quarta-feira, 21 de novembro de 2012

20 Passos para reconciliar o seu casamento

Estamos preocupados com conflitos em geral, mas especialmente com conflitos sérios, que destroem a relação entre esposo e esposa, e que podem levar ao divórcio.

Considere os passos seguintes, que podem ajudar casais a evitar ou a resolver tais problemas sérios.

1. Tenha fé Muitos casais têm brigado e altercado tanto tempo que perderam a esperança de que as coisas jamais melhorem. Eles se resignam a continuar altercando e se odiando o resto de suas vidas, ou terminam o casamento pelo divórcio.

Os casais precisam crer que, pelo poder de Deus, eles PODEM resolver seus problemas de casamento se ambas as partes quiserem realmente trabalhar nisso.

(Fp 4.13) Tudo posso naquele que me fortalece. Se confiarmos em nós mesmos, podemos falhar. Mas precisamos acreditar que Jesus nos proverá a força de que precisamos para agradar a Deus.

2. Ore pela força que Deus dá

(Fp 4.6-7) Não fique ansioso, mas por oração e súplica leve seus pedidos a Deus. Os cristãos deverão fazer isto para todos os seus problemas, mas especialmente para seus problemas matrimoniais.

Se tivermos fé adequada no poder de Deus, oremos diligentemente pelos nossos problemas matrimoniais.

(1 Jo 5.14) Confie em que, se pedirmos de acordo com sua vontade, ele nos ouvirá (Mt 6:13; 1 Pe 5:7).

Quando temos problemas matrimoniais, especialmente os que são sérios, precisamos crer que Deus corresponderá à oração. Se tanto esposo como esposa são cristãos fiéis, então eles deverão passar mais tempo juntos e individualmente, orando pela ajuda de Deus nos seus problemas.

Lembre-se, contudo, que Deus responde de acordo com sua vontade. Se o cônjuge não é cristão ou não é fiel, então Deus não o forçará a proceder corretamente. Ele pode, contudo, dar-lhe oportunidade de aprender sua vontade para sua vida.

Quando sua família enfrenta problemas sérios, quando vocês oram a Deus juntos e confiam no seu poder para responder a seus pedidos?

3. Respeite a autoridade da Bíblia
Siga a Bíblia, em vez de sentimentos, sabedoria humana.

(Pv 3:5-6) Confie no Senhor e deixe que ele guie seus passos. Não se apóie em seu próprio conhecimento humano. Muito freqüentemente, casais preocupados buscam fontes de orientação fora da Bíblia.

Algumas pessoas seguem psicólogos, conselheiros matrimoniais, etc. Outros são guiados pelos sentimentos. Pessoas se divorciam dizendo, "Não sinto mais nada por ela (ou ele)." Mas nenhuma quantidade de sentimentos pode mudar o que a palavra de Deus diz.

(2 Tm 3:16-17) As Escrituras provêm para todas as boas obras. Se resolver um conflito matrimonial é uma boa obra, então a Bíblia nos dirá como fazer isso. Outras pessoas podem ajudar, mas precisamos rejeitar quaisquer idéias que não concordem com a Bíblia.

A maioria de nós aceita este ponto de vista da autoridade no que diz respeito à salvação, adoração, organização da igreja, etc. Por que seria diferente a respeito de nossos lares?

(2 Pe 1:3; Jr 10:23; Pv 14:12; )

4. Estude o que a Bíblia diz sobre seu problema.

Salmo 1:2 — O homem justo se deleita com a lei de Deus e medita nela dia e noite. Se realmente acreditamos que a Bíblia tem as respostas, temos que estudar o que ela diz. Isto é o que faríamos sobre qualquer outro problema espiritual. Por que fazer de outro modo com respeito a problemas de família?

(At 17:11) Os crentes de Beréia aprenderam a verdade examinando as Escrituras dia e noite. Precisamos fazer o mesmo quanto a nossos problemas familiares.

