segunda-feira, 30 de setembro de 2013

MENTIRAS SOBRE SEXO NAS QUAIS ACREDITAMOS

Corpos perfeitos = Sexo incrível Certo? Não, errado!

Esta e outras mentiras nas quais acreditamos.
A primeira vez em que ouvi falar do assunto, lembro-me da sensação desconfortável que tive: se falta tempero à sua vida amorosa, se ela lhe parece um tanto tediosa, mande as crianças para a casa de amigos, prepare um jantar à luz de velas e espere o “seu homem” na porta da frente enrolada apenas em saquinhos plástico (daqueles que se usa para congelar comida ou embrulhar sobras). Em primeiro lugar, saquinho plástico suficiente para “me embrulhar” sairia caro. Em segundo, será que eu realmente queria enviar ao meu marido a mensagem subliminar de que eu era uma espécie de “sobra”, que deveria ser embrulhada? E, por último, o que poderia acontecer comigo – embrulhada em todo esse plástico, caso chegasse muito perto das velas?
Depois de pensar cuidadosamente sobre o assunto, decidi deixar o saco plástico no lugar a que ele realmente pertence: a cozinha. E, em vez de toda essa bobagem, resolvi que em nossos momentos íntimos escolheria pensar em mim mesma como um presente de Deus para meu marido que viria em uma linda embalagem. Esta escolha nem sempre é a mais fácil. Nossa cultura mente sobre a dádiva da sexualidade com a qual Deus nos presenteou. Veja abaixo se algumas dessas mentiras estão roubando de você e de seu cônjuge a alegria que Deus planejou para experimentarem no seu maior momento de intimidade.

Mentira nº 1: Sexo é fazer apenas o que flui naturalmente.
Verdade: Manter um relacionamento sexual satisfatório exige esforço.

Informe-se sobre o seu corpo e o corpo do seu cônjuge. A biblioteca do seu bairro ou as livrarias próximas devem ter excelentes materiais sobre o funcionamento do corpo humano. Você pode ler, por exemplo, O conjugal – de Tim & Beverly LaHaye. Depois experimente o que parecer bom e interessante para você e seu parceiro.
Deixe claro o que lhe faz sentir desconfortável, e informe-se sobre a anatomia dele. Descubra onde ele gosta de ser tocado, e o que o deixa “aceso”. Compartilhe com ele o que deixa você “acesa”; e de que maneira os dois trabalhando em conjunto podem tornar a vida sexual ainda melhor.
Conheço uma sábia mulher que gastou horas de seu precioso tempo para identificar os vários dias de cada mês em que seu desejo sexual está mais alto. Uma vez identificados os dias, ela faz de tudo para garantir que seu marido e ela tenham oportunidades para encontros amorosos neste período especial. (Para a maioria das mulheres este período é em média de 12 a 16 dias após o seu ciclo menstrual, contando a partir do primeiro dia de fluxo). Esta será uma situação onde ambos sairão ganhando.

Mentira nº2: Corpo perfeito = Sexo incrível
Verdade: Corpos bonitos não garantem um relacionamento satisfatório.

Recentemente vi uma manchete de jornal que chamou minha atenção. Ela trazia a seguinte pergunta: “Por que estes homens traem as mulheres mais lindas de Hollywood”? Cuidar do nosso corpo físico é uma forma de honrar a Deus. Mas promover o culto a esse corpo não é adorar a Deus. Quando estamos obcecados com nossa aparência ou nos comparamos constantemente com algum “tipo ideal”, estamos brincando com o perigo. Uma dieta saudável e exercícios adequados nos manterão funcionando bem até o dia em que receberemos nossos novos corpos, glorificados, nos céus. Até lá, teremos que lidar com a imperfeição. Não permita que padrões impossíveis de nossa cultura enganem você e seu marido. Conceda a si mesma a liberdade de se alegrar com o corpo que Deus lhe deu.

Mentira nº 3: Intimidade emocional é melhor do que intimidade física.
Verdade: Ambas são igualmente importantes. Os homens, em geral, possuem uma grande necessidade de intimidade física, enquanto as mulheres requerem maior proximidade emocional. Porém, em um número cada vez maior de casamentos, está ocorrendo exatamente o oposto: as mulheres têm sentido maior necessidade sexual.

O propósito de Deus para as nossas diferenças é que elas nos completem e nos mantenham juntos, e não para que nos separem. “Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Gênesis 1.27)
Esta afirmação bíblica confirma qualidades masculinas e femininas, e ambas espelham o caráter de Deus. Imagine um imã. Os pólos opostos se atraem enquanto os similares se repelem. Ambos os componentes, físico e emocional, são igualmente importantes para um casamento saudável. Por isso, da próxima vez que você for tentado a julgar severamente o seu cônjuge porque ele/ela não é sexualmente ou emocionalmente “igual a você”, lembre-se que Deus os criou diferentes um do outro, com um propósito – para que ambos cresçam e se aprimorem emocional, espiritual e fisicamente.

Mentira nº 4: Ninguém mais tem um problema como esse.
Verdade: É muito raro um casal que não tenha que lidar com desafios entre quatro paredes.

Alguns problemas podem ser temporários e se resolvem com o tempo, oração e paciência. Mas, para assuntos como abusos, infidelidade, uso de pornografia e outras distorções sexuais o auxílio de um terapeuta é imprescindível. Em termos físicos, o corpo humano é a criação mais complexa de Deus. Infelizmente, às vezes as coisas não funcionam como deveriam. Certos problemas ocorrem com maior freqüência à medida que envelhecemos. Não se envergonhe em conversar sobre problemas sexuais com o seu médico. Peça que lhe recomende um especialista caso ele mesmo não esteja preparado para ajudá-lo. O mais importante, todavia, é lembrar-se que você não está sozinho. Outras pessoas também estão passando pela mesma situação.

Mentira nº 5: O cônjuge cristão jamais deve dizer “não”.
Verdade: “Sim” não significa nada se não há opção de dizer “não”.

É o compromisso de amar um ao outro que nos desafia a dizer “sim” o máximo que pudermos. Mas descobri que também honro o meu cônjuge dependendo da maneira como digo “não”. “Amor, estou realmente cansada esta noite. Que tal dormirmos agora e colocarmos o despertador para meia hora mais cedo?” Ou “Este é um daqueles períodos difíceis do mês, mas tenho certeza que vou me sentir melhor em uns dois dias. O que acha de namorarmos no sábado?” Apenas certifique-se de que um “sim” adiado terminará em um “sim” concretizado. Para a maioria dos maridos, sexo é a maneira mais satisfatória de dar e receber amor. Quando digo “sim” ao meu marido, estou aceitando o seu amor e reafirmando o amor dele por mim.
Certamente, existem momentos em que dizer “sim” coloca as necessidades do meu cônjuge acima das minhas. Porém, este é o tipo de escolha que me coloca diretamente no meio da graça de Deus e da sua provisão.

Mentira nº 6: “Sexo Santo” significa usar sempre a “posição missionária”, (conhecida também como “papai e mamãe”).Verdade: A única “posição missionária” que já encontrei em minha Bíblia é um mapa que traça as rotas por onde o apóstolo Paulo seguiu em suas viagens missionárias.

O “Sexo Santo” é uma celebração. Algumas vezes é uma mútua declaração de amor. Em outras, uma explosão de intensa paixão. Qualquer que seja o caso, a lei do amor deve ser sempre aplicada; e esta lei não tolera qualquer comportamento que inflija dor, cause ferimentos, use medo ou humilhação para atingir a satisfação. Mas dentro das fronteiras do amor há liberdade para a criatividade entre marido e mulher. Você pode achar sugestões muito interessantes em um livro altamente confiável chamado Cântico dos Cânticos. Este livro está sempre disponível e é facilmente encontrado em sua Bíblia.

Mentira nº 7: Por causa do meu passado não mereço me alegrar com sexo.
Verdade: Todos nós já fizemos escolhas erradas em nossa vida, e cada um de nós também já sofreu pelas escolhas erradas de outras pessoas. Mas isso não significa que não temos o direito de ser felizes.

A graça e o perdão de Deus são maravilhosamente dispensados a cada um de nós através de Jesus; e nós o honramos cada vez que escolhemos receber a graça que ele nos oferece. Quando, na prática, aceitamos essa graça, podemos reparti-la livremente. Você se recorda da mulher que ungiu os pés de Jesus e depois os enxugou com os próprios cabelos (Lucas 7.36-38)? Ela tinha plena consciência da grande dádiva de perdão que havia recebido e estava expressando sua gratidão através de uma atitude de amor. Em razão do perdão de Deus e de sua imensa misericórdia, não podemos permitir que o passado roube o presente que Deus nos proporciona. A alegria proveniente da intimidade entre marido e mulher pode se tornar algo ainda mais doce e suave quando adotarmos verdadeiramente a prática de dar e receber perdão.
Pare apenas um minuto e pense na mais bonita embalagem em que você recebeu o melhor presente que já ganhou. Lembra-se de como arregalou os olhos e perdeu o fôlego por alguns instantes quando segurou o presente em suas mãos? Consegue se lembrar de como virou cuidadosamente o pacote para olhar todos os lados? Talvez você o tenha balançado suavemente tentando descobrir o que era; antes de desfazer o belo laço que adornava o embrulho e tirar o lindo papel que o envolvia. Lembra-se do que sentiu ao ver aquele maravilhoso presente que fora escolhido especialmente para você, por alguém que lhe conhecia intimamente? Você é o presente de Deus para o seu cônjuge. Não pense em jóias, roupas, carros esportivos, iates... Nada disso! Deus pagou pelo melhor presente que existe: você!

Teri Looney 
é oradora e escritora free-lancer e mora no Texas.

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domingo, 29 de setembro de 2013

Os perigos que rondam o casamento

Na vida conjugal moderna, o casamento de longo prazo está cada vez mais raro. As pressões são descaradas no sentido de se trocar de parceiros e parceiras. Vemos casos de maridos já de certa idade sendo pressionados para conseguir “algo melhor” porque suas esposas já não são tão jovens, nem tão “sexy”. Na vida, há situações que nos chamam e nos desafiam a uma batalha feroz. A luta para proteger o casamento, o compromisso conjugal e a fidelidade é uma delas. Hoje em dia, para fundamentar a decisão de envelhecer junto, o casal precisa planejar uma estratégia.

Ao contrário de seguir as tendências da sociedade contemporânea, vamos planejar como proteger nossos casamentos. “Portanto, o que Deus uniu ninguém separe” (Mateus 19.6). Para nos ajudar a atingir este imperativo dito pelo próprio Jesus, podemos usar nossas cabeças e identificar, na Palavra, diretrizes e sugestões para proteger nossos relacionamentos conjugais.

Vamos ver Provérbios, capítulo 5 a 7:

Faça de seu casamento uma relação divertida e exclusiva

“Beba das águas da sua cisterna, das águas que brotam do seu próprio poço. Por que deixar que as suas fontes transbordem pelas ruas, e os seus ribeiros pelas praças? Que elas sejam exclusivamente suas, nunca repartidas com estranhos. Seja bendita a sua fonte! Alegre-se com a esposa da sua juventude. Gazela amorosa, corça graciosa; que os seios de sua esposa sempre o fartem de prazer, e sempre o embriaguem os carinhos dela” (Provérbios 5.15-19).

