segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Mútua Submissão

Deus espera que os cristãos sejam servos, ministros e escravos, submetendo-se voluntariamente uns aos outros. A submissão bíblica não é um assunto dirigido somente às esposas, como alguns parecem assumir. As esposas, naturalmente, são instruídas a submeterem-se aos seus próprios maridos. Nesta submissão, elas têm o privilégio de mostrar aos seus esposos e filhos (particularmente suas filhas), como a submissão piedosa é cumprida.
Deus, contudo, exige que todos nós adornemos nossas vidas pela submissão de uns aos outros. Se hoje os cristãos precisam praticar este princípio enriquecedor de mútua submissão, a família deve ser o laboratório no qual aprendemos a desenvolvê-la em segurança e amor. Se praticarmos tal serviço nos relacionamentos fora do lar enquanto os negligenciamos dentro dele, pode ser verdadeiramente dito de nós que “o lar é o lugar onde somos tratados melhor e onde agimos pior”.
Romanos 12:10 diz que os cristãos têm que preferir uns aos outros em amor. Gálatas 5:13 diz para servirmos uns aos outros; Efésios 5:21 exige que os cristãos se sujeitem (submetam) uns aos outros, enquanto Filipenses 2:3 instrui cada um para considerar os outros superiores a si mesmo. 1 Pedro 5:5 diz para servir um ao outro com humildade, e Marcos 10:43-45 diz que se alguém quiser ser grande no reino, precisa ser ministro e servo de todos os outros. Isto deverá, certamente, incluir a relação entre esposo e esposa.
Cristo dá o exemplo! Ele disse: “Pois, no meio de vós, eu sou como quem serve” (Lucas 22:27). “… tal como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por muitos” (Mateus 20:28). Foi dito dele, também: “… antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo” (Filipenses 2:7). “O qual a si mesmo se deu em resgate por todos” (1 Timóteo 2:6). “o qual a si mesmo se deu por nós” (Tito 2:14). Nessas passagens (e em João 13, onde ele lavou os pés dos seus discípulos), ele mostrou aos homens que é possível ser tanto senhor como servo.
Jesus se entregou por sua igreja diariamente e, mesmo sendo ele o cabeça da igreja, ele era o servo maior dela. A idéia de submissão, ensinada nas passagens citadas acima, é uma preferência voluntária que os cristãos mostram uns aos outros. Em tal submissão, cada um está obedecendo a Cristo; uma esposa que se submete ao seu esposo está se submetendo a Cristo; e o esposo, cuidando de sua esposa, alimentando-a e tratando-a com carinho– isto é, provendo carências físicas dela e cumprindo as necessidades estéticas dela — está submetendo-se ao seu Senhor. Se qualquer deles tirasse sua parte do outro, estaria se rebelando contra Cristo e rendendo-se, pelo menos neste aspecto, ao diabo.
Para ajudar a entender o conceito de “submissão mútua”, considere: Quando um casal põe um filho no mundo, os pais se sujeitam à responsabilidade de cuidar dele. Do mesmo modo, quando um homem se casa, ele se submete à responsabilidade de alimentar e cuidar de sua esposa, ou ele é “pior do que o descrente” (1 Timóteo 5:8). Assim, há um sentido muito real no qual os pais estão sujeitos às necessidades de seu filho e o esposo está sujeito às necessidades de sua esposa.
Em 1 Coríntios 7:4, Paulo disse: “A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre seu próprio corpo, e sim a mulher” — submissão para ambos. Na parte sexual do casamento, o esposo e a esposa, igual e voluntariamente cederam poder sobre seus próprios corpos, cada um se submetendo ao outro. Esta atitude indulgente de dar-se um ao outro fornece a mais íntima das uniões e o mais terno dos laços, provavelmente a maior aproximação do céu que a terra dá.
O amor no casamento encontra o significado real da vida ao submergir uma pessoa na promoção do bem-estar de outra. Cristo, nosso exemplo, nunca exigiu nada para seu próprio prazer. Sua vida era devotada aos outros. Desde que parceiros casados tirem sua maior satisfação do cuidado de dar felicidade, paz e realização um ao outro, seu casamento florescerá em contentamento.
Alguém disse, “Depois que você se casar, não seguirá mais suas preferências. Você deixa a janela aberta quando preferiria tê-la fechada; você assiste ao programa de televisão do outro; você abaixa a música quando gostaria que ficasse alta. Amar é fazer coisas para outra pessoa. Você ama seu esposo ou esposa mais do que a si mesmo e, em conseqüência, você se submete voluntariamente aos desejos dele ou dela.”
Os maridos não estão autorizados a subjugar suas esposas, mas as esposas têm que se submeter (sujeitar-se). Por outro lado, se o esposo ama sua esposa “como Cristo ama a igreja” sua menor exigência será uma tarefa fácil que ele desempenhará alegremente. O amor mútuo exige sacrifício mútuo.
A beleza da submissão entre cristãos é que ela tende a ser contagiosa. Isto deve ser mais verdadeiro no casamento do que em qualquer outra situação. A maior aproximação do céu na terra ocorre quando duas almas se rivalizam uma com a outra no desprendimento.
Roland H. Lewis
Estudos da Bíblia

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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Fidelidade – por que as pessoas traem?

“Jardim fechado… Eu sou um muro, e os meus seios como as suas torres; sendo eu assim, fui tida por digna da confiança do meu amado”. (Gn. 2:24,25) Quem ama não trai. Com certeza não existe maior traição da confiança do que a infidelidade conjugal. POR QUE PESSOAS TRAEM? (Segundo o terapeuta norte-americano Alert Ellis).
Causas não-neuróticas:
Insatisfação sexual no casamento que pode levar a busca de compensação. A perda de atração pelo companheiro(a). O desejo sexual vai ficando reprimido e as fantazias vão se multiplicando até levar ao adultério. A excessiva absorção no trabalho, pode produzir no outro uma sensação de rejeição e abandono. O tédio, que vem da repetição, da rotina e que gera indiferença sexual e emocional. Extensos períodos de ausência. A pressão do estar longe de casa durante longos períodos de tempo pode ser esmagadora. Doenças físicas de vários tipos. Gestações sucessivas.


Causas neoróticas:
§ Os “mimados” – são aqueles que acreditam que precisam de tudo o que desejam. Encaram caprichos temporários com necessidades básicas. Os casos nunca correspondem sua expectativas, que são, aliás, irreais (ex: a síndrome do fim de semana perfeito, do sexo perfeito).

§ Os “narcisistas”- eles se consideram irresistíveis, têm uma necessidade constante de reconhecimento e admiração, uma enorme preocupação consigo mesmos e uma total incapacidade de corresponder. Adultério para eles é uma experiência de auto – engrandecimento.


§ Os “os fujões” – são aquelas pessoas que estão fugindo não apenas de si mesmas, mas da própria vida.

§ Os “imaturos”­ – são os que através da infidalidade procuram afirmar, provar eternamente sua masculidade ou feminilidade. A vida se transforna num teste contínuo de sedução. A mola propulsora desse comportamente é ansiedade.


§ Os “inseguros” – são pessoas que se autodesvalorizam, não se respeitam e não têm auto estima. Usam o adultério como fuga.

§ Os “vazios” – são os que sofrem de um grande vazio existencial e se recusam a dar um sentido para a própria vida. Estes vão tendo relacionamento promíscuos para encobrir a falta de nexo dentro de si mesmos.

§ Os “vingativos”- São os que traem tendo como motivação um sentimento de vingança.

A fidelidade conjugal da segurança ao casamento e garante a bênção de Deus na vida do casal. Veja o a Palavra de Deus diz: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros”. (H. 13:4) Na verdade, o adultério é a manifestação da necessiade de cura, libertação interior.

Extraído do livro: “Casais Debaixo da Graça”

Pr. Josué Gonçalves

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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Novelas fazem mal à saúde: Do Casamento

Além das bobagens de sempre, agora as pesquisas apontam uma novidade nas novelas, se é que não sabíamos: onde chega o sinal da Globo, aumenta o número de separações. Não é preciso ser um gênio para perceber como as novelas tratam o casamento, as relações pessoais e, especialmente, os valores cristãos.A novidade está na pesquisa dirigida pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e sugere uma ligação entre as novelas da Globo e um aumento no número de divórcios no Brasil nas últimas décadas. Publicada pela BBC.com, a pesquisa leva em conta os censos dos anos 70, 80 e 90 e o alcance da TV Globo em todo o país. Para os autores, Alberto Chong e Eliana La Ferrara, “a parcela de mulheres que se separaram ou se divorciaram aumenta significativamente depois que o sinal da Globo se torna disponível”.
Não parece história da carochinha, como é o caso dos dramalhões. Foram analisadas 115 novelas transmitidas pela Globo entre 1965 e 1999. Nelas, 62% das principais personagens femininas não tinham filhos e 26% eram infiéis a seus parceiros.
Não conheço a alma feminina. Mas desconfio que, quando os homens se acham frouxos, pobres ou incompetentes ao assistirem aos “modelos” de virilidade e sucesso da espécie masculina apresentados na tela, as mulheres também se descabelam. Não se sentiriam elas gordas, mal-amadas e incompletas ao verem no “espelho das 8” aquela mistura de “barbie” e mulher-fatal, uma espécie vencedora-sem-estrias e que nunca fica velha? Não há casamento que resista, se esse é o alimento diário.
                                                                                 Marcos Bontempo
                                                                                            Revista Ultimato

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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A Força do Homem Contra o Poder da Mulher

