quarta-feira, 23 de setembro de 2015

A Criação da Família Tendo Esperança Mesmo nos Piores Tempos

Baseado em Miquéias 7
Concluímos estas séries sobre a criação espiritual hoje. O título que escolhi para esta última mensagem é “Ter esperança na família mesmo nos piores tempos”. Não há tempos fáceis para gerar e criar filhos. A idéia de Gênesis 3 é que, tão logo o pecado entrou no mundo, o parto se tornou muito difícil. O Senhor disse a Eva: “Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos” (Gênesis 3,16). E, depois disso, ela e Adão geraram dois garotos, um deles matou o outro.
O único modo de ser livre

O conceito fundamental dessa história é que o pecado agora está no mundo — em cada pai e em cada criança. E esse é o tipo de coisa que o pecado faz. Destrói as pessoas e arruína famílias. O principal problema no mundo é o poder do pecado intrínseco. E ele é um poder. É uma força, um defeito, uma depravação, uma corrupção da alma humana. Ele não é uma sucessão de livre escolha. O pecado é uma escravidão poderosa que destrói a liberdade humana.

A única forma de um ser humano ser livre — para um pai ou uma criança serem livres — é nascer de novo através do Espírito de Deus; aceite Jesus como Salvador; seja perdoado de seu pecado pelo Criador do universo e receba o Espírito Santo como o único poder contrário ao poder do pecado. Essa é a única esperança para o mundo e para os pais e crianças. É verdade em cada era.

Não há tempos fáceis para a criação de filhos

Não há tempos fáceis para gerar e educar filhos a fim de que se tornem adultos humildes, justos, criativos, produtivos e exaltem a Cristo. Não há tempos fáceis. Mas alguns tempos são mais difíceis que outros. E se eles são mais difíceis ou não, dependem de suas circunstâncias pessoais ou sociais.

Hoje, meu desejo é ajudar você, pai, a ter esperança mesmo nas piores circunstâncias. E quero dizer ambos: o pior no lar e o pior na cultura. E para aqueles que não são pais, tudo o que digo se aplica a vocês, porquanto como ter esperança em meio aos piores tempos é o mesmo para todos. Precisamos disso por diferentes razões.

O profeta Miquéias

O profeta judeu Miquéias pregou durante os reinos de Joatão, Acaz e Ezequias, reis de Judá (Miqueias 1,1), aproximadamente em 750 a 687 a.C. A declaração mais explícita sobre como ele surgiu nessa cena é expressa em Miquéias 3.8:

Eu, porém, estou cheio do poder do
Espírito do SENHOR,
cheio de juízo e força,
para declarar a Jacó sua transgressão
e, a Israel, seu pecado

A proclamação do julgamento e da misericórdia

Deus enviou profetas para revelar às pessoas seus pecados. E com o pecado delas, os profetas proclamaram julgamento e proclamaram misericórdia. É o padrão que ocorre por toda a Bíblia: julgamento e misericórdia. Julgamento e misericórdia. Deus é santo e justo e envia julgamento sobre os pecadores. E Deus é misericordioso e paciente, compassivo e salva o povo pecador de seu julgamento. Miquéias torna isso claro no capítulo 4 e versículo 10:

Sofre dores e esforça-te, ó filha de Sião,
como a mulher que está para dar à luz,
porque, agora, sairás da cidade,
e habitarás no campo,
e virás até à Babilônia;
ali, porém, serás libertada;
ali, te remirá o SENHOR
das mãos dos teus inimigos.

O Senhor os enviará à Babilônia como julgamento. E ele os trará de volta para a terra por sua Misericórdia.

A punição está vindo

No capítulo 7, Miquéias se refere à criação de filhos nos piores tempos — piores no lar e piores na cultura. O versículo 1: “Ai de mim! Porque estou como quando são colhidas as frutas do verão, como os rabiscos da vindima: não há cacho de uvas para chupar, nem figos temporãos que a minha alma deseja”. Ele, talvez, esteja falando sobre como está desprovido de alimentação. Mas suspeito que Miqueias esteja se referindo à metáfora de estar desprovido de amigos e companheiros piedosos. Porque ele prossegue dizendo nos versículos 2 e 3: “Pereceu da terra o piedoso, e não há entre os homens um que seja reto; todos espreitam para derramarem sangue; cada um caça a seu irmão com a rede. As suas mãos estão sobre o mal e o fazem diligentemente; o príncipe exige condenação, o juiz aceita suborno, o grande fala dos maus desejos de sua alma, e, assim, todos eles juntamente urdem a trama”. Os líderes são corruptos. Eles conspiram (“urdem”) para fazer o mal o quanto podem e o fazem bem.