“Fuja da infidelidade e da imoralidade sexual! É ilusório achar que um homem pode comprar uma revista erótica e dizer que só lerá a entrevista”.

Esta passagem não deixa dúvidas de que uma boa maneira de proteger a fidelidade conjugal é ambos se divertirem, embriagando-se em carícias um com o outro. O maior problema dos casais, especialmente nos grandes centros urbanos, é a falta de tempo para cuidar de seu relacionamento. Por isso, a vida sexual fica monótona. Quando a insatisfação se instala, ficamos vulneráveis a qualquer pessoa que pareça nos compreender. Muito triste, mas verdadeiro, é o fato de que, além de nossa própria cobiça, o Diabo não mede esforços em sua luta para destruir as famílias e os lares.

Faça um compromisso com a fidelidade mental

“Eles o protegerão da mulher imoral e dos falsos elogios da mulher leviana. Não cobice em seu coração a sua beleza, nem deixe seduzir por seus olhares, pois o preço de uma prostituta é um pedaço de pão, mas a adúltera sai à caça de vidas preciosas. Pode alguém colocar fogo no peito sem queimar a roupa? Pode alguém andar sobre brasas sem queimar os pés?” (Provérbios 6.24-28).

Estes versículos declaram que o caminho da fidelidade conjugal passa pelos sentimentos e pensamentos. Não posso deixar de destacar a importância da disciplina da leitura bíblica e da oração diária, assim como o cuidado com relacionamentos com pessoas do sexo oposto. Tiago 1.14 adverte que o pecado tem início em nossas mentes e em nosso coração. Pensamentos, flertes, literatura sexualmente sugestiva e pornográfica estimulam a infidelidade e a imoralidade sexual. Fuja delas! É tão ilusório achar que uma criança pode entrar na confeitaria e sair sem comer nada quanto um homem adulto comprar na banca uma revista erótica e dizer que só lerá a entrevista!

Não corram riscos desnecessários

Em Provérbios 6 e 7, encontramos um homem fraco e insensato ouvindo as sugestões da mulher adúltera. Ele: 1. Parou na praça ou na rua onde estavam as prostitutas 2. Permitiu que uma delas o beijasse 3. Ouviu suas ofertas 4. Foi seduzido pelas palavras daquela mulher e… Pronto! “Imediatamente ele a seguiu como um boi ao matadouro, ou como o cervo que vai cair no laço” (Provérbios 7.22).

Quando os outdoors, as propagandas da televisão (mesmo em horários familiares) e a mídia, em geral, despejarem tentações à infidelidade, podemos meditar nas palavras de Paulo a Timóteo, seu filho na fé: “Fuja dos desejos malignos da juventude e siga a justiça, a fé, o amor e a paz com aqueles que, de coração puro, invocam o Senhor” (2 Timóteo 2.22). O que podemos fazer como casais, para evitar os riscos que nos empurram à infidelidade? Bem, cada pessoa vive em um contexto diferente, a área de vulnerabilidade varia, mas vou falar sobre o que eu faço para me ajudar neste aspecto.

° Mandei colocar um vidro na porta do meu escritório para me proteger das ciladas de Satanás quando estou aconselhando uma mulher.
° Não aconselho pessoas após o fim do expediente do escritório e depois de os funcionários terem ido embora.
° Não aconselho mulheres em suas casas, a não ser na presença de seus maridos.
° Não viajo sozinho com mulheres, a não ser com a minha.
° Lembre-se das avassaladoras conseqüências da infidelidade:
° Entristece o Senhor Deus que nos redimiu
° Arrasta o sagrado nome de Deus à lama
° Segue o mesmo caminho daqueles que se tornaram desqualificados para o ministério por terem caído em imoralidade
° Impõe uma dolorosa ferida
° Faz desaparecer o respeito e a confiança
° Machuca também os filhos, causando-lhes vergonha e dor.
° Destrói todo o exemplo que dá credibilidade junto aos filhos, anulando a possibilidade de ensinar-lhes os preceitos de Deus.
° Cria o risco de a esposa ou o marido não conseguir perdoar
° Aniquila o respeito próprio
° Incute um terrível sentimento de culpa: Deus perdoa, mas muitas vezes a pessoa não consegue se perdoar.
° Gera marcas que podem prejudicar o relacionamento com o cônjuge. Que preço terrível a ser pago pela infidelidade! Será que vale a pena? A resposta, definitivamente, é “não”!

Devemos nos conscientizar de que o perigo é real e nos armar de forças para construir as cercas de proteção ao nosso redor e ao redor de nossas famílias. “O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros” (Hebreus 13.4).

Pastor Jaime Kemp

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sábado, 28 de setembro de 2013

Quando somos surpreendidos pelo repúdio

“Procura vir ter comigo depressa. Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica, Crescente para a Galácia, Tito para Dalmácia. Só Lucas está comigo (…)” (2 Timóteo 4:9-11).

 A dor por ser repudiado, desamparado, também foi sentida enormemente pelo apóstolo Paulo. Ela não é exclusiva do nosso tempo, muito menos alcança apenas o coração de pessoas desconhecidas e comuns. Além de Paulo, o grande apóstolo e líder da igreja primitiva, JESUS, o Filho de DEUS, também teve a sensação do repúdio (veja Mateus 27:46 e João 6:60-66).

Preso, após ter sido torturado, Paulo preparava a sua defesa perante a Justiça de Roma. Antes, percebera que aqueles que havia chamado para cooperar com ele para a obra do SENHOR haviam o abandonado. Só um havia ficado. Daí o teor de palavras quase beirando o desespero, senão a pressa e a necessidade de ter a companhia de mais alguns filiados que poderiam unir-se a sua força e aumentar a sua fé em momento tão delicado: “Procura vir ter comigo depressa. Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica; Crescente para a Galácia; Tito para Dalmácia. Só Lucas está comigo. Toma Marcos, e traze-o contigo, porque me é muito útil para o Ministério. (…) Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras. Tu, guarda-te também dele, porque resistiu muito às nossas palavras. Ninguém me assistiu na minha primeira defesa, antes todos me desampararam…” (2 Timóteo 4:9-11; 14-16) (grifo meu).

O ato de repudiar alguém, antes de ser categorizado como uma ação maligna, é um gesto de extrema covardia e insensibilidade. Há repúdios que são construídos ao longo do tempo e bem perceptíveis. Outros, camuflados, escondidos, e chegam como ingrata surpresa à vida do repudiado. O repúdio geralmente bate à porta de um cônjuge quando este se encontra completamente desprotegido: ou financeiramente, ou emocionalmente, ou intelectualmente (porque, no princípio, ninguém o compreende, nem sabe como reagir, o que fazer), ou espiritualmente, ou mesmo tudo junto. O sentimento de rejeição pode ser gerador de uma tristeza profunda no indivíduo repudiado, levando-o a depressão ou mesmo a cometer alguma loucura. Não é a toa que grande parte dos homicídios cometidos no Brasil e no mundo é por motivos passionais. A surpresa da rejeição e a ignorância criam um ser humano sem chão e sem esperança. Se formos observar, o demônio de repúdio, que estava em Demas, ainda hoje aprisiona almas e mentes, famílias, no mundo inteiro. Ele é o principal causador da dissensão familiar. Há muitos demônios, como aquele que estava em Demas, projetando-se hoje, nesse exato instante, dentro de muitos lares. São espíritos malignos da traição. Que o SENHOR os repreenda, em nome de JESUS!

Demas, se observamos com bastante atenção, fora um chamado como homem de confiança do apóstolo Paulo, um cooperador seu bem próximo, assim como Judas Iscariotes era em relação a JESUS CRISTO: “Saúdam-te Epafras, meu companheiro de prisão por Cristo Jesus, Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores” (Filemon 1:24) (grifo meu); “Saúda-vos Lucas, o médico amado, e Demas” (Colossenses 4:14). Lucas, o médico e evangelista, autor do livro de Atos, fora mesmo o único a estar com Paulo na alegria e na tristeza, na liberdade e nas prisões, na saúde e na doença.

Do que Paulo viveu e sofreu, mesmo sendo grande homem de DEUS, resulta em grandes e significativas lições para a nossa vida. A primeira delas é que é muito possível sermos abandonados, repudiados, por alguém que, no passado, desejamos um bem enorme e até colocamos dentro da nossa casa. Mas que isso não representa o fim da estrada. Paulo manteve-se sereno e foi buscar ajuda, consolo, acompanhamento. Ele escreveu ao seu filho na fé e Bispo da Igreja de Éfeso, Timóteo: “Procura vir ter comigo depressa” (o contato físico lhe pareceu tão necessário e imprescindível). A segunda lição é que, embora DEUS permita que o repúdio aconteça na vida de um filho amado, ELE também levanta pessoas prontas para nos ajudar e a nos socorrer. Sobre isso, tenho um testemunho de agradecimento a fazer. Quando fui repudiado pela minha esposa, há algum tempo, nos 3 primeiros meses não sabia como lidar com aquela situação. Estava sofrendo porque vivia descoberto em várias áreas na minha vida: espiritualmente (estava longe do SENHOR), financeiramente (estava desempregado), emocionalmente (porque senti a dor de ser rejeitado) e intelectualmente (porque dentro de mim não entendia e, consequentemente, não sabia como reagir). Quando somos repudiados por alguém que muito amamos, descobrimos que, na verdade, somos vítimas de muitos outros repúdios: muitos da família também repudiam (não foi o meu caso); sofremos o repúdio da denominação religiosa na qual frequentamos (entenda os irmãos e as lideranças), quando chegam para nós e dizem que aquela situação não tem mais jeito e que devemos erguer a cabeça e procurarmos um novo relacionamento (no meu caso, o meu pastor da época, da denominação Nazareno, leu para mim alguns versículos no livro aos Hebreus, capítulo 6, e disse-me, em palavras claras, que não havia mais jeito para a minha vida). Somos repudiados também pelos amigos e pela sociedade, que passa a nos olhar como se fôssemos leprosos. Abandonado por todos, fui muito amado por DEUS. Na época não havia Ministério de restauração familiar algum para me sustentar, especialmente, no início daquele deserto. Mas como DEUS havia também colocado Lucas no caminho do apóstolo Paulo, assim ELE fez na minha vida em relação ao irmão Marcos e, mais adiante, com a irmã Andréa Duarte, do Rio de Janeiro. Eles foram por muito tempo o meu “Lucas” amado. DEUS não só está conosco de maneira espiritual, mas ELE também se faz presente na vida de pessoas tão preciosas para nos sustentar e nos trazer o alicerce necessário, quando mais precisamos, para que não morramos. Hoje, como Pastor, sei o quanto é importante e especial ser um “Lucas” na vida de alguém ou de muitas pessoas.

Todas às vezes que chego a uma cidade para ministrar, recebo a visita e o abraço de agradecimento de pessoas que nunca vi, mas que, pela misericórdia e Graça de DEUS, sustentei no deserto e levei a cura e o amadurecimento necessários. As pessoas me abraçam e quase sempre vão às lágrimas: “Obrigado, Pastor, por tudo o que o senhor fez e faz na minha vida. DEUS te recompense em dobro!”.

