terça-feira, 31 de julho de 2012

As Pressões da Mídia Sobre a Mulher


Ela se quedou por longos instantes à entrada do restaurante. Era uma mulher belíssima, mas o que mais chamava a atenção era o decote que revelava seios grandes e redondos quase totalmente à mostra. Não era a roupa mais adequada para uma simples noitada numa pizzaria.

Depois de alguns instantes parada à porta, saboreando todos os olhares, aquela mulher caminhou até sua mesa, fazendo com que as outras mulheres presentes se sentissem murchas, pequenas, feias, insatisfeitas com a própria aparência.

Se você pudesse penetrar na mente das mulheres sentadas diante de suas pizzas aquela noite, certamente ouviria coisas como: “Se ela pode comer pizza, eu também posso!” “Quem não está vendo que isso é silicone!” “Qualquer uma fica assim com plástica!” “Exibida!” “Pizza, só esta noite. Amanhã, vou começar um regime prá valer!” “Ah, de que adianta? Nunca vou ficar desse jeito, então é bom nem tentar.”

Embora aqui se trate de uma situação específica, o descontentamento das mulheres com relação à própria aparência é generalizado e hoje agudamente doloroso. Aproxime-se de um grupo de mulheres, de qualquer idade, raça ou crença religiosa, e ouvirá as mesmas coisas: Preciso fazer regime, estou fazendo regime, estou começando outro regime, meu bumbum é caído, é pequeno demais, é grande demais, meus seios são muito pequenos, muito grandes, flácidos, preciso fazer uma lipo na barriga, no culote, quero fazer uma plástica no nariz, nos lábios, nas orelhas, na papada, etc, etc, etc…

Numa época em que tanto se apregoa a liberação feminina, tenho visto e sentido que as mulheres de nossos dias estão vivendo escravizadas por novo tipo de opressão — a opressão de se conformarem a padrões falsos e irrealistas, e a cultivarem a beleza física em todas as suas facetas como se a aparência fosse o fator determinante do seu valor.

Nós, mulheres, por nossa própria maneira de ser, gostamos do que é belo e gostamos de agradar. Fomos criadas por um Deus que ama o belo e que nos colocou num mundo esplendoroso. É patente quanto Deus se preocupou com a beleza e variedade da sua criação. Por conseguinte, nós, suas criaturas, feitas à sua imagem e semelhança, temos uma apreciação inata pela beleza. Sabemos que o belo agrada aos outros assim como nos agrada, e, como queremos agradar, ser apreciadas, queremos ser belas.

Entretanto, parece que há alguma coisa errada com esse nosso desejo natural quando a maioria de nós está sempre insatisfeita com a própria aparência. O que está produzindo essa insatisfação?

Onde existe uma procura, aparecerá uma oferta, com certeza. É a lei do mercado. Por causa desse nosso desejo natural de apresentarmos uma boa aparência, somos alvo de cerradas campanhas para nos manter inseguras e insatisfeitas com a nossa aparência pois assim estaremos comprando sempre e pagando caro para nos encaixar num molde falso criado para tal fim. Folheie qualquer revista, feminina ou não, e observe todos os anúncios que buscam vender a idéia de que a beleza física só depende deste ou daquele produto.

Vivemos confrontadas pelos resultados de truques fotográficos, muita maquilagem, horas e horas na academia de ginástica, nas mãos do cabelereiro, da modista. Nenhuma mulher normal tem condições de competir com toda essa máquina de produzir beleza. Além disso, a imagem que nos é apresentada como símbolo da beleza feminina, de corpos magérrimos e musculosos, é anti-feminina. As modelos que se mantêm nesse padrão fazem-no com grandes sacrifícios. Não podem comer normalmente, não podem viver vidas normais.

Muitas delas pagam o preço de sérios problemas físicos e emocionais para manter o corpo deprivado de alimentos e exageradamente exercitado. Muitas delas, e muitas de nós, as mulheres comuns, que vivemos assediadas pela propaganda enganosa que se vale de um sem número de recursos tecnológicos para promover um padrão impossível para a maioria.

Uma reportagem recente de importante revista nacional fala que o Brasil é o campeão mundial em cirurgias plásticas, à frente de outros países mais ricos e mais adiantados do que nós. A indústria de cosméticos é um negócio bilionário no mundo todo. Os numerosos produtos light e diet para regimes geram um lucro de bilhões de dólares por ano. Pense um instante no que aconteceria se, de repente, as mulheres parassem de se preocupar com sua aparência e de comprar todos esses produtos.

Entretanto, há muita coisa boa que a mídia também nos mostra. Aprendemos sobre saúde, nutrição, a importância dos exercícios físicos e como cuidar bem dos nossos corpos, que são o templo do Espírito Santo. Não podemos nos esquecer de que Deus nos fez e que espera que cuidemos bem do corpo que nos deu.

Como, então, discernir o que é bom e o que devemos reter do que não é bom e que devemos descartar?

Uma pessoa treinada para reconhecer notas falsas não precisa estudar todas as notas falsas que poderão aparecer. Antes, estuda detalhadamente as verdadeiras. Ao se familiarizar com as verdadeiras, aprende a reconhecer as falsas.

Assim, para podermos discernir entre o verdadeiro e o falso no mundo em que vivemos, e saber o que nos convém, temos de nos familiarizar totalmente com a verdade imutável da Palavra de Deus. É contra o padrão que ela nos apresenta que vamos medir o nosso valor, a nossa beleza física e quanto a sua busca deve pesar na nossa vida cotidiana em termos de tempo, dinheiro e esforço.

O corpo da mulher é naturalmente mais arredondado porque, quando Deus nos fez, colocou uma camada subcutânea de gordura que tem a finalidade de nos tornar mais resistentes às temperaturas extremas. Ficamos também mais protegidas contra choques externos, o que é muito importante, principalmente durante a gravidez. Portanto, o corpo feminino normal tem linhas mais suaves, curvas mais pronunciadas.

Lógico que há mulheres naturalmente magras, mas elas são as exceções, não a regra. E lógico também que, por causa dessa camadinha extra de gordura, nós mulheres temos maior tendência para engordar e mais dificuldade para emagrecer. Assim, o cuidado com o excesso de peso é uma preocupação legítima para nós, já que ele pode trazer sérios problemas de saúde, mas nosso alvo não pode ser uma magreza que não condiz com a maneira como Deus nos fez.

A segunda verdade que encontramos na Palavra de Deus é que ele ama a variedade em toda a criação. Nenhuma pessoa é igual a outra. Distinção é a palavra de ordem, mesmo entre os gêmeos mais idênticos que possam nascer. “Que variedade, Senhor, nas tuas obras! todas com sabedoria as fizeste” (Salmo 104:24). Há beleza e sabedoria na variedade, nas diferenças.

Assim, tentar impor um único molde a todas é uma nova forma de escravidão. Por exemplo, o nosso colorido é variado e cada mulher tem as cores que lhe ficam bem e as que não fazem muito por ela. No entanto, a cada nova estação, as companhias de cosméticos lançam “a” cor da moda, e muitas mulheres se enfeiam, usando uma cor imprópria para não parecerem desatualizadas.

A moda tenta fazer a mesma coisa e encaixar todos os tipos e idades de mulheres em padrões muitas vezes totalmente inadequados à maioria delas. Mas a mulher verdadeiramente elegante é aquela que conhece o que lhe fica bem e desenvolve seu próprio estilo.

Sabe o que condiz com sua pessoa, seu modo de vida, sua idade e não se  deixa seduzir pela tirania da moda. Ela sabe que deve vestir-se com modéstia e bom senso, não com sensualidade, evitando fazer tropeçar através do olhar os homens com quem convive. Seus adornos são poucos e de bom gosto. Ela apresenta uma aparência sóbria, harmoniosa pois tudo que usa concorre para realçar a pessoa que é interiormente.

O apóstolo Paulo nos ensina que todas as coisas são lícitas para aqueles que têm a mente de Cristo, que enxergam as coisas como elas realmente são e não se deixam enganar pelas mentiras que o mundo usa para tentar nos manter escravizadas aos seus padrões.

Mas ele diz também que nem tudo convém. “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas” (1 Coríntios 6:12). Assim, cada uma de nós terá de determinar para si, diante de Deus, o que convém. Tudo nos é lícito — cirurgia plástica, regimes, malhação, cosméticos, mas nem tudo convém. Se estivermos usando esses recursos porque precisamos do seu resultado para sentirmos que temos valor, estaremos sendo dominadas por eles e sempre insatisfeitas.

Uma plástica levará a outra, um tratamento de beleza nunca será suficiente, ficaremos escravizadas aos exercícios físicos e aos regimes. Somente quando estivermos seguras do nosso valor por sermos quem somos, filhas amadas do Pai celeste, é que seremos livres para lançar mão de qualquer desses recursos.

A verdadeira beleza, conforme mostra a Bíblia, é singular. É o conjunto de corpo, alma e espírito e é muito mais interior do que exterior. Não se apaga com os anos, antes aumenta e cada dia se torna mais radiosa. É por isso que o apóstolo Pedro, falando às mulheres de seus dias, adverte que seu melhor adorno é o que a pessoa é por dentro, unido ao incorruptível de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus (1 Pedro 3:4).

Wanda de Assumpção

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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Jesus e o Divórcio


ALGUNS FARISEUS APROXIMARAM-SE DELE PARA PÔ-LO À PROVA. E PERGUNTARAM-LHE: “É PERMITIDO AO HOMEM DIVORCIAR-SE DE SUA MULHER POR QUALQUER MOTIVO?”

ELE RESPONDEU: “VOCÊS NÃO LERAM QUE, NO PRINCÍPIO, O CRIADOR ‘OS FEZ HOMEM E MULHER’  -  E DISSE: ‘POR ESSA RAZÃO, O HOMEM DEIXARÁ PAI E MÃE E SE UNIRÁ À SUA MULHER, E OS DOIS SE TORNARÃO UMA SÓ CARNE’?  -  ASSIM, ELES JÁ NÃO SÃO DOIS, MAS SIM UMA SÓ CARNE. PORTANTO, O QUE DEUS UNIU, NINGUÉM SEPARE”.  -  EU LHES DIGO QUE TODO AQUELE QUE SE DIVORCIAR DE SUA MULHER, EXCETO POR IMORALIDADE SEXUAL, E SE CASAR COM OUTRA MULHER, ESTARÁ COMETENDO ADULTÉRIO.  Mateus 19. 3-6, 9 (nvi)

O matrimônio não é uma conveniência social inventada pela humanidade para preencher uma necessidade ou condição temporárias, e, portanto, para ser revisado ou abandonado conforme os caprichos de qualquer homem, ou grupo de homens. O matrimônio foi instituído pelo Deus Altíssimo e a sua relação para com a raça humana é tal que não pode modificar, nem a parte considerada mais insignificante, sem graves conseqüências.

(Pequena Enciclopédia Bíblica)

O ideal divino de casamento é claramente um vínculo longo que une marido e mulher em um relacionamento em que ambos tornam-se “uma só carne” (Gn 2.24; Mt 19.5). A união matrimonial é uma condição santa fundada por Deus e que não deve ser dissolvida pela vontade do homem (Mt 19.6). O rompimento desse vínculo desagrada a Deus e propõe uma ameaça séria à ordem social: “Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. Porque o Senhor, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio e também aquele que cobre de violência as suas vestes” Ml 2.15,16).

(Dicionário Ilustrado da Bíblia)

Nesse texto, Jesus se volta com franqueza para o assunto essencial: a causa do divórcio é a dureza do coração. Por trás de todo casamento desfeito existe um coração obstinado em relação a Deus, depois obstinado em relação ao companheiro dessa pessoa. Desde o início, a intenção de Deus em relação ao casamento era que durasse a vida toda. Sendo assim, os crentes deveriam tomar o cuidado  de escolher um companheiro eterno (ver 2 Co 6.14). Entretanto nenhum casamento será livre de diferenças e dificuldades a ponto de não terminar em divórcio se o marido e a esposa foram enganados a seguir suas inclinações naturais. O diabo exagerará nas falhas e deslizes de seu companheiro, semeará a suspeita e o ciúme, terá prazer com sua autocomiseração, insistirá em dizer que você merece algo melhor e insistirá  na promessa vazia de que você estaria melhor com outra pessoa. Mas escute as palavras de Deus e lembre-se: Deus pode mudar os corações e extrair toda a resistência se você permitir.