 À medida que o tempo passa os conceitos que regem os universos masculino e feminino vão se tornando cada vez mais ambíguos. As mulheres estão experimentando uma realidade nunca imaginada em toda a história. Elas vivem com autonomia e independência, trabalham, estudam, viajam e, aparentemente, não há mais limites para as suas conquistas.§
Entretanto, o que percebemos é um incrível disparate na relação entre os gêneros nestes últimos tempos. De um lado, a ascensão das mulheres provocou inúmeras reações dentro da classe masculina. Por exemplo, muitos homens acham que se elas querem ser iguais, devem agir e se comportar como eles. Outros acham que elas deveriam ficar onde sempre estiveram, debaixo das solas de seus senhores maridos, como empregadas domésticas e obedientes donas de casa. Bom, seria difícil descrever todas as opiniões masculinas em apenas um texto. Na realidade, não é esse o meu objetivo aqui.
Medinho de Mulher
Sim, as mulheres estão cada vez mais fortalecidas e mostrando o seu valor, todos os dias, em todos os lugares onde se encontram. Agora, se observarmos com uma lupa dentro dos olhos da sociedade, veremos que existe um movimento que anda na mesma velocidade, porém em sentido contrário. Os homens perdem suas forças, na mesma proporção que o seu sexo oposto progride. Não a força física, que lhe é peculiar. Mas, a estrutura emocional masculina está grandemente comprometida devido à ascensão feminina.
Hoje, vemos a mulher trabalhando fora, cuidando da família, estudando e sempre buscando avançar. Em contrapartida, os homens ainda estão lá, deitados em seus sofás preferidos, vendo o seu futebol, pensando que reinam sozinhos no lar. O pior é que muitos deles abandonam as suas esposas, trocam-nas por outras desocupadas e “arrumadinhas”, na ilusão de que serão mais felizes.
Formosa
Salomão, no livro de Cantares, diz de sua amada: “Tu és toda formosa, meu amor, e em ti não há mancha”, 4:7. O homem mais sábio que habitou a terra soube entender a mulher e dizer a verdade sobre a sua natureza. Devemos aprender com ele a lição. A formosura feminina transcende a estética de sua pele ou cabelos. Mesmo sabendo que o cuidado com a beleza é um item importante para as mulheres, nossos olhos precisam captar a mensagem que é transmitida em suas atitudes. Para um homem inteligente, a convivência com uma mulher é sempre enriquecedora. Deus a fez para edificar e fortalecer uma união. Deus foi muitíssimo feliz na concepção deste presente maravilhoso.
Parceria que dá certo
O homem precisa entender que a mulher pode ser o seu maior trunfo para novas conquistas. Relaxar diante da revolução feminina é sinal de fraqueza. Dar as mãos e trabalhar juntos, dividir alegrias e tristezas, ser amigos, cúmplices é a melhor saída para viver em tempos tão difíceis. Elas ainda gostam de romantismo e delicadeza. Elas ainda são sensíveis. Mesmo tendo que assumir tantas responsabilidades, suprir ausências e repor toda a falta que um homem faz numa casa, numa relação, as mulheres ainda são delicadas flores por dentro. Na verdade, muito dependentes da compreensão e do carinho masculinos.
Santa Mulher
Jesus escolheu doze discípulos durante o seu ministério terreno, mas não deixou de se cercar por várias mulheres que foram muito importantes em seu trabalho. Mulheres que se destacaram no dia-a-dia, nas parábolas, no ministério e, principalmente, na pregação do evangelho.
Homem de Sorte
Trazer no peito o orgulho de estar com a mulher escolhida, é um privilégio muito especial. Os homens precisam pensar mais com o coração e permitir ser mais fortes com o poder das mulheres. As mulheres devem entender o valor que têm, e não permitir que qualquer homem invada a sua vida e destrua os seus sonhos. Um homem de sorte conquista o direito de cuidar de uma flor, sente-se orgulhoso por isso, e cativa todos os dias o coração de sua amada.
                                                                                   Ibivitoria

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Esposa inesquecível, Marido desejável

 Tenho pensado sobre o relacionamento conjugal, e vejo que uma das formas de você cuidar da continuidade de um casamento, de maneira que tenha vida, alegria e desejo , é aprendendo o caminho da paixão. Um casal apaixonado dificilmente trai, se perdoa com mais facilidade e não guarda rancores. A grande queixa dos maridos é a frustração sexual com a esposa, seja pela carência de encontros de amor, seja pela má qualidade desses encontros. Para as mulheres, é a falta de afeto por parte deles. Elas dizem que eles só são carinhosos quando querem sexo e elas se ressentem disso, acabam se sentindo usadas. A paixão é um remédio que pode atender a ambos, pois um casal apaixonado transa mais e melhor e os carinhos são mais constantes. Lendo os livros de Salomão você descobre que ele foi um homem de muitas mulheres, mas houve uma mulher na vida dele que superou a todas, foi o seu grande amor.Ele conta a história desta ”mulher maravilha” no Livro de Cantares, de fato, uma mulher irresistível. Ela declara o seu amor , busca seus abraços e seus beijos, elogia-o em suas virtudes, manifesta sua sede por ele. Ela se arruma , se perfuma, sonha quando ele está distante.
Há um momento em que eles se desentendem e ela arrependida vai à procura dele e diz às pessoas que está enferma de amor e aí alguém lhe questiona, “mas o que tem este homem de tão especial assim, o que ele tem que outro homem não tenha?” Então ela o descreve fisicamente debaixo de muitos elogios e ao final explica-lhes: “olha , ele é totalmente desejável, ele é tudo de bom, ele é belo por dentro e por fora” . Ela é do tipo mulher fatal, o agarra e o beija. E tudo isto lhe é retribuído pelo seu amado, tanto em palavras como em gestos de ternura. Ela é romântica e sexualmente ativa, tem iniciativa, prepara uma noite de amor com seu amado. Um dia um marido reclamou que percebeu que quando estava fazendo amor com sua esposa, viu que ela assistia televisão enquanto transavam, e foi o fim daquele encontro.
Depois de uma palestra uma esposa me procurou e disse: “Pastor, faz vinte anos que eu não recebo um abraço do meu marido”, ela tinha lágrimas nos olhos. Seria muito bom para o casamento, se as mulheres cristãs soubessem a importância do sexo na vida de seus maridos, e fizessem disso uma prioridade . Seria muito bom também, se os homens fossem mais afetuosos com suas esposas, pois assim, estariam constantemente apaixonados e o relacionamento em segurança. A maioria dos aconselhamentos giram em torno desses dois temas: sexo ruim e falta de afeto.Os homens precisam aprender a ser carinhosos e as mulheres precisam ser sexualmente agradáveis, assim como a Sulamita do Livro de Cantares, ela mesmo diz isto: “O nosso leito é viçoso”, ou seja, tem vida na nossa cama. Alguns casais distorcendo os ensinos bíblicos tornam a vida sexual monótona, desestimulante e quando tratam do assunto dizem que o leito deve ser sem mácula,e é verdade, deve ser sem mácula (adultério), mas não pode ser sem vida. E pensar que Salomão inspirado por Deus fala disso em Provérbios no capitulo 5 onde diz para os homens tomarem cuidado com a mulher estranha (prostitutas) e que bebam de suas próprias fontes de prazer e mais, que usufruam bem dessa benção que é a capacidade sexual.
Os homens em geral eles dão amor quando querem ou recebem sexo e as mulheres dão um sexo melhor quando recebem amor, então , é uma questão de ajuste. Como os homens não gostam de tratar deste assunto, poucos lêem sobre isto, então, resta desafiar as mulheres para que pensem nisso e comecem a mudança, a partir delas mesmas. Volte a namorar, se apaixone e proteja o seu casamento.
                                                                                              Pr. Ismael

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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Como Fazer o Casamento Dar Certo

O casamento não é um objeto a ser aceito ou uma idéia a ser admirada, é uma instituição social prática designada por Deus para satisfazer certas necessidades humanas criadas. É uma provisão de Deus, dada para abençoar e satisfazer as necessidades de suas criaturas.Mas, se este é verdadeiramente o caso, como podemos explicar a tragédia vivente, respirando, que a maioria dos casamentos tem se tornado em nosso mundo atual. Não será por apontar para a complexidade de nosso ambiente social e econômico. O segredo de nossos fracassos no casamento não se acha em nenhum lugar fora de nossos corações e as escolhas que cada um de nós fez. Isto parece diminuir as perspectivas de melhora? Deveria fazer exatamente o oposto.
Nossa capacidade de alterar nossas circunstâncias é muito limitada, mas temos absoluto domínio sobre nossas atitudes. Podemos não ser capazes de mudar nosso ambiente, mas podemos certamente mudar nossos valores.
Há milhões de casais unidos no mundo de hoje que estão cheios de mágoa, raiva e desespero, e que não vêem solução para sua miséria além dos tribunais de divórcio. A experiência me ensina que há casamentos entre cristãos que são caracterizados por um sentimento excruciante de desesperada resignação a uma relação que não dá alegria ou bênção. A aparente infindável demanda por mais livros sobre casamento revela que uma porção desses casais infelizes, na igreja e fora dela, está procurando auxílio antes que escape. A resposta de Deus é que não há somente esperança, há absoluta esperança.
O problema do casamento em nossos tempos é um problema de pecado. Isso pode soar como simplista, mas o casamento é uma relação humana, e não há nada que possa devastar uma relação humana como o pecado. No coração do pecado está a preocupação consigo mesmo, e no coração de cada relação humana cálida, amorosa e profunda está a preocupação pelo outro. O casamento, como todos os laços sociais, não pode florescer enquanto os participantes não encontrarem um amor mais alto do que aquele que eles usualmente aspiram. O que os parceiros de casamento necessitam de modo a amar um ao outro é amar a Deus. E, se temos de amar a Deus verdadeiramente, teremos que nos arrepender de uma porção de rebelião, orgulho e egoísmo (Lucas 15:18). E como podemos amar a Deus se não amamos como ele ama, graciosamente, pacientemente, sempre preocupado com o que o amado necessita antes que com o que ele merece? Este tipo de amor não é um sentimento do coração, que vem espontâneo e não buscado, mas uma resolução moral pela qual uma pessoa determina fazer o bem a outros não importa o que eles mereçam ou como se comportam conosco.
O maior manual de casamento que jamais existiu é a Bíblia, não porque ela trate exclusivamente desse assunto, mas porque ela fala às necessidades dos homens pecadores e às perversas atitudes que têm destruído nossa relação com Deus e poluído nossas relações com outros, incluindo, mais tragicamente, nossos próprios parceiros no casamento. Se quisermos aproximarmo-nos de nossos esposos e esposas, então aproximemo-nos de Deus.
Os casamentos estão fracassando porque os indivíduos que estão neles estão fracassando em ser como Cristo em atitude, e que quando essas atitudes são mudadas, há muita razão para acreditar que podemos construir uma relação segura, amorosa, e maravilhosamente compensadora em nossos casamentos.
Mas, objeta-se, meu companheiro e eu perdemos toda a afeição e desejo de um pelo outro. Como se pode reacender um casamento que está morto? O amor dedicado tem o poder de fazer amigos de inimigos e amantes de estranhos (Gênesis 24:64-67). Mas, diz outro, eu sou o único que se preocupa; como pode uma pessoa reconstruir uma relação destroçada? É estranho que cristãos façam tal pergunta. Nós certamente não nos preocupamos quando Jesus continuou pacientemente amando-nos, entregando sua própria vida por amor de nós. O Senhor, obviamente, não teve sucesso com todos, mas ele teve sucesso conosco; talvez ele possa ter sucesso com nossos companheiros (conselheiros de casamento dizem que sim). Como saberemos a menos que tentemos?
O casamento dará certo maravilhosamente quando decidirmos ser o tipo de pessoa que Deus quer que sejamos. Então poderemos ter tudo isto, e o céu também.
                    
