quinta-feira, 8 de outubro de 2015

TRÊS ATITUDES PARA UM CASAMENTO SAUDÁVEL

“Isaque estava em Gerar já fazia muito tempo. Certo dia, Abimeleque, rei dos filisteus, estava olhando do alto de uma janela quando viu Isaque acariciando Rebeca, sua mulher.” (Gn 26:8)



Não existe casamento tão ruim que não possa ser consertado, nem casamento tão bom que não precise ser melhorado. Muitos casamentos fracassam porque não recebem a atenção necessária para sua manutenção por parte de ambos os parceiros. Se você não cuidar do seu cônjuge, com certeza, mais cedo ou mais tarde, ele sentirá a necessidade de receber carinho e atenção de alguém que não seja você.

Um dos maiores problemas dos casamentos atuais é a superficialidade dos relacionamentos. Uma vivencia a dois debaixo de um mesmo teto, porém, sem nenhuma afetividade ou cultivo mútuo do romance necessário para suprir as carências pessoais, e nesta vida, tudo o que você não cuida estraga.

Isaque acariciava sua esposa Rebeca. O exemplo deste casal nos inspira também a fazer o mesmo, pois, este simples ato aponta para fatores relacionais que contribuem para um casamento saudável e estável. Vejamos alguns:



1- Acariciar o cônjuge significa dedicar tempo ao parceiro. A falta de tempo é um inimigo mortal de muitos casamentos. O excesso de trabalho, o esporte fora do lar, os estudos e trabalhos escolares saturam o tempo disponível para a família, e esta vai se vendo cada vez mais distante da realidade que lhe confere o titulo.

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A TRAGÉDIA DO ADULTÉRIO

O caminho de volta para a cura e a restauração espiritual de quem já experimentou o adultério físico ou emocional
 Isaque estava acariciando sua esposa, isto implica em que ele reservava-lhe um tempo para estar à sós com ela. Todo casal precisa de um tempo para estar à sós, a fim de nutrir as carências espirituais, físicas, emocionais e relacionais que cada um tem. Mas também;

2 - Acariciar o cônjuge significa também agir com amabilidade para com o parceiro. Pedro, o apóstolo orienta os maridos a tratarem suas esposas como “vaso mais fraco” (I Pd 3:7), reconhecendo-a como co – herdeira para com ele da graça divina. Geralmente o homem é muito grosso para com a mulher, rude no trato, ignorante e egoísta para com suas necessidades e pensamentos, tendendo a sufocar a mulher em seu papel de auxiliadora, deixando-a dentro de casa, literalmente sem vez, nem voz.

COMO SALVAR MEU CASAMENTO

3 - Acariciar o cônjuge significa compartilhar de si para com o outro. Cumpre ao casal suprir as necessidades um do outro. Tanto homem quanto mulher têm necessidades latentes. Geralmente, mesmo que sejam diferentes, não deixam de ser necessidades que precisam ser supridas. A mulher precisa mais de atenção, carinho e companheirismo, já o homem, além da companhia da mulher, tende a exigir mais dela a satisfação sexual.

Assim, você deve cuidar de si, observando seu casamento a fim de identificar as áreas deficientes para que estas não se transformem em lacunas onde o inimigo poderá amanha infiltrar suas “tentações”. O adultério é muito comum em nossos dias, o recasamento, o divorcio, o amaziamento  e o namoro sem compromisso, restrito ao ficar. Tudo isto, reflete de certo modo por uma busca de aceitação e prazer.


Assista também

Deus criou o casamento para ser uma fonte de prazer inesgotável, por isto, o casal jamais deve se descuidar do ambiente onde desenvolvem sua felicidade mutua, cremos que por este motivo era que Isaque acariciava sua esposa Rebeca.


Siga os conselhos de Deus, faça da sua casa um paraíso, e de sua esposa ou esposo uma fonte inesgotável de prazer. Pois, do Senhor vem a esposa prudente, e “seja bendito o seu manancial e alegra-te com a mulher da sua mocidade.” (Pv. 5:18)


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quarta-feira, 7 de outubro de 2015

TROPEÇANDO NO TAPETE

Ontem foi uma noite muito linda. Fomos a um casamento emocionante, dos meus amigos Nathan e Fabíola - Sr. & Sra. Castro - e pra variar, a nossa pastorinha linda arrebentou na mensagem. Ela falou sobre a importância de construirmos a nossa casa sobre a Rocha (Deus) e não sobre a areia, e assim, essa casa será forte pra aguentar os ventos, as chuvas e as correntezas da vida.

Mas o que ela me fez refletir mais um pouco, foi ao falar sobre casais que perdoam um ao outro de forma covarde: "Eu te perdoo, mas não quero mais tocar nesse assunto! Vamos varrer essa sujeira pra debaixo do tapete, e assim o problema fica lá escondidinho."

Quantos de nós fazemos isso? Muitas vezes é mais fácil fazer isso do que ter uma boa conversa cheia de verdades, que até podem nos machucar um pouco, mas que depois deixará os "pratos limpos" e o coração aliviado. Perdoar da boca pra fora, apenas pra maquiar a relação, é como ter um câncer entre o casal, que fica ali sendo alimentado por cada lembrança angustiada até chegar em um ponto em que não é mais possível a cura.

Como adultos e companheiros, devemos ter a capacidade de lidar com os fatos. Por mais difícil que seja o problema, ele deve ser discutido. Em meu casamento, já tivemos dias onde eu e o marido fomos dormir de madrugada tentando resolver algum mal entendido, mas não empurramos com a barriga um desentendimento pro outro dia. Dormir "de bem" todos os dias das nossas vidas é o nosso propósito desde o início do casamento.

