quinta-feira, 18 de abril de 2013

Cuidado! Seu filho pode estar sendo mandado para o inferno - Parte 1


Cuidado! Seu filho pode estar sendo mandado para o inferno 

Na passagem do ano de 2008 para 2009, tivemos o privilégio de viajarmos em família para um final de semana em nossa casa de praia, na rodovia Ilhéus-Itacaré (Bahia-Brasil) e lá fui motivado a escrever essas considerações, que servirão de advertência para nós na educação de nossos filhos.
Tudo o que acontece é uma exteriorização daquilo que já fazia parte do pensamento de alguém. Uma das mais belas e importantes verdades eternas é que nada existe por acaso. Quando Deus criou o Universo, o seu objetivo era fazer tudo da melhor maneira. Nada ficou incompleto. O Senhor pensou nos mínimos detalhes. Foi nesse contexto que o Senhor Deus programou e projetou uma família para o ser humano.
A família é a célula-mãe da sociedade e dela dependem todas as outras formas de organização social. Deus sempre pensou em nosso bem-estar, e concretizou isso criando uma família para cada um de nós. As crianças dos lares, nossos filhos, são os futuros alunos das escolas, os futuros membros das igrejas, os futuros cidadãos do país. Na família a pessoa se refugia das pressões externas, dos problemas da sociedade. Deve ser no lar que pessoa encontrará um amor desinteressado. Na família ela pode ser autêntica e permitir fluir de si mesma o que há de verdadeiro, de real em sua vida. O lar é um porto seguro par o barco de nossa vida.
Tenho presenciado algumas atitudes de pais evangélicos e percebo que tem havido erros na “educação religiosa” de nossos filhos. A família deve funcionar como uma escola de formação: é nela que a criança recebe os primeiros princípios para a vida, as marcas que determinarão sua personalidade. É o lar, mais do que qualquer outra instituição, que providência e modela os fatores que determinarão a personalidade e o caráter. O lar decidirá se a pessoa será equilibrada ou não; se a pessoa será estável ou não nas atitudes para com os outros e para com a vida.
Não tenho intenção em fazer um tratado teológico ou um manual de regras, mas gostaria apenas de apresentar algumas sugestões que serão úteis, para nós, enquanto pais, na educação e correção de nossos filhos. Em nossas igrejas percebo o quanto têm sido difícil vivenciar a orientação de Provérbios 22:6: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele”. E também por ser educador, tenho visto em minha prática secular, a total desestruturação de valores que precisam ser “ensinados” na família.
Apresentarei 30 (trinta) sugestões que não deveriam e não devem ser seguidas por nenhuma família dita cristã, mas por serem mais fáceis que educar a criança no “caminho do Senhor” (At. 18:25) são facilmente adotadas como regra de conduta, sem percebermos que com elas, nossos filhos estão sendo mandados para o inferno.
A intenção de qualquer família que serve ao Senhor Jesus é educar os filhos rigorosa e conscientemente no “caminho da salvação” (At. 16:17) para que eles escapem da realidade eterna e atormentadora que é viver eternamente longe da presença de Deus, no inferno.
Nossa maior missão aqui na terra é fazermos discípulos (Mt. 28:19; Rm. 10:9), mas não podemos, em nenhuma hipótese, esquecer de nossos filhos. Em particular, tenho 2 filhos, e outro que ainda está em formação e sei que eles precisam escapar da perdição, encontrando o Resgate de Deus, na pessoa do Senhor Jesus. A plenitude da vida de Deus, só é acessível a todos nós, inclusive aos nossos filhos, quando temos um encontro real com o Criador do Universo.
Quero que minha família seja uma família de sucesso e quero que o meu lar seja um lar vitorioso. O sucesso não é ter dinheiro, inteligência, beleza, grandeza, carros do ano, casas, investimentos. O sucesso é amar a Deus sobre todas as coisas e amamos uns aos outros, com amor incondicional.
Na condição de pais precisamos vivenciar o conselho dado pelo sábio Salomão em Provérbios 22:6: ao ensinar as verdades bíblicas aos nossos filhos isso resultará em fidelidade a Deus por toda a vida, mesmo que haja desvios. Esse ensino implica dedicação e estímulo. Essa tarefa não é função da escola secular, ou exclusividade da escola bíblica dominical. É função nossa, de qualquer pai comprometido com as verdades da Palavra de Deus. Essa é nossa arma principal contra o lixo que se tem dado às famílias: a Verdade que é imutável e Eterna.
Não devemos educar nossos filhos segundo essa ou aquela corrente pedagógica, nem segundo nossas próprias inclinações pessoais, que naturalmente são pecaminosas. Com essa educação, nossos filhos podem ser arruinados definitivamente.
Acreditamos que o conselho de Salomão (Pv. 22:6) é um complemento a outros provérbios que não apenas se referem ao ensino, mas em conexão, tratam do mesmo assunto: educação dos filhos para a eternidade. Poderíamos citar Provérbios 22:15 “a estulticia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela”. Em Provérbios 19:18 há a seguinte admoestação: “corrige a teu filho enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-lo”. Haverá tempo que não mais haverá esperança, toda disciplina será em vão. Do ponto de vista humano não haverá mais nada a fazer. Atentemos à essa verdade: há pouca esperança para as crianças educadas de maneira imprópria.
Infelizmente, o ateísmo, o mundanismo, a violência e a inversão de valores são ervas daninhas que crescem juntos com os nossos filhos, mas não morrerão se não forem arrancadas.
Como será que lidamos com as dificuldades de nossos filhos? Será que os disciplinamos quando é necessário? Não podemos e nem devemos ser omissos. Esse é um assunto extremamente relevante, pois as conseqüências de nossas ações são tão importantes que poderá influenciar no destino eterno de nossos filhos, no lugar em que eles passarão a eternidade.
Podemos e devemos influenciar nossos filhos no caminho em que eles devem andar. Em sentido espiritual, temos responsabilidades diante do Senhor e a nossa influência conduzirá nossos filhos à salvação (Gn 18:16-19, I Tm 3:4-5, Tt 1:6; II Tm 3:14-15)
Por toda a Palavra de Deus, não podemos deixar de ouvir as advertências do Senhor sobre a educação espiritual de nossos filhos; a nossa omissão pode resultar na condenação deles.
Abaixo segue as 30 (trinta) sugestões que não devem ser seguida por nenhuma família comprometida com as verdades do Evangelho de Cristo (Rm. 15:19). Tomará que possamos analisar o tipo de “ensino espiritual” que temos liberado aos nossos filhos, se é certo que o fazemos e, se estivermos praticando algum desses 30 erros, ainda há tempo para corrigir a nossa rota, mesmo que tenhamos sido omissos.

