quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A Família um Projeto de Deus

Ter uma família feliz é o alvo de todo cristão. Trabalhar para a edificação da família é a obrigação de cada pessoa que a compõe.

A família é um grande projeto de Deus para a humanidade. Se for de Deus, então é divino. O desejo de Deus é abençoar a todas as famílias que se voltarem para ele através de suas promessas reveladas em sua palavra. A família de Deus precisa reservar mais do seu tempo para se colocar diante do trono de Deus, num ato devocional.

1.    O Projeto de Deus para a Família

“Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo será arruinado, e toda cidade ou casa dividida contra si mesmo não subsistirá” (Mt 12:25).

A família foi colocada como um projeto de Deus para ser um lugar de bênçãos e um espelho para a sociedade do que é o Reino de Deus. Deus não exige que tenhamos famílias perfeitas, mas famílias baseadas na integridade e união em Seu projeto.

A mão divina aparece quando vemos duas pessoas diferentes se unindo e através dessa união, conseguem fazer com que possam andar em concordância sem quebrar Suas leis.

Os relacionamentos devem ser sustentados em união e fortalecidos diante dos problemas e dificuldades. Quanto maiores as adversidades que um casal divide, mas ficarão unidos.

Estar em acordo não significa pensar igual. Estar de acordo é chegar a um consenso diante de alguma situação que venha a dividir opiniões. E é preciso não esquecer: precisamos aprender a ceder!

Muitos pensam que, por ser o homem o cabeça da família, ele sempre estará certo e sempre terá a ultima palavra. É preciso lembrar que entre pessoas maduras, existe a negociação. Deus deixou os erros das antigas pessoas como ensinamento, para que possamos evitá-los.

Sempre que Deus quer tomar alguma iniciativa na Terra, Ele procura uma família. Receber um chamado de Deus requer entendimento dessa missão e pedir a Sua graça e agradecer o privilégio de contribuir com este mundo através da família.

1.1.    O HOMEM NÃO TERIA CRIADO A FAMÍLIA

O homem, na sua origem, talvez não criasse a família. Não saberia como fazê-lo. Depois da Queda, podemos ter certeza de que o homem jamais buscaria criar uma organização que haveria de lhe impor limites e regras de convivência, contrariando seus instintos pecaminosos e egoístas. Deus só fez uma mulher para o homem e, mesmo assim, há uma tendência à poligamia ou ao adultério masculino e feminino.

1.2.    ORIGEM DIVINA PAI - MÃE – FILHOS

A família é uma instituição divina. Ela é tão importante, que foi criada antes da Igreja, antes do Estado, antes da nação. Deus não fez o homem para viver na solidão. Quando acabou de criar o homem, Adão, o Senhor disse: "Não é bom que o homem esteja só.

Far-lhe-ei uma adjutora, que esteja como diante dele" (Gn 2.18). Deus tinha em mente a constituição da família, mas esta não está completa só com o casal. Por isso, o Senhor previu a procriação, dizendo: "Crescei e multiplicai-vos e enchei a terra (Gn 1.27-28). Fica mais clara a origem da família, quando lemos: "Portanto, deixará o homem seu pai e e sua mãe e se unirá à sua mulher e serão ambos uma só carne" (Gn 2.24). "O homem" aí é o filho, nascido de pai e mãe.

Deus fez a família para que o homem não vivesse na solidão (Sl 68.6; 113.9).

1.3.    ATAQUES À FAMÍLIA

Por ser de origem divina, o inimigo tem atacado a família de maneira implacável. As tentações aos pais de família, principalmente na área do sexo e do mau relacionamento com os filhos tem sido constante; os ataques aos filhos, lançando-os contra os pais; dos pais contra os filhos; o problema das drogas, do sexo ilícito, da pornografia, de outros vícios, do homossexualismo.

2.    ORIGEM DO LAR

2.1.    CONCEITO

A palavra lar vem de lare (Latim), significando, etimologicamente, " a parte da cozinha onde se acende o fogo"; "a família"(fig.). Certamente, isso dá idéia de lugar íntimo, aconchegante. Daí vem a palavra "lareira", onde a família se reunia para conversar, ao redor do fogo, principalmente nas noites e dias frios. Podemos dizer que o lar é o ambiente em que convive uma família. Hoje, a TV tem prejudicado a reunião da família. É um verdadeiro "altar".

2.2.    CONDIÇÕES PARA QUE HAJA UM LAR

Um lar não é apenas uma casa, uma construção. Alguém pode morar numa pensão, num hotel, num quarto isolado, sem que possa dizer que vive num lar. Para que haja um lugar que possa ser chamado lar, deve haver algumas condições, tais como:

1)    AMOR

2)    HARMONIA

3)    PAZ

4) RELACIONAMENTO SAUDÁVEL

2.3.    O PRIMEIRO LAR

O primeiro lar foi criado por Deus. Era maravilhoso. Nele, antes da queda, havia amor; havia paz, união, saúde, alegria, harmonia, felicidade e comunhão com Deus. A vida não era de ociosidade, pois Deus colocou o homem no Jardim "para lavrá-lo e guardar" (Gn 2.15). Mas o trabalho era suave.

