terça-feira, 30 de abril de 2013

Resgate sua Família


I Samuel 30.1-10 e 18-20
-Introdução: A cada dia somos surpreendidos por um novo desafio ou problemas, mas existem ocasiões em que não temos forças nem para reagir.
É nas reações que estão o perigo de errar. Às vezes não erramos de forma planejada e sim espontânea quando não temos tempo de pensar com a cabeça quente.

Davi foi pego de surpresa por um inimigo que não esperava e lutou com quem mais amava. Sua família foi raptada e teve que lutar para restituir.
Como a família de Davi, muitos pais hoje têm seus filhos levados pelos vícios, prostituição, violência e outros males. As famílias estão sendo assaltadas a cada dia com perigos e é preciso proteger nossa casa não somente contra ladrões, mas também espiritual e emocionalmente.
Como restituir minha família?
Vamos compreender a situação que Davi enfrentou para restituir sua família:
I - Chore na presença de Deus: v.4:
"ergueram a vos e choraram, até não ter mais forças pra chorar"
Davi sabia tirar tempo com Deus e trabalhar primeiro suas emoções para depois lutar contra inimigos externos, por isso era sempre vencedor.
A palavra de Deus garante: "Bem aventurados os que choram porque serão consolados" (Mateus 5.4) e "os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão" (Salmo 126.4). Se tiver que ter uma reação chore antes pra desabafar. O choro lava a alma.
Não é errado chorar, pois até Jesus chorou (João 11.35) e não teve vergonha disso.
Quando você estiver triste por alguém de sua família, chore na presença de Deus que promete que “lhes enxugará dos olhos toda lágrima” (Apocalipse 7.17) e que “Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã” (Salmos 30.5). Suas lágrimas regarão sementes e seus frutos brotarão (Salmos 126.6).
Você tem chorado na presença de Deus em oração?
Chorar na presença de Deus nunca é em vão!
                       
II - Compreenda as pessoas: v.5b:
"o povo falava em apedrejá-lo,
porque todos estavam em amargura"
Muitas vezes as pessoas nos tratam mal porque estão
amarguradas e não sabem demonstrar carinho ou amor.
Precisamos compreender isso.
O povo de Deus no deserto, quando ficou sem água e com sede, pensou mal de Moisés e falaram contra ele porque estavam desesperados (Êxodo 17).
Passe a compreender melhor seus familiares, seu modo de agir e pensar para mudar não somente a vida do outro, mas a sua vida também. Quem sabe você também precisa mudar?
Jesus disse que os mansos herdarão a terra (Mateus 5.5) para nos ensinar que com rigidez e inflexibilidade não se chega a lugar algum.
Você está disposto a mudar para restaurar sua família?
A maneira como olhamos as pessoas muda a forma que somos vistos por elas!

III - Reanime-se em Deus: v. 5c:
"Davi muito se angustiou ...
porém Davi se reanimou no Senhor seu Deus"
Não adianta ficar apenas chorando e tentando compreender as pessoas. Precisamos nos levantar e agir. Em momentos de tristeza, só Deus pode nos ajudar a continuar a vida em família.
Talvez você não consegue ânimo em ninguém “pois vão é o socorro do homem” (Salmos 108.12), mas busque ânimo no Senhor por que Ele te fortalece (Filipenses 4.13) e “alegria do Senhor é a nossa força” (Neemias 8.10).
Davi escreveu o Salmo 46 que fala que Deus nos fortalece.
Em quem você tem buscado ânimo para restaurar sua família?
Busque se fortalecer no Senhor!

IV - Consulte ao Senhor: v.8:
"consultou Davi ao Senhor"
Antes de tudo precisamos orar a Deus buscando sua
confirmação para as decisões. Deus aprovou, por isso Davi foi. Ele sabia que se Deus dissesse não, perderia seu tempo, mas com a bênção do Senhor tinha a vitória garantida.
Não faça nada antes de orar. Se você sentir que Deus está na frente,  prossiga, mas se tiver dúvida pare imediatamente e espere uma confirmação do Senhor.
Primeiro devemos “agradar do Senhor” e depois “Ele satisfará os desejos do nosso coração” (Salmos 37.5). Tome cuidado para não estar saindo à frente de Deus. Seria errado primeiro tomar as decisões e depois exigir que Deus abençoe como está.
Você tem consultado a Deus em oração antes de tomar suas decisões?
Antes de tudo que fizer ore a Deus pedindo direção!

V - Lute como puder: v. 10:
"duzentos ficaram atrás, por não poderem, de cansados atravessar o ribeiro'
Alguns companheiros de luta de Davi não agüentaram a caminhada de tão difícil que estavam. Davi não se importou e reconheceu o esforço deles.
Na família não podemos esforçar as pessoas a uma caminhada que não agüentam e precisamos também nos esforçar como Jesus disse “Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas” (Mateus 5.41).
Cada pessoa tem um ritmo e uma força diferente. É necessário respeitar os limites do próximo.
Deus renova as nossas forças (Isaías 40.29), mas não
podemos obrigar as pessoas a lutar se não podem.
Se esforce o máximo que puder para o melhor de sua família e se estiver cansado pare um pouco e descanse. Até Jesus em situações de crise, parava e se retirava para renovar suas forças para depois continuar (João 6.15).
Mas parar um pouco e descansar não pode ser desculpa para relaxamento por que “o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele” (Mateus 11.12).
O Senhor te chama e te diz: “Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo por onde quer que andares” (Josué 1.9).
Você tem se esforçado para salvar sua família?
Esforce-se um pouco mais, você conseguirá vencer!


Deus restitui as famílias!
-CONCLUSÃO: v.18-20:
"Davi salvou tudo ... e ninguém lhe
faltou,desde o menor até o maior"
Davi conseguiu restituir toda a sua família sem exceção alguma.
Não deixe sua família ser destruída. Não se conforme em perder nenhum de seus familiares por que Jesus quer que você seja salvo com “toda sua casa” (Atos 16.31). Então  lute para preservar sua família e salvar todos.
Para restituir sua família, chore na presença do Senhor em oração, aprenda a compreender as limitações das pessoas, reanime-se em Deus sempre, consulte a Deus em  oração antes de qualquer atitude e lute enquanto puder se esforçando para vencer.
Deus restitui completamente, não em parte (Filipenses 1.6) sua família. Deus não faz nada pela metade. Receba a vitória completa!

AD

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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Respeito e honra conjugal


No filme “300”, o rei Leônidas falou para seu filho: “A força de um espartano está no guerreiro próximo a ele. Dê respeito e honra a ele, e isto lhe será dado”.
Acredito que essas palavras são propícias para a relação conjugal. Nenhum casamento se mantém com qualidade sem respeito e honra. Esses são laços indispensáveis numa relação a dois.

A Bíblia diz que o marido deve amar sua mulher como a si mesmo, e a mulher deve tratar o marido com todo o respeito (Ef 5.33). O marido deve amar e honrar sua esposa (1 Pe 3.7), e a esposa deve ter uma conduta honesta e respeitosa para com o seu marido, num espírito dócil e tranqüilo, o que é de Grande valor para Deus (1 Pe 3.1-6). O casamento deve ser honrado por todos (Hb 13.4).
Criei uma máxima que sempre estou repetindo: “Tudo está ligado com tudo”. O casamento é feito de um todo, não apenas de uma parte. Pouco adianta falar para um marido ser romântico com sua esposa, se ela estiver ressentida com ele por causa de ofensas passadas não resolvidas. Temos que cuidar de todas as áreas. A lista seria muito Grande, mas vamos enumerar algumas delas:

Afeto. O afeto deve ser o ambiente do casamento. Ele cimenta a relação conjugal. A mulher não pode ficar sem afeto. Há milhares de formas de dizer eu te amo. Crie o hábito de mostrar afeto. Isso deve ser planejado e leva tempo para ser desenvolvido. O afeto é um estilo de vida. Quando o seu casamento estiver conturbado, provavelmente estará faltando o afeto. Sem afeto não há romantismo.


Sexo. Satisfaça as necessidades do seu cônjuge como você deseja que seu cônjuge satisfaça as suas. Explore sua sexualidade (1 Co 7.1-5). Afeto e consideração dão ao homem as chaves para a excitação feminina. Lembre-se sempre que a regra de ouro do casamento é a reciprocidade. Você não pode ter prazer no casamento se seu cônjuge não tiver prazer também.

Comunicação. Cônjuges atenciosos conversam de forma atenciosa. O marido precisa separar tempo para sua esposa, como no namoro. Evite Dar ordens. Não fira o outro com palavras. Não force o outro a concordar com você. Deixe a outra pessoa falar também. Dê atenção exclusiva ao seu cônjuge. Evite lembrar os erros passados. Procure se interessar pelos assuntos favoritos do outro.


Companheirismo. O casal que se diverte unido permanece unido. Quando Deus viu que o homem estava só, não criou dez amigos, e sim uma esposa (Gn 2.18).
Ninguém é capaz de fazer tudo o que gosta na vida. Não há tempo suficiente.
Por que então não escolher atividades que possam ser compartilhadas com o cônjuge? Participe de atividades em que você e seu cônjuge possam divertir-se juntos.

Honestidade. A honestidade é a melhor política de segurança no casamento.
“…cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo pois todos somos membros de um mesmo corpo” (Ef 4.25). A honestidade é uma das qualidades mais importantes de um casamento feliz. Seja honesto com seus sentimentos. Não aparente. Até que ponto seu casamento é realmente honesto?

Ser atraente. Atração física é o que você faz com aquilo que você tem. A mulher deve tentar mostrar-se do modo que seu marido quer que ela se mostre. Ela deve assemelhar-se à mulher com quem ele se casou. A maioria dos homens precisa de uma esposa atraente. As mulheres não têm essa mesma necessidade.
Os dois devem cuidar da higiene. Sem higiene, tudo FICA mais difícil.


Finanças. A segurança financeira é uma forte motivação para o casamento, é um apoio emocional necessário na vida conjugal. Todos precisam ganhar o suficiente para viver. A ausência disso pode provocar várias expectativas, suposições e ressentimentos. É importante que se viva dentro daquilo que se ganha durante o mês. Quando se fala de qualidade de casamento, menos pode ser mais.

Apoio doméstico. Ser uma boa dona de Casa, é uma excelente maneira de testemunhar na vida cristã (Tt 2.5). O marido deve ter a satisfação de voltar para Casa no final do dia e encontrar uma Casa em ordem com um ambiente agradável. Mas, experiências confirmam a importância das tarefas domésticas serem compartilhadas por ambos os cônjuges.


Compromisso familiar. Quando falamos em compromisso familiar, não podemos nos limitar aos afazeres domésticos, providenciar comida e roupa. É imprescindível que o pai marque presença efetiva em Casa na criação dos filhos (Pv 22.6). A família toda precisa de um marido e pai comprometido.
Isso dá segurança também para a esposa. Um bom marido deve ser um bom pai.

Admiração. Todos nós gostamos de ser admirados e elogiados freqüentemente.
Fomos criados com essa necessidade. É fácil elogiar e faz muito bem para quem recebe. O livro de Cântico dos Cânticos é um exemplo da importância que tem a admiração mútua na vida de um casal. A auto-estima deve começar em casa. Ao lado de todo o homem deve haver uma esposa admiradora.