"Deixem de mentir uns aos outros;
Falem a verdade, pois somos membros do mesmo corpo.
Quando estiverem irados, não pequem alimentando seu próprio rancor. Não deixem que o sol se ponha antes de resolverem as suas diferenças. Não deem oportunidade para o diabo."
(Efésios 4:25-27)

Muitos casais estão há tanto tempo varrendo a sujeira pra debaixo do tapete que não conseguem mais ter uma discussão saudável sobre o casamento. Aparentemente eles estão super felizes, vivem uma felicidade de fachada. Isso é péssimo pois um dia o tapete pode ficar tão alto que, se um dos dois "tropeçar" nele, a queda pode ser fatal!



Vamos limpar a "casa" direitinho, tirar a sujeira debaixo do tapete, conversar e resolver tudo, pra andarmos por aí sem bater nem o dedinho do pé! Um casamento com um bom diálogo, é um verdadeiro casamento à prova de divórcio!

Será que tem alguma sujeirinha debaixo do seu tapete?

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terça-feira, 6 de outubro de 2015

Não desista jamais do seu casamento

“Todavia, aos casados, mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. Se porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido. E que o marido não deixe a mulher”. (1 Coríntios 7:10-11)

É incrível a maneira direta, clara e objetiva com que DEUS instrui os casais casados nos versículos acima! Entretanto, o que se assiste como realidade dentro das igrejas cristãs são pessoas limitando seus esforços em busca da preservação da família e do casamento e procurando cada vez mais o divórcio como meio de resolução aos seus problemas e à própria felicidade.
Uma certa ocasião ouvi de um pastor evangélico que “ninguém se casa para ser feliz, mas para fazer o outro feliz”. Esse é um dos maiores objetivos do matrimônio. Quando nos esforçamos para fazer o outro feliz automaticamente nos sentiremos felizes e agradamos a DEUS. Mas tratando o casamento agora de uma forma mais realista e menos espiritual, digamos que é muito possível que, em algum tempo, esse esforço seja unilateral, ou seja, só exista em um dos cônjuges. E se isto ocorrer, que atitudes devem ser tomadas? É possível se sentir feliz esforçando-se sozinho pelo bem do casamento?
O fator preponderante para essa situação está no fato de um dos cônjuges ter se afastado de DEUS. Ninguém que esteja na presença do PAI deixa de se esforçar para tornar o seu parceiro feliz e satisfeito. Impossível! Portanto quanto mais distante de DEUS mais a possibilidade de fracassarmos no plano de fazemos o outro feliz. Casal casado deve caminhar junto no crescimento e no amadurecimento espiritual porque, quando vierem as fortes ondas, o matrimônio estará alicerçado e não se desestruturará. Tenho consciência firmada de que essa busca pela presença de DEUS é o remédio inicial para que um casamento supere todas as barreiras e cresça fazendo a diferença em sua geração. Mas é preciso que ao menos um pague o preço em oração e perseverança em prol da vida do outro. Muitas vezes é um preço quase que insuportável, pois recai sobre as emoções o peso do tempo, como um inimigo que insiste em não passar. Uma emoção ferida abala a fé; e uma fé abalada leva ao desânimo e, consequentemente, à vontade de querer o divórcio como o caminho mais simples para se livrar dos problemas e do companheiro problemático. Quais os indícios, no casamento, do distanciamento de DEUS dos dois ou de um apenas? Vou enumerar apenas cinco, que eu considero como os mais urgentes:
1) A oração deixa de existir entre o casal.
2) O carinho, a atenção naufragam e, por conseguinte, a vida sexual também.
3) O casal deixa de ter tempo para compartilhar o lazer.
4) As idas à congregação dos justos se tornam cada vez mais raras.
5) As finanças e os objetivos comuns começam a fracassar.
Portanto, você que ainda está casado ou que pensa em se casar fique muito atento a esses pontos.
Por outro lado, algumas perguntas se fazem necessárias: tais problemas são fardos impossíveis de suportar? Eles justificam, diante de DEUS, o querer divorciar-se? Veja o que nos orienta a Palavra de DEUS: “Não veio sobre vós tentação, senão humana. E fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o escape, para que possais suportar” (1 Cor. 10:13); “Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós” (Colossenses 3:13); “(o amor) Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Cor. 13:7). Além da busca pela cura espiritual, o cônjuge, quando necessário, deve também buscar apoio de algum especialista, psicólogo ou terapeuta.
Toda vitória passa pela prova do tempo e da perseverança. A Bíblia Sagrada nos dá inúmeros exemplos de homens e mulheres encorajados que superaram situações que pareciam impossíveis, mas que fizeram pelo fato precioso de fazer a vontade dAquele que nos criou. Eram pessoas tão falhas e limitadas quanto você. Portanto, não perseverar, desistir da bênção que DEUS lhe deu, especialmente na vida conjugal, pode custar um preço muito alto. Nenhum problema ou dificuldade, por maiores que pareçam, justificam uma separação ou um divórcio. O próprio Senhor JESUS advertiu se referindo ao casamento: “Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem” (Mateus 19:6). Não tente justificar a si próprio ou ao outro o seu fracasso. Antes, lute, ore, colocando diante de DEUS as suas causas porque ELE é Todo Poderoso e Fiel para lhe dar vitória. Mas não desista jamais do seu casamento; não abandone o seu lar nem o seu cônjuge. Cometer erros no casamento significa ferir a aliança que DEUS abençoou. Abandonar o casamento significa quebrar essa aliança. E DEUS não fará nem aprovará uma nova aliança matrimonial com outra pessoa. O principal alvo do diabo e seus anjos é destruir as famílias. A destituição de um casamento representa então cumprir a vontade do maligno.
Embora a possibilidade de repúdio esteja na Bíblia Sagrada, explicada pela dureza do coração dos homens (ref. Mateus 19:8), veja o que DEUS diz sobre esse tema: “Eu detesto o repúdio, diz o Senhor Deus de Israel, e aquele que cobre de violência as suas vestes, diz o Senhor dos Exércitos. Portanto cuidai de vós mesmos, e não sejais desleais” (Malaquias 2:16).
Uma mulher cristã foi abandonada pelo marido no Rio de Janeiro e passou mais de 10 anos em oração pela restituição do seu matrimônio. O que leva um ser humano passar por tamanha prova? Só uma coisa justifica: a fé em DEUS e o desejo de agradá-LO. E assim foi feito. DEUS não desampara aqueles que O buscam. O marido voltou para casa, após uma vida degradante e de derrotas. Hoje é pastor e, juntamente com a esposa, lideram uma igreja abençoada.
Em minha família também vi uma prima ser abandonada pelo marido com 2 filhos, numa situação econômica precária, orar insistentemente pela recuperação do marido e do seu casamento. Enquanto muitos familiares a taxavam de louca, esclerosada e adjetivos afins, ela não deixou de olhar para o alvo (JESUS CRISTO). Durante o seu trajeto, viu o marido se prostituir com várias mulheres e enveredar-se no caminho do alcoolismo. Ou seja, tinha todos os motivos para desistir. DEUS o trouxe de volta para casa completamente restaurado. Louvado seja o Teu Santo Nome!
Até quando, movidos pelo coração sofrido, os filhos de DEUS vão deixar de perseverar nos sonhos do PAI para as famílias? Até quando, contaminados pelas circunstâncias adversas, essas pessoas vão parar de caminhar ou seguir um caminho diferente daquele que DEUS traçou para a vida delas? Esqueceram-se de que a vida cristã é para lutar contra toda e qualquer adversidade…