                                                                                      Paul Earnhar

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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O Sofrimento como fator de união na famí­lia

Quando nossa linda filha Karis Joy nasceu, numa plácida noite em 1983, não tínhamos idéia das aventuras que estavam por vir para ela e para toda família - e nem como seria apropriado o nome que lhe havíamos dado.

KARIS significa "graça" em grego - favor imerecido. JOY, que significa "alegria" em inglês, é o que Deus tem lhe dado em meio a muitas provações, bem como é o que ela tem sido para todos nós e para seus amigos.

Quando Karis nasceu ela parecia perfeita. Em seu segundo dia de vida, porém, ela amanheceu vomitando e iniciamos o que aparentava ser um pesadelo surrealista entre médicos e enfermeiras, tratamentos e cirurgias, semanas de preocupação e espera de diagnósticos, onde não constava nenhuma explicação do porquê dos intestinos de Karis não funcionarem.

Dia após dia precisava encontrar alguém para cuidar de nosso filhinho Daniel, que tinha na época menos de dois anos de idade, para que eu pudesse ficar com Karis no hospital.

Da noite para o dia Dany tinha ganho uma irmã, "perdido" sua mãe e a segurança de seu lar. David tinha que continuar trabalhando e também pastoreando uma grande congregação.

Algumas vezes suas obrigações exigiam que ele viajasse para o exterior, me deixando para lidar sozinha com as profundas necessidades das duas crianças (tanto os pais dele, quanto os meus moravam em outros países).

Nosso mundo estável e organizado virou de cabeça para baixo. Nossa horta (amavelmente plantada por uma amiga exatamente no dia em que Karis nasceu) estava abandonada, com mato que chegava quase à minha altura, evidenciando a total negligência das outras dimensões de nossas vidas.

Quando Karis estava com dois meses, os médicos nos chamaram e disseram que após uma biópsia havia sido detectado, que os músculos de seus intestinos eram anormais, o que os levava a crer que nunca funcionariam.

Eles aconselharam a desconectá-la das sondas de hiperalimentação que a mantinham viva (elementos protéicos, gorduras, açúcares, diretos à corrente sangüínea através de um catéter implantado cirurgicamente em uma veia próxima ao coração, chamada "linha central") e que a deixássemos morrer.

Os médicos acharam que aquela seria a atitude mais humana a ser tomada, tanto para ela quanto para nós.

Pedimos, então, algum tempo para que pudéssemos pensar e orar a respeito. E nessa situação pedimos a nossa igreja que nos ajudasse em oração.

Praticamente todos da igreja foram até o Hospital Central Infantil para orar conosco por Karis. Um pastor muito querido nos disse que aquele era o tempo do Corpo de Cristo nos segurar.

Precisávamos de nossos irmãos e irmãs, não somente para nos darem apoio, conforto e coragem, como também de: seus dons espirituais no sentido de díscernirmos o propósito de Deus para a vida de Karis.

O hospital permitiu que levássemos Karis para a capela com todos os tubos e máquinas. Enquanto orávamos algumas pessoas sentiam que ela seria curada, mas não naquele momento.

Uma senhora chegou a ter uma visão de Karis com uns três anos de idade, com seus cabelos loiros repartidos em duas tranças, andando de triciclo ao longo de uma calçada, em frente a uma casa cinza. O Corpo de Cristo estava cumprindo sua missão de "carregar as cargas uns dos outros" (Gl 6.2).

David e eu decidimos pedir duas coisas aos médicos: que permitissem que ela mamasse, mesmo que vomitasse (para que as necessidades de sucção e nutrição fossem saciadas) e que permitissem que a levássemos para casa mesmo que precisasse continuar com a hiper alimentação.

Após discutirem o caso atenderam a ambas solicitações. Comecei então, meu treinamento para saber com lidar com a linha central de Karis. E, para nosso espanto, ela começou a mamar e não vomitou!

Os intestinos começaram a funcionar e, pela primeira vez, as fezes chegaram à bolsa de colostomia. Duas semanas depois levávamos Karis para casa com uma alimentação oral normalizada (apesar dela continuar com a linha central para o caso de vir a necessitar dela).

Ambos estávamos extasiados e ao mesmo tempo apavorados: extasiados por algo que era obviamente uma intervenção direta de Deus (no hospital todos a chamavam de "o bebê do milagre") e apavorados porque tínhamos a responsabilidade de tomar conta, em casa, de um bebê com uma linha central e uma colostomia, além de ter que lidar com um irmãozinho mais velho, super curioso e ativo de quase dois anos!

No entanto, pela graça de Deus, Karis desenvolveu-se, nós sobrevivemos e, seis semanas depois, os médicos decidiram retirar sua linha central, o que ocasionou um grande alívio.

Descobrimos também, que sob o mato de nosso jardim Deus estava semeando uma grande variedade de vegetais. Ele trabalhava quando nós não tínhamos condições de fazê-lo.

E pareceu-nos que o Pai havia curado completamente a Karis e estava restaurando nossas vidas familiar e ministerial.

Seis meses mais tarde, porém, na véspera de Ano Novo, os intestinos de Karis se fecharam novamente.

Ela voltou ao hospital por várias semanas onde precisou fazer uma cirurgia maior e recebeu uma nova colostomia.

Pelos três anos que se seguiram, vivemos numa "roda viva", com freqüentes hospitalizações.

Aos três anos e meio Karis parecia uma criança de "Biafra", com o abdômen super dilatado e braços e pernas super finos.

O médico recomendou outra cirurgia mas não dava garantias de resultado. Resisti a idéia, não querendo que ela sofresse mais ainda.

Novamente recorremos à nossa igreja, pedindo que nos ajudasse a orar por mais essa decisão. Passada uma semana, a igreja, de forma unânime, nos incentivou a irmos em frente com a cirurgia.

Karis foi hospitalizada no final de novembro, e operada na primeira semana de dezembro. Ela reagiu muito bem e, nas vésperas do Natal já estava em casa. Ela começou a comer, a rir, a brincar, a crescer e a desenvolver-se.

Foi como se uma flor desabrochasse diante de nossos próprios olhos! Em quatro meses ela cresceu dez centímetros e engordou cinco quilos.

Uma manhã, no final de abril, alguns dias antes dela completar seu quarto aniversário, olhei pela janela para localizar as crianças que brincavam ao redor da casa e vi uma cena que me fez rir, chorar e me levou a ajoelhar perante o Senhor em adoração.

Karis estava andando com o triciclo do irmão, suas tranças loiras eram jogadas pelo vento e ela pedalava ao longo da calçada, tendo, como fundo, nossa casa cujas paredes eram cinzas. (Tínhamos mudado um ano antes para outra cidade, e não havíamos mais nos lembrado da visão de nossa irmã).

Liguei para David no serviço e lhe disse que Deus estava nos abrindo o caminho para que atendêssemos nosso chamado para sermos missionários.

Foram muitos os detalhes na época, mas chegamos ao Brasil e nos unimos ao grupo de missionários da Sepal, em junho de 1990.

Apesar da cura de Karis não ter sido total (ela passou por outros períodos com problemas intestinais e por outras cirurgias), nunca tivemos dúvidas que Deus deseja que estejamos trabalhando aqui no Brasil e que Ele mesmo está colocando Sua poderosa mão sobre a vida de Karis e guiando sua vida, tendo bons planos futuros para ela.

O sofrimento decorrente da enfermidade de Karis serviu em muito para nos unir como família.

Apoiávamo-nos mutuamente pois, em meio a tudo, havia quem dissesse que estávamos recebendo uma punição decorrente de algum pecado oculto em nossas vidas e outras barbaridades.

Diante disso tudo, tínhamos duas escolhas: correr DE Deus ou correr PARA Deus. E corremos PARA Deus, como família e também como pessoas.