Conclusão. Nosso casamento pode melhorar, pode crescer, mas não podemos esquecer que o casamento é feito de detalhes. “Não devemos, ao pensar em como fazer grande diferença, ignorar as pequenas coisas diárias que podem, com o passar do tempo, resultar em grandes diferenças que freqüentemente não conseguimos antever”.
Separem tempo para se tocarem diariamente. Carinho e carícias fazem bem à saúde física e emocional. Se abracem. Andem de mãos dadas. Descubram coisas que os façam rir juntos. Rir aproxima as pessoas. Quanto mais vocês rirem juntos, mais se amarão. Um casamento sem senso de humor, é como uma carroça sem molas: sacudida por cada pedrinha da estrada. Estabeleçam metas conjugais e as persigam. Deus nos ajude. Amém.

 Antonio Francisco

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domingo, 28 de abril de 2013

O AMOR DE UM PARA O OUTRO


“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (João 13:34-35).

        O “amor” está destruindo os lares, separando as pessoas que DEUS uniu e abençoou. Você pode até achar esquisita essa frase com a qual inicio a nossa reflexão, e perguntar a si mesmo: como pode o amor destruir uma família? O que se lê, na verdade, não é o Amor na plena manifestação e determinação divinas para todos os casais, mas uma péssima compreensão do que seja o verdadeiro Amor, uma forma errada como o concebemos e cremos.

        É muito comum ouvirmos as pessoas relacionarem a palavra amor a um sentimento, elaborando expressões do tipo “não sinto mais amor por você”, “um vazio toma conta do meu ser. Acho que o amor não mais existe entre nós dois; vamos nos separar”. Como também já ouvi absurdos do tipo “estou orando para que DEUS volte a colocar o amor no meu coração por você” (DEUS nunca vai atender a uma oração errada como essa). O amor quase sempre é associado a uma efusão sentimental, uma indefinível força interior, que tanto pode mover um indivíduo para cima como também para baixo. Um dos mais célebres escritores de Língua Portuguesa tentou definir o amor da seguinte maneira: “Amor é fogo que arde sem se ver; é ferida que dói e não se sente, é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer” (Fernando Pessoa). Djavan, um conceituado compositor secular, o descreveu assim: “o amor é um grande laço, um passo para a armadilha, um lobo correndo em círculo para alimentar a matilha” (Faltando um Pedaço). Cada qual cria as suas próprias divagações filosóficas, literárias acerca do Amor, de algo tão simples e claro, que é a essência do próprio DEUS.

        Longe das abstrações conceituais humanas, se olharmos para DEUS e para os conselhos de CRISTO, veremos que o verdadeiro Amor está longe daquilo que as pessoas o concebem como tal. Os conceitos errados nos conduzem a uma crença igualmente equivocada. E como viver o grande e sublime Amor se mesmo não o conhecemos em sua manifestação espiritual? Se passarmos o nosso olhar para CRISTO, concluiremos que o único e verdadeiro Amor reside unicamente no campo das ações, do comportamento. JESUS entregou a própria vida por nós quando não merecíamos e éramos os mais inúteis desse mundo. Assim também devo fazer em relação ao próximo. Esse raciocínio já seria de todo suficiente. O Amor então é uma ordem, um mandamento de DEUS a ser cumprido pelos seus filhos, uma atitude proveniente da obediência à Palavra do PAI. Quando o mundo olha para nós, tem que enxergar que somos a manifestação do Amor de DEUS pelas nossas vidas. E quando JESUS olha para nós, ELE nos diz: “amem uns aos outros!”. Vejo DEUS hoje dentro dos lares, colocando os cônjuges frente a frente e ordenando com certa insistência: “amem-se!”. Enquanto DEUS nos manda praticar o Amor, paramos e tentamos refletir se sentimos mesmo o amor, ou se o nosso peito está cheio dele, como algo indefinivelmente que mexe dentro de nós e invade o nosso coração. A ausência do Amor só pode ser avaliada nas atitudes que distanciam o homem da voz de DEUS. Portanto, a falta do amor não pode ser medida apenas como um suposto vazio nem uma lacuna interior que se sentem na alma ou nas artérias coronárias. Ao contrário, o exercício do Amor denuncia a presença do Espírito Santo em nós. O contrário disso também é a expressão pura da verdade.

        A questão não é se sentimos ou não sentimos amor, nem se somos capazes de senti-lo. DEUS nos coloca diante de situações que jamais desejaríamos encarar, pessoas pelas quais, emocionalmente, viríamos a sentir repugnância, e nos diz: “ame-as!”. Precisamos, assim, anular o nosso QUERER, para deixamos que o Amor de CRISTO habite incondicionalmente em nossa vida. Resistirmos a essa voz significa viver longe de DEUS, em desobediência.

        Amor, cristianismo, salvação, obediência ao Livro Sagrado, no âmbito cristão, são palavras indissociáveis. Uma pessoa que se diz cristã carrega o Evangelho dentro de si, recebe o selo da salvação eterna e está sempre pronto a praticar o Amor pelo próximo. A ausência de um desses elementos conduz a uma vida espiritual deficiente, hipócrita, farisaica, religiosa, cheia de desvios e transgressões. Observe o que disse JESUS: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama (...)” (João 14:21); “Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor” (João 15:9); “O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos. Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando” (João 15:12-14) (grifo meu). Não se pode ser cristão sem que exista a determinação contínua de amar o próximo. Quem diz que ama a DEUS e não exerce o amor sobre a vida da outra pessoa, não perdoando, não tendo misericórdia, vive uma vida de mentira e de engano: “Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade” (1 João 2:4); “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro. Se alguém disser: Amo a Deus, e aborrece a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (1 João 4:19-20). Aquele que é mentiroso (ou seja, que diz amar a Deus, mas aborrece ao próximo) não pode ser filho de DEUS, mas do diabo: “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. Mas, porque eu digo a verdade, não me credes” (João 8:44-45). Então, podemos observar que a Palavra de DEUS é uma teia de conhecimentos que constantemente se cruzam para obter um só fim: o Amor por meio da obediência. Se crêssemos e vivêssemos um único versículo da Bíblia Sagrada, seria necessário para obtermos a salvação de nossa alma: “E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele” (1 João 4:16).

        Para DEUS não há acordo nem meio-termo: ou se pratica o Amor pelo próximo, e andará na verdade; ou não se pratica, e, assim, andará na mentira, tendo como pai o diabo. O sentido do cristianismo puro não está naquilo que a pessoa diz ser, sentir ou pensar, mas no amor que ela exerce pelo outro. Essa verdade não é apenas no âmbito fraternal, mas social, familiar e, especialmente, conjugal.

        Certa vez, proferindo o Seu Sermão em um Monte, JESUS afirmou: “amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem” (Mateus 5:44). O Filho de DEUS disse que só há uma maneira de apagarmos o mal: praticando o Amor. O maior indício da presença desse Amor (que é o Espírito Santo) na vida dos cônjuges está em não admitirem, nem aceitarem, nem alimentarem a possibilidade de viverem separados. Se JESUS ensinou que deveríamos amar os nossos inimigos, o que deveríamos fazer então em relação à pessoa que DEUS nos fez uma só carne com ela? Odiá-la? Desprezá-la? Quem age assim demonstra total incoerência com a fé em DEUS que professa. Quando um marido ou uma esposa alega que não quer mais a convivência matrimonial, alegando não sentir mais amor pelo outro, demonstra estar completamente enganado (a) por satanás. O Amor é um socorro imerecido. ELE está conosco especialmente quando mais precisamos. Não porque O merecemos. Mas porque ELE, por si só, justifica-se em nós. Só o AMOR liberta, cura, traz a paz e gera a perfeição em Seus filhos. Por isso quando alguém chega para mim e diz: “meu marido me traiu, me ofendeu, me trouxe sofrimento”, eu respondo: “ame-o! É hora de amá-lo mais ainda”. Como amá-lo? Orando, jejuando, cumprindo bem os deveres de esposa, enfim, obedecendo ao SENHOR. Quem tem o Amor verdadeiro dentro de si não despreza, não abandona, não busca a solidão. Afinal, quando éramos os piores desse mundo, JESUS não nos desprezou, não nos abandonou, não nos deixou no mundo das trevas. Ao contrário, ELE nos amou profundamente a ponto de morrer na cruz em nosso lugar. Às vezes, claro, uma convivência se torna insuportável, especificamente quando as agressões físicas se tornam constantes. Daí a necessidade de haver uma separação temporária com o objetivo de redirecionar os objetivos, buscar mais o SENHOR, aumentar a fé, orar muito, mas nunca de desistir do casamento.

        Escrevo, de maneira muito especial, a todas as pessoas que se dizem cristãs, filhas de DEUS, e que estão enfrentando dificuldades no casamento. Faço um apelo no Amor de CRISTO: NÃO ABANDONEM SEUS CÔNJUGES! DEUS colocou marido ao lado da esposa no barco chamado casamento. Haverá dias em que o mar estará tranquilo, águas sossegadas. Mas haverá dias também de grande tempestade, ondas gigantes, que parecem até que nunca vão cessar. Abandonar o barco com o outro dentro, além de ser um ato de covardia e de irresponsabilidade, é uma prova incontestável da falta da presença de DEUS na vida. Se os dias parecem muito difíceis, busque incansavelmente a presença e a intervenção divina. Quem busca a presença do SENHOR encontra a solução para todos os problemas. Sem DEUS, tudo fica terrível, sem esperança. Com DEUS, há a certeza de dias abençoados.

        Muitas vezes o próprio PAI, que colocou os dois naquela embarcação, permite que as tribulações apareçam. Observe a razão: “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. (...) E a esperança não traz confusão por que o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Romanos 5:3 e 5). As lutas geram maturidade conjugal e espiritual, que, por conseguinte, fortalecem a unidade do casal e leva-o a um Amor indestrutível. Como crescer como marido e como esposa sem suportar as ondas revoltas? Como amadurecer, como pessoa e como cristão, fugindo das experiências que aperfeiçoarão o nosso caráter? Ou você acha que, fugindo, acovardando-se, sendo irresponsável, alcançará dias melhores para a sua vida? Lógico que não. As tribulações não desaparecerão se você tentar entrar em outra embarcação. Elas sempre te acompanharão, porque o problema está em você e você não se permitiu ser moldado (a) por DEUS no estado em que ELE te colocou. Você precisa segurar a mão do seu cônjuge, confiar em DEUS, se quiser ser uma pessoa vitoriosa e madura em todos os sentidos de sua vida. Outro detalhe importante: DEUS te uniu a uma só pessoa, colocou você ao lado dela, porque só ao lado dela (com a qual você é uma só carne), poderá ser abençoado (a) e feliz. Enquanto não houver obediência a esse mandamento importante, enquanto o teu coração duro de fariseu não se converter em um coração cristão, DEUS não agirá em seu favor, porque o Amor DELE não estará em você.

        Aprendi, ao longo da vida e por tudo o que vivi, que as experiências tristes, dolorosas, angustiantes, mas vivenciadas com CRISTO, fortaleceram mais o meu Amor em relação ao próximo. As dificuldades, quando vivenciadas juntos, criam um vínculo do perfeito Amor. Aprendi que o Amor não é para minha satisfação pessoal, a minha felicidade tão egoísta, mas para o sossego e o bem-estar do outro. Se DEUS tivesse sido egoísta conosco nem teria enviado o Único Filho para morrer na cruz em nosso lugar. Mas “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna” (João 3:16).

