sábado, 17 de dezembro de 2011

VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA CONJUGAL.


O casamento é um compromisso com DEUS e com a vida, Um dos mistérios do casamento está na consciência da construção diária da vida conjugal. “Só é duradouro o que se renova a cada dia”. O casamento nunca pode envelhecer, ele deve ser como a lua, que todo mês é nova. Todo casamento pode esfriar, mas nenhum casamento precisa esfriar. Todo casamento pode acabar, mas nenhum casamento precisa acabar. O problema é que lutamos para conquistar a pessoa amada, mas esquecemos que quando casamos devemos continuar essa conquista todos os dias. Não somos como máquinas programadas para fazerem exatamente o que foi planejado. Pelo contrário, tudo está ligado com tudo, e tudo depende do momento, das ações e reações. Criar critérios de conduta é excelente para um casamento de qualidade. Devemos ter hábitos saudáveis para o bom andamento da vida a dois. A Bíblia mostra dois estilos de casamento: existe o padrão do marido líder e a mulher como auxiliadora capaz, onde o casal vive em harmonia, com os papéis bem definidos – o marido é o cabeça e a mulher é submissa ao seu esposo. Essa visão do casamento é bíblica e normalmente identifica o início da vida conjugal. Ela vale para a vida toda, mas percebe-se que à medida que o tempo passa e os casais crescem no relacionamento, essa questão de quem manda perde força, pois a cumplicidade e qualidade da relação dispensam que tais papéis sejam enfatizados. No decorrer dos anos o casal tende a ficar tão parecido, que chega mesmo a inverter os papéis em várias situações, sem que haja nenhuma crise de competência. Quando a Bíblia diz que o homem ao deixar pai e mãe para se unir à sua mulher, torna-se uma só carne com ela (Gn 2.24), está falando de uma experiência para a vida toda. Cada vez mais me sinto identificado com minha esposa no sentido de apoiá-la e ajudá-la em seus afazeres. Isso vai se tornando tão forte com o tempo, que chegamos quase a sentir o que o outro sente e a pensar o que o outro pensa. Esse é um dos mistérios da vida conjugal que só conhece quem vive nessa dimensão. O tempo muito revela sobre isso. Só existe casamento com duas pessoas, mas a qualidade do relacionamento depende da postura, do caráter e da maturidade de cada um dos cônjuges. Muitas brigas e até separações resultam da culpa jogada no outro, quando nenhum quer assumir responsabilidade pelos problemas conjugais. Quando cada um assume a responsabilidade de zelar pelo casamento sem depender do outro para tomar certas atitudes, o casamento muda para melhor. Não posso controlar meu cônjuge, mas posso controlar minhas ações e reações. O respeito mútuo é fundamental. Não existe casamento sem respeito entre as partes. Cuidado pessoal é indispensável. Uma pessoa com baixa auto-estima tem dificuldades conjugais com mais facilidade. Para estar bem com meu cônjuge, devo estar bem comigo mesmo. Problemas na comunicação têm provocado muitas crises conjugais. Não basta ouvir o que o outro diz, deve-se ouvir também o que não foi dito. Por incrível que pareça, muitos casais não conseguem falar de si mesmos, dos sentimentos, das impressões e opiniões pessoais. Falam apenas de coisas externas ao casamento ou das coisas que ficam longe do coração. No casamento, quando um ganha o outro ganha, mas quando um perde o outro também perde. Casamento é viver em equipe. É um pelo outro sempre, nunca um contra o outro e não perder o romantismo.

  I Co. (11.11). Todavia, nem o homem é sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no Senhor.

           O dia do casamento é um dos dias mais felizes na vida do homem e da mulher.  É neste dia que o casal promete um ao outro que serão fiéis, que se amarão e se respeitarão em todas as situações, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, por todos os dias das suas vidas até que a morte os separe, os presentes imaginam uma morte natural, que chegará num dia muito distante, quando ambos já forem bem velhinhos e os cabelos forem brancos. Porém, para 70% das mulheres vítima de violência doméstica a morte que a separa do marido não ocorre de modo natural como imaginado no dia do casamento, pois, suas vidas são encerradas pelos próprios companheiros.
A violência doméstica contra mulheres acontece nas mais variadas formas, vejamos quais são:
·         VIOLÊNCIA FÍSICA: ocorre quando a integridade física e a saúde da vitima fica comprometida por conta de uma agressão.

·         VIOLÊNCIA MORAL: ocorre quando o agressor calunia (espalha mentiras), difama (espalha informações pessoais que geram descrédito ao difamado) ou injuria (ofenda a honra) a vitima.

·         VIOLÊNCIA PATRIMONIAL: ocorre quando o agressor retém, subtrai, destrói objetos, documentos, bens, valores da vitima, dificultando a satisfação de necessidades básicas para sobrevivência.

VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA: ocorre quando as ações do agressor causem a diminuição da auto-estima da vitima, ou tenha o objetivo de controlar, humilhar, constranger, manipular, isolar, vigiar, ofender e assim causem danos psicológicos. Muitas mulheres que são vítimas de algum tipo de violência (física, psicológica,  e de patrimônio) dentro de casa não denunciam o agressor por diversos motivos: filhos, amor, medo, vergonha, dependência financeira, motivos religiosos, entre outros. Mulheres cristãs que são agredidas por seus esposos tentam suportar a violência e não tomam atitude porque crêem que

 Marcos 10:9 Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.

E também por que.

Coríntios 13:7. Tudo sofre tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

 Mas se esquecem que a Palavra de Deus também diz que os


Efésios (5:25), Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,

Ignoram também que a Bíblia determina que os maridos tenham.


1º Pedro (3:7) Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações.

              Nenhum tipo de violência é justificável, sem exceção, toda violência está em desacordo com as leis de Deus e também as leis dos homens. Muitos agressores se escondem atrás do titulo de servos de Deus, se disfarçam de crentes (usam terno, gravata e bíblia), na igreja são fervorosos e caridosos para com todos, mas ao adentrar suas casas se transformam e agem de forma violenta para com a própria família. Não são dignos de ostentarem o título de “servo de Deus”, pois, ao agredir e desrespeitar suas esposas não estão obedecendo a Palavra de Deus, que recomenda que os esposos amem e respeitem as vossas esposas, além de que, a Bíblia nos orienta aos cristãos.


(Mateus 5:5-7), Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;


O homem temente a Deus assim roga em suas orações:

 Jó 16:17) Apesar de não haver violência nas minhas mãos, e de ser pura a minha oração..

 A violência é fruto da ira, isto não tem nada a ver com Deus, afinal em

1º João (4:8) Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.

 Jesus determinou em

Gálatas (5:14) Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.

 Portanto, aquilo que não queremos para nós não devemos fazer para os outros.

Cara irmã saiba que em.

Salmo (72:13) Compadecer-se-á do pobre e do aflito, e salvará as almas dos necessitados.


Faça como o salmista, não confie nas próprias forças e diga:

Salmo (44.6) Pois eu não confiarei no meu arco, nem a minha espada me salvará.


Deposite sua confiança no Senhor.


Salmo (44:26). Levanta-te em nosso auxílio, e resgata-nos por amor das tuas misericórdias.

Sei que se a violência existe o medo também existe, mas busque refugio no Senhor, ele diz em.

 (Salmos 22:24), Porque não desprezou nem abominou a aflição do aflito, nem escondeu dele o seu rosto; antes, quando ele clamou, o ouviu.


Rogue a Deus para lhe dê coragem em tamanho maior que o seu medo diante do agressor e sua violência para denunciar as autoridades aquele que ao invés de teAmar  te agride, ainda que ele se diga servo de Deus, está em conformidade com as Sagradas Escrituras, que diz:

Jeremias 22.3, Assim diz o SENHOR: Exercei o juízo e a justiça, e livrai o espoliado da mão do opressor; e não oprimais ao estrangeiro, nem ao órfão, nem à viúva; não façais violência, nem derrameis sangue inocente neste lugar

Nunca se esqueça que Deus te chamou para uma vida de paz, e que estando em Cristo o seu jugo é suave.

 Mateus 11:30 Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.

 E você deve ter “vida e vida em abundância”

  João 10:10) O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.


Mulher diante da violência doméstica tome as seguintes atitudes:
·         Ore a Deus e busque dele o seu consolo
·         Converse com o ministério da sua igreja, dentre as qualidades que um ministro deve ter são:

·1º Timóteo 3:2, Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;

·         Portanto, ele tem condições de te ajudar, se não for receptivo, fale com familiares e amigos.
·         Denuncie o agressor para as autoridades
Somente seguindo estes três passos é que você vai deixar de ser vítima, e evitar que o “até que a morte nos separe” aconteça por um ato de violência. O que mais preocupa é que como a violência doméstica nem sempre é denunciada os números são ainda maiores. A violência contra a mulher é um fenômeno universal, e atingem mulheres de todas as classes sociais, etnias, culturas e religiões, Violência contra a mulher é uma expresssão usada para se referir à violação dos direitos humanos das mulheres. Consiste no uso da força física, psicológica ou intelectual para obrigar a mulher a fazer algo que não é de sua vontade, tolhendo a liberdade, incomodando e impedindo a vítima de manifestar seu desejo, sob pena de ser gravemente ameaçada ou até mesmo espancada, lesionada ou morta.
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