Nova criatura e no segundo casamento?
“Se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Coríntios 5:17).
Muitos, que se dizem cristãos, usam o versículo acima para dizer que DEUS aprova um segundo casamento de pessoa divorciada, justificando que se divorciou do primeiro cônjuge quando não conhecia a CRISTO e, portanto, como nova criatura, DEUS o liberou para viver nesse segundo casamento e, ao final, ir ao Céu.
Durante as minhas viagens ministeriais pelas diversas denominações religiosas, indagam-me sobre situações pecaminosas feitas à época da ignorância, da impiedade; e como Deus trata esses casos, visto que, uma pessoa se divorciou ignorantemente, mas que, agora, é uma nova criatura, “aceitou” JESUS como Senhor e Salvador da vida dela.
Relembro-me de uma pergunta feita por um cidadão em um dos seminários recentes que realizei. Ele me contou que uma pessoa foi casada, em primeiro casamento, separou-se, divorciou-se e voltou a se casar novamente com outra pessoa e com ela teve 3 filhos. Depois de um tempo, eis que essa tal pessoa abandona as suas crenças, adentra em um templo protestante, levanta suas mãos, “aceita” JESUS como Salvador, passa a ler a Bíblia todos os dias e mantém relacionamento com DEUS. Não teria sido essa pessoa perdoada dos seus pecados passados, cometidos nos tempos da ignorância, e livre para seguir a sua vida nesse novo casamento?
Quando ouvi esse relato, confesso que muito me incomodei em saber o que seria verdadeiramente NASCER DE NOVO, SER NOVA CRIATURA EM CRISTO JESUS. As pessoas, que se dizem cristãs, precisam urgentemente rever os seus conceitos, à luz da Palavra de DEUS.
Infelizmente, o novo nascimento, para muitos, está relacionado apenas a um simples frequentar um templo protestante, um levantar de mão, a algumas lágrimas derramadas, a uma oração que é recebida em um momento de muita emoção. “Pronto. Entreguei a minha vida a JESUS e agora sou uma nova criatura”. E a pessoa passará a frequentar aquela denominação, viver presa a ela, ser domada, como se essas coisas representassem uma vida nova, uma aliança com o SENHOR JESUS, a salvação do seu espírito.
Há mais de 2 mil anos, Nosso SENHOR JESUS falou de novo nascimento e, até hoje, as denominações protestantes parecem não ter entendido bem o que é esse novo nascimento.
Lembro-me bem de quando eu era da denominação Congregacional e saía para evangelizar com os irmãos da Presbiteriana. Minha liderança da época sugeriu que eu estivesse me desviando do Caminho. Outra irmã, que decidiu não frequentar mais a denominação da qual fazia parte, por algum motivo, foi taxada de desviada, de coluna maldita, pelas lideranças.
Por que relacionar NOVO NASCIMENTO a uma mera mudança de religião?
Por que esse clima de medo, de dúvida em relação à salvação, imposto por muitos, quando uma pessoa deixa de frequentar templos religiosos ou muda de denominação? Não seria isso um ato de egoísmo, de opressão e de tortura psicológica? As pessoas pertencem a placas, paredes, ou elas são do SENHOR JESUS? Onde tem, na Bíblia Sagrada, que, para sermos de CRISTO, precisamos estar vinculados a alguma denominação religiosa?
O assunto é tão sério que muitos que deixam de frequentar os templos, por esse motivo, sentem-se frios, afastados da presença de DEUS. Incutiram a ideia de que sair dos templos significaria automaticamente ir para o mundo, servir ao mundo, aos demônios e à carne. O que uma coisa tem a ver com outra? Há inúmeros, frequentadores assíduos de cultos e reuniões religiosas, com a vida completamente fora do padrão do Reino de DEUS.
Tudo parte dos conceitos que temos sobre o que é SER IGREJA e sobre o que é ser NASCIDO DE NOVO. Em 2003, quando escrevi e publiquei o livro “Não mude de religião; mude de vida!” estava, dentro das limitações do meu conhecimento da época, tentando mostrar a todos onde, verdadeiramente, se processa o NOVO NASCIMENTO.
