tudo isso seja possível é preciso muita comunicação, e para que haja comunicação é preciso muita sabedoria dos pais, afinal estamos determinados a aproveitar da melhor forma possível esta fase tão importante da vida dos nossos filhos, onde estarão se preparando para andarem com suas próprias pernas. Vamos tomar o exemplo dos pássaros para nós mesmos.

Exemplo dos pássaros:
Vejam como os pássaros ensinam a seus filhotes voarem. Eles os acompanham nos seus primeiros vôos, mas não voam por eles nem tampouco interrompem esta tomada de decisão, apenas os acompanham. Na hora de alimentá-los já não colocam mais o alimento nos seus bicos, apenas facilita, estimulando seus filhotes se alimentarem sozinhos.

Em se tratando de seres humanos, tudo isso só é possível se houver muita comunicação. Portanto defino comunicação como a argamassa que junta pai e filho nesta fase da vida.

O próprio Jesus quando estava entre nós (quero dizer em carne) foi um homem que se utilizou muito da palavra para implantar seu ministério aqui na terra. E olhem que ele falava, mas também ouvia mesmo sendo ele conhecedor até dos nossos pensamentos. Veja o que o Rei Davi declara: (Tu, meu filho Salomão, conhece o Deus de teu pai e serve-o de coração íntegro e alma voluntária; porque o SENHOR esquadrinha todos os corações e penetra todos os desígnios do pensamento. (I Crônica 28.9) Em muitas passagens Jesus tornava público o pensamento dos escribas e fariseus antes mesmo que a palavra lhes chegasse à boca. Vamos ver no Evangelho de Lucas 5: 22 o que diz: Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse-lhes: Que arrazoais em vosso coração?
   
Mas mesmo conhecendo todos os nossos pensamentos Jesus não impedia que aqueles que queriam o seguir e tinham dúvidas falassem, ouvindo-os com atenção: (podemos aqui citar vários momentos em que Jesus primeiro ouvia atentamente para depois ensinar e tirar as dúvidas daqueles que o buscava). (João 3:1... Na conversa entre Jesus e Nicodemos podemos ver isso claramente.)

E nós pais achando que já sabemos tudo, e que conhecemos nossos filhos tão bem, muitas vezes não paramos para ouvi-los. Antes mesmo que eles falem já repreendemos, julgamos, censuramos e condenamos sumariamente.

Por isto, num mundo moderno em que vivemos e que os meios de comunicação são os mais variados possíveis não será difícil encontrar uma maneira poderosa de manter sempre um diálogo aberto, franco e sincero com os nossos filhos.

Dilson Pereira Marrins

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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Adultério - O crente em Cristo cai nesse pecado?

Várias pesquisas realizadas no Brasil indicam que a grande maioria dos homens e 50 a 60% das mulheres têm praticado ou praticam o adultério ou, como se diz na linguagem mais em uso, “transam” com pessoas que não são sua esposa ou seu marido. Com a ênfase dada ao sexo na TV, no cinema, na literatura, e até nas instituições de ensino, chegando ao extremo da obsessão, não é de se admirar que o homem secular, sem a convicção espiritual e os princípios da Palavra de Deus, caia nesse pecado.

O crente em Cristo, porém, não cai nesse pecado. Ele entra nele aos pouquinhos. Isso porque não observa a sinalização que o adverte do perigo. Faz vista grossa a esses sinais porque, embora não deseje precipitar-se no abismo da desgraça da imoralidade, quer sentir pelo menos um pouco a gostosura dos seus prazeres. Assim, avançando sinal após sinal, deixa a vida pegar embalo no caminho errado até ao ponto de não conseguir mais fazer a manobra de frear para evitar o desastre. Diz, então, que “caiu no pecado”, quando este, de fato, há tempo já estava no seu caminho.

O primeiro sinal é falta de carinho e afeto na conversa e relacionamento cotidianos com o cônjuge. A comunicação começa a limitar-se a frases como: “Tive um péssimo dia no escritório hoje”; “Já pagou a conta do dentista?”, ou, pior ainda: “Você já gastou todo o dinheiro que lhe dei no mês passado?”; “Se você não comprar logo uma geladeira nova, eu simplesmente vou parar de cozinhar”.

Quando você percebe que é difícil conversar com sua esposa ou seu marido com aquela linguagem carinhosa que usava durante o namoro, tome cuidado – é um dos primeiros sinais de perigo.

Perto desse sinal vem outro: a falta de conversa sobre assuntos espirituais, a leitura da Bíblia em conjunto e a oração com a esposa. Quando essas coisas não fazem parte da vida conjugal, é um sinal de alerta. Prosseguindo nesse caminho pode haver adultério mais adiante.

Há mais sinais. Quando você começa a compartilhar os problemas de relacionamento no lar com algum amigo ou amiga do sexo oposto, você está aproximando-se mais do perigo. Freqüentemente essa outra pessoa tem problemas também, e está disposta a ouvir, a conversar e demonstrar simpatia, o que gera ainda mais intimidade.

Não demora muito para que aconteça o “toque inocente”. O patrão põe a mão no ombro da sua secretária ao pedir que ela digite uma carta; ela encosta seu corpo ligeiramente no dele ao entregar a carta pronta, depois um abraço fraternal, um beijinho no rosto. Você argumenta que não há nada de errado nisso, que é apenas amizade.

Aos poucos vocês estão gastando mais tempo juntos. “Acontece” que saem para o almoço na mesma hora e “por que não almoçarem juntos”? Ela precisa pegar o metrô para ir para casa; “por que não levá-la no seu carro?” Você precisa trabalhar duas horas extras para terminar o projeto, e ela, sendo boa amiga, fica também para ajudar. Se parar um pouco para pensar, você perceberá que tem prazer na companhia dela ou dele. Não, vocês não estão dormindo juntos mas estão em grande perigo. Nessa altura, o sinal é um luminoso vermelho piscando a todo vapor.

Se você não retroceder, haverá um envolvimento emocional que provavelmente o arrastará para a fossa fatal do adultério. E com amargura de coração você dirá – “Caí no pecado”. Não, você não caiu... você entrou nele aos pouquinhos.

O pastor Charles Mylander, num artigo publicado no periódico “Moody Monthly”, sugere três áreas onde é preciso aumentar o controle para evitar ser arrastado ao pecado do adultério:

Primeiro: Controle da mente
Adultério, como a maioria dos pecados, começa na mente. O crente em Cristo precisa levar “cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2 Co 10.5). O apóstolo Paulo exorta o cristão a uma transformação “pela renovação da... mente” (Rm 12.2), e Jesus Cristo, no Sermão da Montanha, disse: “Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela” (Mt 5.28).

A porta principal da mente são os olhos. E nessa área de imoralidade o homem, muito mais que a mulher, precisa desenvolver o controle a fim de ter uma mente pura. O homem que permite aos seus olhos o prazer de assistir aos programas de TV que apelam para sexo a fim de obter mais IBOPE (e são muitos); que toma tempo para folhear revistas como “Playboy”, que deixa seus olhos analisarem o corpo das mulheres para uma avaliação sexual, logo vai perder a primeira batalha contra a tentação. Sua mente vai QUERER o adultério, e este querer só espera a oportunidade para se realizar com a experiência.

A mulher também precisa praticar o controle. Talvez mais na maneira de vestir-se do que pelo olhar. É interessante que a Bíblia exorta a mulher a vestir-se com modéstia, bom senso, etc., e não o homem, isso porque a mulher não é tão facilmente levada à tentação sexual pelos olhos como o homem. Mas a mulher que é indiscreta na maneira de vestir-se, sem dúvida, é cúmplice do diabo na tentação ao homem. A admoestação da Bíblia de “glorificar a Deus no vosso corpo” (1 Co 6.20), com toda a certeza inclui o cuidado que cada mulher precisa ter em não provocar a concupiscência, revelando a beleza do seu corpo, seja por falta de roupa adequada ou pelo uso de roupa colante. Argumentar que “está na moda” não mudará em nada a opinião do Autor das Sagradas Escrituras.

Segundo: Controle de palavras
O homem casado, ou a mulher casada, jamais devem usar as palavras carinhosas de amor no trato com outras pessoas além do cônjuge. Nunca compartilhe problemas de casa com amigos do sexo oposto. E não procure conselho com alguém que tenha seus próprios problemas. Quem é perdedor dificilmente ajudará outro a ganhar. Ao encontrar problemas sem solução, procure conselho com alguém que descobriu a fórmula para constituir uma família feliz e vive essa felicidade no lar. Muitos adultérios tiveram o seu início na intimidade da “sala de aconselhamento”.

Terceiro: Controle de toque
Homens, não ponham suas mãos noutra mulher a não ser a sua própria esposa. E, mulheres, não conversem com o homem em “Braille”. O prazer da intimidade física é algo que Deus reservou para a santidade do casamento. Sexo antes ou fora do casamento sempre contamina o sexo no casamento, e o contato físico é um prazer que leva à consumação do desejo dessa intimidade. É preciso avaliar sinceramente se os abraços e beijos que damos e recebemos são uma expressão de estima recíproca ou um prazer “inocente” que podemos desfrutar sem compromisso. Deus reconhece o nosso desejo de intimidade, mas não aprova tal intimidade fora do casamento. “Por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido” (1 Co 7.2).

O conselho de Salomão ainda é válido: “Bebe a água da tua própria cisterna e das correntes do teu poço... alegra-te com a mulher da tua mocidade... e embriaga-te sempre com as suas carícias... O que adultera com uma mulher está fora de si; só mesmo quem quer arruinar-se é que pratica tal coisa” (Pv 5.15,18-19; 6.32).