Aprendemos a olhar para a graça, misericórdia e fidelidade de Deus para cada novo dia (Lm 3.22-23). Aprendemos a "abrir mão" de nosso direito de controlar o que acontece em nossas vidas, e a, literalmente, oferecer nossas vidas como sacrifícios a Deus (Rm 12.1).

Aprendemos a achar a alegria em sua fiel provisão para cada dia, não "emprestando" hoje os problemas de amanhã (Mt 6.33,34).

Aprendemos a entregar nossos cuidados ao nosso Pai Celestial e a experimentar Seus cuidados com nossa vida (1Pd 5.7).

Aprendemos a dizer: "Não a minha, mas a Tua vontade seja feita", e a nos preocuparmos mais em agradar a Deus do que em agradar outras pessoas (Cl 3.23).

Aprendemos a ser honestos com Deus sobre nossas necessidades, fracassos, problemas e frustrações (Fl 3.6).

Aprendemos que cada dia de vida é uma demonstração da graça de Deus e, que há também outras coisas como - paz, amor, alegria — que são mais importantes do que boa saúde ou de se estar livre do sofrimento ou de se esperar que a vida seja sempre previsível e segura.

E aprendemos, também, que nenhuma dessas lições são fáceis de serem aprendidas e que precisam ser praticadas e desenvolvidas constantemente.

Através das provas físicas que Karis tem atravessado, temos visto Deus construir uma fé forte e sólida em sua vida, onde ela tem confiado que a graça de Deus é suficiente para ela (2 Co 12.9).

As experiências desses anos todos tem mantido nossa família muito unida, através da graça que Deus, diariamente, derrama sobre nós.

Karis diz que ela não trocaria de lugar com nenhuma outra pessoa no mundo, e eu também não.

A vida de minha filha tem sido um maravilhoso testemunho da graça de Deus (KARIS) e da alegria (JOY) que Ele tem lhe dado, por ser Ele quem é.

Fonte: Revista Lar Cristao - ano 15 - volume 62

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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Será que não está na hora de fazermos alguma coisa pela nossa família?

Temos lá fora uma luta a ser lutada, uma guerra a ser vencida, mas é preciso que nos lembremos que nesse corre-corre da vida, a nossa casa não pode ser esquecida e negligenciada, sob pena de que de repentecomece a ruir diante dos nossos olhos até não haver mais solução, a não ser conflitos , frustrações e por fim a sua fragmentação.
Um caminho seguro para vida em família, é fazer tudo segundo os princípios estabelecidos pelo Criador, aliás, a ausência destes princípios é que levam a família a uma condição de não funcional, onde tudo dá errado e os problemas se amontoam.
Veja o que o Senhor diz sobre isso em Jr 7:23 “ Mas isto lhes ordenei, dizendo: Dai ouvidos à minha voz, e eu serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo; e andai em todo o caminho que eu vos mandar, para
que vos vá bem”.
E aí, o leitor pergunta, mas quais são estes princípios, para que eu os adote para minha família. Ora, eles são muitos e estão contidos na Palavra de Deus, mas de qualquer forma, quero mencionar aqui apenas
alguns para nossa reflexão.
Já no começo de uma nova família faz-se necessário que o homem e a mulher, futuro casal, deixem as pessoas que mais amam, deixem o conforto e a segurança de um lar estabelecido, e comecem a construção
de um novo lar. Este princípio pode parecer muito fácil, porém, muitos têm dificuldades de realmente deixar pai e mãe, continuam ligado pelo cordão umbilical e, não raramente, a sogra provoca a separação do
casal.
Feito isto é preciso unir-se, ou seja, tornar-se uma só carne, um só pensamento e propósito de vida, caminhando sempre em unidade, procurando sempre um cuidar do outro e assim, ambos ficam protegidos.
O marido suprindo a esposa com afeto e ternura, dentre outras necessidades, e recebendo dela o reconhecimento e um bom sexo. Nisso também o Senhor está, veja Jr 32:36 “ e eu lhes darei um só coração e
um só caminho, para me temam todos os dias de suas vidas, para o seu bem e o bem de seus filhos”.
Entender quais são os propósitos de Deus para a família também é importante, porque servirá como uma guia mestra e levará ao sucesso familiar. E os propósitos de Deus são no sentido de que o casal deva refletir aquilo que Deus é, no seu proceder e nas suas decisões, de forma a impactar positivamente o mundo a sua volta. É só olharmos para o relacionamento de Jesus com sua noiva e entenderemos o que Ele
espera de um casal.
O casal não deve pensar que eles estão juntos somente por uma escolha pessoal e para a sua alegria particular, não. É preciso entender o que o Senhor espera deles algo ainda maior. Ele espera que gerem filhos
para Deus, e que esses filhos sejam poderosos na terra, conforme o Salmo 112:2 onde se lê : “ A sua descendência será poderosa na terra, a geração dos justos será abençoada”. Poderosos em que? Poderosos na pratica do bem e da justiça, poderosos em estatura moral, grandes em bondade e graça, ainda que no anonimato ou longe dos olhos da grande massa humana. Aqui não há promessa de que eles serão conhecidos do grande público, que estarão na mídia, de que serão ícones globais, não, mas apenas que eles serão importantes no lugar e para o lugar onde se encontram. Pense nisso, uma geração justa gera filhos
poderosos, ou seja, pais retos, filhos valorosos.
O Criador planejou que as famílias deveriam dominar a terra (Gn1:26) com amor e justiça. Já pensou a vida na terra formada por pessoas que vivem os planos de Deus, que pensam nos mais fracos, que se comprometem com o outro sem dele fazer usura? Já pensou você vivendo entre pessoas mais tolerantes, mais pacientes, cuja bondade se vê nos atos e a compaixão se comprova quando as coisas não são como deveriam
ser, que se preocupam com as crianças e com os velhos? Essa é a visão de Joel capítulo 2, jovens tendo visões para o futuro como pessoas maduras e velhos voltando a sonhar como meninos.
Um dia Jacó, com outras palavras , disse ao seu sogro Labão: “ Será que não está na hora de fazer alguma coisa pela minha própria família? (Gn 30:30 ). Será que não está na hora de nós cristão ampliarmos nossa
visão para a família, levando-a a cumprir não somente os nossos propósitos de alegria, mas que ela cumpra os propósitos de Deus e que a nossa casa seja um farol na escuridão, um oásis no deserto, um porto
seguro para o perdido? Que nossas casas sejam nascedouros de pessoas do bem, filhos para Deus, que serão como frechas que acertam o alvo, que cumprem o seu papel planejado pelo Eterno e mais que se reproduzam
e encham a terra. Lugar onde o marido não vê na mulher apenas um fonte de prazer, mas uma filha de Deus em missão, uma companheira de caminho que necessita de cuidados. Lugar onde a esposa está comprometida não somente com seus pensamentos egoísticos de moda e beleza e tantas outras coisas miúdas, mas que crê em algo maior para si e sua prole.
Creio que este é o desafio para os crentes de hoje, uma família bendita, que antes de pensar na sua satisfação material, saibam que tem um compromisso com o Criador, sendo o casal o espelho daquilo que
Cristo é com sua noiva, e que a família viva num ninho de amor, um pedacinho do céu, um lugar seguro para o aperfeiçoamento dos filhos.
Busque viver este sonho de Deus. Dê passos concretos nesta direção, tome decisões acertadas, repense e refaça a sua família, com a ajuda de Deus.                                                                     Pr Ismael

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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