Ora, se eu furtei algo no tempo em que eu não conhecia o SENHOR, ao conhecê-LO e ser exortado do problema, havendo possibilidade de restituição, não há como ser de CRISTO sem que me arrependa e continue com o produto do furto em minhas mãos, sob o meu poder. Achar que DEUS vai me perdoar, ainda que eu continue com o produto do furto comigo, é ilusão. Digo possibilidade de restituição porque há casos em que isso é impossível de restituir, como, por exemplo, no caso de ter matado alguém com uma arma. Mesmo que me arrependa depois, jamais poderia restituir a vida da pessoa morta. Mas não é o que ocorre com o casamento, pelo menos enquanto os primeiros cônjuges estão vivos.
Precisamos entender que os corpos das pessoas que se dão em casamento pela primeira vez são propriedades dessas pessoas até a morte. Precisamos compreender que esse primeiro casamento, ainda que realizado nos tempos da impiedade, não foi pecado, ilícito, para que DEUS, nos meus tempos com JESUS, apague-o, desconsidere-o, lance no mar do esquecimento; e agora passe a aprovar meu segundo relacionamento como lícito aos Seus olhos. O seu primeiro casamento não foi pecado, ilícito, para que JESUS o lance no mar do esquecimento. Ao contrário, ele está bem vivo em DEUS.
Repito: corpos de cônjuges em primeiro casamento são propriedades um do outro até a morte. Vamos fazer um “passeio” pelas Sagradas Escrituras para ver onde encontramos esse sentido de posse, de propriedade dos corpos: “Ora, quanto às coisas que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em mulher; mas, por causa da fornicação, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido” (1 Coríntios 7:1-2) (grifo meu); “Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar…” (1 Timóteo 3:2) (grifo meu); “Deus, porém, veio a Abimeleque em sonhos de noite, e disse-lhe: Eis que morto serás por causa da mulher que tomaste; porque ela tem marido. (…) Agora, pois, restitui a mulher ao seu marido, porque profeta é, e rogará por ti, para que vivas; porém se não lha restituíres, sabe que certamente morrerás, tu e tudo o que é teu” (Gênesis 20:3 e 7) (grifo meu); “E aconteceu depois destas coisas que a mulher do seu senhor pôs os seus olhos em José, e disse: Deita-te comigo. Porém, ele recusou e disse à mulher do seu senhor: Eis que o meu senhor não sabe do que há em casa comigo; e entregou em minha mão tudo o que tem; Ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como pois faria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus?” (Gênesis 39:7-9) (grifo meu); “Por que, pois, desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o mal diante dos seus olhos? A Urias, o heteu, feriste à espada, e sua mulher tomaste por tua mulher; e a ele mataste com a espada dos filhos de Amom. Agora, pois, não se apartará a espada jamais da sua casa, porquanto me desprezaste, e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para ser tua mulher” (2 Samuel 12:9-10) (grifo meu); “Também o homem que adulterar com a mulher do outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera” (Levítico 20:10) (grifo meu); “Porque Herodes tinha prendido João, e tinha-o maniatado e encerrado no cárcere, por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe; Porque João lhe dissera: Não te é lícito possuí-la” (Mateus 14:3-4) (grifo meu).
Um corpo, que se junta a outro, que não é seu, adultera, transgride, fere um princípio maior; falsifica, corrompe. O corpo tem que ser santo para que seja templo e morada de DEUS.
O apóstolo Paulo escreveu: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Romanos 12:1); “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis, para a vinda do nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Tessalonicenses 5:23).
E o que é ser IGREJA DE JESUS aqui na terra, membro do corpo do SENHOR, templo e morada do Espírito Santo? É ter a vida transformada pelo Evangelho de CRISTO e adaptada a esse Evangelho. Como já bem escrevi em um estudo anterior, ser de CRISTO não é simplesmente deixar de fazer algo que aborrece a DEUS, mas deixar de fazer e, principalmente, não sentir mais vontade de fazer. Mudar de vida é mudar a vontade; é abrir mão do EU, do que agrada a carne, e deixar que a vontade de DEUS reine, seja absoluta em nossa vida. E essa transformação não passa por religiões; não é algo externo, mas de dentro, interior. Entendo, então, que ser nascido de novo verdadeiramente é renunciar ao seu EU e deixar que a vontade de DEUS reine em você. É algo do homem com DEUS e de DEUS com um homem, em uma relação íntima; não tendo nada a ver com religiões.