 Haroldo Reimer

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terça-feira, 24 de abril de 2012

Proteja o seu Casamento

         O plano de Satanás é matar e roubar de você e de seu casamento. Ele até usa as coisas que parecem ser boas para lhe destruir. De fato, geralmente a busca do que é bom distrai da busca daquilo que é melhor.
         Às vezes, o obstáculo não será um ataque de Satanás, mas simplesmente sua própria falta de raciocínio.
         Esteja atento ao obstáculo de desenvolver a unidade no casamento:
        Ter muitas atividades individuais. Ir em direções opostas muitos dias e noites da semana pode causar danos. Negócios, envolvimento comunitário e igreja são importantes, mas se os seus horários são cheios de atividades individuais, seu casamento vai sofrer por falta de tempo juntos. Procure por coisas que vocês possam fazer e desenvolver juntos.
        Não encontrar tempo para estarem juntos. Se você não separar um tempo para estarem juntos, provavelmente esse tempo nunca será encontrado. Outras coisas, pessoas e eventos irão tomar todo o seu tempo. Crie a disciplina de “fazer” o tempo a fim de estarem juntos.
        Não se comunicarem regularmente ou de maneira significativa. O casamento associa duas pessoas ocupadas, e a preocupação da família em produzir um relacionamento que é desafiado pelas muitas direções da vida ativa. Você deve continuamente desenvolver a comunicação, para manter um laço de intimidade em meio a tantas ocupações. A prática da comunicação requer tempo e compromisso se é que de fato vamos ouvir o nosso cônjuge.
         Não resolver as diferenças que emergem. A intimidade é mais fácil de ser destruída do que construída. Ignorar ou fingir que as diferenças não acontecem, absolutamente nada resolve. Dê a vocês mesmos o tempo para crescerem juntos em unidade. Encare, confronte e lide com seus problemas.
        Se comunicar magoando o outro. Pergunte a você mesmo: Minhas palavras convidam meu cônjuge a entrar no meu coração ou o/a lançam para longe de mim? Se ultimamente as suas palavras não têm sido cheias de graça , se arrependa diante do Senhor e de seu cônjuge. Nunca ataque seu cônjuge: sempre ataque o problema que é a raiz da desavença. Fale carinhosamente.
        Ser desonesto. O engano jamais traz nada de útil num relacionamento. Sempre diga a verdade com integridade.
        Importunação. Uma vez que você já disse ao seu cônjuge tudo o que você sabe que já foi ouvido, deixe com ele/ela e entregue ao Senhor. Encorajem um ao outro.
         Comportamento abusivo ou violento. O comportamento abusivo é prejudicial ao espírito e à alma, assim como ao corpo. As repercussões de um abuso também irão ferir àqueles que estão ao seu redor. Procure aconselhamento imediatamente. Tratem um ao outro com amor.
        Infidelidade. Não há nada que possa trazer maior dano a um relacionamento do que infidelidade conjugal seja de caráter físico ou emocional. A infidelidade pode dar lugar a uma ilusão temporária mas as conseqüências podem ser devastadoras. Perdão, cura e reconciliação podem vir a tomar lugar, mas o processo pode deixar profundas e visíveis cicatrizes não apenas em você, mas em muitos ao seu redor.

Glenda Malmin

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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Segurança no Lar

Em contraste com os sonhos de alguns namorados jovens, o casamento não sucede automaticamente. Ele tem que ser cultivado como uma planta frágil, protegido como um precioso tesouro e cuidado como um relacionamento sagrado. Todas as pessoas casadas, como também as que contemplam o casamento, devem seriamente considerar as seguintes três regras para segurança no lar:

Precisa de amor mútuo em abundância. Não é meramente um amor superficial que sumirá na primeira discussão, ou que evaporará quando vem a pobreza (ou a riqueza). Precisa ser um amor profundo e duradouro que sobreviverá todas as provações e tribulações e que amadurecerá e crescerá com a passagem dos anos. E tem que ser mútuo. Muitas mulheres e alguns homens já têm suportado muitos anos de amor desigual. Cada um ame o outro como se ama (Efésios 5:28,29). Este amor sobre o que eu escrevo agora não é apenas a resposta à atração física, mas a resposta ao caráter total do companheiro. É um amor responsável, propositalmente cultivado e mantido por ambos dos parceiros.

Para o casamento suceder, precisa de esforço sincero. Da mesma forma que unidade na igreja exige tal determinação (veja Efésios 4:3), também é necessária no lar. Seu casamento não será seguro por acaso, e Deus não vai fazer milagre para produzir paz na sua família. Mas, com esforço e determinação, os dois companheiros podem viver em paz e alegria.

Uma atitude de humildade, demonstrada em pedidos recíprocos de desculpas, curará muitas feridas nos relacionamentos. É absurdo que pedimos desculpas aos estranhos e outros, mas que, às vezes, negligenciamos os próprios companheiros. Que pena que não pedimos perdão aos que amamos mais, e assim inibimos o desenvolvimento de amor maior. Não há quase nada que você poderia fazer que ajudará seu casamento mais do que reconhecer, humildemente, suas próprias falhas e prontamente confessá-las ao seu par, dizendo sinceramente, "Eu peço desculpas."

Esses três ítens não garantem sucesso--são apenas o começo, e princípios importantes de paz. Não é somente necessário que amemos um ao outro, mas que cada um procure ser amável (alguém que inspira o amor). Não somente cada um deve tentar manter a paz, mas cada um deve se comportar de um modo que incentiva o outro a procurar a paz. Não devemos apenas pedir desculpas ao outro, mas devemos viver de uma maneira que se torna fácil para o outro pedir perdão (não sentindo forçado ou obrigado).

A maioria dos casamentos saudáveis e fortes precisam de namoro contínuo. Não é certo nem sábio parar de namorar no fim da lua de mel ou depois de nascer o primeiro filho. O amor é como uma orquídea delicada e o namoro é o alimento que a faz crescer e brotar. Uma mulher escreveu:

"Eu sei que seu amor é maior agora,
Do que nos dias que namoramos;
Você mostra seu amor
De mil maneiras diferentes.
Mas, às vezes, eu penso, até sonhando,
De como era bom quando você me amava menos,
Mas falava mais do seu amor."

Se homens e mulheres usassem tanto tato, esforço e sabedoria para manter seus casamentos como usam para começá-los, tudo estaria bem.

 Leslie Diestelkamp

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domingo, 22 de abril de 2012

Cinco Princípios Para a Prosperidade Familiar

Estamos vivendo um tempo de avivamento familiar. A unção do Espírito Santo é palpável e temos experimentado o cumprimento da promessa de Deus para Abraão no livro de Gênesis 12:3.

Há uma história que diz que um judeu muito próspero ensinava o seu filho sobre 05 princípios para prosperidade, pois sobre ele havia a unção da prosperidade já que era um dos homens mais ricos de sua nação e era marcado por esses princípios. Falaremos sobre eles:

1. Amar a Deus
“Amaras, pois, ao Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e com todas as tuas forcas.” (Dt 6:5)

Só existe prosperidade em um casal, uma família, um líder, se amarmos a Deus em primeiro lugar. Essa é a exigência de Deus para os Seus filhos no livro de Deuteronômio 6:5. Do amor a Deus depende o sucesso em todas as outras áreas. Nada deve tomar o lugar desse amor, de se entregar de todo o coração, alma e força. Viver a plenitude desse amor fala de decidir amá-lO, entregando-se completamente. Quem ama verdadeiramente é fiel. Se queremos viver em prosperidade precisamos obedecer a essa chamada.

Após o culto, na hora em que o pastor faz o apelo e muitas pessoas entregam a vida a Jesus, o pastor ouviu, no meio desta multidão uma voz gritando se Deus a aceitaria. Ao olhar a multidão, lá estava um homem sem braços e sem pernas se arrastando com dificuldades e perguntando se Deus o aceitava apesar de ser uma pessoa pela metade. O pastor disse a ele que, ainda que pensasse ser apenas a metade, sua entrega era por inteiro e que Deus, só não aceitava aqueles que pareciam inteiros, mas se entregavam pala metade.

Entregar-se por inteiro a Deus representa renunciar os seus desejos e os seus sonhos para receber os desejos e os sonhos do coração de Deus.

2- Orar e amar a Jerusalém
“Orai pela paz de Jerusalém, prosperem aqueles que te amam.” (Sl 122:06)

Jerusalém é a cidade do Grande Rei.
Amar a Jerusalém e lembrar dessa cidade com intercessões e súplicas pela sua paz demonstra o sentimento de amor de alguém que não a ama superficialmente, de alguém que não permitirá que esse amor esfrie, pois possui um amor espiritual e o amor profético da chuva de bênçãos, como está escrito em Zacarias 14:16-19.

Nosso desejo é que você faça do seu devocional diário um tempo para orar e amar a Jerusalém.

3- Devolver o dízimo - Malaquias 3:8,9
Muitos têm o hábito de dizer: já devolvi o meu dízimo. Na verdade o dízimo não é nosso, é do Senhor. A entrega do dízimo é um ato profético que cancela a visitação do gafanhoto migrador, destruidor e cortador. Todos os grandes homens de Deus entenderam a importância de dizimar. Em Gênesis 28:22, Jacó entrega o dízimo em Betel, a casa de Deus e após esse dia, através desse ato de fidelidade, ele prosperou e foi transformado em Israel.

Como casal é preciso sentar com os nossos filhos e ensiná-los a importância da fidelidade a Deus em nossas finanças. Quem não é fiel a Deus nos dízimos é chamado pelo próprio Deus de ladrão (Ml 3:8-12).

Façamos uma aliança com o Senhor, como casais, como família, como líderes e sejamos fiéis nos dízimos, pois essa fidelidade nos fará prosperar e trará proteção espiritual sobre nossas finanças.