União

No casamento existe uma aliança, um elo, um compromisso, uma cumplicidade que envolve amor, companheirismo, dedicação, prazer sexual, lealdade, honestidade, fidelidade, amizade, etc. São duas vidas que se fundem numa só. Uma só carne.
Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade.
Salomão, filho de Davi, foi considerado por Deus, o homem mais sábio de todos os tempos. Este, além de seus feitos, escreveu diversas crônicas, poesias e provérbios que volta e meia utilizamos em nosso dia a dia, muitas vezes sem percebermos.
O Capítulo 4 de Eclesiastes nos versos de 9 a 12 serve-nos de exemplo, quando vemos Salomão nos falar do valor de um relacionamento amigável entre duas pessoas que tem propósitos e alvos definidos. Quando olho para este texto me pergunto. Por que ele não é realidade na vida de muitos casais? O que estamos, na verdade presenciando em nossos dias, é justamente o oposto deste provérbio proferido por Salomão.
Veja bem: Salomão nos diz: “Melhor é serem dois do que um” O casal precisa ser unido de fato e verdade. No casamento existe uma aliança, um elo, um compromisso, uma cumplicidade que envolve amor, companheirismo, dedicação, prazer sexual, lealdade, honestidade, fidelidade, amizade, etc. São duas vidas que se fundem numa só. Uma só carne.
É impressionante o pensamento de alguns homens ou mulheres que acham que depois de casados podem ainda continuar com a mesma vida que tinham, quando estavam solteiros. Tentam manter a todo custo as velhas amizades, criando uma série de contratempos para com seu cônjuge. Esta atitude de liberdade do parceiro, com certeza traz abalos, e terríveis terremotos no relacionamento do casal quando partem para os exageros.
A solidão e o descaso são os primeiros sinais, de que algumas coisas não estão bem. De fato, os dois precisam estar juntos, cada qual levando a carga do outro. Assim fazendo, o peso será menor. Se um cair, o outro pode levanta-lo. No tempo do frio, a Bíblia diz que se aquentarão. Dois são mais fortes do que um quando as lutas vierem, quando os filhos adoecerem, quando o desemprego bater na porta, quando a saudade da casa paterna chegar ao coração, principalmente nos primeiros meses de casados.
Dois são melhor do que um porque:
Irão resistir mais facilmente as tormentas da vida.
Irão compartilhar melhor as alegrias e tristezas e com certeza serão fortes e provaram das benção de Deus sobre as suas vidas.
A Bíblia neste texto de Salomão faz também referencia ao cordão de 3 dobras que não se quebra, não se arrebenta facilmente. De fato, a terceira dobra, para que não sabe é a presença de Jesus Cristo solidificando uma relação a três.
Um lar onde Jesus é Senhor não se arrebenta, não é destruído, não existe separação de corpos, não existe divórcio.
Jesus é o elo maior, é a dobra maior que segura os relacionamentos mais difíceis e complicados.
O cordão de três dobras é feito de um material resistente. Não é feito de linha ou barbante. É um cordão feito com fios resistentes até mesmo a prova do tempo. Neste cordão, o Poder de Jesus está presente. Nos fios deste cordão o Sangue de Jesus é passado todos os dias e, por conseguinte nada poderá destruir este relacionamento.
Para refletir
Amigo(a) Como está o seu relacionamento conjugal? Está por fio, como dizem por aí?
Seu casamento está solidificado ou não com a presença de Jesus Cristo? Talvez você esteja vivendo uma realidade difícil em seu relacionamento conjugal e familiar.
Quem sabe você está vendo o seu casamento se desmanchado dia pós dia.
Talvez o fio que tem ligado vocês não é um cordão com três dobras e por conseguinte resistente. Talvez a sua pergunta seja. O que devo fazer para salvar o meu casamento?
A única coisa sábia a fazer:
Você se entregar sem reservas ao Senhor Jesus Cristo. Além de sua Salvação. Ele quer dirigir a sua vida e os seus relacionamentos. Jesus conhece as suas inclinações e a intenção de seu coração humano e a dureza do mesmo em achar que você pode conduzir a sua vida sozinho(a) Jesus Cristo é seguramente a sua única e satisfatória solução.
Solução que você não vai encontrar em benzedeiros, em cartomantes ou em visitas a centros espíritas ou centros de macumba. Não é colocando fita no braço ou fazendo penitência ou adorando santos do tipo Antônio que nada mais é do que imagem de barro ou de granizo.
Não é consultando horóscopo, nem adivinhos, nem fazendo as famosas correntes de novena. Ou praticando Ioga ou enchendo a sua casa de objetos de feitiçaria ou da nova era.
Nem mesmo na mãe de Jesus você vai encontrar alguma coisa. Ela deixou as obrigações de mãe quando morreu. Só na pessoa de Jesus é que você encontrará as respostas para os seus problemas conjugais e familiares.
Lembre-se: “Melhor é serem dois do que um. Um cordão de três dobras não se arrebenta facilmente”. Jesus quer estar dirigindo a sua vida e família
                                                               Ministerio com Familia

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sábado, 12 de fevereiro de 2011

É Melhor Fazer as Pazes

 
"Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta. Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz, ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão. Em verdade te digo que não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo." – Mateus 5.23-26
Jesus disse que, se chegarmos diante do altar para cultuarmos a Deus e nos lembrarmos que existe alguém ressentido conosco, devemos procurar esta pessoa para uma reconciliação, pois, não é possível cultuarmos a Deus, tendo alguém ferido por nossa causa. Nem sempre é fácil procuramos certas pessoas para conversarmos, há pessoas que são “osso duro de roer”. Mas, sem dúvida alguma, devemos tentar. O Senhor Jesus disse que só depois que fazermos isso é que podemos cultuar a Deus de maneira correta. Só depois de uma reconciliação, nossas mãos estarão limpas e poderão ser levantadas a Deus: “que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira, nem contenda” (2 Tm 2.8).
É bom que façamos isso enquanto estamos “a caminho”. O “caminho” é a jornada de nossas vidas. Um dia, esta jornada terminará e todos nós compareceremos diante do Criador para prestarmos contas do que fizemos com nossa vida. “Aos homens está ordenado morrerem uma só vez, depois disso vem o juízo” (Hb 9.27). É bom pensarmos nisso. Chegar ao fim da jornada com mágoa de alguém, ou se deixarmos que alguém chegue ao fim da jornada com pendências conosco fará com que tenhamos problemas no grande dia do acerto de contas. Ali, muitos galardões serão perdidos, por não se saber resolver problemas com outros enquanto se estava aqui, “a caminho”.
Paulo havia brigado com Barnabé, pois não queria levar Marcos com eles em sua segunda viagem missionária. Barnabé achava que deveriam dar uma nova chance ao moço que antes os havia abandonado. A briga foi feia! Foi um para cada lado (Atos 15.37-39). Mas, pouco antes da jornada de Paulo terminar, ele mandou um recado: “manda-me Marcos, porque ele me é útil” (2 Tm 4.11). Paulo era homem de verdade, pois somente homens sabem resolver seus problemas de relacionamento. Já crianças, ficam de mal, pois afinal “foi ele quem começou”. Mas, até elas cedo aprendem a saborear a alegria de ficar de bem  de novo.
Aqui, durante a jornada, muitos são jogados na prisão por não saber se relacionar com os outros. A vida de muitos tem se tornado uma prisão, sem paz e sem brilho, cheia de amargura. Jesus disse que fica-se nesta prisão até que se pague o último centavo. Então vale a pena pagar o preço que for preciso, se humilhar, engolir o orgulho, abrir mão até de sua razão. Mas, na prisão é que não podemos ficar.
Meu querido, reconcilia-te com quem for preciso enquanto estás a caminho, pois, um dia a jornada da vida acabará e, ai daquele que deixar para resolver as pendências com os outros somente do lado de lá da eternidade!
                                                                                   Pr Edmilson

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NÃO HÁ ATALHOS


Você procura atalhos para chegar até Deus? Não há. Você procura atalhos para alcançar maturidade em sua vida cristã? Eles não existem também.
Hoje em dia há uma busca de facilidades na vida. Muitos querem tocar algum instrumento, mas não se dispõem a estudar com afinco. Outros querem aprender uma nova língua, mas não estão dispostos a passar alguns anos de sua vida dedicando-se a ler, falar e ouvir outro idioma.
Deseja-se tudo, mas que seja instantaneamente. Café instantâneo. Sopa instantânea. Comida instantânea. Aprendizado instantâneo.
Percebo que no mundo evangélico busca-se também facilidades do "evangelho instantâneo". É um tal de "Senhor, dá-me AGORA poder", "Senhor, dá-me AGORA entendimento", "Senhor tira de mim AGORA o espírito de preguiça"... como se Deus utilizasse uma vara de condão para atuar em nossas vidas.
O mesmo se dá com relação aos nossos problemas e dificuldades: - nada de perder muito tempo procurando as causas. Basta por a culpa em algum "demônio". Ninguém assume mais culpa ou responsabilidade por nada, pois "não sou eu" e sim o demônio da "infidelidade", ou o demônio da "maledicência", ou o demônio da "bebida".
Ora, se a culpa é de um "demônio", então eu não preciso viver uma vida disciplinada, regrada, perseverante, que esforça-se dia após dia, que se humilha, que se submete a Deus, que percebe suas fraquezas, que muda seus maus hábitos para não cair em pecado outra vez... Basta, simplesmente, expulsar o tal demônio.
O apóstolo Paulo nunca colocou a culpa em ninguém, mas diante de suas próprias contradições internas, ele ousou reconhecer e dizer com todas as letras: "miserável homem que eu sou". Esse é o verdadeiro e único caminho que permite a ação da pedagogia divina. E não há atalhos a serem tomados.
Não há atalhos para se obter uma fé instantânea, nem maturidade instantânea, nem poder instantâneo. A verdadeira fé dos santos é conquistada com muitas lutas, com coragem, com noites insones, com jejuns e horas de joelho em oração.
A verdadeira maturidade se alcança com o reconhecimento de nossas limitações, com a compreensão dos erros cometidos, com o espírito aberto para receber de Deus a correção. O poder de Deus não está aí no "ar" para ser pego por quem quiser. O poder só se manifesta na vida dos santos, que admitem ser um vaso de barro, sem valor, e reconhecem que a glória, a honra e poder são Dele.
Quem está interessado em oferecer atalhos para os crentes é o Inimigo. Satanás ofereceu atalhos para Jesus, no deserto, que recusou prontamente (fico pensando nos muitos líderes evangélicos que em poucos anos amealharam um considerável patrimônio. Que tipo de atalho tomaram?). O inimigo ofereceu atalhos para Jó, bastava ele maldizer a Deus, mas Jó preferiu o caminho difícil e tortuoso com o Senhor a pegar esse atalho.
Cuidado irmãos, o inimigo pode estar oferecendo a você um atalho de uma vida de prazer, de felicidade, de poder... Recuse com convicção e desprendimento, e diga ao inimigo que Deus jamais oferece atalhos para o Seu povo. Ninguém chega a Canaã sem passar pelo deserto. Não há atalhos.

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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Eu não te Amo Mais!