E assim, inspirado em todos os milagres que DEUS tem operado através do nosso Ministério, oro para que todos os lares (dos casamentos lícitos aos olhos do PAI) sejam restaurados, edificados na Santa Palavra de DEUS, e que os casais caminhem juntos pelas dificuldades em busca de todas as bênçãos que JESUS reservou para aqueles que O amam e obedecem a Sua Santa Palavra.

Desistir para quê, se é apenas vitória que DEUS tem para os Seus filhos?

FERNANDO CÉSAR

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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Esqueça seu casamento!!

Meu amado irmão, esqueça seu casamento, seu cônjuge, sua família, seus problemas, ainda que por um instante, para refletir no texto que agora lhe escrevo. Ele é de importância fundamental para a sua vida. Portanto, faça um esforço para esvaziar sua mente e seu coração para pensar um pouco na salvação do seu espírito.

Quando o SENHOR DEUS, há muitos anos, levou-me a um deserto, foi para que eu olhasse mais para ELE, pensasse mais NELE, tivesse comunhão inquebrável com o Seu Reino. Vim entender isso algum tempo depois.

DEUS quer, agora, que você se preocupe com a sua salvação. Para isso, precisamos meditar cuidadosamente em Sua Palavra, em Seus ensinamentos.

Certa vez, um jovem rico, detentor de muitas propriedades, foi até JESUS para perguntar-LHE: “Bom Mestre, que bem farei para conseguir a vida eterna?” (Mateus 19:16). Era um jovem judeu, frequentador assíduo da sinagoga, de muitas posses e de excelente poder aquisitivo; mas que não tinha certeza da salvação do seu espírito. Por isso, foi até JESUS perguntar-lhe sobre algo que poucos se preocupavam e, até hoje, preocupam-se. Você alguma vez também já fez essa mesma pergunta ao SENHOR JESUS? Ou você tem certeza plena de sua salvação? Se tem, essa certeza está amparada naquilo que JESUS e os apóstolos disseram sobre salvação? Se não estiver bem alinhada com a Palavra de DEUS, em toda hermenêutica, vã será a sua certeza e você será surpreendido (a) no Dia do Juízo.

Preste bem atenção. Você até já sabe que o seu líder religioso não terá condições alguma de te salvar nem de te livrar do tormento eterno. Mas você precisa, além de examinar muito as Sagradas Escrituras, de verificar se tudo o que está sendo dito no púlpito é expressão plena da Verdade. Veja bem: expressão plena, total, absoluta. Não existe apresentar uma verdade pela metade, ou uma verdade de conveniência. A Verdade tem de ser ministrada acima das nossas vaidades, culturas, tradições, crenças individuais, filosofias e mesmo até se ela ainda não estiver sendo vivida por aquele que a prega. Verdade é Verdade. Acima de mim e de você. Ela será sempre a Verdade.

Se você fizer a mesma pergunta que o jovem rico fez a JESUS, certamente receberá a mesma resposta que ele recebeu do SENHOR; porque a resposta acerca de salvação não mudou através dos tempos e não mudará a depender do interlocutor. Se um asiático perguntar isso a JESUS hoje, receberá a mesma resposta que o jovem rico recebeu; e a mesma quando um americano perguntar.

A resposta de JESUS foi a seguinte: “(...) Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos” (Mateus 19:17) (grifo meu). Você pode, nesse exato instante, estar fazendo, em voz quase inaudível, a seguinte pergunta a DEUS: “Meu Deus, para ser salvo é preciso guardar os Teus Mandamentos?”. JESUS não titubeou, não falou em forma de parábolas, imagens, figuras, mas foi bem claro e direto: “Queres ser salvo? Então guarda os mandamentos!”.

É muito difícil aceitar a verdade que, depois de viver muitos anos frequentando um templo, uma denominação, depois de tanto trabalho de evangelização e de horas e horas em vigílias, em oração e jejum, depois de tanta convicção de minha salvação, saber, através do fôlego da Graça, que é o SENHOR JESUS, que para ser salvo é preciso TAMBÉM e principalmente guardar os Mandamentos de DEUS. “Por que meu pastor, o qual refuto ser grande homem de DEUS e a quem confio tudo, nunca me ensinou essa Verdade tão clara e tão transparente?”. A Graça (e não a letra morta e envelhecida da lei) afirma: “É preciso guardar os Mandamentos de DEUS”.