Portanto, se você quer ser de JESUS, herdeiro da glória de DEUS, e hoje descobriu que possui algo que não é seu, que não pertence a você (como, por exemplo, o corpo de um homem ou de uma mulher), largue-o, abra mão, ore a DEUS, clame e peça perdão pelos seus pecados. Paulo escreveu “Já não vivo eu, mas CRISTO vive em mim” (Gálatas 2:20).
Uma igreja verdadeira mortifica os seus membros e a sua vontade carnal todos os dias e desenvolve, a cada manhã, o desejo de agradar mais e mais o PAI.
Não adianta, pois, adentrar as portas de um templo protestante, ir à frente do altar, levantar as mãos, receber uma oração, fazer daquela denominação a muleta salvadora, ler a Bíblia todos os dias, fazer parte do louvor ou de um algum trabalho na denominação, guardar um milhão de sábados e matar a fome de um milhão de pessoas; se sua vida não estiver de acordo com o Evangelho de CRISTO, de nada adiantará. A sua caminhada aqui na terra terá sido vã.
Uma pessoa que está em segundo casamento civil, estando o seu primeiro cônjuge ainda vivo, NÃO DEVE TER RELAÇÃO SEXUAL COM NENHUMA OUTRA PESSOA, porque, se assim fizer, se tornará adúltera e sem a salvação do espírito. Ainda que se dedique em fazer o trabalho nas denominações, que demonstre ser de DEUS, mas ainda não é, não faz parte do corpo do SENHOR, porque a sua vida ainda não foi transformada pelo poder do Evangelho. Essa é uma pessoa meramente religiosa.
A DEUS, NINGUÉM ENGANA!
“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna” (Gálatas 6:7-8).
Precisamos ser sinceros, honestos e puros com DEUS, se esperamos receber DELE algum benefício.
Que o SENHOR te abençoe com esta Palavra!
FERNANDO CÉSAR
Muitos, que se dizem cristãos, usam o versículo acima para dizer que DEUS aprova um segundo casamento de pessoa divorciada, justificando que se divorciou do primeiro cônjuge quando não conhecia a CRISTO e, portanto, como nova criatura, DEUS o liberou para viver nesse segundo casamento e, ao final, ir ao Céu.
Durante as minhas viagens ministeriais pelas diversas denominações religiosas, indagam-me sobre situações pecaminosas feitas à época da ignorância, da impiedade; e como Deus trata esses casos, visto que, uma pessoa se divorciou ignorantemente, mas que, agora, é uma nova criatura, “aceitou” JESUS como Senhor e Salvador da vida dela.
Relembro-me de uma pergunta feita por um cidadão em um dos seminários recentes que realizei. Ele me contou que uma pessoa foi casada, em primeiro casamento, separou-se, divorciou-se e voltou a se casar novamente com outra pessoa e com ela teve 3 filhos. Depois de um tempo, eis que essa tal pessoa abandona as suas crenças, adentra em um templo protestante, levanta suas mãos, “aceita” JESUS como Salvador, passa a ler a Bíblia todos os dias e mantém relacionamento com DEUS. Não teria sido essa pessoa perdoada dos seus pecados passados, cometidos nos tempos da ignorância, e livre para seguir a sua vida nesse novo casamento?
Quando ouvi esse relato, confesso que muito me incomodei em saber o que seria verdadeiramente NASCER DE NOVO, SER NOVA CRIATURA EM CRISTO JESUS. As pessoas, que se dizem cristãs, precisam urgentemente rever os seus conceitos, à luz da Palavra de DEUS.
Infelizmente, o novo nascimento, para muitos, está relacionado apenas a um simples frequentar um templo protestante, um levantar de mão, a algumas lágrimas derramadas, a uma oração que é recebida em um momento de muita emoção. “Pronto. Entreguei a minha vida a JESUS e agora sou uma nova criatura”. E a pessoa passará a frequentar aquela denominação, viver presa a ela, ser domada, como se essas coisas representassem uma vida nova, uma aliança com o SENHOR JESUS, a salvação do seu espírito.