4- Estabelecer os objetivos e crer
Não existe fórmulas para prosperarmos naquilo que fazemos, o fundamental é termos fé (Hb 11). Porém, em tudo que fizermos devemos ser organizados e empenhar nossa força, envolvendo-nos e crendo que somos as pessoas certas para tal.

a) No casamento
Todo o casamento precisa de muito investimento. Isso envolve comunicação, pois através dela conhecemos melhor o cônjuge. Todo o tempo para a aliança não é gasto é investimento e essa consolidação deve ser diária no casamento. Os pequenos detalhes constroem os grandes alicerces. Aqui vai uma historinha muito simples, porém, verdadeira. Uma menininha ganhou do seu pai uma bela flor, colocou em cima da mesa da sala e deixou ali a flor. No terceiro dia ao olhar a flor, viu que estava murcha. A menininha ficou triste. No quinto dia ao olhar a flor, viu que as pétalas haviam caído e a flor morrera. Quando relatou em choro ao pai o que acontecera, ouviu dele: filha, isso é para que desde cedo você aprenda que tudo na vida que não for cuidado e regado diariamente morre.

Assim acontece no casamento. Seja o maior investidor dessa terra, a sua aliança. Cuide, regue-a, proteja-a diariamente, pois todo o investimento na aliança trará retorno. Que hoje a bênção do casamento perfeito envolva o seu relacionamento, a sua aliança.

b) Na família
A nossa família é a célula principal. Tenha como objetivo fazer da sua casa a sede do avivamento. A família física envolve todos os que têm aliança de sangue, ou seja, a maior parte dos familiares. Invista em toda a sua família desde o cônjuge e filhos, até seus pais, parentes. Avive a sua fé. Faça como Josué, dê o seu grito: eu e a minha casa serviremos ao Senhor. Trace objetivos para que essa verdade seja estabelecida e que a bênção da família seja estabelecida sobre a sua casa.

c) No secular
Todo o trabalho é dom de Deus. Muitos não gostam do que fazem, e por isso, fazem pela metade ou mau feito. Seja grato a Deus pelo seu trabalho, pois dele vem o sustento e o conforto para sua casa. Tudo o que fazemos com amor fazemos bem feito. A organização, o conhecimento do que fazemos é importante. Seja organizado e sempre que possível, envolva o cônjuge e os filhos nesse trabalho.

Decida não ser apenas mais um profissional, afinal, você tem o Espírito Santo de Deus, seja o melhor profissional naquilo que faz. Creia, isso é possível e é também necessário. Que a bênção da riqueza venha em tudo o que você colocar as mãos.

5) Ter apenas uma família
Todo o pecado contra a família abre portas para demônios familiares. O pecado familiar fecha as portas da prosperidade. Toda família que viveu a ruptura na aliança, adquiriu pobreza, miséria, brigas etc. E é interessante, como, todos da casa sofrem essa influência espiritual.

Se em sua casa, você vive essa realidade, é preciso se arrepender dos pecados, tanto os cometidos por você, como pelos pecados dos seus pais. Em II Crônicas 7:14, a Bíblia diz: “Se o meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar,orar e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.”

Hoje o Senhor nos chama a vivermos esses cinco pilares para atrairmos a prosperidade em todas as áreas. Você nasceu para ser feliz, para ter uma família feliz, para prosperar e cumprir todos os sonhos de Deus nessa Terra. E, com certeza, a sua descendência comerá da prosperidade do seu investimento.

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sábado, 21 de abril de 2012

Jesus no Casamento

Situações adversas e inesperadas conspiram contra a família e a alegria ameaça ir embora

O casamento é o palco onde se desenrola os grandes dramas da vida. O casamento é o sonho de uns e o pesadelo de outros. É lugar de vida para uns e também ante-sala da morte para outros. É na família que celebramos as nossas vitórias e é também nela que curtimos a nossa dor mais amarga.

O texto de João 2.1-11, nos fala que Jesus foi a uma festa de casamento. Ele participa conosco dos nossos momentos de alegria Ele celebra conosco as nossas vitórias. Esse texto tem algumas lições que podem revolucionar sua vida e salvar o seu casamento:

1. Jesus é a pessoa mais importante a ser convidada para o casamento

Jesus estava presente naquele casamento de Caná da Galileia. Ele foi convidado e lá compareceu. A presença e a intervenção de Jesus naquele casamento salvou aquela família de um grande constrangimento. A maior necessidade das famílias hoje é da presença de Jesus. As pessoas não estão precisando tanto de mais dinheiro ou mais conforto, mas da presença de Jesus na família. Seu lar pode ter tudo: dinheiro, conforto, saúde, amigos e prosperidade, mas se Jesus ainda não é o centro da sua vida e do seu lar, está faltando o principal. Só Jesus pode satisfazer a sua alma e dar sentido pleno à sua vida e à sua família.

2. Mesmo quando Jesus está presente, os problemas acontecem

Jesus estava presente, mas o vinho acabou na hora da festa. O vinho é símbolo da alegria. Muitos casamentos estão caminhando pela vida sem o vinho da alegria. Há aqueles que perdem a alegria mesmo na festa nupcial. Há casamentos que estão vivendo o drama do desencanto, da decepção e da amargura. Há muitos casais feridos, machucados e desiludidos. Há famílias que mesmo pertencendo ao Senhor, curtem a dor da separação, vivem o estigma da desarmonia e não conseguem experimentar a verdadeira alegria na vida familiar. Em algum momento da caminhada, a alegria foi perdida. Situações adversas e inesperadas conspiraram contra a família e a alegria ameaça ir embora.

3. Precisamos discernir com rapidez quando a alegria está acabando

Maria, usando sua acuidade espiritual e sua profunda percepção feminina, livrou aquela família de um grande vexame. Ela percebeu que o vinho estava acabando e que alguma coisa deveria ser feita. Ela não ficou parada. Ela não guardou o problema só para ela. Ela tomou uma iniciativa. Ela estava ligada. Precisamos também estar com as antenas ligadas. Precisamos ter olhos abertos para ver o que acontece na família. Muitos casamentos naufragam porque os cônjuges não discernem as crises no seu nascedouro. Não agem preventivamente. Deixam o tempo passar e quando vão buscar ajuda já é tarde demais.

4. Precisamos recorrer à pessoa certa na hora da crise

Maria buscou a Jesus. Ela levou o problema à pessoa certa. O segredo da felicidade conjugal não é a ausência de problemas, mas ter sabedoria e pressa para levar os problemas a Jesus. Muitos casais ao entrarem em crise, buscam solução onde não há solução. Cavam cisternas rotas onde não há água. Buscam ajuda em caminhos que só os fazem desviar mais da vereda da felicidade. Jesus é a resposta para a família. Ele é a solução de Deus para o lar. Precisamos levar os problemas da família e deixá-los aos pés de Jesus. Dele vem o nosso socorro. Do céu promana a nossa ajuda.

5. Precisamos obedecer e fazer o que Jesus manda

Jesus mandou os serventes encher de água as talhas. Aquela ordem parecia absurda. Eles poderiam ter questionado, dizendo: nós não estamos precisando de água. O que está faltando aqui é vinho. Mas se queremos ver as maravilhas de Deus acontecendo na família, precisamos exercer uma pronta obediência às ordens de Jesus. Precisamos deixar de lado nossas racionalizações e fazer o que ele nos manda. Sempre que obedecemos a Jesus nossa vida é transformada. Sempre que o casal se dispõe a obedecer a Palavra de Deus, o vinho da alegria começa a jorrar de novo dentro do lar.

6. Precisamos ser guiados pela fé e não pelos nossos sentimentos

Aqueles serventes não questionaram, não relutaram nem duvidaram da ordem de Jesus. Eles obedeceram prontamente. Eles creram e agiram. Eles encheram de água as talhas. Eles levaram a água ao mestre sala. Mas quando este enfiou a cuia dentro da água, um milagre aconteceu: a água se transformou em vinho. O milagre da transformação acontece quando nos dispomos a crer e a confiar. Quando fazemos o que Jesus ordena, mesmo que a nossa razão não consiga explicar, experimentamos as maravilhas divinas. Feliz é a família que vive pela fé. Bem-aventurada é a família que obedece a Palavra de Deus.

7. Quando Jesus intervém na família, o melhor sempre vem depois

O vinho que Jesus ofereceu era de melhor qualidade. O costume era sempre oferecer primeiro o melhor vinho, depois servia-se o inferior. Mas com Jesus o melhor vem sempre depois. A vida com Jesus não tem decepções. O casamento não precisa ser uma descida ladeira abaixo. Com Jesus, o casamento é uma aventura cada vez melhor. Os melhores dias não foram os da lua de mel. Os melhores dias estão pela frente. Quando Jesus reina na família a vida conjugal se torna mais consistente, mais profunda, balsamizada por um amor mais maduro e sublime. Muitos casais, infelizmente, estão juntos por causa dos filhos; moram na mesma casa, dormem na mesma cama, mas o coração já está vazio de amor. Os sonhos de uma vida feliz já morreram. Mas, quando Jesus intervém, o amor é restaurado, a alegria volta a pulsar e a família experimenta os milagres do céu.

8. Quando Jesus intervém na família, as pessoas glorificam a Deus e passam a crer nele

Não há milagre maior do que uma família transformada. Não há nada que promova tanto a glória de Deus do que ver um casamento sendo restaurado e uma família experimentando a alegria verdadeira, depois de um tempo de tristeza e dor. Os discípulos de Jesus passaram a crer nele depois desse milagre e muitos glorificaram a Deus. Jesus é o mesmo. Ele nunca mudou. Ele ainda continua fazendo maravilhas na vida das famílias. Ele pode restaurar também a alegria lá na sua casa. Ele pode mudar a sua sorte. Ele pode curar as suas feridas, restaurar a sua alma e refazer o seu casamento. Ele pode derramar amor em seu coração. Ele pode lhe dar capacidade de perdoar. Ele pode transformar o seu deserto árido em manancial. Ele pode fazer florescer no seu coração a esperança de uma nova vida, de um casamento restaurado, de uma família cheia de verdor e felicidade!