Acena se repete muitas vezes. O marido e a esposa sentam frente a um conselheiro matrimonial ou um líder religioso, descrevendo o seu casamento problemático. Brigas quase constantes acabaram com a intimidade do relacionamento. Tanto que, é comum um dizer ao outro: “Eu não te amo mais!” O que pode ser feito por casais que “se desapaixonaram” um pelo outro? O divórcio, muitas vezes, parece ser a única saída. Afinal, como poderia uma pessoa se forçar a amar outra pessoa? Ou a pessoa ama ou não ama! Quem quer continuar em um casamento sem amor?
É triste que tantas pessoas parecem acreditar que o amor é, em primeiro lugar, uma reação de glândulas. Nós nos “apaixonamos” e então “deixamos de estar apaixonados” na mesma velocidade. Duas pessoas são atraídas uma a outra e um casamento é feito com pouco mais fundamento que “nossas idéias realmente batem”. Quando param de “bater”, o casamento é desfeito como um erro infeliz. O verdadeiro erro é basear um relacionamento para toda a vida em amor romântico!
A palavra de Deus dá direcionamento para o casal que “deixou de estar apaixonado”. O mandamento é: “Comece a amar!” O apóstolo Paulo escreveu do amor que um marido deve manifestar para com a sua esposa. Guiado pelo Espírito Santo (1 Coríntios 2:10-13), ele mandou os maridos a amarem as suas esposas, porém ele usou uma palavra para “amor” que descreve um amor de escolha moral ao invés de um de emoção (Efésios 5:25, a palavra grega ágape). Este amor não é necessariamente sem emoção, mas não encontra a sua base na paixão humana. É expresso em bem-querer ativo para com o seu objeto ao invés de um sentimento alegre que deixa as pernas moles e um frio no estômago!
A noção na nossa sociedade é de que uma vez que o fogo do amor romântico se apague, há pouco a fazer a não ser terminar o casamento pelo divórcio. Quando a afeição pelo parceiro está “fraca” por causa de conflito e a tensão resultante, as pessoas se descrevem como “não apaixonadas”. O fogo do amor romântico pode ser quente, mas a brisa causada pelas circunstâncias da vida pode o apagar. O amor de escolha moral, por outro lado, pode parecer um pouco frio por comparação, mas é um amor que pode suportar até os momentos mais tempestuosos do casamento. Eu escolho amar a minha esposa, não porque ela está de alguma maneira amável no momento (uma situação hipotética, é claro), mas porque é a coisa certa a fazer. É o que Deus manda e ele compreende a dinâmica do relacionamento matrimonial melhor que eu.
O amor mandado por Deus não é apenas um “Eu te amo” e um beijinho na bochecha. É o bem-querer ativo. Ele nos leva a buscar o bem-estar um do outro independentemente do comportamento daquele. O marido que ama busca o melhor para a sua esposa mesmo quando o relacionamento está difícil por causa de discussão ou conflito.
                                                                                           Allen Dvorak

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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O destruidor de Lares


Embora raramente identificado, o pecado do egoísmo é o culpado responsável por quase todos os problemas, tristezas, miséria e divisões que ocorrem no lar. Uma das marcas dos “tempos difíceis” sobre a qual Paulo profetizou era que os homens seriam egoístas (2 Timóteo 3:1-2). E, como é triste quando os maridos e as esposas subordinarão as necessidades da família às preferências pessoais, pensando nos termos do egoísmo: O que eu quero, o que eu gosto, meus direitos, meus interesses, e minha felicidade. Pensar de tal modo é praticamente a garantia de tempos difíceis no lar. Mas poucas pessoas vêem o egoísmo como um problema pessoal.
Como H.W. Beecher disse, “O egoísmo é aquele vício detestável que ninguém perdoará nos outros, e ninguém está sem ele dentro de si.” É nossa inclinação a nos vermos como as vítimas do egoísmo em vez de culpados. Como uma esposa infeliz sobre a qual li recentemente foi ouvida dizendo, “Meu marido não mostra nenhum interesse no que eu faço. Tudo que importa a ele é o que ele faz naquele lugar – seja lá onde é – que ele trabalha!” Tal atitude pode descrever-nos mais do que nós queremos admitir. Como o povo de Deus, nós não somos ignorantes a respeito dos dispositivos de Satanás (2 Coríntios 2:11), de como o pecado é enganoso, nem de seu poder cegante. Por isso, por mais remoto e improvável que possa parecer, nós devemos ver a possibilidade de egoísmo nas nossas próprias vidas! Como o filho pródigo, cada um de nós deve cair em si para superar a si mesmo (Lucas 15:17). Como Paulo disse, “Examinai-vos a vós mesmos…” (2 Coríntios 13:5), teste seus motivos com honestidade absoluta pois ninguém pode lidar com um problema que não admita que tenha.
Negar a si mesmo é uma das primeiras lições a ser aprendida pelo seguidor de Cristo (Mateus 16:24). Nada é mais fundamental para a obediência e justiça. Sem isso, nenhum homem pode verdadeiramente amar sua esposa como Cristo amou a igreja (Efésios 5:25). Como o amor de Cristo sacrificou a si mesmo para a igreja, assim deve ser o amor do marido para sua esposa. É um amor que dá sem egoísmo. Sem isso, as esposas não podem ser submissas a seus maridos, assim com ao Senhor (versículo 22). O mesmo espírito que leva à submissão ao Senhor deve levar à submissão entre o marido e a esposa. Ser o que o Senhor quer que eu seja significa ser o que devo ser com meu cônjuge. O egoísmo, então, é um pecado contra o homem e Deus – e, muitas vezes, contra os filhos.
Conseqüentemente, criar os filhos na disciplina e admoestação do Senhor (Efésios 6:4) envolve negar a si. Por exemplo, criar os filhos para o céu leva tempo. O egoísmo rouba esse tempo precioso de muitos filhos – sob um pseudônimo, para ter certeza. Ocupado demais, cansado demais, para falar e responder perguntas, para ler a Bíblia, para orar com eles, para levá-los aos cultos. Mas, talvez o que seja pior são aqueles filhos que sofrem porque os pais egoístas dividem o lar em vez de negar a si. É quase impensável que alguns negociariam uma família boa pelo prazer próprio; por uma garrafa, por um amante, pelos “bons tempos”. No entanto, continua a acontecer, até em alguns que alegam ser cristãos. Dessas formas, e de outras até ainda mais sutil, o egoísmo é um grande destruidor de lares. Que Deus possa nos ajudar a removê-lo das nossas vidas.
                                                                                          Dan S. Shipley

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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Bendita serás Tua Casa.

“A casa dos ímpios se desfará, mas a tenda dos retos florescerá”. (Pv 14:11).
Neste domingo p.p.,falei com a igreja sobre o quanto Deus quer que nossa casa floresça, que ela prospere e seja feliz em unidade e amor. Um lugar de comunhão e crescimento, um cantinho do céu.
Eu acredito na Bíblia e Pv.14:11 diz que a casa dos impíos se desfará, mas a casa dos justo florescerá, puxa, como é bom ler isso. Nos dá força para continuarmos, à despeito de tantas lutas pelas quais os lares cristãos tem passado. Este texto nos encoraja, nos levanta e traz de volta para a corrida da vida com Deus.
Mas aí pensei, mas como florescer se a mesma bíblia diz que não há um justo sequer sobre a face da terra? Aí que está o segredo, a diferença entre os cristãos e os ímpios reside no fato que o cristão não vive pecando e não vive no pecado, mas eventualmente peca e quando peca, tem Jesus que o perdoa e o justifica, ou seja , o torno justo de novo.
Querido, mas ser justo indica não só ausência de erros e pecados, mas também a presença boas praticas na nossa vida, coisas que alegrem o coração de Deus e o coração dos homens. Gostaria de destacar algumas coisas para se colocar em prática na casa dos justos:
1) A família precisa se desfazer de tudo aquilo que tenta ocupar o lugar de Deus.
Gênesis 35:2 “Então, disse Jacó à sua família e a todos os que com ele estavam: Lançai fora os deuses estranhos que há no vosso meio, purificai-vos e mudai as vossas vestes”.
Pedir perdão a Deus por ter, ainda que por um pouco de tempo, permitido que outras coisas entrassem em nosso lar e empurrassem o trono do Senhor para um cantinho da nossa casa. Purificação da família, está é a ordem de Jacó, está deve ser o ensino e a prática de um lar.
2) Voltar a fazer de Deus a sua prioridade numero um.
Jó 11,13-15- “Se você dirigir seu coração a Deus, e para Ele estender as mãos; se não hospedar a injustiça em sua tenda, então você poderá levantar o rosto sem mancha, e não terá medo nas dificuldades”.
Aqui ele nos chama, como família, para a verdade sempre, mesmo nos apertos e pressões. Nos chama para viver com justiça, ainda que a presença da justiça não nos seja favorável, ainda que com prejuízo da nossa parte, mas a justiça sendo feita, Deus nos ajudará nas dificuldades que surgirem e não haverá mais medo, pois haverá uma convicção nos corações que o Senhor estará chegando com a recomopensa.
3) A justiça e a bondade são irmãs de caminho, que estejam juntas em nossa casa.
Is 58: 7-12 “Porventura näo é também que repartas o teu päo com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e näo te escondas da tua carne?Entäo romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do SENHOR será a tua retaguarda.Entäo clamarás, e o SENHOR te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar iniquamente;E se abrires a tua alma ao faminto, e fartares a alma aflita; entäo a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridäo será como o meio-dia.E o SENHOR te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam.E os que de ti procederem edificaräo as antigas ruínas; e levantarás os fundamentos de geraçäo em geraçäo; e chamar-te-äo reparador das roturas, e restaurador de veredas para morar”.
Veja que a justiça e bondade estando presente em nosso lar, isso faz com o Senhor nos ouça quando clamarmos e nos guiará no tempo de trevas. Aliás, se as trevas chegarem a sua luz nascerá naquele instante e discipará toda treva. Ele nos dará de comer e beber mesmo em lugares áridos onde nada existe, onde falta tudo e ainda , fortificará nossos ossos, ou seja, nos dará saúde para vivermos a vida. E mais, os nossos filhos serão construtores de um novo tempo, não serão motivo de vergonha ou preocupação. Serão filhos que encherão os olhos dos pais com alegria.
4) Viver com fé , crer na recompensa dos justos prometido pelo Senhor.
Isaías 61:9 “A sua posteridade será conhecida entre as nações, os seus descendentes, no meio dos povos; todos quantos os virem os reconhecerão como família bendita do SENHOR”.
Essa é a recompensa de um justo, relacionamentos de amor,  filhos abençoados e reconhecidos na sociedade como gente do bem, gente de Deus, cidadãos do céu.?
                                                                                                       Pr. Ismael

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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Confiança em Meio à Angústia

Está alguém entre vós sofrendo, faça oração” (Tg 5.13).