João da Cruz Parente

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domingo, 29 de julho de 2012

Amor e Relacionamento Familiar: o Nosso Desafio


O que desejo neste artigo é pensar com você um pouco sobre a família e a dinâmica dessa relação, que deve ter  como fundamento o amor. Talvez você esteja pensando “é óbvio… sem amor não há família”. No entanto, o que é o amor familiar? 
Parece-me que esse “amor familiar” começa sempre de forma romântica e idealizada – o que não pode ser diferente. É o que podemos chamar de amor platônico; do mundo das idéias; aquilo que a nossa mente é capaz de produzir diante dos nossos olhos apaixonados à cerca do outro, que é o nosso objeto de amor. Porém, quando vivemos um idealismo, ou seja, idealizamos demasiadamente, corremos o risco de grandes frustrações, o que inviabiliza o nosso projeto amoroso ou familiar, já que o outro nunca será capaz de corresponder ao rigor das nossas expectativas. Essa forma de amar terá dificuldades  em lidar com as diferenças; desejará que o outro – namorado, esposa, marido, filhos, etc- seja assim como nós gostaríamos que ele fosse.
Lindemberg N. Rocha, fazendo uma análise histórica, fala no seu texto “A Família Como Instituição”, que havia a chamada família romana no império, que era caracterizada pela submissão a um chefe denominado pater familiae, que exercia a função de rei, de chefe e não de pai de família. Em outras palavras, um relacionamento estruturado muito mais por vínculos de hierarquia e subordinação, descartando consideravelmente o vínculo afetivo/amoroso. Essa forma de amar não dá espaço à sensibilidade; ao afeto; ao toque; a ternura… Pois essas não são características dignas de um “imperador ou imperatriz”.
A família moderna estrutura-se basicamente em torno do casamento, e nesse sentido, é uma família conjugal – sei que há a “família pós-moderna” e seus novos arranjos sociais, aos quais não vou tecer considerações nesse momento. A relação familiar é algo extremamente complexa e dinâmica. Daí o amor se constituir em um desafio de escolha à cada dia: escolher amar o outro apesar das diferenças e do desgaste que muitas vezes a relação apresenta diante do fator tempo. Você pode estar pensando que isso não é fácil, mas com a sua escolha adicionada à graça de Deus torna-se possível. Porque família é projeto de Deus em primeiro lugar; Ele é o maior interessado. Mas família também tem que ser projeto de homens e mulheres; ou seja, é preciso implicação de cada membro familiar.
Eu prefiro pensar no amor familiar, tomando como exemplo o gráfico de um eletrocardiograma. Quando o sinal nem sobe, nem desce, mas é retilíneo e constante, isso configura-se num quadro de morte. Por outro lado, quando o sinal sobe e desce com intensidade variada, é sinal de vida. E o desafio do nosso amor está em aprender a lidar com essas oscilações – nossas e dos outros – entendendo que esses encontros e desencontros fazem parte de uma relação amorosa. Eu não quero assustar a ninguém, mas me responda com toda sinceridade: quem é que ama alguém o tempo todo? Às vezes me parece que o amor e o ódio não são tão antagônicos assim. Tem horas que o “nosso amor” (marido, esposa, filhos) também nos aborrecem. Talvez por isso que o autor de Eclesiastes no capítulo 3 tenha dito que há “tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar… tempo de amar, e tempo de aborrecer”. Mas os nossos queixumes, diferenças e insatisfações momentâneas, tem que dar espaço para o amor. Quem foi que te disse que o amor não tem dessas coisas?
A escolha de amar alguém passa por uma série de sentimentos e situações que desafiam a vida familiar. Mas o amor além de uma escolha nossa, é um mandamento divino. Jesus no Evangelho de Lucas nos diz: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. O apóstolo Paulo na carta aos Efésios 6: 28 diz que “os maridos devem amar suas mulheres como a seus próprios corpos… quem ama sua esposa, a si mesmo se ama” (texto que serve de aplicação para cada membro de nossa família) ele não estava falando de um amor narcisista que em última análise está pensando apenas em si mesmo. Pelo contrário, está considerando e valorizando o outro nessa relação o tempo inteiro.
Portanto, precisamos entender que o amor não vem pronto. Ele vai sendo construído levando em consideração todas as nuances da nossa vida familiar. Mediante a graça do Senhor Jesus podemos aprender a viver um pouco desse amor em família: respeitando as diferenças; dando espaço ao outro; chateado às vezes; conversando e “acertando os ponteiros”; perdoando-nos mutuamente; renovando nossos laços; investindo em nossa família.


Sérgio Fonseca

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sábado, 28 de julho de 2012

Alicerces Para Um Casamento Feliz


Introdução

As três pedras fundamentais desse alicerce

Não faz muito tempo, o teto do ginásio de esportes da cidade americana de Hartford desabou. É que seus construtores, ao edificá-lo, tinham-se preocupado só com o lado estético, fazendo uma bela estrutura. Mas ela não suportou o peso da neve e do gelo acumulados no telhado.

Existem muitos casamentos que vivem o mesmo problema. Começam com uma belíssima cerimônia religiosa, e tudo parece muito promissor.

O Casal se sente bastante feliz, na expectativa de uma vida a dois cheia de alegrias. Mas pouco depois passam a sentir o “peso” do relacionamento, e rachaduras surgem aqui e ali. É aí então que muitos desabam. Quando Deus instituiu o casamento desejava que ele fosse um bom relacionamento. A vontade dele é que o casamento vá melhorando mais e mais e seja muito bom. Mas para que isso aconteça, é preciso que ele seja edificado sobre um alicerce sólido. E Deus revela na Bíblia que esse alicerce é constituído de três pedras fundamentais.

1 – A primeira pedra que deve estar presente no casamento é o fato de que a idéia de casamento vem de Deus

A Bíblia ensina isso com clareza:

Gênesis 2.21-24, “21 Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou-lhe, então, uma das costelas, e fechou a carne em seu lugar; 22 e da costela que o senhor Deus lhe tomara, formou a mulher e a trouxe ao homem. 23 Então disse o homem: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; ela será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada. 24 Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne”.

Mateus 19.4-6, “4 Respondeu-lhe Jesus: Não tendes lido que o Criador os fez desde o princípio homem e mulher, 5 e que ordenou: Por isso deixará o homem pai e mãe, e unir-se-á a sua mulher; e serão os dois uma só carne? 6 Assim já não são mais dois, mas um só carne. Portanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem”.

Efésios 5.31, “Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua mulher, e serão os dois uma só carne”.

Infelizmente, ao realizar-se uma cerimônia de casamento, toda atenção é dirigida para aspectos supérfluos, e o resultado é que acabamos perdendo de vista a verdadeira razão do matrimônio. A verdade é que o casamento não é instituição humana; foi instituído por Deus, para atender a seus propósitos. O casamento deve ser centralizado em Deus.

Atentemos para a advertência que Deus faz em 1 Pedro 3.7 – “Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações”. Uma das razões por que não recebemos respostas de oração é que nem sempre tudo está correto no relacionamento com nosso cônjuge. Deus não quer que comparemos nosso relacionamento com o de outros casais, para vermos se está certo; o próprio Senhor Jesus é o padrão de aferição, conforme Efésios 5.25-27 – “25 Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, 26 a fim de a santificar, tendo-a purificado com a lavagem da água, pela palavra, 27 para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”. O relacionamento deve ser semelhante ao que existe na Trindade.

Deus não avalia um casamento baseando-se nos ganhos materiais do casal, nem em seu status social, mas sim no crescimento espiritual. O marido e a mulher são responsáveis perante Deus pela maneira que conduzem sua relação a dois. Ele dirige a cada um de nós a seguinte pergunta: “Você sente que está mais semelhante a Jesus hoje por ser casado do que estaria se não o fosse?”

2 – A segunda pedra fundamental que deve estar no alicerce do casamento é consciência da Vontade de Deus.

Se perguntássemos a todas as pessoas casadas: “Por que você se casou?” Essa pergunta teria apenas duas respostas. A mais sincera seria: “Eu me casei porque quis”. Vi nessa moça (ou rapaz) alguma coisa que me agradou. Tinha alguns desejos – emocionais, físicos e sociais – muito intensos, e ela (ou ele) parecia a pessoa mais adequada para satisfazê-los. Por isso me casei.”

Paulo afirma que essa é a razão por que os gentios se casam. O motivo da união tem origem neles mesmos. O casamento que é baseado em nossa própria vontade é como uma nota falsa. Parece com a verdadeira mas um bom conhecedor vê logo que se trata de uma falsificação. É por isso que muitos deles acabam falindo. O amor humano se exaure rapidamente. Depois nem o desejo sexual, nem o status social são suficientes para sustentar a relação, e afinal o casal tem que reconhecer que o casamento não vai bem. Alguns terminam em separação; outros vão se agüentando até quando podem. Mas tais casamentos não passam de arremedos do verdadeiro. É que houve ali uma tentativa de se criar, pela vontade do casal, algo que só Deus pode criar.

Porém a melhor resposta seria: “Casei-me porque senti que era essa a vontade de Deus”. Isso é um casamento cristão. Um casamento não é cristão apenas pelo fato de ter sido oficializado numa igreja; mas o é porque se originou no coração de Deus. O casal se une para obedecer a vontade de Deus. O casamento cristão começa no momento em que duas pessoas reconhecem que Deus escolheu uma para a outra. Deus une um casal em matrimônio não para satisfazer o desejo do coração deles, mas para realizar o desejo do seu próprio. Só o amor de Deus é capaz de sustentar um bom casamento. E ele nasce quando reconhecemos que nosso casamento é da vontade de Deus, que foi Deus que nos escolheu um para o outro, e nos casamos em obediência à vontade Dele.

3- A terceira pedra fundamental de um casamento cristão é o reconhecimento de que fizemos um pacto de vivermos juntos

Quem está pensando em se casar, deve pensar nisso seriamente. Pois ao recitar os votos matrimoniais ( que todos conhecem ), o casal afirma o seguinte: “Prometo, na sua presença e diante de Deus, que, aconteça o que acontecer, sempre o (a) amarei. Você é lindo (a) hoje, com seu rosto belo, com seu corpo perfeito e no vigor da sua juventude. Mas eu te amarei mesmo quando estiver com 83 anos, com rosto enrugado; mesmo que você fique doente, mesmo que fique aleijado (a) e prostrado (a) num leito. Eu o (a) amo sempre e continuarei a amá-lo (a). A única coisa que poderá nos separar é a morte. Será que amamos nosso cônjuge assim? “Amo-o (a) aconteça o que acontecer”. Uma atitude assim confere um forte senso de segurança e de liberdade ao relacionamento conjugal. É imperioso que o casal faça esse juramento na presença de Deus. Essa é a terceira pedra fundamental do alicerce de um casamento cristão.

Está claro agora por que só um casamento cristão pode ser o tipo de casamento que Deus deseja? É que somente o Espírito Santo pode produzir essa espécie de amor em nossos corações.

Se você já é casado, e o seu casamento não está assim, então ore agora: “Pai, confesso que nosso casamento não é como queres que ele seja. Não tenho esse tipo de amor”. Arrependa-se dos pecados que Deus te revelar, e peça ao Espírito Santo para inundar o seu coração de amor. Ele com certeza irá revolucionar o seu relacionamento conjugal, fazendo dele um bom casamento, como o Senhor deseja que seja – algo de muito belo na presença d’Ele.