Não me esqueço de quando tive o primeiro encontro com Angélica, em Brasília, Distrito Federal. Ela me convidou a ir a sua casa. Queria a todo custo me conhecer pessoalmente. Fixou o seu olhar em mim e com muita gratidão disse: “Foi o senhor que me sustentou durante todo esse tempo, quase 3 anos. Se estou de pé hoje, agradeço a DEUS pela sua vida…”. Hoje, ela é uma ovelha fiel da nossa congregação e também tem se tornado um “Lucas”na vida de outras pessoas.

Quando somos surpreendidos pelo repúdio, DEUS levanta pessoas para nos socorrer e nos ajudar. Mas, principalmente, ELE se faz presente através do Espírito Santo. Foi assim na vida de Paulo, na minha vida, e é assim também na sua vida: “Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que por mim fosse cumprida a pregação, e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão. E o Senhor me livrará de toda a má obra, e guardar-me-á para o seu reino celestial; a quem seja glória para todo o sempre. Amém” (2 Timóteo 4:17-18).

O SENHOR está contigo em teu deserto, te assistindo e te fortalecendo. O DEUS de Paulo é o DEUS dos israelitas no deserto de Sum, é o meu DEUS, é o seu DEUS: “Assim partiram de Sucote, e acamparam-se em Etã, à entrada do deserto. E o Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo para os iluminar, para que caminhassem de dia e de noite. Nunca tirou de diante do povo a coluna de nuvem, de dia, nem a coluna de fogo, de noite” (Êxodo 13:20-22).

Outras lições. Quando DEUS permite algo de ruim na vida dos seus escolhidos e os coloca no deserto é para cumprir propósitos. Através da prisão de Paulo e a sua conseguinte defesa, todos os gentios puderam ouvir a Verdade de salvação, e o SENHOR o livrou da boca do leão, da morte. E a confiança em DEUS prosseguiu, não ficou ali somente: “E o Senhor me livrará de toda a má obra e me guardará para o seu reino celestial”. Ou seja, o SENHOR nos dá vitória aqui na terra como também nos dará no grande Dia, por meio do Nosso Senhor e Salvador JESUS CRISTO.

Ainda hoje continuo passível de ser repudiado. Agora, por meio de algumas ovelhas que o SENHOR, outrora, havia designado para me ajudar nessa obra, me amparar, mas que me desampararam no meio do caminho, depois que conseguiram algum objetivo. A essas pessoas, digo o que disse Paulo: “Que o Senhor pague segundo as suas obras”.

Por isso, aprenda, amado irmão em CRISTO: se acaso você foi surpreendido pelo repúdio de alguém amado, saiba que isso não representa o fim em sua vida, mas apenas o começo das manifestações do SENHOR.

Até a vitória.

Em CRISTO,

FERNANDO CÉSAR

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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

FAMÍLIA FELIZ COMO CONQUISTÁ-LA

Salmo (128) Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos. Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem. A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao SENHOR. O SENHOR te abençoará desde Sião, e tu verás o bem de Jerusalém em todos os dias da tua vida. E verás os filhos de teus filhos, e a paz sobre Israel.

Esse salmo tão bem escrito por Davi nos dá um perfil de uma família feliz. Desde o princípio o desejo do coração de Deus é que seus filhos tenham famílias estruturadas e felizes. Toda família que teme ao Senhor colhe os frutos de sua obediência: um bom casamento e uma família ajustada. Essas são as maiores bênçãos da vida, muito mais que bens materiais. Quando um casal entra em aliança, na maioria das vezes ele espera ser feliz, como um interesse próprio. Porém, a Bíblia nos ensina como um princípio que é dando que se recebe. Então, a mentalidade precisa ser mudada e ao entrar em aliança o maior desejo do coração do cônjuge deve ser fazer o outro feliz, quando isso acontece à recíproca torna-se algo natural. Quando fazemos o outro feliz à conseqüência é sermos felizes. O que é família? a família não é um grupo de pessoas rivais alheias aos interesses umas das outras. Em termo de unidade, é o conjunto de todas as pessoas presentes, que vivem sob o mesmo teto, sob a proteção ou dependência do dono de casa ou chefe da família, que vivem na intimidade do lar, que se comunica que se amam e se ajudam reciprocamente. O ambiente da família é o mais apropriado para a adoração a Deus. "Sujeitai tu e tua família a Deus, e tua casa encherá de maravilhas sem fim."

 Js (24.15) Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR.

...A família que adora a Deus é base segura para a vida moral e espiritual do mundo. Cada postura nossa dentro do relacionamento deve ser para frustrar os planos do diabo e engrandecer a vida familiar. Somos o modelo para os casais que estão em busca de transformação no seu lar. No casamento, temos que ser como José, sonhar e interpretar nossos sonhos para vê-los acontecer, não podemos nos dar por vencidos enquanto não vermos nossa família usufruindo de tudo o que Deus tem para ela. José, apesar de ter enfrentado tantas lutas, jamais abriu mão de seu sonho, ele foi nunca desistiu, é assim que precisamos ser. Quando alcançamos uma família feliz, temos unção para resgatar casais, a partir da nossa casa, que é à base do trono de Deus. O casal que sonha ver o cônjuge feliz prospera. Mas, para alcançarmos essa plenitude é necessário fecharmos algumas brechas e guardamos algumas portas. O inimigo tem trabalhado para destruir as famílias, mas Deus quer nos ensinar a rota da felicidade. Vejamos algumas brechas que pode ser fechada se guardarmos as portas de entrada: Olhos - temos que guardar os nossos olhos, pois o que vemos pode ou não determinar se teremos uma família feliz. Muitas vezes colocamos nossos olhos em coisas que não agradam o coração de Deus por serem prejudiciais para nossas vidas e famílias.

Salmo (119:37 Desvia os meus olhos de contemplarem a vaidade, e vivifica-me no teu caminho.

Tudo o que vemos e olhamos vai direto para a alma. Todas às vezes que colocamos nossos olhos no que não convém, desviamos nossa visão do foco correto.

Pv 4:25 Dirijam-se os teus olhos para a frente, e olhem as tuas pálpebras diretamente diante de ti. O que você tem olhado?

Muitas vezes olhamos para algumas situações na nossa casa e não sabemos nem o que pensar, mas Deus quer nos ensinar a olhar para as situações com a visão da águia, para que vejamos não as situações como se apresentam, mas como serão de acordo com a vontade de Deus.

Mt (5:8 ) Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;

Eu, porém, vos digo que todo aquele que [olhar] para uma mulher para cobiçá-la, já em seu coração cometeu adultério com ela. Quando você olha para o que não é seu você está pecando. Desvie seus olhos do mal e não se permita ser tentado. Se você abre brecha para que a tentação entre é como mexer com fogo, você será queimado. Guarde seus olhos. Eles são para você olhar na direção do trono de Deus e receber todas as estratégias para sua família.

Boca - a Bíblia diz que falamos do que o coração está cheio. Há pessoas que estão sempre comentando sobre coisas fúteis, mas nunca falam sobre assuntos que possam verdadeiramente edificar. Somos advertidos sobre isso em várias passagens da Bíblia como em

Efésios (4:29) Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem

Quantas pessoas não sabem falar e calar na hora certa. Dentro do relacionamento conjugal as piores brigas acontecem porque não sabemos controlar a nossa boca. Precisamos pedir a Deus para que Ele nos ensine a guardar os nossos lábios.

Salmo (141:3) Pöe, ó SENHOR, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios.

Nossa boca foi criada por Deus como um instrumento para profetizar as Suas bênçãos. Na hora da raiva se você tiver vontade de falar, louve.

Provérbios (4:24)  Desvia de ti a falsidade da boca, e afasta de ti a perversidade dos lábios.

Fale bem da sua família, do seu cônjuge e de seus filhos. Ouvido- o que temos escutado pode nos contaminar ou nos abençoar. Não fomos chamados para ouvir qualquer coisa. Nossos ouvidos precisam estar sensíveis a voz do Espírito Santo,

 Isaías 30:21 que diz: "quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai nele;

Assim não cometeremos erros. A fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Deus. Não fomos chamados para ouvir relatórios de catástrofe. Fomos chamados para ouvir as estratégias do coração de Deus, para nossas famílias. Não devemos dar ouvidos a conversas que possam comprometer nossos sentimentos em relação à família. Inclusive cuidado com os conselhos que você tem ouvido acerca de sua casa. Eles podem te ajudar ou te prejudicar. Alguns cônjuges por darem ouvido a quem não deviam acabam entrando em verdadeiras enrascadas e acabam ouvindo ofensas que só desgastam o relacionamento quando deveriam estar ouvindo o quanto são importantes e amados. Quantos cônjuges estão carentes de ouvirem uma palavra de amor.
Pés - onde temos plantado nossos pés. A Palavra de Deus diz que os pés que anunciam as boas novas são formosos.  Pois ele tirará do laço os meus pés. Se você estiver envolvido por um laço há uma promessa de Deus de livramento sobre a sua vida se você decidir estar fechando as brechas e guardando as portas de entrada.

Salmo (25:15) Os meus olhos estão continuamente no SENHOR, pois ele tirará os meus pés da rede.

Os casais precisam ter os pés plantados na casa do Senhor. Querido casal, talvez você tenha passado por tantas lutas e tenha esfriado nos sonhos de Deus para sua família. Mas, não desista, apegue-se na Palavra de Deus que tem promessas para sua vida e toda a sua casa.
Deus honra a nossa fé e o nosso desejo de ver nossos filhos dedicados à Sua obra, é do nosso conhecimento que os filhos são rebentos dedicados a Deus, porque dele os recebemos. Também recordemo-nos de que estes pertencem ao Senhor por direito soberano, embora permaneçam conosco, para nossa alegria; a nossa missão e entregar os filhos no altar do senhor. A isto Deus retribuirá com abundantes bênçãos. A mais disto, o êxito dos nossos filhos ao permanecerem firmes na fé e trilharem junto conosco os retos caminhos do Senhor, é sobremodo gratificante; os filhos educados nos caminhos do Senhor podem aprender a adorar a Deus desde a infância, pois lemos:

1Samuel ( 2.18). 18  Porém Samuel ministrava perante o SENHOR, sendo ainda jovem, vestido com um éfode de linho.

OS FILHOS SÃO HERANÇA DO SENHOR -

Os filhos são dados por Deus. Os pais devem esperá-los na expectativa de conforto, e não de cruzes; de bênçãos, e não de peso, o inimigo tem ganhado terreno contra a família. A ingratidão e rebelião dos filhos têm resultado na desafeição dos pais, a ponto de tentarem evitar filhos por meios prejudiciais à saúde, ou mesmo criminosos - o aborto por exemplo. Os crentes em Cristo, ao contrário, devem ter consciência de que os filhos não só lhes pertencem, mas também são filhos de Deus Êle tem planejado a salvação para toda a família. A promessa de Deus em

 (At 16.31) 31 E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.