Não havia desgaste físico e emocional, como se conhece hoje. Havia trabalho, mas em compensação não havia doenças, nem dor, nem tristeza nem morte.

2.4. A PRESENÇA DE DEUS NO PRIMEIRO LAR

Diariamente, "....Deus,... passeava no Jardim,pela viração do dia...(Gn 3.8a). Era maravilhoso ouvir a voz de Deus diretamente de sua boca, contemplando Sua face. Hoje, mais do que nunca, é necessidade vital a presença de Deus nos lares cristãos.

2.4.    INTEFERÊNCIA DO MAL - A QUEDA DA FAMÍLIA

O homem podia comer de todas as milhares de árvores que havia no Jardim (inclusive da Árvore da Vida), exceto da "árvore da ciência do bem e do mal" (Gn 3.2-3). Tentado pelo diabo, o casal caiu, trazendo toda sorte de males para a família, inclusive a morte, que passou a todos os homens (Rm 5.12). Atualmente, a história se repete. Por ouvir a voz do "outro" , muitas famílias sofrem terrivelmente.

2.5.    A REDENÇÃO DA FAMÍLIA

Deus, que ama tanto a família, previu sua redenção ANTES da fundação do mundo (1 Pe 1.19-20). A primeira pessoa a ser tentada foi a mulher. E Deus ama tanto a mulher que prometeu a redenção da raça humana através " da semente da mulher" (Gn 3.15). Na "plenitude dos tempos, Jesus veio ao mundo, "nascido de mulher" (Gl 4.4.) para redimir a humanidade.

3.    JESUS E A FAMÍLIA

Nosso Senhor Jesus Cristo valorizou a família. Veio ao mundo através de uma família. Além de pais, teve irmãos e irmãs (Mt 13.55-57). Teve seu crescimento físico, social, intelectual e espiritual no seio da família (Lc 2.52).

No seu ministério, não costumava a hospedar-se em hotéis, mas desfrutava da hospitalidade de um lar (Mt 8.14; Lc 10.38-42). Em muitos milagres, demonstrou seu cuidado para com a família (Mt 8.14-15; Lc 7.12-16).

Seu primeiro milagre foi realizado numa festa de casamento (Jo 2.12). Ensinou-nos a orar, chamando Deus de"Pai Nosso"(Mt 6.9). Enfatizou o quarto mandamento, mandando honrar pai e mãe (Mt 15.3-6; Mc 7.10-13). Teve um trato especial com as crianças, abençoando-as (Mc 10.13-16).

4.    O RELACIONAMENTO FAMILIAR NA BÍBLIA

4.1.    CONFLITOS NO LAR.

A Bíblia nos mostra que os conflitos fazem parte da vida. Jesus disse: "no mundo tereis aflições..."(Jo 16.33b). Ele previu os problemas de relacionamento: "E assim os inimigos do homem os seus familiares" ( Mt 10.34-37).Sabendo que a família tem origem divina e é valorizada na Bíblia, precisamos entender e praticar o relacionamento cristão, a fim de que o inimigo da família não nos leve à queda como no princípio.

4.2.    COMO CONVIVER COM OS CONFLITOS

4.2.1.PRINCÍPIOS PARA OS PAIS

1)    Ensinar a Palavra de Deus aos filhos no lar (Dt 11.18-21);

2)    Ensinar o valor da oração aos filhos;

3)    Realizar o culto doméstico (Gn 12.5-7)

4)    Ensinar o valor da Igreja (Hb 12.23; Ap 21.9);

5)    Preparar os filhos para a vida (Lc 2.52);

6)    Ser afetivo com os filhos (1 Pe 3.8;4.8);

7)    Não provocar a ira aos filhos (Ef 6.4);

8) Cuidar dos filhos, dando tempo para eles (l Tm 5.8).

Praticando esses princípios ou orientações, os pais evitam ou amenizam os conflitos no lar.