5. Esteja disposto a obedecer a Bíblia.

(Mt 7:24-27) O homem prudente não somente ouve o que a palavra de Deus diz, mas também faz. O tolo ouve, mas não obedece.

Se crermos que a palavra de Deus contém as respostas para nossos problemas conjugais, precisamos estar determinados a fazer o que ela diz, e não apenas a aprender o que ela diz.

6. Respeite o padrão da Bíblia como autoridade no lar

(Ef 5:22-24) A esposa precisa submeter-se ao seu esposo, assim como ao Senhor.

(1 Pe 3:1) Ela precisa obedecer ao seu esposo mesmo que ele não esteja servindo a Deus. Uma esposa pode pensar que ela pode desobedecer ao seu esposo se ele cometer pecado, mas Deus diz que ela ainda precisa obedecer. Ela pode desobedecer somente se seu esposo pedir que ela cometa pecado (At 5:29).

Veremos que o esposo também tem indicações dadas por Deus para seguir quando ele toma decisões.
Freqüentemente o conflito começa ou continua sem solução porque o esposo desobedece aos ensinamentos da Bíblia sobre como tomar decisões ou porque a esposa desobedece aos ensinamentos da Bíblia sobre submissão.

Resolver conflitos requer que sejam tomadas decisões. Deus proveu um modo de tomar essas decisões. Esposos precisam de prudência para tomar decisões de acordo com as direções de Deus, e precisam de coragem para tomar até as decisões duras.

Então precisam de força para ver que essas decisões sejam efetivadas. E as esposas precisam de força e de humildade para aceitar essas decisões.

(Tt 2:5; Cl 3:18)

7. Aja com amor

Os maridos deverão amar suas esposas como Cristo amou a igreja (Ef 5:25,28,29). As esposas deverão amar seus maridos (Tt 2:4).

O amor é a preocupação com o bem estar de outros.

(Ef 5:25,28,29) O amor de Jesus pela igreja ilustra o amor que os esposos deverão ter por suas esposas. Ele nos amou tanto que deu sua vida para que pudéssemos ser salvos. Assim o esposo deverá preocupar-se com o bem estar da esposa.

Ele deverá alimentá-la e tratá-la com carinho. Ele não deverá usar sua autoridade só para agradar a si mesmo, mas para fazer o que é melhor para ela e a família.

(1 Co 13:5) O amor não é egoísta.

(Rm 13:10) O amor não obra nenhum dano para o seu próximo.

Enquanto um ou ambos os cônjuges insistirem egoistamente no seu próprio caminho, diferenças não serão resolvidas. Problemas sérios podem ser resolvidos somente quando queremos buscar o bem estar de outros, além do nosso próprio.

O amor é uma decisão da vontade.
(Ef 5:25,28) O amor pode ser governado, porque é matéria de vontade. Podemos decidir amar ou não, assim como podemos decidir obedecer ou não a qualquer outro mandamento.

Alguns pensam que o amor apenas acontece, e não pode ser dominado: você "se apaixona" ou deixa de amar. Assim, se um casal "simplesmente não ama mais um ao outro," nada pode ser feito exceto obter um divórcio.

Mas quando percebemos que podemos decidir amar, percebemos também que podemos pôr amor num casamento. E se fracassamos em pô-lo, pecamos.

Ainda mais, assim como Cristo iniciou o amor pela igreja quando éramos pecadores que não agiam amorosamente para com ele, assim é a responsabilidade primeira do esposo iniciar o amor. O mandamento é ressaltado para o homem. Ele tem que amar a esposa primeiro e pôr amor na relação, como Cristo primeiro amou a igreja.

(Rm 5:6-8) Cristo amou-nos enquanto ainda éramos pecadores, não porque éramos tão amáveis que ele não pôde se conter. Ele decidiu fazer o que precisávamos que fosse feito.