AD

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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Mantendo a esperança – apesar da violência contra a família

Gabriela entrevistando uma psicóloga. A conversa entre ambas girava em torno da questão do aborto. A cada momento eu ficava mais irritado e abismado com o que ouvia! Diante das perguntas da Gabi, a entrevistada fazia de tudo para convencer seus ouvintes de que a mulher grávida tem todo direito de decidir o que deve acontecer em seu ventre. Não houve nenhuma palavra, nenhum pensamento sequer sobre o direito do bebê em sobreviver. Ela falava em proteger a mulher, mas nada disse sobre a proteção à indefesa criança. Nesse momento, abaixei a cabeça, indignado, e murmurei a meu Pai: “Até quando, Senhor!”

Outra situação de indignação ocorreu quando eu aguardava a chegada de minha esposa no aeroporto em Curitiba, onde, juntos, daríamos um seminário sobre a família. Caminhando pelo saguão, parei em frente a uma loja de camisetas. Quanto mais eu lia as frases nelas escritas, mais vermelho eu ficava, não só de indignação, mas também de vergonha. Eram as mais “sujas” que eu já tinha visto! Fiquei muito indignado e, em seguida, raciocinando mais friamente, decidi protestar. Com isso em mente, entrei na loja. Uma garota de uns vinte anos de idade estava atrás do balcão e ali continuou. Dirigi-me a ela e perguntei se eu poderia falar com o gerente. Foi-me então comunicado que ele não estava na loja. Decidi, portanto, verbalizar a ela mesma meus sentimentos de tristeza, para que fossem a ele transmitidos [...] Leia mais no Blog de Wellington Nascimento

Dr. Jaime Kemp 

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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Casamento x Ajuntamento – União ou destruição ?

   O Senhor Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só; vou dar-lhe uma ajuda que lhe seja adequada.”(Gn 2:18)

A palavra de do Senhor diz que quando Deus criou a humanidade, “tudo era bom”. Mas chegou a uma certa altura vendo o Senhor que o homem por si se achava perdido nas Suas ordenanças,o Senhor disse: Não é bom que o homem viva só. (Gn 2)

Realmente creio que a solidão não é para o ser humano algo bom, nem aos olhos da pessoa mais egoísta do mundo. Mas para satanás esta solidão é boa. É por isso que o inimigo tem se aproveitado da solidão e brechas que damos para destruir a família. Foi assim no Éden e hoje isso não é diferente.

Jesus disse que uma “casa dividida, não subsiste” (Mc 3:25).

Uma pergunta: O que poderia dividir uma casa ?

Quando não existe fundamento na casa ela realmente cai. Quando nossa vida não é fundamentada em Cristo, ela facilmente cai. Não basta apenas se “escorar” em Cristo, mas estar fundamentada na Rocha que é Cristo (Mt 7:24-27). Quando não estamos “fundamentados” em Cristo somos “reféns” nas mãos do inimigo, porém quando somos firmados em Cristo, passamos a ser “ameaça”.

O Senhor mostra nessa passagem das duas casas, que ambas foram construídas, mas somente aquela firmada na Rocha foi a que “resistiu” as fortes chuvas e ventos contrários. Aquele que é sensato constroe sua casa na rocha. Mas não basta apenas construir na Rocha, mas cuidar para que “essa casa” se mantenha firme na Rocha. Edificar é mais que construir é manter-se firme até o fim.
Muitos casamentos tem sido destruídos por “rachaduras na estuturas”. Essas rachaduras são imperceptíveis, mas quando “provadas pelo vento”, algum dia elas poderão cair.
Rachaduras de ódio que não são tapadas com o perdão, rachaduras de “egoísmo que não tapadas com comunhão são algumas entre várias rachaduras que fezem com que o casa caia. O homem e mulher sensatas colocam a viga da “fidelidade de Deus” em suas casas. Fidelidade com Deus e para si. Aqueles que são sensatos não pensam em colocar uma viga que não sustente a carga de ambos, só os insensatos.

Sabe porque os insensatos colocam qualquer coisa em sua casa?
Pois eles querem apenas uma “experiência” de casa, mas não uma casa firmada.

É por isso que sua casas desabam. Os insensatos já constroem não esperando algo firme. Tenho visto muitos casais dizendo: “Se der certo dessa vez, eu caso” ! Outros dizem:
Eu vou me “ajuntar”, casar para que?

É por isso que o casamento tem sido substituído pelos ajuntamento.

É realmente muito fácil levar assim , pois não exige compromisso sério. É muito mais fácil escorar uma casa do que edifica-la.
Esses são os insensatos que acham que “suas estruturas” vão fazer a diferença na casa. De nada adianta uma bela casa construída sobre fundamentos experimentais (que são como areia),pois se elas com o tempo ruirão.
Isso me faz lembrar do edífiico Palace II, construido num dos bairros mais luxuosos do Rio de Janeiro, a Barra da tijuca, que desabou em feveireiro de 98. Especialistas disseram que o desabamento ocorreu por dois motivos principais:

1)Material de péssima qualidade (como areia). Como já havia dito, constuir uma casa na areia é risco. De nada adianta construir um castelo na areia, que logo se vai com as primeira águas.
Não faz muito vimos um famoso jogador que se uniu a uma modelo famosa gastarem uma exorbitância em um casamento. O cortejo saiu com carros de luxo, convidados famosos e etc. Tanto os noivos e os convidados estavam vestidos de grifes famosas e tudo era um luxo. O próprio casamento foi num “castelo”, mas este castelo desabeou em 3 meses, isso porque tudo foi construído na areia.
O casamento foi um luxo, mas não havia um convidado especial, Jesus. Quando não há Jesus vemos a diferença entre “união” e “casamento”. União é experimento, casamento é definitivo. União possui 2 dobras frágeis, casamento possui 3 dobras que não se rompem facilmente(Ec 4:9-12). Casamento é mais que união, pois a dobra mais grossa desse relacionamento, desse cordão que fica no centro, é Cristo. E quem quiser separar vai ver no centro de tudo,Cristo.
O que você tem colocado como material para sua vida conjugal ?
Materiais sólidos e príncipios de Deus como santidade, amor, confiança,fidelidade,cumplicidade ou tem
experimentado usar materiais de qualidade duvidosa como, paixão cega, lascícia, ciúme, infidelidade e egoísmo.
Não coloque material de péssima qualidade em seu relacionamento, pois é preferível que essa casa seja refeita, do que construir essa casa sobre esses fundamentos.

2) Erro de cálculo nas vigas de sustentação: O “pallace” caiu porque teve erro nos cálculos. Uma pergunta: Você tem calculado o custo dessa casa? Você tem sabido o “preço dos materiais” ?
Será que você tem planejado construir essa casa ou tem feito de qualquer jeito? Muitas vezes os materiais que você tem colocado nesse relacionamento tem saído caro para você, pela falta de planejamento. Muitos tem se precipitado em construirem suas casas (relacionamentos). Não esperam em Deus e por motivos de “domínio próprio” e “lascívia” , acabam ruindo. Casamento não é quebra galho para lascívia. Casamento e família é mais que suprir uma necessidade de alguém, de solidão. É trazer algo bom para o homem, por isso que disse não é bom que o homem esteja só, farei uma auxiliadora ou adjuntora. Aquela que ajudará o homem a crescer. Esse é o principal objetivo.

Uma vez Jesus disse: Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a calcular as despesas, para ver se tem com que a acabar? Para não acontecer que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a zombar dele, dizendo: Este homem começou a edificar e não pode acabar. (Lc 14:28-30)

Muitos casais não calculam , outros se precipitam e começam a calcular o custo, somente quando o relacionamento envolve uma terceira pessoa (gravidez). Isso porque a insensatez os fez guiar para esse tipo de construção…. Portanto não deixe de calcular o que envolve a construção de uma família e o que significa casamento.

Amados, firme seus relacionamentos em Deus.

Casamento e família são projetos de Deus que não pode ser feito de qualquer jeito. Casamento é maior estrutura de Deus contra o inimigo. Só que a diferença entre casamento sem Deus e o com Deus é que no que Deus aprova, existe uma estrutura indestrutível, um cordão de 3 dobras. como já havia dito.

Como diz Salomão: Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.
Pois se caírem, um levantará o seu companheiro; mas ai do que estiver só, pois, caindo, não haverá outro que o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa.(Eclesiastes 4:9-12)

Esse cordão une você, seu conjuge e Deus. Quando existe isso “realmente” não existirá vento contrário, nem ondas gigantes que derrubarão essa casa,nem diabo algum.

Quem quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão. Uma aliança e uma casa feita com 3 dobras ela não se quebra. Uma casa fundamentada na rocha, ela se torna firme.

Portanto amados, estruture sua casa na Rocha e firme sua aliança em Deus, onde ninguém poderá subsisitir e prevalever contra ela.
Não escore sua vida em Cristo, mas firme-se Nele e verás quão maravilhoso é viver a vida a dois.

Anderson Cassio Oliveira

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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A morte pelo desamor

“Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para santificá-la, purificando-a com a lavagem da água, pela Palavra, para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo” (Efésios 5:25-28).


Já escreveu o velho e sábio pensador: quem ama não trai. Nisto consiste o amor: em ser fiel, não fingido, em oferecer o melhor para o outro com toda sinceridade e temor.

Não podemos aceitar a infidelidade conjugal como algo normal dentro da igreja. Ser infiel à esposa não só é uma prova de desamor como uma ação do mal que já se apropriou do coração e da alma desse marido. A traição é uma mácula na aliança espiritual do casamento testemunhada por DEUS, embora ela, por si só, não seja causa, segundo a Palavra de DEUS, para que traidores e traídos busquem um novo casamento lícito com uma terceira pessoa. A infidelidade conjugal certamente resultará em uma separação física, uma destruição familiar, mas nunca a morte do casamento. Adultério não desfaz casamento como também, na época da Graça, não é razão de apedrejamento e morte dos envolvidos, como era na época da Lei. Vimos bem isso quando JESUS perdoa as transgressões da mulher adúltera e manda que ela prossiga a caminhada, de uma forma diferente que a anterior: livre, sem cometer mais aquele pecado do adultério. Quem trai, enquanto viver, tem em CRISTO a esperança de perdão e da busca da reconciliação. A pessoa traída deve orar, posicionar-se, liberar perdão verdadeiro e esperar pela resposta final do SENHOR. DEUS convida os traidores ao arrependimento e os traídos a esperarem com paciência, em oração e jejum, por aquilo que o SENHOR fará no meio de sua família.

Um marido verdadeiramente cristão sequer olha para outra mulher com desejo de cobiçá-la. Se assim agir, por algum vacilo, logo é constrangido pelo Espírito Santo a orar e a se arrepender.

A todo o tempo a voz de DEUS ecoa nos corações dos maridos como uma ordem: “amem as suas esposas!”. Vemos isso em Efésios 5:25-28; Colossenses 3:19 e 1 Pedro 3:7. Em 1 Coríntios 7:11, exorta aos maridos cristãos a não repudiarem as suas esposas.

O amor verdadeiro faz com que elas desenvolvam o prazer da submissão. Amar como CRISTO fez com a igreja: dar a própria vida por ela.