Há mais de 2 mil anos, Nosso SENHOR JESUS falou de novo nascimento e, até hoje, as denominações protestantes parecem não ter entendido bem o que é esse novo nascimento.
Lembro-me bem de quando eu era da denominação Congregacional e saía para evangelizar com os irmãos da Presbiteriana. Minha liderança da época sugeriu que eu estivesse me desviando do Caminho. Outra irmã, que decidiu não frequentar mais a denominação da qual fazia parte, por algum motivo, foi taxada de desviada, de coluna maldita, pelas lideranças.
Por que relacionar NOVO NASCIMENTO a uma mera mudança de religião?
Por que esse clima de medo, de dúvida em relação à salvação, imposto por muitos, quando uma pessoa deixa de frequentar templos religiosos ou muda de denominação? Não seria isso um ato de egoísmo, de opressão e de tortura psicológica? As pessoas pertencem a placas, paredes, ou elas são do SENHOR JESUS? Onde tem, na Bíblia Sagrada, que, para sermos de CRISTO, precisamos estar vinculados a alguma denominação religiosa?
O assunto é tão sério que muitos que deixam de frequentar os templos, por esse motivo, sentem-se frios, afastados da presença de DEUS. Incutiram a ideia de que sair dos templos significaria automaticamente ir para o mundo, servir ao mundo, aos demônios e à carne. O que uma coisa tem a ver com outra? Há inúmeros, frequentadores assíduos de cultos e reuniões religiosas, com a vida completamente fora do padrão do Reino de DEUS.
Tudo parte dos conceitos que temos sobre o que é SER IGREJA e sobre o que é ser NASCIDO DE NOVO. Em 2003, quando escrevi e publiquei o livro “Não mude de religião; mude de vida!” estava, dentro das limitações do meu conhecimento da época, tentando mostrar a todos onde, verdadeiramente, se processa o NOVO NASCIMENTO.
Ora, se eu furtei algo no tempo em que eu não conhecia o SENHOR, ao conhecê-LO e ser exortado do problema, havendo possibilidade de restituição, não há como ser de CRISTO sem que me arrependa e continue com o produto do furto em minhas mãos, sob o meu poder. Achar que DEUS vai me perdoar, ainda que eu continue com o produto do furto comigo, é ilusão. Digo possibilidade de restituição porque há casos em que isso é impossível de restituir, como, por exemplo, no caso de ter matado alguém com uma arma. Mesmo que me arrependa depois, jamais poderia restituir a vida da pessoa morta. Mas não é o que ocorre com o casamento, pelo menos enquanto os primeiros cônjuges estão vivos.
Precisamos entender que os corpos das pessoas que se dão em casamento pela primeira vez são propriedades dessas pessoas até a morte. Precisamos compreender que esse primeiro casamento, ainda que realizado nos tempos da impiedade, não foi pecado, ilícito, para que DEUS, nos meus tempos com JESUS, apague-o, desconsidere-o, lance no mar do esquecimento; e agora passe a aprovar meu segundo relacionamento como lícito aos Seus olhos. O seu primeiro casamento não foi pecado, ilícito, para que JESUS o lance no mar do esquecimento. Ao contrário, ele está bem vivo em DEUS.
