Desenvolvendo o Amor Entre o Casal
Realmente não é bom que o homem fique sozinho. Uma auxiliadora foi criada por Deus para estar com ele. “Idônea”, ou, “aquela que lhe corresponde” ou “que está como diante dele”. Existem situações em que pessoas ficam sós.
O ideal da criação de Deus é que cada homem tenha sua esposa, cada mulher o seu marido. Gn 2:24 – Há três princípios sobre matrimônio neste texto:
1. 1. Deixar pai e mãe – Gênesis originalmente foi escrito na língua hebraica. No hebraico há um verbo forte aqui, com o sentido de “abandona”. Não somente deixar pai e mãe. É abandonar!
Obviamente que não há o sentido de desprezo nesta idéia. Mas, sim, de uma real separação. O ideal é que o novo casal more longe dos pais dele ou dela. Porque iniciam vida nova. O casal agora é uma família: seus pais são apenas parentes.
O casal aprende a resolver todos os seus problemas por si só. Sem a interferência “da barra da saia da mãe”. Suponhamos uma situação em que marido-mulher encontra-se em discordância ou problema. Ele ou ela procuram a “mãezinha”. O que essa mãe (ou sogra) responderá? Se for realmente sábia, dirá: “Não me conte nada! Volte para seu lar! Resolvam vocês mesmos!”.
2. 2. Une-se à sua mulher (união – O fator “UM”) – tal princípio vale para ambos: Ele & Ela. Porém a maior ênfase é ao homem. O marido se une à sua mulher. Este é o princípio da focalização. Ele focaliza sua atenção nela. Geralmente é mais comum que mulheres focalizem sua atenção no lar. São elas que engravidam, amamentam… O marido é que tem que aprender que, casando-se, sua vida é a esposa; sua vida são os filhos; o lar enfim. Seus pensamentos têm que estar 100 % voltados para o lar.
3. 3. Tornando-se os dois uma só carne – ambos uma só pessoa, na matemática de Deus 1 + 1 = 1. È uma linda semelhança com Deus: Deus é um, e ao mesmo tempo, três. O casal é um, e ao mesmo tempo duas pessoas.
Há um erro que as pessoas fazem ao dizer – “caso-me com fulano; dou 50% de minha vida a ele; ele me dá 50% também. Somados, somos um casal 100%. Erradíssimo. Se cada um dá só metade, a quem darão a outra metade? E na matemática de Deus, duas metades somadas resultarão num casamento pela metade.
O certo é: o homem inteiro (100%) doado à sua esposa;
A mulher inteira (100%) doada à seu marido;
Ambos somados dá exatamente 100%, nada menos, nada mais !
Gn 2:25 – estavam nus e não se envergonhavam ! Há dois sentidos para “estar nu”.
Físico: (corpo, sexo, contato íntimo, carícias, etc.) – esta parte é objeto de um estudo especial a respeito. Sobre a benção do sexo, do íntimo contato matrimonial Mental: (conversa, relacionamento humano, sem segredo, sem barreiras!)
Estar nu, especialmente na mente: desnudam-se um perante o outro. Relacionamento saudável! Pois guardar segredos adoece o casal. Rancores guardados transformam-se em ressentimento com “mau cheiro”. È terrível um casal onde não existe liberdade de expressão, onde cada um não pode falar o que gostaria de falar!
Perante o cônjuge, abrimo-nos inteiramente. Não há barreiras, máscaras, nada. A mulher conhece cada defeito dele; as fraquezas e limitações de seu marido.
O homem conhece cada defeito dela; suas fraquezas e limitações. Isso é saudável.
Pessoas que não abrem seu coração a seu próprio cônjuge, ou, a ninguém, tornam-se neuróticas. Abrigam no próprio ser problemas que nunca se resolvem porque não são ventilados. Emboloram. Tornam-se ranzinzas e insatisfeitas. Como é bom ter alguém para desabafar, abrir o coração, falar tudo, ser compreendido! E esse é o melhor amigo (ou amiga) é o próprio cônjuge.
O amor
Perguntas:
1. 1. Como desenvolver o amor entre um casal ?
2. 2. O amor “apaixonado” de namorados continua na vida conjugal?
3. 3. Os anos de casamento fazem o amor crescer ou diminuir ?
Essas são as mais graves e importantes perguntas para um casal. Pois nelas se encerra toda nossa vida. O casamento depende do amor: nasce no amor, vive do amor, e sem amor o casamento acaba.
Dois lados: um triste, outro glorioso.
