terça-feira, 12 de novembro de 2013

A missão da Submissão

Eu sei, eu sei, aqui está essa palavra outra vez: submissão. De­pois de ouvir essa palavra, algumas mulheres fazem cara feia, outras sorriem e outras parecem perplexas. Qualquer que seja a sua reação inicial, acho que você irá gostar desse artigo, que resume o que escreveu Curt Whalen, o marido de uma mulher que aprendeu uma valiosa lição sobre a submissão. Penso que as suas palavras to­carão o seu coração e possivelmente lhe darão uma nova perspectiva sobre o assunto.
Hoje em dia muitas mulheres desejam um lar centrado em Cristo. Mantêm a família envolvida em atividades da igreja, as famílias vão ao culto regularmente e passam algum tempo em oração com as crianças. Ainda assim, enquanto os corações de muitas mulheres anseiam pelo Senhor, seus maridos parecem indiferentes e distantes. Foi assim com a minha mulher, Marybeth. Para alguém de fora que examinasse as nossas vi­das, pareceria que eu era tão devotado a Cristo como ela. Infe­lizmente, isso não era verdade.
Houve uma época em que Deus, a igreja e o meu caminhar com Cristo não eram importantes. Eu freqüentava a igreja (às ve­zes) e nós tínhamos (ela tinha) amigos cristãos, mas eu não estava interessado em aproximar-me mais de Cristo. Orações diárias, es­tudos bíblicos e amizades cristãs íntimas não faziam parte dos meus planos. Minha mulher era a única que tentava levar nossa família à igreja. Organizava nossas atividades cristãs. Ajudava outras pessoas em necessidade. Mas eu não era seu parceiro nes­sas atividades. Na verdade, eu me ressentia pelo seu amor a Deus. Olhando para trás, consigo ver o sofrimento que lhe causei. Lembro-me de olhar nos olhos dela e ver a dor, a tristeza e a mágoa que causei.
Agora que estou tentando aproximar-me do Senhor, me pergunto quantas outras mulheres não terão tido os mesmos sentimentos. Quantas têm maridos tão devotados ao tra­balho que se afastam da vida familiar? Quantas mulheres têm maridos que passam o tempo absorvidos por qualquer coisa, exceto seus filhos? Quantas têm maridos que deixam o lar para procurar um relacionamento adúltero? Quantas mulheres tentam construir uma família cristã forte, embora se sintam derrotadas pela pessoa que supostamente deveria ser o seu parceiro espiritual?
Tenho ainda um longo caminho a percorrer para desenvolver a minha relação com Cristo e com a minha mulher, mas devagar, com o passar do tempo, sinto que a dureza que rodeava o meu coração começou a se derreter. Você pode estar se perguntando como pode acontecer algo assim. A mudança em minha vida co­meçou de uma maneira muito simples. Começou com uma oração. Em maio de 1996, minha mulher e eu levamos nossos filhos para passar duas semanas de férias na praia. Ela estava grávida, o parto previsto para o fim de ju­lho, e eu tentava dar-lhe algum tempo para relaxar e divertir-se antes da chegada do bebê. Durante essas fé­rias, ela estava lendo um livro devocional para mulheres, que a levou a orar por três assuntos específicos. Ela orou para que o meu coração se voltasse ao Senhor, para que a nossa família se tornasse uma família centrada em Cristo, e para que Deus comovesse o coração dela com as coisas que comoviam o dEle.
Nossa família passou por tremendos sofrimentos desde aquelas orações daquele verão. Mas ao longo desses tempos de dificuldades, comecei a sentir mudanças em mim mesmo. Senti um novo desejo de aprender mais sobre o Senhor. Comecei a buscar a Deus e quis aprender tudo o que pudesse a seu respei­to. Eu ansiava por Cristo, não apenas para preencher o meu coração, mas para modificá-lo. Agora parece tão óbvio, mas comecei a entender que nada é mais importante nesta vida que a minha relação pessoal com o Senhor, amando a minha espo­sa, sendo um bom pai para os meus filhos e ajudando outras pessoas em nossa igreja.