1)    Crie seu filho para que ele siga o caminho que quiser.

É notório que estamos diante da desintegração da sociedade, devido a falta de valores básicos, fundamentais que não estão sendo ensinados nas famílias. Todos nós nascemos com a predisposição para o erro. Não é diferente com nossos filhos. Todavia, não podemos permitir que eles tomem a decisão errada porque já nasceram no erro. Há sempre um novo começo, uma nova estrada a seguir: a Bíblia nos orienta como educá-los no caminho do Senhor.
Mesmo entre as famílias evangélicas, as famílias mais felizes, mais bem adaptadas, e que têm menos problemas em casa, são aquelas nas quais o ensino cristão, a adoração e o serviço são os meios normais de expressão. Então é necessário que o crescimento espiritual no lar, seja uma constante.
O nosso coração é como a terra que pisamos: se não for regada, produzirá ervas daninhas. Não devemos deixar os nossos filhos sujeitos à sua própria vontade e escolha (Pv. 22:15; 29:15). Em diversas situações precisamos pensar pelos nossos filhos e nunca deixá-los entregues às suas próprias inclinações; eles ainda não sabem o que é melhor para o seu corpo, alma e espírito. Sendo assim, é comum eles optarem por aquilo que não está de acordo com a Palavra de Deus e por isso, precisamos educá-los no caminho bíblico correto e não no caminho que eles ou nós julgamos corretos. No desenvolvimento de nossos filhos, a primeira coisa que se manifesta, visivelmente falando, é a vontade própria e precisamos modelar essa vontade aos princípios da educação cristã.
A tarefa que Deus confiou aos pais não é fácil, em especial nestes dias excessivamente maus. Entretanto, poderão obter a graça de Deus, se a buscarem com sinceridade e confiança. As Escrituras nos fornecem as regras pelas quais devemos viver, as promessas das quais temos de nos apropriar e, precisamos acrescentar, as terríveis advertências, para que não realizemos essa tarefa de maneira leviana.
Você é responsável por onde seu filho deve andar, enquanto ele for criança. Quando ele crescer, valerá afirmativa: saber para onde está indo é dever de cada pessoa, principalmente em termos espirituais. Quem decidiu recomeçar na vida, mas sem nunca planejar em que lugar chegar, saberá que a vida é feita de muitos atalhos. Qual caminho temos ensinado aos nossos filho? Em termos espirituais, não há atalhos para recomeçar a jornada, há somente um Caminho para chegar-se a Deus. Ensine isso ao seu filho, enquanto é tempo

2)    Não tenha diálogo com seu filho.