A pergunta que o SENHOR DEUS agora nos faz é: “Vocês, que se dizem meus filhos, têm guardado os meus Mandamentos?”. Mas que Mandamentos seriam estes que JESUS ordenou que o jovem rico deveria guardar para ele ser salvo? Foi essa a pergunta, em forma de surpresa, que fez o jovem rico naquele encontro especial que ele teve com o Filho de DEUS: “Disse-lhe ele: Quais? (...)” (Mateus 19:18). Na cabeça dele (do jovem rico) apontou uma sensação de profunda felicidade e certeza de que era salvo; se bastasse guardar os Mandamentos de DEUS, como ele guardava desde a mocidade. Ele sabia que tinha sido aprovado no teste. Perguntou a JESUS “quais os Mandamentos” apenas para ter a certeza dita pela boca do SENHOR. E JESUS lhe respondeu: “Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho; honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 19:18-19). A passagem não relata que JESUS tenha citado nominalmente todos os Mandamentos de Êxodo 20; mas isso não significa que ELE tenha anulado, excluído os demais. A Bíblia nos mostrará claramente que ELE guardava todos, sem exceção. No Evangelho de João, pelo mesmo fôlego da Graça, JESUS afirmou: “Se me amais, guardais os meus mandamentos” (João 14:15); “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado do meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele” (João 14:21). Você agora pode estar perguntando: “Não seriam os Mandamentos de JESUS diferentes dos Mandamentos que DEUS revelou em Êxodo 20?”. O mesmo livro de João traz a resposta para você e para mim: “Se guardares os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor” (João 15:10) (grifo meu).

JESUS afirmou que guardava os Mandamentos DELE do mesmo modo, ou seja, da mesma maneira, que guardava os Mandamentos de DEUS. Há quem imagine que JESUS, depois que veio ao mundo, excluíra todos os Mandamentos de DEUS e dera outros novos. Isso não é verdade. JESUS disse, em outras palavras, que AMAVA A DEUS DE TODAS AS SUAS FORÇAS, DE TODO O CORAÇÃO E DE TODO O PENSAMENTO; E O PRÓXIMO COMO A SI MESMO (esses, segundo ELE mesmo afirmou em Marcos 12:29-30, seriam os dois grandes Mandamentos); DO MESMO MODO COMO GUARDAVA TODOS OS MANDAMENTOS DE DEUS (aqueles mesmo lá de Êxodo 20).

Bem, já temos a clara compreensão de que, para ser salvo, entrar na vida, é preciso viver os dois grandes Mandamentos de JESUS e guardar TODOS OS MANDAMENTOS DE DEUS. A palavra guardar significa ter zelo, atenção e cuidado especiais, proteger, viver.
A propósito, você sabe quais os Mandamentos que DEUS deu a Moisés para o Seu povo lá em Êxodo 20? Vou resumi-los aqui para você:


OS MANDAMENTOS DE DEUS

I – Não terás outros deuses diante de mim
II- Não farás para ti imagem de escultura
III- Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão
IV- Lembra-te do dia de sábado para o santificar
V- Honra teu pai e tua mãe
VI- Não matarás
VII- Não adulterarás
VIII- Não furtarás
IX- Não dirás falso testemunho contra o teu próximo
X- Não cobiçarás a casa do teu próximo.

Pronto. Estão todos aqui. Eles precisam ser lidos, relidos e, especialmente, praticados.

Quando JESUS citou esses Mandamentos, o jovem rico se alegrou em seu coração e respondeu: “Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que me falta ainda?” (Mateus 19:20). Então, JESUS o surpreendeu: “Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me” (Mateus 19:21). Agora, imagine você: um jovem religioso, guardador de todos os Mandamentos de DEUS, quase perfeito, mas que ainda não era salvo. JESUS olhou para o coração dele e viu que uma coisa o impedia de ser perfeito, de ser coerdeiro NELE mesmo e herdeiro em DEUS do Reino do Céu.

JESUS, de certa maneira, surpreendeu também a mim e a você; pois, um pouco antes, ELE dissera que bastaríamos guardar os Mandamentos de DEUS para entrarmos na vida. Não! ELE não disse que bastaríamos fazer apenas isso. No todo, vemos que aquele jovem rico, do qual não sabemos o seu nome, guardava os Mandamentos apenas como uma obrigação religiosa, por força de uma tradição de uma lei, de um costume; e que isso, segundo JESUS, não era suficiente. Uma pessoa, nos tempos da Graça, só conseguirá AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS, DE TODO O CORAÇÃO, ALMA E PENSAMENTO E AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO e GUARDAR TODOS OS MANDAMENTOS DE DEUS, se ele, algum dia, nasceu de novo, recebeu o Espírito Santo, passou a ser templo e morada desse Espírito. Sem a presença do Espírito, ninguém conseguirá enxergar, compreender e viver toda a Verdade, que a GRAÇA exige que vivamos. Não será por força do nosso braço nem pelo sacrifício do nosso sangue, mas PELO ESPÍRITO.

Os judeus, à época do SENHOR, repito, guardavam os Mandamentos apenas como uma obrigação que lhes fora imposta, mas que, pelas atitudes deles, vemos claramente que os DOIS GRANDES MANDAMENTOS eram completamente ignorados por eles. Os judeus, não nascidos pelo Espírito, diziam amar a DEUS por causa simplesmente do Pentateuco que eles veneravam, mas IGNORAVAM completamente a presença de JESUS como Filho de DEUS. E quem ignora o Filho termina também por ignorar o PAI, porque o Filho e o Pai, na Verdade, são apenas um. Esses mesmos fariseus e escribas eram especialistas em repudiar suas esposas (alguns por qualquer motivo e outros em caso de elas terem fornicado com outro homem antes do casamento). Amavam o repúdio e ignoravam completamente o casamento dissolúvel até a morte, instituído por DEUS, ensinado por JESUS e pelos apóstolos. Outro exemplo: eles guardavam o sábado de forma completamente errada, equivocada. Se alguém necessitasse de socorro no dia de sábado, simplesmente ignoravam o necessitado, deixavam-no morrer, e nada faziam. JESUS condenou essa forma de guarda do sábado. Os Mandamentos não eram e não são para serem guardados com a espada afiada no pescoço; mas precisam ser guardados pela Graça, pelo Amor e, especialmente, pelo Espírito.