Pr. Alec D. Brooks 

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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Acordo Contrário à Vontade de Deus

“Tornou-lhe Pedro: Por que entrastes em acordo para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e eles também te levarão”. Atos 5:9
A Bíblia não fala muita coisa sobre a vida conjugal de Ananias e Safira. Apenas apresenta o fato ocorrido originado de um acordo que fizeram em relação à venda de uma propriedade que tinham e a mentira que combinaram no sentido de reter o valor da mesma na hora de consolidar a operação de doação, na presença dos apóstolos, no momento da adoração ao Senhor. O que chamo a sua atenção nesta oportunidade, é que se Ananias e Safira acordaram em algo tão sério como mentir ao Espírito Santo a ponto de receberem o veredicto de morte instantaneamente. Fico a pensar como era na realidade a vida íntima deste casal. O que estava encoberto nesta relação? Será que eles eram um casal exemplar em todos os sentidos? Sendo marido e mulher não se julgavam também no direito de desfrutar de liberdades camufladas no âmbito das intimidades? Bom. Isto nunca vamos saber, porém é bom analisarmos a luz deste comportamento suspeito o que de fato representa um acordo contrário à vontade de Deus.
Quando duas pessoas fazem um acordo, elas estão assumindo um voto, uma aliança, um compromisso que as tornam dependentes uma da outra. O parâmetro que se têm para andar na boa, agradável e perfeita vontade Deus é a sua Palavra, a Bíblia Sagrada, nosso manual de fé e de pratica. Contudo em alguns momentos, talvez por motivos egocêntricos interpretamo-la de maneira destorcida de seus reais valores.
Existe um conceito, que, diga-se de passagem, não é verdadeiro, “que entre quatro paredes o casal pode ter qualquer tipo de relacionamento no campo da sexualidade, desde de que estejam em acordo”. Alguns repassam até a idéia de que “o que é natural para um, pode não ser para o outro. Assim, o que vem naturalmente deve ser o resultado de como sentimos internamente, do que aprendemos nas Escrituras, e da direção do Espírito de Deus em nossa vida conjugal”. “Reforçam a idéia de que a atividade de sexo oral, por exemplo, é claramente incorreta se um dos cônjuges se sentir violado ou forçado a fazer algo que não se sinta à vontade para fazer”.
Amados. O relacionamento de um casal no campo sexual para ser verdadeiramente aprovado por Deus deve haver por parte deste, muito amor, carinho e sobre tudo respeito mútuo. Com certeza para um casal genuinamente cristão ficar isento de culpa moral diante de Deus, os mesmos deverão adotar um comportamento sexual diferentemente praticado por casais mundanos.
O sexo anal, bem como o sexo oral não deve ser adotado numa relação sadia e madura entre servos de Deus. O casal pode e deve manter todo um processo de romantismo sem precisar de subterfúgios mundanos para aquecer a relação.
Algumas situações para analise:
O Sexo anal biologicamente tem-se a comprovação que causa doenças tanto no homem, como na mulher. A mulher principalmente pode vir a ter problemas terríveis de homorródias. O ânus não foi feito para relações sexuais. Com o tempo há o relaxamento do ânus e a mulher poderá perder o controle para defecar. O que ocorre em muitas relações é devido aos devaneios do desejo carnal, onde principalmente o homem insiste na penetração no ânus da mulher e a seguir, sem nenhuma higiene passa-se a penetração vaginal. Esta prática com certeza trará infecções principalmente no corpo da mulher.
Por sua vez o sexo oral por parte da mulher, esta fica exposta a infecções na boca, além de ter que suportar o mau cheiro produzido pelo esperma do homem. O mesmo acontece quando o homem que procura fazer sexo oral com sua esposa.
O que é permitido afinal ao casal?
Carícias em partes do corpo de preferência onde o parceiro é mais sensível a uma resposta na relação. Beijos apaixonados. Penetrações vaginais em variadas posições, etc.
Lembre-se: Deus está comprometido em abençoar o casal que procura ter uma relação sexual saudável e prazerosa. O casal não deve entrar em acordo para práticas que ofendem o caráter de Deus. Isto é perigoso e pode trazer a morte espiritual. Pode trazer esfriamento na relação, frigidez por parte da mulher e até impotência nos homens.
Infelizmente tem homem por aí submetendo a esposa a praticar o sexo oral e anal mesmo contra a sua vontade. Isto gera um clima de desentendimento e conflito e que muitas vezes termina em violência e até mesmo em separação judicial.
O Sexo saudável deve ser praticado com muito amor e respeito. Amor em meu entendimento na Palavra de Deus é fazer o melhor para Deus e o nosso próximo. O amor animalesco e maligno que está ligado a uma paixão incontrolada e devassa sem se valer do compromisso do verdadeiro e da genuína aprovação de Deus, trará conseqüências imprevisíveis na relação.
Veja o que a Bíblia fala a respeito:
1. Honrado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula, pois aos devassos e adúlteros, Deus os julgará. (Hb. 14:4).
2. Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus imaculados no meio de uma geração corrupta e perversa, entre a qual resplandeceis como luminares no mundo. ( Fp. 2:15).
3. Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus. Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma. Os alimentos são para o estômago e o estômago para os alimentos; Deus, porém, aniquilará tanto um como os outros. Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o SENHOR, e o SENHOR para o corpo. (I Co. 6:9-13).
Uma palavra de advertência aos homens servos do Deus Vivo: “Não iguale a sua esposa a uma prostituta, a uma meretriz ou mulher de programa”.


Nélson R. Gouvêa

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quinta-feira, 26 de julho de 2012

A Vida Conjugal

Texto: “Honrado seja entre vós todos o matrimônio e o leito sem mácula; pois aos devassos e adúlteros, Deus os julgará” (Hebreus 13:4).
Conforme já havíamos falado em outros cultos, nos estudos subseqüentes da “VIDA FAMILIAR CRISTÔ, iremos falar da vida sexual do casal, que poucos pastores e pregadores têm coragem de abordar. Naturalmente vamos tratar do assunto com muito respeito e seriedade. Trata-se da vida sexual dos cônjuges cristãos. Eu disse cônjuges cristãos, porque somente o casal crente é que pode, pela força e orientação do Espírito Santo, viver uma vida sexual sem mácula diante de Deus.
Não devemos ter medo de falar sobre o sexo. A Bíblia, que é a Palavra viva de Deus, largamente discorre sobre o assunto. Quando Deus criou o homem e, mais tarde, observou que “…não era bom que o homem estivesse só…” (Gênesis 2:18); imediatamente Ele tomou providências para suprir a solidão do homem. Deus tirou uma das costelas de Adão e fez uma mulher que tivesse a capacidade de ajudar o seu companheiro, pois ela tinha os mesmos sentimentos e afeições do seu parceiro. Afinal, ela tinha saído das mais profundas entranhas daquele com quem devia devotar sua vida para sempre. Ao acordar do seu sono profundo, Adão exclamou assim: “Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; ela será chamada varoa, porquanto do varão fora tomada. Portanto deixará o homem seu a pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne” (Gênesis 2:23-24).
Deus criou macho e fêmea, de acordo com o original hebraico (Gênesis 1:27). Deus não criou dois machos para que se envolvessem sexualmente, e muito menos criou duas fêmeas para este fim. Não devemos esquecer que o Senhor Deus jamais perdoará aqueles que desobedecem esse plano divino para a raça humana. A não ser que se arrependam de seus pecados hediondos.  Mas se não houver um genuíno arrependimento, os tais sofrerão uma terrível condenação.  Veja o que Deus diz em sua Palavra: “Não te deitarás com varão, como se fosse mulher; é abominação” (Levítico 18:22). Deus ainda diz: “Se um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos terão praticados abominação; certamente serão mortos; o seu sangue será sobre eles” (Levítico 20:13). No livro de Romanos, no primeiro capítulo, podemos ver um retrato horrendo da situação do homem neste aspecto, Romanos 1:18-32. Os chamados gays e lésbicas vão se apresentar um dia diante de Deus para prestarem contas de seus atos abomináveis. Eis o que a Bíblia diz a respeito: “…Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Deus. Porque está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda a língua louvará a Deus. Assim pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Romanos 14:10-12). “Porque é necessário que todos nós sejamos manifestos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba o que fez por meio do corpo, segundo o que praticou, o bem ou o mal” (II Coríntios 5:10).
No último capítulo da carta aos Hebreus, o escritor diz que o matrimônio (vida conjugal) deve ser honrado. O escritor fala do leito sem mácula. Creio que o autor se refere à certas aberrações sexuais que os pervertidos praticam. No mundo não cristão, o sexo é praticado nas mais diversas modalidades. É como disse Paulo em sua carta aos Romanos: “…Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza; semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa de seu erro” (Romanos 1:26-27). Quando uma pessoa aceita Jesus em seu coração, por mais dissoluta que tenha sido a sua vida no passado, experimentará uma mudança profunda em toda a área de sua personalidade. “Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (II Coríntios 5:17). Deus promete perdão ao pior pecador do mundo e de todos os tempos, se, porém, esse pecador se arrepender de seus pecados e confiar no sacrifício expiatório de Jesus Cristo. I Timóteo 1:15-16.
Ainda o escritor diz que Deus julgará os devassos e adúlteros. Sim, Deus não pode ignorar o pecado do homem. O pecador que não aceita o pagamento de seus pecados pelo precioso sangue de Cristo, será punido rigorosamente pela justiça divina. Jesus mesmo disse esta verdade: “Quem crê Nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do Unigênito Filho de Deus” (João 3:18). Veja também João 3:36. Como crentes em Cristo, devemos evitar todo o tipo de imoralidade no casamento. O escritor diz que o matrimônio deve ser honrado (literalmente significa respeitado). O esposo deve respeitar a sua companheira em seus relacionamentos sexuais. Igualmente as esposas devem fazer o mesmo. Em relação a esse aspecto, a Bíblia é bem clara quando diz: “Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição, que cada um de vós saiba possuir o seu vaso (esposa) em santidade e honra, não na paixão da concupiscência, como os gentios que não conhecem a Deus…” (I Tessalonicenses 4:3-5). Creio que não se precisa de mais clareza. Paulo está dizendo que a vida sexual do casal crente deve ser pura. A passagem em foco dá a entender que até mesmo dentro do matrimônio, as paixões carnais pode dominar os cônjuges, se não tiverem o devido cuidado.

A VIDA SEXUAL DO CASAL CRENTE.
Primeiramente, o sexo é restrito ao relacionamento do casamento. Vivemos numa época em que tudo parece ser liberal. Em matéria de sexo, as coisas se complicam. O Diabo tem usado os diversos meios de comunicação para difundir o pecado sexual. É difícil viver hoje em dia fora da influência do sexo. Nos cartazes de paredes e muros; pelas propagandas, aparentemente ingênuas na televisão; nas ruas, onde as “mulheradas” usam roupas apelativas; e até mesmo, infelizmente, nas igrejas mais santas, o sexo é mostrado. Aquilo que foi criado para ser uma bênção se transformou numa maldição que tem levado milhões à perdição eterna.
Os moços são taxados de tolos por nunca terem tido relações sexuais. Coitados dos nossos irmãos jovens que lutam pela fidelidade da pureza cristã!!! Eu bem sei o que eles sofrem por parte dos incrédulos, pois até recentemente, antes do meu casamento, eu sofria as mais impiedosas críticas dos defensores do chamado sexo livre. O Diabo se tem servido de homens e mulheres para atacar as pessoas castas. O inimigo dá a entender que todos os que não cariam em prostituição e adultério, são ingênuos, insensatos e bobos. Eu sofri esse ataque quando era jovem. Sei que a tática do Satanás continua a mesma. O nosso adversário continua implacável em seus ataques. Mas os jovens, moços e moças, podem vencê-lo pelo poder da Palavra de Deus. “Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o de acordo com a Tua Palavra” (Salmos 119:9). “Escondi a Tua Palavra em meu coração, para não pecar contra Ti” (Salmos 119:11).
Com referência ao casal crente, a Bíblia tem lições preciosas em relação ao assunto. Paulo tinha que usar uma franqueza a respeito da questão, que não é encontrada em nenhuma outra parte das Escrituras. No capítulo sete de sua primeira carta aos Coríntios, o apóstolo diz, aos que sofrem tentação sexual, que a saída para não cair no pecado da prostituição ou do adultério é o casamento. Vamos ver então o que ele diz a respeito disso: “Ora, quanto às coisas de que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em mulher; mas por causa da prostituição, tenha cada homem sua própria mulher e cada mulher o seu próprio marido” (I Coríntios 7:1-2). É importante observar que Paulo recebeu carta por parte dos Coríntios, perguntando sobre a questão da vida sexual. Paulo, respondendo, disse que seria bom se o homem não fosse casado, porém, se for para viver em adultério e prostituição, seria muito melhor que casasse. Prova evidente que o sexo está restrito aos casados e não aos solteiros.
Antes de prosseguir, é bom considerar que Paulo não era contra o casamento quando diz: “…bom seria que o homem não tocasse em mulher…” (I Coríntios 7:1) As Escrituras Sagradas não pregam o celibato em nenhuma de suas porções, seja no Velho Testamento, seja no Novo Testamento. Muito menos o apóstolo Paulo seria a favor do celibato, isto é, que as pessoas não casassem. Paulo conhecia muito bem a passagem que diz: “…Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora (esposa) que lhe seja idônea” (Gênesis 2:18). Paulo mesmo explica o porquê ele queria que o homem não tocasse em mulher. Vejamos a explicação: “Acho, pois, que é bom, por causa da instante necessidade, que a pessoa fique como está” (I Coríntios 7:26). O apóstolo está falando de um período difícil que o mundo daquela época estava vivendo. Era uma época extremamente difícil na vida dos casados. Talvez o mundo de então estaria passando por uma forte recessão. Sabemos que, de acordo com os registros bíblicos, o mundo, no tempo apostólico, sofreu uma grande fome, quando Cláudio foi Imperador de Roma (Atos 11:28). Conforme a história, essa fome foi tão severa que muitos acreditavam que era punição divina. Talvez, quando Paulo diz da instante necessidade, está se referindo a este tempo de fome que assolou o mundo. Sabemos que numa época de fome e de inflação, fica extremamente difícil para um esposo cuidar de sua família, principalmente se tiver muitos filhos. Paulo, pensando nisso, estaria querendo ajudar os não casados a evitarem sofrimentos futuros.
Às respostas, aos casais que vinham tendo dificuldades em seus relacionamentos sexuais, ele foi bastante enfático quando disse: “A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido; e também da mesma sorte o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher. Não vos negueis um ao outro, senão de comum acordo por algum tempo, a fim de vos aplicardes à oração e depois ajuntardes outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência” (I Coríntios 7: 4-5). Creio que a resposta dada pelo apóstolo, resolve muitos problemas que casais (principalmente os não convertidos), têm sofrido em seus relacionamentos conjugais.

