segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A morte pelo desamor

“Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para santificá-la, purificando-a com a lavagem da água, pela Palavra, para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo” (Efésios 5:25-28).


Já escreveu o velho e sábio pensador: quem ama não trai. Nisto consiste o amor: em ser fiel, não fingido, em oferecer o melhor para o outro com toda sinceridade e temor.

Não podemos aceitar a infidelidade conjugal como algo normal dentro da igreja. Ser infiel à esposa não só é uma prova de desamor como uma ação do mal que já se apropriou do coração e da alma desse marido. A traição é uma mácula na aliança espiritual do casamento testemunhada por DEUS, embora ela, por si só, não seja causa, segundo a Palavra de DEUS, para que traidores e traídos busquem um novo casamento lícito com uma terceira pessoa. A infidelidade conjugal certamente resultará em uma separação física, uma destruição familiar, mas nunca a morte do casamento. Adultério não desfaz casamento como também, na época da Graça, não é razão de apedrejamento e morte dos envolvidos, como era na época da Lei. Vimos bem isso quando JESUS perdoa as transgressões da mulher adúltera e manda que ela prossiga a caminhada, de uma forma diferente que a anterior: livre, sem cometer mais aquele pecado do adultério. Quem trai, enquanto viver, tem em CRISTO a esperança de perdão e da busca da reconciliação. A pessoa traída deve orar, posicionar-se, liberar perdão verdadeiro e esperar pela resposta final do SENHOR. DEUS convida os traidores ao arrependimento e os traídos a esperarem com paciência, em oração e jejum, por aquilo que o SENHOR fará no meio de sua família.

Um marido verdadeiramente cristão sequer olha para outra mulher com desejo de cobiçá-la. Se assim agir, por algum vacilo, logo é constrangido pelo Espírito Santo a orar e a se arrepender.

A todo o tempo a voz de DEUS ecoa nos corações dos maridos como uma ordem: “amem as suas esposas!”. Vemos isso em Efésios 5:25-28; Colossenses 3:19 e 1 Pedro 3:7. Em 1 Coríntios 7:11, exorta aos maridos cristãos a não repudiarem as suas esposas.

O amor verdadeiro faz com que elas desenvolvam o prazer da submissão. Amar como CRISTO fez com a igreja: dar a própria vida por ela.

O sexo ilícito contamina o corpo e impede que o mesmo mantenha relação sexual com a esposa cristã para que não contamine também o corpo dela (que é santa e templo e morada do Espírito Santo). Sexo lícito com o cônjuge só depois do real arrependimento, quando o Sangue de JESUS vai purificá-lo outra vez, torná-lo limpo, santo, para a relação sexual.

Maridos que traem se tornam um péssimo exemplo para os seus filhos e contribuem para o esfacelamento social, além de exporem suas esposas igualmente ao mal do adultério. Salomão, impregnado de sabedoria celestial, aconselhou:

“Filho meu, atende à minha sabedoria; à minha inteligência inclina o teu ouvido; para que guardes os meus conselhos e os teus lábios observem o conhecimento. Porque os lábios da mulher adúltera destilam favos de mel, e o seu paladar é mais suave do que o azeite. Mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois gumes. Os seus pés descem para a morte; os seus passos estão impregnados do inferno” (Provérbios 5:1-5). No provérbio seguinte, ele escreve: “Porque por causa duma prostituta se chega a pedir um bocado de pão; e a adúltera anda à caça da alma preciosa” (Provérbios 6:26).

Eu, que outrora caminhei por esse caminho, sei o quão terrível ele é. A luta não se encerra quando o adúltero para de adulterar, mas também quando ele decide não querer mais adulterar por temor ao SENHOR. A carne, a mente, algumas vezes, vão fazer solicitações desse tipo, e o marido terá de lutar contra isso também. Mas não é o fim.

Todo marido infiel, que um dia odiou a sua própria carne e foi um péssimo exemplo para filhos, esposa, família, igreja e sociedade em geral, pode voltar a ser uma bênção de DEUS na sua casa, junto a todos que o cercam, e ser liberto definitivamente desse problema. Basta colocar o coração diante de DEUS e perseverar dia e noite em querer agradar o SENHOR, como fez Davi no Salmo 51.

Porém, não acredito em uma união feliz sem que exista a busca pelo arrependimento verdadeiro. Voltar para casa simplesmente porque o laço do adultério foi desfeito, porque tudo no mundo deu errado, porque o adúltero não encontrou mais saídas, não é o melhor caminho.

Há esperança para quem está perdido! JESUS vive e reina! Basta o arrependimento, buscar ajuda, ser acompanhado, para que a caminhada cristã a cada dia seja com alicerces fortes e saudáveis.

Que o SENHOR encontre corações dispostos a agradá-LO, a reconhecer os erros, a pedir perdão, a restituir, e, com humildade, reconquistar, aos poucos, o espaço e a autoridade que o SENHOR lhes confiou no passado.

Que toda obra do inferno no meio da família cristã seja destruída em Nome de JESUS!

Em CRISTO,

FERNANDO CÉSAR 

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