O sexo ilícito contamina o corpo e impede que o mesmo mantenha relação sexual com a esposa cristã para que não contamine também o corpo dela (que é santa e templo e morada do Espírito Santo). Sexo lícito com o cônjuge só depois do real arrependimento, quando o Sangue de JESUS vai purificá-lo outra vez, torná-lo limpo, santo, para a relação sexual.

Maridos que traem se tornam um péssimo exemplo para os seus filhos e contribuem para o esfacelamento social, além de exporem suas esposas igualmente ao mal do adultério. Salomão, impregnado de sabedoria celestial, aconselhou:

“Filho meu, atende à minha sabedoria; à minha inteligência inclina o teu ouvido; para que guardes os meus conselhos e os teus lábios observem o conhecimento. Porque os lábios da mulher adúltera destilam favos de mel, e o seu paladar é mais suave do que o azeite. Mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois gumes. Os seus pés descem para a morte; os seus passos estão impregnados do inferno” (Provérbios 5:1-5). No provérbio seguinte, ele escreve: “Porque por causa duma prostituta se chega a pedir um bocado de pão; e a adúltera anda à caça da alma preciosa” (Provérbios 6:26).

Eu, que outrora caminhei por esse caminho, sei o quão terrível ele é. A luta não se encerra quando o adúltero para de adulterar, mas também quando ele decide não querer mais adulterar por temor ao SENHOR. A carne, a mente, algumas vezes, vão fazer solicitações desse tipo, e o marido terá de lutar contra isso também. Mas não é o fim.

Todo marido infiel, que um dia odiou a sua própria carne e foi um péssimo exemplo para filhos, esposa, família, igreja e sociedade em geral, pode voltar a ser uma bênção de DEUS na sua casa, junto a todos que o cercam, e ser liberto definitivamente desse problema. Basta colocar o coração diante de DEUS e perseverar dia e noite em querer agradar o SENHOR, como fez Davi no Salmo 51.

Porém, não acredito em uma união feliz sem que exista a busca pelo arrependimento verdadeiro. Voltar para casa simplesmente porque o laço do adultério foi desfeito, porque tudo no mundo deu errado, porque o adúltero não encontrou mais saídas, não é o melhor caminho.

Há esperança para quem está perdido! JESUS vive e reina! Basta o arrependimento, buscar ajuda, ser acompanhado, para que a caminhada cristã a cada dia seja com alicerces fortes e saudáveis.

Que o SENHOR encontre corações dispostos a agradá-LO, a reconhecer os erros, a pedir perdão, a restituir, e, com humildade, reconquistar, aos poucos, o espaço e a autoridade que o SENHOR lhes confiou no passado.

Que toda obra do inferno no meio da família cristã seja destruída em Nome de JESUS!

Em CRISTO,

FERNANDO CÉSAR 

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domingo, 22 de setembro de 2013

Águas furtadas, deserto e casa com goteira

No Nordeste do Brasil, especialmente nas zonas rurais, quando algum proprietário de terra descobre que a água que abastece o seu espaço está sendo furtada pelo vizinho, é motivo de morte.

Furtar é crime previsto no Código Penal Brasileiro. Segundo o dicionarista Aurélio essa má ação significa “apoderar-se fraudulentamente da coisa alheia”, “fazer passar como se fosse seu”.

Furtar é, portanto, uma ação abominável aos olhos de DEUS.

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“Os desertos são as regiões mais secas do mundo. Eles podem ficar vários anos sem receber sequer uma gota de chuva. É lugar de extrema solidão também, onde, além de faltar o necessário para a sobrevivência humana, só se veem camelos e tuaregues (integrantes de tribos desérticas que viajam normalmente em grupos). Durante o dia, as temperaturas nos desertos habitualmente alcançam os 25° C, à sombra, e 40° C, podendo chegar a 58° C, como ocorreu na Líbia. Em contrapartida, à noite faz um frio quase que insuportável; pois o calor escapa para um céu sem nuvens. Ocupam mais de 12% das terras emersas do planeta. O Saara, por exemplo, maior deserto do mundo, é um mar de morros de areia do tamanho do Brasil que se estende por 5 mil km, do Mar Vermelho ao Oceano Atlântico, a oeste, e algumas de suas dunas de areia podem alcançar 300 m de altura. Com tantas características adversas ao homem e diante de inúmeras outras belezas turísticas existentes, raramente um deserto faria parte do roteiro de algum viajante interessado em contemplar as “maravilhas” do mundo. (…) Na Bíblia Sagrada o deserto é palco de muitas narrativas, caracterizando-o como lugar de solidão, abandono, sem vegetação, quase inabitável, com perigos frequentes de fome, sede e serpentes. Nem sempre o termo recebe esse significado e pode não representar um lugar como o Saara ou o da Arábia, mas um mundo interior essencialmente solitário, tipo retiro ou isolamento” (Fragmento do estudo “Lições do Deserto”).

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Você já teve a sensação de morar e de dormir em uma casa cheia de goteiras, em período de muita chuva? Imagine, depois de um dia de muito trabalho, aqueles dias super cansativos, a pessoa ter que chegar ao lugar do seu descanso e encontrá-lo com goteiras em vários lugares… Imagine, também, depois de um dia exausto, onde nem o físico nem a mente reagem adequadamente, a pessoa se deitar e, no meio do sono, ser importunada por conta das goteiras que caem sobre o seu rosto… Sensação horrível, não?

Pois bem, mesmo diante de tantas ilustrações negativas, a Palavra de DEUS afirma que é muito melhor um marido viver sozinho, em uma casa de águas furtadas, viver em um deserto físico ou espiritual, morar e dormir em uma casa cheia de goteiras, do que viver na companhia de uma esposa rixosa, insubmissa, iracunda, briguenta:

“Melhor é morar num canto de águas furtadas, do que com uma mulher rixosa, numa casa ampla” (Provérbios 21:9; 25:24);

“Melhor é morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e iracunda” (Provérbios 21:19);

“O gotejar contínuo em dia de grande chuva, e a mulher rixosa, uma e outra são semelhantes” (Provérbios 27:15).

Há esposas, que se dizem cristãs, mas veem o problema da insubmissão no lar como algo menor, relativo, de menor importância. Se hoje há muitas famílias destruídas, lares desmoronados, em grande parte, é por causa da mulher que, por falta de examinar a Palavra e não ter temor suficiente para cumpri-LA, termina por viver fora do posicionamento que DEUS lhe designou para ser abençoada. Observe o que o sábio Salomão escreveu: “A mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola, com as próprias mãos, a derruba” (Provérbios 14:1). Ou seja, ela usa de sua força braçal, do poder maligno de suas palavras, usa a boca como um instrumento de opressão na vida do marido e nuvem de maldição sobre a vida dos filhos.

Há lares e casamentos que são verdadeiros infernos, tamanha é a confusão que se instalou no meio deles. A esposa iracunda é pior que a esposa irascível. A primeira é aquela que tem a ira dentro de si, como elemento formador da sua personalidade. A segunda, no entanto, tem grande facilidade de se tornar irada. Mas tanto uma como outra estão muito longe de desenvolver um caráter cristão.

A submissão bíblica é algo tão sério que vemos duas passagens onde ela recebe importância e destaque nas Sagradas Escrituras. A primeira passagem vem do mau exemplo do rei Davi que, mesmo sabendo de quem se tratava, mandou chamar Bate-Sabe (neta do seu melhor conselheiro, Aitofel, filha de Eliã e esposa de Urias, os dois últimos pertencentes ao seu grupamento) e com ela se deitou e a engravidou. O comportamento de Bate-Seba, diante do seu rei, mesmo sabendo da exposição do perigo e do erro, foi de extrema submissão. Acredito que ela não tenha aceitado se deitar com Davi por prazer, mas por ser uma mulher submissa. Uma ordem do rei, mesmo sendo aos seus olhos errada, não poderia deixar de ser atendida. Preferiu obedecer, submeter-se, a, depois, colher frutos amargos por conta da desobediência. Sabia que, mesmo obedecendo para fazer algo errado, aos olhos dos homens, as amargas consequências não viriam sobre ela, mas sobre aquele a quem determinou que fizesse algo fora dos propósitos de DEUS. No desenrolar dos acontecimentos, vimos DEUS sentenciando Davi com muito rigor. Depois temos o caso de dois dos filhos de Davi. Amnom se apaixona pela sua irmã Tamar e arquiteta um plano para se deitar com ela. Finge estar doente e a chama para o seu quarto. Quando ela entra, ele a segura com força e exige que a mesma mantivesse relação sexual com ele. Qual a primeira reação da garota? “Não, meu irmão, não me forces, porque não se faz assim em Israel; não faças tal loucura. Por que onde iria eu com minha vergonha? E tu serias como um dos loucos de Israel. Agora, pois, peço-te que fales ao rei, porque não me negará a ti” (2 Samuel 13:12-13) (grifo meu). Em outras palavras, se o meu rei autorizar, eu farei. Quem sabe esse também não fora o motivo de Herodias se submeter aos caprichos de Herodes?… Creio que nenhuma autoridade deva usar da submissão feminina para oprimi-la, castigá-la, como um troféu que vá causar dor e sofrimento à vida alheia. Quem usar sua autoridade para o mal vai colher as tristes consequências como Davi, Herodes, e tantos outros colheram…

As mulheres israelitas levavam a submissão muito a sério porque sabiam que um gesto de desaprovação poderia custar muito caro a elas. Assim como aconteceu com Miriã, irmã de Moisés, quando foi admoestá-lo porque o mesmo se deitara com uma mulher cusita. Diante do grave pecado do líder, DEUS chamou Miriã em um canto, repreendeu-a duramente e ainda a colocou uma lepra mortal.

Hoje, a insubmissão faz parte do caráter da mulher (que se diz cristã) como se fosse algo muito normal, como se DEUS estivesse se adaptado ao nosso século e aos nossos costumes, e como se ELE não fosse cobrar duramente o bom comportamento das mulheres. Os templos denominacionais, os pastores, com raríssimas exceções, não ensinam as mulheres a desenvolverem um caráter de acordo com a Palavra de DEUS.

O crescimento profissional e as conquistas sociais e financeiras, em parte, vieram para atrapalhar e comprometer a posição da esposa cristã dentro do lar. Juntamente com a ascensão do feminismo no mundo vieram a arrogância e a soberba, tornando-as apenas religiosas, frequentadoras de templos, sem o mínimo conhecimento e sabedoria naquilo que é bênção para suas vidas.

Como a “igreja” de CRISTO vai se apresentar no grande Dia ao seu SENHOR? Maridos, que se diziam cristãos aqui na terra, e que morreram ou foram arrebatados, separados de suas esposas?  Esposas, que se diziam cristãs aqui na terra, mas que morreram ou foram arrebatadas, sem temor, sem cumprimento à Palavra de DEUS e separadas dos seus maridos? Essas pessoas, que se dizem igreja de CRISTO, vão se apresentar com a mácula da separação e do divórcio e do segundo casamento de divorciados (adultério), obras do diabo, diante do SENHOR JESUS?