Rev. Hernandes Dias Lopes

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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Não Caia na Rotina

Não é porque viramos mães ou pais que deixamos de ser atraentes e devemos deixar de nos preocupar com o desempenho, a qualidade e a freqüência sexual do casal. Se a monotonia de alguma forma existe na relação, é porque ela bateu na porta de casa e alguém permitiu que ela entrasse e lá ficasse instalada. Se ela tivesse pulado uma janela ou chegado com ares de visita indesejada, certamente alguém se incomodaria com tal abuso e a colocaria para fora.
Não estou aqui pregando o total extermínio da rotina e a abolição de regras e métodos entre os casais. Pelo contrário, a rotina é necessária para transmitir segurança a ambos e as regras servem para que sempre exista o respeito mútuo entre os pares. Refiro-me ao excesso de monotonia, a fazer todos os finais de semana os mesmos programas, freqüentar os mesmos restaurantes, ir aos mesmos cinemas, brigar pelos mesmos motivos, reclamar das mesmas questões. Essa rotina sim pode minar um casamento e muitos não percebem. Ou pior, percebem e vão levando a situação. É comum vermos pessoas que na intimidade da casa não se olham e não conversam, pois pensam que depois de algum tempo juntos não há nada mais para ser falado ou ser visto. Nem a convivência resistiu. Ou viver com uma pessoa sob o mesmo teto e não conversar, ou só trocar ofensas pode ser chamado de convivência?


Saia da rotina sem gastar as economias

Em vez de criar situações especiais, apimente os dias em casa. Fantasias, presentes, massagens, jantares e flores. Tem horas que nem tudo isso junto é suficiente para tirar o relacionamento da rotina e melhorar a vida conjugal. “O problema é que muitos casais preocupam-se em criar momentos especiais e se esquecem de aproveitar o tempo livre, quando permanecem juntos”, afirma a terapeuta de casais, Claudya Toledo. “Atitudes simples, como cozinhar juntos ou bater um papo descontraído são maneiras de animar o relacionamento”. Gastar as economias com uma viagem escandalosamente inesquecível vale como iniciativa para quebrar o gelo. Mas não adianta achar que esse tipo de fuga resolve o problema, isoladamente. “As estratégias só funcionam quando são planejadas em parceira a outras mudanças, praticadas diariamente”, diz Claudya. No livro Sexo e Segredos de Casais Felizes (Editora Alaúde, 120 páginas), que acaba de lançar, a especialista ensina como usar os cômodos da casa para esquentar a relação. As dicas incluem do banheiro a sala de jantar e só dependem da disposiçao do casal para serem aplicadas. Veja a seguir uma seleção, feita pela própria autora a pedido do Minha Vida, com táticas para esquentar o relacionamento sem sair de casa.

Sala de estar
A sala de estar é um dos poucos ambientes abertos a todos que visitam a casa. Essa falta de privacidade pode funcionar como ponto de partida em uma brincadeira de conquista: vale experimentar carícias mais ousadas e fazer declaraçoes antes do sexo. “A sala é o lugar para a seduçao, onde o termômetro vai esquentando e as preliminares começam a ser praticadas”.

Dica: o ambiente tem que ser tranqüilo e confortável. Mas sem exageros, para não causar sono em vez de excitação. Um tapete fofinho e almofadas são mais instigantes do que o sofá na hora de ver um filme, por exemplo.

Cozinha
A cozinha é o lugar do fogo ? com todos os trocadilhos que sua imaginação permitir. É onde o casal tempera a relação e cuida do corpo para equilibrar as energias. Se for começar o jogo por aí, convide o parceiro para buscar cores, temperos e aromas ao preparar uma receita que aumente a temperatura corpórea e desperte o desejo.

Dica: “O gengibre é excitante na medida certa. Desperta o desejo sem pesar demais no estômago”, afirma a terapeuta.

Sala de jantar
Sem dúvida é o cantinho da casa que mais tem cara de família. Se o casal nao tem filhos, ela sugere um jantar a dois, com uma refeição leve e saborosa, música ao fundo e o casal sentado um de frente para o outro, olhando-se nos olhos. “É neste momento que o casal compartilha a sensação de construir uma família feliz, por isso é tao importante manter o equilíbrio neste ambiente”, explica a terapeuta.

Dica: o cômodo é especialmente indicado para casais que sofrem com a falta de romantismo na relação. A sala de jantar combina aconchego e sofisticação na medida ideal. Decore o ambiente com flores e lenços transparentes. Velas e incensos aumentam o clima de mistério.

Banheiro
A terapeuta explica que o banheiro é um local difícil. Por um lado, banhos e massagens estimulam o envolvimento e a sedução entre os casais. Mas, quando o problema é o distanciamento, fica complicado romper a privacidade que domina a ocupaçao deste espaço. Isso sem esquecer a falta de conforto ? banheiros costumam ser apertados, frios e úmidos. “Tem quem nem pensa em ir ao banheiro e deixar a porta aberta. Mas, num descuido, posso entrar de surpresa para fazer uma massagem e me expor ao meu parceiro”, explica Claudya. Outra característica importante deste cômodo é a higiene e os sinais que ele revela sobre a sintonia do casal: “Muitas brigas acontecem por causa da calcinha no box, do cabelo no ralo ou dos respingos no vaso sanitário. São detalhes mínimos, mas geradores de muito desgaste quando a relação está em crise”, afirma a terapeuta.

Dica: Prepare um banho com aromas e toalhas macias. Deixe vasilhas com pétalas de flores e água morna r disposição para mergulhar toalhas, que podem ser usadas para embrulhar o corpo e relaxar. Quarto do casal Claudya define o quarto do casal como o espaço da intimidade e do sexo. É nele, segundo a terapeuta, que o casal deve investir em descobertas sexuais, explorando todas as formas de prazer. “O casal jamais deve brigar no quarto, esse espaço precisa ser sinônimo de boas sensações, sempre”, afirma.

Dica: Tire a televisão do quarto do casal, evitando a dispersão enquanto voces tiverem na cama.

 Outras 4 dicas para não cair na rotina:

1. Sempre deixe bem claro ao seu parceiro(a) o que sente, isso trará bastante segurança ao se relacionamento.

2. Elogie! Pelo menos 2 vezes ao dia, faça um elogio, todos nós gostamos de receber elogios, principalmente se vier daquela pessoa que tanto gostamos.

3. Mantenha contato! Por mais que vocês se vejam todos os dias, quando estiver no trabalho, por exemplo, não deixe de ligar para ele(a) e dizer o quanto ele é especial na sua vida.

4. Jante fora! Ao menos uma vez à cada 3 meses, vá a um restaurante chique, longe de tudo, um lugar bem romântico para que vocês possam conversar com calma e terem lindos momentos juntos.
Espalhe!

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quinta-feira, 19 de abril de 2012

O Abecedário do Casamento Cristão

Depois de 28 anos de casamento, preparamos essa lista acróstica ("A a Z") de conselhos PRÁTICOS para um casamento que honre a Deus, reconhecendo que, sem Ele, nada podemos fazer (Jo 15.5, Sl 127.1,2).

Abracem seus respectivos papéis de liderança amorosa e submissão respeitosa.
As mulheres sejam submissas a seus próprios maridos, como ao Senhor...Maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja...Cada um de per si, também ame a sua própria esposa como a si mesmo, e a esposa respeite a seu marido (Ef 5.22,25,33)

Busquem desenvolver sua amizade ao longo de suas vidas.
Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão (Pv 17.17)
Como o ferro com o ferro se afia, assim o homem ao seu amigo. (Pv 27.17)

Confiem única e exclusivamente em Cristo para construir seu lar
Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam (Sl 127.1)
Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes em teu próprio entendimento (Pv 3.5)

Desliguem a televisão!
Não porei coisa injusta diante dos meus olhos; aborreço o proceder dos que se desviam; nada disto se me pegará. Longe de mim o coração perverso; não quero conhecer o mal (Sl 101.3,4)

Escutem antes de falar.
O insensato não tem prazer no entendimento, senão em externar o seu interior (Pv 18.2)

Fujam da dívida!
O rico domina sobre o pobre, e o que toma emprestado é servo do que empresta (Pv 22.7)

Gastem tempo juntos nas refeições (sem distrações).
Estas palavras...tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa...(Dt 6,6,7)

Honrem publicamente um ao outro
A esposa respeite a seu marido...Maridos...vivei a vida comum do lar, com discernimento; e tendo consideração para com a vossa mulher, como parte mais frágil, tratai-a com dignidade...(Ef 5.32; 1 Pe 3.7)

Invistam no Reino de Deus e coisas eternas: a Palavra de Deus, a Pessoa de Deus, o povo de Deus
Buscai, pois, em primeiro lugar, o Reino de Deus...(Mt 6.33)

Jamais durmam bravos (guardando mágoas).
Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo (Ef 4.26,27)

Louvem a Deus JUNTOS na igreja
Consideremo-nos também uns aos outros para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima (Hb 10.24,25)...

Ministrem juntos
Eu e a minha casa, serviremos ao Senhor! (Js 24.15; 2 Co 6.14,15)

Nunca permitam que os filhos, pais ou outros terceiros sejam o CENTRO de suas vidas
Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne (Gn 2.24)

Orem juntos.
Orai sem cessar...orai uns pelos outros...Sois juntamente herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações (1 Ts 5.19; Tg 5.16; 1 Pe 3.7)

Peçam (e concedam) perdão (não desculpas) sempre que alguém erre.
Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta (Mt 5.23,24; Pv 28.13; Tg 5.16)

Quando não conseguem resolver um problema, procurem ajuda!
Como águas profundas são os propósitos do coração do homem, mas o homem de inteligência sabe descobri-los...Na multidão de conselheiros há segurança...Instrui-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria (Pv 20.5;  Pv 11.14; Cl 3.16  multidão)

Respeitem as opiniões contrárias um do outro: se os dois sempre concordarem, um é desnecessário!
Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea (Gn 2.18)

Separem os PRIMEIROS MOMENTOS depois de chegarem em casa para um “Tempo de Sofá”
Vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher, como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, por isso que sois juntamente herdeiros da mesma graça de vida... (1 Pe 3.7)

Tirem a palavra “Divórcio” do seu vocabulário
O Senhor Deus de Israel diz que odeia o divórcio (Ml 2.16)

Unam-se diante dos filhos.
Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne (Gn 2.24)

Vão para cama juntos (no mesmo horário).
Não vos priveis um ao outro,salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e novamente vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência (1 Co 7.5)

Xingar, só cachorro!
Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e, sim, unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e assim transmita graça aos que ouvem (Ef 4.29)

Zelem pelo prazer sexual DO OUTRO, não de si mesmo.
O meu amado é meu, e eu sou dele...A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e, sim, o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e, sim, a mulher. (Ct 2.16; 1 Co 7.1-5)

 Pr. Davi e Carol Sue Merkh

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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Quando o Dinheiro Pode Atrapalhar o Seu Casamento

Pesquisa realizada com 913 brasileiras de 18 a 60 anos, que têm renda própria, revela que mais da metade está endividada (59%). A pesquisa mostra que 92% delas já conseguiram se livrar de alguma dívida, mas 45% voltaram a dever na praça. (Fonte: Sophia Mind – empresa do grupo de comunicação Bolsa de Mulher)

Independentemente do sexo, a grande oferta de crédito no mercado, a falta de educação financeira e as dívidas caríssimas são os principais motivos do endividamento de modo geral.

