terça-feira, 14 de janeiro de 2014

INTIMIDADE SEXUAL - APRENDENDO A PENSAR NO SEU CÔNJUGE

"O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher." I Corintios 7:3-4
Falar de intimidade sexual ainda é um tabu diante de muitas pessoas no meio evangélico. O que precisamos entender é que a relação sexual faz parte do dia-a-dia do casal. Muitos casais reclamam que no inicio do casamento a vida sexual era muito prazerosa, mas com o passar do tempo, ela ficou sem graça e desanimadora. A Relação sexual prazerosa acontecia no inicio, porque não havia pressões emocionais. Pensando nisso resolvemos escrever essa matéria para esclarecer algumas dúvidas que surgem diante da vida sexual no casamento.

Homens e mulheres são sexualmente diferentes, por isso é comum lidarem com a intimidade sexual de maneira diferente. Normalmente a ênfase do marido se dá mais nos aspectos físicos. É justamente por isso que a esposa não deve se descuidar da aparência. Ver, tocar, sentir e a experiência das preliminares e do clímax são o foco de sua atenção. A esposa, em contrapartida, aborda a intimidade sexual com ênfase no aspecto emocional, e tem uma necessidade muito maior que o marido das preliminares. Alguns homens chegam e querem ir logo para a atividade sexual, sem ao menos primeiro fazer um carinho em sua esposa. Muitos homens não entenderem porque sua esposa não corresponde, ou foge do momento intimo. Às vezes acontecem muitas brigas e discórdias que a entristece, e algumas tristezas nem sempre tem haver com o casal, e nesse caso ela se fecha para tudo, inclusive para a vida sexual. Como o homem ainda que tenha ficado chateado consegue logo após pensar em vida sexual, ele acha que a esposa deve agir da mesma forma. Porém, com a mulher não funciona assim. A mulher precisa sentir-se amada, cuidada, apreciada (fazer elogios pela aparência, pela comida e etc..), tratada com ternura. Isso lhe proporciona grande prazer. Imagine um homem dizendo: Ô mulher, hoje não vai ter sexo? Seria o mesmo que perguntar se hoje não vai ter janta. Perguntas desta natureza só inibirão ainda mais a atividade sexual de mulheres tratadas assim.

Em resumo, se a mulher sentir-se realmente amada e não um objeto de satisfação sexual do homem, a experiência sexual será a extensão desse prazer emocional que ela sente.

A intimidade sexual necessita da compreensão dessas diferenças. Em 1 Coríntios 7, o apóstolo Paulo escreve sem rodeios que cada cônjuge deve satisfazer as necessidades sexuais do outro. Em outras palavras, a intimidade sexual exige ALTRUÍSMO (amor ao próximo). Para que o relacionamento sexual seja uma fonte de proximidade na relação do casal, cada cônjuge deve pensar primeiramente no outro e na melhor maneira de transformar a relação sexual numa fonte de alegria para o outro. Será impossível ter alegria na relação sexual, se tudo for feito por obrigação, com datas e hora certa para tal momento, e visando satisfazer apenas uma das partes. Não podemos jamais individualizar ou mecanizar algo tão especial que Deus deixou para o matrimônio.

Quero deixar claro que é impossível separar intimidade sexual da intimidade emocional, intelectual, social e espiritual. Jamais alcançaremos intimidade sexual, se outras áreas de nossa vida estão totalmente sem intimidade. O objetivo não é simplesmente fazer sexo como muitos dizem. Mas fazer AMOR, e para isso acontecer será preciso experimentar proximidade, alcançando assim um senso de satisfação mútua. Isso quer dizer que só me sentirei satisfeito, se souber que meu cônjuge está satisfeito também.

Pr. Mário Luna

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