(Lc 6:27-28) Somos mandados amar nossos inimigos. Amar ao próprio inimigo é mais ou menos o que custaria pôr amor em alguns casamentos! Mas amamos inimigos, não porque incontrolavelmente "nos apaixonamos", mas porque decidimos fazer o que é melhor para eles.

A declaração "Eu simplesmente não o/a amo mais" é uma confissão de pecado! É preciso arrepender-se dela e corrigi-la como um ato da vontade!

Quando discordâncias sérias se acumulam no casamento e não são resolvidas, um ou ambos os cônjuges não está decidindo mostrar amor.

O amor precisa ser expresso em ação.
O amor deverá ser expresso pelo que dizemos.

(Ef 5:25) Os esposos deverão amar como Cristo amou a igreja. Mas Cristo afirma seu amor pela igreja (Ef 5:2; Jo 3:16). Assim, os esposos deverão expressar amor um pelo outro em palavras.

Isto não exige um "sentimento" avassaladoramente romântico, que jorra e não pode deixar de ser expresso. Estamos discutindo o amor por decisão da vontade.

Podemos e devemos afirmar, pela decisão da nossa vontade: "Quero que você saiba que ainda a amo, estou empenhado neste casamento e em seu bem-estar."

O amor deverá ser expresso pelo que fazemos.

(1 Jo 5:2,3) O amor a outros exige que amemos a Deus e guardemos seus mandamentos. Guardar os mandamentos de Deus é amar a Deus.

(1 Jo 3:18) Não devemos amar só por palavras, mas por atos e em verdade. Isto é um princípio vital em cada lar. Devemos dizer coisas amáveis, mas só isso não é o bastante. Temos que agir em amor.

(Lc 10:25-37; 6:27, 28).

O amor exige dar e dedicação.

Dar a si mesmo é a essência do amor.

(Jo 3.16) Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito.

(Ef 5.25) Jesus amou a igreja e deu-se por ela.

(1 Jo 3:14-18) Se vemos nosso irmão em necessidade e não lhe damos o que é necessário, não temos amor.

(Rm 12:20 ) Amar o inimigo exige dar de comer e de beber quando necessário.

‘8. Expresse e mantenha compromisso com o casamento

Divórcio e separação não são opções.

( Rm 7:2-3; Mt 5:31-32; 19:3-9; 1 Co 7:10-11). O casamento é um compromisso para a vida inteira. Pode-se divorciar escrituralmente de um companheiro somente se ele ou ela tiver cometido fornicação.

Se nos divorciarmos em desacordo com as Escrituras, temos que buscar reconciliação com nosso cônjuge ou permanecer solteiro. Novo casamento não é uma opção.

Obviamente, você não vai querer nunca que seu cônjuge cometa adultério, daí se segue que cada um tem que esperar sinceramente que o casamento continue.

(1 Co 7:2-5) Uma vez que a união sexual é correta somente dentro do casamento (Hb 13:4), marido e mulher têm que satisfazer, um ao outro, os desejos de afeição sexual. Eles não devem separar-se voluntariamente, exceto por consentimento mútuo ou temporariamente, por motivos espirituais.

Às vezes, casais perturbados resolvem separar-se. A separação causa não somente tentação sexual, mas enfraquece o compromisso matrimonial e aumenta a possibilidade de divórcio.

Dúvidas de um sobre a conduta do outro e motivos aumentam. Os problemas não podem ser discutidos e resolvidos.

A Bíblia exige, evidentemente, que ambos os esposos vejam o matrimônio continuamente como compromisso.

9. Expresse seu compromisso com o casamento.

Algumas pessoas dirão:

"Eu gostaria de nunca ter-me casado com você."

"Eu gostaria que você tivesse morrido."

"Eu deveria ter-me divorciado de você há muitos anos."

"Se isto não parar, vou procurar um advogado."

"Estou saindo, e não sei se voltarei."

Na ausência de base bíblica para o divórcio, todas essas afirmações são pecaminosas, porque destroem a segurança e o compromisso do casamento.