Porém, muitas vezes, homens e mulheres levam a desorganização financeira de sua vida de solteiros para dentro de seu casamento. Para auxiliar os casais brasileiros a organizar suas finanças, a Editora Mundo Cristão lança “Amor & Lucro” de Gary Chapman.

Segundo Chapman, este é um livro sobre casamento e dinheiro. Todavia, o problema, na verdade, não está no dinheiro, e sim no relacionamento que temos com ele. “Se as pessoas pudessem assumir uma perspectiva mais ampla no que se refere ao dinheiro — ou seja, se mudassem a maneira de pensar sobre ele — e descobrissem uma forma positiva de lidar com seus recursos financeiros, o dinheiro deixaria de ser uma área de conflito e se tornaria um recurso a mais na promoção da felicidade no casamento” – conclui o autor.

Trabalhando há mais de trinta anos como conselheiro conjugal, Dr. Chapman viu muitos casais discutirem sobre esse assunto e relata algumas das reclamações mais frequentes que ouviu em seu consultório, tais como:

“Ele conseguiria um emprego melhor, se tentasse encontrar.” “Ela gasta mais dinheiro do que ganhamos juntos, e olha que nós dois temos ótimos empregos.” “Nunca sei de quanto dinheiro dispomos porque ele não me deixa ver o saldo de nossa conta-corrente. Ele faz investimentos ridículos. Já perdeu milhares de dólares por causa disso.” “Ela vive ganhando dinheiro dos pais. Não gosto disso.”

O propósito deste livro é ajudar o casal a trabalhar como um time para ganhar e administrar o dinheiro, em vez de viver batalhando um contra o outro. O trabalho em equipe pressupõe a divisão dos lucros. Cada cônjuge é um beneficiário desse processo. O dinheiro deixa de ser um campo de batalha para se tornar um meio de ajudar ambos a obterem coisas que potencializarão o casamento. Já no primeiro capítulo, o autor retrata a importância da atitude pessoal em relação ao dinheiro, mostra que economizar é um sinal de sabedoria, pois estar preparado tanto para um período de dificuldade, quanto para momentos de fartura é uma virtude.

O livro nos dá ideias criativas para o uso do dinheiro, tais como: aproveitar ofertas; comprar artigos reciclados; aquisição sem custo (avisar aos amigos que vocês aceitam algumas coisas que eles não queiram mais, especialmente roupas de criança e brinquedos etc.); ofertas sazonais.

Importante também aprender uma regrinha básica: Viva de acordo com seus recursos! Em outras palavras: “Não gaste o dinheiro que você não tem”. Procurem também conversar e estabelecer quem é melhor para cuidar das contas. De qualquer modo, o grande perigo num relacionamento é não estabelecer princípios e simplesmente seguir o chavão popular “deixa a vida me levar, vida leva eu…”. Quem tem esta atitude fatalmente se verá diante da mesma crise financeira que se tornou o modo de vida de milhares de pessoas.

Aos leitores que se sentirem totalmente perdidos e já em meio ao caos financeiro, vale um alerta do autor: matriculem-se em um curso de administração financeira doméstica (talvez sua igreja ofereça algo assim), leiam livros sobre o assunto ou procurem a ajuda de um profissional.

Talvez uma combinação das três coisas seja a resposta ideal. Porém, não permita que o dinheiro continue comprometendo a solidez de seu casamento. Ele existe para ser um recurso, e não um elemento decisivo.

Aprender a lidar com o dinheiro de maneira responsável e satisfatória para ambos significa dar um passo imenso na promoção da saúde conjugal.

Gary Chapman

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terça-feira, 17 de abril de 2012

Casamento, Uma Aliança de Sangue.

"Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe e se unirá a sua mulher, e serão ambos uma só carne" (Gênesis 2:24)

A PRIMEIRA ALIANÇA
         A primeira referência ao conceito de aliança nas escrituras sagradas é encontrada relacionada com a criação da mulher: E Adão pôs os nomes em todo o gado, aves e todo animal do campo, mas, para o homem não se encontrava adjutora que estivesse diante dele. Então o Senhor Deus fez cair um profundo sono sobre esse, que adormeceu. E tomou o Senhor uma de suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar. E da costela de Adão o Senhor Deus formou uma mulher e trouxe-a a Adão, e disse:

“Esta será chamada varoa, porque do varão foi tomada. Portanto deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher, e serão ambos uma só carne”.  (Gên. 2:20-24)

        A palavra concerto e aliança têm o mesmo significado. A palavra testamento refere-se a um documento legalmente válido somente após a morte do declarante. Existem oito tipos de alianças na Bíblia e pelo costume hebraico antigo, sempre era executada com o derramamento do sangue de animais.
          Podemos chamar de aliança de sangue a criação da mulher e o seu conseqüente matrimônio, se considerarmos a cirurgia realizada por Deus em Adão. Um era parte integrante do outro, do sangue, da carne e dos ossos. Isso também ocorre sempre que um matrimônio é realizado sob as bênçãos de Deus.
         O sacrifício de Cristo na cruz mostra claramente o seu lado sendo aberto e banhando a terra aos seus pés, significando que o seu sangue fora derramado para remir a Sua igreja, (esposa).
         O apóstolo Paulo escreveu:

“Vós, mulheres, sujeitai-vos aos vossos maridos, assim como ao Senhor, porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da Igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.     De sorte que assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas as seus maridos. Vós maridos, amais as vossas esposas como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para se santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, rusgas, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos amar as suas esposas como ao seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Porque ninguém jamais aborreceu a sua própria carne, antes a alimenta e sustenta, como o Senhor trata a sua igreja”.(Efésios 5:22-28)

        O Senhor Deus foi responsável pela criação de Eva, e também por sua união com Adão, portanto, o casamento é uma aliança de sangue entre o casal.O matrimônio é um mistério guardado em Deus, pois une duas pessoas, outrora estranhas entre si, no mais profundo e intrincado relacionamento. Duas pessoas se unem em um só corpo, alma e espírito e estabelecem a prática da fidelidade - ou santidade - um ao outro até a morte. A união dá-se: em espírito porque o próprio Deus os ligou através do seu Espírito Santo. Em alma, quando os une em sentimentos de afinidades comuns. No corpo quando lhes desperta a necessidade e o desejo físico, obrigando-os a uma aproximação intima sexual. Todavia todos os valores dessa união fundem-se num só, culminando na mais pura concretização dos propósitos de Deus, o matrimonio.

ALIANÇA COM DEUS
         Uma aliança de sangue é o acordo mais intimo sagrado, indestrutível e comprometedor jamais conhecido pelo homem. Quando um homem e uma mulher assumem esse compromisso eles devem estar sabendo que estão empenhando a sua própria vida em favor do seu sucesso, dizendo: Tudo o que sou ou que tenho é seu. Abraão quando estabeleceu sua aliança com Deus, ele o fez prometendo gerar descendência para Deus através da circuncisão. Todo macho deveria ser circuncidado aos oitavo dia de seu nascimento e assim todos os seus filhos seriam reconhecidos como filhos de Deus.
         O casamento do cristão é um pacto para gerar filhos para Deus, por isso a esposa e o esposo devem estar preparados e conscientes do seu compromisso diante do Senhor. Quando participamos da ceia do Senhor, comemos o pão e bebemos o vinho (suco de uva) que simbolizam o corpo e o sangue de Jesus, Aliança de sangue que fizemos com Ele mediante a Sua morte na cruz.
         (I Coríntios 11:25) Jamais deveremos comparar o compromisso sagrado estabelecido com Deus com contratos que podem ser quebrados à revelia. Deus não se deixa corromper e jamais se desvia do seu compromisso, sendo zeloso por todos os que lhe são fiéis para sempre, mas também castigando o infiel até a sua quarta geração. Na verdade quando recebemos nossos filhos após o casamento somos responsáveis pela alma deles. Não podemos abandona-los ou omitir-lhes a Palavra de Deus. Cada um dos integrantes da família é parte essencial para a realização do propósitos de Deus para família.

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO CASAMENTO CASAR-SE
         Extraído do livro: “Construir o homem e o mundo” de Michel Quoist. Quando o seu carro está rodando na estrada, você abandona a sua direção ou os seus pedais sob pretexto de que ele não está funcionando bem? Qualquer que seja o tempo de seu casamento, vocês nunca estarão completamente casados.
         É preciso que vocês se casem todos os dias. Casar-se é aceitar-se um ao outro e unir-se um ao outro nos três níveis do ser, O físico, o sensível e o espiritual. Não brinque de anjo ou animal seja humano. O amor deixado às suas próprias forças não pode ser espontaneamente doado ao outro, porque o corpo, se não for dominado pelo espírito só pode procurar-se a si mesmo.
         Se você quiser amar, é preciso que o seu corpo seja animado pelo espírito e que seu espírito seja habitado pela graça de Deus. O beijo não é nada, se não for sinal de amor. Por ele você diz ao outro: Desejo unir-me a ti em comunhão de amor, quero ser teu alimento, entregando-me a ti. O ato sexual é dar-se um ao outro conscientemente, voluntariamente e por amor, para ambos se darem a um terceiro. O filho. Ferida pelo pecado, nossa natureza à vida impede-nos de nos aproximar-mos das coisas e das pessoas. Ela nos desvia do dom. A graça da redenção é necessária para restituir o amor. Na encruzilhada do amor, erguer-se-á sempre uma cruz. Mas do alto dessa cruz, Cristo convida à união.
         Na morte de si próprio, una-se à sua morte, e ELE o unirá à sua ressurreição. Vocês conversam para  resolver a compra de um móvel, para discutir um orçamento,  para planejar as férias. Tomam nota do peso do bebê e registram o seu aumento de estatura, mas será que examinam a profundidade do seu casamento?