CADA CÔNJUGE PERTENCE AO OUTRO.
No versículo quatro, Paulo explicitamente diz dos deveres sexuais de cada cônjuge. E essa verdade é declarada tão enfaticamente, que somos informados que nenhum dos dois cônjuges exerce direito sobre o seu próprio corpo, mas, antes, o corpo de cada qual pertence ao outro cônjuge. Em outras palavras, a mulher não pode negar o seu corpo ao seu marido, pois ele tem total direito de usá-lo para satisfazer suas necessidades sexuais. Igualmente, o marido não pode negar o seu corpo à esposa, pois ela também tem pleno direito de usá-lo para sua satisfação sexual. É uma questão de dívida, ou seja, o marido tem esse crédito da parte da mulher, e a mulher semelhantemente tem crédito da parte do marido. Ainda entendemos por esse versículo que o contrato matrimonial confere pleno direito de relação sexual. No versículo três, essa verdade é melhor demonstrada no ensino de Paulo. “O marido pague à mulher o que lhe é devido, e do mesmo modo a mulher (pague} ao marido” (I Coríntios 7:3). Já fiquei sabendo de vários casamentos que foram à deriva devido a falta de entendimento neste aspecto. Quando a esposa nega o seu corpo ao seu companheiro, ela está cometendo uma das maiores loucuras em relação ao seu casamento. Ela esquece que seu “maridinho” trabalha em algum escritório, fábrica, comércio ou seja lá onde for, rodeado de mulheres bonitas, que muitas vezes tem sido uma tentação para ele. Muitos maridos têm se conservado fiéis às suas esposas, não porque são de “ferro”, mas porque tem encontrado na sua amada um companheirismo e afetividade tal, que dispensa qualquer tentação externa. A mulher pode resistir galanteios por parte dos homens “malandros”; porém, o marido, como homem, é mais vulnerável aos galanteios ou charmes de uma mulher “malandra”. Mas, se o marido for fiel ao Senhor, e encontrar em sua esposa uma colaboração em sua vida sexual, é impossível cair nos braços de estranhas. Contudo, não esqueçamos que por outro lado, a mulher também tem os seus pontos fracos. Se o seu marido não cumpre o seu papel em relação ao sexo; tem tratado sua companheira com aspereza, e a tem considerada como um simples objeto de seus caprichos, a esposa pode também cair nos braços de algum homem que se apresenta como alguém que “solidariza” com a situação. De maneira que aprendemos nas Escrituras Sagradas que o casamento não é somente um “conto de fadas”, mas cada qual dos cônjuges tem deveres morais, espirituais e físicos para com o outro.

OS PROBLEMAS RELACIONADOS AO SEXO.
Biológica e emocionalmente a mulher é diferente do homem, e consequentemente tem muitos problemas que o homem não tem. O corpo da mulher é diferente do corpo do homem. Em razão disso, o marido deve entendê-la quanto ao relacionamento sexual. Devido dos muitos problemas que a mulher sofre, em razão da complexidade de seu corpo, muitas vezes ela não encontra ânimo para ter um relacionamento sexual com seu marido. Sim, ela tem seus momentos críticos em relação ao seu corpo e emoções. O marido deve entendê-la e ser solidário com ela neste aspecto. Numa ocasião desta, o marido nunca deve forçá-la. Ele deve compreender que não é “pirraça” de sua esposa. A Bíblia diz que o esposo deve viver com sua esposa com entendimento, pois ela é fraca em muitos pontos. Vamos ler sobre isso na primeira carta de Pedro: “Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra (respeito ou dignidade) à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações” (I Pedro 3:7). O que fazer quando surgirem as dificuldades sexuais? Será que deve “declarar guerra” um ao outro? Não, Paulo diz que o casal deve entrar em acordo e abster-se do sexo por algum tempo, para orar a Deus (até que o problema desapareça) e, então se ajuntarem (em ato sexual) para não cair na armadinha de Satanás. (I Coríntios 7:5). Eu entendo por meio desta passagem que muitos atritos conjugais seriam facilmente resolvidos se o casal crente buscar ajuda do Criador. Por outro lado, já presenciei muitos casamentos que estavam à beira do desastre devido ao marido não compreender sua esposa.
Portanto, é até compreensível a abstinência sexual dos cônjuges, quando alguns problemas surgem e impedem um envolvimento satisfatório, Quando isso acontece, nada melhor do que um diálogo entre o casal e a oração a Deus, pedindo ajuda para solução do problema.
Mas a esposa não deve cair em erros de apresentar problemas ao esposo, quando realmente não os têm, só como mero pretexto para não servi-lo. Pois, além de estar pecando contra o marido, também está pecando contra Deus.
Deve haver cooperação mútua entre ambos. Ou seja, o marido deve compreender sua esposa, mas também, a esposa tem por obrigação compreender seu marido. Deve haver reciprocidade entre ambos.
Eis aqui mais um conselho da Bíblia: “Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor” (Efésios 5:22). “Vós, maridos, amai a vossas esposas, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5:25).
Se a ordem acima for obedecida à risca, o casamento pode ser um sucesso na vida dos cônjuges.

Antônio Carlos Dias

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quarta-feira, 25 de julho de 2012

A Unidade Entre o Casal

Muitos casais cristãos estão vivendo hoje fora daquilo que Deus idealizou. Brigas constantes, desrespeito mútuo e distância entre o casal, são vistos em muitos lares. E além da infelicidade que isto produz em seus corações, ainda há a questão do mal testemunho dado. Penso que este é um assunto que merece nossa atenção, pois o princípio de viver em unidade é algo que não apenas produzirá maior realização emocional no relacionamento, como também liberará sobre o casal as bênçãos de Deus.

