domingo, 31 de maio de 2015

Espiritualidade e felicidade no lar

 A vida no Espírito é o estilo de vida adequado ao casamento. Uma pessoa que anda no Espírito tem a vida controlada, não é uma pessoa dissoluta, que desperdiça os seus bens: é uma pessoa que se preocupa, que é sensível à necessidade dos outros; e como isso é importante no casamento! Uma pessoa cheia do Espírito Santo é de fácil convívio. Convívio é uma palavra chave em nossos dias. As pessoas sem o Espírito Santo precisam de estimulantes ou anestésicos para poder conviver com as outras. Por que é que os homens vão para os bares, ou para os clubes e lá a conversa só fica melhor depois de um aperitivo? É porque o álcool solta a língua, derruba as inibições. Eles se sentem mais à vontade, não conseguem ficar sem beber para poder conviver, tem que beber para serem sociáveis. É por isso que nas festas sociais não pode faltar aperitivos. É claro, depois de algum tempo, o álcool tem efeito contrário e as pessoas começam a se comportar como verdadeiramente são, dizendo asneiras, fazendo comentários indecentes e provocando uns aos outros - e por vezes acaba tudo em briga. Por outro lado, uma pessoa cheia do Espírito Santo é de fácil convívio, é alegre, aberta; ela ama, é uma pessoa que está procurando o bem dos outros. Não há nada melhor para um casamento do que um alto nível de vida espiritual. Vamos ver esse ponto mais de perto. O apóstolo Paulo trata em Gálatas 5.22 do “fruto do Espírito”. Ele usa o termo fruto figuradamente. Significa o resultado da obra constante e poderosa do Espírito na vida dos cristãos verdadeiros. Comparativamente, o Espírito é como a seiva de uma árvore, que faz com que os frutos apareçam no tempo certo. Como árvores de justiça, habitados e irrigados pelo Espírito de Deus, produziremos os seguintes frutos: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Parece até que Paulo tinha em mente o casamento quando escreveu essa lista! Comecemos com o amor. Muitos confundem o amor no casamento com atração física ou companheirismo. Embora essas coisas certamente façam parte do verdadeiro amor, não representam todas as dimensões do mesmo. Esse amor é comparado por Paulo ao amor que Cristo tem por sua Igreja. Somente por meio da atuação do Espírito em nós é que poderemos amar assim. Talvez seja por isso que casais que não vivem uma vida espiritual profunda não podem desfrutar dessa dimensão do amor conjugal. Mais difícil ainda é quando um dos cônjuges não é cristão e portanto não tem o Espírito de Deus. A alegria mencionada por Paulo é também produzida pelo Espírito Santo. Não vem somente quando as finanças domésticas estão equilibradas, quando os filhos estão indo bem na escola, gozando de boa saúde; ela vem em meio a circunstâncias difíceis, durante os momentos de profunda dificuldade, durante as tribulações. Que bênção se pudéssemos sempre receber o nosso cônjuge com alegria verdadeira no coração e no meio das provações e dificuldades da vida, exibi-la a todo instante! Assim também é a paz da qual Paulo fala. Ele igualmente menciona a longanimidade, que significa paciência. Estatísticas confirmam que a maior parte dos divórcios ocorre porque os cônjuges não conseguem lidar com a raiva e o ressentimento contra o outro, acumulados através dos anos. Impacientam-se com os erros, falhas e provocações do outro e desistem de achar o caminho da reconciliação. A psicologia moderna chama isto de incompatibilidade de gênios. Admitimos que certos “gênios” são mais compatíveis que outros. Entretanto, cremos que o Espírito Santo produz em nós a longanimidade necessária para aceitarmos e superarmos as nossas diferenças naturais. Provavelmente, em boa parte dos divórcios, o que existiu não foi incompatibilidade de gênios, mas incompatibilidade com o Espírito Santo. Onde ele atua, o bendito fruto da paciência aparece. Você não sente que é a sua impaciência e a sua irritabilidade que causam tantos atritos no casamento? A benignidade e a bondade que Paulo menciona em seguida são muito parecidas. Significam sempre procurar o bem da pessoa amada. Perto desses conceitos está o de fidelidade. Essa é a qualidade de alguém em quem podemos confiar sempre. Ele nunca nos decepcionará. Deus é sempre fiel, diz a Bíblia (Dt 3.4). Fidelidade deveria ser uma das características mais marcantes do cristão. Ser fiel ao cônjuge - especialmente ser fiel ao que foi prometido durante a cerimônia de casamento - tem se tornado uma atitude cada vez mais rara na sociedade em que vivemos. Traição, adultério e infidelidade, ao contrário, são cada vez mais aceitáveis bem como o divórcio. Num rasgo de profetismo, o conhecido Aldous Huxley, em seu livro Admirável Mundo Novo, predisse que num dia não muito distante, as licenças para casamento seriam concedidas como as licenças para cachorros: servem apenas para um período de 12 meses e permitem que você troque de cachorro durante esse período ou que mantenha mais de um cachorro ao mesmo tempo! Somente pela graça e pelo poder do Espírito Santo operando em nossas vidas e casamentos é que podemos cumprir aquela fidelidade de coração que o Senhor Jesus determinou (Mt 5.28) e tornar reais as promessas feitas na cerimônia de casamento. Paulo cita a mansidão. Significa gentileza de atitude e de comportamento, em contraste com a rudeza de modos no tratamento de outras pessoas. Alguns tradutores da Bíblia verteram esse termo em algumas línguas simplesmente como “sempre falar de forma suave” ou “jamais levantar a voz para outra pessoa”. Mansidão é aquela capacidade dada pelo Espírito Santo que nos capacita a suportar com gentileza e paciência as provocações que inevitavelmente aparecem no relacionamento. Para os que não têm o Espírito, por vezes torna­ se quase impossível conviver com essas coisas. O novelista escocês Robert Stevenson escreveu que podemos perdoar aqueles que não conseguem nos acompanhar durante uma explicação filosófica; mas, quando sua esposa fica rindo quando você tem os olhos cheios de lágrimas, ou com um branco no olhar enquanto você tem um acesso de riso, o divórcio nos aparece como o caminho certo a seguir. Assim pensam os homens sem Deus. Mansidão para aguentar a ironia, o sarcasmo, os gritos, os acessos de raiva e as incompreensões é fruto do Espírito. Finalmente, Paulo menciona o domínio próprio. Como este aspecto da operação do Espírito em nossa vida é importante no casamento! Literalmente, significa ter controle sobre o seu eu, sobre o seu ego. De todas as qualidades necessárias para um casamento feliz, talvez essa seja a mais importante - e a mais difícil de obtermos por nós mesmos. Conta-se que Benjamin Franklin, desejando alcançar uma vida moral perfeita, escreveu num caderno as doze virtudes que considerava essenciais para uma moral inatacável. Debaixo de cada uma, deixou espaço para registrar seu comportamento e progresso diários. Um dia, conversando com um velho amigo evangélico, sacou seu caderno e mostrou quão maravilhosamente bem ele estava se saindo. Seu amigo calmamente informou-o que ele havia omitido da lista a virtude da humildade...! É somente pela graça e pelo poder do Espírito que podemos verdadeiramente ter controle sobre nosso espírito, emoções e reações.


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sábado, 30 de maio de 2015

Hábitos que destroem o casamento

Casamento cristão, problemas conjugais

Hábitos que destroem o casamento:
Não são poucos os hábitos praticados tanto pelas esposas quanto pelos maridos que podem destruir o casamento. Ás vezes atitudes impensadas, que parecem tão pequenas ou até inocentes podem se tornar um grande problema se não forem administradas e acabar afastando o casal.
Maus hábitos podem causar muita tensão entre um casal, exigir que o outro mude o seu jeito de ser e viver nesta expectativa é uma grande cilada, mas existem pequenas atitudes realizadas no dia a dia que podem sim ser mudadas como, por exemplo, maridos que são grosseiros, contam piadas indecentes, deixam roupas espalhadas, ignoram a higiene pessoal, são inconvenientes à mesa e esposas que insistem em tratar o marido como aos filhos, querendo controlar cada passo, sendo excessivamente ciumenta ou insistindo em discutir um assunto quando o homem precisa de um tempo para refletir antes de tomar uma decisão, entre tantos outros, são hábitos que precisam ser mudados para que um casal desfrute o que há de melhor na sua relação.
O amor de Deus e pelo próximo andam de mãos dadas, aquele que ama a Deus respeita as peculiaridades do seu companheiro e também se adapta a novas situações e circunstâncias, mas para isso acontecer é necessário muita humildade, desejo e paciência de ambas as partes. Muitos maridos e esposas não querem mudar, insistem em realizar os hábitos que destroem o casamento por acharem que são hábitos inocentes, mas não são. Não dê brechas para a destruição no seu casamento, converse mais, ouça mais, respeite mais, ame mais e tente quantas vezes forem necessárias. O amor requer a tentativa.

Paula Caruza

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sexta-feira, 29 de maio de 2015

De quanto sexo seu relacionamento precisa?

O sexo ou a falta dele tem sido um problema em seu relacionamento? Afinal, qual a quantidade certa de relações um casal deve ter? Aqui a resposta.

Este artigo foi publicado originalmente no site Relate Institute, republicado aqui com permissão, traduzido e adaptado por Stael F. Pedrosa Metzger.

Este é um conflito que surge em quase todos os relacionamentos que duram mais de dois anos. Causa tensão, brigas, e sentimentos feridos. Muitas vezes, ambos os parceiros se sentem incompreendidos e frustrados.

Independente do seu nível de satisfação, a maioria dos casais acabará por ter algum conflito em relação ao sexo. Uma pesquisa mostra que uma das questões mais comuns entre os casais gira em torno da frequência sexual ou quantas vezes o casal está envolvido em intimidade sexual. De maneira estereotipada isso envolve um parceiro masculino buscando maior frequência do que o seu homólogo feminino, mas nem sempre é o caso. Independente disso, as expectativas não satisfeitas no quarto podem avançar e causar problemas de comunicação, gerar falta de conexão emocional e instabilidade geral no relacionamento.

Então, como se pode combater esse efeito negativo? Qual é a quantidade certa de sexo? Aqui estão alguns pensamentos gerais para ajudar aos casais a certificarem-se de que este problema não está prejudicando as outras partes de seu relacionamento.


Qual deve ser a frequência sexual de um casal?

A resposta correta a esta pergunta é que não existe uma "quantidade certa". Cada casal é diferente e, mais importante, cada um pode ter alteradas suas circunstâncias de vida devido à doença, carreiras e crianças (entre muitas outras coisas) que irão interferir em seu desejo sexual e disponibilidade. Pode haver momentos na vida de um casal em que a intimidade sexual seja perfeitamente possível a cada dia, e outras vezes uma impossibilidade logística.

A pesquisa mostra que um casal "médio" geralmente tem relações sexuais cerca de 2 a 3 vezes por semana. No entanto, se você está preocupado por estar na média, gostaria de incentivá-lo a pensar sobre sua intimidade ao longo de várias semanas ou mesmo vários meses. Cada casal terá boas e más semanas em termos de frequência íntima, já que não existe um número mágico que os casais precisam alcançar para serem "saudáveis".

Como evitar o conflito sobre a intimidade sexual?

Para o parceiro que quer mais:

Entenda que a intimidade é uma rua de mão dupla. Sexo, obviamente, envolve duas pessoas. É muito claro, a partir de pesquisas, que o sexo é mais gratificante, agradável e satisfatório se ambos os parceiros desejam a intimidade. Se você é o parceiro que quer ter relações sexuais com mais regularidade, perceba que fazer sexo todos os dias pode não ser a experiência agradável que você acha que vai ser se o desejo do seu parceiro não corresponde ao seu. Aceite de boa vontade postergar a intimidade se o seu cônjuge não está de bom humor e evite tomar isso como uma rejeição pessoal.