Muitas famílias sofrem com a síndrome da falta de diálogo entre seus membros. Em alguns casos, apenas os pais falam, ordenam e decidem, sem ouvir a opinião ou o parecer dos filhos. Infelizmente muitos pais se esquecem que é deles a tarefa de educar e preparar os filhos para a vida, e isso implica em diálogo, promovendo um ambiente familiar onde os filhos possam desenvolver plena e adequadamente sua personalidade.
Uma relação franca e amiga, sem queixas e sem traumas entre pais e filhos, dependerá necessariamente da naturalidade com que os pais amem e disciplinem os filhos, exerçam autoridade sobre eles, e os respeitem em sua dignidade e integridade com pessoas que têm direitos a usufruir e deveres a cumprir; e da reciprocidade natural em amor, confiança e respeito dos filhos para com os pais.
Há tempos em que nem mesmo na família as coisas vão bem. Então surgem as tentativas de descobrir os porquês. Uma dos fatores que favorece esse ambiente de tensão é a falta de diálogo dos pais com os filhos e também dos filhos com os pais. É como se fosse uma nuvem negra que impede a alegria de viver em família.
O diálogo deve estar fundamentado no amor. Só o amor permite-nos ver no outro o que de bom, de agradável, de construtivo existe nele, a fim de que possamos ajudá-lo a desenvolver suas potencialidades. Palavras ríspidas, contenciosas ou severamente criticas não constituem uma boa comunicação (Pv. 15:1; 21:9; 29:11-20). Mesmo se o que dissermos for correto, se for dito de modo cruel, orgulhoso ou insensível, provavelmente causará mais mal do que bem. O diálogo é uma conquista cuja iniciativa e manutenção deve partir dos pais. Silêncio e atitudes de brabeza só tendem a agravar a situação entre pais e filhos.
Quando abrigamos em nosso coração qualquer sentimento negativo, ele sempre nos leva a agir contra a individualidade de alguém. A história de Caim e Abel (Gn. 4:1-9) nos mostra o perigo de desenvolvermos sentimentos rancorosos contra um membro de nossa família.
A profundidade ou superficialidade de qualquer relacionamento é conhecida pelo grau de respeito que se tem um pelo outro. Quanto mais amamos uma pessoa, mais a respeitamos em sua individualidade, em suas reações, em suas emoções, em seus sentimentos. É fundamental que em casa se cultive essa virtude, respeitando meus filhos, evitando impor-lhes minha vontade e necessidade, sobretudo colocando-me em segundo plano.
Reconhecer nossos filhos como pessoas e conhecê-los individualmente é primordial, pois só assim saberemos como manter uma boa comunicação com cada um deles (Pv 18:13). No processo de comunicação, ouvir é tão importante quanto falar (Ec. 3:7. Tg 1:19).
Deus exige dos pais, e não dos professores da Escola Dominical, a responsabilidade de educarem seus filhos. Tampouco essa tarefa deve ser realizada de maneira esporádica ou ocasional, mas precisa receber constante atenção.
E em família, o diálogo é sempre fundamental, especialmente quando há filhos adolescentes, ocasião em que os jovens costumam afastar-se dos pais e a comunicação clara e direta é um dos recursos em que a família deve investir, pois certamente pode favorecer a confiança e o afeto entre pais e filhos, assegurando a compreensão e os laços necessários para uma adolescência mais feliz, compromissada com Jesus.

3)    Não faça culto doméstico com seus filhos.

