Ele precisava de um pai fiel
Após a morte de Salomão em 930 a.C., o reino foi dividido. As tribos do norte rebelaram-se contra a casa de Davi e estabeleceram um nova nação que continuou a ser chamado de Israel. O reino do sul continuou a reconhecer a autoridade da casa de Davi; foi chamado de Judá.
Tudo aconteceu durante o reinado de Roboão, o filho de Salomão. A divisão da nação em duas nações menores deixou ambas mais fracas. Muitas vezes referimo-nos a decisão ruim de Roboão – seguir o conselho de seus amigos jovens, ao invés de ouvir os conselheiros mais sábios do seu pai – como o motivo da divisão da nação. E é verdade que Roboão é responsável pela sua decisão e pelas suas conseqüências, mas não foi aí que a divisão começou. Os problemas, porém, começaram durante o reinado de seu pai, Salomão.
A divisão do reino fora profetizada
Deus havia falado a Salomão e lhe falou das conseqüências que resultariam se ele se tornasse um rei infiel. O Senhor disse: “Quanto a ti, se andares diante de mim, como andou Davi, teu pai, e fizeres segundo tudo o que te ordenei, e guardares os meus estatutos e os meus juízos, também confirmarei o trono do teu reino, segundo a aliança que fiz com Davi, teu pai, dizendo: Não te faltará sucessor que domine em Israel. Porém, se vós vos desviardes, e deixardes os meus estatutos e os meus mandamentos, que vos prescrevi, e fordes, e servirdes a outros deuses, e os adorardes, então, vos arrancarei da minha terra que vos dei, e esta casa, que santifiquei ao meu nome, lançarei longe da minha presença, e a tornarei em provérbio e motejo entre todos os povos” (2 Crônicas 7:17-20).
Também, o profeta Aías havia profetizado a Jeroboão: “Toma dez pedaços, porque assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Eis que rasgarei o reino da mão de Salomão, e a ti darei dez tribos. Porém ele terá uma tribo, por amor de Davi, meu servo, e por amor de Jerusalém, a cidade que escolhi de todas as tribos de Israel. Porque Salomão me deixou e se encurvou a Astarote, deusa dos sidônios, a Quemos, deus de Moabe, e a Milcom, deus dos filhos de Amom; e não andou nos meus caminhos para fazer o que é reto perante mim, a saber, os meus estatutos e os meus juízos, como fez Davi, seu pai. Porém não tomarei da sua mão o reino todo; pelo contrário, fá-lo-ei príncipe todos os dias da sua vida, por amor de Davi, meu servo, a quem elegi, porque guardou os meus mandamentos e os meus estatutos. Mas da mão de seu filho tomarei o reino, a saber, as dez tribos, e tas darei a ti” (1 Reis 11:31-35).
A causa principal da divisão era a apostasia de Salomão
Dois reinos independentes foram formados. Jeroboão era rei sobre Israel (10 tribos) no norte (1 Reis 12:20) e Roboão era o rei sobre Judá e Benjamim no sul (1 Reis 12:21).
Enquanto nós entendemos que Roboão não era simplesmente um espectador inocente, vemos que seu reinado está adversamente afetado pelas falhas espirituais do seu pai. Isso não fez Roboão não ser responsável pelas suas próprias decisões, pois ele era (1 Reis 11:9-13). Mas as ações e atitudes do seu pai prejudicaram Roboão.
Salomão era um homem muito sábio. Ele era um bom governador e a nação prosperou sob sua liderança. Mas, no meio de seu reinado, ele começou a comprometer sua fé e suas convicções. Seus muitos casamentos políticos realizados para firmar alianças com outras nações trouxeram grande influência das suas esposas pagãs, e elas o influenciaram a participar da idolatria. Foi nesta falha que as sementes da divisão começaram a ser semeadas.
Os pais afetarão o futuro dos seus filhos, e Roboão, apesar de ser responsável pelos seus próprios erros, precisava de pais fiéis para se espelhar. Roboão não teve isso no seu pai Salomão. Eu não sei como deixar a mensagem mais simples do que isso.
Afetaremos nossos filhos de maneira tão ruim quanto Salomão afetou os dele?