        Cada vez que tua consciência te levar a pensar apenas nos erros do seu cônjuge, todas as vezes que tua mente te fazer acreditar que não existe mais Amor, cada vez que você se determinar a se afastar, em contribuir para a destruição da família que DEUS te deu e abençoou, eu te convido: olhe para a cruz, meu irmão e minha irmã. Na cruz, você encontrará todas as respostas para as suas dúvidas acerca do teu casamento, se ele foi um erro, quem tinha e quem não tinha razão. Olhe a para cruz! Veja quão minúsculas são as razões que te levaram a se afastar, a dizer que não quer mais, a não perdoar, a não dar quantas chances forem necessárias para que o casamento permaneça. Olhe para a cruz! E veja se aquele sacrifício foi limitado, vão, condicional, se não havia perdão nem Amor. Pergunte a si mesmo, olhando para a cruz, se CRISTO se separou de você, se ELE se divorciou de ti, quando você O traiu ou ainda O trai. Insista em olhar para a cruz porque o casamento, a união indissolúvel do marido com a sua esposa, é a única coisa, na Bíblia, que pode ser comparada ao Amor de CRISTO pela sua igreja: “As esposas sejam submissas ao seu próprio marido; como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo. Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido. Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeitos” (Efésios 5:22-27). Portanto, amado (a), eu o (a) convido a fitar por alguns instantes o seu olhar na cruz e, depois de pensar, de refletir, que te leve a perguntar a JESUS, como se estivesse perguntando a si mesmo: QUE AMOR É ESSE? Que DEUS nos abençoe!

Fernando César

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sábado, 27 de abril de 2013

Fazer Juntos Mantém Juntos


Carlos e Marisa conversaram ao telefone. Era a terceira vez que planejavam algo para fazerem juntos. Carlos sugeriu que fossem ver um jogo de futebol do campeonato nacional na casa de um colega deles. Marisa pareceu gostar bastante. Ao chegarem, se divertiram, conversaram, torceram juntos. Carlos teve a certeza de que Marisa era a pessoa certa para ele. Namoraram por 3 anos e meio. Decidiram se casar. Tudo parecia perfeito. Carlos tinha certeza de que tinha encontrado sua alma gêmea. Contudo, durante o primeiro ano de casados, paulatinamente o interesse de Marisa pelo futebol começou a diminuir. Ela, inclusive, nem sentava mais para assistir aos jogos com ele. O que tinha acontecido?

Um dia, na final do campeonato, Marisa perguntou se Carlos poderia ir com ela no Shopping Center, porque precisava comprar algumas coisas. Ele disse que era o dia da final, e que esperava que sua esposa torcesse ao lado dele. Ela simplesmente falou que não gostava nada de futebol, e que iria ao shopping sozinha. Aquilo para Carlos foi como se tivesse levado um soco no estômago. O que tinha acontecido? Onde estava aquela pessoa que parecia ser tão interessada nos esportes?

Está certo, talvez eu tenha exagerado. O mais certo a acontecer é o homem parecer se interessar pelo que a mulher gosta. Quer fazer um teste? Vá ao shopping, e observe os casais que passam por você. Se estiverem abraçados ou de mãos dadas, olhando fixamente para cada vitrine, pode ter certeza de que são casais de namorados. Os casais casados em geral são identificados quando a mulher está olhando a vitrine e o homem está sentado no banquinho do corredor, ou está marcando de encontrá-la na loja de eletrônicos ou na livraria do andar superior. O que no namoro parece interesse comum, no casamento se torna diferença.

Ao serem questionados sobre essas atitudes, os casais em geral dizem que gostam sim daquelas coisas, mas não tanto quanto seu cônjuge. Por isso começam a demonstrar outros interesses.

E aí, eu faço minha pergunta: Será que há interesses e atividades partilhadas depois de casados? Ou o casamento é a marca da entrada em um novo estilo de vida, no qual cada um só faz o que deseja fazer, sem parar para considerar o outro? E planejar atividades juntos faz alguma diferença para o casamento? É sobre isso que gostaria de conversar nesse texto.

Por Que Precisamos de Atividades Compartilhadas no Casamento?

Esse tipo de atividade faz muito bem para o casamento. Por quê? Porque não há paixão que resista se a única razão pela qual pensamos na outra pessoa é para pagar as contas, lavar a roupa, preparar o almoço, etc. O casamento é feito de pequenos momentos de intimidade nos quais se constrói uma cumplicidade entre duas pessoas, que aprendem que seu cônjuge é a pessoa que mais a/o valoriza e o/a ama nesse mundo. É nas atividades em comum que o amor se desenvolve.

Mas, muitas pessoas parecem não se interessar mais pelo que a outra pessoa faz depois que se casam. Durante o namoro, parece que o foco é simplesmente fazer com que a outra pessoa se torne a principal na vida, que saiba que você, a pessoa que está tentando conquistar ele/ela, sempre estará perto.

Depois que se casam, parece que a certeza de que tudo está bem destrói as ideias e a criatividade. Tem muita gente que diz que no namoro conseguia pensar em muita coisa, mas que no casamento não pensa em mais nada. Quando chega em casa, só quer sentar no sofá e ficar vendo televisão.

Para vocês que pensam assim, aqui vai uma dica muito importante: isso não funciona desse jeito. Amor não se produz na inércia. Amor se produz na ação. Compartilhar atividades é um dos maiores presentes da vida de casado.

Só que para que isso seja uma benção em sua vida, é necessário, em primeiro lugar, dedicação, e depois vontade e planejamento. Pode ser que algo empolgue muito você, mas deixe a outra pessoa muito desanimada. Não se preocupe, nem desista. Continue tentando. É capaz de você conseguir algo que seja deleitoso para vocês dois. Agora, se faltar ideias, aqui vão algumas dicas que você deve considerar:

Como Fazer Algo Que os Dois Gostem

Ampliem suas esferas de interesse. Muita gente desiste de tentar algo diferente simplesmente porque não conseguem encontrar algo que possa agradar aos dois. Para essas pessoas eu queria dizer que precisam olhar fora da sua zona de conforto. Precisam usar criatividade e interesse para olhar além daquilo que sempre fizeram. Pois, como costumo dizer, se você fizer o que sempre fez, acabará no mesmo lugar que sempre esteve. Vocês precisam começar a pensar em algo diferente, em algo inusitado, algo novo. Não tenham medo de tentar, mas não se contentem em simplesmente fazer o de sempre.

Agendem um tempo certo para isso. Vamos dizer que vocês conseguiram encontrar algo em comum, que desejam fazer juntos. O segundo problema é encontrar um momento apropriado na agenda de vocês. Eu sei que ambos são muito ocupados, com muita coisa para fazer. No entanto, se vocês esperarem que sobre um tempo para que as coisas aconteçam, podem esquecer. Nunca vai sobrar tempo. NUNCA! O que vocês precisam fazer é escolher um tempo, e dar prioridade para seu cônjuge. Nada pode ser capaz de apagar esse compromisso, não importa o que aconteça (tudo bem, se acontecer alguma coisa REALMENTE séria, pode deixar para depois).

Não force demais. Vocês conseguiram a atividade, e depois espremeram o tempo na agenda. Contudo, o divertimento que planejaram não sai muito bem como pensavam. E, enquanto estão passando o tempo juntos, pode ser que imprevistos aconteçam, ou vocês percebam que não é tão bom como pensavam. Não seja tão cabeça dura a ponto de fazer acontecer só porque foi o que planejaram. Lembre-se que o mais importante é o tempo que passam juntos, não apenas a atividade. Por isso, se as coisas começarem a dar erradas, não tenham receio de cancelar, ou de adiar o programa. Pode ter certeza de que vocês ainda darão muitas risadas sobre isso no futuro.

Preparem-se para mudanças. Uma última dica que quero lhes dar é que não esperem que planejar atividades juntos será algo fácil. Podem ter certeza de que terão dificuldades, situações nas quais precisarão se adaptar de uma maneira diferente, que precisarão abrir mão de determinados planos, ou terão simplesmente que sair da zona de conforto de vocês. De um jeito ou de outro, tenham certeza de que a vida vai sofrer mudanças. Estejam preparados para isso. Não se permitam desanimar. Vocês precisarão de tempo para tudo dar certo. Mas valerá a pena.

Para terminar esse texto, gostaria de afirmar que se for possível, vocês devem pensar em algo para fazerem juntos toda semana. Contudo, pode acontecer de tudo dar errado. Vocês planejam sair para jantar, mas as coisas saem do controle, e perdem a reserva. Pretendem viajar, mas algum parente fica doente. Pretendem andar em um parque a dois, mas começa a chover. Lembre-se de que simplesmente andar de carro os dois juntos ou caminhar (se não estiver chovendo) já serve. O importante não é a atividade, mas o momento de ficarem os dois a sós.

E não percam o tempo reclamando e recriminando o outro por coisas ou situações que ele/ela tenha feito de errado. Esse é um momento para usufruírem a vida a dois. Invistam em vocês dois, no bem estar de vocês, na amizade, no amor, e vocês terão a cumplicidade no casamento que tanto almejam.

Que Deus abençoe sua família,

Osmar Reis Junior

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sexta-feira, 26 de abril de 2013

CINCO PASSOS PARA PREVENIR A MINHA FAMILIA DO MAL


TEXTO BIBLICO: Sl.128.16 ESTUDO BIBLICO
INTRODUÇÃO
FAMILIA: A família é uma instituição divina criada por Deus, no jardim do Édem. (Gn.2.7) E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente. (Gn.2.21.22) Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou-lhe, então, uma das costelas, e fechou a carne em seu lugar; e da costela que o senhor Deus lhe tomara, formou a mulher e a trouxe ao homem.

1: É TEMER A DEUS: O dicionário da bíblia Almeida define que temer a Deus é “reverência-l0” (Hb.12.28) Retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e temor; “obedecê-lo” (Ecl.12.13) Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é todo o dever do homem. “amá-lo” (Mt.22.37) Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. (Pv.9.10) O temor do Senhor é o princípio sabedoria; e o conhecimento do Santo é o entendimento. (Pv.28.14) Feliz é o homem que teme ao Senhor continuamente; mas o que endurece o seu coração virá a cair no mal. (Pv.10.27) O temor do Senhor aumenta os dias; mas os anos os ímpios serão abreviado. (Pv.19.23) O temor do Senhor encaminha para a vida; aquele que o tem ficará satisfeito, e mal nenhum o visitará. (Pv.14.27) O temor do Senhor é uma fonte de vida, para o homem se desviar dos laços da morte.

2: É ANDAR NOS CAMINHOS DO SENHOR: (Sl.128.1) Bem-aventurado todo aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos. (Sl.86.10) Ensina-me, Senhor, o teu caminho, e andarei na tua verdade; dispõe o meu coração para temer o teu nome. Porque razão Davi faz está oração. (Pv.10.29) O caminho do Senhor é fortaleza para os retos; mas é destruição para os que praticam a iniqüidade. (Ef.5.15) Portanto, vede diligentemente como andais, não como néscios, mas como sábios. Pv.16.25) (Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele conduz à morte. (1.João.2.6) Aquele que diz estar nele, também deve andar como ele andou. (Ez.20.19) Eu sou o Senhor vosso Deus; andai nos meus caminhos, e guardai as minhas ordenanças, e executai-os.

3: É SEMPRE MEDITAR E VIVER A PALAVRA DO SENHOR: (Ap.3.1) Bem-aventurado aquele que lê e bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. (Sl.1.1-3) Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores; antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite. Pois será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará. (Pv.7.2) Observa os meus mandamentos e vive; guarda a minha lei, como a menina dos teus olhos. Porque Salomão diz assim, veja. (Js.1.8) Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido.
(Tg.1.22) E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. (Mt.7.24) Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática, será comparado a um homem prudente, que edificou a casa sobre a rocha.