Para o parceiro querendo menos:

Entenda que sua cara metade está provavelmente buscando proximidade e não apenas gratificação física. Muitas vezes, a pessoa que quer menos sexo vê seu parceiro como obcecado e excessivamente centrado no elemento físico do relacionamento e que isso é tudo com que o outro se preocupa. É importante para a pessoa que deseja menos sexo perceber que as tentativas de envolvimento sexual são bons sinais de uma relação saudável e muitas vezes provenientes de um desejo tanto de conexão física quanto emocional. Em nosso mundo moderno há uma abundância de alternativas a que as pessoas podem recorrer (online ou não) se estiverem apenas buscando a gratificação pessoal. As tentativas de proximidade íntima do seu parceiro provavelmente provêm do amor e desejo de proximidade com você. Trate tais tentativas dentro dessa perspectiva e tenha cuidado sobre o quanto a sua reação pode ser excessivamente negativa ou fazer seu parceiro se sentir rejeitado.

Leia10 razões pelas quais você deve fazer sexo com seu cônjuge regularmente
Para ambos os parceiros:

Conversem sem tabus. Mesmo entre os casais que têm tido intimidade sexual por muitos anos, este pode ser um tema tabu. A fim de se envolver em uma comunicação saudável, é vital que cada casal aborde as questões relacionadas de maneira aberta. Se um dos parceiros quer mais intimidade e o outro não, tentem postergar para um momento mais oportuno e deixe o seu parceiro que não está no clima explicar claramente o porquê.

Embora possa não parecer romântico, agendar a intimidade pode ser uma coisa muito prática e útil para muitos casais (especialmente aqueles com as crianças). Agende para o dia seguinte e, em seguida, passem o dia flertando e provocando um ao outro. Torne o sexo algo que o outro deseje ter também. Outra opção pode ser a de se revezarem na "carga" de planejar e iniciar a intimidade. Acima de tudo, conversem sobre intimidade e sexo.

Estas dicas podem ajudar muitos casais a evitarem o conflito em relação à frequência sexual, mas é improvável que ajude em questões maiores e mais conflituosas que alguns casais podem estar passando.

Se você está preocupado porque os problemas de intimidade sexual criaram mais problemas crônicos ou de longo prazo em seu relacionamento, consulte o artigo relacionado abaixo para mais soluções.


Brian Willoughby

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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Mais 8 conselhos comprovados que melhoram as relações íntimas com seu cônjuge

Como melhorar suas relações íntimas? Aqui estão algumas ideias que, como homem, você deve ler. Claro, se quiser uma terapia completa, leia este texto com sua esposa. Ela irá completar estas sugestões.

Há quem pense que sexualidade não deve ter fronteiras ou limites. Por exemplo, em algumas publicações que aconselham como melhorar as relações sexuais em casal, são discutidas questões simples, como brinquedos sexuais, posições, lingerie, etc. Normalmente essas páginas estão focadas apenas no mero aspecto físico da relação sexual, que muitas vezes trata, de forma implícita, que você ou seu parceiro devem ter um corpo perfeito, ou que devem sempre experimentar novas possibilidades sexuais. A isso eu respondo com uma citação de Anais Nin: "Os prazeres insanos tiram o prazer dos normais". Em um artigo anterior compartilhei alguns conselhos para melhorar suas relações íntimas primeira parte; permita-me agora concluir o tema:

1. Faça carinho

Todos nós amamos nossa esposa e fazemos carinho nela com ternura. Mas tome cuidado para não apenas dar tapinhas nas costas, como você faria com sua avó. Estudos mostram que a ocitocina, conhecida como "hormônio do amor", é liberada principalmente através do toque. Abraços, carinhos, beijos: o contato físico é a base do apego, atração, amor. Alguns cientistas tentam encontrar a pílula da fidelidade. Essa se encontra no toque que damos e recebemos de nossa parceira.

2. Admire sua esposa

A sexualidade está na mente, não no corpo. Sinta-se privilegiado por ter a honra de agradar sua esposa.

3. Expresse seus desejos e ouça os dela

É essencial que você aprenda a se comunicar com sua esposa sobre o que você deseja ou quer, assim como o que você não quer que tenha em suas relações íntimas. Se não houver comunicação nesse ponto, se a vergonha ou o medo de rejeição for mais forte que o desejo da satisfação, o resultado será uma GRANDE frustração. É vital que se qualquer um dos dois vir o sexo como algo proibido, mau, sujo, exclua esses conceitos de sua mente, ou essa relação irá acabar desaparecendo.

Agora, três regras sobre esse tipo de comunicação:

Tê-la no momento certo. Não faça essas sugestões quando já estiverem na cama. Não vale na metade das preliminares alguém dizer, "Tem algo que eu queria que você mudasse". É um tipo de conversa que requer preparação do terreno - quando ambos estiverem de bom humor - e também, tratar a questão com cuidado.
Não critique a maneira como sua parceira faz amor. Poucos golpes podem ser tão duros para a autoestima quanto os que são dirigidos a este aspecto, então, muito cuidado com as palavras.
Aceite um "não" como um mandamento. Se sua esposa considerar algum de seus desejos humilhantes, indignos ou pecaminoso, exclua-o de seus desejos. Nunca pressione ou obrigue sua parceira a fazer algo que ela não quer fazer.
4. Cuide de seu aspecto físico

Não só procure manter a forma fazendo tanto exercício quanto possível, inclusive junto com ela, mas também cuide da maneira como se veste: se você está sempre de camiseta e calça, se você está com cheiro ruim, ou é desleixado, é muito difícil que sua parceira sinta atração por você. Procure ser sempre atraente para seu cônjuge. Não, não para outras mulheres: para sua esposa.

5. Discipline-se

Fato indiscutível: o amor tem um aspecto volitivo. Não se trata de "ter vontade" de fazer amor, mas sim ter iniciativa, encorajá-lo, procurar gerar prazer à sua esposa para o bem dela, de você mesmo, de seu relacionamento.

6. Seja espontâneo

O cérebro é preguiçoso. Ele adora criar rotinas para evitar o esforço, e isso leva à monotonia. Não ligue o piloto automático no trabalho, em casa, com sues filhos, enquanto dirige, no relacionamento com sua esposa, e muito menos sob os lençóis. Seja criativo, mesmo nas menores coisas. Surpreenda sua esposa com pequenos detalhes. Não seja chato: sempre procure esse sexo bom, limpo, divertido e criativo, que nasce do amor e gera ainda mais amor.

7. Seja romântico com sua esposa

Você se lembra de seu primeiro encontro com ela? A melhor coisa da ocasião, eu imagino, era a sensação de expectativa. O nervosismo de não saber o que ia acontecer depois; a descoberta. Dedique um tempo para renovar isso: saiam para um passeio no parque, tomar um sorvete, dançar juntos, estarem os dois juntos, sozinhos, sem filhos.

8. Um BOM sexo requer um BOM tempo

Dedique tempo a sua esposa, não apenas os últimos minutos do dia, quando ambos já estão cansados. Reserve tempo para intimidade e amor como um aspecto essencial em sua agenda, independentemente da vida acelerada que você tem. Não quero dizer que "toda sexta-feira, naquela exata hora, precisamos ter um momento romântico": não somos máquinas programáveis. Planeje passeios, que podem ser simples, com o foco em dedicar seu tempo a sua esposa, o que é essencial para manter seu relacionamento saudável.

Minha crença é de que a sexualidade desenfreada, sem limites, em constante busca de novos horizontes, geralmente leva ao tédio, perversão ou vazio. Há princípios corretos que fortalecem as relações íntimas [link ainda sendo traduzido]. Portanto, a relação sexual que seja uma constante demonstração de amor a sua esposa e que tenha o objetivo de, ao invés da autossatisfação, fazer o cônjuge feliz, é algo que enobrece o ser humano, fortalece o casamento e faz sua vida uma alegria constante. E você, o que acha?

Oscar Pech

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quarta-feira, 27 de maio de 2015

Um Casamento pra dar certo…

Aos casados dou este mandamento, não eu, mas o Senhor: que a esposa não se separe do seu marido. Mas, se o fizer, que permaneça sem se casar ou, então, reconcilie-se com o seu marido. E o marido não se divorcie da sua mulher. I Coríntios 7:10-11

Pois o marido descrente é santificado por meio da mulher, e a mulher descrente é santificada por meio do marido. Se assim não fosse, seus filhos seriam impuros, mas agora são santos. I Coríntios 7:14

casal-casamento-felizOnde existem mais problemas, conflitos, tensões, sem dúvida é por dentro do casamento. Na medida em que os anos avançam na convivência matrimonial existe mais desafios de viverem juntos, unidos pelos mesmos sonhos que um dia os levaram ao altar da Igreja para que perante o ministro de Deus, parentes, testemunhas e sociedade pudessem efetivar os seus ideais. Não muito tempo depois os filhos chegam e começam a fazer parte desta instituição chamada família. Infelizmente é alarmante o número de separações judiciais no mundo, onde casais que tinham tudo para serem felizes e abençoados, vivem agora o drama dos desentendimentos, dos desencontros, dos conflitos familiares. Onde está a raiz do problema que trás tanta divisão, brigas e discórdias, tanto sofrimento na vida de muitas famílias?

1. Defeitos e virtudes na família de origem.
Quando se entra para o casamento leva-se junto defeitos e virtudes que fazem parte do caráter e da personalidade das respectivas famílias de origem. Por isso existe uma grande necessidade de compreensão, de sabedoria na criação dos filhos, por que dependendo de como se posiciona no relacionamento matrimonial com certeza irá refletir na vida deles. Se o casal for feliz e abençoado, se existir entendimento, respeito próprio, segurança, estabilidade emocional para enfrentar os desafios de cada dia, com certeza os filhos terão todas as possibilidades de se alto afirmarem em suas próprias famílias. Ao contrário, se não forem exemplos, se viverem um casamento de fachada, de idealismos, de sonhos frustrados, de ressentimentos mútuos, com certeza já estará influenciando os filhos a tendência de ter um relacionamento também frustrado no futuro.

2. Se achar independente, autossuficiente e individualista em seu relacionamento conjugal.
Para os homens aqui no ocidente, existe uma cultura machista, um espírito de posse, de dono. Muitas vezes é na força do braço, é na gritaria que ele tenta se auto afirmar, ele tenta ser superior dentro de casa, conseguindo com isso apenas afastar a esposa e os filhos de um saudável relacionamento.
As esposas também acham que o negocio agora é ser independente, visto que a mulher está conseguindo o seu espaço no mercado de trabalho, na sociedade e por isso muitas delas com classe que lhe é peculiar, desrespeita o seu esposo subjugando-o debaixo de seus caprichos. Uma pesquisa feita por uma emissora de Televisão constatou que as mulheres na questão da submissão ao marido, mais de 80% disseram que este negócio de submissão já era, e que agora é de igual para igual. Com certeza estas mulheres não aprenderam que submissão nada mais é do que andar na missão, na visão de seu marido.