Elas não exprimem amor, mas são usadas como arma para ameaçar e agredir o cônjuge.

Não somente é pecaminoso praticar o erro, também é pecaminoso desejar praticar o erro ou ameaçar cometer o erro.

(Pv 4:23; Mt 5:21,27,33-37. ) As fontes da vida procedem do coração. Pecamos porque permitimo-nos pensar e falar sobre nosso desejo de pecar.

(Mt 12:35-37) A boca fala conforme a abundância do coração. Seremos justificados ou condenados pelas nossas palavras.

Na ausência de base bíblica para o divórcio, os cristãos jamais devem fazer qualquer coisa que aparente justificar ou levar a separação ou divórcio.

Em vez disso, devem deliberadamente expressar e promover o compromisso. "Eu realmente amo você. Quero tentar resolver nossos problemas, e quero que tenhamos um bom casamento."

10. Expresse apreciação e louve pelo que é bom (Fp 4.6-7) Sejam conhecidas diante de Deus as suas petições, com ações de graças.

Mesmo quando estamos preocupados com nossos problemas, precisamos lembrar-nos de sermos agradecidos por nossas bênçãos.

Freqüentemente, em tempos de desavenças, ficamos tão agastados com nosso cônjuge, que deixamos de expressar apreciação pelas boas qualidades que ele tem. Isto tende a aumentar desproporcionalmente o problema.

Os esposos devem expressar apreciação por suas esposas. (Gn 18:22) Não era bom o homem ficar só, por isso Deus fez a mulher para ser uma companheira para ele. A mulher que desempenha o papel que Deus lhe deu é boa para o esposo. Ela foi criada por Deus justamente para esse fim

(Pv 18:22) Aquele que encontra uma esposa encontra uma boa coisa e obtém favor de Deus. Portanto, os esposos digam isso.

(Pv 12.4) Uma mulher digna é a coroa de seu esposo. Se assim é, então que o esposo expresse sua apreciação por ela (Pv 19:14; 31:10).

(1 Pe 3.7) O esposo deverá honrar sua esposa. Contudo, muitos esposos criticam mais do que honram. Com que freqüência você deliberadamente diz ou faz alguma coisa com a intenção de honrar sua esposa? Deve ela se considerar honrada simplesmente porque já se passaram alguns minutos desde a última vez que você a insultou?

(Pv 31:28-31) Uma mulher digna deverá ser louvada por seu esposo. Você louva sua esposa quando ela prepara uma refeição, limpa a casa, cuida dos seus filhos, ou cumpre as responsabilidades dela como uma cristã? Ou você só critica, quando você pensa que ela erra?

Um esposo freqüentemente tem um sentimento de satisfação e realização pelo seu trabalho. Ele recebe pagamento regularmente e promoções ocasionais. Mas a esposa trabalha dia após dia em casa com a família. Se o esposo não expressar apreciação, a esposa ainda encontrará um sentimento de realização vendo seus filhos se desenvolver, e em saber que, acima de tudo, Deus está apreciando.

Mas ela terá um sentimento muito maior de segurança e de ser indispensável se seu esposo lhe disser que aprecia o que ela faz.

Deus nos diz para louvarmos nossas esposas quando elas fazem o bem. Se o fizermos, ela achará mais fácil cumprir o seu papel como dona de casa submissa.

11. As esposas devem expressar apreciação por seus esposos.

(Rm 13:7) Todos os cristãos devem honrar a quem a honra é devida.

Este é um princípio geral. Ele ensinará os esposos a honrar suas esposas, mas também ensinará as esposas a honrar seus maridos.

(Ef 5:33) Porque o esposo é a cabeça da esposa (ver. 22-24), ela deverá respeitá-lo (reverenciá-lo). Certamente, isto inclui expressar apreciação por ele.