4.2.2.PRINCÍPIOS PARA OS FILHOS

1)    Os filhos são herança do Senhor (Sl 127.3);

2)    Os jovens devem guardar a Palavra de Deus para não pecarem (Sl 119.9-11);

3)    Os jovens devem obedecer e honrar pai e mãe (mesmo que não sejam crentes),
PARA SEREM FELIZES NA TERRA; Ef 6.1-3;Cl 3.20; Exemplo dos filhos dos recabitas (Jr 35.1-6)

4)    Os jovens devem ser sujeitos aos mais velhos (1 Pe 1.5a);

5)    Os jovens devem ser sujeitos uns aos outros (evita briga entre irmãos) (1 Pe 5.5b);

6)    Os jovens devem ser humildes (Deus resiste aos soberbos): 1 Pe 5.b; Deus exalta (1 Pe 5.6)

7) Os jovens devem lançar sobre o Senhor suas ansiedades (1 Pe 5.7; Sl 55.22; Sl 37.5);

7)    Os jovens devem ser sóbrios (simples, modestos, não exagerados): 1 Pe 5.8a; A desobediência a esses princípios resulta em conflitos desnecessários, tornando-nos culpados diante de Deus.

4.3.    SUBMISSÃO À PALAVRA DE DEUS

Para viverem bem em família, os seus integrantes (pais e filhos) precisam submeter-se à Palavra de Deus, como servos (Mt 20.25-28), temer a Deus e andar nos seus caminhos ( Sl 128)

4.4.    SUBMISSAO AO ESPÍRITO SANTO

Só a submissão ao Espírito Santo faz com que o crente obedeça à Palavra de Deus. Os membros da família precisam demonstrar o Fruto do Espírito em seu relacionamento, conforme Gl 5.22-23.

Pastores ou membros da igreja, filhos ou pais, esposos e esposas, todos sem exceção precisam viver dando fruto do Espírito. No texto acima, temos a Fórmula do Bom Relacionamento Cristão.

Os pais devem ser companheiros dos filhos e não seus ditadores. Uma boa regra é ter FIRMEZA com AMOR. Por outro lado, os filhos devem obedecer aos seus pais e honrá-los, "pois é mandamento com promessa"; hoje, no meio da milenar rebelião contra Deus, há filhos que não honram os pais. Isso satisfaz ao inimigo do lar.

É necessário muita oração, adoração a Deus no lar, para que os conflitos sejam motivo de crescimento e maturidade e não de confrontos e contendas. O CULTO DOMÉSTICO não elimina os conflitos, mas ajuda a enfrentá-los como cristãos e a superá-los para a glória de Deus.

5.    SARANDO AS FERIDAS

No relacionamento entre os membros da família, muitas vezes surgem atritos e problemas, que deixam verdadeiras feridas na alma, mais difíceis de sarar do que as feridas no corpo. Mas a Bíblia tem o tratamento para elas.

5.1. É PRECISO RECONHECER OS PROBLEMAS NO RELACIONAMENTO

Não adianta guardá-los. A Bíblia diz: "Não se ponha o sol sobre a vossa ira..."(Ef 4.26).

5.2. SE OFENDERMOS, PRECISAMOS PEDIR PERDÃO.

É difícil, mas é indispensável para sarar as feridas interiores. O pai precisa pedir perdão ao filho quando errar e o filho pedir perdão ao pai, quando o ofender. É o caminho para a vitória.

5.3. QUANDO SOMOS OFENDIDOS: PRECISAMOS PERDOAR.

É mais difícil, ainda, mas é o único caminho para ficar livre dos aguilhões do ressentimento, da mágoa, do rancor.

Quem não perdoa paga um alto preço. A TENSÃO EMOCIONAL age como um inimigo da saúde, provocando, dentre outras coisas: úlceras do estomago e intestinos; pressão alta; colite; problemas no coração; distúrbios mentais; doenças renais; dores de cabeça; diabetes; artrite e outras muitas. É preciso perdoar os familiares (e até os inimigos). Mt 5.44. Não convém dar lugar à "raiz de amargura" (Hb 12.15).

5.4. RESULTADOS DO PERDÃO

1)    As feridas são saradas. O perdão é um bálsamo, um refrigério para a alma; dá alívio e paz ao coração.

2)    O perdão verdadeiro libera o ofendido da mágoa. O ofensor fica com Deus (Perdão não é absolvição).

3)    O perdão verdadeiro dá saúde à mente e ao corpo;

4) Deus é glorificado e o inimigo derrotado. 6.

6. Jesus e Sua família

Se quisermos ser bons discípulos de Jesus, temos que trazer tudo o que nos envolve para o plano familiar. Nem mesmo Jesus nasceu sem genealogia. Deus não mandou Seu Filho vir a Terra sem um plano familiar.

Jesus não poderia aparecer do nada, porque não existe Profeta sem identidade. Para Ele ser quem foi, todo mundo tinha que saber de quem Ele era filho na Terra, quem era Sua família. Jesus tinha a Sua identificação, a Sua identidade, o Seu endereço.

Por um tempo, só os Seus discípulos conheceram a Sua identidade messiânica, mas todos os outros sabiam quem Ele era socialmente. A genealogia identificava Sua família: era filho do carpinteiro, irmão de fulano, beltrano, sicrano‘ (Mt 13:55).