3. A Capacidade de pensar egoisticamente
Cada pessoa neste mundo busca seus próprios interesses, porém em um relacionamento a dois, marido e mulher precisam ajustar-se através do diálogo, do carinho, da compreensão, do amor, do afeto. Para um casamento dar certo, o homem precisa viver em função de sua esposa e filhos e a esposa em função do seu marido e filhos. A vida de solteiro ficou no passado e agora deve existir um tempo maior e de qualidade a ser dedicado à família.
Temos visto através dos anos, quantos relacionamentos que foram interrompidos justamente porque o marido trocou a esposa pelo o escritório, trocou a esposa pelas reuniões de negócios intermináveis, trocou a esposa por amigos, pelo futebol, pela pescaria, pelo jornal, etc. Por sua vez a esposa trocou o marido pela novela, pelo shopping center, pelas suas amigas e por muitas outras coisas
A Palavra de Deus apresenta-nos conselhos fantásticos para maridos e esposas. No capítulo 7 no verso 10 de I Coríntios, está escrito: “Aos casados mando não eu mais o Senhor que a mulher não se aparte do marido. Se, porém se apartar que fique sem casar ou que se reconcilie com o seu marido e que o marido não deixe a mulher”. Em outras palavras a Bíblia incentiva aos casais a se entenderem e que de preferência se reconciliem. Esta é uma ordem que vem diretamente do Senhor.

4. Os direitos e deveres no casamento são iguais, tanto para o marido como para a esposa.
Casais ao menor sinal de brigas e desentendimentos partem quase que de imediato para a separação de corpos, distanciam-se um do outro, de vez de procurarem resolver os seus problemas. A mulher segundo a Bíblia não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido. Do mesmo modo o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, pois este poder foi dado à mulher. Isto quer dizer que o relacionamento intimo, sexual do casal precisa estar em dia, restaurado, cultivado. Quantos casais estão separados dentro de sua própria casa, de sua própria cama. Individualidades que não condiz com a expectativa que Deus tem do casal que foi legitimado pelo casamento. A Bíblia adverte em I Coríntios 7:5 o seguinte: “Não defraudeis um ao outro, se não por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes oração, depois vos ajuntai outra vez para que satanás não vos tente por causa da incontinência”.

Preste atenção os casais que estão lendo esta mensagem. Deus tem um carinho muito grande por vocês e Ele tem preparado momentos muito especiais para vocês redescobrirem o amor procurando acender e restaurar de novo a paixão. Devem lembrar-se também que o amor não deve ser bonito só nas declarações, nas afirmações ou nas definições de amor que se ouvem por aí. A prática deve ser evidenciada. As atitudes devem falar mais alto.

Marido, reconquiste a sua esposa. Qual foi a ultima vez que você disse que ela era especial pra você? Qual foi a ultima vez que ela recebeu a sua ajuda em alguma tarefa na casa? Etc. Pequenas atitudes valem mais do que mil palavras.

Esposa, você tem procurado respeitar e honrar o seu esposo diante da pessoa dele, dos filhos, familiares, amigos, etc. O que você fala sobre o seu marido com a sua melhor amiga? É bom parar para pensar nisto.

O sexo foi criado por Deus e ao contrario do que muita gente pensa, ele não foi feito só para a procriação. Ele foi feito por Deus, também para o prazer. Um casal que procura evitar o contato físico está condenando o seu casamento ao fracasso. Ambos têm necessidades biológicas e se completam nesta relação. Infelizmente vemos muitos homens ou mulheres que estão insatisfeitos no matrimonio buscando outras relações paralelas e isto aos olhos de Deus é gravíssimo. Basta ter uma briguinha, um mal entendido que logo a separação de corpos acontece. Mulheres preste atenção: Pare de usar o sexo como arma para conseguir seus objetivos contra o seu marido. Usando o sexo como arma, o tiro pode sair pela culatra e atingir você. Seguramente a falta de relacionamento sexual é uma das maiores causas de separações, de divórcios.

Conclusão:
Deixe de ter uma vida independente, autossuficiente e individualista quanto ao seu relacionamento conjugal. Pare de agir egoisticamente. Existem direitos, porém existem também deveres no casamento. Se vocês seguirem estas orientações, com a ajuda de Deus você terão tudo para fazer o seu casamento dar certo.

“mas, por causa da imoralidade, cada um deve ter sua esposa, e cada mulher o seu próprio marido.
O marido deve cumprir os seus deveres conjugais para com a sua mulher, e da mesma forma a mulher para com o seu marido.
A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido. Da mesma forma, o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher.
Não se recusem um ao outro, exceto por mútuo consentimento e durante certo tempo, para se dedicarem à oração. Depois, unam-se de novo, para que Satanás não os tente por não terem domínio próprio.” – 1 Coríntios 7: 2 – 5

Deus abençoe o relacionamento de vocês.

Pr. Nélson Gouvêa

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6 conselhos para melhorar as relações íntimas com seu cônjuge

Nas relações íntimas, há sempre o risco de monotonia, de cair na rotina. Então, como fazemos nossas relações conjugais voltar a ter aquele delicioso tempero do pão fresco? Talvez não tenha sentido dizer que muitos cresceram com a ideia de que sexo é ruim, pecaminoso, proibido, mas essa é uma meia verdade: poucas coisas podem ser mais nocivas e destrutivas para sua esposa, seus filhos, sua reputação, a sociedade e você mesmo, do que ter relações sexuais fora do casamento. As relações íntimas são um dos pináculos quando praticadas dentro dos laços do casamento.

Agora deixe-me compartilhar algumas dicas que podem dar um novo tempero ao seu relacionamento.

1. Levante a autoestima de seu cônjuge

A mídia nos bombardeia de tal maneira com estereótipos de corpos "perfeitos" que as mulheres - segundo pesquisas - por mais tempo que dediquem à academia nunca estão felizes com seu corpo. Isso faz com que muitas pessoas reprimam seus impulsos eróticos.

Se acrescentarmos a esse bombardeio da mídia a imagem de corpos voluptuosos que são abundantes na pornografia, certamente teremos expectativas que farão da relação sexual algo não satisfatório. O conselho é "Tire isso da cabeça!". Não compare e nem deixe que sua esposa se compare com outras mulheres. Não caia na armadilha de "avaliar" em relação a ideais impossíveis. Em questão de sexo é correto pensar que cada um está bem como é. Por favor, procure aspectos do corpo de sua esposa que você goste muito, e faça questão de que ela saiba que você os ama. Elogie seu corpo, e com isso você fará um grande favor a ela, e a você mesmo. Tenho certeza de que você irá concordar que não importa se uma pessoa "é" sexy, o importante é que ela se sinta sexy.

O principal órgão sexual é o cérebro. Em nossa cultura a mensagem é "seu corpo está errado, você tem que odiá-lo". Estar nu e sentir-se confortável é difícil, especialmente para mulheres. Se você parar de focar no corpo, e se focar em estarem juntos, os dois vão se sentir muito mais felizes. Você espera que o amem pelo que é: faça o mesmo com sua esposa. Amar e aceitar de maneira incondicional definitivamente irá elevar o nível de felicidade sexual no seu relacionamento.

2. Melhore sua condição física

Fato: melhor condição física, melhor vida sexual. O exercício não só oferece um melhor desempenho e resistência física no ato sexual, mas libera hormônios e estimula a libido, porque melhora a autoestima.

3. Resolvam seus conflitos

Todos queremos fazer de nosso lar um lugar de meditação, paz e segurança, e assim deve ser. Mas o quarto principal (o do casal) é, além disso, o lugar onde os votos do casamento são renovados com o sagrado ato íntimo. Não deixe que sentimentos de raiva, mágoa, ressentimento ou frustração cheguem na cama. Não espere ter um bom relacionamento sexual se não pode haver uma abertura emocional e física entre ambos. O sexo não é a reconciliação dos problemas do casal. Em qualquer caso, é o clímax de uma reconciliação prévia, que fará com que o casal torne-se ainda mais unido.

4. Deixe suas preocupações fora do quarto

Os problemas do trabalho, as dívidas, finanças, tudo isso gera estresse. Um fato comprovado é que o estresse afeta a vida sexual de todos os mamíferos. As estatísticas mostram que as dívidas no casamento são um dos principais motivos de divórcios, e que os casamentos duram tão pouco devido à grande quantidade de dívidas com as quais os jovens chegam ao casamento. Aqui eu compartilho algumas ideias para resolver as finanças.

5. Não deixe que a tecnologia interfira em seu relacionamento

Tire a TV do quarto. E não somente esse aparelho: não permita tablets, celulares, etc.; a tecnologia é raramente usada para unir a família ou o casal: quase sempre serve para focar nossa atenção em pessoas ou coisas que estão muito longe do núcleo familiar, e que não nos ajudam em nosso relacionamento.

6. Seu relacionamento precisa de um local - sem - crianças

Isso significa várias coisas:

Dedique um tempo semanal para estarem sozinhos, sem filhos; isto ajudará a ter romance entre ambos.
Procurem ter intimidade, seja indo a um hotel juntos no final de semana, ou levando os filhos para passar uma noite com os avós.
É muito importante que seus filhos saibam que o quarto dos pais não é um lugar onde possam ir brincar ou fazer tarefas: é o lugar especial do casal e, assim que possível, nem o recém-nascido deve dormir lá.
A ideologia que a mídia nos transmite, assim como o tipo de relacionamento que a tecnologia impõe, cada vez mais representam uma ameaça para o relacionamento do casal e para uma vida sexual satisfatória. Vale a pena colocar óculos especiais para observar e determinar que coisas podem lhe aproximar e quais podem lhe afastar de seu cônjuge. Você pode ler mais dicas para melhorar suas relações conjugais na segunda parte deste artigo.

Oscar Pech

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terça-feira, 26 de maio de 2015

Como lidar com os desafios do casamento e permanecer unidos

Observar as vantagens que o casamento apresenta em relação ao enfrentamento dos desafios da vida é uma forma inteligente de manter a união e o comprometimento da relação.
Uma das grandes vantagens do casamento é não se estar só diante das dificuldades da vida; é ter parceria e companheirismo que fortaleçam um ao outro e possibilitem que esse enfrentamento seja mais fácil. Qualquer carga dividida por dois será mais leve e, consequentemente, mais fácil de carregar.

A ótica do casamento

Trabalhando com casais tenho percebido que com o tempo muitos deixam de valorizar as vantagens da união, preferindo ater-se às dificuldades do casamento. Ora, todo relacionamento é complexo, essencialmente, porque o ser humano é complexo, único e especial. Olhando por esse ângulo entendemos que até mesmo lidar com as diferenças de cada um é uma vantagem, pois promove o aprendizado e o progresso de cada um. É assim que uma relação saudável depende muito da forma como os cônjuges encaram o quanto o outro é especial, tanto nas qualidades como nos defeitos; e como pode ser engrandecedor aprender a lidar com isso.

Os desafios

Claro que duas pessoas tão diferentes que compartilham a vida em tamanha intimidade terão desafios peculiares a enfrentar. O que muitos parecem não levar em consideração é que quem vive sozinho também enfrenta os desafios dessa sua situação. Problemas fazem parte da vida e, portanto, de qualquer forma e em qualquer situação ou nível de relacionamentos sempre teremos dificuldades a serem superadas. É como o pensamento do poeta brasileiro Augusto Branco: "Viver é enfrentar desafios. Quem nunca enfrentou desafios, apenas passou pela vida, não viveu".