Não haverá restauração alguma de família sem haver mudança radical, tanto na vida dos maridos como na vida de suas esposas. Não haverá restauração familiar plena, enquanto maridos e esposas não passarem a levar o casamento a sério e não estiverem dentro da plataforma que DEUS estabeleceu para eles. E viver essa plataforma requer, obrigatoriamente, esposas extremamente submissas e maridos que a amem verdadeiramente, assim como CRISTO ama a sua igreja.

Que as esposas cristãs, tratando agora de forma bem específica, nunca deixem de examinar e de meditar no que escreveu Salomão, bem ao final do livro de Provérbios:

“Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis. O coração do seu marido está nela confiado; assim ele não necessitará de despojo. Ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida. (…) Não teme a neve na sua casa porque toda a sua família está vestida de escarlata. (…) Seu marido é conhecido nas portas, e assenta-se entre os anciãos da terra. (…) A força e a honra são seu vestido, e se alegrará com o dia futuro. Abre a sua boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua. Está atenta ao andamento da casa, e não come o pão da preguiça. Levantam-se seus filhos e chamam-na bem-aventurada; seu marido também, e ele a louva. Muitas filhas têm procedido virtuosamente, mas tu és, de todas, a mais excelente! Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa, sim, será louvada” (Provérbios 31:10-12; 21, 23, 25,26, 28-30).

Talvez, ó sábio Salomão, alguma esposa hoje em dia se sensibilize com essas suas palavras…

FERNANDO CÉSAR 

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sábado, 21 de setembro de 2013

A dura realidade de um casamento

“O que é casado cuida das coisas do mundo, em como há de agradar à mulher. (…) A casada cuida das coisas do mundo, em como há de agradar ao marido” (1 Coríntios 7:33-34b).

O casamento foi criado exclusivamente por DEUS como um suprimento às necessidades humanas e espirituais de um homem e uma mulher. Quando DEUS o criou, fez o homem perder a consciência de tudo, cair em um sono profundo, para, de sua costela (de sua carne) formar a sua mulher, a qual deveria, a partir dessa criação, submetê-lo a tudo; e o homem amá-la de todas as maneiras possíveis.

A ideia de DEUS foi: uma mulher não poderia jamais ser insubmissa àquele de quem ela fora formada; e o homem, que perdera uma parte de sua carne para a formação de sua mulher, jamais iria deixá-la de amar, pois a traindo, estaria odiando a própria carne. Mas para que essa realidade fosse possível, DEUS deveria nortear os passos de ambos. Sem DEUS, seria impossível para o homem e a mulher viverem a plenitude de um casamento santo, sem experimentarem a sombra da traição, da insubmissão e, consequentemente, do repúdio.

O casamento foi uma criação tão séria que o corpo de um passaria a ser propriedade do outro enquanto estivessem vivos, ainda que viessem a experimentar uma separação física. Todos esses conceitos e ensinamentos foram brutalmente expostos pelo apóstolo Paulo à vida das igrejas, especialmente, em 1 Coríntios 7 e Efésios 5, chamando-as para a realidade do perdão e da busca pela reconciliação, se acaso elas viessem a sofrer um forte golpe em seus casamentos. De uma coisa as igrejas deveriam (e ainda hoje devem) estar bem cientes: se DEUS não estiver no centro de qualquer casamento, a serpente, disfarçada de anjo ou mesmo como ela é, iria roubar a paz entre os cônjuges até o objetivo maior de separá-los e pô-los em novas experiências.

A Bíblia começa com um casamento (no Éden) entre um homem e uma mulher, e termina com um casamento no livro de Apocalipse (de JESUS CRISTO com a Sua igreja). O casamento foi uma ideia que partiu do coração de DEUS. É muito difícil desenvolver uma perspectiva puramente bíblica de casamento, sem que as lentes distorcidas das experiências humanas se façam presentes. O casamento passou a ser aquilo que a pessoa vivenciou ou presenciou na vida comunitária familiar. Quem cresceu em um lar equilibrado, no qual os pais nunca se deram em repúdio ou divórcio, terá a impressão de que o casamento é algo bom, de que vale a pena vivenciá-lo. Porém, quem cresceu em um lar desajustado, a visão de uma pessoa dessas sobre o casamento será distorcida e pessimista.

Quando Paulo exortou aos solteiros e às viúvas a permanecerem solteiros, sozinhos, foi para que nenhum deles entrasse no casamento sem a visão brutalmente realista do que ele é; e, assim, superassem todas as dificuldades que alcançariam a vida do casal, sem comprometer a comunhão com DEUS e a salvação em CRISTO JESUS. Os solteiros de hoje, mais que nunca, também precisam ser confrontados com essa visão. Caso contrário, é melhor mesmo que vivam solteiros, muito comprometidos com o Reino de DEUS. O verdadeiro ensino de casamento para os solteiros os ajudará a não ficarem desesperados para casar, o que é muito perigoso, nem descartarem a ideia do casamento, o que seria igualmente perigoso, se a sua estrutura humana não suportar viver sem relação sexual.

Conheço alguns casais, que nunca nasceram de novo em CRISTO JESUS, mas que vivem a plenitude de um casamento feliz. Esses conseguem atender o plano de DEUS para o casamento, ainda que não tenham consciência disso. Mas é infinitamente melhor ser dotado dessa consciência, nascer de novo (ser selado para a salvação), e procurar ajustar o casamento à vontade de DEUS, ainda que em meio às lutas, do que ter uma convivência exitosa sem a presença de DEUS em suas vidas.

DEUS criou o casamento para refletir o Seu amor e cuidado por nós. Mas ser casado, segundo a Bíblia, é se dedicar em cuidar das coisas do mundo para agradar um e outro. Viver um casamento mundano, sem a presença de DEUS, é tão destrutivo que viver um casamento angelical. Trabalhar aconselhando pessoas repudiadas é conhecer os dois lados dessa moeda. Quem viveu um casamento cheio de falhas, frustrante, traumático, tende a, no deserto, querer se comportar com um anjo e a achar que terá uma natureza angelical quando o marido ou a esposa voltar para casa. Isso soa como uma máscara de hipocrisia que as pessoas criam quando são repudiadas. Querem ser anjos ao ponto de ignorar completamente a sua natureza humana e carnal. Por exemplo: falar de vida sexual com alguma dessas pessoas, para efeito de aprendizado e experiência, é algo que soa em seus ouvidos como um escândalo sem precedentes. Há muitos anos, ao aconselhar uma mulher, ouvi dela que, quando estava em pleno momento sexual com o marido, ela pensava no céu, via anjos, e começava a entoar, em sua mente, alguns hinos da Harpa Cristã. Depois de alguns dias de conversa, levei-a, pelo Espírito Santo, a entender o que é pagar a devida benevolência ao marido, que o apóstolo Paulo escreveu em 1 Coríntios 7, versículos 3 a 5.

Portanto, cuidar das coisas do mundo em como agradar ao cônjuge, para a esposa significa: ser boa dona de casa; fazer a comida, limpar, lavar, deixar tudo arrumado, trabalhar, quando necessário; ser boa mulher na cama, saber dar prazer sexual ao marido, que é proprietário do seu corpo, ser submissa a ele; sofrer com a dor do parto. Aos maridos, é trabalhar muito, suar; dar a vida pela esposa e, muito especificamente, honra sexual a ela na cama; ser o sacerdote do lar, decidir, dar a palavra final, sem, no entanto, deixar de ouvir as sugestões de sua amada esposa. Ambos devem também educar os filhos no Caminho da Palavra de DEUS; viverem e suportarem juntos todas as tribulações por maiores que pareçam. Um casamento assim, que resiste e suporta todas as lutas e adversidades, é um casamento maduro, provado, testado e aprovado; onde ambos estarão, depois do novo nascimento, preparados a viver um novo casamento, desta feita com CRISTO, como igreja DELE.

Assim como a igreja de JESUS vai passar por muitas tribulações, aflições, vai cair e se levantar, tropeçar, meter a cara no chão e na lama (e se levantar); vai perseverar em santidade, não desistir jamais de prosseguir para o Alvo, e nunca repudiar o nosso SENHOR e SALVADOR JESUS CRISTO, assim os maridos e esposas devem viver como casados.

A glória de DEUS somente está reservada aos que perseverarem em santidade, em querer agradar ao SENHOR e não a própria carne.

Que o SENHOR DEUS nos abençoe com esta Palavra!

Quero dedicar esse estudo, de todo o meu coração, à família do irmão e da minha ovelha linda e amada, Cleodon.

No Amor de DEUS,

FERNANDO CÉSAR

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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Por Que os Casais Permanecem em Crise

Por achar que tudo é normal. Por achar que as brigas fazem parte do casamento. Se perguntássemos se
os casais presentes vivem bem muitos responderiam que sim, mas mesmo com algumas briguinhas de vez em quando, ainda falam quem não tem essas briguinhas.

Mas essas briguinhas na verdade tem separados mais casais no mundo. Por traz dessas briguinhas tem, falta de libido instinto ou desejo sexual, gritos, palavras de insultos. Falta de carinho, compreensão. Ilustração a mulher que se olhou no espelho.

Não reconhecer os próprios erros e sempre transferir a culpa para outro. Desconfiança, Ciúmes, Falta de tempo, Renuncia, Amigos, Trabalhos. É estar casado, mas querer viver como solteiro. Sai sozinho. Volta pra casa alta horas da noite. O interessante é que homem a pediu em casamento por não querer viver longe. Mas por que depois que casa só que viver longe.

Mas mulheres por amor de deus reclame menos, fale menos. Isso pode ser o motivo porque seu marido fica mais na rua que em casa.

A bíblia diz (pv 25.24) é melhor morar no fundo do quintal do que dentro de casa com uma mulher briguenta.

Homens a bíblia diz no quintal e não na rua. E tem muitos casais achando essas briguinhas temperos. Não foi e nunca será o casamento que Deus planejou para as famílias.

O normal para o seu casamento é dizer um para o outro te amo, tu és especial, tu és importante. Normal é dizer que eu sou da minha amada e ela é minha.

É dizer como a bíblia diz pv 31.28-29 o seu marido a elogia dizendo muitas mulheres são boas esposas, mas você é melhor de todas.

AD

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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O câncer do divórcio

Tenho alertado, através de estudos e ministrações, quanto aos prejuízos, que a acomodação pela aceitação ao divórcio, acarretam no meio da igreja do SENHOR JESUS e da sociedade ímpia como um todo.

Hoje assisto, com certa preocupação e cautela, à propagação intensiva que se estabelece contra o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo por parte dos religiosos em geral. Essa mesma campanha deflorou durante os anos 70 com a perspectiva de combater a lei do divórcio, que viria a ser aprovada no Brasil em dezembro de 1977. Naquela época, os ditos cristãos (tanto do segmento católico romano como os protestantes) tinham a visão e o entendimento dos estragos que o suposto projeto de lei poderiam causar à igreja e à sociedade como um todo, e que tanto o divórcio como o novo “casamento” de pessoas cristãs divorciadas, independentemente do motivo, não eram do agrado de DEUS. A prova é que a lição da Escola Bíblica da CPAD, de maio de 1973, trazia um duro e forte ensinamento de que só a morte era capaz de desfazer um casamento.