Há uma denominação quase perfeita em seus ensinamentos. Ensinam exaustivamente a guarda de quase todos os Mandamentos de DEUS. De quase. Porque, em seu interior, há infinitas pessoas em segundo, terceiro, casamento, com a conivência dos seus líderes, com o apoio maligno do seu bojo estatutário humano. Cuidado: são lobos vestidos de ovelhas, e que professam o Nome do SENHOR apenas com os lábios. Querem, por exemplo, guardar os sábados, mas IGNORAM o “Não adulterarás”. JESUS disse que qualquer que repudiasse a sua esposa e se casasse com outra (sem cláusula alguma de exceção) estaria cometendo adultério; e o que se casasse com a repudiada pelo marido estaria cometendo o mesmo pecado. O Novo Testamento afirma que apenas a morte desfaz uma aliança matrimonial (leia Romanos 7:2-3 e 1 Coríntios 7:39).

Veja o que escreveu o apóstolo Tiago sobre aqueles que querem guardar QUASE todos os Mandamentos:

“Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura,a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis. Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, e sois redarguidos pela lei como transgressores. Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos. Porque Aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu, pois, não cometeres adultério, mas matares, estás feito transgressor da lei. Assim falai, e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade” (Tiago 2:8-12).

Esse texto deixa alguma dúvida em nossos corações, irmãos? Nenhuma! A certeza que temos é a de que há muitos falsos líderes matando espiritualmente os seus discípulos, com a falsa promessa de salvação. Porque não se mata apenas com arma branca ou arma de fogo, mas também deturpando o Evangelho do Nosso SENHOR JESUS.

Amado, se você ainda NÃO AMA A DEUS E AO TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO, se você ainda NÃO GUARDA TODOS OS MANDAMENTOS DE DEUS, e ainda não procura fazer a plena vontade do SENHOR, mas é um apaixonado pelo seu líder, pela sua denominação, tudo o que estás fazendo é em vão.
Assim, pergunto: PARA QUE LUTAR PELA RESTAURAÇÃO DE UM CASAMENTO, DE UMA FAMÍLIA, QUANDO TODOS AINDA ESTÃO COMPLETAMENTE PERDIDOS??? O QUE MAIS VALE: TEU CASAMENTO, TUA FAMÍLIA, OU A SALVAÇÃO DE TODOS??

Por isso, ESQUEÇA SEU CASAMENTO ENQUANTO O REINO DE DEUS NÃO FOR PLENO EM SUA VIDA. Busque primeiramente a salvação, porque os dias, neste mundo, passam muito depressa...

E, para finalizar, veja qual a reação daquele jovem rico quando JESUS lhe falou a Verdade: “E o jovem, ouvindo esta palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades” (Mateus 19:22). Se DEUS revelou esta Verdade hoje a você, não é para a sua tristeza, mas para sua mudança e consequente salvação. Alegre-se porque o SENHOR te ama muito e quer te levar ao Céu.

Deixo para meditação de todo aquele que é nascido de novo, as seguintes palavras de João:

“Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que O gerou também ama ao que dEle é nascido. Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os Seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados. Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé” (1 João 5:1-4) (grifo meu).

FERNANDO CÉSAR

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domingo, 4 de outubro de 2015

Tipos de casamento

DEUS criou o casamento no Éden para a glória e o louvor do Seu santo Nome. Mas o primeiro casal pecou, foi desligado da presença de DEUS e o casamento e a família sofreram as tristes consequências desse mal.

O padrão de um casamento lícito fora instituído pelo SENHOR: homem e mulher deixam a casa dos pais e se unem em uma só carne através de um pacto mútuo e uma confissão pública. Homem solteiro se casa com uma mulher igualmente solteira. Essa aliança espiritual testemunhada por DEUS só desfaz quando cessa a esperança de conjunção carnal entre um e outro, ou seja, na morte (porque ninguém há de fazer sexo com defuntos). Por isso, a Bíblia afirma que ambos são ligados entre si até que a morte os separe.

DEUS da queda no Éden, nenhum outro casamento nascera debaixo da aliança da perfeição. Casamentos nascem e se desenvolvem de forma imperfeita porque os cônjuges assim são. Por mais que sejam realizados em templos religiosos e por pessoas declaradamente religiosas, os casamentos tendem a ser repletos de falhas e imperfeições. Para que um casamento fosse imune aos fracassos seria preciso que maridos e esposas vivessem, todos os momentos, orando e examinando juntos a Palavra e aplicando todos os deveres bíblicos em suas vidas. Discutir se um casamento fora ou não da vontade do SENHOR é tarefa tola e praticamente impossível. O que sabemos, na Bíblia, acerca da Sua vontade é que devamos ser santos e andarmos conforme a Sua Palavra. Isto nos basta. O casamento vai se notabilizando à medida exata de nossa imperfeição enquanto cônjuges; como também à justa medida quando atraímos a santificação em nossa vida e dentro do lar. O que se pode afirmar, com segurança, à luz do Novo Testamento, é que recasamento de pessoa divorciada constitui-se em união adúltera aos olhos de DEUS.