4: É ENSINAR NOSSOS FILHOS O CAMINHO DO SENHOR E SEMPRE O LEVA-LO A IGREJA: (Pv.22.6) Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele. (Dt.6.7) E as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te. Porque razão o Senhor faz a nos Pais está recomendação, veja (Sl.127.3) Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão. (Pv.9.9) Instrui ao sábio, e ele se fará mais, sábio; ensina ao justo, e ele crescerá em entendimento. Porque levar os filhos a Igreja. (Sl.84.10) Porque vale mais um dia nos teus átrios do que em outra parte mil. (Sl.27.4) Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e aprender no seu templo. Veja as palavras de Josué, (Js.24. 15) Mas, se vos parece mal o servirdes ao Senhor, escolhei hoje a quem haveis de servir; Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.

5: É SERMOS O EXEMPLO DE NOSSA FAMILIA: (Tito.2.7) Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra integridade, sobriedade. (1Pd.5.3) Nem como dominadores sobre os que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho. (Tito.2.3.4) As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam reverentes no seu viver, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras do bem, para que ensinem as mulheres novas a amarem aos seus maridos e filhos, Veja o que disse Paulo em (Fl.3.17) Irmãos, sede meus imitadores, e atentai para aqueles que andam conforme o exemplo que tendes em nós. (1.Tm.4.12) Ninguém despreze a tua mocidade, mas sê um exemplo para os fiéis na “palavra”, no “procedimento”, no “amor”, na “fé”, na “pureza”. (Ef.429) Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas ó a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem. (Pv.18.21) A morte e a vida estão no poder da língua. (1.Pd.1.15) Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso procedimento. (1.João.4.7.8) Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. (Tito.2.2) Exorta os velhos a que sejam temperantes, sérios, sóbrios, sãos na fé, no amor, e na constância. (Fl.4.8) Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é [puro], tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. (Sl.24.3-5) Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração; que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente. Este receberá do Senhor uma bênção, e a justiça do Deus da sua salvação.

AMÉM

Cosme Alves dos Santos

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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Como lidar com um marido idiota


Antes de mais nada, gostaria de definir um marido idiota. Nem todo tolo é um cônjuge ruim. Mas, todo marido idiota é igualmente idiota nas demais áreas de sua vida. Defino como marido idiota aquele que não aproveita a vida de casado, que é estúpido no tratamento que dispensa à esposa, que foge de suas responsabilidades como provedor de seu lar, que se submete à ditadura imposta por sua esposa e, pior, pelos amigos ou que, simplesmente, é um quadrúpede. Abaixo, listo algumas atitudes para você conviver com seu esposo, caso ele seja um idiota que está te levando à loucura.

1. Você nunca deveria ter casado com ele. Falta de aviso, com certeza, não foi (desculpe, é que não me contive de “passar na cara”. Foi uma deselegância, perdão. Mas, seja sincera, quem casa com idiota...)

2. Tente mostrar, sem escândalo, o que ele está perdendo. Aproveite os períodos de relativa tranqüilidade dele e tente fazer o tolo ver como o casamento de vocês poderia ser mais prazeroso e produtivo.

3. Tente fazê-lo ouvir o que ele diz. Um procedimento simples: quando ele disser uma asneira, pergunte, com calma (ele é um asno, nunca se esqueça!): você ouviu o que acabou de dizer? Diga sem ironia, sem desejo de humilhá-lo. É um procedimento infalível.

4. Estimule seus brios masculinos. Elogie quando ele tomar decisões acertadas e justas. Até os idiotas acertam, de vez em quando. Incentive esses momentos com pequenas sugestões, tão pequenas que ele não perceba sua intenção de ajudar. Como Chaves, entende? Sem querer, querendo!

5. Não se exaspera com as pequenas idiotices dele. Seu problema é quando ele comete as grandes. Marido idiota nunca vai deixar de ser idiota. O que você pretende é que ele pratique menos idiotices na vida, principalmente que pratique as idiotices menos prejudiciais a ele, a você e a vocês.

6. Compartilhe com ele o seu limite de idiotices. Deixe claro que uma grande asneira por parte dele não será tolerada nem ficará impune. Ponha, claramente, limite nas idiotices dele. “Você não é mais criança, nem eu sou palerma”, diga, “não vou tolerar a venda da casa sem meu consentimento, nem mudar de cidade sem antes ter minha permissão, nem faça débitos com meu dinheiro e, nunca, mas nunca mesmo, arranje uma sócia para mim!” Não converse com um idiota através de sinais de fumaça, indiretas, parábolas ou enigmas. Seja direta, franca e clara. Fale como quem explica a uma criança de dois aninhos que fazer pipi no abajur não é atitude largamente aprovada pelos adultos. Com jeito, ele vai entender.

7. Não seja idiota também. Um idiota na família já é o suficiente. Seja ponderada, precavida, previdente, mansa, equilibrada, sadia. Cuide de você, dele e de seus filhos com amor, carinho e desprendimento. Seja uma boa ouvinte, tenha calma e faça bons investimentos. Não dependa dele, dependa de você. Mais forte que um idiota, só uma pessoa sábia. Como cremos, a mulher sábia edifica a sua casa. A tola a destrói.

Pastor Geraldo Magela Pessoa de Andrade 

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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Amor e talheres


 O AMOR
João 13.1-11

-Introdução: Jesus como pessoa Divina manifestou o amor em todos os seus atos e palavras, por que “Deus é amor” (I João 4.8). Lembro-me de uma série de cartões com um casal desenhado e com frases dizendo: ‘amar é..’. Contudo eram frase vazias e sem sentido. Hoje sei que o amor é Deus e que só é possível amar através de Deus. Amar é ter Jesus no coração.
Hoje fala-se muito de amor em histórias, filmes, novelas e canções românticas, mas um amor carnal e interesseiro, cheio de problemas que não lhe são peculiares. A bíblia diferencia as palavras para o Amor de Deus como ÁGAPE, um Amor caridoso, que sacrifica seus interesses e se doa totalmente. O amor de família e amizade como FILEO, um amor que se identifica pelos laços do companheirismo. E o amor de homem para mulher como ÉROS, o amor erótico e sexual.
Em qualquer destes sentidos de amor, percebe-se que para as pessoas o amor é um conto que tem início, meio e fim. Mas a Bíblia diz que Jesus “tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (João 13.1). O Amor que vem de Deus não tem fim, é INFINITO, capaz de amar até as últimas conseqüências.
Um verdadeiro cristão conhece o Amor de Deus e vive este Amor seja para com o próximo, os amigos e com o cônjuge.
Como é o Amor de Deus?
Vejamos o exemplo de Jesus ao amar seus discípulos e vamos comparar este Amor infinito comparando com três talheres para ilustrar:


1- O Amor é como uma COLHER: v.2-5
Comparo o Amor com uma colher por que a colher ajunta, apanha em maior quantidade. O Amor verdadeiro não tem medidas, ele sempre ajunta, abraça e abrange a todos. O verdadeiro Amor AJUNTA.
 “O Amor é paciente, é benigno; o Amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece” I Coríntios 13.4
Jesus foi paciente, foi benigno, bom,  não tinha ciúmes de um ou de outro, não se vangloriava de seus feitos (ufanar), nem foi soberbo. O Mestre acolhia seus discípulos com Amor.
Jesus reuniu seus discípulos, ajuntou pessoas diferentes, não excluiu o Judas (v.2) que já estava ali mal intencionado. Manifestou seu Amor incondicionalmente. Não colocou acima de seus amigos, mas se ajoelhou e lavou os seus pés para servir.
Se você ama alguém, deve procurar esta pessoa, ajuntar-se a ela. Se você conhece alguém que não se preocupa com você nem te acompanha ou te exclui em alguns momentos esta pessoa não te ama verdadeiramente por que o Amor não exclui e sim inclui.
Você tem ajuntado as pessoas para manifestar o Amor de Deus incondicionalmente?
O Amor de Deus deve ser compartilhado!
                             
2- O Amor é como uma FACA: v.6-8
Podemos comparar o Amor com uma faca por que a faca tem a função de SEPARAR. Mas esta é uma função incômoda, pois é doloroso ser cortado, mas o verdadeiro Amor separa o que é ruim e lança fora como medo, por exemplo, “o perfeito Amor lança fora todo o medo” (I João 4.18).
O Amor “não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade” I Coríntios 13.5,6
Jesus não se conduzia inconvenientemente, era educado, não procurava seus interesses, não se irritava (exaspera), não se ressentia do mal, aceitando Judas mesmo sabendo que era um traidor, Pedro mesmo sabendo que o negaria. Jesus não se alegrava com a injustiça, não aceitava coisas erradas como fez quando expulsou os vendedores do templo (João 2.13-22).
Jesus ajuntava seus discípulos com Amor, as estava disposto a cortar tudo o que não fosse bom em suas vidas. Ao lavar os pés de Pedro, este resistiu e Jesus lhe deixou claro “se eu não te lavar, não tens parte comigo” (v.8). Isso é interessante para mostrar que o Amor verdadeiro, não aceita tudo e é disposto a cortar o mal pela raiz.
Se você conhece alguém que te incomoda com a verdade, fica te corrigindo, saiba que esta pessoa te ama. Se você tem alguém que precisa ser corrigido, não se cale, fale “a verdade em Amor” (Efésios 4.15) do Amor a esta pessoa com um “pai que disciplina seu filho a quem ama” (Hebreus 12.7).
Você tem cortado o erro das pessoas que ama?
O verdadeiro Amor recusa tudo que é mal!

3- O Amor é como um GARFO: v.9-11
A função do garfo é firmar, segurar, prender. Assim também o Amor deve FIRMAR nossas vidas. O verdadeiro Amor não tem dúvidas, pois é firme e confiante.
A Bíblia também diz que o Amor “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O Amor jamais acaba” I Coríntios 13.7,8ª. Isso é firmeza!
O Amor de Jesus era firme e capaz de sofrer tudo até a cruz, esperou seus discípulos orarem com ele e nos espera que o aceitemos, suportou a dor da cruz, é um Amor que não tem fim por que jamais acabará.
Jesus provocava esta firmeza em seus discípulos. Após dar aquela ‘cortada’ em Pedro, este se firmou dizendo “Senhor, não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça” (v.9). Esta foi uma posição firme e confiante.
O Amor de Deus em você e pelas pessoas precisa produzir esta firmeza em sua vida. Uma confiança inabalável e forte. Se você conhece alguém que diz amar, mas vive vacilando, saiba que este não é o verdadeiro Amor de Deus.
Você sente firmeza em seu Amor pelas pessoas?
Deus quer que amemos com firmeza!

O verdadeiro Amor ajunta, corta e firma!
-CONCLUSÃO:
Talvez você já tenha sido AJUNTADO por alguém sem entender por que. Isso é o Amor Divino.
Ás vezes você é CORTADO por alguém em seus erros e não sabia que esta pessoa te ama e te ensina o melhor.
Quando estamos perto de alguém que nos dá FIRMEZA e confiança é por que amamos e somos amados verdadeiramente com o Amor de Deus através desta vida.
Ame as pessoas não com seu Amor próprio e sim com o Verdadeiro Amor de Deus, que infinito, capaz de ajuntar mesmo quem não merece, cortar o que não é bom e te firmar na verdade.

AD

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terça-feira, 23 de abril de 2013

Alguém tem que fazer!


O casal se casa todo feliz. Aproveita a lua de mel. Quando retorna para casa, começam a lidar com a vida a dois. E o interessante é que passam três dias, e o lixo da casa vai se acumulando. Nenhum dos dois parece tomar iniciativa. Finalmente, com raiva na voz, o marido diz: “Acho que vou ter que levar o lixo para fora”. A esposa responde: “Pensei que você nunca iria fazer isso!”. E inicia-se naquele momento uma discussão que demora para ser resolvida. Qual é o problema? O que aconteceu?