Duvido que Salomão planejava ter um efeito tão prejudicial no seu filho. Suas falhas espirituais e morais enganaram-no. Isso acontece quando a atenção correta não é dada ao Senhor e à sua vontade nas nossas vidas. Salomão deu a estes assuntos o seu lugar correto numa época, mas em algum ponto do caminho ele se desviou (1 Reis 11:9-13).
Por que Roboão ouviu o conselho insensato dos seus amigos para aumentar o peso dos impostos do povo (1 Reis 12:9-11) em vez do conselho sábio dos conselheiros de seu pai e reduzir o peso dos impostos (1 Reis 12:6-8). Era orgulho? Era falta de respeito ao seu pai, talvez devido às próprias falhas espirituais do seu pai? Seja o que fosse, o resultado final foi o mesmo. Desastre nacional e guerra civil.
Então isso foi naquela época e agora é agora. Nós preenchemos os papéis de pais e filhos. Agora nós estamos vivendo nossas vidas perante Deus. São os nossos filhos que estão sendo influenciados por nós. Eles estão vendo em nós exemplos de fé forte e compromisso ou fraqueza e fracasso espiritual. A Bíblia diz: “Ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e instituiu uma lei em Israel, e ordenou a nossos pais que os transmitissem a seus filhos, a fim de que a nova geração os conhecesse, filhos que ainda hão de nascer se levantassem e por sua vez os referissem aos seus descendentes; para que pusessem em Deus a sua confiança e não se esquecessem dos feitos de Deus, mas lhe observassem os mandamentos” (Salmo 78:5-7).
No Novo Testamento lemos: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Efésios 6:4). Também lemos do bom efeito de pais (e avôs) piedosos podem ter nos seus filhos. Paulo escreveu a Timóteo: “Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus” (2 Timóteo 3:14-15, cf. 2 Timóteo 1:5).
Pais! Viveremos para o Senhor como os exemplos de fé que devemos ser diante dos nossos filhos e de todos, ou teremos que esconder na negligência as coisas maravilhosas que a graça de Deus nos forneceu? “Não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez” (Salmo 78:4). Vamos preparar nossos corações e seremos fiéis ao nosso Deus! “E que não fossem, como seus pais, geração obstinada e rebelde, geração de coração inconstante, e cujo espírito não foi fiel a Deus” (Salmo 78:8). Não é preciso ser um “Salomão” para ver claramente o que nossa escolha deve ser.
Jon Quinn
Tudo aconteceu durante o reinado de Roboão, o filho de Salomão. A divisão da nação em duas nações menores deixou ambas mais fracas. Muitas vezes referimo-nos a decisão ruim de Roboão – seguir o conselho de seus amigos jovens, ao invés de ouvir os conselheiros mais sábios do seu pai – como o motivo da divisão da nação. E é verdade que Roboão é responsável pela sua decisão e pelas suas conseqüências, mas não foi aí que a divisão começou. Os problemas, porém, começaram durante o reinado de seu pai, Salomão.
A divisão do reino fora profetizada
Deus havia falado a Salomão e lhe falou das conseqüências que resultariam se ele se tornasse um rei infiel. O Senhor disse: “Quanto a ti, se andares diante de mim, como andou Davi, teu pai, e fizeres segundo tudo o que te ordenei, e guardares os meus estatutos e os meus juízos, também confirmarei o trono do teu reino, segundo a aliança que fiz com Davi, teu pai, dizendo: Não te faltará sucessor que domine em Israel. Porém, se vós vos desviardes, e deixardes os meus estatutos e os meus mandamentos, que vos prescrevi, e fordes, e servirdes a outros deuses, e os adorardes, então, vos arrancarei da minha terra que vos dei, e esta casa, que santifiquei ao meu nome, lançarei longe da minha presença, e a tornarei em provérbio e motejo entre todos os povos” (2 Crônicas 7:17-20).
Também, o profeta Aías havia profetizado a Jeroboão: “Toma dez pedaços, porque assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Eis que rasgarei o reino da mão de Salomão, e a ti darei dez tribos. Porém ele terá uma tribo, por amor de Davi, meu servo, e por amor de Jerusalém, a cidade que escolhi de todas as tribos de Israel. Porque Salomão me deixou e se encurvou a Astarote, deusa dos sidônios, a Quemos, deus de Moabe, e a Milcom, deus dos filhos de Amom; e não andou nos meus caminhos para fazer o que é reto perante mim, a saber, os meus estatutos e os meus juízos, como fez Davi, seu pai. Porém não tomarei da sua mão o reino todo; pelo contrário, fá-lo-ei príncipe todos os dias da sua vida, por amor de Davi, meu servo, a quem elegi, porque guardou os meus mandamentos e os meus estatutos. Mas da mão de seu filho tomarei o reino, a saber, as dez tribos, e tas darei a ti” (1 Reis 11:31-35).