CONCLUSÃO
         Serão vocês hoje mais um do que ontem?
         O processo de se tornarem uma só carne depende inteiramente de vossa conscientização e do vosso trabalho conjunto diário. O verdadeiro casamento, é aquele que foi realmente realizado por Deus, tem como parte integrante do seu processo de realização, o empenho criterioso de cada um dos cônjuges para que ele venha amadurecendo dia-a-dia, passo-a-passo, obstáculo a obstáculo.

EXERCÍCIO PRÁTICO
1.Desejo fazer parte dos planos de Deus?
2.Estarei disposto (a) a unir-me numa aliança de sangue?
3.Meu lar reflete o exemplo de Cristo e a sua Igreja?
4.Desejo que Deus faça parte de meu casamento?
5.Estou pronto (a) para assumi-lo diante da sociedade?
6.Quero que meu (minha) companheiro (a) faça parte de mim?

Autor: Pedro Almeida
Coordenador Nacional Ministério de Casais da Igreja Quandrangular

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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Não Desista Jamais do Seu Casamento

“Todavia, aos casados, mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. Se porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido. E que o marido não deixe a mulher”. (1 Coríntios 7:10-11)

É incrível a maneira direta, clara e objetiva com que DEUS instrui os casais casados nos versículos acima! Entretanto, o que se assiste como realidade dentro das igrejas cristãs são pessoas limitando seus esforços em busca da preservação da família e do casamento e procurando cada vez mais o divórcio como meio de resolução aos seus problemas e à própria felicidade.

Uma certa ocasião ouvi de um pastor evangélico que “ninguém se casa para ser feliz, mas para fazer o outro feliz”. Esse é o maior objetivo do matrimônio. Quando nos esforçamos para fazer o outro feliz automaticamente nos sentiremos felizes e agradamos a DEUS. Mas tratando o casamento agora de uma forma mais realista e menos espiritual, digamos que é muito possível que, em algum tempo, esse esforço seja unilateral, ou seja, só exista em um dos cônjuges. E se isto ocorrer, que atitudes devem ser tomadas? É possível se sentir feliz esforçando-se sozinho pelo bem do casamento?

O fator preponderante para essa situação está no fato de um dos cônjuges ter se afastado de DEUS. Ninguém que esteja na presença do PAI deixa de se esforçar para tornar o seu parceiro feliz e satisfeito. Impossível! Portanto quanto mais distante de DEUS mais a possibilidade de fracassarmos no plano de fazemos o outro feliz. Casal casado deve caminhar junto no crescimento e no amadurecimento espiritual porque, quando vierem as fortes ondas, o matrimônio estará alicerçado e não se desestruturará. Tenho consciência firmada de que essa busca pela presença de DEUS é o remédio inicial para que um casamento supere todas as barreiras e cresça fazendo a diferença em sua geração. Mas é preciso que ao menos um pague o preço em oração e perseverança em prol da vida do outro. Muitas vezes é um preço quase que insuportável, pois recai sobre as emoções o peso do tempo, como um inimigo que insiste em não passar. Uma emoção ferida abala a fé; e uma fé abalada leva ao desânimo e, consequentemente, à vontade de querer o divórcio como o caminho mais simples para se livrar dos problemas e do companheiro problemático. Quais os indícios, no casamento, do distanciamento de DEUS dos dois ou de um apenas? Vou enumerar apenas cinco, que eu considero como os mais urgentes:

1) A oração deixa de existir entre o casal.

2) O carinho, a atenção naufragam e, por conseguinte, a vida sexual também.

3) O casal deixa de ter tempo para compartilhar o lazer.

4) As idas à igreja se tornam cada vez mais raras.

5) As finanças e os objetivos comuns começam a fracassar.

Portanto, você que ainda está casado ou que pensa em se casar fique muito atento a esses pontos.

Por outro lado, algumas perguntas se fazem necessárias: tais problemas são fardos impossíveis de suportar? Eles justificam, diante de DEUS, o querer divorciar-se? Veja o que nos orienta a Palavra de DEUS: “Não veio sobre vós tentação, senão humana. E fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o escape, para que possais suportar” (1 Cor. 10:13); “Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós” (Colossenses 3:13); “(o amor) Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Cor. 13:7). Além da busca pela cura espiritual, o cônjuge, quando necessário, deve também buscar apoio de algum especialista, psicólogo ou terapeuta.

Toda vitória passa pela prova do tempo e da perseverança. A Bíblia Sagrada nos dá inúmeros exemplos de homens e mulheres encorajados que superaram situações que pareciam impossíveis, mas que fizeram pelo fato precioso de fazer a vontade dAquele que nos criou. Eram pessoas tão falhas e limitadas quanto você. Portanto, não perseverar, desistir da bênção que DEUS lhe deu, especialmente na vida conjugal, pode custar um preço muito alto. Nenhum problema ou dificuldade, por maiores que pareçam, justificam uma separação ou um divórcio. O próprio Senhor JESUS advertiu se referindo ao casamento: “Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem” (Mateus 19:6). Não tente justificar a si próprio ou ao outro o seu fracasso. Antes, lute, ore, colocando diante de DEUS as suas causas porque ELE é Todo Poderoso e Fiel para lhe dar vitória. Mas não desista jamais do seu casamento; não abandone o seu lar nem o seu cônjuge. Cometer erros no casamento significa ferir a aliança que DEUS abençoou. Abandonar o casamento significa quebrar essa aliança. E DEUS não fará nem aprovará uma nova aliança matrimonial com outra pessoa. O principal alvo do diabo e seus anjos é destruir as famílias. A destituição de um casamento representa então cumprir a vontade do maligno.

Embora a possibilidade de divórcio esteja na Bíblia Sagrada, explicada pela dureza do coração dos homens (ref. Mateus 19:8), veja o que DEUS diz sobre esse tema: “Eu detesto o divórcio, diz o Senhor Deus de Israel, e aquele que cobre de violência as suas vestes, diz o Senhor dos Exércitos. Portanto cuidai de vós mesmos, e não sejais desleais” (Malaquias 2:16).

Uma mulher cristã foi abandonada pelo marido no Rio de Janeiro e passou mais de 10 anos em oração pela restituição do seu matrimônio. O que leva um ser humano passar por tamanha prova? Só uma coisa justifica: a fé de que DEUS lhe dará vitória. E assim foi feito. DEUS não desampara aqueles que O buscam. O marido voltou para casa, após uma vida degradante e de derrotas. Hoje é pastor e, juntamente com a esposa, lideram uma igreja abençoada.

Em minha família também vi uma prima ser abandonada pelo marido com 2 filhos, numa situação econômica precária, orar insistentemente pela recuperação do marido e do seu casamento. Enquanto muitos familiares a taxavam de louca, esclerosada e adjetivos afins, ela não deixou de olhar para o alvo (JESUS CRISTO). Durante o seu trajeto, viu o marido se prostituir com várias mulheres e enveredar-se no caminho do alcoolismo. Ou seja, tinha todos os motivos para desistir. DEUS o trouxe de volta para casa completamente restaurado. Louvado seja o Teu Santo Nome!

E assim, inspirado nesses dois belíssimos exemplos de fé, oro para que todos os lares sejam restaurados, edificados na Santa Palavra de DEUS, e que os casais caminhem juntos pelas dificuldades em busca de todas as bênçãos que JESUS reservou para aqueles que O amam e obedecem a Sua Santa Palavra.

 FERNANDO CÉSAR

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domingo, 15 de abril de 2012

Como Restaurar a Família do Vale de Ossos Secos

Você já reparou como as pessoas muitas vezes se sentem menosprezadas? Como há gente deprimida, se achando sem nenhum valor. Como há gente que pensa que a vida não tem graça. Como há gente que tem uma visão errada das coisas. Será que Deus quer que enxerguemos a nós mesmos e a vida com esse olhar?

Interessante que o povo de Israel também se enxergava dessa forma. Em Ez 37.11 está escrito: “...

E não é assim que muitos se vêem hoje também? Olham para a sua família e vê ela despedaçada. Não passa de um monte de ossos secos.

Olham para o trabalho sem esperança alguma. Olham para a igreja e só vêem um monte de ossos secos. Olham para a sua vida com total desesperança de que haja alguma mudança.

Será que Deus quer que enxerguemos as coisas com esses olhos? Deus havia mandado Ezequiel profetizar para que aquele monte de ossos secos fosse revestido de carne.

E assim aconteceu. Só que aqueles corpos estavam sem vida alguma. E Deus mandou que Ezequiel fizesse o seguinte: “Profetiza ao espírito, profetiza, ò filho do homem, e dize-lhe: Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.” (Ez 37.9). E aquele monte de ossos que já havia ganhado novos corpos agora voltam a viver.

Deus dá uma linda visão a Ezequiel. Ele agora não enxerga mais um monte de ossos secos sem vida, mas enxerga novas pessoas, transformadas. Mas quem faz esse milagre? Somente Deus. E eu quero profetizar em nome de Deus para ti,

DEUS MOSTROU EM VISÃO A EZEQUIEL A SITUAÇÃO DO POVO DE ISRAEL
“A mão do SENHOR estava sobre mim, e por seu Espírito ele me levou a um vale cheio de ossos. Ele me levou de um lado para outro, e pude ver que era enorme o número de ossos no vale, e que os ossos estavam muito secos.”(v.1 ,2).