E tudo começou com a oração de uma mulher cujo coração ansiava que sua família seguisse a Cristo.
“Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas ao vosso pró­prio marido, para que também, se algum não obedece à palavra, pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem palavra, consi­derando a vossa vida casta, em temor” (l Pé 3.1,2).
Posso ver como este versículo era verdadeiro na vida cotidi­ana de Marybeth. Ela não tentou convencer-me a seguir a Cristo. Ela vivia isso. E ela orava por mim. Ela me ensinou sobre o amor e sobre a graça de Deus em ocasiões em que eu a magoava terri­velmente. Ela permaneceu ao meu lado nas épocas em que as pessoas lhe diziam que o seu casamento deveria terminar. E, o mais importante, continuou a orar por mim durante os bons e os maus momentos.
Para as esposas que lerem esta mensagem, e entenderem o sofrimento de que estou falando, por favor, encontrem aqui palavras de encorajamento. Deus lhe ama profundamente e entende o sofrimento do seu coração. Ele ama o seu marido. Ele ama cada pessoa pelo que realmente é, sem levar em conta erros ou peca­dos. Nosso Deus é o pai amoroso que todos os dias contempla o horizonte à espera do retorno do filho pródigo, para que possa correr em sua direção, abraçá-lo e levá-lo para casa. Deus ouvirá as suas orações. Ele anseia penetrar no coração de cada marido, exatamente como penetrou no meu.1
Quando li as palavras deste homem, o meu coração se derreteu. Quando seguimos o padrão de submissão de Deus, levamos o cora­ção de nosso marido a Deus. Leiamos o versículo outra vez: “Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas ao vosso próprio marido, para que também, se algum não obedece à palavra, pelo pro­cedimento de sua mulher seja ganho sem palavra, considerando a vossa vida casta, em temor” (l Pé 3.1,2). Ser submissa não significa ser um capacho nem permitir que o seu marido se aproveite de você.
A definição de Cynthia Heald é muito vivida: “Abaixe a sua ca­beça o suficiente para que Deus possa tocar o seu marido”. Quando lhe perguntei sobre submissão, Cynthia disse: “Durante uma época eu tentava fazer com que Jack fosse mais espiritual, e fizesse o que eu pensava que ele deveria fazer como o líder de nosso lar, e ficava real­mente frustrada porque ele não o estava fazendo. Um dia o Senhor me perguntou se eu estava disposta a desistir de Jack e deixá-lo livre. E eu disse: ‘Não, não estou. Ainda há algumas coisas que preciso fazer’”. Ela continuou dizendo: “Isso foi um pouquinho antes que eu quisesse dizer ‘Está certo, Deus, ele é todo seu’. Quando saí do cami­nho, Deus começou a fazer coisas incríveis na vida de Jack — mas não do meu modo ou conforme a minha programação”.2
Marybeth aprendeu que importunar Curt ou revoltar-se contra ele nunca ajudaria. Então, como Cynthia, ela voltou seus apelos ao Senhor. Lentamente, o Senhor modificou o coração de Curt e trans­formou um casamento que estava arruinado. Embora Marybeth fosse rápida em dizer que o seu comportamento não foi sempre puro e re­verente, e que as suas orações muitas vezes eram nada mais do que apelos de um coração partido, em prantos, ela sabia que somente Deus poderia modificar o seu marido. E afinal, Deus o fez.
Construindo o Seu Relacionamento – Seja submissa ao seu marido hoje. Abaixe a sua cabeça o suficiente para que Deus possa tocar o seu marido.
Pensamento Para o Dia – Uma mulher fará tudo o que puder para controlar um homem; mas mesmo que o consiga, ela não será feliz.

Pastora Regiane

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