O comprometimento

A vida é sempre um processo ininterrupto de situações que nos provocam, exigindo a superação. No casamento não poderia ser diferente e é através dos múltiplos enfrentamentos que o casal edifica e fortalece os laços que os une. Mas para tanto é preciso que reflitam sobre o comprometimento com a relação, lembrando que para tanto é imprescindível envolver-se plenamente nos compromissos assumidos, fazendo tudo para manter a exatidão do que foi prometido. Comprometimento significa condicionar-se a estar emocionalmente motivado e envolvido inteiramente. Uma dica importante que consta no site é: "O comprometimento no casamento nada mais é do que entender que, nada abala um casamento tão fácil, e mesmo se abalar, que ainda há passos e questões a serem avaliadas para saber a real razão dos acontecimentos e a real necessidade de um fim". Comprometer-se com alguém é dar de si mesmo para o outro; é dedicar-se a ver no outro o sentido da vida e fazer da felicidade do cônjuge a própria felicidade.

A união

Quando os cônjuges percebem as vantagens da vida a dois, enfrentam as dificuldades com disposição, trabalhando por trazer a harmonia para vida em comum. É nessa busca de tornar a vida do outro mais fácil e feliz, compartilhando os problemas e buscando soluções conjuntas que o casal realmente fortalece a união. Assim para que haja maior união entre os cônjuges é necessário que ambos estejam sempre olhando um para o outro em todos os aspectos da vida. Segundo Spencer W. Kimball no site: “Se cada cônjuge está procurando os interesses, confortos e felicidades uns dos outros, o amor… crescerá.”

Suely Buriasco

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segunda-feira, 25 de maio de 2015

Como enfrentar crise no casamento sem pensar em desistir

Hoje nós falamos repetidamente que família é o nosso problema número um.[1] A família tem sido atacada vigorosamente pelas perigosas filosofias pós-modernas. Os fundamentos têm sido destruídos (Salmo 11:3). Nós estamos vivendo no meio da era pós-moderna, onde os valores absolutos das Escrituras não estão sendo observados, mas repudiados.[2] O que nós temos hoje não é apenas um comportamento imoral, mas a perda de critérios morais. Nós estamos enfrentando não apenas um colapso moral, mas um colapso de significado. Não há absolutos.[3] Gene Edward Veith ainda afirma que se não há absolutos, se a verdade é relativa, então não pode existir estabilidade, conseqüentemente, a vida perde o seu sentido.[4]

O inevitável resultado do relativismo deste tempo é a falência dos valores morais, a fraqueza da família e o aumento espantoso da infidelidade conjugal. Valores relativos, acompanham o relativismo da verdade.[5] Em 1969, bem no meio da “revolução sexual”, 68% dos americanos acreditavam que relação sexual antes do casamento era errado. Em 1987, mesmo a despeito do surto da AIDS, somente 46% acreditavam que o sexo antes do casamento era errado.[6] Em 1992, somente 33% rejeitavam o sexo premarital.[7] Infidelidade conjugal tem sido uma marca da sociedade contemporânea. Segundo algumas estimativas, 50 a 65% dos maridos e 45 a 55% das esposas têm sido infiéis até a idade de 40 anos.[8] Outros identificam que 26 a 70% das mulheres casadas e 33 a 75% dos homens casados têm se envolvido em algum caso extra conjugal.[9] Casos extra conjugais são não apenas comuns, mas altamente destrutivos para os casais.[10]

Divórcio tem sido estimulado como uma solução para casamentos em crise. Comentaristas sociais são notórios em afirmar que metade dos casamentos nos Estados Unidos terminam em divórcio.[11] Contudo, divórcio não é uma sábia solução para casamentos em crise, mas um sério agravante, um outro problema que na maioria das vezes, traz profundo sofrimento e frustração. A psicóloga Diane Medved, diz que os casais estão chegando à conclusão que o divórcio é mais danoso do que enfrentar as crises juntos.[12] As conseqüências e as seqüelas do divórcio são devastadoras a curto, a médio e a longo prazo. Há muitos casais e filhos arrebentados emocionalmente pelo divórcio. A presença de casamentos em crise, casamentos quebrados e até mesmo do divórcio está aumentando não apenas entre os não cristãos, mas também dentro das comunidades evangélicas.[13] As pessoas divorciadas estão flutuando dentro das comunidades evangélicas. Há muitos líderes religiosos enfrentando divórcio. Divórcio é uma realidade que não pode ser negada. Contudo, à luz das Escrituras, o divórcio não é a solução divina para a crise do casamento. Não é sensato fugir do problema em vez de enfrentá-lo. De fato não existe casamento perfeito. Não há casamento sem problemas. Todo casamento exige renúncia e adaptação. Nenhum casamento sobrevive sem perdão e restauração. Muitas pessoas hoje estão discutindo e procurando divórcio antes de entender o que as Escrituras ensinam sobre casamento. Casamento não é uma união experimental. A aliança conjugal não termina quando as crises chegam. Só há duas cláusulas de exceção para o divórcio nas Escrituras: a infidelidade conjugal (Mateus 19:9) e o abandono (1 Coríntios 7:15). Divórcio por quaisquer outros motivos e novo casamento constitui-se em adultério (Mateus 5:32).

Como, então, enfrentar as crises no casamento sem pensar em desistir?

1. Reconhecendo que o casamento não é uma invenção humana, mas uma instituição divina – O casamento não é um expediente humano. O próprio Deus estabeleceu, instituiu e ordenou o casamento desde o início da história humana.[14] Gênesis 2:18-24 revela que o casamento nasceu no coração de Deus quando não havia ainda legisladores, nem leis, nem Estado, nem igreja. Casamento é um dom de Deus para o homem e a mulher.[15] Deus não apenas criou o casamento, mas também o abençoou (Gênesis 1:28). Qualquer esforço de atentar contra os princípios estabelecidos por Deus para o casamento conspira contra o próprio Deus, que o instituiu. Por isso, Deus odeia o divórcio (Malaquias 2:14).

2. Reconhecendo a natureza do casamento – Quando Jesus foi questionado pelos fariseus sobre o divórcio (Mateus 19:3-4), Jesus não discutiu divórcio antes de falar sobre a natureza do casamento, de acordo com os princípios estabelecidos na própria criação (Mateus 19:4-8). De acordo com o padrão absoluto de Deus, estabelecido na criação, o casamento em primeiro lugar é heterossexual (Gênesis 1:27). União homossexual é abominação para Deus (Levitico 18:22; Romanos 1:24-28). Em segundo lugar, o casamento é monogâmico (Gênesis 2:24). Em terceiro lugar, o casamento é monossomático (Gênesis 2:24). João Calvino disse que a união do casamento é mais sagrada e mais profunda do que a união que liga os filhos aos pais. Nada senão a morte pode separá-los.[16] Em quarto lugar, o casamento é indissolúvel (1 Corintios 7:3). Jesus afirmou que marido e mulher não são mais dois, mas uma só carne e o que Deus uniu o homem não pode separar (Mateus 19:6). Divórcio, portanto, é uma rebelião contra Deus e os seus princípios.[17] Em quinto lugar, o casamento não é compulsório. O celibato é um dom de Deus, não uma imposição (1 Coríntios 7:32-35). Embora a razão do casamento é para resolver o problema da solidão, Deus chamou alguns para serem uma exceção à sua própria norma (Gênesis 2:18,24; Mateus 19:11-12; 1 Coríntios 7:7).[18]

3. Reconhecendo que em Deus podemos superar as crises do casamento sem azedar o coração – Jesus disse para os fariseus que o divórcio nunca foi uma ordenança divina, mas uma permissão, e isso, por causa da dureza dos corações (Mateus 19:7-8). O divórcio ocorre porque os corações estão endurecidos. Dureza de coração é a indisposição de obedecer a Palavra de Deus. É a indisposição de perdoar, restaurar e recomeçar o relacionamento conjugal de acordo com os princípios de Deus. De acordo com Jesus o divórcio jamais é compulsório, onde existe espaço para o perdão. Divórcio é conseqüência do pecado, não uma expressão da vontade de Deus. Perdão e restauração são melhores do que o divórcio. Divórcio não é compulsório nem em caso de adultério. Restauração é melhor que o divórcio.

Concluindo, ressaltamos que a igreja precisa dar ênfase em famílias fortes. Casamentos estáveis resultam em famílias, igrejas e sociedade saudáveis.[19] A solução para o casamento e para a família não está nos modelos falidos da sociedade pos-moderna, mas na eterna e infalível Palavra de Deus. O mesmo Deus que instituiu o casamento tem a solução para os casamentos em crise. Somente Deus pode curar relações quebradas, trazendo esperança onde os sonhos já morreram; trazendo vida, onde as sombras da morte já escurecem os horizontes; trazendo cura e restauração, onde as feridas estão cada vez mais doloridas. O grande desafio para a igreja e a sociedade contemporânea é retornar para Deus e obedecer os seus mandamentos. O mesmo Deus que criou o casamento tem solução para ele. Deus é o criador, sustentador e restaurador do casamento. Quando ele reina no casamento, o divórcio não tem espaço.


Rev. Hernandes Dias Lopes.

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domingo, 24 de maio de 2015

9 FORMAS COMO O EVANGELHO TRANSFORMA O CASAMENTO

 Jesus Cristo, o Filho de Deus, sofreu na cruz em nosso lugar e foi ressuscitado triunfantemente dos mortos. Ele ascendeu à destra do Pai e está agora entronizado, enviando seu Espírito que pela Palavra junta para si mesmo um novo povo de cada tribo, língua e nação. Este novo povo — a igreja — são aqueles que pelo arrependimento do pecado e a fé em Jesus são recebidos na comunhão com Deus e agora esperam pelo seu reino vindouro. Nós sabemos que estas notícias mudam tudo. Elas têm de mudar tudo. Mas como? E quanto à vida diária? E quanto aos relacionamentos? Ou mais especificamente, e quanto ao casamento? Em seu livro, Love That Lasts [Amor que Dura*], Gary e Betsy Ricucci listam nove maneiras em que o evangelho afeta diretamente o casamento (e muito mais). Por causa do evangelho, os cristãos se tornaram novas criaturas (2 Coríntios 5:17). Portanto, em nosso casamento, nosso passado não nos define, nos confina ou determina nosso futuro. Por causa do evangelho, nós somos perdoados (Efésios 1:7). Portanto, podemos viver livres de toda a culpa e condenação por cada pecado, e podemos confiar que Deus, em sua misericórdia, será gracioso para conosco. Por causa do evangelho podemos perdoar, assim como Cristo nos perdoou (Efésios 4:32). Nada feito contra nós se compara ao nosso pecado contra Deus. Portanto, toda ofensa, hostilidade, e amargura entre cristãos podem ser completamente perdoadas e removidas. Por causa do evangelho, somos aceitos por Deus (Romanos 15:7). Portanto, não somos dependentes de um cônjuge para quem somos ou o que precisamos. Por causa do evangelho, o poder governante do pecado sobre nós está quebrado (Romanos 6:6, 14). Portanto, podemos autenticamente obedecer a tudo o que Deus nos chama a fazer em nosso casamento, independente de qualquer circunstância ou situação. Por causa do evangelho, temos acesso a Deus através de Cristo (Hebreus 4:14-16). Portanto, podemos levar a qualquer momento qualquer necessidade em nosso casamento Àquele que pode fazer todas as coisas. Por causa do evangelho, temos esperança (Romanos 5:1-4). Portanto, podemos suportar qualquer dificuldade conjugal, adversidade, ou sofrimento, com a certeza de que Deus está trabalhando para nosso maior bem (Romanos 8:28). Por causa do evangelho, Cristo habita em nós por meio de seu Espírito Santo (Gálatas 3:13-14). Portanto, estamos confiantes de que Deus sempre está conosco e está sempre trabalhando em nosso casamento, mesmo quando o progresso é imperceptível (1 Tessalonicenses 5:23-24). Por causa do evangelho, temos o poder para lutar e superar o pecado remanescente, que continua a habitar e guerrear dentro de nós (Romanos 7:19-21, 24-25; Gálatas 5:16-17). Este inimigo interno representa a essência da chamada doutrina do pecado. * Love That Lasts: When Marriage Meets Grace (Crossway, 2006), 22–23, numeração adicionada. Por Jonathan Parnell © 2012 Desiring God Foundation. Usado com permissão. Website em português: www.satisfacaoemdeus.org. Original: Nine Ways the Gospel Transforms Marriage Tradução: Alan Cristie, cedido gentilmente – Editora Fiel © Todos os direitos reservados