O que é angústia? Muitos poderiam dar uma resposta bem pessoal e subjetiva a essa pergunta. Falando de modo geral, angústia é um sentimento que acompanha o homem desde seu nascimento até a morte em todas as situações da vida; a angústia é companheira do ser humano. A angústia é uma das mais fortes opressoras da humanidade, é um sentimento da alma que pode atacar na mesma medida tanto o rei como o mendigo. Angústia é uma emoção que pode ser abafada mas não desligada. O homem natural não pode se desviar nem escapar dela. Na verdade existiram e existem pessoas de caráter forte que, com sua determinação, se posicionam obstinadamente diante da angústia, mas elas também não conseguem vencê-la totalmente. Podemos tentar ignorar a angústia, mas não escaparemos de situações dolorosas.§
O que a Bíblia diz sobre a angústia? Ela diz, por exemplo, que angústia e sofrimento podem se tornar visíveis. Gênesis 42.21 nos relata um exemplo disso quando os irmãos de José chegaram ao Egito para comprar cereal e se encontraram no palácio de José, e, não sabendo o que fazer disseram uns aos outros: “Na verdade, somos culpados, no tocante a nosso irmão, pois lhe vimos a angústia da alma, quando nos rogava, e não lhe acudimos…” A angústia, assim diz a Bíblia, não só paralisa a língua, mas também faz com que ela fale. Em Jó 7.11 ouvimos Jó dizer: “Por isso não reprimirei a minha boca, falarei na angústia do meu espírito, queixar-me-ei na amargura da minha alma”. Mas angústia também faz com que até ímpios cheios de justiça própria se sintam perturbados. Bildade descreve o ímpio em Jó 18.11 dessa maneira: “Os assombros o espantarão de todos os lados, e o perseguirão a cada passo”. A Escritura também ensina que a angústia é mais forte do que a maior abastança. Zofar nos comunica isto em Jó 20.22: “Na plenitude da sua abastança, ver-se-á angustiado, toda a força da miséria virá sobre ele”. Angústia também provoca trevas. Quando Isaías teve que anunciar uma punição sobre Israel, falou acerca das conseqüências desse juízo: “Bramam contra eles naquele dia, como o bramido do mar; se alguém olhar para a terra, eis que só há trevas e angústia, e a luz se escurece em densas nuvens” (Is 5.30). E em Isaías 8.22 o profeta tem que proclamar sobre o povo apóstata: “Olharão para a terra, eis aí angústia, escuridão, e sombras de ansiedade, e serão lançados para densas trevas”.

Esses são exemplos negativos, mas também há exemplos positivos. No Salmo 119.143, Davi nos ensina que a palavra de Deus sempre é mais forte que a angústia: “Sobre mim vieram tribulação e angústia, todavia os teus mandamentos são o meu prazer”. A angústia está presente, mas a alegria na palavra de Deus é maior. Uma outra tradução diz: “Fiquei cercado por sofrimento e desespero, mas os teus mandamentos foram a minha grande alegria”. O poder de Deus também sempre é maior do que a angústia: “Se ando em meio à tribulação, tu me refazes a vida; estendes a mão contra a ira dos meus inimigos, e a tua destra me salva” (Sl 138.7). Em Isaías 9.2 temos a promessa: “O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz”. No Novo Testamento, Paulo confirma essa gloriosa verdade: “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?… Porque eu estou bem certo de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem cousas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 8.35;38-39).

E o que disse o Senhor Jesus sobre a angústia? É muito esclarecedor e elucidativo observar que Ele nunca afirmou que neste mundo não haveria sofrimento. Na verdade, muitas vezes, se prega que ao se tornar cristão, a pessoa não terá mais tribulações ou tentações. Mas isso não é verdade. O próprio Senhor Jesus disse claramente: “No mundo passais por aflições…” (Jo 16.33) . E então Ele acrescenta o glorioso ‘mas’: “mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. Em outras palavras: o mundo é o reino de Satanás, mas Minha vitória sobre esse mundo pode ser a sua vitória também, isto é, em Mim vocês têm a possibilidade de vencer a própria angústia. Essa é a posição de Jesus em relação à angústia!

Quem foi o primeiro homem que se defrontou com a angústia? Foi Adão, logo após cair em pecado. Antes da queda, Adão não conhecia esse sentimento. Contudo, depois do pecado ter entrado em sua vida, ele foi invadido pelo terrível sentimento de temor: “E chamou o Senhor Deus ao homem, e lhe perguntou: Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo e me escondi” (Gn 3.9-10). De repente Adão e Eva tiveram medo de Deus, seu Criador, com o qual antes formavam uma unidade , uma harmonia perfeita! Antes de caírem em pecado, eles se alegravam quando Deus vinha ao jardim, mas agora, de repente, foram invadidos pelo medo. Que conseqüências devastadoras tem a sua desobediência até os dias de hoje!

Agora chegamos à pergunta mais importante: quem provou os mais profundos abismos da angústia em todos os tempos? Foi o homem Jesus Cristo no Jardim do Getsêmani. Ali Ele sofreu uma angústia tão grande que não fazemos a menor idéia do que possa ter sido passar pelo que Ele passou. Quando temos medo, quando não sabemos mais o que fazer, podemos olhar para Jesus e nos lembrar de que Sua tribulação ainda foi muito maior. Desse sentimento angustiante do nosso Senhor já lemos profeticamente no Salmo 22: “Não te distancies de mim, porque a tribulação está próxima, e não há quem me acuda. Muitos touros me cercam, fortes touros de Basã me rodeiam. Contra mim abrem as bocas, como faz o leão que despedaça e ruge. Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se-me dentro de mim. Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim me deitas no pó da morte” (vv. 11-16). Essas palavras do Senhor sofredor descrevem a profundeza abismal e ilimitada que Jesus Cristo sofreu no Jardim do Getsêmani: a agonia da morte. Lucas 22.44 fala disso: “E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue, caindo sobre a terra”. Ele lutou com a morte não só na cruz mas também no Getsêmani, pois ali Ele estava morrendo. Ali Ele estava em terríveis e pavorosas agonias de morte. Este fato é refletido nas palavras: “E, estando em agonia…” Ele se encontrava em agonia de morte porque Satanás estava a ponto de matá-lO. Satanás, o príncipe e dominador desse mundo, nessa ocasião, lutou pelo seu reino pois sabia muito bem que o Getsêmani era a última etapa antes do Calvário, e se Jesus alcançasse a cruz salvaria a humanidade. Por isso no Getsêmani, Satanás se lançou com todas as forças sobre o Cordeiro de Deus e tentou matá-lO. Ali Jesus estava à beira da morte; Ele lutou com a morte. Esse ataque à Sua vida e à Sua obra redentora provocou uma violenta e mortal angústia, uma verdadeira agonia de morte. Isso Ele suportou como homem e não como Deus, caso contrário Ele teria chamado legiões de anjos, e Satanás teria que retirar-se imediatamente. É uma grande mentira e uma ofensa à honra dizer que no Getsêmani Jesus teve medo da cruz. Aconteceu o contrário: Ele enfrentou a angústia de morrer no Getsêmani, de morrer antes da cruz, pelo que Seu sacrifício expiatório teria sido frustrado. Ele não teve medo da morte na cruz, pois Ele mesmo testificou de maneira bem clara: “Por isso o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai” (Jo 10.17-18). Jesus Cristo não quis morrer no Getsêmani, mas Ele estava morrendo, e isso O afligiu tanto que entrou em agonia e suou gotas de sangue. Jesus teve que experimentar as piores profundezas da angústia, o que significa que sofreu grande aflição. Isto deveria e pode nos ajudar e nos consolar em nossas angústias e tribulações.

Como podemos vencer nossas angústias? Depositando nossa confiança no Deus Todo-Poderoso. Como podemos fazer isso? Jesus já fez isso antes de nós e nos serve de exemplo. Em Hebreus 5.7 lemos algo maravilhoso a esse respeito: “Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua piedade…”. Aqui se trata do momento no Getsêmani, quando Jesus, em Sua ilimitada angústia, confiou no Deus Todo-Poderoso e O invocou em oração. Isto não é novidade para nós. Mas talvez precisamos aprender de maneira totalmente nova a aplicar isto também em nossas vidas. Jesus nos deixou o melhor exemplo de como confiar no Deus Todo-Poderoso em nossa angústia. Em Hebreus 2.18 está escrito de maneira tão consoladora: “Pois naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados”. Com outras palavras: tendo sofrido e vencido e triunfado no Getsêmani, Ele também pode nos ajudar em nossos medos e angústias, e nos ajuda a vencê-los. Ele quer nos ensinar a orar com perseverança justamente nesses momentos. Ele próprio não viu outra maneira para sair da Sua angústia do que por meio de petições e súplicas. Quanto mais devemos nós também trilhar esse caminho para sair de todas as nossas angústias e apertos que nos surpreendem quase que diariamente. Tiago acentua muito esse aspecto quando diz: “Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores” (Tg 5.13). Será que não seria válido começarmos a considerar e interiorizar essa verdade de maneira totalmente nova em nossas vidas? Vamos começar a confiar nEle incondicionalmente em qualquer situação? Confiar significa orar, e orar significa confiar! Os seguintes exemplos da vida de Davi devem nos mostrar o quanto ele também acreditava nessa realidade:

– “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha justiça; na angústia me tens aliviado; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4.1).