A questão ali é decidir quem dos dois faz o quê! Vamos dizer que nesse caso específico apresentado acima, na casa dos pais do marido, a mãe era responsável por levar o lixo para fora. Já na casa da esposa, quem cuidava disso era o pai dela. Assim, quando ambos se casam, têm a expectativa de que o que aconteceu na casa de seus pais irá se repetir. E, à medida que o tempo passa, e as coisas não são como eram na casa dos pais, os dois começam a nutrir sentimentos sobre a outra pessoa não ser tão responsável, ou não ser tão cuidadosa do bem-estar familiar, como poderia parecer. Ou seja, ambos começam a pensar mal do cônjuge, porque ele/ela não faz o que “marido/esposa devia fazer”.

O problema é que a grande maioria das pessoas entra no casamento sem definir anteriormente quem vai fazer o quê! Eles não param para conversar sobre o que ambos pensam, acreditam e esperam que a outra pessoa faça. O que existe é uma crença interior de que a outra pessoa deve saber naturalmente o que se espera dela, afinal, todo mundo sabe o que o marido ou a esposa devem fazer.

Escrevo esse artigo para lembrar aos casais de que ambos precisam conversar sobre o que se espera deles. Se vocês são casados há muito tempo, podem ter certeza de que muitas dessas expectativas já se perderam num mar de ressentimento, ou de mal-estar. Vocês já devem tem brigado muito por coisas aparentemente sem importância, porque não perceberam que o problema não era aquilo, mas a crença sobre o que cada um precisaria fazer.

Se vocês são um casal em começo de casamento, podem ter certeza de que é muito importante conversar logo sobre essas coisas, antes que os mal-entendidos se multipliquem e vocês acabem por deixar que pequenas coisas criem um muro de separação entre vocês.

Manual da vida de casados

Todas as pessoas, ao se casarem, carregam consigo a expectativa do que significa ser marido e ser esposa. O problema é que achamos que todo mundo entende isso. O que não percebemos é que essas ideias são constituídas a partir de nossas experiências com nossos pais e outras pessoas significativas com quem nos comunicamos. Aprendemos também por meio de livros, palestras, etc. Ou seja, aprendemos em nossa infância, juventude e fase adulta o que como deve ser a vida de casados.

Outra fonte através da qual formamos nosso conceito sobre o papel de homem e mulher é o que pensamos sobre o masculino e o feminino. A velha pergunta: “O que é coisa de homem fazer? O que a mulher deve fazer?” vai se constituindo na maneira pela qual entendemos o que a esposa e o marido devem fazer. Conheço um casal cujo marido nunca se serve à mesa. Ele sempre espera que a mulher coloque a comida no prato e leve para ele. Eles andam passando por uma crise, porque agora, ela começou a trabalhar, e também está exigindo que ele a sirva.

Um fator que contribui para formar nossa filosofia sobre o homem e a mulher são as crenças religiosas. Muitos usam o texto sobre sujeição da esposa ao homem para justificar seus atos de ditadura para com a mulher. Ainda vou escrever um artigo sobre isso, mas já quero deixar claro que essa é uma interpretação parcial, não bíblica, e incompleta. O texto fala muito mais que isso. Mas discutirei isso mais tarde.

Quando nos casamos, é como se cada um de nós levasse consigo um manual contendo definições precisas sobre o que o homem ou mulher devem fazer na vida a dois. O problema é que tanto o homem quanto a mulher têm esse manual em sua mente. E por isso, o que um pensa que é trabalho de homem, o outro pode pensar que é trabalho da mulher. Com isso, quando não esclarecemos essa expectativa, temos a tendência de nos separarmos emocionalmente, por meio de mágoas e ressentimentos, ou porque pensamos que a outra pessoa não presta, ou não é responsável.

Papéis e Sociedade Atual

Mas não precisa ser assim. O que precisamos lembrar é que antigamente, nos casamentos dos tempos passados, era muito claro o que cada um devia fazer: o homem era o responsável por trazer o alimento para  casa e pagar as contas. A mulher deveria ficar em casa, cuidar dos afazeres doméstico e criar os filhos.

Contudo, com o passar do tempo, nossa sociedade mudou. Atualmente, tanto o homem quanto a mulher estão presentes no mercado de trabalho. Ambos partilham da responsabilidade de prover o ganho financeiro da família. O problema é que muitos homens se recusam a entender que eles também são responsáveis pelas atividades tanto na manutenção da limpeza e cuidado do lar quanto na de educar filhos.

Os homens em geral gostam da ajuda da mulher na questão financeira, mas não se preocupam em oferecer a ajuda também na questão doméstica. Assim, muitas mulheres acabam por desempenharem outro turno de trabalho quando chegam em casa. Não precisa ser assim.

Uma boa maneira de resolvermos essa questão é, em primeiro lugar, entendermos quais são as habilidades de cada pessoa. Saber o que cada um dos cônjuges faz de melhor ajuda na hora da escolha sobre o que cada um vai fazer. Conheço um casal cujo marido é sempre quem faz a comida, pois ele cozinha muito melhor que a esposa. Ambos trabalham fora, ambos têm suas carreiras, e ambos dividem as tarefas de acordo com o que sabem fazer de melhor.

Outra sugestão é entender as preferências e aversões dos dois. O que ambos gostariam de fazer, e o que ambos não fariam de jeito nenhum. Às vezes, ambos não vão querer fazer a mesma coisa. Nesse caso, é importante que cheguem num acordo, ambos cedendo de alguma maneira.

Uma terceira dica, uma proposta prática, é ambos fazerem uma lista sobre o que eles acham que o homem deve fazer, e o que acham que a mulher deve fazer. Então, juntar as listas, ver quais são as coisas em comuns, definir isso como o papel de cada um, e nas coisas com opiniões diferentes, procurem chegar a um consenso, sendo capazes de ceder em alguns pontos em prol da relação.

É muito importante que aja esse momento de conversa, pois sem isso, não vai ser possível de superar esse tipo de conflito na vida a dois.

Agora, um último detalhe: concluir essa tarefa não significa que vocês estejam presos à essa atividade pelo resto da vida. Significa que vocês vão começar desse jeito, mas depois podem sentar e discutir novamente qual a melhor maneira de lidarem com a questão, ou que coisas não são capazes de fazer de maneira nenhuma.

O importante é que vocês procurem desenvolver a capacidade de negociação entre os dois, para que isso seja um padrão de resolução de conflito na vida de vocês.

Que Deus abençoe sua família,

Osmar Reis Junior

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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Divórcio e Novo Casamento é o mesmo que adultério continuado.


Sem querer tomar atalhos ou evitar "ofender" pessoas que têm interesse pessoal no assunto, vamos direto ao assunto e vejamos o ensino cristalino do Novo Testamento sobre o assunto de Divórcio e Novo Casamento. Quando alguém quer se evadir de conclusões contundentes e dogmáticas, geralmente se diz que determinado assunto é "polêmico" (do Grego polemeo = guerra). Nosso apelo aqui é o seguinte: Vamos ficar em paz com a Palavra de Deus sobre esse assunto? Não há guerra alguma aqui, quando temos um espírito submisso à Palavra de Deus. Não tentemos forçar situações particulares sobre a Palavra de Deus, mas analisemos o ensino Bíblico.

Vejamos as sete passagens do Novo Testamento que lidam com o assunto e que categoricamente afirmam a indissolubilidade total do casamento enquanto o homem e a mulher dessa união estão vivos.

1. Mat. 5:32

"Porém, eu vos digo, que todo aquele que repudiar sua esposa, a não ser por causa de fornicação, causa que ela cometa adultério, e todo aquele que se casar com ela que é divorciada comete adultério."

Na Bíblia King James:

"But I say unto you, That whosoever shall put away his wife, saving for the cause of fornication, causeth her to commit adultery: and whosoever shall marry her that is divorced committeth adultery."

Explicação:

1.1 Notemos aqui que o Senhor Jesus Cristo está afirmando a indissolubilidade total do casamento enquanto o marido e a esposa estão vivos. Note que somente no evangelho de Mateus (Mat. 5:32 e Mat. 19:9) estão inseridas a resalva "a não ser por causa de fornicação" (note que essa é que é a correta palavra usada inclusive por João Ferreira de Almeida em 1693 pois vem do grego "porneia"), porque isso se aplica a situação peculiar dos Judeus. Veja no verso 5:1 a quem Ele estava se dirigindo: à multidão e aos discípulos. Essa foi a exata situação que inicialmente José pensou erradamente de Maria. Os fariseus, também, cometeram esse erro mas de forma blasfema em João 8:41, acusando o Senhor Jesus com sendo nascido de fornicação (porneia) e não de adultério (moicheia). Note que em Mat. 1:20 o anjo dirigindo-se a José, chamou Maria de "tua mulher" (ou esposa) embora o casamento não tinha sido celebrado e consumado, ou seja, eles ainda não tinham se tornado uma só carne, mas eram marido e mulher. Nesse caso, Jesus está dizendo que o casamento poderia ser cancelado, caso houvesse fornicação, situação na qual a pessoa está a um passo do inferno (1 Cor. 6:10, Judas 1:7, Ap. 21:8).

1.2 Note que a palavra não é o verbo comete adultério (moichao), que ocorre duas vezes no verso, mas propositalmente não é usada pelo Senhor Jesus para a exceção. Por quê? Teria O Mestre se esquecido? Teria Ele perdido essa oportunidade de ser claro, usando o triste fato do adultério para a desculpa do divórcio? Não. A palavra adultério não foi usada porque a exceção não se aplica aos que se tornaram uma só carne, mas aos que estavam em contrato de casamento (em Hebraico: 'aras ou kiddushin, em inglês: betrothal - Ex. 22:16, Lev. 19:20, Dt. 22:23, 28:30). Note que no mesmo evangelho (Mt. 1:18), Maria era desposada (Grego: mnesteuo) com José e não casada (gameo). É para esse caso especial, e apenas nesse caso dos Judeus, que Jesus está se referindo, porque o casamento não tinha se consumado. Nesse caso, o pecado é fornicação que quebraria o pacto do "esposamento" e não de casamento. É muito simples!

1.3 Note que Jesus começa sua argumentação com a conjunção adversativa PORÉM. Isso nos diz que há um contraste entre o que os Judeus queriam ouvir e o que Jesus estava ensinando. Se Jesus estivesse defendendo o divórcio após o casamento, não haveria nenhuma necessidade da conjunção adversativa PORÉM.

1.4 Note que a mulher ( parte chamada inocente) está divorciada, mas Jesus não reconhece nenhum divórcio, qualificando essa outra união de adultério.

1.5 Note a reação desesperada dos discípulos em Mateus 19:9. Vejamos:

2. Mat. 19:9-10

"Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, exceto sendo em caso de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério. Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar."

Na Bíblia King James:

"And I say unto you, Whosoever shall put away his wife, except it be for fornication, and shall marry another, committeth adultery: and whoso marrieth her which is put away doth commit adultery. His disciples say unto him, If the case of the man be so with his wife, it is not good to marry."