Jonathan Parnell

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sábado, 23 de maio de 2015

25 coisas bonitas que você pode fazer para o seu cônjuge

Não é preciso muito para colocar um pouco mais de brilho em sua relação. Leia estas 25 dicas simples e muito fáceis de fazer.
Ideias: 1. Coloque, discretamente, um bilhete de amor no almoço ou lanche que ele leva para o trabalho (Você já escreveu em um guardanapo antes? Agora é um ótimo momento para começar.)
2. Massageie seus pés. Eu posso garantir que ela vai agradecer.
 3. Escreva para ele uma mensagem no espelho do banheiro - com batom.
 4. Ou deixe-lhe um recadinho com as palavras escritas de trás para frente que ele tenha que decodificar no espelho.
 5. Faça uma mixagem de suas canções favoritas.
6. Visite-a no trabalho.
7. Surpreenda-a com flores.
8. Será que ela costuma assumir sozinha a tarefa de preparar as refeições? Da próxima vez, dê uma mãozinha. Ou melhor, ainda, solicite que ela deixe a cozinha e relaxe enquanto você prepara uma refeição.
9. Envie a seu marido um texto rápido, carinhoso. Isso, certamente, vai alegrar seu dia. 10. Você costuma ter tempo para preparar a sobremesa? Eu também não. Surpreenda-o com o seu doce preferido.
11. Planejem uma escapada romântica. Pensem numa mini lua de mel.
12. Envie a ela um doce e-mail, uma mensagem no Facebook ou escreva no blog dela.
13. Quando foi a última vez que você escreveu poesia? Talvez na sétima série? Siga algumas dicas de Shakespeare e escreva um poema para sua amada.
14. Beije-a na testa. 15. Reveja o seu álbum de casamento ou vídeo e deem um passeio juntos através das lembranças.
16. Surpreenda-o. Deixe um mimo debaixo de seu travesseiro, um bombom, por exemplo.
17. E já que estamos no assunto de travesseiros, se você não se lembra da última vez em que arrumou a cama, talvez você deva tentar agora.
18. Toque uma música no YouTube e dancem juntos ainda que seja na cozinha.
19. Faça para ele um romântico desjejum na cama.
20. Diga que ela é linda.
21. Faça uma lista de 25 coisas que você ama em seu marido. E que ele faça o mesmo por você.
22. Deixe-o saber o quão bonito ele é.
23. Compre-lhe uma ferramenta. (Eu estou convencida de que meu marido nunca acha que já tem o suficiente.)
24. Leve para casa uma caixa de sorvete e assista com ela a seu filme de romance “água com açúcar” favorito. Enquanto comem sorvete, é claro.
25. Certifique-se de dizer "Eu te amo!" tão frequentemente quanto possível. Eu acho que essas três pequenas palavras nunca ficarão fora de moda. Se você sente que seu relacionamento está um pouco turbulento ou se, ao contrário, está tudo maravilhoso, ainda assim há algumas coisas nesta lista que irão colocar um sorriso no rosto de seu cônjuge. Que tal começar agora?

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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Aprendiz de Marido e Esposa

“Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos. Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem. A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao SENHOR. O SENHOR te abençoará desde Sião, e tu verás o bem de Jerusalém em todos os dias da tua vida. E verás os filhos de teus filhos, e a paz sobre Israel.” Salmos 128.1-6. Um dos melhores sermões que escutei sobre família foi o de uma pessoa que fez toda a platéia se emocionar; uma palavra abençoada, mas ao final o palestrante relatou que era divorciado. Houve uma decepção na platéia, um silêncio. Foi como um balde de água fria. Ele continuou dizendo que entendia a reação da platéia, mas que precisou perder sua família para dar valor a ela e que ainda esperava o perdão da que fora sua esposa. A igreja de Cristo é forte, quando as famílias são fortes e a sociedade é forte, quando as famílias são fortes. Se as famílias vão bem as pessoas têm muito menos doenças e vícios, porém se a família vai mal, toda a sociedade sofre. A prova disso é o grande número de jovens que se perdem nas drogas, produto de lares desfeitos. Existem muitas mulheres com depressão, porque seus lares foram abalados. Homens na cadeia, porque mataram, ou agrediram suas esposas. Por causa das agressões físicas contra as mulheres criou-se a lei “Maria da Penha”. Os suicídios também são resultados da disfunção familiar. Muitos casos não se têm conhecimento, porque o suicídio não pode ser noticiado, mas as ocorrências são muitas. Exemplos de maridos nada exemplares na vida Ananias – O mentiroso Atos 5.1-10. Ananias foi um péssimo marido, ele fez sua esposa mentir a Deus. Ananias tinha várias propriedades e não queria contribuir na casa de Deus com inteireza de coração, resolvendo mentir quanto ao valor da propriedade e induziu sua esposa a fazer o mesmo. Quando Ananias levou parte do dinheiro aos pés dos apóstolos, Pedro o repreendeu quanto à sua mentira, dizendo que ele não mentira a ele, mas a Deus. O final desse casal foi trágico, ambos morreram fulminados aos pés do apostolo. A nota de Ananias foi zero. Nabal – O maldoso I Sm 25.3-38. Nabal foi um homem maldoso. Ele era muito mal com sua esposa, covarde, áspero, rude, pão duro... , quando sua esposa queria honrar alguém, ele retrucava. A Bíblia diz que ele era maligno. Para a Bíblia dizer que ele era mal, é porque era também um pervertido. Existem maridos que querem ver a esposa ter relação sexual com outro homem. Maridos que fazem trocas de casais, etc. Tome cuidado, o fim de Nabal foi a morte, a Palavra de Deus diz que Deus o feriu. Acabe – O banana I Reis 21.1-13. Acabe foi um marido que largou Deus, ele não tinha caráter. Era altamente influenciável e não deixava claro o que queria. A mulher dele fazia dele gato e sapato. Existem mulheres que se o homem der moleza, ele é feito de gato e sapato. A esposa faz greve de sexo e manipula o marido. Por quê? Porque a pessoa não foi treinada para ser marido e ter uma posição firme para tomar decisões. Acabe era um ‘banana’, não tinha convicções plenas, vontades próprias. O homem muitas vezes tem que mostrar que é homem. No terreiro de Acabe, era a galinha que cantava. Esposas terríveis Eva – Incentiva seu marido a fazer coisas erradas Eva conversava com o diabo, ela foi a primeira mulher a participar de uma sessão espírita, estava tão cega que o diabo entrou na cobra e ela não percebeu. Quem tem uma mulher cega desse jeito, tá lascado. Eva não aprendeu a ser esposa, Deus havia falado para Eva e Adão que eles podiam tocar em tudo, de menos na árvore do bem e do mal e Eva instigava Adão a pegar do fruto proibido. Imagine uma mulher instigando seu marido a beber, a assistir fitas pornográficas, etc. Foi mais ou menos o que Eva fez e o ‘pamonha’ do Adão, obedeceu a sua mulher e eles colheram os frutos da desobediência. As mulheres sofrem tanto na hora do parto, por causa dessa desobediência. Sara – Riu de Deus Quando Deus falou com Sara que ele teria um filho, ela zombou de Deus. Uma esposa que zomba das promessas que o Senhor deu ao seu marido não está com nada. O marido diz: “Deus ainda nos dará uma casa!” a mulher responde: “Quem é você, seu sonhador pra ter alguma coisa na vida?” Quem tem uma mulher que duvida do que Deus pode fazer e toda hora joga um balde de água fria, desestimulando seu marido, não precisa de inimigo. Sara era assim, todas as vezes que Abraão falava alguma coisa, ela dava de ombro. Mesmo quando Deus falava, ela ria. O Senhor perguntou a Abrão: “Por que se riu Sara, dizendo: Será verdade que darei ainda à luz, sendo velha? Acaso, para o SENHOR há coisa demasiadamente difícil?” Gn 18.13 e 14. Deus promete o que cumpre e foi o que aconteceu, com 90 anos Sara teve um bebê. Antes de ter Isaque, Sara chegou ao ponto de arrumar uma amante para o marido, fazendo-o engravidar sua serva. Esposa não incentive seu marido para o mal, não o induza a ser um homem violento. Certa vez, houve uma discussão na rua, entre duas vizinhas. A mulher cobrou de seu marido uma posição e o marido foi à rua tirar satisfação acabou levando três tiros do marido da outra. Antes de relatar uma situação difícil, ore, peça a Deus graça, unção, dobre seus joelhos. Não destrua seu marido, não o incomode com coisas que podem ser contornadas por você! Jezabel – A dissimulada Essa mulher era uma dissimulada, matadora de profetas. Maligna, incentivava Acabe a ter as coisas, fosse qual for o preço. Certa vez Acabe desejou uma vinha e ofereceu um preço por ela. Como o dono da vinha não podia desfazer-se dela porque era uma herança de família, Acabe se abateu. Jezabel, vendo que seu marido se prostrou, armou para o dono da vinha mandando que dois filhos de Belial testemunhassem contra ele, dizendo que o mesmo blasfemara contra Deus e contra o rei. Nabote morreu apedrejado e a vinha foi para as mãos de Acabe. Leia I Reis 21.1-13. Acabe foi conivente com o erro dela e o final de suas vidas foi terrível. Os cachorros lamberam o sangue de ambos, e Jezabel ainda foi devorada pelos cães. A Palavra de Deus relata também a história de um casal abençoado. Zacarias e Ana Lucas 1. 5-25 Zacarias e Ana se amavam e se respeitavam, eles eram irrepreensíveis diante de Deus, um exemplo a ser seguido. Como servos de Deus, devemos procurar o equilíbrio na Palavra de Deus, porque somos falhos, só assim iremos melhorar nas áreas em que somos debilitados. Às vezes será necessário abrir mão, fazer concessões para o outro, mas quando o casal está diante do Senhor as coisas ficam mais fáceis, e Deus concede sua graça. O resultado de se tirar Deus dos relacionamentos é só a desgraça. “Bem aventurado o homem que teme ao Senhor.” Sl 112.1. Marido, você é o sacerdote do lar. Leve sua família a estar aos pés da cruz de Cristo. Esposa seja sábia, não induza seu marido a pecar, nem destrua sua família com suas palavras e atitudes. O mundo quer ensinar a ser feiticeiro, mas precisamos aprender com Deus a ser bons maridos e boas esposas. O povo de Deus erra e está sendo destruído, por falta de conhecimento. Os 4.6.

