Amor na Família
“E eu passo a mostrar- vos ainda um caminho sobremodo excelente. Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbolo que retine.” I Coríntios 13
O amor de Cristo é o alicerce para a nossa esperança pessoal a expressão desse amor nos faz ser eficientes, por Cristo, e com as outras pessoas. Infelizmente, no dia a dia, no relacionamento familiar, agimos como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Há muito barulho e pouca mudança.
Quando nos esquecemos do chamado para refletir o amor de Cristo, tratamos os relacionamentos como se fossem nossos. Logo são governados pelo nosso prazer, conforto e bem estar. A nossa família não pertence a nós. Primeiramente ela pertence a Deus. Foi Deus quem providenciou o cônjuge que temos, e também cada um dos nossos filhos, com as suas características peculiares. Os relacionamentos entre pecadores são confusos, difíceis, trabalhosos e exigentes, mas é neste contexto que os relacionamentos são projetados para resultar na glória de Deus, como também para o nosso bem, enquanto Ele é adorado e nossos corações transformados. Precisamos deixar de buscar os propósitos egoístas. Deus tem um alvo mais elevado para a nossa família do que a felicidade pessoal. Como cristãos que somos devemos construir relacionamentos de amor, graça e confiança com os outros.
Do mesmo modo que Deus relaciona com o seu povo através de Cristo, nossos relacionamentos devem prover o contexto para as mudanças que Ele opera em e através de nós. A atividade redentora de Deus sempre tem lugar dentro dos relacionamentos (Deus nos atrai para um relacionamento com Ele). Nossos relacionamentos são essenciais para a obra que Deus está completando em nós e em outras pessoas. É por isso que nossos relacionamentos não pertencem a nós eles pertencem ao Senhor e são santos. Deus os usa para preparar as pessoas para Si.
O mundo apresenta o desenho dos relacionamentos da seguinte maneira: as pessoas estão opostas umas às outras, com planos individuais e não familiares; competindo entre si, brigam para assegurar que a sua vontade prevaleça. Do ponto de vista do Redentor, marido e mulher estão do mesmo lado. Eles querem basicamente que a vontade de Deus seja feita em seu casamento. Não são ameaçados pela presença de um inimigo (um ao outro), pelo contrário, sabem que são membros da mesma família. O Pai tem em mente o melhor para eles. Assim eles não precisam competir uns com os outros e não precisam vencer. Podem ser gentis, amorosos e bondosos buscando o plano de Deus para suas vidas.
Nos dias de hoje… Isto parece irreal? Será que nos distanciamos tanto dos propósitos de Deus com respeito a relacionamentos que não podemos conceber fazer isto? Quando você estuda o que o Novo Testamento diz sobre relacionamentos, este é o modelo que aparece. Por exemplo: qual é o alvo de Deus para educação dos seus filhos? Isto vai além de quartos bem arrumados, boas maneiras, vestimenta adequada, a faculdade certa, uma boa carreira e um bom casamento. Em todas estas coisas Deus chama os pais para trabalhar em direção a algo mais profundo e duradouro. “Criar os filhos na disciplina e admoestação do Senhor” (Efésios 6:1). O chamado é para ser parte da obra de Deus na transformação de corações ajudar na transformação do filho – de pecador egocêntrico para alguém que ama a Deus acima de tudo.
Deus nos deu a Sua Palavra para que possamos conduzir a família por ela. Carecemos de Deus para prover o amor, a coragem, a compaixão e a sabedoria para vivermos de modo digno do Senhor nos relacionamentos, honrando um ao outro e considerando os outros superiores a nós mesmos (Fil.2:3,4).
Como crentes não temos mais direito de viver “de acordo com a natureza pecaminosa”. Isto nega o evangelho e a identidade de filho de Deus. Busquemos de Cristo a capacitação para amar como Ele amou e sermos parte de Sua obra de transformação nas vidas das pessoas, amando com palavras e atitudes. Assim empenhados em aprender mais a respeito do que significa aplicar as verdades de Deus em nossa vida.
K. F. M. R.
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