O versículo 4: “O melhor deles é como um espinheiro; o mais reto é pior do que uma sebe de espinhos”. Se Miquéias tenta se aproximar deles, eles o espetam. “É chegado o dia anunciado por tuas sentinelas, o dia do teu castigo; aí está a confusão deles”. Assim, a sentinela designada para ver o inimigo se aproximando vê que o dia dele chegará em breve. A punição está vindo.

Até esposa e crianças

Agora, Miquéias traz esse contexto de corrupção da cultura para a vizinhança e família. O versículo 5: “Não creiais no amigo, nem confieis no companheiro. Guarda a porta de tua boca àquela que reclina sobre o teu peito”. Em outras palavras, pecado, corrupção e engano são tão difusos que você precisa vigiar para que até sua esposa não o traia — “àquela que reclina sobre o teu peito”.

Agora, para os filhos. O versículo 6: “Porque o filho despreza o pai, a filha se levanta contra a mãe, a nora, contra a sogra; os inimigos do homem são os da sua própria casa”. Há cinco pessoas nesse quadro. Um pai e uma mãe. Um filho e uma filha. E uma nora. Portanto, o filho é casado. Miqueias já disse que as coisas são duvidosas entre o marido e a mulher (“Guarda a porta de tua boca àquela que reclina sobre o teu peito”). E, agora, ele diz que o filho despreza o pai. E a filha se levanta contra a mãe e a nora toma partido com a filha contra a mãe. Miqueias até os chama de inimigos do homem. E no final do versículo 6: “os inimigos do homem são os da sua própria casa”. Ele se refere especificamente aos filhos. Parece que as filhas focam suas animosidades na esposa do filho. Mas ele sente isso.

Agora, isso é doloroso. Alguns de vocês vivem exatamente tal situação. É o pior dos tempos. A cultura é corrupta e o casamento e a família estão em crise. Esse é o quadro em Miqueias 7. Para alguns de vocês, é o quadro hoje. E para outros, será o quadro de amanhã.

Jesus causa esse tipo de conflito familiar?

Antes que eu aponte para a esperança de Miquéias nessa situação, quero que você compreenda o que Jesus fez com o retrato dessa família no versículo 6. Volte-se para Mateus 10,34-36. Jesus descreve o efeito de sua vinda: “Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. [Então, ele usa Miquéias 7,6] Pois vim causar divisão entre o homem e seu pai; entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra. Assim, os inimigos do homem serão os da sua própria casa”.

Aqui estão as mesmas cinco pessoas, a mesma referência aos inimigos de sua própria casa, mas há uma diferença formidável. Jesus diz que ele causou isso. O versículo 35: “Pois vim causar divisão entre o homem e seu pai...”. Ele não diz, é óbvio, que ama dividir famílias. Ele pretende dizer que seu chamado radical ao discipulado rompe relacionamentos. Um crê e o outro não. Um pai segue a Jesus, um filho não. Um filho segue a Jesus, o pai não. Uma filha segue a Jesus, a mãe não.

Por que Jesus está aqui?

A ideia de trazer Jesus para o quadro aqui primeiramente é mostrar que o colapso na família na época de Miqueias não é necessariamente atribuído apenas à corrupção na família. Isso, talvez, deva-se à justiça na família. Tudo pode transcorrer normalmente até que alguém se torna sério com respeito a Deus e a respeito de seu pacto e sua palavra. Então, as acusações começam a ser atiradas. “Você pensa que é muito melhor, agora que aderiu à religião! As coisas eram ótimas, e agora você pensa que o restante de nós deveria ser convertido”.

E a outra razão para mencionar o uso que Jesus faz desse texto é demonstrar que não havia nada de especial na época de Miqueias. Era verdadeiro no oitavo século a.C. Era verdadeiro no primeiro século do Anno Domini. E é verdadeiro no século 21. Para alguém, é sempre o pior dos tempos, mesmo se não fosse para você.
O que, então, Miqueias tem que dizer para a família ter esperança mesmo nos piores tempos?

O que Miquéias precisa dizer? Dizer audácia com o coração partido

Ele se descreve — eu suspeito, como pai representante do povo de Israel — e a postura que ele assume é a da audácia com o coração partido. É a essência do que desejo lhe dizer a respeito de família nos piores tempos. Tenha essa postura de audácia com o coração partido. E, para ter certeza de que você sabe o que pretende expressar por “coração partido” e por “audácia”, precisamos perguntar: o que o levou a estar com o coração partido? E sob qual base ele pode ser tão audacioso? Vamos examinar os versículos 7-9 para obter a resposta para essas duas questões. O que o faz estar com o coração partido? E como ele pode ser tão audacioso?