COMPREENDENDO A UNIDADE
É importante que consigamos visualizar o que a unidade do casal pode produzir em suas vidas, e então seremos desafiados a preservá-la. Também entenderemos porque o diabo, o adversário de nossas almas, luta tanto contra ela. Jesus nos ensinou que a unidade e concordância permite Deus agir em nossas vidas:
“Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra concordarem acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”.
Mateus 18:19,20
Por outro lado, a falta de unidade impede Deus de agir. A palavra de Deus nos mostra de modo bem claro que quando o marido “briga” com sua mulher, algo acontece também na dimensão espiritual:
“Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações”.
I Pedro 3:7
Ao deixar de honrar a mulher como vaso mais frágil e maltratá-la (ainda que só verbalmente), o marido está trazendo um sério problema sobre a vida espiritual do casal. A Bíblia diz que as orações serão impedidas. É lógico que isto também vale para a mulher, embora quem mais facilmente tropece nisto sejam os homens. O texto bíblico revela que depois de desonrar a mulher na condição de vaso mais frágil (com asperezas), o homem, mesmo que clame ao Senhor, terá sua oração impedida, pois um princípio foi violado.
Deus não age em um ambiente de desarmonia e discordância. Isto é um fato. Quando tentaram construir a torre de Babel, as Escrituras dizem que Deus desceu para ver o que os homens faziam. E Deus mesmo, ao vê-los trabalhando em harmonia e concordância de propósito declarou: ”Eis que o povo é um e todos têm uma só língua; e isto é o que começam a fazer; agora não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.Eia, desçamos, e confundamos ali a sua linguagem, para que não entenda um a língua do outro.” (Gn.11:6,7). O que vemos aqui é que a unidade remove limites. Quando o casal se torna um e fala uma só língua (sem discordância) eles removem os limites diante de si! Deus pode agir livremente num ambiente destes, mas basta perder a capacidade de falar a mesma língua que tudo se perde! No reino de Deus, quando dois se unem, o efeito não é de soma, mas de multiplicação. Moisés cantou acerca do exército de Israel: um deles faria fugir a mil de seus inimigos, mas dois deles faria fugir dez mil! (Dt.32:30).
A unidade ainda traz consigo outras virtudes. Podemos ver isto numa das figuras bíblicas do Tabernáculo. O propiciatório da arca da aliança figura este princípio. O Senhor disse que ali Ele viria para falar com Moisés. O propiciatório (ou tampa da arca) era o lugar onde a glória e a presença de divina se manifestava. E nas instruções para a confecção desta peça, vemos o simbolismo da unidade. Deus disse que os dois querubins deveriam ser uma só peça de ouro batido; com isto falava simbolicamente de unidade entre seus adoradores (Ex.25:17-19). Os querubins deviam estar com as asas estendidas um para o outro (Ex.25:20), o que fala de cobertura recíproca. A falta de unidade nos leva a agir com o espírito de Caim que disse ao Senhor: “Acaso sou eu guardador de meu irmão?” (Gn.4:9). Mas quando estamos em unidade com alguém, cobrimos e protegemos esta pessoa! Esta é uma virtude que acompanha a unidade.
A outra, é a transparência. Os querubins deveriam estar um de frente para o outro (Ex.25:20). Isto fala alegoricamente de poder encarar outro adorador “olho no olho”. Fala de não ter nada escondido, de não ter pendências. Ninguém consegue olhar (espontaneamente) no olho de outra pessoa quando as coisas não estão bem. Quando Jacó fala para sua família que as coisas já não estavam bem entre ele e Labão, seu sogro, a expressão que ele usa é: “vejo que o semblante de vosso pai já não é mais o mesmo para comigo” (Gn.31:5). Jesus disse que os olhos são a candeia do corpo. Eles refletem o que está dentro de nós. E a unidade é a capacidade de olhar olho no olho e estar bem. Particularmente, eu não posso concordar com casais que escondem coisas um do outro, seja no que diz respeito à sua vida passada (erros e pecados) ou presente (como nas questões financeiras, por exemplo).
Acredito que a unidade verdadeira exige que haja remoção ou acerto de “pendências” (Pv.28:13).
Ás vezes fingimos um comportamento só para agradar (ou não desagradar) ao outro, o que diverge do ensino bíblico. Este teatro não produzirá unidade verdadeira. Temos que aprender a ser francos, como está escrito: “Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto” (Pv.27:5). Paulo censurou este tipo de comportamento dúbio quando escreveu aos gálatas. Ele falou sobre como o apóstolo Pedro em certa ocasião agiu assim para ser “diplomático” e que esta atitude conseguiu atrair até mesmo o prórprio Barnabé, companheiro de Paulo, e ele os censurou publicamente (Gl.2:11-14). Contudo, quero ressaltar que ser franco não significa ser grosseiro, pois a Bíblia nos ensina a falar a verdade em amor. O conselho dado a Timóteo na hora de corrigir os que opunham, foi o de usar de mansidão (II Tm.2:25). A unidade manifesta a verdade (dolorosa às vezes) de forma bem mansa.
O PRINCÍPIO DO ACORDO
A Bíblia nos ensina também que o acordo é indispensável num relacionamento:
“Como andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?”
Amós 3:3
A ausência de acordo é uma porta aberta para o diabo. Quando Paulo escreveu aos efésios e falou sobre não dar lugar ao diabo, o fez dentro de um contexto, que é o de pecados que acontecem nos relacionamentos:
“Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo.”
Efésios 4:26,27
Tiago escreveu sobre o mesmo princípio. Ele disse:
“Pois onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de cousas ruins.”
Tiago 3:16
Já mencionamos anteriormente que o acordo é uma porta aberta para ação de Deus (Mt.18:19). Mas quando chegamos ao ponto de dissipa-lo de nosso relacionamento, estamos comprometendo não só a qualidade da satisfação na esfera emocional, mas também a esfera espiritual de nosso lar. Não é fácil ajustar-se satisfatoriamente na relação conjugal. As diferenças são muitas; na formação de cada um, na personalidade, temperamento, e acrescente a isto as diferenças entre homem e mulher. Contudo, quando aprendemos a ter como denominador comum o caráter e os ensinos de Cristo, então conseguimos o ajuste por meio de ceder, perdoar, recomeçar, etc. Mesmo um casal que parecia perfeitamente ajustado em seu período de namoro e noivado descobrirá a necessidade de mais ajustes à medida que os anos de casamento vão passando. Não é uma tarefa tão fácil, mas não é impossível! Se não estivesse ao nosso alcance, Deus estaria sendo injusto ao cobrar isto de nós… mas o fato é que não só é algo possível, como também é uma chave poderosa na vida cristã!
O CASAL DEVE DECIDIR JUNTO
Há uma ordem de governo e autoridade estabelecida por Deus no lar. O marido é chamado o cabeça (Ef.5:22-24), e entendemos que como tal tem direito à palavra final. Porém, isto não quer dizer que o homem esteja sempre certo ou que não deva ouvir sua mulher. Encontramos no Velho Testamento uma ocasião em que o próprio Senhor diz a Abraão, seu servo: “Ouve Sara, tua mulher, em tudo o que ela te disser” (Gn.21:12). No Novo Testamento vemos Pôncio Pilatos desprezando o conselho de sua mulher e se dando mal com isto (Mt.27:19).
Precisamos considerar ainda que ser líder não significa ser autoritário. Quando o apóstolo Pedro escreveu aos presbíteros (que compõem o governo da Igreja Local), disse em sua epístola que eles não deveriam ser “dominadores do povo” (I Pe.5:3). Isto mostra que autoridade e autoritarismo são duas coisas distintas. Vejo muitos maridos dizerem que suas esposas TÊM que obedecê-los! Mas ao dizer que as esposas devem ser submissas, Deus não estava instituindo o autoritarismo no lar. Vale ainda lembrar que Jesus declarou que “aquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido” (Lc.12:48). Os homens precisam se lembrar de que em matéria de responsabilidade do lar, terão que responder a Deus numa medida maior que as mulheres. Mas não é preciso que o homem carregue o peso desta responsabilidade sozinho.
É importante que o casal dialogue e tome decisões juntos. Desde que casamos, minha esposa e eu sabemos quem é o cabeça do lar, mas foram muitas raras as vezes em que tomei uma decisão por mim mesmo. Sempre conversamos e discutimos sobre nossas decisões. As vezes já estamos de acordo no início da conversa, e às vezes precisamos de muita conversa para amadurecer bem o que estamos discutindo. Mas sabemos a bênção de caminhar em acordo e cultivamos isto entre nós. Entendo que se a mulher é chamada de “auxiliadora” na Bíblia, é porque o homem precisa de sua ajuda. E a ajuda da mulher não está limitada à atividades domésticas. A Bíblia fala com esta figura, que deve haver uma relação de companheirismo. Creio que como auxiliadora, a mulher deve ajudar a tomar decisões.
Este é um processo que exige ajuste. Na hora de discutir alguma decisão, ou mesmo a forma de ser e se comportar de cada cônjuge, vemos o quanto é difícil ouvir ao outro. Mas devemos atentar para o ensino bíblico sobre isto: “Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha” (Pv.18:13). Tiago nos adverte o seguinte:
“Sabeis estas cousas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar”.
Tiago 1:19.
A verdade é que normalmente somos prontos para falar e irar-se um contra o outro, mas tardios para dar ouvidos ao que o outro tem a dizer. E isto precisa ser mudado em nós! Para que haja acordo, precisamos aprender a ouvir.
TRATANDO COM DESENTENDIMENTOS
Os desentendimentos ocorrem, mesmo entre os crentes mais dedicados, mas devem ser tratados logo. Lemos que alguém pode se irar e não pecar, pois é uma reação emocional espontânea. Mas o que cada um faz com o sentimento que teve pode se tornar pecado. Paulo aconselhou os irmãos de Éfeso a que não deixassem o sol se pôr sobre sua ira (Ef.4:26,27). Em outras palavras, que deveria haver acerto, perdão, e que nenhuma pendência ficasse para trás. Precisamos aprender a tratar com os desentendimentos no lar. Preservar a unidade não significa nunca se desentender, mas saber dar a manutenção devida no relacionamento quando isto ocorrer.
O tempo não apaga as ofensas. Deve haver reconciliação. Jesus ensinou isto:
“Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta”
Mateus 5:23,24
Alguns acham que depois de um desentendimento é só deixar “para lá”. Mas a Bíblia nos ensina o princípio de reconciliação de maneira bem formal. Deve haver pedido de desculpas, de perdão. Deve se conversar sobre o que aconteceu (o quê machucou o íntimo de cada um e porquê machucou). E não podemos perder de vista que devemos lutar para viver sem brigas, e não só reconciliar quando elas ocorrem (Ef.4:31).
Acredito, ainda, que atenção especial deve ser dada à forma de falar. Talvez esta seja uma das áreas que mais sensíveis sejam nos desentendimentos que surgem no relacionamento, uma vez que a “comunicação” no lar não é só o que um fala, mas também a forma que o outro entende! As conversas não devem ser exaltadas ou em tom de briga. E quando um dos cônjuges se perde numa explosão emocional, é importante notar que a Bíblia não nos ensina a “jogar o mesmo jogo”. O que lemos nas Escrituras é justamente o contrário:
“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira”
Provérbios 15:1
“A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um”.
Colossenses 4:6
Os maridos devem ter cuidado redobrado, pois por natureza são mais racionais do que emocionais e suas palavras tendem a ser mais duras e grosseiras. Por isto a Bíblia nos adverte:
“Maridos, amai a vossas esposas, e não as trateis com aspereza”
Colossenses 3:19
“Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações”.
I Pedro 3:7
Embora seja verdadeiro e aplicável aqui o ditado de que “é melhor prevenir do que remediar”, precisamos reconhecer que muitas vezes falhamos permitindo desentendimentos que poderiam facilmente ser evitados. Neste caso, devemos aprender a consertar e tratar com estas situações. Mas não podemos esquecer também que mesmo havendo perdão e reconciliação depois do erro, quando ele se repete muito vai gerando desgaste e descrédito, e isto exige uma dimensão de restauração maior depois.
As intrigas no lar roubam o prazer de outras conquistas, como escreveu Salomão, pela inspiração do Espírito Santo:
“Melhor é um prato de hortaliça, onde há amor, do que o boi cevado e com ele o ódio”.
Provérbios 15:17
“Melhor é um bocado seco, e tranqüilidade, do que a casa farta de carnes, e contenda”.
Provérbios 17:1
“Melhor é morar no canto do eirado do que junto com a mulher rixosa na mesma casa”.
Provérbios 21:9
Há casais que alcançaram tudo o que queriam financeiramente, mas não conseguem viver bem juntos. Eles, melhor do que ninguém, podem afirmar quão verdadeiras são estas declarações bíblicas. Não adianta ter outras realizações e deixar o relacionamento conjugal se perder. Como alguém declarou: “Nenhum sucesso compensa o fracasso do lar”. Precisamos aprender a cultivar a unidade em nosso relacionamento. E isto acontece quando aprendemos a lidar de forma simples e prática nas questões do dia-a-dia.
Que o Senhor nos ajude!
Luciano P. Subirá é um dos pastores da Comunidade Vida, em Guarapuava/PR, sendo o responsável pela área de treinamento de líderes. É também o responsável pela Maná Edições. Casado com Kelly, tem dois filhos: Israel e Lissa.

Luciano Subirá

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terça-feira, 24 de julho de 2012

O Verdadeiro Amor Deve Ser Prático

E por se multiplicar a iniqüidade, o amor de quase todos esfriará… (Mt. 24:12)
Por que será que observamos através dos tempos cada vez mais a falência do amor? Estou me referindo a um amor prático, ao amor de compromisso, a um amor de fidelidade, de cumplicidade. Um amor que resiste a idade, os problemas de doenças, tentações, que segundo as declarações do apóstolo Paulo em sua carta aos Coríntios, “um amor que não se porta inconvenientemente, que não busca os seus próprios interesses, que não se irrita, que não suspeita mal”, ou seja, “um amor confiável, um amor que é justo, que se regozija com a verdade. Que sofre, que crê, que espera e que suporta tudo”. Será que é possível vivenciar esse tipo de amor em nossos dias? Não um amor platônico ou aquele amor doentio que traz mais insegurança do que estabilidade nos relacionamentos.
Quando penso no amor, a minha mente têm dificuldade em absorver o envolvimento pré-nupcial, onde o amor torna-se sinônimo de relacionamento sexual. Quando penso no amor entre duas pessoas fica difícil imaginar um relacionamento entre homossexuais onde a cumplicidade desenvolve-se no campo da malignidade e na falta do temor a Deus cometendo torpezas com seus próprios corpos, onde não somente estão absorvendo imundícies, como sua alma e seu espírito.
Os poetas, os compositores ou pintores em todas as épocas, tentam de todas as formas passar para o papel relacionamentos entre pessoas, retratando com muita propriedade sentimentos negativos ou positivos; porém amar e ser amado só podem ser vivenciados porque quem consegue transformar os seus sonhos em realidade. Isto porque não vivemos somente de emoções. Temos que ser práticos.
O amor de um casal legitimado pela benção do Senhor, pelos laços do matrimônio e testemunhado pela sociedade, pode e deve passar na prova do tempo. Infelizmente a durabilidade de um relacionamento conjugal hoje em dia está deixando e muito a desejar. A qualidade, a essência do verdadeiro amor não está sendo cultivada pelos casais. O romantismo é o elo de felicidade de ambos e é sumariamente colocado à prova todos os dias.
Outro fator também que devemos considerar é a auto-suficiência que encontramos na vida de muitos casais que chegam a pensar que podem ficar distanciados de Deus. Jesus Cristo não faz parte de suas vidas. De fato o Senhor Jesus é convocado apenas, quando vez ou outra o casamento está por um fio. Logo os conselheiros entram em ação, os pastores são procurados para oração, as reuniões na Igreja passam a ser mais visitadas. Já no tempo do apóstolo Paulo, ele conseguiu detectar estas anomalias, isto é: desvios que têm sido cometidos nos relacionamentos quando se referem ao amor. E com simplicidade, deixa-nos um capitulo inteiro, o capitulo 13 de I Coríntios instruindo-nos com sérias revelações do que é a prática do verdadeiro amor.
Gostaria de deixar com você duas histórias que eu e minha esposa Solange ouvimos no Seminário Betânia à alguns anos atrás, quando ainda estávamos nos preparando para o Ministério. Esta história foi contada pelo professor Patric Dugan. São verídicas e ajuda-nos a compreender o que é o amor, quando procuramos fazer o melhor para Deus e para o nosso próximo.
A primeira história é sobre um casal, com aproximadamente dois anos de vida conjugal que foram passar um período de férias numa fazenda e entre as opções de lazer resolveram cavalgar. Tudo ia bem, até que o cavalo tropeçou e o rapaz caiu e bateu a cabeça numa pedra. Levado ao hospital, veio a notícia. Ele ficaria tetraplégico. Logo aquela jovem começou a ponderar os anos de vida que teria ao lado de um rapaz inválido. Afinal, ele não tinha mais nada para oferecer-lhe, a não ser trabalho e trabalho. Ela, jovem, fez a sua opção de separar-se dele deixando-o aos cuidados de seus familiares. Felizmente esta primeira história teve um final feliz, pois um tempo se passou e um milagre restaurou aquela vida quando levado ao encontro de uma missionária chamada Kathryn Kuhlman, uma mulher tremendamente usada por Deus na área de cura. Aquele rapaz foi totalmente curado e ficou sem seqüelas. Como podemos ver, era só uma questão de tempo, infelizmente a sua esposa não soube esperar.
A segunda história é também sobre outro casal. Eles já eram mais idosos, porém o marido havia contraído uma doença incurável de degeneração dos ossos e estava sendo tratado clinicamente em casa. Um leito hospitalar foi instalado na residência do casal. Era um compositor e compunha hinos sacros. Alguns deles fazem parte da coletânea de nossos hinários evangélicos. Ele compunha suas canções através de um gravador onde dizia as notas. Sua esposa do seu lado, cuidando dele com muito carinho e amor. Há cada duas horas sua cama tinha que ser virada para amenizar o seu sofrimento durante os anos. Ela ali do seu lado amando-o, sem receber nada em troca até o seu falecimento.
Queridos, que tipo de amor você tem vivenciado em seu casamento? O Amor na base do troca-troca ou o amor na base do comprometimento, do compromisso e da fidelidade? O que você têm feito para manter a chama acesa do amor por seu cônjuge?
Lembre-se:
01.O amor é paciente é benigno;
02.Não é invejoso;
03.Não se vangloria;
04.Não se ensoberbece;
05.Não se porta inconvenientemente;
06.Não busca seus próprios interesses;
07.Não se irrita;
08.Não suspeita mal;
09.O amor não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade;
10.Tudo sofre;
11.Tudo crê;
12.Tudo espera;
13.Tudo suporta;
14.O amor jamais acaba.

