NÃO ESPERE, DECIDA!
Enquanto esperava um amigo no aeroporto, tive uma dessas experiências transformadoras que escutamos falar – daquelas com que nos deparamos sem esperar. Esta aconteceu a poucos centímetros de mim.
Buscando localizar meu amigo entre os passageiros que saíam pela porta da área de desembarque daquele aeroporto, notei um homem vindo em minha direção, carregando duas malas. Ele parou bem na minha frente para saudar sua família.
A primeira coisa que fez foi dirigir-se ao filho mais novo (de uns seis anos), deixando as malas no chão. Eles trocaram um longo e apertado abraço. Ao separarem-se o suficiente para olharem-se nos olhos, ouvir o pai dizer: “Estou muito feliz de ver você de novo, filho. Senti muita saudade!” O filho sorriu, meio acanhado, abaixou os olhos e respondeu suavemente: “Eu também, papai!”
O homem então levantou-se, olhou nos olhos do filho mais velho (de mais ou menos dez anos) e, envolvendo o rosto do filho com as mãos, disse: “Você está quase um rapaz. Amo muito você, Zach!” Eles também se abraçaram com ternura e amor.
Enquanto isto acontecia, uma menininha (de mais ou menos um ano e meio) estava se agitando no colo da mãe, sem tirar os olhos da maravilhosa cena do pai chegando de volta. O homem exclamou: “Ei, garotinha!” Enquanto isso, tirava gentilmente a criança dos braços da mãe. Ele logo beijou o rostinho dela e a apertou contra o seu peito, enquanto a balançava de um lado para o outro. A menininha imediatamente se descontraiu e pôs a cabecinha no ombro do pai, quietinha, cheia de pura felicidade.
Depois de uns instantes, passou a filhinha para o irmão mais velho, e disse: “Deixei o melhor por último!” E foi dar o mais longo e apaixonado beijo que eu já vira na esposa. Ele fitou-a nos olhos por alguns segundos e disse baixinho: “Eu te amo muito!” Eles se olharam nos olhos, sorrindo um para o outro de mãos dadas. Por um instante, eles me fizeram lembrar recém-casados, mas, por causa da idade dos filhos, eu sabia que isso era impossível.
Fiquei totalmente fascinado por aquela maravilhosa demonstração de amor incondicional que ocorria bem perto de mim. De repente, senti-me incomodado com o pensamento de que estava invadindo algo sagrado, mas, surpreso, ouvi minha própria voz perguntar nervosamente: “Uau! Por quanto tempo vocês estão casados?”
“Estamos juntos há catorze anos; de casados mesmo, são doze”. Ele respondeu, sem desviar os olhos do rosto de sua adorável esposa.
“Bem, você esteve de viagem por quanto tempo?”, perguntei. Finalmente, o homem voltou-se para mim, ainda com um largo sorriso: “Dois longos dias!”
Dois dias? Fiquei pasmado. Pela intensidade daquele encontro, eu presumira que ele estivera viajando por pelo menos algumas semanas, ou meses. Sei que a minha expressão facial me traiu e eu disse o seguinte, ao encerrar de maneira gentil aquela minha intromissão (e voltar a procurar meu amigo): “Espero que meu casamento ainda tenha essa paixão depois de doze anos!” O homem parou de sorrir. Ele me olhou nos olhos e, com uma autoridade que penetrou até minha alma, disse uma coisa que me tornou uma pessoa diferente: “Não espere, amigo… Decida!”
Com isso, ele e sua família saíram juntos. Eu estava olhando ainda para aquele homem extraordinário e sua família especial quando meu amigo se aproximou e perguntou: “O que você está olhando?” Sem hesitar, e com um curioso sentimento de certeza, respondi: “Meu futuro!!!”
Adaptado de Jim Hohnberger, “Vida Plena de Poder”. Casa Publicadora Brasileira, p. 130-132.
Buscando localizar meu amigo entre os passageiros que saíam pela porta da área de desembarque daquele aeroporto, notei um homem vindo em minha direção, carregando duas malas. Ele parou bem na minha frente para saudar sua família.
A primeira coisa que fez foi dirigir-se ao filho mais novo (de uns seis anos), deixando as malas no chão. Eles trocaram um longo e apertado abraço. Ao separarem-se o suficiente para olharem-se nos olhos, ouvir o pai dizer: “Estou muito feliz de ver você de novo, filho. Senti muita saudade!” O filho sorriu, meio acanhado, abaixou os olhos e respondeu suavemente: “Eu também, papai!”
O homem então levantou-se, olhou nos olhos do filho mais velho (de mais ou menos dez anos) e, envolvendo o rosto do filho com as mãos, disse: “Você está quase um rapaz. Amo muito você, Zach!” Eles também se abraçaram com ternura e amor.
Enquanto isto acontecia, uma menininha (de mais ou menos um ano e meio) estava se agitando no colo da mãe, sem tirar os olhos da maravilhosa cena do pai chegando de volta. O homem exclamou: “Ei, garotinha!” Enquanto isso, tirava gentilmente a criança dos braços da mãe. Ele logo beijou o rostinho dela e a apertou contra o seu peito, enquanto a balançava de um lado para o outro. A menininha imediatamente se descontraiu e pôs a cabecinha no ombro do pai, quietinha, cheia de pura felicidade.
Depois de uns instantes, passou a filhinha para o irmão mais velho, e disse: “Deixei o melhor por último!” E foi dar o mais longo e apaixonado beijo que eu já vira na esposa. Ele fitou-a nos olhos por alguns segundos e disse baixinho: “Eu te amo muito!” Eles se olharam nos olhos, sorrindo um para o outro de mãos dadas. Por um instante, eles me fizeram lembrar recém-casados, mas, por causa da idade dos filhos, eu sabia que isso era impossível.
Fiquei totalmente fascinado por aquela maravilhosa demonstração de amor incondicional que ocorria bem perto de mim. De repente, senti-me incomodado com o pensamento de que estava invadindo algo sagrado, mas, surpreso, ouvi minha própria voz perguntar nervosamente: “Uau! Por quanto tempo vocês estão casados?”
“Estamos juntos há catorze anos; de casados mesmo, são doze”. Ele respondeu, sem desviar os olhos do rosto de sua adorável esposa.
“Bem, você esteve de viagem por quanto tempo?”, perguntei. Finalmente, o homem voltou-se para mim, ainda com um largo sorriso: “Dois longos dias!”
Dois dias? Fiquei pasmado. Pela intensidade daquele encontro, eu presumira que ele estivera viajando por pelo menos algumas semanas, ou meses. Sei que a minha expressão facial me traiu e eu disse o seguinte, ao encerrar de maneira gentil aquela minha intromissão (e voltar a procurar meu amigo): “Espero que meu casamento ainda tenha essa paixão depois de doze anos!” O homem parou de sorrir. Ele me olhou nos olhos e, com uma autoridade que penetrou até minha alma, disse uma coisa que me tornou uma pessoa diferente: “Não espere, amigo… Decida!”
Com isso, ele e sua família saíram juntos. Eu estava olhando ainda para aquele homem extraordinário e sua família especial quando meu amigo se aproximou e perguntou: “O que você está olhando?” Sem hesitar, e com um curioso sentimento de certeza, respondi: “Meu futuro!!!”
Adaptado de Jim Hohnberger, “Vida Plena de Poder”. Casa Publicadora Brasileira, p. 130-132.
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