Pr. Jorge Linhares

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quinta-feira, 21 de maio de 2015

AMOR INQUEBRANTÁVEL

AMOR INQUEBRANTÁVEL Diretriz divina para os maridos

Para um marido amar a esposa como Cristo ama sua Igreja, deve amá-la com um amor inesgotável. Nesta conotação de Gênesis 2.24, Paulo enfatiza a constância, bem como a unidade do casamento: “Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne” (Ef 5.31). O padrão de Deus para o casamento não mudou. Um dos grandes obstáculos para um casamento bem sucedido é o fracasso de um ou dos dois cônjuges de “deixar pai e mãe”. Com o casamento, inicia-se uma nova família e embora o relacionamento dos cônjuges com os pais permaneça, ele é modificado quanto à autoridade e às responsabilidades. Você precisa amar e cuidar de seus pais, mas não pode permitir que controlem sua vida depois que se casa. Como recém-casados, marido e esposa devem deixar os pais e se “unir” — estar cimentados — um aos outros. Você quebra uma série de laços e cria outro conjunto. Não esqueça que o segundo conjunto é mais forte e mais permanente do que o primeiro. Outro obstáculo, ainda mais devastador, é o divórcio: “O SENHOR, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio [divórcio]” (Ml 2.16). Deus odeia o divórcio porque destrói aquilo que ele decretou que devia ser indestrutível. Embora tenha feito provisão de divórcio nos casos de adultério repetido e impenitente (Mt 5.31, 32; 19.4-10) e a separação por parte de cônjuges não cristãos (1Co 7.15), a morte é a forma de dissolução do casamento desejada por Deus. Assim como o Corpo de Cristo é indivisível, o ideal divino para o casamento é que este também seja indissolúvel. Um marido, portanto, que prejudica a esposa causa dano a si próprio, e um marido que viola ou destrói seu casamento destrói a si próprio. Se há algo que aprendemos com a nossa sociedade atual, é este fato. Paulo prossegue e diz: “Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja” (Ef 5.32). Por que a submissão, bem como o amor que se sacrifica, que purifica e que cuida são tão enfatizados nas Escrituras? Porque a santidade da Igreja é ilustrada na santidade do casamento. Seu casamento é uma afirmação ou uma negação do amor entre Cristo e a Igreja. A santidade do casamento motivou Paulo a concluir: “Cada [marido] ame a própria esposa como a si mesmo, e a esposa respeite o marido” (v. 33). Não há uma declaração mais definitiva do ideal de Deus para o casamento do que esta. Quando os maridos e esposas cristãos andam no poder do Espírito, submetendo-se à sua Palavra e ao seu controle e se submetem um ao outro, o resultado é a bênção de Deus.

John MacArthur, 

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quarta-feira, 20 de maio de 2015

A PERFEIÇÃO DO MATRIMÔNIO

 PRINCÍPIO O par perfeito é aquele que é apto para as obrigações domésticas. Tito 2:3-5 O matrimônio é, por natureza, obrigação com o lar. Ninguém poderá fugir disso. As mulheres casadas que trabalham fora sabem que o preço a pagar por viver fora do lar é muito alto. O ideal é que seus maridos pudessem sustentá-las, para que fossem mães perfeitas. Qualquer pessoa que estiver pensando em casar deverá lembrar que o lar será sua principal prioridade na vida. Casar, ter filhos e viver fora do lar ou entregá-los a terceiros consiste na própria contradição do casamento. Muitos casais abandonam seus lares e seus cônjuges porque não estavam preparados para assumir um lar. Portanto, é necessário que os jovens observem duas qualidades muito preciosas que devem ser procuradas no homem e na mulher, para um matrimônio perfeito.  Primeiro, o rapaz deve observar se a moça tem aptidão para ser uma boa dona de casa, como recomenda o apóstolo Paulo. Algumas mães nunca ensinam as filhas os deveres domésticos, outras, simplesmente têm empregadas, e as filhas nunca foram acostumadas à vida do lar. Essas jovens, normalmente, não sabem quase nada em como lidar com um lar. Não aprenderam a cozinhar, não sabem fazer feira, não têm idéia das obrigações de um lar. No casamento, elas estão completamente perdidas. Observarão tristemente que o marido elogia o tempero de outra mulher, que uma empregada doméstica a substitui muito melhor, e pode receber a admiração do seu marido. Todas essas situações gerarão tensões, insatisfação, murmuração e até divórcio, o que tem acontecido com mulheres relaxadas demais. A boa dona de casa é aquela capaz de assumir qualquer cuidado do lar com competência. Essa era uma das primeiras características procuradas no meio do antigo povo de Israel. A questão de ser uma boa dona de casa não é uma questão opcional da mulher, mas é uma aptidão que a qualifica para assumir e cuidar de um lar, ou seja, perfeição para o casamento. Qualquer mulher que seguir uma direção contrária a esse rumo, acaba pagando um preço muito alto. É importante lembrar de procurar na mulher o prazer pelo lar. Mulheres que têm mais prazer em passar o dia fora de casa representará uma deficiência para o casamento, gerando certos tipos de problemas para os filhos e para o marido, e para si mesmo. Portanto, os rapazes nunca deveriam ficar encantados com mulheres que são profissionais fora de casa e que cumprem jornada de trabalho maior do que a do lar. Ao contrário, devem buscar mulheres que gostem do lar, e que sejam profissionais do lar; certamente serão excelentes mães, cuidadosas com o marido e os filhos, zelosas e edificadoras do lar. Segundo, as moças devem buscar nos rapazes as qualidades de um chefe de lar. O homem, por natureza, é o chefe. Deus estabeleceu as coisas dessa maneira. O que deve ser observado é a sua disponibilidade para as atividades do lar. Primeiro ele tem a responsabilidade de liderar o seu lar, e se estabelecer como o rei do seu pequeno reinado. É ele quem dá as ordens de direção para o funcionamento de seu lar. Cabe ao homem do lar ser corajoso e disposto para prover a proteção e o bem-estar da família. Também é sua responsabilidade sustentar a família e prover tudo o que for necessário para a saúde e o conforto dela. A aptidão para consertar as coisas da casa, tomar providências em qualquer situação difícil do lar, organizar e cuidar da manutenção da casa, são características essenciais do sexo masculino que devem ser buscadas no par perfeito. Moças e rapazes, nos quais não são encontradas as qualidades acima citadas, ainda não estão maduros para o casamento. Tentar amadurecer dentro do casamento redunda em muitas tribulações e desentendimentos, acrescentando um fardo ainda maior de tribulação na carne. O casamento não foi instituído para testes. É importante que aqueles que escolheram entrar no matrimônio estejam amadurecidos para tal. Nisto consiste a perfeição do matrimônio. princípio aperfeiçoa o matrimônio evitando que o papel do homem e da mulher, macho e fêmea, dentro do casamento, seja invertido.


Prof. Rev. Moisés C. Bezerril

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terça-feira, 19 de maio de 2015

Casamento dentro de quatro paredes

 A vida conjugal de um casal acontece principalmente quando estão ali dentro das quatro paredes de sua intimidade familiar. É dentro de casa, em seu quarto que mostram realmente quem são e como vivem como marido e mulher. Muitos casais vivem uma vida de aparência diante dos pais, amigos e sociedade, mas quando estão sozinhos a coisa é bem diferente. Por isso vamos comparar estas quatro paredes com quatro aspectos ou dimensões de um casamento de acordo com a vontade de Deus. Como é seu casamento dentro de quatro paredes? Vamos analisar o texto bíblico lido e aplicar a quatro bênçãos para o casamento: 1ª parede da porta – bênção familiar: v.7 “por isso deixará o homem a seu pai e sua mãe (e unir-se-á a sua mulher)” A parede de onde fica a porta é a primeira visualizada para entrar no quarto do casal. Esta parede aplicaremos à bênção familiar. É por esta porta que o casal entra após receber a bênção dos pais para seu casamento. Também por esta porta só entram pessoas que você considera como membros da família. No Antigo Testamento, o casamento era uma cerimônia basicamente familiar. Os pais dos noivos festejavam com suas famílias por sete dias. Ali diante dos familiares havia uma tenda para as núpcias e após receber a oração e bênçãos dos pais o casal entrava para a tenda nupcial de onde saíam com seu casamento consumado. O casamento constitui a família, por isso deve vir em consonância com a bênção familiar. O casal precisa da bênção dos pais para ser felizes (Efésios 6.2). Tanto os sogros/as quanto os genros/noras precisam se honrar para ser abençoados. A família é uma bênção para o casal e a convivência deve ser equilibrada. A porta do quarto deve estar aberta para a família, mas o casal deve saber a hora de fechar a porta para seu momento pessoal. Esta porta não pode ser fechada para não perder o contato e a bênção familiar, mas também não pode estar escarada para que o casal não perca sua privacidade. Você tem buscado a bênção familiar para seu casamento? Honre seus pais e sogros e seja abençoado por Deus! 2ª parede da janela – bênção social: v.6 “porém, desde o princípio da criação Deus os fez homem e mulher” A parede onde fica a janela compararemos à vida social do casal. Da janela do quarto podem contemplar a rua e comunidade em geral. De fora também são contemplados por todos. A atração de um homem e uma mulher entre si é algo que Deus criou para unir um casal e formar a família. Este magnetismo conjugal deve ser assumido por ambos para que se realizem emocionalmente. Antes de casar, o homem e a mulher que por natureza se atraem, não podem esconder seus sentimentos um do outro nem de ninguém. Ambos devem assumir publicamente seu amor e atração um pelo outro com algo que é natural, verdadeiro e que não têm de que se envergonhar por ser da vontade de Deus para suas vidas. Também é necessário obedecer as leis e autoridades instituídas (Romanos 13.1). O Casamento Civil é uma forma legal de prestar contas à sociedade de que o casal está em comum acordo com esta aliança. A certidão do casamento serve como uma cortina que protege a janela do casal contra infiltrações andejadas para interferir na intimidade conjugal. A convivência social também é uma bênção desde que o casal saiba escolher amizades que edifiquem sua vida. O ladrão [satanás] tem arrombado muitas casas entrando pela janela dos quartos de casais para destruir a família. Por isso o casal deve saber a hora de abrir ou fechar a janela de sua convivência conjugal para não ter interferências indesejadas. Ao mesmo tempo que não podem se isolar da sociedade, também não podem ter vida social excessiva que sufoque sua privacidade. Você já recebeu a bênção social sobre seu casamento? Regularize seu relacionamento e equilibre a vivência social! 3ª parede da cama – bênção sexual: v.8 “com sua mulher serão os dois uma só carne. De modo que já não são dois, mas uma só carne” A parede onde fica encostada a cama de casal pode simbolizar o local mais íntimo de um casal, onde vivem sua união. A vida sexual dentro da bênção do casamento não é pecado. Muitos pensam que o pecado cometido por Adão e Eva foi o sexo, mas isso é mentira do romanismo que incutiu culpa durante muitas gerações. Assim que Deus criou o homem e a mulher, ordenou que “crescei e multiplicai” (Gênesis 1.28). Muitas pessoas, principalmente mulheres sentem culpa ou falta de prazer pela relação sexual por causa de pecados cometidos no passado. Em alguns casos isso é por falta de informação ou exposição a abusos de pessoas próximas. As decepções amorosas também prejudicam um novo relacionamento. Por isso é preciso delimitar o espaço íntimo do casal e não aceitar quaisquer interferências negativas, seja do presente ou do passado. Mas para o casal cristão é preciso sempre lembrar que seus pecados foram perdoados desde que “está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (II Coríntios 5.17). A cama é o Altar do casal. O leito é um lugar de amor, conversar, compartilhar, rir e chorar juntos. Por isso “digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula”(Hebreus 13.4). A cama não é lugar de discutir problemas da família, trabalho, igreja ou amigos. Aconselho o casal nunca ‘sujar’ seu leito com indisposições externas. Não traga seus inimigos e problemas para sua cama. A cama é um lugar de luz. Por isso Jesus disse para não esconder a luz debaixo da cama (Marcos 4.21). Ali um não precisa ter vergonha do outro. A verdade deve ser dita sem medo nem preconceito. E porque não a cama se o lugar de oração do casal? A oração santifica o matrimônio. Você sente que a vida sexual é uma bênção em seu casamento? Acenda a luz de Jesus sobre sua cama de casal. 4ª parede do canto – bênção espiritual: v.9 “portanto o que Deus ajuntou não separe o homem” Todo quarto tem uma parede ou um canto. Esta parede vamos colocar como um lugar para a vida espiritual do casal. Se há uma parede com uma porta para a bênção familiar, uma parede com janela com a bênção social, uma parede para a cama como bênção sexual, também precisamos de um lugar para cultivar a espiritualidade. Numa casa há lugar para tudo, então não pode faltar um lugar de oração. Jesus mandou “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mateus 6.6) e o rei Ezequias quando quanto recebeu a notícia de que estava mortalmente doente e que deveria “colocar em ordem tua casa” sua reação foi ali mesmo em seu quarto “virou Ezequias o rosto para a parede e orou ao Senhor” (Isaías 38.1,2). A Igreja exerce seu papel sacerdotal abençoando o casamento. O casamento religioso é uma bênção para a vida do casal que inicia seu lar a partir do altar de Deus. Quando um casal vem à casa do Senhor receber a bênção sobre seu matrimônio, volta para sua casa e ali em seu quarto devem dar continuidade a esta bênção através da vida de oração. O casal deve resolver seus problemas de joelhos e com as mãos dadas. O casamento poderia ser definido como ‘Escola do Amor’. Amar alguém que é igual ou que não está perto de você seria algo muito superficial. Mas viver em amor constante com uma pessoa que você sabe todos os defeitos e suporta seu temperamento todos os dias é um grande desafio. Por isso a vida espiritual deve ser nutrida, pois quando faltar o amor ‘éros’ entre o casal, Deus supre com seu infinito Amor Ágape. Você tem cultivado sua vida de oração com o/a esposo/a? Ore ao Senhor em seu quarto de casal e alimente seu relacionamento com o Amor de Deus! Deixe Jesus entrar nas quatro paredes de seu casamento! CONCLUSÃO: “Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam” Salmos 127.1 A vida conjugal precisa de tempo e espaço para que o amor e convivência sejam cultivados até frutificar. Dentro de quatro paredes o casal encontra seu espaço e seu tempo de intimidade. Muitas vezes as paredes do quarto estão arrombadas ou inacabadas. Por isso é preciso edificar a casa com ajuda do Senhor (Salmos 127.1). O casal precisa levantar as paredes da bênção familiar, da bênção social, da bênção sexual e da vida espiritual para ter sua intimidade protegida e sua felicidade garantida. Você tem vivido bem entre as quatro paredes de seu casamento? Fortaleça sua vida conjugal começando pelo seu quarto!

