terça-feira, 23 de outubro de 2012

Onde está, na Bíblia Sagrada, a aprovação ao divórcio e ao recasamento de divorciados? (Parte 2)

“Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do seu marido” (1 Coríntios 7:10).

O apóstolo Paulo foi um dos que mais escreveram sobre casamento e relacionamentos em geral. Não é de nos espantar, pois as igrejas, que ele liderava, estavam, como as dos dias de hoje, repletas de pessoas com sérios problemas conjugais. Se muitos grupos cristãos, espalhados em diversas partes, enfrentavam tais problemas, os situados em Corinto, certamente, eram os mais problemáticos de todos.

Paulo já havia ido ali e ensinado pessoalmente o que é ser cristão e todo o conjunto doutrinário do Nosso Senhor JESUS CRISTO para que eles vivessem em novidade de vida. Os cristãos, em Corinto, ouviram do próprio apóstolo “in loco” os conselhos de JESUS para uma vida de santidade. Os firmes fundamentos haviam sido lançados sobre eles. E as relações conjugais não ficaram de fora. Em Carta escrita aos cristãos em Roma, Paulo já havia dito que somente a morte poderia desfazer um casamento: “Por exemplo, a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está ligada a ele pela lei (do casamento), mas morto o marido, está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se unir-se a outro homem. Mas, morto o marido, está livre da lei, e assim não será chamada adúltera, se for de outro marido” (Romanos 7:2-3) (grifo meu).

A igreja instalada em Éfeso também teve o privilégio de ser ensinada pelo apóstolo de CRISTO no tema do casamento: “Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor. Pois o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo Ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos (é um dever cristão). Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos (é dever cristão) amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; porque somos membros do seu corpo, da sua carne e dos seus ossos. Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa só carne. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja. Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido” (Efésios 5:22-33) (grifos meus).

Paulo ensina que o marido, que repudia a família, além de pecar gravemente contra DEUS por desobediência, atesta que odeia a si mesmo, a própria carne. É uma pessoa morta espiritualmente. Assim como uma esposa que é insubmissa, que tem voz de autoridade sobre o marido, comete a mesma abominação contra o SENHOR.

Embora tais advertências tenham sido escritas às igrejas, ou seja, composição de pessoas que haviam experimentado o novo nascimento em CRISTO JESUS, os conselhos matrimoniais fundamentados em CRISTO serviriam também aos ímpios, pois eles, embora vivam na ignorância e não queiram obedecer a CRISTO, serão julgados pela mesma Palavra. Não haverá uma segunda via de julgamento para os ímpios e ignorantes! JESUS quando escreveu em Marcos e em Lucas, referiu-se à humanidade em geral: “Qualquer um que repudiar a sua esposa e se casar com outra comete adultério, e o que casar com a repudiada pelo marido, adultera também” (Lucas 16:18).

O ponto básico ensinado por JESUS e confirmado pelos apóstolos é de que o casamento é válido até o último respirar do marido ou da esposa; e que, quem repudiar, se separar, tentar fazer dois o que DEUS havia feito um, e se unir sexualmente a uma nova pessoa, estará cometendo adultério, lançado fora do Corpo de CRISTO e, automaticamente, do reino de DEUS. Voltando à Carta de Paulo aos irmãos em Corinto, ele bem atestou essa verdade: “Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas (os que praticam sodomia, sexo anal), nem os ladrões, nem os avarentos (os que são apegados ao dinheiro), nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. E é o que alguns de vós têm sido (…)” (1 Coríntios 6:9-11) (grifos meus). Portanto, toda pessoa que se enquadra nessa lista de pecados, organizada por Paulo, não tem o Espírito de DEUS e anda sem a salvação da alma. Faz-se necessário arrependimento e abandono do pecado.

Os crentes em Corinto viviam mesmo incomodados por aquilo que Paulo havia ensinado para eles quando lá esteve. Não era possível que pessoas que um dia haviam conhecido e experimentado a luz do SENHOR, quisessem voltar às práticas da velha vida, no tempo em que eram separados de DEUS. Mas era exatamente essa a realidade que estava acontecendo no meio deles. A prova é que alguns deles voltaram a interrogar o apóstolo, por Carta, novamente sobre essas questões. Daí, Paulo, ao iniciar o capítulo 7, começa respondendo essas questões: “Ora, quanto às coisas que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em mulher” (vers. 1). Paulo inicia o conjunto de respostas afirmando que o ideal, o bom, o agradável, era que homem nenhum tocasse em mulher, ou seja, que não mantivesse relação sexual ilícita antes do casamento. Claro que o apóstolo não estava levantando a bandeira de que todos deveriam viver na solteirice e não gerassem filhos. Mas a advertência aqui é para que homens e mulheres solteiras preservem o corpo virgem, no temor ao SENHOR e só se entreguem, sejam uma só carne, após o casamento. No versículo seguinte, ele explica o porquê da afirmação anterior: “Mas, por causa da fornicação (do grego pornéia), cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido” (vers. 2) (grifo meu). Paulo está orientando para o seguinte: “solteiros, fujam da fornicação! Porém, quem não consegue se controlar, procurem ter a sua própria esposa e marido”.  Observe: o seu próprio marido e a sua própria esposa. Paulo toca mais uma vez no ponto crucial: casamento para DEUS apenas se for o primeiro de ambos, ou o segundo em caso de viuvez.