Vale de ossos secos é lugar de desolação, de miséria, de recordações tristes, de mortandade. Vendo um filme sobre a II Guerra mundial, há cenas desoladoras com corpos espalhados em grandes áreas. Verdadeiros vales de mortandade! Deus permite que conheçamos situações difíceis para a realização de Seus propósitos em nossas vidas. Nada do que acontece conosco é em vão.

“Os ossos estavam muito secos” (vs.1 , 2). Significa vidas secas, sem o óleo do Espírito, vidas vazias de prazer de viver, vidas insossas, vidas amargas, vidas cheias de mágoas, rancores, ciúmes, invejas e no pecado! Se os ossos estavam sequíssimos é porque estavam mortos havia muito tempo. Mortos não ouvem não se mexem, não respondem. Mas há a esperança na ressurreição.

O Senhor perguntou ao profeta: “estes ossos poderão tornar a viver?” Eu respondi: “Ó Soberano SENHOR, só tu o sabes” (v.3). Nunca podemos perder a esperança! Perder a esperança é falta de fé.

“…Estes ossos são toda a nação de Israel. Eles dizem: ‘Nossos ossos se secaram e nossa esperança desvaneceu-se; fomos exterminados’ (v.11): perdidos, mortos, arrasados!

Para Deus não há impossíveis. Jesus respondendo ao pai do jovem endemoninhado: “Se podes?”, disse Jesus. “Tudo é possível àquele que crê. Imediatamente o pai do menino exclamou: “Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade!” (Mc 9:23 e 24).

O Senhor disse: “… Farei um espírito entrar em vocês, e vocês terão vida (v.5). Deus quer restaurar vidas, avivar a Sua Igreja. Deus quer derramar unção sobre a Igreja, quer Se revelar à Igreja. Deus quer habitar em nós em Sua plenitude. Deus habitando em nós teremos vida abundante.

“E eu profetizei conforme a ordem recebida. Enquanto profetizava, houve um barulho, um som de chocalho, e os ossos se juntaram, osso com osso.” (v.7), Quando nós falamos pelo Senhor, há ruído santo, ruído de vontade de mudar, de melhorar; as estruturas se mexem. A Palavra do Senhor faz reboliço.

“Enquanto profetizava, houve um barulho, um som de chocalho, e os ossos se juntaram, osso com osso…” (v.7 ). Quando a Palavra do Senhor opera, há aproximação, há ajuntamento, há comunhão, há amor. A parede da separação é destruída!

Em Ezequiel 37:1-28, é nos mostrado uma visão onde os ossos secos presentes em um vale, são restaurados novamente a vida “E ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize ao espírito: Assim diz o Senhor IAVÉ: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.”( Ez 37.9).

Esses mortos que voltam a vida são da casa de Israel como nos diz o versículo 11 da passagem supracitada: “Então, me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel; eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; nós estamos cortados.”. Nessa época Israel estava sob o exílio babilônico ocasionado pelos seus próprios pecados, mas o Eterno os restauraria “.E vos tomarei dentre as nações, e vos congregarei de todos os países, e vos trarei para a vossa terra.” Ez 36.17-26).

Mas será que esta profecia aborda a volta dos judeus do exílio babilônico? Lembre-se que a restauração a vida dos ossos estava sujeita a ação dos quatro ventos (guerras em profecias) e ainda, o Eterno os tiraria das nações e não somente de Babilônia.

As dispersões de Israel ocorreram em três ocasiões:
1. No Egito
“Que a sua descendência seria peregrina em terra alheia, e a sujeitariam à escravidão e a maltratariam por quatrocentos anos” (At 7.6 ;Gn 15.13); lá ficaram por 400 anos e em significativa parte do tempo amargaram as vicissitudes da escravidão. Como sabemos o Pentateuco (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio) nos mostra o período em que a nação Israelita foi formada, iniciando pelo chamado de Deus a Abraão, até a preparação para o estabelecimento desta nação, que foi efetivamente realizada no livro de Josué.

2. O exílio sofrido pelo povo hebreu foi quando Nabucodonosor, rei da Babilônia, sitiou Jerusalém em 586 a.C, levando-os ao cativeiro.

Esse cativeiro ocorreu porque os governantes de Israel estavam cada vez mais ímpios e eram constantemente repreendidos por Deus e continuamente, rei após rei, pelos profetas do Eterno que diziam: “E fez o que era mal aos olhos do SENHOR...” 2 Re 24.19.

3. A diáspora ocorreu no ano 70 d.C, quando o general romano Tito deitou abaixo o santuário judaico conforme a profecia de Jesus “Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada.” Mt 24.2 e o povo foi disperso entre as nações.

Uma pergunta relevante ao tema: Após este acontecimento (70 d.C, diáspora judaica), teria o povo de Israel (literal, segundo a carne), perdido o papel de povo escolhido? Teria a igreja cristã (católica, adventista, ou qualquer outra) suplantado e se apossado das promessas de Deus feita ao povo de Israel? Foi o povo de Israel rejeitado como nação? Essas perguntas são importantes no entendimento das profecias e em sua contextualização.

Em Romanos 11:12 Paulo nos diz “Digo, pois: porventura, rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum! Porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim. Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu”.

Se fizermos uma análise do livro de Romanos, constataremos que Paulo sempre afirma que o Israel literal tem um papel especial. Quando a nação de Israel foi formada pela direta intervenção divina, este povo deveria testemunhar aos demais povos a fé no verdadeiro e único Deus.

Porém como vemos nas Escrituras o povo hebreu não seguiu os caminhos divinos, e acabaram seguindo os mesmos erros e abominações das nações, e isto lhes custou os exílios.

De todos os exílios (no Egito, na Babilônia e por último entre as nações), vamos nos ater ao último. A dispersão ocorrida no ano 70 d.C foi a mais duradoura e importante. Além de ser prevista pelos profetas (Lv 26:33, Sl 44:11, Sl 106:27, Lm 1:3, Ez 4:13-14), foi também profetizada por Jesus “Por isso, eis que eu vos envio profetas, sábios e escribas”.

A uns matareis e crucificareis; a outros açoitareis nas vossas sinagogas e perseguireis de cidade em cidade; para que sobre vós recaia todo o sangue justo derramado sobre a terra, desde o sangue do justo Abel até ao sangue de Zacarias, filho de Baraquias, a quem matastes entre o santuário e o altar.

Em verdade vos digo que todas estas coisas hão de vir sobre a presente geração. Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes! Eis que a vossa casa vos ficará deserta.

Declaro-vos, pois, que, desde agora, já não me vereis, até que venhais a dizer: Bendito o que vem em nome do Senhor!” ( Mt 23.34-39). Jesus previu que Jerusalém seria destruída e o povo seria mais uma ver disperso pelos seus próprios pecados (findava as Setenta Semanas dada a Israel), e a dispersão entre as nações teria um tempo determinado.

Em Lucas 21:24 sobre o mesmo cerco de Jerusalém, Jesus diz: “Muitos serão mortos à espada, e outros serão levados como prisioneiros para todos os países do mundo”.

E os não-judeus conquistarão Jerusalém, até que termine o tempo de eles fazerem isso.” Veja agora o que diz Paulo “Meus irmãos, quero que vocês conheçam uma verdade secreta para que não pensem que são muito sábios. A verdade é esta: a teimosia do povo de Israel não durará para sempre, mas somente até que o número completo de não-judeus venha para Deus.” (Rm, 11:25). Em outras traduções este tempo é chamado de plenitude dos gentios. O que isto quer dizer?

Como em outros exílios, Israel foi restaurado como nação. Em Números 23:19,20 “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá? Eis que para abençoar recebi ordem; ele abençoou, não o posso revogar.”, vemos aqui que Deus não revoga suas promessas, isto agora vai tornar interessante o estudo, porque o próprio Deus fez promessas concernentes ao povo Israelita.

Os corpos celestes testificam das promessas de Deus
Em algumas passagens da palavra de Deus, ele muitas vezes se utiliza de elementos da natureza para que sejam lembradas suas promessas. Depois do dilúvio, Deus faz uma aliança com Noé nos seguintes termos: “O arco estará nas nuvens; vê-lo-ei e me lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres viventes de toda carne que há sobre a terra.” (Gn 9:16). O arco simbolizaria que Deus nunca mais destruiria a terra e os seres viventes como fez no Dilúvio (Gn 8:21 e 9:9-17).

Para com a aliança que, o Eterno, fez com os israelitas, Ele se utiliza do sol, da lua e de outros elementos da natureza: “Assim diz o SENHOR, que dá o sol para a luz do dia e as leis fixas à lua e às estrelas para a luz da noite, que agita o mar e faz bramir as suas ondas; SENHOR dos Exércitos é o seu nome”. Se falharem estas leis fixas diante de mim, diz o SENHOR, deixará também a descendência de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre.

“Assim diz o SENHOR: Se puderem ser medidos os céus lá em cima e sondados os fundamentos da terra cá embaixo, também eu rejeitarei toda a descendência de Israel, por tudo quanto fizeram, diz o SENHOR.”

E sabe por que o Eterno disse isso a respeito da nação Israelita? “porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis”( Rm 11.29). Querido leitor: tão certo quanto são as leis que regem o sol, a lua e as estrelas, é certo que a descendência de Israel é uma nação escolhida.

Temos aqui provas bíblicas de que o povo Israelita ainda que alheio ao evangelho de Jesus, o Messias (Yeshua Ha Mashiach), são uma nação escolhida perante o Senhor.

O povo de Israel esperava um governo do Messias essencialmente político, e que vencesse e humilhasse seus inimigos ( Lc 1:69-74). Isto estava correto em parte, porém o povo Israelita não atentou que na presença do Messias, se iniciaria o tempo da Restauração (Is 2:2-4; Sl 72:8-11).