Por fim, o divórcio se tornou lei, dando, ao divorciado, o direito de se casar mais uma única vez, se assim quisesse. Com o advento da Constituição de 1988, essa quantidade se tornou ilimitada, ou seja, o indivíduo divorciado poderia se casar quantas vezes quisesse. As denominações mais tradicionais e conservadoras em relação à Palavra de DEUS mantiveram-se blindadas contra esse mal durante algum pouco tempo apenas, precisamente até a infestação dos templos e denominações religiosas e a carnavalização doutrinária que, com o discurso inverídico de que JESUS estaria “ganhando o Brasil”, apresentaram, aos novos e ignorantes integrantes, um evangelho totalmente adaptado à sociedade contemporânea. O importante não foi apresentar o Evangelho do jeito que ele é, mas aglomerar pessoas e multidões, sob o pretexto de se estar criando a família de CRISTO aqui na terra.

O divórcio então se alastrou como um câncer e passou a fazer parte do cotidiano comum dessas denominações religiosas. O rigor em relação ao ensinamento da doutrina cristã foi sendo deixado para trás. É por essa razão que há inúmeros homicidas, mentirosos, adúlteros, beberrões, avarentos, idólatras, fazendo parte dessa suposta família de CRISTO aqui na terra. Pessoas que, definitivamente, nunca mudaram de vida, mas de religião e de endereço, porque suas atitudes não condizem com o padrão de santidade exigido pelo Evangelho para qualquer um que desejar ser herdeiro do reino de DEUS.

É indiscutível que, após a ascensão do divórcio, a sociedade se tornou infinitamente mais destruída do que já era. Hoje ela está toda destruída, em ruínas, porque aceitou para o seu convívio um tumor maligno com vestes de avanço social. Famílias de primeiro casamento destruídas, sociedade combalida, doente, cancerosa, pessoas traumatizadas, contaminadas, mortas espiritualmente, sem limites e parâmetros morais. Antigamente, os problemas sociais tinham outra origem. Se esses problemas se multiplicaram assustadoramente, há uma raiz causadora de tudo isso: a aceitação pela permissividade do divórcio. Quase 100% dos graves problemas sociais trazem, em sua gênese, a desestruturação familiar. As autoridades, ao invés de criarem pontos de apoio com orientação e acompanhamento às famílias que atravessavam desajustes no seu âmago, com profissionais extremamente capacitados e líderes espirituais, para tentar salvar e restaurar a paz no lar, preferiram o caminho do divórcio, a aceitabilidade da destruição familiar, como uma alternativa que ajudaria os cônjuges envolvidos a se livrarem do problema.

Os alunos das escolas públicas e privadas há 40, 50 anos, eram muito mais saudáveis que os discentes de hoje. Era extremamente raro encontrar uma criança ou um adolescente que fosse filho de pais divorciados; ou mesmo que tivesse alguma tendência homossexual. O grave problema da violência nas escolas está diretamente ligado à desestruturação familiar. Por isso, não há leis, punições severas, nem orientação psicológica que o impeça de acontecer e de crescer.

A miséria, a fome, o desemprego, a violência desenfreada nas ruas, nas escolas e nos lares, a prostituição, escondem-se por trás de um só nome: destruição familiar. E a tendência é que as gerações seguintes se tornem cada vez piores, esfaceladas, sem esperança, em detrimento ao avanço econômico, das pesquisas científicas e tecnológicas. Os usuários dos computadores de última geração, celulares, automóveis de luxo, imagens em HD, são pessoas altamente comprometidas em sua estrutura espiritual, emocional e moral, são vítimas e, ao mesmo tempo, responsáveis pelo mal que elas aceitaram para si próprias.

Paralelo a toda esse quadro de desgraça social estão os templos religiosos que se tornaram expectadores omissos diante de tal grave tragédia. Estão impregnados igualmente de pessoas doentes, mortas espiritualmente, desajustadas, carregando cada qual o seu câncer escondido por trás de uma religiosidade hipócrita. Quantos, dentro dos templos, já cruzaram os braços para a destruição de suas famílias? Muitos herdaram o estigma da maldição proveniente dos seus pais. São pessoas religiosas que foram instruídas dentro da seguinte premissa: “passe a viver feliz daqui para frente, buscando a sua felicidade, porque a sua família não tem mais jeito”.

Por isso, sempre digo: duvido muito da salvação de pessoas coniventes com o pecado ou até mesmo que se acomodaram com uma situação de desgraça familiar causada pelo diabo. O reino de DEUS não é para covardes, mas para soldados guerreiros, obstinados e valentes, que não se curvam ao mal, não cruzam os braços, não vão buscar a felicidade humana em cima de uma destruição familiar, mas dobram os joelhos, dizem ao SENHOR “eu não aceito essa situação na minha família”, perseveram até o fim, não desistem e preferem caminhar por um caminho super estreito e de grandes lutas espirituais.

Daí também vem a justificativa de que viver em templos, passando por uma situação semelhante a essa, é super perigoso. Templo denominacional não ensina a lutar pela reparação do problema (e quando incentiva a isso o faz até certo tempo apenas, de forma superficial, distante; o tempo em que o indivíduo aguentar), não faz apologia a uma vida de santidade e um viver condizente ao Evangelho. Templo religioso deixou, há muito tempo, de ser a Casa de DEUS, lugar de grandes batalhas espirituais, de vigílias, de joelhos no chão, lugar onde se restauravam famílias destruídas pelo pecado, lugar de testemunhos e de milagres. Os raros prodígios que se veem são relacionamentos a alguma cura física e, principalmente, na área financeira. Hoje, infelizmente, templo se tornou habitat de pessoas relaxadas, omissas e acomodadas com o pecado.

Daqui a pouco tempo, os homossexuais terão livre trânsito nesses templos e permissividade para que permaneçam do mesmo jeito que vieram do mundo, porque mundo e religiosidade são imagem e semelhança um do outro.

A igreja verdadeira do SENHOR JESUS, composta por pessoas santificadas, vive imune ao câncer do divórcio. E ainda que algum dos seus membros venha a ser vítima dele por causa da atitude de um cônjuge que não teme ao SENHOR, ainda assim, luta, entra na guerra para vencer, não desiste, busca a restauração familiar, porque o SENHOR JESUS lhe garante a vitória.

Afinal, quem somos nós para sentenciarmos que uma família ou um cônjuge em opressão maligna não tem mais solução? Porventura, não estaremos, pois, colocando-nos no lugar de DEUS?

Igreja do SENHOR JESUS não é conivente com o divórcio nem aceita o “casamento” de pessoas divorciadas. Fica mais uma vez esse alerta!

Em CRISTO,

FERNANDO CÉSAR 

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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

“Um Divórcio Sempre Tem Ramificações Negativas, Mesmo Quando Justificada”


Os pastores não devem ter medo de ofender seus seguidores com a mensagem de que Deus odeia o divórcio quando as igrejas e congregações muitas vezes refletem a mesma taxa alarmante de divórcio do que a população geral, disse o teólogo e pastor John MacArthur.

“Temos uma responsabilidade como pastores, de ensinar a palavra de Deus. Você não tem uma alternativa. Você não pode modificar Deus. Essa é a pior coisa que você pode fazer”, disse MacArthur, recentemente durante em uma transmissão da Focus on the Family Daily.

“Somos chamados a este ministério, a com o propósito de fazer conhecer a nossa geração a verdade da Palavra de Deus. Nós não temos outra mensagem. Não tenho nenhuma mensagem que não seja aquilo que Deus colocou na palavra”, disse ele, enquanto discutia o tema com o presidente da Focus on the Family, Jim Daly.

MacArthur, que é o autor de mais de 150 livros, incluindo ‘O Evangelho Segundo Jesus Cristo’, foi questionado o porquê os cristãos lutam com o divórcio.

“Quando olhamos para o divórcio é uma coisa muito difícil em nossa cultura”, disse Daly durante a entrevista. “Mesmo dentro da igreja cristã tem se esforçado para estar comprometidos com nossos casamentos”.

“As pessoas olham para nós e vê uma taxa de divórcio de 35 a 40 por cento … não acha que é certo, né?”

MacArthur respondeu: “A linha inferior quando se trata disto é lembrar o comentário na primeira pessoa do próprio Deus: ‘Eu odeio o divórcio’. E essa é a linha principal. Deus odeia isso porque é uma violação da união numa só carne para a vida pela qual a justiça é passada de uma geração para outra, e também porque a relação entre Cristo e a Igreja demonstra e simboliza no mundo.”

Quando um casamento se rompe é uma perda em todas as frentes, disse ele.

“Não somente a ruptura da união, a questão de passar a justiça para próxima geração está sob uma terrível dureza. Então você tem uma falta de clareza sobre a Igreja e sua relação com Jesus Cristo. Tudo está ligado. Enfim, um divórcio sempre tem ramificações negativas, mesmo quando justificada”, disse MacArthur.

Daly e MacArthur discutiram o fato de que a instituição do casamento foi atacado pelo mal desde o início da raça humana.

“Até mesmo em Gênesis o inimigo começa a rasgar o tecido da sociedade – o casamento”, disse MacArthur, que é o pastor da Grace Community Church “Comunidade Igreja da Graça” em Sun Valley, Califórnia.

Ele disse que a questão-chave para os cristãos e não-cristãos é: “O que diz a Bíblia?”

“O casamento é um ato de Deus. É uma obra de Deus, mesmo entre os não-crentes,” explicou MacArthur. “Deus ordenou o casamento – um homem, uma mulher para a vida para o bem-estar da sociedade Embora uma graça comum seja melhor para uma cultura e uma sociedade, em qualquer caso, se eles são ou não cristão“.

No entanto, ele disse que os cônjuges cristãos têm “a responsabilidade de serem obedientes ao que a Palavra de Deus diz sobre casamento e divórcio, com a promessa de que, se eles serem obedientes a Deus, Ele derramará bênçãos sobre a obediência.”

“O pecado e o egoísmo, falta de perdão e devastam qualquer relação”, disse ele. “Nós todos temos que lidar com o pecado. Todo mundo tem que lidar com o egoísmo, mas o ponto de ruptura final é falta do perdão.”

“A final, a destruição de qualquer relação se resume, a saber, se você pode ou não pode perdoar, porque vamos ter que ser perdoados. Temos que perdoar uns aos outros em nosso casamento. Temos que perdoar uns aos outros à medida que trabalhamos juntos no Reino”, acrescentou o pastor.

MacArthur disse que a Escritura é clara nas únicas justificativas para o divórcio.

“Um deles é o adultério, que é o pecado sexual no casamento… Relações sexuais com alguém que não seja seu conjugue. A outra é quando um incrédulo se separa. O Senhor reconhece que pode haver situação absolutamente impossível”, disse.

Divórcios que estão baseadas na Bíblia são com o propósito de permitir um novo casamento, disse MacArthur.

“A razão para o divórcio é para que a pessoa não seja envergonhada. Se trata de uma  reivindicação da pessoa inocente com a única finalidade de novo casamento.”

Daly perguntou: “Como você lida com os casais que não têm nenhuma razão bíblica para o divórcio?”