O estilo de vida que levamos não ajuda na realização do culto doméstico, mas ele representa a fidelidade da família ao Deus Verdadeiro que nos resgatou do reino das trevas. Então, se não é possível realizar o culto todos os dias, determine os dias em que ele será realizado, pois alguns momentos nos cultos semanais da igreja são necessários, mas não são suficientes para que nossos filhos cresçam o suficiente espiritualmente para viverem os dias difíceis que vivemos, sem se contaminarem com o mundo, a carne e o diabo. Assim como estamos preocupados com a saúde, as amizades e os estudos de todos em nosso lar, precisamos nos preocupar com a vida espiritual de cada um de nossos filhos.
Algumas verdades fundamentais podem ser extraídas de Josué 24:14-15, onde lemos: “Agora, pois, temei ao SENHOR e servi-o com integridade e com fidelidade; deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do Eufrates e no Egito e servi ao SENHOR. Mas, se vocês não querem ser servos do Eterno, decidam hoje a quem vão servir. Resolvam se vão servir os deuses que os seus antepassados adoravam na terra da Mesopotâmia ou os deuses dos amorreus, na terra de quem vocês estão morando agora. Porém eu e a minha família serviremos ao Deus Eterno.” . A adoração ou o culto a Deus vivo é uma questão de fidelidade ao Senhor quer ser adorado e servido voluntária e deliberadamente pelas nossas famílias.
Josué tem uma liderança de tal ordem sobre a sua família que ele fala por toda a sua casa, assim diz ele: "Eu e a minha casa serviremos ao SENHOR". Será que nós também podemos fazer essa ousada declaração? Será que buscaremos ao Senhor, O adoraremos e, como família, oraremos a Ele? Leremos a Sua Palavra, que é rica em instruções, e reforçaremos os seus ensinamentos em nossa família? Para que isso aconteça em nossas famílias teremos que ter:
    Instrução diária na Palavra de Deus; pais e filhos deverão interagir diariamente uns com os outros através do estudo sistemático da Bíblia;
    Comunhão diária com Deus, através de momentos do culto em família;
A família é e deverá continuar sendo, antes de tudo, uma instituição religiosa. Deus é O Fundamento e A Fonte de motivação da vida em família. Os laços emocionais e espirituais são forças que nos ligam a uma outra pessoa e ao grupo familiar a que pertencemos..
Em muitos lares, os crentes estão perdendo a espiritualidade e os resultados dessas perdas estão sendo refletidos nos filhos, mesmo sabendo que o coração da criança está predisposto a crer, porque crer em Deus é inato do ser humano. Em Jesus Cristo os pensamentos são unificados.
É nossa função pôr em prática o culto doméstico em casa. Deus exige que O adoremos não apenas particularmente como pessoas, mas também em nossa família. O Senhor Jesus é digno disso, a Palavra de Deus o ordena, e a consciência o reconhece como nosso dever. Deus nos colocou em posição de autoridade para guiarmos os nossos filhos no caminho do Senhor. Não somos apenas seus amigos e conselheiros; como seus mestres e senhores no lar o nosso exemplo e liderança são cruciais. Devido ao nosso empenho as nossas famílias devem ser fiéis a Deus.
O culto em família que participara desde os 11 anos, foi muito útil para prevenir acerca das seitas e heresias e me forneceu base suficiente para conhecer Jesus, Único, Incomparável e Maravilhoso. Foi isso que me ajudou e me continua ajudando a manter o foco nas coisas mais importantes da vida, até hoje (Fp 1:9-11).
Em Deuteronômio 6:1-7 entendemos que o culto em família, ou o culto doméstico, além de ser uma ordem divina, responsabilizando os pais pela educação religiosa dos filhos é uma oportunidade para toda família estudar a Bíblia, louvar e orar a Deus, e desenvolver uma consciência moral e religiosa de acordo com a vontade de Deus. Baseado nas verdades de Deuteronômio 6:1-9 no culto doméstico, devemos:
    Envolver a família, com a participação expressiva de todos;
    Ensinar com convicção, acreditando e praticando o que ensinamos;
    Ensinar com diligência, apresentando um ensino consistente, construindo a verdade em cima da verdade;
    Ensinar com criatividade, utilizando todos os meios disponíveis: jogos, livros, DVDs, CDs, atlas;
    Ensinar com diálogo, não se limite apenas a falar, mas também ouça os comentários e indagações. A curiosidade da criança deve ser utilizada no aprendizado bíblico;
    Ensine claramente, fazendo o que for possível para que a Palavra de Deus seja evidenciada de forma clara em seu lar.
O culto em família é indispensável, considerando o comportamento religioso como qualquer outra forma de comportamento, ser o resultado de um processo de aprendizagem. E, sendo o ser humano dotado de potencialidades para responder a estímulos éticos e religiosos, e aprende as formas típicas de comportamento religioso, de acordo com os padrões e os costumes de seu mundo significativo – a família, tendo em vista que a formação religiosa do indivíduo está alicerçada na família. Precisamos de lares que tenham sucesso com Deus, e isso só ocorrerá se os mandamentos do Senhor forem transmitidos de pai para filho, num aprendizado constante e significativo.
Paulo declara que a firmeza da fé, a convicção religiosa e o comportamento religioso do jovem Timóteo, expressavam sua consciência moral e religiosa aprendida e desenvolvida em família com a sua avó Lóide e a sua mãe Eunice. (II Tim. 1?3-5; I Tim 4:6)
Dirigir culto doméstico é um dever de pais que temem ao Senhor. Mesmo que não sejamos talentosos para tal função, o Senhor nos capacitará se perceber em nós o desejo humilde e franco de ajudar nossos filhos a progredirem espiritualmente (I Jo 3:18). Entretanto, o culto doméstico não é a única oportunidade de ensinar verdades espirituais aos nossos filhos; devemos estar atentos às oportunidades que surgem para edificarmos espiritualmente nossas famílias.
Nossos lares devem ser verdadeiras Escolas Bíblicas Diárias, onde a Palavra de Deus é ensinada e vivenciada. Como chefes, somos responsáveis pelo crescimento espiritual das nossas famílias. Temos que fazer tudo o que pudermos para estabelecer e manter o culto doméstico em nossos lares.
O culto doméstico regular fará das nossas casas um lugar mais abençoado para viver, um lugar mais harmonioso e que ensinará a todos a honrarem a Deus. Conforme diz I Samuel 2:30: “Eu, o Eterno, o Deus de Israel, prometi no passado que a sua família e os seus descendentes me serviriam para sempre como sacerdotes. Mas agora eu digo que isso não vai continuar. Pois respeitarei os que me respeitam, mas desprezarei os que me desprezam”. O culto doméstico nos dará paz. Ele construirá a igreja. Assim, devemos dizer como Josué: "Eu e a minha casa serviremos ao SENHOR". Usaremos a Palavra para ensinar a nossos filhos; clamaremos diariamente pelo Seu nome; cantaremos em Seu louvor com humildade e alegria

