BRIGAS CONJUGAIS
As diferenças conjugais existentes numa relação podem ocasionar divergências perfeitamente normais. Porém, quando questões referentes a essas divergências não são bem conversadas e discutidas, podem transformar-se em brigas. Estas podem ser vivenciadas como um alerta para o casal, já que o diálogo escolhido pelos parceiros parece não estar sendo o ideal, visto que as questões e até mesmo as diferenças não estão sendo resolvidas e respeitadas. E quando as brigas tornam-se constantes e intensas o relacionamento tornar-se desgastado, sem falar da briga que gera a violência que é inaceitável no tratamento a qualquer ser humano. E os casais que estão juntos já há anos ou décadas? Não se percebe em muitos desses casais uma relação desgastada e sim uma relação feliz, com respeito e cumplicidade.
Há brigas e nem desavenças? Sim, porém o segredo do sucesso é que eles sabem como brigar. O motivo da briga não é deslocado em coisas pendentes, e quando há uma mudança de tom em um dos parceiros, o casal percebe que é o momento de parar a briga e procurar não se ofender. O grande problema que ocorre em brigas são as questões mal resolvidas que vêm à tona, mudando dessa forma o real motivo da briga. Os parceiros acabam transformando a briga em uma luta entre inimigos. Inimigos? Então se questiona: parceiros em desavenças devem transformar-se em inimigos?
O que acontece é que cada um tem a sua história de vida e suas reações serão distintas em momentos tensos. Em alguns casos vale a pena procurar uma ajuda profissional para ajudá-los a resolver não somente problemas e sim a forma de lidar com a briga.
Portanto, brigas conjugais não significam término de relação, mas sim que algumas diferenças interpessoais não estão sendo muito bem gerenciadas. E caso essas brigas tornem-se intensas e frequentes podem desgastar o relacionamento ocasionando o seu fim. O ideal seria estar atento na forma em que as brigas estão ocorrendo e lidar com elas da melhor forma possível.
Cristiane Ramos
Psicologa
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