SE CONSTRÓI O casamento é uma aliança voluntária de amor entre um homem e uma mulher, na qual os dois buscam a felicidade permanente, até que a morte os separe. Para que este amor perdure, é necessário ser cultivado como uma planta. Assim como a planta precisa de adubo, sol, água e cuidados especiais, o casamento precisa estar alicerçado na pedra angular (Jesus), receber água viva e ser aquecido pelo sol da justiça. Ao se casarem, os cônjuges acreditam que serão felizes para sempre, mas logo concluem que o parceiro não é bem aquilo que esperavam. Acontece que os dois vêm de famílias, às vezes até nações, diferentes; possuem temperamentos, instrução, opiniões e outros pontos divergentes; por isso, casamento é uma viagem para toda a vida, cheia de surpresas, das quais, nem todas são boas. Sugere-se, então, que a convivência a dois não é fácil, mas lembre-se que se não houvesse diferenças, não haveria casamento, pois cada um precisa de sua cara-metade para ser completo. Assim, ao longo dessa viagem, faz-se necessário procurar conviver da melhor maneira possível, construir um relacionamento sólido de amor, paz, harmonia, fidelidade, solidariedade, respeito, prontos para resistirem aos vendavais da vida; usando a “armadura de Deus para resistir no dia mau” – Ef.6:13. Estuda-se anos para se formar em engenharia, advocacia, medicina, administração, piloto de avião, comandante de navio, bio-medicina, ciências contábeis, enfermagem ou um curso técnico de qualquer área, e outros, mas ninguém estuda ou se capacita para ser em excelente cônjuge. Como na vida profissional, o homem não faz estágio probatório e depois entrar em um relacionamento a dois. Portanto, na vida conjugal, o que vale é o bom senso e a experiência adquirida com as surpresas da viagem. O que fazer? Resta apenas a orientação divina, seguir parâmetros bíblicos, estar debaixo da graça do Espírito Santo, ou seja, vale a pena edificar sua casa sobre a Rocha (Mt.7:24). O casamento se constrói, à medida que os cônjuges se conhecem e cultivam o amor, apesar das divergências e vendavais.
Pra. Hermantine Carmona
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