O casamento do Éden, unido e projetado por DEUS, deve ser o modelo para todos os casamentos. A afirmação de JESUS “Não separe o homem aquilo que DEUS uniu”, em Mateus 19:6, foi uma reportação ao casamento da criação. Pelo menos em duas vezes nessa passagem, JESUS pede que os escribas e fariseus considerassem O PRINCÍPIO. Aquele casamento, DEUS uniu. Todos os outros primeiros casamentos, DEUS testemunhou. Aquele fora separável somente na morte (nem a queda foi capaz de destruí-lo). Todos os outros primeiros casamentos também devem ser. A ordem “não separe o homem” reporta a incapacidade total do homem de separar aquilo que DEUS autorizou por meio de um testemunho. Essa incapacidade não denota o aspecto físico, mas espiritual. Um marido pode até vir a se separar fisicamente da sua esposa, porém, a aliança espiritual haverá de permanecer até a morte dos cônjuges. Observe que o divórcio não entra na discussão do assunto, visto dentro de uma perspectiva espiritual. O divórcio foi um instrumento civil criado por satanás, para gerações bem posteriores à Bíblia, na tentativa de desvirtuar aquilo que o SENHOR fez. Nunca existiu CARTA DE DIVÓRCIO nas Sagradas Escrituras como está publicada nas mais diversas traduções. O que havia era uma permissão dada por Moisés para que as esposas judias repudiadas recebessem um ESCRITO À MÃO (algo essencialmente informal) dos seus maridos judeus, de coração endurecido, informando de que foram eles os autores do repúdio. Era uma forma encontrada para que as mulheres repudiadas não fossem mais vitimadas pelo preconceito social da época, além do que já eram. Os maus tradutores das versões bíblicas atuais tentaram adaptar à realidade antiga aos costumes atuais. Para isso, utilizaram-se do falso recurso, traduzindo um mero ESCRITO À MÃO DE REPÚDIO para a expressão CARTA DE DIVÓRCIO. Qualquer um desavisado ao ler, imagina tratar-se de um instrumento civil oficializado como nos dias de hoje; o que se constitui em um grande engano. Ora, se um documento público, assinado por um Juiz, é incapaz de desfazer a aliança espiritual testemunhada por DEUS, quanto mais um escrito à mão. O homem só pode destruir aquilo que é visível (florestas, instituições, pessoas, animais, a aliança – objeto – do casamento etc.). O que é invisível foge totalmente de sua capacidade de destruição (a aliança espiritual do casamento, a igreja como Corpo de CRISTO etc.).

Outro aspecto a ser considerado são as convivências conjugais. Elas fracassam porque os casais não buscam o objetivo comum de agradar a DEUS e de glorificar o Seu Nome através dessa união. Mas, afinal, quase ninguém, ao se casar, é cristão, amadurecido na Palavra (não considero ser cristão aqui o fato de ter nascido dentro da educação de alguma religião dita cristã). Quase todos, ao se casarem, e aqui também entram os religiosos, não tinham a vida em consonância com os conselhos de DEUS. Assim não poderiam ter o casamento também. Mas isso não descaracteriza o valor do casamento lícito. O fato de não conhecerem a DEUS não significa que o PAI não tenha testemunhado aquele casamento. O casamento é para a constituição da família; para o corpo não ser entregue à prostituição; o buscar a DEUS incessantemente, para a salvação dos indivíduos. Entendemos, assim, que a vida com CRISTO resulta em um casamento abençoado. A vida sem ELE, em uma união de contínuos sofrimentos e angústia. Há casamentos que são lícitos, que não sofreram com a dor da separação; mas ainda, cujos casais não nasceram de novo. É possível, sim, conduzir um primeiro casamento até a morte sem que haja separação e sem que ambos sejam IGREJAS DO SENHOR aqui na terra. Mas é impossível um casal bem unido no casamento ir para o Céu sem ter experimentado o novo nascimento em CRISTO JESUS. Há falsos casamentos, descaracterizados do casamento original (são chamados de casamentos adulterados) cujos casais, embora na ilicitude da relação, tentam, por esforço humano, viver uma vida com DEUS nos templos. Até usam expressões que possam dar sustentação ao erro em que vivem, tipo: DEUS não quer ver ninguém infeliz; creio em um DEUS de amor e de misericórdia etc.

O que eu quero mostrar aqui é que o fato de um casamento ser lícito aos olhos de DEUS não significa que ele esteja no agrado do PAI; e que um falso casamento feliz jamais pode ser um casamento abençoado pelo SENHOR. Por ser falso, jamais poderá receber as bênçãos de DEUS; mas o primeiro caso, por ser lícito, há toda esperança de restauração pelas Suas mãos.

Por isso, precisamos separar o que é lícito do que é ilícito; o que produz edificação e paz espiritual daquele que gera maldição e tristeza contínuas.

Olhando ao nosso redor e crendo na pureza, na santidade e na perfeição daquilo que o SENHOR fez, é impossível não termos a impressão de que está tudo completamente perdido (tanto o mundo como no seio dos templos religiosos). Há uma sensação de caos social e espiritual no ar. Basta que nos perguntemos: nos dias de hoje, qual casal, licitamente casado aos olhos de DEUS, busca estruturar a própria vida, a família e o casamento conforme os conselhos do SENHOR? São raríssimos os exemplos, certamente.

É preciso que a nossa vida, primeiramente, esteja alicerçada em todos os propósitos do REINO, estabelecidos por DEUS para o Seu povo, e que a nossa situação conjugal esteja de acordo com a Palavra, se quisermos ver o milagre de restauração e fazermos morada no Céu.

FERNANDO CÉSAR

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sábado, 3 de outubro de 2015

Intimidade Afetiva x Intimidade Sexual

Melhore sua saúde melhorando sua intimidade afetiva, a qual é diferente de intimidade sexual.