“Temos que acreditar que a obediência traz bênçãos. Você tem que confiar em Deus. A obediência não apenas produz uma benção pequena, mas uma grande benção. Então se sua opção é livra-se de seu conjugue, tomando medidas baixa, e perder o melhor que Deus tem ou tomar esse conjugue pecador e arrependido que não quer o divorcio e que diz ‘desculpe, perdoe-me mostra-me a graça’ [e quer] restaurar esta relação e crer em Deus”.

Ele disse que o perdão ao conjugue o leva a uma “posição espiritual elevada”.

“Vivemos em um mundo de egoísmo dominante e todos querem o que ele quer ou ela deseja se esquecendo de Deus”, disse MacArthur. “O amor que perdoa é o amor que restaura é uma dimensão de amor que vai além do amor que não tem que fazer isso”.

John MacArthur
Traduzido e adaptado de The Christian

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terça-feira, 17 de setembro de 2013

DEZ PERGUNTAS ANTES DE DECIDIR FICAR COM A/O AMANTE

Você sabia que a paixão dos amantes é como chuva de verão, se vai na mesma velocidade que veio? Um encontro secreto não é a mesma coisa que o convívio aberto. O estresse constante acaba com a maioria dos amores e com o excesso de libido. Por que o estresse? Porque você vai entrar de cara nos problemas da vida cotidiana. Terá que conviver com alguém com quem não tem uma história de lutas e projetos compartilhados. A maioria logo sente vontade de voltar para o/a ex…
Você sabia que o efeito spa de ter um/a amante (relacionamento, massagens, caricias, orgasmo, lindas palavras, redução do estresse, bloqueio das preocupações por algumas horas) cria um profunda dependência? Escraviza… A maioria ama o “prazer, a fantasia”  proporcionado pelos encontros “secretos” e não o outro.
Você já pensou nos custos e perdas sociais e afetivas irreparáveis?
Você sabia que mais de 80% das pessoas que fazem a opção pelo/a amante se arrependem?
Você sabia que a infidelidade com o tempo revela muitas vezes que o problema não estava no outro, mas dentro da pessoa que infiel?
O que você sente é amor, ou foi vítima de um furacão que o leva e traz como um fantoche?
Você acha que é possível construir algo positivo de um ponto que gerou tanta dor ao outros? Você acha que poderá contar com a bênção de Deus neste projeto que começou com uma grande mentira?
Você é capaz de confiar na fidelidade daquele/a que foi amante e agora divide a vida com você? Como confiar em alguém que te conquistou ou foi conquistado/a traindo?
Quando um relacionamento acontece tendo como base uma traição, quem está no comando desse relacionamento, Deus ou o diabo?
Lembre-se, você é dono/a das decisões que toma e das suas consequências também…
Após ler, deixe seu comentário, sua opinião…

Josué Gonçalves

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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

4 verdades que ninguém lhe contou sobre casamento

A maioria das pessoas sabe que a vida não é um conto de fadas, e está ciente que para um casamento ser bem sucedido, tanto marido quanto esposa precisam fazer sua parte.

Mas, aqueles de nós que estão casados ou já passaram por isso sabem que, embora o casamento não seja um bicho de sete cabeças, também não é absolutamente para os desavisados ou despreparados. Queremos acreditar que o amor pode superar tudo, e realmente pode, mas geralmente são as coisas menos românticas de um casamento que nos ensinam mais sobre nós mesmos, sobre o outro, e o que realmente é o amor.

Então, aqui estão 4 verdades reais que não estão nos livros de contos de fadas que você deve estar ciente para que possa ser mais feliz. Desta forma saberá o que esperar e o que fazer para viver um casamento de verdade:

1. Casamento é um convênio de fidelidade e comprometimento. Quando jovens, achamos que se encontrarmos a pessoa certa, seremos felizes para sempre. Um dia despertamos do sonho e vemos que, por mais que amemos aquela pessoa e ela seja fantástica, ela não nos faz feliz em todos os momentos todos os dias. Aí você olha para aquela pessoa e pensa: “Então é isso? Só isso?”

Realidade: Sim é. E é absolutamente isso que você aceitou no altar. Você já passou as fases da conquista, da preparação para a cerimônia, do deslumbre da recepção. Geralmente quando se ouve “na alegria e na tristeza, na saúde e na doença”, pensa-se logo em uma grande tragédia. Mas, na verdade, são os pequenos momentos não tão perfeitos do dia a dia que requerem um entendimento maior da fidelidade e comprometimento entre ambos. Se você não estiver preparado para isso e alimentar decepções, frustrações e momentos de solidão, você não aprenderá que o casamento não é o destino, mas uma viagem que pode trazer tristezas ou alegrias, saúde ou doenças, igualmente.

O que fazer: O casamento é a base da família. Um casamento bem sucedido forma pais e mães engajados em ensinar seus filhos por exemplo, inclusive a como trabalhar os problemas da vida. Tire a palavra divórcio de seu dicionário. Tenha paciência, busque a ajuda divina e, juntos, vocês poderão experimentar e aprender que a realidade do casamento traz mais felicidade que qualquer conto de fadas. Pode ser difícil e frustrante às vezes, mas repleto de força, encantamento real e amor em progresso. Há muitas pessoas certas. Não existe somente uma alma gêmea. O que existe são casais que sabem trabalhar as diferenças e semelhanças a seu favor.

2. Casamento de sucesso não precisa ter sexo todos os dias. Há homens mais atraentes que o marido, assim como mulheres que admiram seu marido de cima abaixo e você sabe disso. Um período sem sexo deixa alguns cônjuges preocupados. Alguns homens não conseguem resistir às investidas de outras mulheres assim como muitas mulheres sentem-se na obrigação de ter uma relação sem qualquer ânimo para ‘segurar’ o marido, ou vice-versa.

Realidade: As mulheres não precisam de relações íntimas todos os dias nem mesmo os homens. Períodos assim são comuns e normais. Alguns pensam que isso só acontece no período de gravidez e pós-parto ou mesmo em caso de doença, mas muitas vezes sem motivo nenhum também acontece, e isso não significa que a chama tenha se apagado e que nunca mais você terá sexo na vida, a ponto de correr procurar outra pessoa e colocar tudo a perder. Significa apenas que talvez, esta semana, dormir é mais necessário. Não acredite em todas as estatísticas que dizem que ‘casais felizes fazem sexo 3 vezes por semana’, pois a realidade é bem diferente.

O que fazer: Tente focar em seu ritmo e no do cônjuge. Consulte um médico. Há problemas hormonais? Outros problemas de saúde? O desejo ou a libido estão em baixa? Há algum problema entre vocês mal resolvido? Depressão? Você precisam descobrir a raiz do problema. Se não existirem maiores problemas que proíbam o relacionamento sexual saudável entre o casal, o segredo é, se você não tiver relações sexuais completas com a mesma frequência de antes, tenha certeza que o carinho está presente de alguma forma, que estão sempre próximos, seja em forma de beijos, abraços, toques, massagens, conversas, passar o tempo juntos e criar momentos românticos. Dê atenção, olhe nos olhos, vá com calma. Divirtam-se juntos. A vida acontece e há muitas formas de manter a chama acesa, além de ambos terem consciência que o sexo também precisa evoluir na qualidade proporcional ao amor. Quantidade não significa nada e não garante felicidade no casamento.

3. Casamento feliz inclui duas pessoas inteiras e dispostas. Se você acha que em um casamento bom e verdadeiro não existem brigas e que as pessoas mudam depois que se casam, está enganado. Se você procura pela ‘tampa da sua panela’, pela ‘metade da laranja’, está procurando errado. Cada pessoa é única e traz 100% de bagagem, precisa amar-se para poder amar o outro.

Realidade: Casamento precisa de muito trabalho e alguns limites, às vezes você vai dormir zangado e acordar ainda mais zangado. As coisas não acontecerão da forma que você quer, haverão conflitos e você descobrirá que a única pessoa que você pode mudar é você mesmo, não pelo outro, mas por sua própria sanidade. E isso é justamente a magia do amor dentro do casamento! Seres humanos não são criaturas simples. O trabalho exigido no casamento não é apenas ter paciência, mas conforme você exercita essa virtude, irá notar que ambos estão em evolução.

O que fazer: Não seja tão exigente consigo mesmo ou com o outro. Acalme-se. Às vezes dormir ajuda a colocar as ideias em ordem. Não decida nem insista quando ambos estiverem nervosos. Discussões acontecem somente com pessoas que são íntimas umas das outras. Reconheça que vocês estão sendo exatamente quem são e isso é ótimo! Deixe as emoções se acalmarem. Ouça. Reconheça que nem sempre você está certo em tudo e cultivar o orgulho só trará outros problemas. Quanto mais você apreciar seu cônjuge por quem ele realmente é, mais você o respeitará, mais o ouvirá, e ele fará o mesmo por você. O essencial é trabalharem juntos nas diferenças e melhorarem a si mesmos para uma relação total e completa como duas pessoas inteiras.

4. Casamento com amor necessita de progresso sem egoísmo. Se temos problemas quanto a confiar nos outros, quando o cônjuge for muito pontual ou carinhoso, vamos desconfiar de algo. Se ele faz uma coisinha errada, pronto! No fundo, acreditamos que sabíamos que ele logo ‘tiraria a máscara’, ‘porque todos eles são iguais’, ‘porque deve estar me traindo’, etc. Se ele erra de novo, então, tudo está perdido. A rotina vira cobrança e acusação, dizemos que ele está nos provocando, jogamos tudo na cara dele por tanto que fazemos, pensamos até em divórcio!

Realidade: Conforme a vida e principalmente o casamento acontece, descobrimos do que somos feitos. Nossos medos e inseguranças podem se transformar nas pedras de tropeço da relação. Se este tipo de comportamento está acontecendo a você, porque já sofreu uma decepção, já foi enganado ou traído, não teve exemplo bom em casa, etc., PARE! Agora!

O que fazer: Olhe profundamente em sua alma. Ore. Jesus Cristo tem o poder de curar as falhas de nossa personalidade também! Consulte um bom amigo preparado para o que ele tem a lhe dizer. Procure um terapeuta se for o caso. Abra os ouvidos e o coração para reconhecer e aceitar seus problemas, busque soluções e, acima de tudo, trabalhe duro para se livrar deles. Aceite que você precisa buscar seu equilíbrio para ter uma relação equilibrada. Reconheça suas falhas. Recupere sua autoestima. Abra os olhos e enxergue que a visão que você tem de como uma relação deve ser, pode ir ao encontro ou contra as relações que você conheceu ou teve em sua vida. Confronte-se! Mude! Foque nas coisas positivas que seu cônjuge faz, trabalhe seus problemas internos, tenha compaixão por você.

O casamento não é como o namoro. As pessoas evoluem e a vida acontece. Mas há uma beleza recompensadora no casamento que não encontramos em nenhum outro tipo de experiência. É uma relação repleta de altos e baixos que traz lições difíceis onde, basicamente, ninguém está completamente preparado. Mas, no final, estas são justamente as coisas que fazem a vida juntos rica de experiências e vitórias, tornam o amor real mais forte e profundo e, consequentemente, merecedor da felicidade duradoura.

Chris Ayres

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