4)    Não respeite a idade de seu filho.

Os problemas decorrentes das diferenças pessoais, incluindo as do fator idade, não são necessariamente conflitantes nem responsáveis pelo conflito de geração, desde que, é claro, haja uma boa compreensão e disposição para o diálogo entre pais e filhos, que, com certeza tem da vida uma visão diferente.
Nunca exija que seu filho adolescente veja o mundo da mesma forma que você vê. Tenha consciência dessa impossibilidade, respeite e ame seu filho. Assim poderá ser desenvolvida uma relação construtiva e benéfica para ambos, pais e filhos, apesar de ser notória a diferença de idade.
A diferença de idade, no conflito de gerações, deve ser encarada como uma disposição incondicional para o diálogo, a troca de idéias e as experiências. Para isso, faz-se necessário que indivíduos de diferentes idades, pais e filhos, tenham mente e coração abertos para ouvir o outro.
Em qualquer situação, por mais adversa que seja o nosso coração deve estar aberto para compreender os nossos filhos, aceitar suas fraquezas e ajudá-los a encontrar o caminho para uma nova vida na presença de Cristo (Pv. 17:17).
Pais que, quando crianças foram humilhados, envergonhados, não receberam atenção, carinho, amor, dificilmente conseguem agir de maneira oposta com o filho, pois não é nada fácil mudar padrões de comportamentos, principalmente quando os sentimentos gerados foram reprimidos. Apenas Jesus pode mudar esse quadro. E Ele muda e nos faz e evitar a dor que esses sentimentos provocam. E quanto mais se reprime, nega, foge, mais esses sentimentos se fazem presentes através de padrões que se repetem.
Querido pai, não tenha uma personalidade rígida e intransigente achando que somente você estar certo. Reconhece e aceite o fato de seu filho ser livre e ter o direito de expor seus pensamentos, suas idéias, ainda que sejam conflitantes com as suas.

Continua na parte 2

 Gilvan Silva Santos 

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