Estas são as características do verdadeiro amor que você tem por seu cônjuge? Se não está praticando, que tal começar a partir de agora…

Deus os abençoe;

Nélson R. Gouvêa

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segunda-feira, 23 de julho de 2012

O Abalo na Mais Sagrada Instituição – Quando a Família se Destrói

Tentando por fim a mais importante instituição, satanás mostra as garras dentro das famílias

Crimes que antes aconteciam somente entre pessoas desconhecidas têm tomado conta das famílias brasileiras. Filhos matando os pais, netos matando os avós, maridos matando esposas, pais matando filhos… O que será isso?

A família é a base de tudo. Dentro das famílias se forma o caráter intelectual e espiritual e, assim, se cumpre a ordem do Senhor. O diabo, conhecedor da vontade do Pai, quer colocar as suas patas sujas dentro das casas que antes viviam em plena harmonia.

São inúmeros os casos que têm chocado a sociedade brasileira como a tia que matou o sobrinho e comeu suas vísceras; a garota de apenas 11 anos de idade que tentou envenenar seu pai, por “amor” ao namorado de 19 anos; os pais que atiraram seu bebê contra o pára-brisa de um carro em movimento e depois tentaram matar a filha batendo sua cabeça da mesma contra uma árvore; o médico que dissecou a amante dentro do seu consultório; um jovem de apenas 16 anos que decepou a cabeça da avó e depois jogou em um rio; outro jovem de apenas 24 que deu em média seis tiros em sua tia, por querer que sua mãe fosse a única herdeira dos bens do avô, que são um posto de gasolina e uma concessionária de automóveis.

Muitos outros casos como os descritos acima poderiam estar sendo citados aqui, mas não seriam edificantes para nossos corações. O que devemos fazer? Como lutar contra o levantar cruel e maligno de Satanás contra nossas famílias?

Desde os primórdios o diabo tenta destruir os lares. Assim foi com Caim e Abel, com Absalão e Davi e com muitos outros. Mas em todos esses casos Deus pôde comprovar seu amor, sua justiça e seu poder transformando as ciladas em ensinamentos e os ensinamentos em bênçãos.

O amor! Tão simples e tão profundo. Tão pequena palavra para tão grande sentimento. Creio que essa seja a resposta para tanta dor e tantas perdas. Mas não esse amor que o ser humano está aprendendo a usar sem saber o que significa. Não um amor de interesses, baseado apenas no que podemos ter em troca. Falo do amor que não deseja algo do outro, o amor que quer ser bênção, o amor que quer tocar o coração do outro pelo simples desejo de fazer o outro se sentir bem, o amor puro e sincero, o amor verdadeiro, o amor real. O amor dos pais para com os filhos, dos filhos para com os pais, das esposas para com os maridos e destes para com suas esposas, o amor por quem você muitas vezes nem sabe o nome, mas será muito e suficiente saber que ama.

O problema maior é que esse amor é raro hoje em dia, pois a violência tem se tornado tão corriqueira que a dor é algo “comum”. Os corações estão calejados demais para sentir algo como … … … amor. Mas há uma solução, há uma verdade que pode libertar todos nós dessa prisão sentimental e a solução é Jesus Cristo em nós.

Portanto se anda frio, sem motivos para amar, sem vontade de querer o bem do outro, busque algo do alto, busque algo de Deus, pois ele sempre terá um amor novo para colocar em seu coração. O amor de Deus é infinito, puro, sincero e verdadeiro.

Não deixe que o diabo possa mais atuar em sua casa. Ame e seja amado. Comente essa matéria em nosso fórum. Clique aqui!

Breno Amaral

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domingo, 22 de julho de 2012

O Valor da Família

Esta mensagem é para você que está com o coração quebrantado, angústiado porque você está longe da sua família nesse momento.
Talvez você tenha todas as coisas, dinheiro, amor, mas está longe dos seus pais, está longe de seus filhos, está longe de quem você ama.
Eu quero falar diretamente com você, e te dizer uma coisa, que não há nada que aconteça nesta terra, que Deus não saiba. E ELE nesse instante, pode ver a amargura e tristeza do seu coração. Sendo Deus Pai, como poderia ELE permitir você estar passando pelo que está passando nesse instante?
Bem, eu vou te responder, meu amigo e minha amiga.
Tudo o que Deus fez e faz é perfeito. Mas nós somos falhos. Nós é quem muitas vezes não realizamos o querer e a vontade do Senhor. Por isso, muitas vezes a nossa família, as pessoas que verdadeiramente amamos não conseguem perceber o Senhor Jesus em nós. Deus é família, ELE é DEUS PAI, é DEUS FILHO e DEUS ESPÍRITO SANTO, portanto, tem prazer em que tenhamos uma família abençoada.
Muitos pais, perdem seus filhos por falta de sabedoria, por não saberem como lidar com suas dificuldades, com seus problemas, muitas vezes por seus filhos serem drogados, ou por terem algum tipo de vício ou comportamento, acabam se afastando e muitas vezes acabam indo diretamente para os braços da morte. Não estou culpando aos pais, pelo contrário. Muitos lutam sem cessar, mas falta algo. Algo muito importante, que se chama fé. Mas muitos filhos também se afastam das famílias, moças e rapazes que largam tudo para viver uma vida independente, muitos vão viver com outras pessoas, outros vão em busca da liberdade, outros saem de casa por não se adaptarem ao modo que os pais vivem, mas em todas essas situações, a situação é a mesma. A falta de união familiar, a falta de amor ao seu próximo, mais próximo. Sabem, meus amigos, sei que você já tem muitos problemas, e talvez você nem goste de estar lendo isso, mas pare um segundo, e leia até o final. Talvez, todas essas coisas, tenham perturbado seu coração nesse instante, mas tenho certeza de que você se sentirá muito melhor quando deixar a palavra que tenho pra te dar, entrar em seu coração.
Talvez você já não tenha mais esperança de nada, de nada mesmo. Mas olhe agora, olhe agora para o céu, vá até a janela mais próxima, e veja a imensidão do céu, talvez você não possa ver as estrelas, pois é dia, talvez não possa ver o Sol, porque nuvens estejam sobre ele, talvez a única coisa que você enxergue, seja uma grande parede a sua frente. E como na sua vida tudo parece ser problemas, é como olhar para a parede, você não consegue ver a resposta de Deus, mas Ele preparou uma resposta pra você, mas é preciso que você agora faça a coisa certa para poder perceber o que é, é preciso que você deixe o orgulho de lado, deixe simplesmente essas lágrimas rolarem pelo seu rosto, deixe tudo o que está dentro de você fazendo mal, sair. Tire tudo, tudo o que está te fazendo mal e depois seque suas lágrimas, dobre seus joelhos e diga para o Senhor Jesus, que esta foi a última vez que você chorou por causa da sua família, por causa dos seus problemas, que de hoje em diante, você só vai derramar lágrimas somente para Glorificar e exaltar ao nome do Senhor Jesus. Tenha consciência de que no dia em que o Senhor Jesus foi cruxificado, foi para que tivessemos a nossa salvação, para que os nossos pecados fossem todos perdoados, para que nossas enfermidades fossem todas curadas, e tudo o que nos faria infeliz arrancado. Então não perca sua fé, pois Ele está vivo, mas parece que você esqueceu disso. Ele é o único que pode consolar teu coração nesse instante. E está estendendo as mãos para que você levante e o abrace, mas você não consegue perceber isso porque está olhando apenas em uma direção. Deus não permitiu que seu único filho entregasse sua vida para que você continuasse vivendo como se não conhecesse JESUS. Não meu amigo, e minha amiga, Ele nos presenteou, nos deu VIDA, não esqueça, VIDA ABUNDANTE. Então agora é hora de você arrancar essa mágoa de dentro do peito, e se deixar guiar pelo Espírito de Deus, mas não se engane mais um dia não, se existir mágoa em seu coração, tenha certeza de que o Senhor Jesus não poderá transformar sua situação, mas se você tirar isso de dentro do coração, deixar seu coração limpinho, dai sim Jesus vai fazer um milagre acontecer em sua vida.
Que tal você perdoar sua mãe, hein?
Dê uma chance pra ela ser feliz!
Ela já sofreu muito sabia? Sofreu por você, pois ela te ama. E quando você nem imagina, ela deixa lágrimas no travesseiro por que está longe de você, mas você nem pode saber disso, pois está muito longe e afastado(a) dela.
Que tal você dar uma chance para seu irmão?
Ele errou com você, talvez seja orgulhoso, mas lembre-se ele tem seu sangue. Alguém precisa voltar atrás, diga a ele o quanto você o ama. Talvez seu irmão esteja louco para te dar um abraço, mas seu coração seja duro, então você precisa mostrar esse Deus maravilhoso que você tem, não é mesmo?
Que tal você perdoar sua avó?
Ela te desprezou, falou mal de você e sua família, mas lembre-se, foi ela que gerou seus pais. Talvez seja a única pessoa da tua família e não tenha mais ninguém. Talvez você não tenha tido a oportunidade de conhece-la melhor ou talvez nunca tenha conversado com ela, mas de uma chance de alguém que já não vai viver tanto tempo assim, de ser feliz por alguns momentos, nem que seja para dizer: “vó, eu preciso de você”
Sabe aquela pessoa da família que te deixou pra trás…
Talvez ela não tenha nenhum sentimento digno em seu coração, talvez ela nem mereça o seu perdão, mas você tem JESUS e ELE VALE O PERDÃO, VOCÊ VALE O PERDÃO, você não é DEUS para perdoar, mas você é um(a) filho(a) de DEUS, e como tal, tem que saber AMAR, PERDOAR, e antes de tudo, tem que deixar O ESPÍRITO DE DEUS moldar o teu coração.
Talvez você esteja indeciso(a), esteja em dúvida, em como deve agir de hoje em diante, e eu digo pra você:
- ESCOLHA SER FELIZ!
Para você ser feliz com sua família, basta você esquecer da palavra “EU” e lembrar da palavra “NÓS”, deixar o “PASSADO” para trás, e VIVER O DIA DE HOJE, como se fosse o último dia da sua vida, ou talvez, o último dia da vida da sua mãe, do seu pai, do seu irmão, da sua irmã, do seu tio, da sua tia, daquele seu primo chatinho, ou da sua prima metidinha, não importa não, quem seja o seu familiar, lembre-se que você também não é perfeito(a) e que perfeição só em JESUS. Deixe Deus te ajudar, estenda sua mão e faça um carinho no seu familiar, mesmo que ele te de uma mordida no dedo. Se você chorar de dor no dedo, lembre-se que JESUS suou sangue antes de ser cruxificado, e que ELE sofreu uma dor muito maior na cruz por você e por mim, por todos nós, e que uma dor muito maior ELE deve sentir de te ver tão triste assim.
Essa mensagem não é para te deixar mais triste não, mas é para você converter suas lágrimas em riso, em esperança, é para você tomar uma atitude e procurar a ajuda maior que vem de DEUS.
Exercite o perdão. O perdão vai te levar diretamente para os braços de quem você ama e vai deixar seu coração novamente diante de Deus.
Exercite a palavra AMOR. Ligue para sua mãe agora e diga: – Mãe eu te amo! Escreva para seus filhos e diga a eles o quanto você precisa deles e deseja estar perto deles. De um longo abraço no seu primo. De um sorriso para sua tia, faça uma gracinha para sua vovó… lembre-se que quando você era um bebe, ela fazia gracinhas pra você!
Leve um chocolate para seus sobrinhos, procure seus irmãos, esqueça se eles fizeram algo errado, deixe que a justiça de Deus se encarregue de cuidar disso, faça a sua parte, ore por eles. Perdoe eles. Abrace eles com seu amor, pois Jesus nesse instante estará estendendo suas mãos sobre todos, sobre todos!
Psiu… deixa pra amanhã não! Vai lá agora, dizer pra eles o quanto são importantes pra você! Amanhã pode ser tarde. Amanhã pode ser muito tarde.
Leve as coisas de Deus a sério. A família é de DEUS!
Lembre-se também dos mandamentos: Honrar pai e mãe…De uma chance para Deus agir na sua vida e na da sua família.
Talvez você não tenha mais sua mãe, mas tenha uma filha.
Talvez você não tenha mais sua avó, mas tenha uma mãe.
Talvez você não tenha nem vó, nem mãe, mas tenha irmão, irmã, tio, tia, primo, prima.
Talvez, você não tenha irmãos, talvez você esteja só, mas existe alguém que se importa com você, que ama você, que zela por você, esse alguém é JESUS.
Talvez você tenha uma família unida, saúdavel. Então procure um amigo, uma amiga, e adote-o(a). Talvez sua família esteja muito bem, e todos estejam unidos em espírito, e em todos os sentidos, então aproveite e diga a eles mais uma vez o quanto você os ama e agradeça a Deus por isso.
Se você está passando por uma grande tribulação na sua vida familiar, lembre-se de que o que Deus quer pra você é que você lute pela sua família, para que todos conheçam a Palavra, tenham uma vida abençoada diante de Deus, onde a paz tão sonhada estará presente por todos os dias até Jesus voltar.
Desejo que você e seus familiares se abracem em amor, no amor de Cristo. E que a família que você sonhou ter se concretize e que seja uma família feliz!
Que Deus abençoe a todos, abundantemente!