Não com farisaísmo

Justamente após falar no versículo 6: “Os inimigos do homem são os da sua própria casa”, ele diz no versículo 7: “Eu, porém, olharei para o Senhor e esperarei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá”. Portanto, no pior dos tempos, olhamos para o Senhor. Podemos tentar olhar em qualquer outra parte. Nada funciona. Tudo se rompe. Pensávamos que podíamos fazer a família viver em harmonia. Talvez, esses filhos estivessem sob o nosso controle a fim de moldá-los da forma que decidíssemos. Provavelmente, se tivéssemos o casamento instituído em cartório, conforme as leis do país, a confiança profundamente mútua, o respeito, a admiração e a afeição estariam em nosso controle. E agora. Agora, olhamos para o Senhor.

Mas tome cuidado. Miqueias olha para o Senhor com farisaísmo? Tal coisa é possível. Ele diz: “Fiz tudo certo — tudo o que um pai deveria fazer. Se essa família não vive em harmonia, meu coração está partido, mas não sou o problema. Eles são o problema”. Essa é a postura deste homem? Não, não é. E espero que não seja a sua também.

Pecar, mas estar consciente de nosso próprio pecado

Ouça que Miquéias diz nos versículos 8 e 9. Atente para a audácia e o coração partido. Por que ele está com o coração partido?

“Ó, inimiga minha, não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei; se morar nas trevas, o Senhor será a minha luz. Sofrerei a ira do Senhor, porque pequei contra ele, até que julgue a minha causa e execute o meu direito; ele me tirará para a luz, e eu verei a sua justiça.”

Não deixe de compreender o princípio do versículo 9: “Sofrerei a ira do Senhor, porque pequei contra ele”. A razão pela qual é tão importante para os cônjuges e pais compreenderem é porque ele diz isso no contexto de haver realmente pecado (nesse caso, ele fala em nome da nação de Israel e descreve o caos familiar dentro da nação) contra o Senhor. No versículo 8, diz à sua inimiga (talvez sua esposa): “Ó, inimiga minha, não te alegres a meu respeito”. Não se regozije com a minha ruína. E, na metade do versículo 9, afirma que o Senhor julgará sua causa e executará seu direito. “Ele me tirará para a luz, e eu verei a sua justiça”.

Em outras palavras, ele sabe que pecou contra o Senhor. Sabe que algumas de suas acusações são injustas. Sabe que Deus está em seu favor e não contra ele. Deus o buscará das trevas para a luz; fará justiça a ele. Miqueias é audacioso em sua confiança e nessa alegação. Surpreendentemente audaciosa. No entanto, para o que ele atrai a atenção a fim de explicar a indignação do Senhor e sua própria escuridão é seu próprio pecado. “Sofrerei a ira do Senhor, porque pequei contra ele”.

Por que o coração está tão partido?

Assim, aqui há a minha resposta para esta questão: por que Miquéias está com o coração partido? (representando a nação de Israel, que foi quem pecou contra Deus). Não, principalmente, devido ao fato de que há pecado na família, mas é ele quem peca. A postura da família de ter esperança mesmo nos piores tempos é a postura da audácia com o coração partido. E o coração partido se deve primeiramente ao seu próprio pecado e somente então por haver pecado contra a família. Essa é a grande batalha que enfrentamos. Encontraremos, pela graça de Deus, o tipo de humildade que nos capacita a compreender nossas famílias e a nós mesmos dessa forma?

Como ele pode ser tão audacioso?

Segunda questão: como ele pode ser tão audacioso, se ele pecou? Como pode falar do modo como o faz quando seu próprio pecado é tão nítido em sua mente? De onde procede esse tipo de audácia? “Ó, inimiga minha, não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei [...] até que julgue a minha causa e execute o meu direito; ele me tirará para a luz, e eu verei a sua justiça”.

A resposta é dada no fim do capítulo. E o fato de ela aparecer como a última coisa em todo o livro e com tamanha ênfase, mostra como isso é absolutamente crucial no livro — de fato, em toda a Bíblia. Os versículos 18 e 19:

Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniquidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia. Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés nossas iniquidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar.