Senhoras, se seu esposo trabalha todos os dias no seu emprego para sustentar você e a família, com que freqüência você lhe diz que o aprecia? Ou você pega o salário dele e o gasta sem uma palavra de agradecimento? Quando ele faz um trabalho braçal pela casa para você, ou gasta parte do seu tempo com os filhos, ou cumpre seu papel como um homem cristão, você lhe diz que o aprecia?

Provavelmente a maior necessidade que a esposa tem é uma sensação de segurança sabendo que é amada e indispensável. Provavelmente a maior necessidade que o homem tem é a sensação de valor pessoal ao saber que é respeitado e admirado. Ambas estas necessidades são satisfeitas se esposo e esposa expressarem apreciação um pelo outro.

Se você estiver com raiva e aborrecida com seu cônjuge, faça estas duas coisas: ì Faça uma lista honesta de cada boa qualidade que ele possui e de cada boa obra que ele faz. Faça-a tão completa quanto você puder.

Depois, a cada dia, tome a firme disposição de expressar amor ao seu companheiro. Encontre alguma coisa especial que ele fez e expresse sua apreciação por isso. Isto ajudará significativamente quando chegar o tempo de discutir seus problemas, e também fará com que seus problemas pareçam muito menos sérios.

12. “ Discuta o problema

Disponha-se a dialogar.
Algumas vezes um cônjuge fica com tanta raiva que se recusa a conversar. Alguns homens pensam que têm o direito de tomar decisão sem discussão.

13 . O esposo deverá estar disposto a considerar os pontos de vista de sua esposa.
(Ef 5:25-33) O esposo é cabeça como Jesus é cabeça da igreja. Mas Deus ouve nossos pedidos em oração (Fp 4:6).

(Ef 5:28-29) O esposo deve amar sua esposa como ele ama ao seu próprio corpo, mas o corpo comunica suas necessidades à cabeça para que ela tome as decisões de acordo com o que é melhor.

(Tg 1:19) Todo homem deverá ser pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para irar-se.

(1 Pe 3.7) O esposo tem que tratar sua esposa com compreensão.

Mas, desde que os homens não são leitores de pensamentos, isto requer ouvir aos pontos de vista dela ( Mt7:12).

14 . Se o pecado está envolvido, ambas as partes têm que discutir.

(Lc 17:3-4) Aquele que acredita que o outro pecou, deve repreendê-lo. Isto certamente se aplica no lar como em qualquer lugar (Lv 19:17, 18; Mt 18:15; Pv 27:5, 6).

(Mt 5:23-24) Aquele que for acusado de pecado deve estar disposto a conversar para procurar reconciliação. Outra vez, isto seguramente se aplica no lar.

Observe que a pessoa que crê ter sido ultrajada e a pessoa que é acusada de fazer o mal estão ambas obrigadas a discutir o assunto. Se o conflito no lar deve ser resolvido, ele precisa começar pela discussão. "Calar a boca" não é uma opção.

Observe, contudo, que a "hora" adequada para discutir também é importante. Discutir na frente das crianças ou quando você estiver extremamente irritado pode não ser bom. Se for assim, não "cale a boca" somente. Em vez disso, concorde em discutir mais tarde o assunto, e acerte uma hora quando você o discutirá.

Marque um encontro e cumpra-o!

(Mt 18:15-17; Pv 10:17; Gl 6:1; Pv 13:18; 15:31, 32; 29:1; 25:12; 9:8; 12:1).

15. Falem para resolver o problema, não para ferir um ao outro.

(Mt 5.24) A meta é reconciliar-se, não ferir as pessoas. Freqüentemente estamos querendo falar, mas somente com o propósito de impor nossa vontade.

Procuramos conseguir uma vitória, provar que a outra pessoa está errada.
O propósito deverá ser encontrar uma solução nas Escrituras (Lv 19:18).

(Rm 12:17,19-21) Não retribua o mal com o mal, nem busque vingança, mas retribua o mal com o bem. Algumas vezes um casal começa a tentar resolver um problema, mas um insulta o outro, então o outro replica com outro insulto. Logo a meta se torna ver quem pode ferir mais a outra pessoa.