Explicação:

Notemos que esse homem casa com outra mulher (qualquer que seja a situação dela). É outro casamento, mas não vale nada diante de Deus. Essa nova união é considerada adultério porque obviamente o verdadeiro casamento continua em vigor. A reação desesperada dos discípulos e a réplica do Senhor Jesus Cristo, são uma das mais fortes evidências que o Senhor foi muito bem entendido quando negou totalmente a possibilidade de divórcio e novo casamento. Vejamos:

Os discípulos ficaram desesperados e se surpreenderam com esse altíssimo padrão de casamento. Em suas mentes, o divórcio e novo casamento eram sempre uma opção. A única dúvida que eles tinham era se podia ser por qualquer motivo ou apenas em caso de adultério. Quando Jesus fechou essas duas portas, eles ficaram pasmos. Para expressar a frustração, eles partiram para a apelação: de acordo com eles, seria melhor nem casar. Talvez eles estivessem dizendo que Jesus era muito radical, inviabilizando o casamento com essa "descabida" e altíssima exigência. O Senhor Jesus, então, ao invés de conceder a verdade como fazem esses pastores irresponsáveis que aconselham pessoas a se divorciar e casam divorciados, não cedeu um milímetro e afirmou que nem todos tem a competência espiritual para entender o assunto, mas apenas aqueles a quem foi concedido, ou seja, o problema não está no casamento e suas divinas implicações, mas no pecado de rebelião do homem que sempre corrompe o plano de Deus. Note que os discípulos distorceram o que Deus disse. Em Gn. 2:18, Deus disse "Não é bom que o homem esteja só...". Aqui os discípulos dizem que não convém casar. Creio que eles estavam usados pelo Diabo, exatamente como Pedro em Mat. 16:23, para distorcer a Palavra de Deus e desmoralizar o ensino de Jesus. O Senhor, como Autor do casamento, rejeita categoricamente a arrogância humana e reafirma a santidade da instituição divina. Note aqui outra coisa reveladora. Essa mulher, abandonada pelo marido que se envolveu em outro casamento (adúltero), é teoricamente a "parte inocente" como muitos querem. Todavia, O Senhor Jesus nos diz que ela não tem o direito de casar novamente. Se ela assim o fizer será adúltera também, porque esse outro homem que se casa com ela comete adultério. Ninguém comete adultério sozinho: "...e o que casar com a repudiada, também comete adultério."

3. Mar. 10:11-12

"E ele lhes disse: Todo aquele que repudiar a sua mulher e se casa com outra, adultera contra ela. E, se uma mulher repudiar o marido dela, e se casa com outro, ela comete adultério."

Na Bíblia King James:

And he saith unto them, Whosoever shall put away his wife, and marry another, committeth adultery against her. And if a woman shall put away her husband, and be married to another, she committeth adultery.

Explicação:

Notemos aqui a total ausência da exceção. Por quê? Porque o evangelho de Lucas foi escrito a Teófilo (Lucas 1:3), um Grego. A proibição absoluta do divórcio e novo casamento é cristalina. Note que o verbo "casa" está no aoristo. Ocorre uma ação no tempo (casa) que provoca, ou causa uma outra ação "comete adultério", que está no presente do indicativo. Uma ação no tempo (casamento com outra pessoa) provoca uma situação contínua no presente (comete adultério). Enquanto essa união permanecer, a condição de adultério permanece. No Grego, o presente do indicativo significa uma ação continuada ou o estado de uma ação incompleta (Greek New Testament, William Davis, p. 25). O presente do indicativo, portanto, é uma ação ocorrendo no presente, podendo ser tanto contínua (por exemplo: "eu estou estudando") ou indefinida ("eu estudo").

A proibição do divórcio e novo casamento é mais do que óbvia em todos esses sete versos sendo examinados. Continuemos a ver os quatro versos restantes abaixo:

4. Luc. 16:18

"Todo aquele que repudia sua esposa, e casa com outra, comete adultério; e todo aquele que casa com ela que é repudiada pelo marido, comete adultério."

Na Bíblia King James:

"Whosoever putteth away his wife, and marrieth another, committeth adultery: and whosoever marrieth her that is put away from her husband committeth adultery."

Explicação:

Novamente o verbo "comete adultério" está na voz ativa e no presente do indicativo.

5. Rom. 7:2-3

Porque a mulher que tem marido, está ligada pela lei ao marido dela enquanto ele estiver vivendo; mas se o marido morrer, ela está livre da lei do marido dela.

De sorte que, enquanto estiver vivendo o marido dela, se ela se casar com outro homem, ela será chamada de adúltera; mas, se morto o marido dela, ela livre está daquela lei; de modo que ela não é adúltera, ainda que ela se case com outro homem.

Na Bíblia King James:

For the woman which hath an husband is bound by the law to her husband so long as he liveth; but if the husband be dead, she is loosed from the law of her husband.

So then if, while her husband liveth, she be married to another man, she shall be called an adulteress: but if her husband be dead, she is free from that law; so that she is no adulteress, though she be married to another man.

Explicação:

Note aqui muitas coisa interessantes:

5.1. Essa mulher casa novamente com outro homem, estando o seu marido ainda vivo;

5.2. Essa mulher que casa novamente (não interessa o motivo nem a "legitimidade" atribuída pelos homens) com outro homem, não se livrou do fato que o seu legítimo marido (o primeiro) ainda é chamado de m a r i d o. Não existe isso de ex-marido na Bíblia. Isso foi inventado por pecadores para racionalizar o pecado de adultério. Somente esse argumento de que o legítimo marido ainda é chamado de m a r i d o, apesar da mulher estar divorciada e casada com outro, derruba por terra toda a tentativa inútil de dizer que a nova união é reconhecida por Deus. A nova união não é reconhecida por Deus, sendo a essa mulher aplicado o título de adúltera! Ela tem dois maridos! Veja o verso! Se o divórcio é válido e anula o casamento, então esse versículo estaria totalmente errado na sua afirmação, pois ele contradiz claramente a tese do divórcio e novo casamento, gerando um total descrédito na Palavra de Deus e lançando a inerrância na lata do lixo!

5.3. Ela será chamada (Grego chrematizo = considere-se avisada por Deus) de adúltera. Isso significa que ela está num estado de adultério, não apenas num ato de adultério isolado como querem alguns. Ela será chamada de adúltera! Esse é o título dela. Note que a situação de adúltera é válida enquanto o marido verdadeiro estiver vivo. Isso é uma tragédia muito triste, mas é o retrato que a Palavra de Deus apresenta acerca desse pecado!

5.4. Note que a condição é "enquanto ele estiver vivendo" e não "enquanto ele for fiel" ou "até quando eles se divorciarem" como querem os defensores do divórcio por causa de infidelidade.
· Infidelidade não quebra a união do casamento.
· Abandono não quebra a união do casamento.
· Divórcio não quebra a união do casamento.
Infidelidade abandono e divórcio trazem maldição e profanação para o casamanto, mas não quebra a união do casamento. Os dois cônjuges continuam uma só carne até que a morte os separem. É impressionante a fala dobre de pessoas inconstantes (Pv. 17:20; Tg. 1:8). Muita gente fala uma coisa, mas no fundo de suas mentes pensam de outra maneira. Na hora de aplicar, não agem de acordo com o que falam nos votos. O nome disso é hipocrisia. Não há uma só linha no Novo Testamento que dê base para quebra do pacto do casamento que não seja a morte. A única condição para o novo casamento é somente "se o marido morrer" e ponto final. É óbvio e cristalino...

Uma pergunta sempre surge: Qual o conselho que se deve dar para pessoas que se divorciaram e recasaram? Isso é um problema que cada um tem que resolver por si. Não creio que nenhum pastor deva se meter nessa questão, pois as pessoas que se meteram nessa confusão de novo casamento é que são responsáveis por seus atos e devem elas mesmas resolver o problema. Os princípios Bíblicos são esses aqui expostos, mas as pessoas é que devem elas próprias decidir. Isso parece duro, mas o fato é que depois que as pessoas estragaram as suas vidas, existe essa vontade de criar a válvula de escape que os outros que devem resolver e decidir por elas. Existe uma tendência de jogar o abacaxi nas costas do pastor. E depois se os problemas aumentam, e eles irão aumentar..., o pastor é o culpado. Nada disso! Quem se meteu na confusão é que são os culpados, eles é que resolvam. Cair numa armadilha de aconselhar divorciados é uma fogueira que todo pastor deve evitar. Pessoas divorciadas e recasadas não devem ser aceitas como membros, muito menos servir no ministério da igreja local. É duro, mas é Bíblico (1Co. 5:9-13; 6:10; Gal. 5:19-21...) Por isso as igrejas devem ter pesada carga de ensino sobre a família e concentrar o ministério em aconselhamento preventivo tanto para jovens como para casais (perigo: nunca deve se fazer aconselhamento misto: homem aconselha homem, mulher aconselha mulher...).

6. 1Co. 7:11

Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.

Na Bíblia King James:

"But and if she depart, let her remain unmarried, or be reconciled to her husband: and let not the husband put away his wife."

Explicação:

Caso haja separação entre marido e mulher, e essa é uma possibilidade e até uma necessidade em casos específicos, há somente duas opções:

6.1 Fique sem casar; ou

6.2 Se reconcilie.

PONTO FINAL. Nada de divórcio ou novo casamento. Note que para ela e o marido (note que há o artigo definido "o" também presente no texto Grego: "o marido" denota ser aquele o verdadeiro e único) se reconciliarem, é óbvio que ao marido também é terminantemente proibido recasar. Pessoas irresponsáveis, quando se divorciam, mal esperam secar a tinta do papel do divórcio humano, que nada vale para Deus, e já se aventuram em outro relacionamento (adúltero) fechando definitivamente, muitas vezes, a porta para a reconciliação. Isso impede a única solução Bíblica de restauração em caso de arrependimento. Notemos que no verso 15, a expressão "nos chamou para a paz" não tem nada a ver com recasamento, que obviamente seria uma contradição com o verso 11, mas fala do crente estar livre de qualquer culpa sobre as obrigações conjugais, caso o descrente o abandone.

7. 1Co. 7:39

"A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor."

Na Bíblia King James:

"The wife is bound by the law as long as her husband liveth; but if her husband be dead, she is at liberty to be married to whom she will; only in the Lord."

Explicação:

Note aqui que o advérbio de tempo "enquanto" ou a expressão sinônima usada "todo o tempo (Grego: chronos) que o seu marido vive". Aqui vemos que o assunto da ligação da mulher com o seu marido está submetido e transportado para uma única dimensão que é a do tempo, ou seja, não há nenhuma outra escapatória, nenhuma outra circunstância que anule esse casamento, durante o tempo em que o seu marido esteja vivo. Novamente, absolutamente nada sobre divórcio e recasamento, exatamente como em Mar. 10:10-11, Luc. 16:18, Rom. 7:3 e 1 Cor. 7:11! O divórcio com novo casamento, aliás, está diretamente chamando de MENTIRA o que esse verso diz, pois diz que que a mulher fica livre para casar com quem quiser durante "o tempo" que o marido vive (note novamente que há o artigo definido "o" no texto Grego, indicando que aquele é o único verdadeiro marido). A Bíblia declara que o casamento é indissolúvel até a morte de um dos cônjuges.

Conclusão:

O divórcio e o recasamento de qualquer mulher com outro homem enquanto seu marido esteja vivo, ou o casamento de qualquer homem com outra mulher enquanto sua esposa esteja viva, é ao mesmo tempo, uma blasfêmia contra Deus e uma situação de adultério continuado cometido por ambas as pessoas da nova união:

1. Porque quem recasa está declarando para todo o mundo que MENTIU ao fazer os votos dizendo "até que a morte nos separe".

2. Porque quem se divorcia e recasa está totalmente desmoralizado para com a próxima geração, destruindo a esperança de exemplo de santidade para com aqueles que nos seguem, em meio a uma sociedade corrompida e perversa.

3. Porque quem recasa destruiu, irremediavelmente, a figura indissolúvel do relacionamento entre Cristo e a igreja, comparados com o marido e com a esposa respectivamente (Ef. 5:24-25).