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segunda-feira, 18 de maio de 2015

Advertências Contra o Adultério

Texto Áureo: Pv. 5.15,18 – Leitura Bíblica: Pv. 5.1-6

INTRODUÇÃO
Uma das áreas que os autores de Provérbios apresentam bons conselhos é a da sexualidade humana. Temas variados são destacados pelos sábios, a fim de que os ouvintes não se deixem enganar pelos discursos enganadores. O adultério é frontalmente criticado nos Provérbios, em defesa de uma sexualidade sadia, pautada nas orientações divinas. Na aula de hoje trataremos a esse respeito, ressaltando, ao final, a cosmovisão cristã sobre a sexualidade, mostrando que essa pode ser desfrutada dentro do casamento.

1. A SEXUALIDADE EM PROVÉRBIOS
O livro sapiencial de Provérbios está repleto de alusões à sexualidade, sempre com o objetivo de manter a fidelidade no casamento. Os sábios se referem à esposa, como um manancial, uma fonte ou uma cisterna, na qual o homem pode saciar sua sede (Pv. 5.12-21). A orientação dos pensadores é com o intuito de que os jovens fujam da tentação (II Tm. 2.22). O envolvimento ilícito fora do casamento é reprovado, na medida em que o deleite conjugal é motivado no casamento. Ao invés de buscar aventurar-se fora do enlace matrimonial, os cônjuges devem desfrutar do prazer sexual dentro do casamento. Os textos de Provérbios ecoam as diretrizes da Torah, a fim de que as pessoas não cometam adultério (Ex. 20.14). O sábio está consciente dos apelos da juventude, bem como das atrações do pecado sexual. Ele recorre à metáfora do alimento roubado como atiçamento (Pv. 9.17). Mas as consequências do adultério são drásticas, o adultério é comparado a uma cova profunda (Pv. 23.27). Um dos principais problemas dos pecados sexuais é que as pessoas não medem as implicações. Há aqueles que, diferentemente de José (Gn. 39.1-12), que fugiu do pecado, preferem entregarem-se à tentação. O rei Davi é um exemplo bíblico que não deve ser imitado nesse particular, ele cedeu ao olhar da concupiscência, e caiu no pecado do adultério (II Sm. 11.1-5). Muitos estão fazendo o mesmo, os líderes eclesiásticos têm testemunhado essa realidade. A sociedade na qual vivemos é extremamente sexualizada, a mídia explora o corpo como um mero instrumento de satisfação dos desejos. Muitos cristãos estão sendo cooptados pelos valores deturpados a respeito da sexualidade humana. Os seguidores de Freud têm reduzido à sexualidade a um mero instinto animalesco. Por causa disso, cada vez mais as pessoas estão se entregando irresponsavelmente à concupiscência.

2. AS CONSEQUÊNCIAS DO ADULTÉRIO EM PROVÉRBIOS
No livro de Provérbios, o adultério é perigoso porque traz consequências destrutivas para as vidas das pessoas envolvidas (Pv. 5.4-6), pois o adúltero morre por falta de disciplina (Pv. 5.23), ele destrói a si mesmo (Pv. 6.32), e segue como um boi ao matadouro (Pv. 7.22,23). Esses conselhos antecipam as palavras de Paulo, a fim de que os crentes fujam da imoralidade sexual, e para que vivam em santidade (I Ts. 4.7; 5.22). Quando não atentamos para essas instruções, findamos no caminho da ruína, em tristeza e culpa (Pv. 5.11-14). Aquelas pessoas que entram pelo caminho enganoso do adultério convivem com o sentimento de culpa. Essa é uma situação de condenação, que macula um dos princípios fundamentais do relacionamento conjugal: a transparência. Adão e Eva, no ato conjugal, estavam nus, e não se envergonhavam (Gn. 2.25), isso traz uma simbologia, a do pacto entre marido e mulher na sexualidade. Quando essa aliança é quebrada, através do adultério, a parte traidora rompe com esse princípio (I Co. 6.13-20). O resultado é a culpa, que persegue, essa pode ser negada, mas virá através de pesadelos, preocupações, entre outros sentimentos negativos. Não há outra saída, senão a da confissão, ainda que seja doloroso, é o primeiro passo para o arrependimento (Pv. 28.13; I Jo. 1.9). Se esse passo não for dado, o casamento tenderá a ruina, marido e mulher se afastarão ao longo do tempo, o interesse sexual entre ambos arrefecerá, os filhos ficarão com o legado  das escolhas equivocadas. Isso acontece porque o adultério, como todo pecado, não fica impune, por isso se aplica a advertência bíblica: o que o homem plantar, isso também ceifará (Gl. 6.7,8).  O pecado pode ser aprazível enquanto dura, pode ser agradável à natureza pecaminosa, mas nunca sai barato, pode levar a ruina também financeira. Muitos casamentos se desfizeram porque um dos cônjuges, ao invés de investir na família, preferiu gastar seu dinheiro em experiências extraconjugais. A esse respeito o sábio indaga: “pode alguém tomar fogo no seio, sem queimar as suas vestes?” (Pv. 6.27).  O adultério pode resultar em tormento mental, por suspeitar que alguém saiba da sua condição, que pode levar a doenças físicas, de ordem psicossomáticas, e espirituais, como o distanciamento progressivo da presença de Deus. É preciso seguir o exemplo positivo de Davi, confessar o pecado, reconhecer seus males, e se voltar para o Senhor (Sl. 51).

3. ORIENTAÇÕES CRISTÃS CONTRA O ADULTÉRIO
Conforme destacamos acima, o arrependimento, demonstrado em confissão, é o ponto de partida para o reestabelecimento espiritual (Tg. 5.16). Mas somente isso não é suficiente, é preciso também resgatar o pacto com o cônjuge, reatando os laços conjugais (Ml. 2.14,15). Os elos com a outra pessoa envolvida devem ser quebrados. Nessa era de redes sociais, é recomendável o afastamento de possibilidades de contato com pessoas que possam levar ao adultério. Colocar a mente nas coisas que são de cima, em tudo que é nobre, correto, puro, amável, admirável, excelente, digno de louvor contribui bastante (Fp. 4.8). A maturidade sexual é alcançada quando os cônjuges são capazes de diferenciar amor de lascívia. Nem todos são capazes de fazer essa distinção, fundamental para a vida conjugal. Há homens que se entregam a qualquer oportunidade aventureira que se apresenta. O amor, construído ao longo de uma vida, é descartado por causa de uma paixão passageira. O amor é um verbo, e toma tempo, trata-se de uma decisão, exige sacrifício (Ef. 5.25). Se as pessoas calculassem os custos do adultério, certamente fugiriam dele, pois as consequências são destruidoras (Pv. 6.32). É necessário também fazer a distinção entre remorso e arrependimento. Nem sempre a pessoa confessa porque está arrependida, pode ser um ato de remorso, que infelizmente não conduz à salvação (II Co. 7.10). O arrependimento é acompanhado de atitudes de resistência ao pecado (Mt. 26.41). O índice de crentes que se envolvem no pecado do adultério tem aumentado consideravelmente nesses últimos anos. As redes sociais têm contribuído para a incidência desse tipo de pecado nas igrejas. Recomenda-se o uso cuidadoso dessas mídias, fugindo da pornografia, que pode motivar às práticas aventureiras fora do casamento.

CONCLUSÃO
Ao longo da Bíblia nos deparamos com várias advertências quanto aos perigos e as consequências do adultério. O livro de Provérbios apresenta muitos conselhos a esse respeito que precisam ser considerados. Os cristãos foram criados para a sexualidade, mas nem tudo que é aprovado pela sociedade é lícito (I Co. 6.12-18). Em Provérbios o sexo é comparado a um manancial (Pv. 5.18,19), por isso pode ser usufruído dentro do casamento (Hb. 13.14), respeitando a dignidade dos cônjuges, e fundamentado na Palavra de Deus (Pv. 6.20-24).


Ev. José Roberto A. Barbosa |

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domingo, 17 de maio de 2015

Casamento é uma viagem!