Dr. Dean Ornish, cardiologista e professor da Universidade da Califórnia em São Francisco, Estados Unidos, em um de seus livros, explica que uma pessoa isolada afetivamente de si mesma e dos outros adoece e pode agravar a doença cardíaca presente. Ele conta a história real vivida por um filósofo professor, Jacob Needleman, numa experiência muito interessante sobre o tema “solidão”. Needdleman comenta:

“Há vários anos, perguntei aos meus alunos: ‘O que vocês consideram os principais problemas de nossa sociedade?’. Obtive as respostas usuais: desintegração da família, guerra nuclear, ecologia. Então alguém disse ‘solidão’. Eu perguntei: ‘Quantas pessoas aqui se sentem basicamente sós?’. Todos levantaram as mãos. Fiquei estarrecido. Então perguntei a um outro grupo maior de pessoas, com um espectro mais amplo de tipos, e todas, exceto duas, levantaram as mãos. Assim fiquei interessado na solidão. Então um estudante de trinta e cinco anos de idade proveniente da Nigéria disse: ‘Você sabe, quando cheguei à Inglaterra proveniente da Nigéria, não entendia o que as pessoas queriam dizer quando falavam que estavam sós. Somente agora, depois de estar morando nos Estados Unidos por dois anos, é que sei o que significa estar só.” Na cultura dele, a solidão simplesmente não existia; eles tampouco tinham uma palavra para ela. Havia muito sofrimento, muita dor, muita tristeza, mas não solidão. O que é essa solidão que estamos experimentando? As pessoas ficam separadas não somente umas das outras, mas também de uma força harmonizadora em si mesmas. Não se trata somente de ‘Eu estou só’; trata-se do ‘Eu’ estar sozinho. Estamos desprovidos de um relacionamento harmonioso essencial com alguma força universal. Para mim, eis por que a solidão é um fenômeno importante que se deve entender.” (Dean Ornish, Salvando o Seu Coração, Editora Relume-Dumará, cap.4, 1995).

Há uma solidão básica, universal, nos seres humanos. Falta algo. A percepção dessa falta não é comum a todos. Não é fácil perceber isto. Pode assustar e doer. Quanto melhor se percebe tal solidão, e quanto mais ajuda se obtém para lidar com ela construtivamente, mais cedo pode-se administrá-la e, assim, evitar atitudes destrutivas para tentar encobri-la, como compulsões, por exemplo. A resolução dessa solidão envolve dois níveis de atuação e de convivência. Um vertical e outro horizontal. É como a cruz, com os dois paus, um apontando para o alto e o outro para os lados, direito e esquerdo. Isso significa que o ser humano precisa de relacionamentos “horizontais”, ou seja, com outros seres humanos, e “vertical” com um Poder Superior bom, que eu chamo Deus.

A necessidade desses dois níveis de relacionamento não é algo para a pessoa decidir se precisa ou não. Ela precisa. A diferença é que muitos não sentem, não crêem que necessitam. Não sentir e não crer não é a palavra final quanto à necessidade profunda do indivíduo. Melhorar a qualidade da vida afetiva é uma necessidade na relação horizontalizada. Por “vida afetiva” me refiro à compaixão pelas pessoas, empatia, sensibilidade, não-competitividade, compartilhar, expressar o afeto verbalizando-o, transmitindo-o em gestos também. Melhorar a intimidade afetiva é uma necessidade e isto não está relacionado com intimidade sexual obrigatoriamente. Muitos tem intimidade sexual mas não conseguem intimidade afetiva. Não conseguem amar. Só “transar”. “Transar” – ter relações sexuais – é o mais fácil num relacionamento. Agora, amar…

Talvez você viveu perdas afetivas significativas em sua vida na infância e adolescência, chegando à vida adulta com dores emocionais e medo de novos relacionamentos íntimos. A frustração do passado, quando você tentou se aproximar e ter intimidade com pessoas afetivamente importantes em sua vida, pode ter causado uma barreira dentro de si mesmo contra novas relações íntimas. Ficou o vazio “horizontal”, nas relações humanas. E é preciso vencer isto, arriscar se abrir, não ter medo do medo da frustração e avançar, com simplicidade e prudência. Vá com calma nos novos relacionamentos, mas vá. Evite colocar expectativas altas demais nas respostas afetivas das pessoas. Há pessoas confiáveis com quem você poderá se abrir. E as não confiáveis com quem você se relacionará com respeito, mas com alguma distância, dependendo da situação. É mais importante melhorar a qualidade da intimidade afetiva com poucos amigos, do que aumentar o número deles e permanecer superficial.

Dr. Cesar Vasconcellos de Souza

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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Maridos: Como lidar com uma esposa mandona

Compreender os próprios sentimentos e os da esposa é um bom início para transformar a relação.

Uma esposa que não aceita ser contrariada, que estabelece regras para tudo e controla cada passo do marido é uma mulher controladora ou, mais popularmente falando, mandona. Relacionar-se com essas pessoas é sempre muito difícil, ainda mais sendo a esposa a impor ordem a todo o momento. Se você tem uma mulher assim e não está aguentando mais essa situação: calma, você pode aprender a lidar com isso.

Você se sente controlado

Primeiramente gostaria de convidá-lo a uma reflexão muito íntima: será que o problema é a sua esposa ser mandona ou são os seus próprios sentimentos? Eu explico: homens que conviveram com mães muito rígidas e que na infância e adolescência tiveram que se submeter às suas ordens podem desenvolver mecanismos de defesa contra a esposa, pois, veem refletidos nela os desmandos que aconteceram no passado. Também pode ser assim no caso de segunda núpcia, quando o cônjuge, inconscientemente, transporta problemas do relacionamento anterior para o atual.

Como reverter a situação

É importante que você estabeleça essa definição para interromper o ciclo de seus sentimentos, permitindo que o relacionamento com sua esposa seja diferente. A partir desse entendimento será possível deixar o passado apenas por experiência e preparar uma relação nova, livre das mazelas que o incomodaram tanto. Uma boa dica é prestar atenção em suas emoções diante das palavras e ações de sua esposa e então responder para si mesmo: eu a estou interpretando mal ou ela é realmente mandona? Conforme a matéria Mulheres Mandonas, também é comum que homens que tiveram suas vidas marcadas pelo controle feminino aceitem esse padrão, embora se sintam muito insatisfeitos.