No Brasil, há alguns anos, uma estatística demonstrava: 40% dos casamentos terminam em desquite. Isso significa que em 10 casamentos feitos hoje, 4 se desfarão amanhã! E isso sem contar os casais que, embora “vivendo juntos”, não se compreendem, apenas “tolera-se”.
Um casal que se une realmente pela vontade de Deus, tem um amor crescente. O amor de namorados, depois de noivos, depois de lua de mel, vai se desenvolvendo. Quanto mais se passam os anos, maior é o amor conjugal! A compreensão, a ternura, a satisfação, tudo aumenta!
Como responder àquelas 3 perguntas acima ?
Primeiro: o Amor vem de Deus.
“Aquele que não ama, não conhece à Deus, pois Deus é amor.” I Jo 4:8″.
“Amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascida de Deus, e conhece a Deus”. I Jo 4:7
“Se de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros”. I Jo 4:11
• • Só um casal que tem Deus no lar, é que tem o amor crescente. Pois Deus é quem sustenta, alimenta, desenvolve o amor!
• • Ilustração; um casal “quente”, “apaixonado”, pode ser comparado a um prato com comida quentinho. Tal prato é colocado sobre uma mesa. Passam-se 2 horas: está gelado.
Um outro casal, mesmo não tão “quente”, é como um prato com comida fria. Tal prato é colocado sobre a chapa de um fogão a lenha. Passam-se muitas horas: o prato se aqueceu e não esfria! Só um casal “em Jesus” é que não se esfria com o passar do tempo.
“… à imagem de Deus o criou, homem-mulher” – Gn 1:27.
“Deus nos predestinou para sermos conformes à imagem de Seu Filho…” – Rm 8:29
- Só duas pessoas que temem a Deus é que são transformadas à própria imagem de Deus. Faz parte desta “figura” divina implantada no casal, o amor.
Segundo: o amor não é “paixão”
Há um provérbio popular que faz uma caricatura do casamento: ” O amor é uma flor roxa que nasce no coração do trouxa ! “
Amor-paixão é assim mesmo: imaturo, infantil, irracional, errado. Pega fogo num minuto, noutro já apagou. Esse o “amor” que levam muitos a um casamento apressado, infeliz, fracassado.
Fp 1: 9 e 10: “e também faço esta oração: que o vosso Amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda percepção, para aprovardes as coisas excelentes…”
Amor é conhecimento. Conhecimento tem a ver com nossa capacidade de decisão: nós somos capazes de “tomar a decisão de amar”.
“Amar” não é ser “arrebatado” por um sentimento irracional por um fulano qualquer.
“Amar” (amor verdadeiro) é decidir amar alguém. È conhecer a pessoa e adquirira a habilidade de perceber se essa é a pessoa certa para o casamento. Perceber “aprovar as coisas excelentes”.
Terceiro: A amor de Deus é ágape.
O idioma original do Novo Testamento, o grego, possui três palavras para o termo em que em português define-se apenas como “amor”.
Em grego as 3 palavras são:
• • Eros: “amor erótico”. É o amor mais baixo. Egoísta, individualista. Diz respeito ao sexo também – mas abrange mais do que isso. É o amor que só quer ganhar receber, e não quer dar nada.
• • FILIA – “amor familiar” – É “amar a quem ama”, é gostar só de quem gosta de mim. É só fazer o bem a quem também possa me ajudar.
• • ÁGAPE – “amor sacrifical” – Este foi o amor que levou Jesus a morrer pela humanidade. Este é o amor que um casal deve ter: cada um “morrer pelo companheiro”. Dar tudo. Sacrificar-se.
Quarto: o amor deve ser cultivado.
No namoro há coisas características e peculiares:
- beijos – segredos – bilhetes – flores – perfume – carícias – surpresas – cartinhas – presentes – etc.
Por que tudo isso não continua na vida conjugal??????
Uma moça, no namoro, se enfeita toda para encontrar-se com o “amado”. Depois casa-se com ele. Não se enfeita mais, e desanda a engordar. Não cultivou o amor. Um rapaz dá flores à namorada, bilhetes, etc. Casa-se com ela. Não dá mais rosas nem cartinhas. Não está cultivando o amor.
O romantismo do namoro deve ser preservado, cultivado, cuidado, como se fosse uma plantinha delicada que sem água seca logo. As coisas mais “fúteis”: beijinhos, carinhos, palavras românticas, etc. são as mais importantes para um casal se amar sempre!
www.atosdois.com.br
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