4. Porque a outra parte, mesmo que seja solteira (total insanidade e desperdício da própria vida de quem assim o faz), também comete adultério. Nesse caso, essa pessoa solteira que se casa com um divorciado, fica sujeita à uma situação de estrago terrível. Se continuar no relacionamento está em adultério. Se partir para outro relacionamento, é adultério também, pois estaria no segundo casamento. A pessoa solteira que casa com um divorciado (a) se submete à dívida do casamento, mas não está sob as bênçãos dele. A única solução é ficar solteiro (a) até que morra o ilícito cônjuge (a Bíblia chama-o de marido Jo. 4:18).

5. Porque ao pastor está terminantemente proibido ser divorciado (1Tim. 3:1-2). Ele é um exemplo para ser seguido por todos os membros da igreja (1Tim. 4:12, Tit. 2:7).

6. Porque quem recasa está desonrando a figura Bíblica da relação entre a lei e a morte (Romanos capítulo 7). A lei exige a morte. A única coisa que quebra a maldição da lei sobre o pecador é a morte. O crente morreu com Cristo (Rom. 7:4), por isso é que estamos livres da lei. Da mesma maneira, a lei do casamento exige a morte para ser cancelada. O divorciado que recasa, está blasfemando contra a Palavra de Deus, dizendo que o divórcio, não a morte, anula a lei. Isso destrói totalmente a figura que Deus estabeleceu na Sua Palavra para que entendamos o significado da morte de Cristo. Isso é um assunto muito sério! Isso de insistir no atalho do divórcio, é apenas uma maneira sutil de chamar Deus de mentiroso. Não existe atalho algum para anular a relação entre a lei e o pecador. Só a morte quebra essa relação! Só a morte quebra a relação entre o marido e a mulher! Recasamento seguido de divórcio é adultério continuado.




20 Argumentos errados usados para tentar justificar divórcio e novo casamento


1. A parte inocente tem direito de se divorciar e recasar.

Resposta: Errado! Primeiro: Não há parte "inocente" num divórcio. Há pecados de comissão e omissão. Há recusa em prover: o amor conjugal, o carinho, o cuidado, o afeto genuíno e muitas outras omissões que os olhos não vêm. Mesmo que não haja algo como citado, quando um casamento fracassa os dois falharam. Eles casaram por comum acordo. Segundo: ninguém tem "direito". Casamento é um privilégio, não um direito. Certas pessoas não recebem esse dom por vários motivos. Muitas casam tarde e outras pessoas ficam viúvas sem nunca mais casarem novamente, embora essa seja a única permissão na Bíblia para recasamento.

2. Certos casamentos não foram "feitos no céu". Nesses casos o divórcio é válido.

Resposta: Errado! Nenhum casamento é feito no céu. Todos são feitos na Terra. Deus sela essa união, quer seja dentro da Sua perfeita vontade ou não, quer seja feito entre crentes ou descrentes ou mistos (isso é pecado ver 2Co. 6:14). Todos aqueles que argumentam isso, nunca foram ao céu para ver se certo casamento foi feito no céu. Na verdade essa é uma desculpa que todos os que querem recasar irão usar como tolo escape, já que ninguém poderá contestar a validade desse argumento.

3. Todo casamento pode ser cancelado em caso de adultério.

Resposta: Errado! Não há uma só linha no Novo Testamento que prove essa afirmação. A Bíblia deve ser interpretada sob o ensino dispensacionalista. O Velho Testamento está em outra dispensação. Não há ensino trans-dispensacionalista (algo que esteja valendo para mais de uma dispensação como a pena de morte, por exemplo) sobre esse assunto. No Velho Testamento, o ensino era outro, como Jesus mesmo disse: "...eu PORÉM vos digo..." Nesse ensino, Jesus fechou totalmente a porta para divórcio e novo casamento, chamando-o de adultério.

4. Certos casamentos tem que ser desfeitos por causa de abandono.

Resposta: Errado! Se houver abandono, "fique sem casar" (1Co. 7:11). Isso é porque o casamento não é desfeito. Em 1 Co. 6:1-6, há uma terminante proibição em ir aos tribunais, e por consequência, de se divorciar. Isso é um pecado. É melhor sofrer o dano do que desonrar a Jesus Cristo, é o que Paulo diz. Em caso de abandono: fique sem casar, ou se reconcilie (caso haja condições com doloroso arrependimento, humilhação, perdão e restauração).

5. Em Mat. 5:32 temos a permissão para divórcio.

Resposta: Errado! A exceção não refere-se a adultério como O Senhor Jesus poderia mencionar claramente, se assim o desejasse. Note que a palavra usada por Jesus é outra. É fornicação. Isso se refere ao pecado de infidelidade durante o contrato de casamento, mas antes do casamento se consumar. Em 5 das 7 passagens do Novo Testamento que tratam do assunto, não há exceção alguma. Em Mar. 10:6-11 não há exceção alguma. "Todo aquele" significa qualquer um, sem exceção alguma. Em Lucas 16:18, não temos "se", "mas", ou "e". Se qualquer homem casa com uma divorciada, comete adultério. Em Rom. 7:2-3, temos o ensino claro e abrangente sem exceção alguma. Somente a morte quebra a ligação. Em 1Cor. 7:10-11, não temos nada de divórcio. Caso aconteça uma separação, restam apenas 2 opções: permaneça solteiro pelo resto da vida (ou até que a outra pessoa morra) ou que se reconcilie. Em 1Co. 7:39, só a morte quebra a ligação conjugal.

6. As escolas de Shammai (dovórcio só em caso de adultério) e Hillel (por qualquer motivo) devem ser consideradas.

Resposta: Errado! Isso não interessa:

1- Porque é tradição humana;
2- Porque mesmo que não fosse, pertence a outra dispensação;
3- Porque refere-se aos judeus e;
4- Porque O Senhor Jesus rejeitou ambas.

7. "Depois que uma mulher casa com um segundo homem não poderá voltar ao primeiro nunca, (Dt. 24.1-4)."

Resposta: Errado! Isso se refere à outra dispensação, a da lei. No Novo Testamento, essa reconciliação é ensinada em 1Co. 7:11. Isso, aliás, é a única maneira lícita dessa mulher poder viver maritalmente enquanto seu legítimo marido esteja vivo: é viver com ele. Lebremo-nos novamente para fixarmos: "enquanto estiver vivendo o marido dela, se ela estiver casada com outro homem, será chamada adúltera..." (Rom. 7:3)

8. "O expediente de exigir de uma mulher recém-convertida, que já passou por duas (ou mais) uniões, que volte ao primeiro marido é tristemente antibíblico - só faz desgraça."

Resposta: Errado! Desgraça é viver em adultério continuado. O marido dessa mulher é o primeiro. Note novamente Romanos 7:3: "enquanto estiver vivendo o marido dela..." Note que nas duas vezes que esse homem é citado há um artigo antes. Ou seja, ele é O marido. Essa mulher recém convertida do exemplo, que vive com outro homem que não o seu primeiro (o) marido (o único que é o verdadeiro marido), está cometendo (presente do indicativo) adultério. Ninguém vai "exigir" nada de ninguém. A Bíblia deve ser pregada e as pessoas é que são responsáveis diante de Deus e pelas consequências de seus atos. Ela tem duas opções: Ou se reconcilia com o verdadeiro marido, ou fica como solteira (1Co. 7:11). O que não pode, é pessoas em situação de adultério, serem aceitas como membros de igrejas, ou exigirem membrezia, ou participarem do ministério das mesmas em pé de igualdade com famílias Biblicamente constituídas, que lutam com unhas e dentes para preservar a santidade do casamento para colherem as bênçãos para si, para a igreja e para a próxima geração. Isso sim é que seria um rebaixamento, desastre e desgraça para a instituição da família, e Deus sabiamente deixou isso bem claro na Bíblia. Outra falácia do enunciado é o uso da situação aplicada à "recém convertida". Desgraça seria para esse primeiro marido dessa mulher que poderia (hipoteticamente) estar esperando a reconciliação, mas vê a sua mulher vivendo com outro, e ainda ser aceita por uma igreja que diz crer na Bíblia. A falácia está em trazer a emoção para dentro do debate e apelar para se ter compaixão (ninguém ousaria negar esse sentimento) da pessoa nova convertida para reforçar o argumento do recasamento. Pecado, entretanto, é sempre pecado, não importa se ele é cometido há 30 anos ou se o é por uma "recém convertida".

Jesus, a compaixão em pessoa, confrontou claramente o adultério da mulher Samaritana em Jo. 4:18. Se o divórcio e novo casamento fossem válidos, por que O Amoroso Salvador mencionou o fato da pobre pecadora ter tido cinco maridos? Simples! Porque ela cometeu vários adultérios. Ela se casou com cinco deles. Note que um dos homens não era marido, ou seja, o homem com o qual ela estava convivendo não era fruto de casamento, mas é claro que todos os relacionamentos (exceto o primeiro - é evidente que ele era o marido) foram censurados pelo Mestre. Se o recasamento fosse endossado pelo Senhor, ele teria apenas dito à mulher que se casasse com o seu amante e tudo estaria resolvido... Todavia, Jesus não fez isso, mas a repreendeu pelo fato dela ter cometido vários adultérios, trazendo à tona o passado imoral dela. Na sempre mutante e corrupta lei dos homens, existe a inconstância das "emoções" ou a "prescrição" porque algo aconteceu, ou tem acontecido há muito tempo, mas não nos princípios imutáveis da lei de Deus.

9. A exceção deve ser considerada como adultério em Mateus 5:32 e 19:9.

Resposta: Errado! A palavra da exceção é fornicação (usada 1 vez em cada verso) e não adultério (usada 2 vezes em cada verso). O contexto imediato desses dois versos deve ser respeitado como um fator guia e levado em consideração para ser interpretada corretamente uma certa palavra e para que o sentido no verso seja entendido. Em Mateus 5:32 e 19:9, dois termos diferentes são usados e justapostos, de forma que não se pode negligenciar nem negar. A palavra fornicação (porneia) é diferenciada do verbo adultera (moicheo). Palavras diferentes significam coisas diferentes! A exceção se aplica ao contrato de casamento que era uma situação peculiar dos Judeus que é o destinatário imediato desse evangelho. Por isso é que só o evangelho de Mateus (escrito para os Judeus) é que traz essa explicação extra. Será que Deus iria se "esquecer" dessa vital exceção nos outros 5 versos em que o assunto é tratado? Absolutamente não! Se Ele não colocou a exceção em caso de adultério, é porque ela não existe! O ensino é cristalino nos outros versos onde a proibição absoluta de recasamento enquanto o cônjuge original esteja vivo é claramente ensinada. Não há divórcio e novo casamento permitido em nenhuma parte do Novo Testamento. Não há recasamento permitido enquanto o cônjuge original esteja vivo. Essa relação é chamada de adultério.

10. Um casal que já era divorciado e casado novamente, ao se converter e confessar seu pecado, pode ficar unido e ser aceito como membros, pois tudo para trás está perdoado e "tudo se fez novo..." 2Co. 5:17.

Resposta: Errado! A lei conjugal não muda em nada quando uma pessoa se converte. Se essas duas pessoas se converteram, elas têm a obrigação de parar de cometer adultério continuado. A doutrina do arrependimento (Grego: metanoeo) diz que acontece uma mudança de mente, atitude e de comportamento quando uma pessoa é verdadeiramente salva. A expressão "tudo se fez novo" não tem nada a ver e não pode ser distorcida de maneira alguma para justificar situações pecaminosas após a conversão, muito pelo contrário! "Tudo se fez novo" nos ensina que a pessoa foi regenerada (nova criatura) e que houve uma mudança radical nos valores, crenças e atitudes. Suponhamos que um ladrão tenha em seu poder uma conta milionária fruto do seu furto. Ao dizer que se converteu, ele se recusa a devolver o dinheiro apelando para o "tudo se fez novo" do verso acima, vivendo esplendidamente. Isso seria uma afronta e não provaria conversão alguma. Esse é exatamente o mesmo caso do casal que se converte estando a viver em adultério sem querer a adotar solução Bíblica de reconciliar com o verdadeiro cônjuge - caso possível - ou ficar solteiro (a) - sempre possível.

