sexta-feira, 28 de junho de 2013

Casado não é o que bem vive

Você, certamente, algum dia, já ouviu a famosa frase “casado é aquele que bem vive”. Pois bem, segundo o preceito popular, viver bem é se respeitar, ter boa comunhão, independentemente de serem casados ou não.

Viver junto (ou, para outros, viver maritalmente), sem o crivo do casamento Civil ou religioso, testemunhado por DEUS e pelos homens, não é casamento, mas estado de amásia, fornicação. Duas pessoas até podem viver bem sem serem casadas, viverem felizes, mas sem o casamento, nunca receberão o Espírito Santo.

Embora o Código Civil Brasileiro estabeleça direitos para quem, intencionalmente, vive junto, mesmo sem serem casados, isso para DEUS é pecado, relação sexual ilícita. Outro detalhe: viver junto com uma pessoa, que já foi casada no Civil e está divorciada do seu cônjuge, traz aí uma impossibilidade de ajuste da situação aos olhos de DEUS. Uma pessoa divorciada está ligada, pela lei do casamento, todo o tempo em que o seu primeiro cônjuge viver. Quem se junta sexualmente com uma pessoa divorciada já está prática do adultério, embora os primeiros cônjuges não estejam mais juntos, independentemente do tempo, se estejam com a situação regularizada perante os homens ou se não querem mais reatar a relação.

O primeiro casamento é visto por DEUS como algo sagrado, que foi testemunhado por ELE, e que só a morte de um dos cônjuges pode desfazê-lo.

Alguns, para justificar a união ilícita, usam o fato de, no Antigo Testamento, nas passagens mais antigas, o casamento não ser realizado em cartórios, ou no fato de a primeira união no Éden não ter sido testemunhada por nenhuma autoridade espiritual humana ou civil. À medida que as sociedades foram se formando e as autoridades sendo constituídas, o casamento passou a ser regulamentado pelas instituições civis e religiosas, exatamente para proteger as pessoas de possíveis prostituições. Infelizmente, o povo no Antigo Testamento foi extremamente rebelde, desobediente, viveu um padrão muito distante do que DEUS queria para as famílias, e, por essa razão, pagaram um alto preço. Quem quiser ter um casamento inspirado nos exemplos do Antigo Testamento correrá o risco de fracassar (com raras exceções).

Da mesma maneira que viver maritalmente é pecado, manter relação sexual antes do casamento também é. Ou seja, entregar o seu corpo para o prazer sexual fora do casamento (seja na fornicação ou no adultério) é uma forma de se  prostituir com um corpo de um pessoa, cuja relação não foi liberada, abençoada por DEUS. As tragédias familiares são cada vez maiores exatamente pelo crescimento do pecado sexual, especialmente, adquiridos antes do casamento. O que tenho observado como conselheiro é que todos os casais que se casaram em primeiro casamento, e conheceram o corpo um do outro antes do casamento (e não se arrependeram disso), levaram grande maldição para o casamento. Consequentemente, sofrem com a maldição da separação e do divórcio.

Fornicar é assinar antecipadamente um atestado de separação. Não digo com isso que casais que não experimentaram o pecado da fornicação estejam imunes à separação. Há outros problemas que podem acarretar uma separação: adultério, insubmissão das esposas, problemas financeiros, não cortar o vínculo com a família de origem etc.

E um último aviso: DEUS não considera declaração de União Estável como casamento, visto que ela não atende a forma jurídica de um casamento civil.

Até quando os cristãos irão compreender a importância da santidade do nosso corpo para o SENHOR? Quanto tempo mais levarão para despertarem para essa realidade e para o perigo que correm por não obedecerem ao SENHOR? Afinal um corpo sujo, contaminado pelo pecado, jamais pode ser templo do Espírito Santo. E sem DEUS não há salvação, vida eterna.

Quando duas pessoas, que vivem maritalmente, me procuram para aconselhamento, a primeira advertência que faço é para que se arrependam e deixem de ter relação sexual. Parando o sexo ilícito, abre-se uma grande possibilidade de conserto, de casamento, se ambos nunca tiverem se casado antes. Se um deles for divorciado, essa possibilidade é nula.

Afinal, do que adiantará viver muito bem nessa vida, curtindo o melhor dessa terra, a plenitude da felicidade pessoal, e, no futuro, ir ao inferno, porque não atentou à Palavra de DEUS? É preferível um deserto pessoal aqui neste mundo, uma vida de renúncia e santidade com sofrimento, e, ao final, a herança da glória de DEUS, do que viver sorrindo agora e, adiante, a alma ser encaminhada ao tormento eterno.

Em qualquer casamento, há dias de sossego, de paz, como há dias de tempestades e tribulações. Todo casal deve compreender os dias maus sem suas vidas como uma maneira que DEUS usa para aperfeiçoá-lo, fazê-lo melhor. O mais importante é nunca deixar de buscar a face do SENHOR, conhecer a Sua Palavra e somente a Ela se submeter, pois não existe Graça sem obediência e renúncia.

FERNANDO CÉSAR

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