  “Viajar com quem se ama pode ser prazeroso, mas nem sempre é o que acontece. Por que?” Se você quer conhecer bem uma pessoa, faça uma viagem de muitos dias com ela. Na medida em que o tempo for passando e a nível familiaridade for aumentando, a pessoa vai deixando vazar tudo aquilo que não deixaria num relacionamento rápido e superficial. Casar é conhecer, e se conhece o cônjuge na medida em que a viagem vai acontecendo. Você já observou que todo quadro quando visto de longe é perfeito, porém, quando nos aproximamos, os defeitos vão aparecendo e concluímos que, não existe artista perfeito. Durante o período do namoro, os dois contemplam o quadro de longe, e dá a impressão de que é perfeito, mas é no dia a dia da convivência conjugal os defeitos, as imperfeições, os hábitos, as manias vão aparecendo. Porém, os dois devem construir o relacionamento com base nas qualidades um do outro. A viagem conjugal tem suas fases, na primeira, o que os dois enxergam um no outro, é aquilo que foi idealizado, sonhado, projetado. Tudo é maravilhoso e encantador, é a fase da idealização. Até o ronco dele soa como sinfonia angelical e a “baba” dela enquanto dorme o inspira. É quando ele diz pela manhã ao vê-la dormindo e babando: “Baba minha babadinha, porque até babada você é uma gracinha!” Essa fase é a fase do “amor-cégo”, o príncipe ainda é azul. Depois de alguns meses, começa a segunda fase, é a fase da dês-idealização, que poderíamos chamar de “cair na real”. Os dois percebem que não se casaram com “anjo”, mas sim com um “ser-humano”, cheio de limitações, imperfeições, defeitos etc. O que todo casal não pode se esquecer, é que o casamento é uma bênção, mas é a união entre duas pessoas que estão num processo de cura e libertação. Essa compreensão pode tornar o ajustamento conjugal mais fácil, trazendo muita alegria nesta viagem. Uma pergunta que sempre faço em minhas palestras é: “Está sendo bom para o seu cônjuge viajar com você? Se fosse para ele(a) começar tudo de novo, você seria escolhido novamente?” Ouvi falar de um casal, que viveram cinqüenta anos de casados, depois ele morreu e foi para o céu. Após dois anos, a esposa que o amava muito vencida pela dor da saudade morreu e também foi para o céu. Ao chegar no céu a primeira pessoa que ela procurou foi seu marido. Quando ela o avistou de longe, gritou: – Meu velhooo! Ao ouvir a voz dela, ele gritou: – Auto lá, aqui não, você não lembra que é só até que a morte nos separasse! Quanto tempo você quer que dure a sua viagem conjugal? Bodas de diamante são setenta e cinco anos de vida a dois. Para uma viagem de setenta e cinco anos, é necessário três coisas básicas: Planejamento, investimento e manutenção. Planejamento. Ninguém faz uma viagem longa sem um planejamento criterioso. Planejar significa pensar antecipadamente. Pessoas que planejam sabem onde, quando e como chegar. Ninguém começa uma viagem sem saber para onde está indo. Planejar é pensar, calcular, desenhar, escrever, elaborar com base em um objetivo pré-definido. Stephen Covey, autor do livro “Os Sete Hábitos das Famílias Bem Sucedidas”1, chama isso de: “Missão Familiar Compartilhada”. A maioria das pessoas para as quais eu pergunto: – O que você pensa para o seu casamento e família para daqui a dez anos? Onde vocês querem estar e o que pensam em conquistar daqui a vinte anos? A resposta quase sempre, é: – Não pensei nisto ainda, ou o futuro a Deus pertence, ou ainda, não estou muito certo quanto ao nosso futuro. Se o casal deseja que a sua viagem alcance “bodas de diamante”, setenta e cinco anos de vida conjugal é necessário uma preparação excepcional. Ninguém alcança esta marca sem planejamento, esforço e muita dedicação. Investimento. Toda viagem longa tem o seu custo. Os que investem muito de si, vivem com mais qualidade e tornam a viagem mais prazerosa. No casamento, marido e mulher precisam diferenciar o que é “gasto”, daquilo que é “investimento”. A qualidade da viagem depende do quanto os dois estão disposto a investir, não apenas dinheiro, mas tempo, carinho, atenção, amor, dedicação etc. Manutenção. Assim como o carro, o avião, o barco, o trem, precisa de manutenção, não é diferente o casamento. Quando não há paradas para manutenção, o risco de um acidente na viagem é sempre maior. Ninguém viaja com segurança quando não há paradas para manutenção no carro. Sem manutenção nenhum casamento vai muito longe. Qualquer motorista experiente, ao perceber alguma luz amarela ou vermelha acessa no painel, entende que é hora de parar para revisão. Casais inteligentes, param ao primeiro sinal de alerta. Alguns sinais de perigo na viagem conjugal, quando a luz de alerta acende: 1. O silêncio – Quando não há mais diálogo. 2. O desrespeito. 3. Pequenos motivos gerando grandes conflitos. 4. Encontros sexuais espaçados. 5. Problemas da vida a dois se tornando públicos. 6. Outras pessoas começam a se tornar atraente provocando constantes pensamentos de adultério. 7. Tudo no outro irrita. 8. Não há mais prestação de contas. 9. Não compartilham mais sonhos, projetos e ideais. 10. A indiferença. 11. Não há mais oração e nem compromisso com a leitura da Palavra. 12. Acabaram as refeições com todos à mesa. 13. A família de origem do cônjuge não é mais bem vinda. Infelizmente alguns casais quando param para uma revisão já o problema está em um estágio muito adiantado. É sempre mais fácil uma solução quando o problema está no inicio. Por melhor que seja o seu casamento, a possibilidade do surgimento de um problema no caminho, existe, não espere para ver se as coisas se resolvem por si mesmas. Ao primeiro sinal de perigo em seu casamento, pare, pessa ajuda, busque socorro, não trate com displicência aquilo que pode se tornar irreversível. Alguns casais quando me procuram, é quase impossível reverter, só um milagre… Uma viagem de longa distância é agradável quando os dois na primeira parada, dizem um para o outro: “Já chegamos aqui? O tempo passou tão rápido e não percebemos, que viagem maravilhosa!” Separe um momento para conversar com o seu cônjuge, sobre como está sendo a viagem conjugal de vocês. Tenha coragem de perguntar: – Está sendo bom para você viajar comigo? Em sua opinião, o que está faltando para a nossa viajem conjugal ser melhor? O que é necessário para que a viagem conjugal seja o mais agradável possível. Pratique a arte do falar, ouvir e compreender. Cuidado com a descomunicação na viagem! Tudo na vida depende de como você se comunica com Deus, consigo mesmo e com o próximo. A incapacidade para o diálogo é a causa do fracasso da maioria dos relacionamentos. Viajar ao lado de alguém que não pratica a arte da comunicação construtiva ou se comunica de forma errada, é uma tortura psicológica insuportável. Já ouvi muitos casais dizendo: “Não conseguimos conversar sem brigar, ou, dialogamos muito pouco”. A saúde de um casamento pode ser determinada pela qualidade da comunicação que os dois desenvolvem no relacionamento. Geralmente as pessoas que tem dificuldade de se comunicar, é porque foram educadas em uma família disfuncional. É imprescindível que os pais pratiquem com os seus filhos a arte do diálogo, para que no futuro eles saibam construir relacionamentos de confiança dentro e fora de casa. Vejamos alguns pontos imprescindíveis para o sucesso da comunicação no casamento: 1. Pratique a arte do ouvir. Uma das chaves mais importantes no relacionamento conjugal, está no “ouvir”. Nenhum casamento floresce se os dois não treinarem a ouvir com excelência. Hebert Cohen, considerado um dos melhores negociadores do mundo, diz: “Para se ouvir de forma eficiente é preciso mais do que escutar as palavras que são ditas. É necessário compreender e descobrir o significado do que está sendo falado. A final de contas, o significado não está nas palavras, e sim nas pessoas”. Para ouvir é necessário atentar para algumas regras básicas: Primeira regra: Ouça olhando nos olhos do cônjuge, com a mente desarmada e o coração aberto. Uma questão de concentração. Só assim é possível ouvir para compreender, e não apenas para responder.1 Ninguém gosta de conversar com alguém que ouve mais preocupado em dar respostas do que em compreender. A comunicação só é eficaz quando há interesse mútuo de compreender. Jonh Maxwell em seu livro 25 Maneiras de Valorizar as Pessoas, nos mostra seis obstáculos que comprometem sua concentração para ouvir: Distrações: telefonemas, tevê, bipes e coisas desse tipo podem dificultar bastante o ato de ouvir bem. Atitude defensiva: Se você enxergar reclamações ou criticas como ataques pessoais, pode assumir uma atitude defensiva. À medida que começar a se proteger, vai se importar menos com o que as outras pessoas pensam e sentem. Mente fechada. Quando pensa que possui todas as respostas, você fecha a sua mente. E acaba fechando os ouvidos também. Projeção: Atribuir automaticamente os seus próprios pensamentos e sentimentos a outras pessoas impede que você perceba como elas se sentem. Suposições: Quando você faz julgamentos precipitados, está se privando do seu próprio incentivo para ouvir. Orgulho: Achar que os outros não tem muito a ensinar talvez seja mais prejudicial das distrações. A presunção deixa pouco espaço para a opinião do próximo.

 John Maxell e Les Parrott.

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sábado, 16 de maio de 2015

Casamento é uma escola!

“Uma escola onde os dois se matriculam, para aprender a ser o que nunca foram”. A vinte e dois anos atrás eu entrei nesta escola para aprender a ser marido, confesso que pensei que sabia muito, mas a cada semana de estudo, chegava a conclusão que minha ignorância era maior do que eu imaginava. Hoje considero que estamos vivendo a maturidade do amor conjugal, porém houve um processo de aprendizagem no qual nos submetemos. À quanto tempo você está matriculado nesta escola? Qual têm sido suas notas como marido/esposa? Que nota o seu cônjuge daria à você hoje? O que é necessário para ser bem sucedido nesta escola:  Reconhecer que não sabe. Ninguém que se casa pela primeira vez, casa sabendo tudo sobre marido, esposa, sexo, sexualidade, economia doméstica, relacionamento com a família de origem do outro, educação de filhos etc. Tudo é novo e tem que ser aprendido, por isso uma das chaves do sucesso no processo de aprendizagem é a humildade. Só aprende quem reconhece com humildade que não sabe. O orgulho é o principal impedimento para que as pessoas não se libertem da ignorância. Toda pessoa que pensa que sabe tudo, ainda não sabe como convém saber. O caminho da humildade é o caminho do sucesso conjugal.  Estar aberto para aprender sempre. No casamento, um deve aprender com o outro a ser mais organizado, limpo, paciente, amoroso, prestativo, generoso, educado, gentil, disciplinado, justo etc. Os casais que atingem um nível de qualidade de vida marcado pela significância, são aqueles que nunca param de aprender. Fazer a lição de casa. O segredo é estudar para praticar, isto tem a ver com ler bons livros sobre relacionamento, ouvir e assistir palestras sobre assuntos que tenham a ver com família, conversar com quem sabe mais e tem maior experiência. Quantas vezes quando eu termino de ler um livro no avião ou no hotel, volto para casa muito melhor do que sai. Alunos bem sucedidos, são alunos aplicados. Estudar mais sobre aqueles assuntos em que você tem maior dificuldade. Costumo sempre perguntar para o meu filho Pedro, sobre qual matéria ele tem maior dificuldade na escola. Outro dia ele respondeu: – Eu não estou indo bem em duas matérias, matemática e português. Isto porque se não houver um esforço e investimento direcionado, ele corre o risco de não ser aprovado no final do ano, e o prejuízo será grande. Pare por um instante e responda para você mesmo: Qual é a sua maior dificuldade no seu casamento? Em que ponto você não está conseguindo ser aprovado pelo cônjuge? Faça uma auto avaliação, escreva isso em um papel e comece a investir nesta direção. As áreas de dificuldades pode ser comunicação, finanças, sexual, confiança, tempo, educação dos filhos etc. Quando damos uma pausa para fazer uma auto-avaliação e listamos os nossos pontos fracos, fica mais fácil trabalhar para melhorar. Não existe ninguém que possa afirma, não preciso melhorar em nada, todos nós, uns mais, outros menos, todos temos áreas que precisamos de tratamento.

Pr. Josué Gonçalves

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