Nos três próximos versículos, o apóstolo de JESUS e grande líder das igrejas cristãs alerta sobre o valor da relação sexual para se obter um casamento forte e abençoado. O sexo lícito é o que sustenta o casamento e traz a bênção de DEUS sobre o casal e a família: “O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez para que satanás não vos tente pela vossa incontinência” (versículos 3 a 5). Maridos e esposas, licitamente casados por DEUS, pessoas que, quando solteiras, largaram pai e mãe para se darem em casamento, devem pagar um ao outro que é devido, ou seja, o preenchimento da necessidade sexual que um e outro terão no casamento. Pagar! Não dever sexo ao cônjuge para não oprimi-lo por satanás nessa área. A palavra benevolência quer dizer disposição favorável em relação a alguém, demonstrar tolerância, complacência, cordialidade etc. Se a esposa precisar e quiser sexo, o marido não deve criar resistência, pois quem passou a exercer domínio sobre o corpo dele, após o casamento, é a esposa. Assim a esposa deve agir em relação ao marido. Exceto, claro, em casos de doenças, fadiga, algo que realmente impossibilite à prática sexual prazerosa. Nesses casos, o cônjuge deve contar com a compreensão do outro. O versículo 5, Paulo começa com uma advertência muito séria: NÃO VOS PRIVEIS UM AO OUTRO, ou seja, NÃO DEIXEM DE ESTAR EM CONVIVÊNCIA ÍNTIMA, NÃO VOS ABSTENHAM DO SEXO. Se assim fizerem, que seja por consentimento mútuo, na concordância de ambos, por pouco tempo apenas, para orarem e jejuarem; mas, após isso, voltem outra vez a terem sexo, a serem uma só carne, PARA QUE satanás NÃO VOS TENTE, NÃO OPRIMA O CASAL, NÃO CONTAMINE O CORAÇÃO DE AMBOS, PARA QUE O CASAL NÃO DÊ ESPAÇO ALGUM PARA O PECADO DO ADULTÉRIO.

Essa é a brecha que o diabo tanto almeja e que muitos casais cristãos estão dando a ele. O problema sexual nos casais casados é, hoje, uma triste realidade nas igrejas. Irmãos sofrendo com isso dentro de casa, sem apoio dos líderes, que, muitas vezes, mantêm um distanciamento das ovelhas, não dando a cobertura e orientação necessárias. Os templos se tornaram gigantescos e os líderes perderam o controle sobre todos. Passar uma semana sem sexo não é normal para o casal cristão. Passar 15 dias também, não. Muito menos passar 1, 2, 3 meses, 1 ano. Estou escrevendo para pessoas cristãs, tementes a DEUS. A abstinência sexual as levará ao pecado do adultério, à morte espiritual.

O versículo 6, Paulo afirma que se casar não é um mandamento, mas uma permissão, uma escolha deixada por DEUS. E ele explica no versículo seguinte: “Porque quereria que todos os homens fossem como eu mesmo (Paulo era solteiro e tinha uma vida dedicada ao SENHOR); mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um de uma maneira e outro de outra” (versículo 7). Não há de negar que o casamento não é uma obrigação, um mandamento deixado por DEUS para a humanidade. Mesmo na igreja primitiva, muitos líderes eram casados e isso não os impediam de servir ao SENHOR. Veja o que Paulo escreveu a Timóteo: “Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar, não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento (essa é uma triste realidade de muitos líderes atuais); que governe bem a sua casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?); não neófito (que não seja novo convertido), para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo. Convém também que tenha um bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta e no laço do diabo” (1 Timóteo 3:2-7) (grifos meus). Os versículos 8 e 9, da primeira Carta de Paulo aos Coríntios, estão reservados aos solteiros e às viúvas (pois estão na mesma situação para DEUS): “Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu. Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se”. Esses versículos reafirmam tudo o que Paulo dissera anteriormente e demonstram a importância de ser fiel a DEUS, não só na alma, como também no corpo, abstendo-se da relação sexual ilícita. Se perceberem que não vão conseguir, antes de cair no laço do diabo, casem-se!