– “Na minha angústia invoquei o Senhor, gritei por socorro ao meu Deus” (Sl 18.6).

– “Sendo assim, todo homem piedoso te fará súplicas” (Sl 32.6).

– “Desde os confins da terra clamo por ti, no abatimento do meu coração” (Sl 61.2).

– “Não escondas o teu rosto do teu servo, pois estou atribulado” (Sl 69.17).

– “Em meio à tribulação invoquei o Senhor, e o Senhor me ouviu e me deu folga” (Sl 118.5).

Não são testemunhos maravilhosos? Davi creu que só havia uma escapatória na angústia: invocar o Senhor em perfeita confiança.

O que significa invocar o Senhor na angústia, orando? Essa pergunta é respondida pelas orações de Davi. Por exemplo, várias vezes aparece a expressão ‘clamar’: “Responde-me quando clamo, na minha angústia… gritei”, “desde os confins da terra clamo por ti”, “em meio à tribulação invoquei o Senhor”. Percebemos que Davi pediu socorro ao céu. Aqui temos uma chave para sermos realmente libertos das angústias. Não se trata de simplesmente orar, mas temos de clamar e suplicar. Para compreender isso devemos também observar melhor as orações de nosso Senhor Jesus feitas ao Pai quando Ele se encontrava angustiado. Tomaremos como exemplo as Suas orações e Sua confiança no Deus Todo-Poderoso. Pois do ponto de vista bíblico, a expressão ‘invocar o Senhor‘ significa ainda muito mais. “Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua piedade” (Hb 5.7). Quando se toma essa declaração literalmente, então chegamos irrefutavelmente à conclusão de que o Senhor, na verdade, gritou, clamou e até chorou de forma audível. Não sabemos a que distância os discípulos estavam do seu Senhor no Jardim do Getsêmani, mas eles devem ter dormido profundamente, pois aparentemente não ouviram a oração de Jesus. O que nosso Senhor padeceu ali nem conseguimos explicar nem entender a fundo, mas deve ter sido uma situação terrível. Em Lucas 22.44 está escrito: “E, estando em agonia, orava mais intensamente”. Mas se queremos saber com mais precisão o que significa o que nosso Senhor “…ofereceu com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas” a Deus, então devemos nos dar ao trabalho de estudar essas orações. Algo interessante chama a nossa atenção, ou seja: exceto no texto já citado de Hebreus 5.7, em nenhum evangelho é dito que o Senhor começou a clamar ou a gritar nessa oração. Somente Lucas indica tal situação com a expressão “…e orava mais intensamente”. Mateus descreveu o episódio da seguinte maneira: “Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai: Se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e, sim, como tu queres! Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade!… Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras” (Mt 26.39;42 e 44). E Marcos escreve: “E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada aquela hora. E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e, sim, o que tu queres!… Retirando-se de novo, orou repetindo as mesmas palavras… E veio pela terceira vez…” (Mc 14.35;36;39 e 41). Aqui vemos melhor o que a oração de nosso Senhor podia significar, pois duas cousas chamam a nossa atenção:

1. Jesus Cristo não pronunciou essa oração apenas uma vez, mas três vezes.

2. Ele orou três vezes, mas não deixou de submeter-se à perfeita vontade de Seu Pai cada vez que orou. Que profundo mistério está oculto nessas orações!

Nosso Senhor, portanto, orou três vezes. Se Hebreus 5.7 diz que o Senhor “nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas” então não se trata, em primeiro lugar, da forma de Sua oração. Não se trata da questão se o Senhor clamou e gritou de maneira pungente, e, sim, que o Senhor fez esta oração três vezes! Em outras palavras: Ele orou com persistência. Jesus Cristo se encontrava na maior angústia, e esta angústia O levou a orar. Mas essa oração não foi apenas um grito curto e isolado ao Pai. Não, Ele orou três vezes de maneira muito consciente e lúcida repetindo sempre as mesmas palavras. Depois da primeira oração, a Bíblia diz claramente: “Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo…” e depois da segunda vez: “E deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez…”. ” como seria bom se compreendêssemos isso para a nossa vida pessoal de oração!

Muitas vezes nos defrontamos com todo tipo de angústias e apertos, e o que fazemos então, quando somos tentados dessa maneira? No mesmo momento enviamos um fervoroso pedido de socorro ao céu. Mas assim que nos sentimos mais ou menos bem, seguimos novamente a rotina do dia. Não é de admirar se logo em seguida a mesma angústia nos surpreenda outra vez. A oração de nosso Senhor pronunciada conscientemente três vezes nos mostra de maneira bem clara que nós, se de fato queremos vencer as angústias que se repetem, não devemos apenas orar de vez em quando ao céu. Precisamos chegar ao ponto de levar uma vida de oração perseverante, regular. Somente assim nos tornamos filhos de Deus que conseguem lidar de maneira correta com suas angústias. Somente assim venceremos as nossas tribulações. Três testemunhos claros das Escrituras nos exortam a orar dessa maneira:

– “Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração perseverantes” (Rm 12.12).

– “Perseverai na oração, vigiando com ações de graça” (Cl 4.2).

– “Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda perseverança…” (Ef 6.18).

Se a Bíblia diz em Hebreus 5.7 que a oração de Jesus foi ouvida e que Ele encontrou livramento da Sua angústia, então isso só aconteceu depois da Sua oração insistente e perseverante.

Mas ainda havia um outro ponto importante: nosso Senhor continuamente se entregava totalmente à vontade de Seu Pai: “E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada aquela hora. E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e, sim, o que tu queres” (Mc 14.35-36). Não fazemos idéia de como isso é importante. Não apenas orando três vezes as mesmas palavras, mas, com isso, sempre se submetendo à vontade de seu Pai, Jesus demonstrou uma confiança tão grande que jamais haverá confiança maior. Foi algo grandioso, em Sua angústia, Ele ter se apresentado três vezes a fim de orar as mesmas palavras. Mas por Ele – por assim dizer no tom fundamental da sua oração – sempre voltar a Se submeter a Deus foi uma prova bem especial de Sua confiança no Seu Pai celestial. Ele sabia: Eu posso orar que este cálice passe de mim, mas se meu Pai celestial o quer de outra maneira, então eu aceito e me coloco totalmente em Suas mãos. Isso é confiança total no Deus Todo-Poderoso! Devemos ter isso em mente, pois apesar de irmos a Deus em oração, clamando e levando a Ele a nossa angústia, em última análise esperamos que Ele faça o que nós queremos. Reflitamos no que estava em jogo ali no Getsêmani: ou Ele morria ali mesmo, deixando de salvar a humanidade, ou Ele morria na cruz, como estava previsto, salvando a humanidade por tomar sobre Si a maldição do pecado. E embora a Sua obra redentora estivesse em jogo, Ele não fez a sua própria vontade, mas se submeteu totalmente à vontade de Seu Pai.

Você não quer se tornar uma pessoa assim, que aprenda a lidar com as suas angústias e a vencê-las? Então confie no Deus Todo-Poderoso, começando a levar uma vida de oração regular e perseverante. Mas nunca se esqueça de submeter-se totalmente à vontade do Senhor Jesus enquanto ora. Essa entrega, seja o que for, sempre deve ser expressa em cada oração que você faz. Se você segue esse caminho, você se tornará um cristão que, na verdade, ainda sente todas as angústias e apertos desse mundo, mas apesar disso permanece totalmente tranqüilo em tudo. Estará seguro nas mãos do Senhor, aconteça o que acontecer. O que Ele faz é sempre bom! “No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16.33). Essas são palavras do Senhor Jesus. Você crê nelas? Então viva de acordo com esta fé, confiando – justamente quando o medo quer se apoderar de suas emoções – no Deus Todo-Poderoso e invocando-O em oração!

por: Marcel Malgo

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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

"Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele
andou" (1 João 2:6).



O pai, certo dia, ensinava a seu filho pequeno sobre a forma
de viver de um cristão e quais deveriam ser suas atitudes.
Ao terminar a lição, o pai ouviu do filho uma pergunta a
qual jamais pôde esquecer: "Pai, eu já vi um cristão?"

Será que já passamos pelo mesmo vexame? Já ouvimos, alguma
vez, de um amigo: "Você é um cristão? Estou surpreso...
confesso que não sabia!" E se um amigo se mostra espantado
ao saber que somos cristãos, o que poderíamos dizer do nosso
Deus?

Muitas vezes citamos, com facilidade, tudo o que um filho de
Deus deve fazer. Também não é difícil, para nós, decorar uma
grande quantidade de passagens das Escrituras. Podemos, é
claro, nos vestir com roupas que nos fazem parecer
discípulos do Senhor. Mas, será isso suficiente?

Conheço vários ateus que dominam toda a Bíblia, que citam
versículos sem dificuldades, porém, de que vale tudo isso se
não conhecem o Deus da Bíblia? De que serve conhecer o texto
se não experimentam a bênção de um relacionamento com o
Senhor? Não adianta saber onde fica o caminho se não houver
a iniciativa de andar por ele.

Se eu digo que sou cristão, devo andar como Cristo andou,
devo falar como Ele falou, devo demonstrar amor como Ele
demonstrou, devo procurar viver em santidade como Ele sempre
viveu. Ser cristão não é ir à missa e confessar os pecados
ao padre, nem ir a um culto e cantar os hinos ali entoados,
nem acompanhar uma oração junto ao rádio, bebendo a seguir a
água ali colocada. Ser cristão é abrir o coração para Jesus,
é ser sal em uma terra sem sabor, é ser luz em um mundo
tomado por densas trevas. Ser cristão é deixar que Cristo
brilhe em todas as nossas atitudes.


Você fala do que deve ser um cristão ou demonstra-o através
de sua vida?

     Paulo Roberto Barbosa


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