Regininha

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sábado, 21 de julho de 2012

Nunca é Tarde Para a Reconciliação

Durante os últimos 13 anos morei em Brasília, até que o Senhor me trouxe para Londrina. Naquele tempo, durante quase dois meses, alguém afixou uma faixa na entrada da quadra onde eu morava, bem no início da rua, de modo que ninguém passava por ali sem lê-la. Dizia a faixa: “João, Eu te amo. Volte pra casa. Maria.”* A expressão “Eu te amo” escrita em letras garrafais, na cor vermelha, acima do pedido: “Volte pra casa”. É difícil a um cristão ler esses dizeres, expostos publicamente, sem fazer qualquer reflexão. Quem seria Maria? Uma mãe aflita? que após anos de desavenças com o filho o vê partir ingrato, deixando-a sem um pedaço de si mesma? Ou Maria seria a esposa só e não correspondida em seu amor, que a despeito de todos os seus esforços não conseguiu segurar consigo aquele que um dia lhe fez juras eternas?
Possivelmente, nunca saberei a razão daquele pedido público e dramático, mas o fato é que quem o faz ama, e não apenas isso; dá um passo – talvez o último – em busca da reconciliação.
Há muitos anos o Senhor Jesus contou uma história semelhante. Ele falou do “filho pródigo”, que foi embora deixando atrás de si um lar vazio de sua presença e o coração quebrado e moído dos pais inconsoláveis. Após um tempo de separação o filho se arrepende e resolve voltar para casa. “Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou e, compadecido dele, correndo, o abraçou e beijou.” (Lc. 15:20b) O pai estava esperando. Possivelmente, olhava todos os dias em direção à estrada que dava acesso à sua fazenda, esperançoso de ver o filho voltando. Num desses dias, vinha o rapaz “ainda longe”, quando o pai o reconheceu e, correndo, o recebeu de volta.
O espírito de perdão e reconciliação é divino. Feitos à imagem e semelhança de Deus espelhamos essa virtude celeste: a de aceitar novamente, com perdão, aquele que arrependido volta ao caminho certo, o caminho da esperança, o caminho da cura, o caminho de volta ao lar.
Em nossas lutas mais íntimas, em nossos conflitos de relacionamento mais angustiantes é imprescindível que não nos esqueçamos de que nunca é tarde para a reconciliação. Deus sabe quais são os corações quebrados, Ele conhece quanto choro tem sido derramado e haverá de abençoar de alguma maneira os que não medem esforços para que haja reconciliação. Que seja assim em sua vida!

Samuel Costa

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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Novo Relacionamento no Lar

O nosso novo relacionamento com Deus é baseado na graça amorosa de Deus e na fé amorosa dos filhos e filhas. Esse novo relacionamento se manifesta de forma concreta e prática também nos relacionamentos que temos com outras pessoas no dia-a-dia. Um dos principais ambientes nos quais nos relacionamos com outras pessoas é o nosso lar, nossa família. Hoje, estudaremos a respeito de como o amor a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos pode se manifestar na vida familiar no cotidiano.
1. A submissão mútua possibilita o novo relacionamento (Efésios 5.21-6.4) “ Submetei-vos uns aos outros no temor de Cristo … As mulheres sejam submissas a seus próprios maridos, como o Senhor … maridos amai vossas mulheres como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por Ele … filhos obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo … e vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-vos na disciplina e na admoestação do Senhor.” Reflita bem sobre o significado do verso 21, acima. O que Paulo propõe é diferente das relações nas empresas e exércitos, por exemplo, nos quais poucos comandam e muitos se submetem através da obediência e do medo da punição. Nos relacionamentos entre cristãos, é o temor de Cristo que deve ser a motivação principal. E o temor a Cristo não é medo, mas amorosa reverência! Porque tememos a Cristo, amamos uns aos outros. Porque tememos a Cristo nós nos submetemos uns aos outros. Releia o texto com atenção e responda: (1) qual é a submissão mútua dos cristãos uns aos outros? Submissão significa estar “debaixo de uma missão”. Na igreja, nos lares cristãos, todos estamos debaixo de uma mesma missão: amar a Deus e ao próximo. A submissão cristã não é a mesma coisa que a submissão humana, a mera obediência a superiores. (2) Se devemos nos submeter uns aos outros, quem é o “chefe” nos relacionamentos entre os cristãos? (3) que mudanças você acha que essa submissão mútua deve provocar na sua compreensão e na sua prática sobre o relacionamento com irmãos e irmãs?
Este texto também fala da relação marido e mulher cristãos. É um texto que pode ser facilmente distorcido, se não for lido à luz de Efésios 5.21, e à luz do amor divino por nós. Facilmente este texto pode ser usado para justificar que o homem deve comandar e a mulher obedecer, sendo distorcido para fazer permanecer o hábito pecaminoso do predomínio masculino na vida social. Nos versos 22-24, Paulo fala sobre o papel da mulher na família, como o papel da submissão. Você se lembra do que significa submissão? Conforme já vimos, submissão não é obediência, mas parceria debaixo da mesma missão. Em todo grupo social há uma liderança, mas não necessariamente uma cadeia de comando hierárquico. A família não é um exército, nem uma empresa, nem uma escola. A liderança na família deve ser uma amorosa, pois o cabeça do lar, o marido, deve exercer sua liderança da mesma forma como Cristo lidera a Igreja. Este é o papel do marido cristão: amar sua esposa como Cristo nos amou e deu sua vida por nós. Como pode tal amor ser reduzido à idéia de autoridade? Explique, em suas palavras, como na prática cotidiana, (1) a mulher cristã cumpre o seu papel de submissão amorosa e (2) o marido cumpre seu papel de amar a esposa como Cristo amou a Igreja:
Finalmente, Paulo também nos fala a respeito da educação dos filhos. Releia Efésios 6.1-4 e responda qual é a dupla motivação para os filhos obedecerem aos seus pais? (1) (2) Aos pais é dado o conselho, no verso 4. Em suas palavras, diga o significado de “provocar os filhos a ira”: Possivelmente, os critérios para a educação dos nossos filhos são a disciplina e a admoestação do Senhor. Essas duas palavras são importantes e devem ser estudadas com mais cuidado. A primeira, traduzida por disciplina é a palavra grega paidéia, da qual vem o nosso termo pedagogia. Seu significado não é disciplina no sentido de correção, mas sim, no sentido de preparação, formação da criança até no sentido de correção, mas, sim, no sentido de preparação, formação da criança até que ela chegue a ser independente. Por sua vez, admoestação é a palavra grega usada para se referir ao aconselhamento, à exortação entre irmãos (ex. Cl 3.16), que poderia ser traduzida literalmente como “colocar a mente em ordem”. Aplicando-se às crianças, o significado desses dois termos pode ser descrito como “preparar a criança adequadamente conforme as diferentes fases do seu desenvolvimento físico, mental, interpessoal e emocional.”
2. Amor é comunicação
Você deve estar pensando, como é possível viver em família dessa forma? Uma família onde marido e esposa se amam e vivem em harmonia. Uma família na qual filhos e filhas respeitam e amam seus pais, e são por eles educados com carinho e inteligência? A chave para o sucesso familiar está na comunicação baseada no amor a Deus e no amor de Cristo por nós. Em um modelo hierárquico, não há comunicação, há apenas comando e obediência. Os subordinados não precisam saber o que pensa o comandante, nem precisam concordar com ele para obedece-lo. Em um modelo amoroso de relacionamento, a liderança se exerce através da ação comunicativa, que se exerce através do diálogo entre todos os membros do grupo. O diálogo visa formar um consenso, uma visão comum da vida e das situações sobre as quais se está conversando. Veja o exemplo de Deus e Cristo. Em sua oração final, Jesus falou três vezes sobre sua unidade com o Pai. Leia Comunicação é a ação de criar comunhão, uma visão comum da vida, dos valores, dos direitos e responsabilidades de abrir o coração e a mente para o próximo para, assim, construir um grupo. Comunicar é um novo estilo de vida amoroso e solidário. João 17.11,20-21,22-23. Reparou que a unidade entre o Pai e o Filho é a base da unidade entre os cristãos? Leia de novo os versos 21 e 23 e responda qual é o propósito da unidade entre o Pai e Filho: É essa unidade amorosa e comunicativa entre o Pai e Filho que pode sustentar a família cristã no dia-a-dia. Comunicação é a ação de quem ama e é solidário na partilha dos direitos e responsabilidades.
A boa comunicação na família começa, portanto, com a boa comunicação entre a família e Deus. É seguindo o exemplo do Pai e do Filho eterno que poderemos crescer como família cristã neste tempo tão conturbado em que vivemos. Para estudar em casa: 1. Estude em conjunto com sua família o “capítulo do amor” – I Co.13.1-7. Como aplicar os versos 4-7 à vida em família? 2. Leia outros textos sobre a família, a santidade no relacionamento sexual e amor romântico: Colossenses 3.18-21; I Tessalonicenses 4.1-8; Cantares 8.5-7.