Os versículos seguintes são dirigidos por Paulo aos casados em primeiro casamento, não mais como um conselho apostólico, fundamentado na Palavra de DEUS, mas como uma ordem, um mandamento do próprio DEUS: “Todavia, aos casados, mando, não eu mas o Senhor (é DEUS quem manda, quem ordena) que a mulher não se separe do seu marido. Se, porém, se apartar (se, porém, ocorrer a separação), QUE FIQUE SEM CASAR ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher (versículos 10 e 11) (grifos meus). Já explicamos que esses versículos não se tratam de conselho ou de permissão apostólica, mas de mandamento da parte de DEUS. A vontade de DEUS é que marido e esposa não se separem, não se deem em repúdio, não se apartem. DEUS odeia quem repudia: “Porque o SENHOR, o DEUS de Israel diz que odeia o repúdio e aquele que encobre a violência a sua roupa, diz o Senhor dos Exércitos; portanto guardai-vos em vosso espírito e não sejais desleais” (Malaquias 2:16). Ao mesmo tempo, DEUS sabe que separações serão possíveis entre pessoas falhas, errantes, que, muitas vezes, se desviarão da vontade DELE. Por isso, inicia o versículo 11, anunciando essa possibilidade de haver separação, com uma ressalva: se, porém, se separarem, não se casem de novo! Ou seja, não pratiquem relação sexual com nenhuma outra pessoa. O corpo do marido foi feito apenas para deleite da esposa e vice-versa. DEUS exige a preservação da santidade tanto da alma como também do corpo. Casais passarão por grandes tribulações no casamento e alguns até se separarão. Porém, muito cuidado: essa separação pode ocasionar grandes danos espirituais aos que repudiaram os seus cônjuges. A separação de corpos juntamente com a necessidade sexual do ser humano levará quem repudiou à escravidão do adultério e às tristes consequências: morte espiritual, filhos afetados, destruição dos bens construídos pelo casal, doenças, futuras crises financeiras etc. A Bíblia diz que um abismo atrai outro abismo. E essa verdade se vê claramente na vida de quem repudiou. Novo casamento não traz alegria para ninguém, mas apenas tristeza.

Logo após a ordem de DEUS para não se casarem de novo, surge a partícula OU: “…OU QUE SE RECONCILIE COM O MARIDO”. DEUS não está dando duas opções, duas alternativas para os separados, como muitos imaginam. ELE não está ordenando a pessoa escolher isso ou aquilo, a ficar sozinha ou a buscar a reconciliação. Não é isso. Não se trata aqui de uma partícula alternativa, mas de uma conjunção explicativa. A partícula OU só é usada com valor de alternância quando exprime duas ideias opostas para se escolher uma: OU CHUVA OU SOL; OU ALEGRIA OU TRISTEZA. A ordem de não se casar não é, linguisticamente, oposta a de se reconciliar. Não são duas ideias de natureza contrária. A conjunção OU presente no versículo exprime explicação e tem o mesmo valor do PORQUE. Assim o versículo deve ser entendido da seguinte maneira: “SE, PORÉM, OCORRER A SEPARAÇÃO, QUE FIQUE SEM CASAR, PORQUE DEVE SE RECONCILIAR COM O MARIDO. E QUE O MARIDO NÃO DEIXE A SUA ESPOSA”. DEUS mostra o quanto é a favor da restauração do casamento que ELE testemunhou, do perdão entre os cônjuges, da reconciliação de marido e esposas. Eles não se casaram para viverem distantes um do outro, com amargura no coração, mas para crescerem juntos em santidade ao SENHOR.

Os três próximos versículos são direcionados a outros tipos de casais: aos que vivem em jugo desigual (onde, um é crente e o outro, descrente) e não desejam a separação. O versículo 12, para o irmão crente que tem uma esposa descrente, ímpia. O 13, para a esposa crente que tem o marido descrente. Um e outro não devem abandonar seus cônjuges pelo simples fato de ainda não serem convertidos ao SENHOR: “Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; de outra sorte os vossos filhos seriam impuros; mas agora são santos” (vers. 14). Observe o grande cuidado de DEUS e do apóstolo para que os casais casados evitem o repúdio. Analise também como muitas denominações, que se dizem cristãs, estão em um padrão de religiosidade muito distante do padrão de DEUS para a Sua igreja, o Seu povo.