A causa principal da divisão era a apostasia de Salomão
Dois reinos independentes foram formados. Jeroboão era rei sobre Israel (10 tribos) no norte (1 Reis 12:20) e Roboão era o rei sobre Judá e Benjamim no sul (1 Reis 12:21).
Enquanto nós entendemos que Roboão não era simplesmente um espectador inocente, vemos que seu reinado está adversamente afetado pelas falhas espirituais do seu pai. Isso não fez Roboão não ser responsável pelas suas próprias decisões, pois ele era (1 Reis 11:9-13). Mas as ações e atitudes do seu pai prejudicaram Roboão.
Salomão era um homem muito sábio. Ele era um bom governador e a nação prosperou sob sua liderança. Mas, no meio de seu reinado, ele começou a comprometer sua fé e suas convicções. Seus muitos casamentos políticos realizados para firmar alianças com outras nações trouxeram grande influência das suas esposas pagãs, e elas o influenciaram a participar da idolatria. Foi nesta falha que as sementes da divisão começaram a ser semeadas.
Os pais afetarão o futuro dos seus filhos, e Roboão, apesar de ser responsável pelos seus próprios erros, precisava de pais fiéis para se espelhar. Roboão não teve isso no seu pai Salomão. Eu não sei como deixar a mensagem mais simples do que isso.
Afetaremos nossos filhos de maneira tão ruim quanto Salomão afetou os dele?
Duvido que Salomão planejava ter um efeito tão prejudicial no seu filho. Suas falhas espirituais e morais enganaram-no. Isso acontece quando a atenção correta não é dada ao Senhor e à sua vontade nas nossas vidas. Salomão deu a estes assuntos o seu lugar correto numa época, mas em algum ponto do caminho ele se desviou (1 Reis 11:9-13).
Por que Roboão ouviu o conselho insensato dos seus amigos para aumentar o peso dos impostos do povo (1 Reis 12:9-11) em vez do conselho sábio dos conselheiros de seu pai e reduzir o peso dos impostos (1 Reis 12:6-8). Era orgulho? Era falta de respeito ao seu pai, talvez devido às próprias falhas espirituais do seu pai? Seja o que fosse, o resultado final foi o mesmo. Desastre nacional e guerra civil.
Então isso foi naquela época e agora é agora. Nós preenchemos os papéis de pais e filhos. Agora nós estamos vivendo nossas vidas perante Deus. São os nossos filhos que estão sendo influenciados por nós. Eles estão vendo em nós exemplos de fé forte e compromisso ou fraqueza e fracasso espiritual. A Bíblia diz: “Ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e instituiu uma lei em Israel, e ordenou a nossos pais que os transmitissem a seus filhos, a fim de que a nova geração os conhecesse, filhos que ainda hão de nascer se levantassem e por sua vez os referissem aos seus descendentes; para que pusessem em Deus a sua confiança e não se esquecessem dos feitos de Deus, mas lhe observassem os mandamentos” (Salmo 78:5-7).
No Novo Testamento lemos: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Efésios 6:4). Também lemos do bom efeito de pais (e avôs) piedosos podem ter nos seus filhos. Paulo escreveu a Timóteo: “Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus” (2 Timóteo 3:14-15, cf. 2 Timóteo 1:5).
Pais! Viveremos para o Senhor como os exemplos de fé que devemos ser diante dos nossos filhos e de todos, ou teremos que esconder na negligência as coisas maravilhosas que a graça de Deus nos forneceu? “Não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez” (Salmo 78:4). Vamos preparar nossos corações e seremos fiéis ao nosso Deus! “E que não fossem, como seus pais, geração obstinada e rebelde, geração de coração inconstante, e cujo espírito não foi fiel a Deus” (Salmo 78:8). Não é preciso ser um “Salomão” para ver claramente o que nossa escolha deve ser.
Jon Quinn
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