Repito: corpos de cônjuges em primeiro casamento são propriedades um do outro até a morte. Vamos fazer um “passeio” pelas Sagradas Escrituras para ver onde encontramos esse sentido de posse, de propriedade dos corpos: “Ora, quanto às coisas que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em mulher; mas, por causa da fornicação, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido” (1 Coríntios 7:1-2) (grifo meu); “Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar…” (1 Timóteo 3:2) (grifo meu); “Deus, porém, veio a Abimeleque em sonhos de noite, e disse-lhe: Eis que morto serás por causa da mulher que tomaste; porque ela tem marido. (…) Agora, pois, restitui a mulher ao seu marido, porque profeta é, e rogará por ti, para que vivas; porém se não lha restituíres, sabe que certamente morrerás, tu e tudo o que é teu” (Gênesis 20:3 e 7) (grifo meu); “E aconteceu depois destas coisas que a mulher do seu senhor pôs os seus olhos em José, e disse: Deita-te comigo. Porém, ele recusou e disse à mulher do seu senhor: Eis que o meu senhor não sabe do que há em casa comigo; e entregou em minha mão tudo o que tem; Ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como pois faria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus?” (Gênesis 39:7-9) (grifo meu); “Por que, pois, desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o mal diante dos seus olhos? A Urias, o heteu, feriste à espada, e sua mulher tomaste por tua mulher; e a ele mataste com a espada dos filhos de Amom. Agora, pois, não se apartará a espada jamais da sua casa, porquanto me desprezaste, e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para ser tua mulher” (2 Samuel 12:9-10) (grifo meu); “Também o homem que adulterar com a mulher do outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera” (Levítico 20:10) (grifo meu); “Porque Herodes tinha prendido João, e tinha-o maniatado e encerrado no cárcere, por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe; Porque João lhe dissera: Não te é lícito possuí-la” (Mateus 14:3-4) (grifo meu).
Um corpo, que se junta a outro, que não é seu, adultera, transgride, fere um princípio maior; falsifica, corrompe. O corpo tem que ser santo para que seja templo e morada de DEUS.
O apóstolo Paulo escreveu: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Romanos 12:1); “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis, para a vinda do nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Tessalonicenses 5:23).
E o que é ser IGREJA DE JESUS aqui na terra, membro do corpo do SENHOR, templo e morada do Espírito Santo? É ter a vida transformada pelo Evangelho de CRISTO e adaptada a esse Evangelho. Como já bem escrevi em um estudo anterior, ser de CRISTO não é simplesmente deixar de fazer algo que aborrece a DEUS, mas deixar de fazer e, principalmente, não sentir mais vontade de fazer. Mudar de vida é mudar a vontade; é abrir mão do EU, do que agrada a carne, e deixar que a vontade de DEUS reine, seja absoluta em nossa vida. E essa transformação não passa por religiões; não é algo externo, mas de dentro, interior. Entendo, então, que ser nascido de novo verdadeiramente é renunciar ao seu EU e deixar que a vontade de DEUS reine em você. É algo do homem com DEUS e de DEUS com um homem, em uma relação íntima; não tendo nada a ver com religiões.
Portanto, se você quer ser de JESUS, herdeiro da glória de DEUS, e hoje descobriu que possui algo que não é seu, que não pertence a você (como, por exemplo, o corpo de um homem ou de uma mulher), largue-o, abra mão, ore a DEUS, clame e peça perdão pelos seus pecados. Paulo escreveu “Já não vivo eu, mas CRISTO vive em mim” (Gálatas 2:20).
Uma igreja verdadeira mortifica os seus membros e a sua vontade carnal todos os dias e desenvolve, a cada manhã, o desejo de agradar mais e mais o PAI.
Não adianta, pois, adentrar as portas de um templo protestante, ir à frente do altar, levantar as mãos, receber uma oração, fazer daquela denominação a muleta salvadora, ler a Bíblia todos os dias, fazer parte do louvor ou de um algum trabalho na denominação, guardar um milhão de sábados e matar a fome de um milhão de pessoas; se sua vida não estiver de acordo com o Evangelho de CRISTO, de nada adiantará. A sua caminhada aqui na terra terá sido vã.
Uma pessoa que está em segundo casamento civil, estando o seu primeiro cônjuge ainda vivo, NÃO DEVE TER RELAÇÃO SEXUAL COM NENHUMA OUTRA PESSOA, porque, se assim fizer, se tornará adúltera e sem a salvação do espírito. Ainda que se dedique em fazer o trabalho nas denominações, que demonstre ser de DEUS, mas ainda não é, não faz parte do corpo do SENHOR, porque a sua vida ainda não foi transformada pelo poder do Evangelho. Essa é uma pessoa meramente religiosa.
A DEUS, NINGUÉM ENGANA!
“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna” (Gálatas 6:7-8).
Precisamos ser sinceros, honestos e puros com DEUS, se esperamos receber DELE algum benefício.
Que o SENHOR te abençoe com esta Palavra!
FERNANDO CÉSAR
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