O versículo 15 é o texto áureo mais usado por algumas lideranças divorcistas, contra a família de DEUS: “Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão ou a irmã não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz”. Onde DEUS e o apóstolo estimulam o divórcio e o novo casamento nesse versículo? Só uma mente cauterizada pelo diabo pode enxergar tal coisa, além do que, entraria em contradição com tudo o que até aqui foi ensinado por DEUS e ratificado pelo apóstolo. Qual o sentido real desse texto? Diferentemente dos versículos 13 e 14, onde um deles não é crente e não deseja a separação e Paulo os orienta a permanecerem juntos, o versículo 15 apresenta uma situação onde o descrente (seja o marido ou a esposa) queira de toda a maneira a separação. Paulo orienta que o cônjuge cristão aceite essa separação, pois não aceitando estaria correndo o risco de viver debaixo de servidão e chegar a se afastar dos caminhos do SENHOR. Aceitar uma separação é respeitar a vontade do outro. Aceitar uma separação proposta por um descrente não significa, pela Palavra de DEUS, que o repudiado está liberado para se casar novamente. Se assim fosse, Paulo estaria contradizendo JESUS, aquilo que ELE afirmou em Lucas 16:18: “…e o que casa com a repudiada pelo marido comente adultério também”. Paulo, assim como todos os outros apóstolos, sempre andou alinhado com os pensamentos de CRISTO. Forçar uma situação interpretativa apenas para agradar A ou B é uma atitude maligna que será, mais tarde, julgada e condenada por DEUS. A verdade tem que ser pregada para que o trigo e o joio se manifestem. Quem é de JESUS, ainda que tenha ouvido o que não gostaria de ouvir, será confortado (a) pelo Espírito Santo e será muito abençoado (a) por ter renunciado a própria vontade. Os que não são de DEUS ficarão irados, se apartarão, serão entregues pelo próprio DEUS às concupiscências dos seus corações. Quando Paulo encerra o versículo afirmando que DEUS chamou o cônjuge cristão para a paz (CHAMOU-NOS) significa que, forçando uma convivência contra a vontade de uma pessoa opressa, o cristão estará atraindo para si a ira, a revolta, a vingança, o ódio e até a violência do outro. Mas essa separação não significa que o casamento foi desfeito nem que a pessoa repudiada esteja liberada por DEUS para se casar com outra pessoa. Sempre que houver uma separação, todo casal deve se guiar no que está escrito no versículo 11 do mesmo capítulo 7 da primeira Carta aos Coríntios: “NÃO SE CASEM DE NOVO PORQUE DEVEM BUSCAR A RESTAURAÇÃO DA CONVIVÊNCIA”.

Alguém pode me perguntar: “Mas, Pastor Fernando, como buscar a restauração familiar, quando um dos cônjuges, usado pelo diabo, diz que não querer mais de jeito nenhum? Estarei condenado (a) a viver sozinho (a) pelo resto da vida, já que não posso me casar de novo?”. Essas respostas serão tema de um dos nossos próximos estudos. Aguarde!

No versículo 16, Paulo escreve, falando agora da salvação da alma dos cônjuges: “Porque, de onde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? Ou, de onde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?”. De fato, nem o marido cristão saberá se a esposa ímpia dele será salva nem a esposa cristã saberá se o marido dela ímpio se será salvo por DEUS. Mas em todos os casos, solteiros, viúvas e casados devem permanecer e andar com aquilo que DEUS deu, repartiu e chamou. O solteiro cuidando das coisas do SENHOR, buscando como em agradar a DEUS (ref. ao vers. 32). Aquele que está ligado à mulher pelo casamento, não busque separar-se dela (ref. ao vers. 27). E, por fim, “a mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor” (1 Coríntios 7:39). Quem tem ouvidos para ouvir, ouça o que o Espírito diz às igrejas!

Ao fim desse estudo, pergunto: onde DEUS aprova o repúdio, o divórcio e o segundo casamento de divorciados? Isso é doutrina de pessoa que ainda não é convertida ao SENHOR, que anda na contramão daquilo que DEUS ensinou e deixou para os Seus filhos. Como disse no início, Paulo foi um dos que mais escreveram sobre casamento cristão. Se adultério realmente desfizesse casamento, se, de fato, essa fosse uma cláusula de exceção no Evangelho de CRISTO, como o apóstolo iria se esquecer de tão preciosa e indispensável informação para a igreja de CRISTO? Terá dado amnésia no apóstolo? Só na cabeça dos hereges passa uma bobagem dessa…

No próximo estudo, iremos estudar minuciosamente o capítulo 19 de Mateus.

Que DEUS nos abençoe!

FERNANDO CÉSAR

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