Muitas discussões terminam sendo brigas, porque deixamos que o problema se torne uma oportunidade para atacar um ao outro. Discuta o problema para resolvê-lo, não para ferir os sentimentos um do outro.

Quando apresentar um problema, introduza-o objetivamente e mantenha o foco sobre o problema específico. "Querida, há um problema sobre o qual precisamos conversar..." Não amplie o problema para atacar o caráter da outra pessoa.

Evite dizer "Você é mesmo egoísta, isso é que é," ou "Por que você não pode ser como a esposa de Fulano"?

16 . Ouça o ponto de vista de seu cônjuge.

Uma "discussão" exige que ambos ouçam e falem. Na prática, contudo, muitos cônjuges só querem expressar seus próprios pontos de vista.

(Tg 1:19) Cada homem deve ser rápido no ouvir, tardio no falar, tardio em irar-se. Não entre na discussão achando que a outra pessoa não tem razões válidas para seu ponto de vista. Devemos ser rápidos no querer ouvir, e tardios para apresentar nossos pontos de vista, especialmente quando estamos irados.

Sugestão: Comece a discussão convidando seu cônjuge a explicar seu ponto de vista.

Não comece atacando a posição que você acha que ele mantém e defendendo seu próprio ponto de vista. Comece fazendo perguntas destinadas honestamente a ajudar você a entender o que ele pensa. "Você poderia explicar-me porque você fez isso, desse modo...?" "Você não pensou em fazer assim?" Pode ser que ele tenha considerado sua idéia e tem alguns motivos válidos para preferir outra abordagem.

Não domine a discussão. Deixe a outra pessoa expressar seus pontos de vista. Você aprecia quando outros só atacam seus pontos de vista, mas recusam-se a ouvir o que você tem a dizer? "Ame a seu próximo como a si mesmo," e o trate como você gostaria de ser tratado (Mt 7:12).

17. Examine honestamente a evidência.

(Jo 7:24) "Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça."

Procure honestamente conhecer os fatos; talvez a outra pessoa não tenha feito o que você pensa que ela fez. Pergunte pelas razões pelas quais a outra pessoa mantém seu ponto de vista. Talvez ela tenha razões que você não considerou.

Só então apresente evidência para seu ponto de vista. Não faça ataques e acusações. Não salte para conclusões nem aponte motivos. Se você não tiver prova, faça perguntas. Não faça acusações a menos que tenha prova. Reconheça a obrigação de provar o que você diz ou então não o diga!

(Mt 18:16) Pela boca de duas ou três testemunhas cada palavra pode ser estabelecida. (At 24:13).

Não considere seu cônjuge culpado de mal feito enquanto a evidência não estiver clara. Não o condene na base de opinião ou de aparências inconsistentes, porque você não vai querer que ele o condene nessa base.

(Jo 12:48; 2 Tm 3:16-17) As Escrituras têm que nos guiar em matérias de certo e errado. Elas nos julgarão no último dia. Se há princípios bíblicos relativos ao assunto, os cônjuges devem estudá-los juntos.

18. Examine honestamente sua própria conduta e motivos.

Considere honestamente a possibilidade de você estar errado, ou que você possa, ao menos, ter contribuído para o problema. Não encontre defeito apenas em seu cônjuge. Talvez você possa melhorar.

(Gn 3:12-13) Quando o primeiro casal pecou, Deus os confrontou. O homem culpou a mulher e a mulher culpou a serpente.

Todos erraram, mas nenhum deles queria admitir seu erro. Isto é típico. Mesmo quando somos culpados, queremos que outros agüentem ou partilhem a culpa. "Olhe o que ele, ou ela, fez!"

(Pv 28:13) "O que encobre suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia."

Se uma família tem problemas sérios, quase invariavelmente há pecado, mas o culpado, ou culpados, culpam outros, tentam justificar. (2 Co 13:5).

