Nunca é Tarde Para a Reconciliação
Durante os últimos 13 anos morei em Brasília, até que o Senhor me trouxe para Londrina. Naquele tempo, durante quase dois meses, alguém afixou uma faixa na entrada da quadra onde eu morava, bem no início da rua, de modo que ninguém passava por ali sem lê-la. Dizia a faixa: “João, Eu te amo. Volte pra casa. Maria.”* A expressão “Eu te amo” escrita em letras garrafais, na cor vermelha, acima do pedido: “Volte pra casa”. É difícil a um cristão ler esses dizeres, expostos publicamente, sem fazer qualquer reflexão. Quem seria Maria? Uma mãe aflita? que após anos de desavenças com o filho o vê partir ingrato, deixando-a sem um pedaço de si mesma? Ou Maria seria a esposa só e não correspondida em seu amor, que a despeito de todos os seus esforços não conseguiu segurar consigo aquele que um dia lhe fez juras eternas?
Possivelmente, nunca saberei a razão daquele pedido público e dramático, mas o fato é que quem o faz ama, e não apenas isso; dá um passo – talvez o último – em busca da reconciliação.
Há muitos anos o Senhor Jesus contou uma história semelhante. Ele falou do “filho pródigo”, que foi embora deixando atrás de si um lar vazio de sua presença e o coração quebrado e moído dos pais inconsoláveis. Após um tempo de separação o filho se arrepende e resolve voltar para casa. “Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou e, compadecido dele, correndo, o abraçou e beijou.” (Lc. 15:20b) O pai estava esperando. Possivelmente, olhava todos os dias em direção à estrada que dava acesso à sua fazenda, esperançoso de ver o filho voltando. Num desses dias, vinha o rapaz “ainda longe”, quando o pai o reconheceu e, correndo, o recebeu de volta.
O espírito de perdão e reconciliação é divino. Feitos à imagem e semelhança de Deus espelhamos essa virtude celeste: a de aceitar novamente, com perdão, aquele que arrependido volta ao caminho certo, o caminho da esperança, o caminho da cura, o caminho de volta ao lar.
Em nossas lutas mais íntimas, em nossos conflitos de relacionamento mais angustiantes é imprescindível que não nos esqueçamos de que nunca é tarde para a reconciliação. Deus sabe quais são os corações quebrados, Ele conhece quanto choro tem sido derramado e haverá de abençoar de alguma maneira os que não medem esforços para que haja reconciliação. Que seja assim em sua vida!
Samuel Costa
Possivelmente, nunca saberei a razão daquele pedido público e dramático, mas o fato é que quem o faz ama, e não apenas isso; dá um passo – talvez o último – em busca da reconciliação.
Há muitos anos o Senhor Jesus contou uma história semelhante. Ele falou do “filho pródigo”, que foi embora deixando atrás de si um lar vazio de sua presença e o coração quebrado e moído dos pais inconsoláveis. Após um tempo de separação o filho se arrepende e resolve voltar para casa. “Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou e, compadecido dele, correndo, o abraçou e beijou.” (Lc. 15:20b) O pai estava esperando. Possivelmente, olhava todos os dias em direção à estrada que dava acesso à sua fazenda, esperançoso de ver o filho voltando. Num desses dias, vinha o rapaz “ainda longe”, quando o pai o reconheceu e, correndo, o recebeu de volta.
O espírito de perdão e reconciliação é divino. Feitos à imagem e semelhança de Deus espelhamos essa virtude celeste: a de aceitar novamente, com perdão, aquele que arrependido volta ao caminho certo, o caminho da esperança, o caminho da cura, o caminho de volta ao lar.
Em nossas lutas mais íntimas, em nossos conflitos de relacionamento mais angustiantes é imprescindível que não nos esqueçamos de que nunca é tarde para a reconciliação. Deus sabe quais são os corações quebrados, Ele conhece quanto choro tem sido derramado e haverá de abençoar de alguma maneira os que não medem esforços para que haja reconciliação. Que seja assim em sua vida!
Samuel Costa
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