segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

O Cajueiro

"Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês são como sepulcros caiados: bonitos por fora, mas por dentro estão cheios de ossos e de todo tipo de imundície.
Assim são vocês: por fora parecem justos ao povo, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e maldade.
- Mateus 23: 27 e 28
Certa pessoa fez uma viagem para o nordeste do país onde o guia turístico o levou para ver uma árvore centenária. Uma árvore enorme que precisou de várias pessoas em sua volta para rodeá-la, tal era a sua largura. No entanto, a sua atenção foi desviada para uma outra árvore do mesmo porte ao lado daquela, porém tombada. Mesmo caída ainda conservava aparentemente uma certa ostentação e beleza. Pensando ser a mão do homem com uma moto serra que tirara a vida daquela árvore, ou talvez um vento de altas proporções que conseguira derrubar aquele monumento histórico, o homem perguntou ao guia turístico o que de fato acontecera. Este disse-lhe. "Aqui não teve a mão do homem e nem foi a natureza que conseguiu derruba-la. O que de fato aconteceu, podemos perceber através de várias fendas na casca. Isto foi cupim que conseguiu através das brechas, das fendas fazer este tremendo estrago, devorando o interior deste cajueiro por dentro. Se você notar, aí por dentro está todo oco, o cupim já comeu tudo."
Amigo(a), não são as coisas grandes e desafiadoras que atrapalham a harmonia conjugal e familiar. São as coisas pequenas. Uma tolha deixada molhada no banheiro, uma pasta de dente em que a esposa aperta na parte de baixo e o marido insiste em apertar no meio. É a tampa do vaso que o marido esquece de levantar quando vai urinar molhando o acento e o chão dando trabalho para esposa limpar depois. Ou até mesmo um objeto na sala que a esposa quer desfazer dando para alguém que precisa, enquanto o marido insiste em vender. São brigas por coisas simples e insignificantes que levam os casais a separar-se. São fendas, são brechas, são lacunas que vão se abrindo dando passagem para os cupins fazerem a festa.
Quantos casamentos de fachada. Por fora, para a sociedade, para o restante da família, para os irmãos na Igreja apresentam-se como cajueiros imponentes e belos, mas quando caídos vê-se claramente o seu interior ocos, vazios, verdadeiros sepulcros caiados, bonitos por fora e podres por dentro.
O que é preciso fazer para que o seu relacionamento conjugal não seja comido pelos cupins? É necessário arrependimento sincero diante de Deus e diante do seu cônjuge. Talvez esteja na hora de concertar as coisas. Um serviço de dedetização urgente precisa ser chamado. Uma pulverização de seus conceitos e valores ,ou seja, uma transformação precisa acontecer de dentro para fora. Jesus mesmo disse que não são as coisas de fora que contaminam o homem, mas as que estão dentro dele. É necessário que Jesus seja Senhor de fato do casal. As coisas velhas devem ficar no passado, tudo deve ser novo e diferente. Novos hábitos, novas perspectivas, novas atitudes. Jesus é o único que pode manter o cajueiro em pé, dando-lhe beleza e longevidade.
Deus abençoe o seu relacionamento conjugal.

Pr. Nélson Gouvêa

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