O orgulho evita que reconheçamos e admitamos nossa culpa. A maioria das pessoas, quando estuda um tópico como este, pode pensar em montes de pontos que se aplicam a seus cônjuges, e que tal você?

Honestidade e humildade levam-nos a buscar a verdade e a admitir quaisquer erros que tenhamos cometido. E lembre-se, mesmo se não estamos convencidos de ter causado um problema, o amor nos leva a querer envolver-nos e ajudar a resolvê-lo. (1 Ts 5:21; Sl 32:3, 5; Gl 6:1).

19 . Seja paciente e domine seu temperamento.

(1 Co 13.4) O amor é paciente.

Ficamos facilmente irritados quando um assunto não é resolvido rapidamente. Resolver alguns problemas pode levar muito tempo, melhorando gradualmente. Não desista. Não espere que seu cônjuge mude da noite para o dia.

Dê-lhe tempo (Rm 2:7; Gl 6:7-9; 2 Ts 3:5).

(Pv 18:13) Responder a um assunto antes que tenhamos ouvido completamente, é tolice. Às vezes estamos prontos para julgar um assunto antes que tenhamos meditado sobre ele do começo até o fim. Não tome decisões precipitadas.

Não pense que você pode chegar a uma decisão final na primeira vez em que um assunto aparece. Dê tempo a você e a seu cônjuge para pensar sobre o que foi discutido. Se sua discussão inicial não leva a uma solução, peça tempo para pensar sobre ela.

Prometa discuti-la novamente mais tarde. É mais provável que você chegue a uma conclusão racional, e seu cônjuge saberá que você levou o assunto a sério.

(Pv 15:1) Uma resposta delicada afasta a ira, mas uma palavra áspera atiça a raiva. Não permita que seu temperamento faça você perder sua objetividade e recorra a ferir a outra pessoa. A raiva não é necessariamente pecaminosa, mas pode ser dominada, de modo a não nos levar ao pecado (Ef 4:26; Tg 1:19-20).

20. ” Reconcilie-se

A meta não é falar sem parar, nem simplesmente dar vazão a frustrações, mas sim, resolver o problema. Você deverá buscar e determinar um plano de ação pelo qual o problema cesse de aliená-lo.

Transija e tolere diferenças de ponto de vista, quando possível.
(1 Co 13:4) O amor é paciente, é benigno. O amor não é egoísta.

Cada casal encontrará um no outro, características que gostaria de mudar, mas não pode. O pecado não deve ser tolerado, mas se não há pecado e a pessoa só faz coisas que nós não gostamos o amor não empurrará os desejos pessoais até o ponto da alienação.

Aprenda a tolerar estes assuntos sem amargura.

(Rm 14) Até mesmo algumas decisões espirituais são questão de opinião, e não de pecado. Se você não pode provar que seu cônjuge cometeu pecado, não conclua que ele seja culpado.

(Tg 3:14-18; Mt 5:9; Rm 12:17-21; 1 Pe 3:11) Procure sinceramente uma solução pacífica para o problema. Devemos querer que o conflito terminasse, mesmo que desistamos de nossos próprios desejos para consegui-lo.

Em alguns assuntos, pode haver entendimento para dar e receber. Desde que nenhuma convicção bíblica seja violada, procure uma solução conciliatória: "Eu concordo nisto, você concorda nisso." Ou, "Desta vez faremos do seu jeito, na próxima vez faremos do meu jeito."

Lembre-se de considerar modos de você se envolver e ajudar seu cônjuge a fazer melhor uma tarefa, em vez de ficar sentado e criticando. Talvez, em algum assunto, terminarão cada um seguindo um caminho separado e fazendo coisas separadas

(At 15:36-40).

Contudo, se um dos cônjuges é culpado de pecado, então é preciso ser feita outra abordagem.

Arrepender-se do pecado.