O capítulo 2 de Mateus diz que os magos encontraram o menino Jesus com Maria em Sua casa, ou seja, na casa de Seu pai José (Mt 2:11). Até completar 12 anos, quando atingiu a independência religiosa, Jesus estava aos cuidados de José (Lc 2:42). Nosso Messias tinha casa, não era alguém que vivia por aí

Os patriarcas, os profetas e suas respectivas famílias " Abraão e Sara foram antes estruturados como família para que nascesse uma nação poderosa e Deus ainda disse que todas as famílias da Terra que estivessem neles seriam abençoadas (Gn 12:3).

Josué só permitiu que o povo entrasse na terra depois que eles decidissem deixar os amorreus, ou seja, a feitiçaria e a idolatria, e resolvessem a quem iriam servir, e enfatizou: "eu e minha casa serviremos ao Senhor. (Js 24:15). Josué entrou na terra com a sua família.

Sabemos a origem da família de nosso Senhor e sabemos também que Ele veio a Terra, morreu por nós e ressuscitou para que hoje tivéssemos vida e carregássemos a arca de Deus em nossa família. Jesus é a Arca viva dentro de nós e do nosso lar.

A estrutura espiritual é ensinada por Jesus em Mt 7. 24-27: edificar a casa na Rocha. A Rocha é Cristo e os fundamentos dessa edificação são ouvir e praticar a Palavra de Deus (v. 24), ou seja, obedecer a Cristo. Jesus chama de prudente quem assim procede.

Mesmo sendo a mais importante instituição social estabelecida por Deus, a cada dia, a família enfrenta violentos ataques. Esses ataques são inevitáveis e não dependem da vontade da família ou de seus membros. As chuvas, ventos e inundações virão para todas as famílias, atingirão a todos. A diferença é como cada família reage a esses eventos e o quanto sua estrutura pode suportar a mais abundante chuva, o mais forte vento e a mais pesada inundação.

As chuvas atingem o teto e a aparência exterior da construção. Representam, entre outras coisas, as aflições temporais, pequenas inseguranças do casal, discussões eventuais, insatisfações cotidianas, aborrecimentos familiares, desobediência dos filhos, doenças comuns, falhas de comunicação, interferências indesejáveis de terceiros.

Os ventos atingem as paredes e estruturas superiores da casa. Representam problemas tais como infertilidade em casais que desejam filhos, problemas sexuais definitivos ou persistentes, desemprego recorrente do provedor do lar, grandes perdas econômicas, perda de um membro da família, diferenças de valores morais fundamentais, doenças terminais ou incapacitantes, agressões físicas, objetivos de vida divergentes, e outros eventos que abalam significativamente e persistentemente os membros da família.

Os rios e enchentes atingem os alicerces da casa. Isso Significa a ausência de fé, o distanciamento de Deus, a valorização excessiva da aparência, do dinheiro e da capacidade pessoal, a prioridade para as ambições pessoais em detrimento da vontade de Deus e dos interesses dos outros familiares. Os rios e enchentes são sempre acompanhados de chuvas e ventos.

Esses ataques atingem indistintamente todas as famílias e criam dificuldades para que a família cumpra as suas funções. Não existe família perfeita, em que tudo sempre está bem. Mesmo as famílias dos heróis da Bíblia eram imperfeitas, pois eram formadas por pessoas imperfeitas. Da mesma forma, as famílias dos cristãos, sejam ministros ou leigos, passam por dificuldades.

Para ter e manter a resistência diante dessas dificuldades, não devemos cometer o erro de tentar construir um lar com nossas próprias forças. Precisamos da graça e misericórdia de Deus para construir uma família saudável de acordo com o projeto que Deus estabelece: a obediência à sua Palavra.

O sucesso e a felicidade da família, portanto, está em ter a Palavra de Deus como fundamento e orientação para suas funções. A casa bem sucedida é aquela edificada no Senhor (Sl. 127. 1).

Reconhecer a soberania de Deus em nossas vidas e em nossas famílias é a chave para a solução dos problemas advindos das tempestades da vida (1 Pe 5. 6, 7).

A família será mais saudável e cumprirá melhor suas funções se seus membros estiverem na presença do Senhor fazendo sua vontade; a Igreja, formada por essas famílias, será mais saudável;

a sociedade, por sua vez, será beneficiada, porque os cristãos cumprirão seu papel de sal da terra e luz do mundo e estarão mais bem preparados para receber as pessoas e as famílias que se entregam a Cristo e, também, desejam edificar sua casa na Rocha.

Que a Paz do Senhor e as Suas bênçãos sejam derramadas sobre todas as nossas famílias!

Jânio Santos de Oliveira


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