Para qual propósito Deus envia seu Espírito sobre nós?
Deus quer sempre nos encher do seu Espírito, mas com um propósito de restaurar vidas, Ele nunca deu o seu espírito para que ficássemos com ele somente para nós (Lc 4.18 1.)

Neemias ouve a situação da cidade dos seus pais.

Ele chora, ele toma a responsabilidade da situação. Ele não lança a responsabilidade sobre outros, mas assume. Neemias se dispõe em restaurar os muros.

O profeta Ezequiel estava no cativeiro, e Deus então conversa com ele, isso é tremendo, pois quando estamos em dificuldades à primeira coisa que vem a nossa mente é: Deus se esqueceu de mim

Não importa o problema que você esteja vivendo, Deus fala contigo, Ele não nos deixa morrer aflitos, pelo contrario, Ele tem prazer em nos ajudar e livrar a nossa vida das tribulações, no salmo 34. 19 a Palavra de Deus fala que muitas são as aflições do justo, mas o Senhor nos livra de todas elas, mas no momento de dor e aflição, nos deixamos levar pela situação que nossos olhos humanos vêem por isso em Hebreus a Bíblia nos fala que a palavra de Deus e como uma espada que separa alma do espirito, pois nossa alma fica presa ao natural, já nosso espirito, Deus pode levá-lo a uma dimensão sobrenatural.

Amado, quando Deus nos chama à profetizar, não temas, crê somente!

O mundo ao nosso redor, sempre dirá que o quadro que vivemos, não tem solução, que seu marido não vai mudar, seu casamento vai fracassar, seu filho sempre vai ser um problema. Ou seja, conforme em ser um fracassado (a).

Mas Deus nos chama a profetizar exatamente o contrario! Pois quando Ele ordenado é porque Ele já assinou a nossa vitória, só temos que tomar posse, mas as vezes o problema é exatamente esse ........ TOMAR POSSE... já estamos tão acostumados com o fracasso que até quando o próprio Deus nos fala que seremos vitoriosos o nosso eu sofrido não nos deixa receber as promessas Dele em nossas vidas.

Quero te dizer o único que vive com a cabeça enterrada no chão è o avestruz, pois ele se conforma em ser assim, por isso amado (a) erga a tua cabeça e receba aquilo que Deus quer te dar, não seja um avestruz, pois Deus não te criou para viver assim.

Ezequiel profetiza e então o Espirito começa a fazer coisas sobrenaturais, os ossos começam a tomar forma e serem restaurados, querido é só abrir tua boca e crer. Mas faltava algo ainda não havia espirito naqueles corpos, talvez você esteja assim, com "vida" todos te olhem e achem que você é feliz, realizada, mas, no entanto dentro de você não há vida.

Amado a obra que Deus faz é completa Ele não só restaura tudo ao teu redor, como também restaura a tua vida, pois o Espirito aqui significa vida, vida esta que muitas as vezes o sofrimento nos faz ter vontade de perder. Então Deus vem e traz de volta para você a vontade de viver, cura as tuas feridas e mostra que Ele não deixa nada pela metade. Deus vai tratar de todas as áreas da tua vida.

Finalizando o povo de Israel tinha declarado que as suas esperanças estavam sepultadas, não tinha mais como o quadro ser mudado. Estavam derrotados!

Amada, talvez você esteja assim, sem esperança, sem amanhã. Quero te dizer que o mesmo que Deus disse para eles, se você crer Ele declara para você hoje, não importa qual o seu problema, Ele hoje está mudando o quadro!

Curve sua cabeça um pouco e do jeito que você sabe, ore à Deus, Ele não olha o quanto você é sábio para orar

Alguns olham para o seu casamento e não vêem mais vida, é como se estivessem olhando para um vale de ossos secos, só enxergam morte e sequidão. Outros olham para a vida profissional e vê a mesma coisa, outros olham para sua vida ministerial, para suas células, e até lá não conseguem enxergar a vida.

Seja qual for o lugar onde você esteja enxergando morte, o Senhor Deus está dizendo: Eu quero fazer um milagre, Eu quero derramar a Minha vida sobre você. – O que precisamos fazer para transformar o quadro de morte ao nosso redor? 1.

Ter a visão da restauração Em Ezequiel 37:3, Deus faz uma pergunta chave ao profeta: “Filho do homem, acaso poderão reviver estes ossos?” A resposta de Ezequiel a esta pergunta faria toda a diferença naquele contexto. Aquela era uma pergunta provocativa, feita para provocar uma reação em Ezequiel.

Na realidade, o que Deus estava lhe perguntando era: você crê que Eu posso derramar vida neste lugar? O Senhor queria levar Ezequiel a ter uma visão da restauração. Para que o profeta pudesse ser usado por Deus para derramar o sopro de vida sobre aqueles ossos, ele primeiro tinha que crer nisso, ele precisava visualizar a vida surgindo ali.

Esta mesma pergunta Deus tem feito a nós: “Filho do homem, pode haver vida no teu casamento, nos teus negócios, no teu ministério?” A nossa resposta fará toda a diferença. Em Heb.11:1 vemos que a fé é a “certeza das coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem”.

Temos que enxergar pelos olhos da fé, aquilo que os olhos humanos não vêem. César Castellanos, em seu livro “Sonha e Ganharás o Mundo”, diz que os sonhos são a linguagem de Deus. Quando conseguimos visualizar pelo Espírito a restauração, então é uma questão de tempo para que ela se manifeste no plano físico.

Deixe a visão entrar no seu coração e você estará deixando a vida entrar em você. 2. Liberar a palavra profética No versículo quatro, após provocar em Ezequiel a visão da restauração, Deus lhe dá uma ordem: “Profetiza”. Ou seja, o passo seguinte ao recebermos a visão, é andarmos pela visão. Não basta apenas receber de Deus uma visão de restauração, é preciso agir conforme esta visão que Deus nos dá. No caso do profeta, a ação era profetizar, ele tinha que liberar a palavra profética.

Como igreja do Senhor aqui na terra, temos uma missão profética de liberar a palavra de Deus sobre cidades, estados e nações.

Essa missão profética, no entanto, começa na nossa própria vida. Profetize sobre seu casamento, sobre sua família. Libere com a sua boca aquilo que Deus diz a respeito de você e não o que o mundo ou você mesmo pensa a seu respeito. Receba a visão de Deus em sua vida e comece a agir conforme ela, no falar, no andar, em cada atitude. Viva a visão e ela se concretizará plenamente em sua vida. – O que Deus faz quando tomamos nossa posição? 1.

Deus começa a operar a restauração Nos versos 6-8 vemos a visão se concretizando ante aos olhos de Ezequiel.

Sobre aqueles ossos sequíssimos, começam a surgir tendões, carne e pele. É Deus começando a operar a obra de restauração. Quando recebemos a visão e andamos por ela, logo a obra de restauração começará. No verso 7, vemos que houve um grande ruído quando a restauração começou.

Talvez Deus já esteja se movendo assim na sua vida e você ainda nem se deu conta. Tendões, carne e pele falam dos sinais que o Senhor começa a operar em nossas vidas quando começamos a nos mover pela visão de Deus.

É a conversão de um parente; é um livramento na área da saúde; é aquele dinheiro que estava preso a muito tempo ao qual você tinha direito e que agora, finalmente, saiu; é aquele primeiro visitante que chega na célula ou o primeiro irmão que você tem oportunidade de consolidar.

Talvez você já esteja andando na visão e nem saiba, talvez tendões, carne e pele já estejam surgindo e você ainda não se deu conta. 2. Deus sopra do seu Espírito Tendões, carne e pele são só o começo da obra de restauração. O mais importante ainda está por vir, o derramar do Espírito.

No versículo oito vemos que apesar da carne ter crescido milagrosamente sobre aqueles ossos, ainda não havia neles o fôlego de vida e o que Deus havia falado inicialmente para Ezequiel era a respeito de vida e não simplesmente de carne sobre ossos. “Poderão reviver estes ossos?”, foi a pergunta feita pelo Senhor.

A promessa era a de trazer vida a aqueles ossos. Então o profeta mais uma vez começa a profetizar e o grande milagre acontece “…o espírito entrou neles e viveram”. Deus quer derramar vida sobre você.

Sobre aquilo que você achava que estava morto, Deus pode fazer brotar a vida. Ele quer soprar do seu Espírito.

O interessante é que quando aqueles ossos reviveram e se puseram de pé, Ezequiel teve a maior surpresa de todas: aquele era um grande exército de guerreiros valorosos. O tempo todo aquele exército estava ali, mas as pessoas só viam ossos secos naquele lugar.

Talvez Deus queira usar o seu casamento para transformar gerações inteiras, talvez Ele tenha um plano tremendo na sua vida profissional, com certeza, Ele tem milhares de células para você, basta você crer, receber a visão e andar por ela e onde havia morte, reinará abundantemente a vida. No amor do Senhor.

Se você se sente um monte de ossos secos, sem valor nenhum, eu quero profetizar para a sua vida. Se você sente que o seu casamento, o seu trabalho, a sua igreja, o seu estudo não passam de um monte de ossos secos, eu quero profetizar, em nome de Deus, para ti MINHA AMADA IRMÃ EM CRISTO.

Eu quero profetizar que a sua vida vai mudar se você permitir. O Senhor quer soprar sobre você para que você receba a nova vida que Ele quer te dar. Mas é necessário que você queira realmente receber essa nova vida. É necessário você reconhecer que sem Deus você não passa de um monte de ossos secos. Deus quer te dar uma nova vida. Abra o seu coração para Deus e eu profetizo que Ele vai transformar a sua vida. Ela jamais será a mesma.

O corpo, por si só, pode ser perfeito, mas sem vida, não passa de um amontoado de ossos secos. Venha para Cristo Jesus, ele pode ressuscitar em você a vontade de viver novamente. Ele pode te dar esperança e amor. Pense na vida em abundância que você pode desfrutar na presença do Senhor.

Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém!

 Jânio Santos de Oliveira

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