(2 Co 7.10; At 8:2) Se um ou ambos os cônjuges tiverem pecado, a Bíblia diz para se arrependerem e orarem por perdão. Por que os pecados na família deveriam ser diferentes?

Arrependimento é uma decisão e compromisso de mudar. Temos que reconhecer que temos estado errados e concordar em fazer o que é certo.

Se o pecado for a causa de nossos problemas, nunca corrigiremos nosso casamento enquanto não arrependermos (Lc 13:3; At 17:30; 2 Pe 3:9).

Peça perdão pelo pecado (confesse-o).

(Lc 17:3-4) Se pecamos, temos que dizer "Arrependo-me". Algumas vezes percebemos que estávamos errados, mas não queremos admiti-lo. Enquanto não fazemos isso, aqueles a quem prejudicamos não podem saber que nos arrependemos.

(Mt 5:23-24) Quando prejudicamos alguém, precisamos procurá-lo e corrigir, ou Deus não aceitará nossa adoração. Você tem reparado as ofensas que tem feito à sua família?

(Tg 5.16) Temos que confessar nossos pecados uns aos outros. Algumas vezes, as pessoas com quem temos que nos desculpar são aquelas mais íntimas. Pensamos que, se admitirmos erro, elas perderão o respeito por nós. Isto é simplesmente orgulho. mas o amor não é vaidoso (1 Co 13:4).

(Pv 28:13) Aquele que encobre as suas transgressões jamais prosperará, mas aquele que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.

Seja preciso. Não minimize, não dê desculpas, não escape da culpa, nem recrimine. Não diga, "Enganei-me, mas veja o que você fez!" Mesmo que você esteja convencido de que seu cônjuge também está errado, admita honestamente seu próprio erro e corrija-o primeiro.

Não tente salvar as aparências. Não exija que o outro o perdoe nem lhe diga como deverá tratá-lo. Apenas se humilhe e peça desculpa.

Mais tarde, talvez em outra oportunidade, discuta os erros que você crê que ele precisa corrigir.

Ore por perdão.

Somos responsáveis por nossas próprias atitudes (Gl 6.7), aquilo que plantamos certamente colheremos. Nós casados devemos viver uma vida afetiva intensa. Vejamos: “O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher, ao marido.

A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também, da mesma maneira, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher.

Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e, depois, ajuntai-vos outra vez, para que Satanás vos não tente pela vossa incontinência. ”(1 Co 7.3-5).

Por vezes pensamos que os casamentos felizes já nascem feitos. Mas não é assim. Como as poesias eles são 90% de transpiração (trabalho árduo) e 10% de inspiração. Somos o resultado daquilo que pensamos (Pv.23,7).
A Bíblia fala sobre não desprezar o dia das coisas pequenas (Zc 4.10) . Em quantos casamentos não ocorre o mais singelo beijo? Com certeza são muitos.

Talvez estas palavras façam você pensar: Para mim não tem mais jeito, nós não podemos mudar,só diz isso quem não conhece a minha vida,minha situação ou a situação de algumas pessoas que eu conheço. Meu caso não tem a menor chance.

Nosso Deus é especializado em coisas impossíveis (Lc 1.37).

Já vi Deus restaurar lares destruídos, casais que viveram separados por vários anos, e isso me fazem crer que ele pode fazer com você que assim pensa ou qualquer casal.

Cremos que seu casamento deve ser uma bênção e extremamente prazeroso. Entenda que você não pode mudar os outros, mas pode influenciá-los (Pv 21.1; Pv 14.1; 1 Pe 3.1).

Não podemos fazê-los felizes, mas podemos ajudá-los a estar atentos a algumas realidades; a descobrirem caminhos adequados segundo os princípios da palavra de Deus.

Oramos para que optem por segui-los.

Tenho a certeza que o Senhor Deus abençoará o seu casamento e através de vocês muitos casamentos serão abençoados.

Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém!

Jânio Santos de Oliveira

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