AD

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quinta-feira, 19 de julho de 2012

O Divórcio é Humano, o casamento é Divino

Texto Básico: Marcos 10.1-12
O divórcio é humano e o casamento é divino.
O divórcio é fruto do pecado e o casamento é uma instituição divina.
O divórcio gera sofrimento e o casamento produz a felicidade.
O divórcio separa e o casamento ajunta.
O divórcio repudia e o casamento acolhe.

É por estas e outras razões que Deus odeia o repúdio. O profeta Malaquias escreve: Porque o SENHOR, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio e também aquele que cobre de violência as suas vestes, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto, cuidai de vós mesmos e não sejais infiéis. (2.16).

Jesus foi questionado pelos fariseus acerca do divórcio: E, aproximando-se alguns fariseus, o experimentaram, perguntando-lhe: É lícito ao marido repudiar sua mulher? (Mc 10.2). A resposta de Jesus resume o seu ensino sobre o divórcio e o casamento.

1. O divórcio não é um mandamento divino, mas uma concessão da lei mosaica.

Moisés foi o autor de Gênesis e registrou a origem do casamento antes da queda. O que ele “mandou” foi o que Deus ordenou sobre o casamento em Gênesis 1.27,28; 2.24. Jesus como supremo intérprete da Escritura diz que Moisés não mandou divorciar por qualquer motivo, ele permitiu por um único motivo, a dureza de coração (10.4,5; Mt 19.8). O divórcio é uma praga social que gera infelicidade e sofrimento.

2. O divórcio não é obrigatório ou compulsório

O divórcio embora legítimo no caso de infidelidade conjugal (Mt 19.9) ou abandono irremediável (1Co 7.15), ele não é compulsório nem obrigatório. A prática do perdão é melhor do que o divórcio. A restauração de um casamento por meio do perdão é melhor que o divórcio.

3. O divórcio sem justa causa pode conduzir os divorciados a prática do adultério.

Jesus afirma de forma categórica contrariando a prática comum dos nossos dias: E ele lhes disse: Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério contra aquela. E, se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério. (Mc 10.11-12).

Aproveitando a pergunta, Jesus reafirma os prícipios bíblico acerca do casamento.

4. O casamento é heterossexual

Deus criou o homem e a mulher, o macho e a fêmea (Gn 1.27). O casamento só é possível e permitido por Deus, por duas pessoas de sexo oposto. Deus criou a união heterossexual para cumprir o propósito de reprodução e felicidade da família.

A relação homossexual jamais será um casamento. É uma prática abominável contrária a natureza humana e abominável (Lv 18.22-29) O ensino bíblico é claro: “Com homem não te deitarás, como se fosse mulher, é abominação” (Lv 18.22). O apóstolo Paulo afirma que o homossexualismo é uma imundícia resultado de uma perversão mental (Rm 1.24-27). Confira: 1Co 6.9,10.

5. O casamento é monogâmico

O modelo de casamento instituido por Deus é monogâmico, ou seja, entre um homem e uma mulher. Diz o texto bíblico: Por isso, deixará o homem a seu pai e mãe e unir-se-á a sua mulher (Mc 10.7). Não diz o texto que o homem deve unir-se às suas mulheres. Há muitos que defendem a natureza poligâmica do homem defendendo o direito natural do homem possuir mais de uma mulher. Deus, contudo, não criou mais de uma mulher para Adão nem mais de um homem para Eva.Vários outros textos da Bíblia corroboram este ensino: Dt 28.54,56; Sl 128.3; Pv 5.15-21; Ml 2.14.

6. O casamento é uma união íntima e indissolúvel

A maior intimidade entre duas pessoas dá-se no casamento. Jesus diz: e, com sua mulher, serão os dois uma só carne (10.8). A expressão uma só carne, indica uma intimidade tal que não pode ser separada. Trata-se de uma intimidade espiritual, emocional e física. Consuma-se esta união por meio do ato sexual. O sexo antes e fora do casamento é pecado (1 Ts 4.3-8). Ausencia de sexo dentro do casamento também é pecado (1 Co 7.5). O sexo é benção de Deus para os casados, com objetivos recereativos e procriativos.(Pv 5.15-19 e Gn 1.28).

Jesus declara que o casamento é uma união indissolúvel: Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. (Mc 10.9). Somente a morte põe fim a relação da união de um casal (Rm 7.2-3).

Em síntese, o divórcio é humano e o casamento é divino.


Arival Dias Casimiro

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quarta-feira, 18 de julho de 2012

O Dilema de um Pai

2 SAMUEL 15: 13-18
Quantas vezes, bons profissionais, pessoas de bem, despertam nossa atenção pelo seu sucesso e renome. Homens bem-sucedidos na advocacia, engenharia, medicina, agricultura, enfim, em todos os ramos, até mesmo no ministério, um bom pastor, presbítero, diácono ou líder em geral, são por vezes um PAI falho, que acabam deixando a desejar na área da educação de um filho.
Isso ocorre por negligência, imprudência ou mesmo por força de um passado mal vivido, na qualidade de chefe do lar.

1 – Pais atentos aos seus filhos têm a percepção do mal assediando sua família

O episódio que vamos analisar ocorreu nos finais do reinado de Davi, quando seus filhos já estavam moços. Após Absalão retornar para Jerusalém e ser admitido à presença do rei, promoveu uma revolta militar contra seu pai e o obrigou a fugir para continuar vivo, 2 Samuel 14 e 15.

Há pais que não percebem que a puberdade do filho ou filha já chegou, mas é preciso estar atento aos conflitos advindos desta nobre época, fase em que precisam de muita ajuda. Vejamos algumas falhas de Davi nesse aspecto:

1) Amnom ficou doente em razão dos problemas sexuais que atingia sua mente. Davi, o pai, nem notou – deu a filha Tamar de mão beijada para Amnom, 2 Sm 13: 6-7. Davi deveria estranhar, ao menos perguntar, “por que tua irmã?”, “tenho vários cozinheiros que estão à tua disposição”, não o fez, e nem teve a percepção do mal armado no coração e mente do próprio filho.

2) Outra falta de percepção de Davi está registrada nos versículos 23-27 do cap.13. A idéia de que o tempo cura tudo aqui não funcionou porque, depois de dois anos, Absalão pede para o pai deixar seu irmão ir com ele ao campo. As intenções não eram das melhores. Davi deveria conhecer a história de José e seus irmãos, quando seu pai Jacó mandou José ao encontro de seus irmãos, que estavam cheios ódio, Gn 37: 4. O amigo de Amnom, Jonadabe, insinua a Davi que todos sabiam da decisão de Absalão, v. 32.

3) Consumado o crime, a Davi só restava chorar, lamentar e se humilhar pelo erro cometido, 2 Samuel 13: 31 e 36.

2 – Pais educadores assumem a responsabilidade em relação aos filhos

Não era Absalão, embora sendo o irmão mais velho, quem deveria cuidar do problema de Amnom e Tamar, mas sim Davi, quem deveria chamá-los e tratar do assunto em família. A Bíblia, porém, nos diz que ele só irou-se, 2 Sm 13: 21.

Nem era Talmai, o avô de Absalão, que deveria cuidar do neto, ainda que exista uma relação íntima dos avós, esta função cabe aos pais, 2 Sm 13: 37. Até Joabe acaba por fazer alguma coisa, tentando resolver o problema, 2 Sm 14: 1ss. Ele entende que o pai Davi estava muito acomodado.

Não é a igreja, o pastor, a escola dominical ou qualquer pessoa ou órgão que tem o dever de cuidar de nossos filhos. Lamentavelmente hoje, como fruto da tecnologia avançada, temos a babá eletrônica, a TV, responsável no cuidado de nossos filhos.

3 – Pais amorosos não reagem apenas com o coração ou emoção, mas também com a razão

Veja como Davi reagiu:

1) Apenas irou-se com o incesto de Amnom e Tamar, 2 Sm 13: 21.

2) Apenas chorou com a morte de Amnom 2 Sm 13: 37. Nessa hora, “as lágrimas não substituem o suor que devemos verter em benefício da felicidade”.

3) Apenas beijou seu filho Absalão, 2 Sm 14: 33, quando deveria ao menos aplicar disciplinas, chamar-lhe a atenção, exortá-lo… Não, ele simplesmente beija-o. O tempo consolou Davi, 13: 39, ao contrário de Absalão que, quanto mais os dias passavam, mais ódio se abrigava em seu coração contra Amnom, 13: 22, 23, e contra o pai (cap 15). Esse ódio avolumou-se tanto que, primeiro, levou-o a matar o próprio irmão e, segundo, tirou o pai da própria casa.

O que faltou a Davi foi justamente enxergar os problemas familiares. Nem sempre devemos agir sobre a influência das nossas emoções. Precisamos também racionalizar, ou seja, agir com a razão, principalmente em relação às questões da personalidade e formação de nossos filhos.

O próprio Adonias, 1 Rs 1: 5-9, usurpou o trono, acreditando na fragilidade que tinha seu pai. Diz o texto “jamais seu pai o contrariou”.

Psiquiatras e conselheiros de família nos advertem que prejudicamos nossos filhos, se formos muito condescendentes e esperarmos muito pouco deles. As crianças cujos pais dizem que as amam demais, evitando castigá-las, são como carros que descem uma rua sem obedecer aos sinais de tráfego. Confusas e espantadas, essas crianças ou adolescentes podem afrontar seus pais com atitudes cada vez piores, abusando de sua liberalidade. Talvez pensem: “Se formos muito longe errando, alguém vai tentar nos brecar?”

4 – Pais convertidos aos filhos
aproveitam o máximo do tempo para estar ao lado deles

Amnom tinha um Rei que vinha vê-lo, mas não tinha um Pai para conversar. É triste, mas é a pura realidade de hoje, quando os pais são meras visitas dentro de casa. Assim era Davi.”Vindo o rei visitá-lo”, 13: 6.

Não recuse o convite de seu filho. Quando adultos, nossos filhos dificilmente nos envolvem em seus negócios, a não ser quando precisam de um dinheirinho. Mas, quando crianças, isso ocorre com freqüência. É imprescindível que os pais aceitem, quando eles o fazem. Davi não aproveitou a oportunidade que Absalão lhe ofertou, 2 Sm 13: 24-25.

Quando Davi se apercebeu, já era muito tarde, veja o que aconteceu:

1) Tamar fora estuprada;

2) Amnom fora morto;

3) Absalão rebelado acabou também morto;

4) Adonias, não respeitando o Rei, que ainda vivia, tenta usurpar o trono.

Não deixe ficar tarde demais para dedicar tempo aos seus filhos. Se não fizer assim, você corre o risco de dedicar o tempo todo a chorar e a lamentar por não ter agido corretamente no tempo certo. Foi o que ocorreu a Davi, 2 Sm 13: 36, 37; 18: 33; 19: 4.

No caso de dificuldade entre o casal, antes de pensar em separação, divórcio ou em si mesmo, pense nos filhos. Procure uma orientação segura a este respeito. O pastor Cícero Bartolomeu, em seu livro A Família Feliz, da Editora Aleluia, afirma: “… casamentos são desfeitos e quantos outros ainda estão à beira da falência? Já observou como existem lares arruinados? Pensou em quantas crianças estão vivendo longe de seus pais? Onde estão os castelos e sonhos? Onde estão as juras de amor? Onde estão as promessas que fizeram diante do altar?”.

Conclusão

Vivemos em época difícil para a educação de filhos. Mas não podemos esquecer que temos um Deus que orienta, guia e aconselha nas áreas de dificuldades entre pais e filhos, Sl 32: 8. As barreiras de relacionamento, diálogo, demonstração de amor, carinho e afeto dentro da família podem ser destruídas através da prática dos princípios estabelecidos na Bíblia para um lar. Deus é amor, e esse amor é o grande segredo para a verdadeira felicidade.

Jorge Alves Rodrigues

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