Ela é realmente controladora

Entender como se processa o controle pode ajudá-lo a compreender a sua esposa, afinal desenvolver a empatia é fundamental em qualquer relacionamento de sucesso. Segundo a psicóloga Lívia Lopes: "Cada um tem um motivo para ser mandona. Normalmente, é para se defender, para não sofrer, pois é um jeito de sair por cima e aumentar a autoestima”. Compreender que sua esposa tenta controlar você por pura insegurança e baixa autoestima é um estímulo para ajudá-la a sair dessa situação ao invés de rejeitá-la e piorar tudo. Amar verdadeiramente predispõe a compreensão e o desejo de socorrer o ente amado.

Mude o foco

Quando você muda a ótica, muda também a situação. Assim, olhe para a sua esposa não como a mulher que o está oprimindo, mas como alguém que você ama e precisa de sua ajuda. Isso fará toda a diferença no sentido de fortalecê-lo para buscar a transformação no relacionamento. Seja assertivo, fale de seus sentimentos e deixe muito claro o que você não aceitará mais nas ações dela, entretanto faça isso demonstrando grande afetividade.

Proponha acordos

Uma boa maneira de lidar com esposas controladoras é propor acordos, valendo-se do diálogo como fonte de entendimento. Falar sempre em tom de voz educado e pedir que ela fale assim também, caso você perceba que a conversa toma rumos de briga, diga que conversarão quando ela estiver mais calma. É importante que sua esposa entenda que os interesses dela não são os únicos que importam e para isso você precisará aprender a dizer não. Procure estabelecer uma conversação objetiva em que o respeito prevaleça sempre. Essa postura madura certamente influenciará positivamente sua esposa e, dessa forma, vocês conseguirão manter uma relação amistosa e feliz.


Suely Buriasco

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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Seu marido tem 5 necessidades básicas. Você está satisfazendo-as?

Atender às necessidades do seu marido não significa que você é inferior a ele. Isso significa que você o ama e quer fazê-lo feliz. Você está fazendo isso?

A chave para um casamento bem-sucedido é o altruísmo. Se você puder colocar as necessidades do seu cônjuge acima das suas próprias, você está no caminho certo. Ter o desejo de satisfazer as necessidades do seu marido não é de forma alguma submeter-se a um papel inferior como mulher. Se você realmente ama seu cônjuge, então você quer fazê-lo feliz, e estas cinco coisas geralmente fazem os homens felizes - simples assim.

As necessidades de cada homem são diferentes; no entanto, de acordo com Willard F. Harley Jr., a maioria dos homens tem as mesmas necessidades básicas. Enquanto cada pessoa é única, essas necessidades são o que a maioria dos homens escolhe, em média.

1. Companheirismo recreativo

Eu e meu marido somos um exemplo clássico de um casal com quase nada em comum, especialmente quando se trata de hobbies. Nós gostamos de fazer nossas próprias coisas - o que pode ser bom em um casamento. Mas, quando passamos tempo juntos fazendo o que ele gosta, muitas vezes é favorável para os dois. Jogar golfe à noite com meu marido nunca foi algo que eu teria escolhido, mas acabei tendo ótimos momentos. Na verdade, foi uma das melhores noites que já tivemos. Deixe seu marido saber que você se preocupa com ele, mostrando algum interesse em seus hobbies. Ele pode até devolver o favor e passar o dia fazendo o que você quer fazer!

2. Satisfação sexual

Este pode ser um assunto delicado, mas é um passo importante. Uma coisa que meu marido e eu aprendemos é nunca tratar a intimidade como um jogo - e nunca usá-la como punição. Fazer isso só intensifica os sentimentos de negatividade e ressentimento. A intimidade aproxima o casal mais do que qualquer coisa, e se é importante para o seu marido, deve ser importante para você também. Tornar ou não a intimidade conjugal algo especial depende da atitude e esforço dos envolvidos.

3. Admiração

Em um relacionamento saudável, seu marido está fazendo sua parte - seja tendo uma carreira, estudando, ficando em casa com as crianças, etc. A maioria de suas ações pode passar despercebida. Por exemplo, meu marido trabalha de 8 a 10 horas por dia, em seguida, vai para a escola ou faz seus trabalhos acadêmicos em casa. Você não pode ver fisicamente o quanto o seu marido faz para a sua família todos os dias, o que pode tornar seus esforços mais fáceis de serem esquecidos - longe da vista, longe do coração. Lembre-se, o mais rápido possível, mostre e diga ao seu marido o quanto você ama e aprecia tudo o que ele faz por você.

4. Apoio doméstico

Apoio doméstico envolve a criação de um ambiente familiar tranquilo e bem gerido. Você e seu marido podem partilhar as tarefas domésticas e outras responsabilidades em casa de forma igual, ou seu marido pode precisar de você para lidar com essas responsabilidades mais frequentemente se ele está ocupado gerindo outras. Mais uma vez, em um relacionamento saudável, seu marido deve estar fazendo sua parte. Se este for o caso, satisfaça as necessidades do marido cozinhando, lavando pratos, mantendo sua casa limpa, etc.

5. Um cônjuge atraente

Como esposa há quase 12 anos, eu sei o quanto esposas "confortáveis" e familiares podem conseguir com seus maridos - o que é ótimo. Como uma mãe de quatro filhos, eu sei como é fácil ficar de pijama o dia todo, e quão luxuoso é tomar uma ducha quando eu realmente tenho cinco minutos de privacidade. Alguns dias são assim, e não tem problema, mas não deixe que este tipo de coisa se torne um hábito. Se esforce em tornar-se atraente para o seu cônjuge. Se você não vê seu marido até que ele entre pela porta 30 segundos antes da hora do jantar, agende alguns minutos de antecedência para refrescar-se. Eu comecei a fazer isso há uns poucos anos e notei uma diferença positiva no estado de espírito do meu marido quando ele chega em casa. Bônus: isso me faz sentir bem, também.

Analisar essas cinco necessidades é uma ótima maneira de olhar mais fundo o seu casamento para determinar as necessidades individuais do seu marido. Se um casamento está em apuros ou não, quando os cônjuges cumprem as necessidades do outro, o casamento se torna mais forte.

Familia

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