Justamente porque uma pessoa foi perdoada, ela não tem o direito de continuar no pecado. (Romanos 6:1-2 aborda essa exata situação: "Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum..." O perdão lava os pecados passados, mas não dá licença para pecar no futuro (1 Jo. 3) Portanto, um casamento adúltero tem que ser terminado. Pecado continua pecado independente se foi antes ou depois da conversão.

Outra prova que o casamento não se dissolve com o divórcio: Note que Mateus, Marcos e Lucas referem-se a Herodias como a mulher de Filipe mesmo quando ela estava casada com Herodes. Note que Filipe ainda estava vivo, pois, segundo estoriadores Judeus, Filipe morreu 4 anos após a prisão de João Batista. Vejamos as referências:

"...Mulher de seu irmão Filipe..." (Mat. 14:3)

"...mulher de Filipe, seu irmão, porquanto tinha casado com ela." (Mar. 6:17)

"...Herodias, mulher de seu irmão Filipe..." (Luc. 3:19).

A condenação por João Batista era por causa de dois fatores:

1. Isso era adultério, pois ela era mulher de Filipe; e
2. Isso era incesto, pois era um relacionamento próximo, proibido terminantemente em Lev. 18:16.

11. A expressão "nos chamou para a paz" 1Co. 7:15 dá permissão para o recasamento.

Resposta: Errado! Nada se fala nesse verso sobre recasamento. A paz ali mencionada refere-se ao estado de não se estar mais sob as obrigações conjugais (Nota: obrigação conjugal é diferente de união conjugal - a união permanece até a morte). Nesse caso, após pedir perdão a Deus e aos homens, não se deve sentir culpa, pois houve tentativa de reconciliação sem sucesso, restando então, a única outra alternativa que é "fique sem casar" (permanecer como solteiro) até a morte do cônjuge (1Co. 7:11, 39).

12. Em 1 Co. 7:27-28, para os que estão livres, ou seja, divorciados, há a permissão de se casar novamente: "se te casares, não peca..."

Resposta: Errado! Nada se fala nesse verso sobre recasamento de divorciados. É mais do que óbvio que a expressão "livre", aplicada ao casamento, se refere aos viúvos! Veja em Rom. 7:2-3 em em 1Co. 7:39 como a palavra "livre" é usada apenas quando morre o marido. Notemos novamente em 1Co. 7:8-9, que somente os viúvos (as) e os solteiros (as) é que são as únicas pessoas qualificadas para se casarem.

13. A pessoa que casou novamente não pode mais se reconciliar com o primeiro cônjuge, pois vai ter que se divorciar do segundo cônjuge o que contraria 1 Co. 6:1-8.

Resposta: Errado! Esse segundo casamento nada vale diante de Deus, pois é considerado adultério. Se os homens o consideram erradamente de casamento, e um "divórcio" de acordo com as leis humanas é necessário para cancelá-lo, isso não viola 1 Co. 6:1-8, pois uma situação pecaminosa (que nunca deveria ter ocorrido em primeiro lugar) está sendo corrigida e não criada. Nos países onde a abominação do "casamento" de sodomitas é feito, quando há a conversão de qualquer um dos dois, o "divórcio" tem que ser feito imediatamente. Isso é o resultado da iniquidade de homens pecadores que usurpam sua posição de autoridade para blasfemar de Deus e da família.

14. O verso "Cada um fique na vocação que foi chamado", permite que o divorciado e casado novamente fique com o seu novo cônjuge quando se converte.

Resposta: Errado! Pela sadia Hermenêutica (interpretação da Bíblia pela própria Bíblia) sabemos que um verso não claro tem que ser olhado e iluminado pelos outros claros que lidam e ensinam sobre o mesmo assunto, sejam em passagens remotas ou próximas. Isso chama-se Princípio do Contexto. Outro princípio diz que a unidade, verdade e fidelidade de Deus, garantem que uma passagem na Sua Palavra não pode contradizer outras passagens. Isso chama-se Princípio da Concordância. Quando se interpreta uma parte das Escrituras de uma maneira que contradiz alguma outra parte das Escrituras sobre o mesmo assunto, sabemos que essa interpretação é errada. Quando uma correta interpretação é feita em qualquer assunto, ela não irá contradizer toda interpretação que possivelmente seja feita em alguma outra parte das Escrituras sobre o mesmo assunto.
Portanto, vocação (1Co. 7:20) ou estado (1Co. 7:24) não pode de maneira alguma se referir à situação de divórcio e recasamento, pois entraria em contradição com:

1- O verso anterior, 7:11, que só menciona as duas opções para os casados que se separaram: reconciliação ou fique sem casar;

2- O verso 7:39 que diz claramente que a mulher só fica livre "se falecer o seu marido" (singular e ainda acompanhado do artigo "o". No Grego: "ho anér").

3- Os dois versos em Romanos 7:2-3 que confirmam claramente o rompimento do casamento somente em caso de morte.

4- Os outros versos em que negam totalmente essa possibilidade.

5- O princípio Bíblico da restituição, no qual ao se arrepender, um pecador, deve devolver aquilo (nesse caso a mulher do próximo - Ex. 20:17 - ou outra que não a esposa) que não lhe pertence (Ex. 22:3-12; Lc. 19:8; Filem. 1:18), e ficar disponível para o legítimo cônjuge a quem pertence.

"Vocação em que foi chamado" se refere claramente ao caso do casal no qual um dos cônjuge se converteu e o outro não. Essa foi a pergunta dos Coríntios. Paulo está dizendo que a conversão de apenas um cônjuge não é motivo para se separar, porque a lei conjugal não muda em nada, quer seja antes, quer após a conversão. Se a parte descrente consente em preservar o casamento, não se deve separar (vs. 12 e 13). Se a parte descrente se rebelar contra o casamento, que fique sem que casar (v. 11). Nada sobre permissão de casar novamente. Isso só pode acontecer com viúvos que são os que ficaram "livres de mulher" (v. 27).

Ficar com o novo cônjuge, ao mesmo tempo que o legítimo cônjuge ainda esteja vivo, seria adultério continuado. Certas pessoas nem pensam nas implicações gravíssimas de suas tolas argumentações:

1. Uma prostituta poderia interpretar da mesma maneira, ela alegaria que poderia viver na "vocação que foi chamada".

2. Um sodomita poderia interpretar da mesma maneira, ele alegaria que poderia viver na "vocação que foi chamado".

3. Um fornicário, que tem relações continuadas com uma mulher sem ser casado, poderia interpretar da mesma maneira, ele alegaria que poderia viver na "vocação que foi chamado".

É claro que sabemos que nenhuma dessas pessoas iníquas mencionadas, poderá herdar o reino de Deus (1 Co. 6:10), ou seja, são perdidas, independente do que aleguem sobre ter se convertido. Essa racionalização é exatamente o que o apóstolo Judas falou em Judas 1:4 sobre heréticos que "...covertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus..."

15. O verso em 1 Tim. 3:2: "marido de uma mulher" aplicado ao bispo e diáconos (1Tim. 3:12), sugere que membros da igreja podem ter um padrão inferior e ser divorciados e recasados.

Resposta: Errado! Porque:

1. Isso seria aceitar e ser conivente com adultério na igreja;

2. Isso negaria que o bispo seria um exemplo dos fiéis;

3. Deixa a porta aberta para a poligamia;

4. Isso não é baseado nem no ensino claro e objetivo das Escrituras, nem na exegese sadia, mas na areia movediça de sugestões, inferências e conjecturas, que contradizem frontalmente o resto dos versos sobre o assunto; e

5. Isso poderia ser usado como desculpa para membros adotarem padrões inferiores quanto a serem dados ao vinho, ou avarentos ou todas as demais qualificações do bispo. Todas elas devem ser as qualificações de todos os membros da igreja também!

16. O voto mais recente (o voto do novo casamento) tem que ser mantido.

Resposta: Errado! O voto mais antigo é que tem que ser mantido! Esse voto do novo casamento viola totalmente a Palavra de Deus e é, de acordo com o Senhor Jesus Cristo, chamado de adultério, pois o primeiro casamento (e seu respectivo voto) continua em vigor! Não se pode fazer um novo voto, contrariando (Rom. 1:31 diz sobre os réprobos: "infiéis nos contratos") o primeiro voto! Essa racionalização humana, levada ao óbvio extremo dos irresponsáveis, deixa a porta aberta para libertinos (e como eles são muitos...) casarem tantas vezes quanto queiram, zombando da instituição do casamento, pois alegam: "o voto mais recente tem que ser mantido..." A Palavra de Deus está acima da palavra do homem, que se torna mentiroso (Rm. 3:4) quando não cumpre os seus votos (Prov. 20:25 Sal. 22:25; 50:14; 61:5-8; 66:13; 116:14, 18; Ecl. 5:4-5, Is. 19:21). Consequentemente, esse voto tolo (ver um voto abominável em Jer. 44:25) do recasamento, é pecaminoso e uma afronta contra Deus. Ele não tem valor algum, e deve ser quebrado imediatamente para não se continuar em adultério.

17. "Isso tudo é uma bobagem: um divorciado deve ele mesmo orar para saber se Deus quer ou não que ele case novamente."

Resposta: Errado! Essa tolice e hipocrisia sem tamanho é uma pura mentira, que quer colocar a decisão final nas emoções e vontades humanas, ao invés de na Palavra de Deus. Não se deve orar por aquilo que Deus já revelou claramente em sua Palavra. Isso é uma desculpa para pecar, exatamente como Balaão fez.

18. "Devemos pedir um sinal a Deus para saber se Ele quer ou não que alguém case novamente após divórcio."

Resposta: Errado! Isso de pedir sinal é uma incredulidade e um desrespeito contra Deus e à Sua Palavra. Novamente: Não se deve orar por aquilo que Deus já revelou claramente em sua Palavra. Isso é uma desculpa para pecar exatamente como Balaão fez.

19. "Não se deve romper um segundo casamento para retornar para o cônjuge original (1 Co. 7:10-11)."

Resposta: Errado! Esse verso fala exatamente de reconciliação com o cônjuge original! Nada se fala de se endossar um segundo casamento: Isso seria adultério! É justamente essa situação imoral e adúltera que Paulo está terminantemente proibindo!

20. "O segundo casamento não deve ser desfeito porque os filhos dessa união fruto do divórcio e recasamento não merecem sofrer (1 Co. 7:10-11)."

Resposta: Errado! Em primeiro lugar, esse argumento é um tiro pela culatra porque se houver filhos do legítimo casamento (primeiro), eles é que não deveriam sofrer! A questão todavia, não é quem merece ou não merece sofrer, pois quando há divórcio sempre há sofrimento. A questão é o que a Bíblia ensina: Divórcio e novo casamento é adultério. Em segundo lugar, o relacionamento marido-mulher (eles são uma só carne até a morte) é sempre a prioridade. Em terceiro lugar, nada justifica uma situação de adultério continuado nem mesmo o sofrimento de filhos dessa união. Deve-se destacar que a responsabilidade dos pais permanecem.

Para uma pessoa que professa ser nascida de novo e que vive numa situação de divórcio e novo casamento ler e meditar:

"Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade."

Mateus 7:22-23


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