A razão pela qual Miqueias é tão audacioso em seu coração partido é porque ele conhece a Deus. Ele conhece o que é maravilhoso e especial a respeito de Deus. “Quem, ó Deus, é semelhante a ti?” Significa: não há Deus como o Senhor. Seus caminhos são mais altos que os nossos caminhos. Seus caminhos são mais altos que qualquer deidade no mundo. E o que é excepcional no Senhor? O Senhor perdoa a iniquidade e ignora a transgressão de seu povo. Portanto, essa é a excepcionalidade peculiar com respeito a Deus — e não há outro Deus.

A descida até as profundezas do perdão de Deus

Como você conduz sua família tendo esperança mesmo nos piores tempos? Como você a conduz tendo esperança quando sua própria família talvez esteja dividida; três contra dois e dois contra três? Você olha para o Senhor. Você clama ao Senhor (v. 7). E você o clama com duas convicções profundas. Uma é que você é um pecador e não merece qualquer coisa de Deus. Não somos pais perfeitos. Pecamos. E não somos tolos ou ingênuos. Sabemos que pecamos. Entretanto, tudo em nossa carne deseja pensar sobre isso. Somente o Espírito Santo pode nos fazer ver nosso próprio pecado. Somente o Espírito Santo pode nos fazer sentir nossa própria culpa. É uma convicção profunda.

A outra convicção é que não há Deus semelhante ao nosso Deus, que perdoa a iniquidade e esquece nossas transgressões; e não retém sua ira, e tem prazer na sua misericórdia. Estamos profundamente convencidos disso que pecamos contra nossos cônjuges, contra nossos filhos e, com tudo isso, pecamos contra Deus. Você percebe o quanto ambas são cruciais — como elas são eficazes juntas; cada uma delas tornando a outra profunda? Se você não sente seu pecado e sua culpa, não descerá até as profundezas do perdão de Deus. Todavia, essa descida atua de outra forma e é crucial nas famílias: se você não conhece as profundezas do perdão de Deus, não conhecerá a profundeza de seu próprio pecado.

Essas duas convicções profundas produzem a postura da audácia com o coração partido. E é a postura para a família ter esperança mesmo nos piores tempos. Ter o coração partido no furacão de haver pecado e audacioso porque “Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniquidade?”

A audácia com o coração partido intensificada em Jesus

E para os cristãos, as duas partes dessa postura são fundamentadas e intensificadas por se conhecer a Jesus Cristo e o que ele fez por nós na cruz. Para Miquéias, Jesus era a única esperança, no capítulo 5: “E tu, Belém [...], de ti sairá o que há de reinar em Israel [...] Ele se manterá firme e apascentará o povo na força do Senhor” (Miquéias 5,2-4). Esse bom pastor entregou sua vida pelas ovelhas (João 10,11). E quando ele o fez, vimos com a maior clareza que jamais vimos a imensidão de nosso pecado (que exigiu essa extensão de sofrimento) e a magnitude da resolução de Deus para perdoar o nosso pecado. E, desse modo, o coração partido e a audácia são intensificados.

Se você estiver conduzindo sua família nos piores tempos ou deseja se preparar para conduzi-la nos piores tempos, ou simplesmente quer ter esperança mesmo em meio aos piores tempos, olhe para Miqueias, olhe para Jesus e assuma esta postura: ter o coração partido pelo seu pecado e audácia devido a Cristo. Então, no poder do Espírito Santo, prepare seu coração para ser o melhor pai imperfeito que puder — por Jesus.



“1 Ai de mim! Porque estou como quando são colhidas as frutas do verão, como os rabiscos da vindima: não há cacho de uvas para chupar, nem figos temporãos que minha alma deseja.
2 Pereceu da terra o piedoso, e não há entre os homens um que seja reto; todos espreitam para derramarem sangue; cada um caça a seu irmão com a rede.
3 Suas mãos estão sobre o mal e o fazem diligentemente; o príncipe exige condenação, o juiz aceita suborno, o grande fala dos maus desejos de sua alma, e, assim, todos eles juntamente urdem a trama.
4 O melhor deles é como um espinheiro; o mais reto é pior do que uma sebe de espinhos. É chegado o dia anunciado por tuas sentinelas, o dia do teu castigo; aí está a confusão deles.
5 Não creiais no amigo, nem confieis no companheiro. Guarda a porta de tua boca àquela que reclina sobre o teu peito.
6 Porque o filho despreza o pai, a filha se levanta contra a mãe, a nora, contra a sogra; os inimigos do homem são os da sua própria casa.
7 Eu, porém, olharei para o Senhor e esperarei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá.
8 Ó inimiga minha, não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei; se morar nas trevas, o Senhor será a minha luz.
9 Sofrerei a ira do Senhor, porque pequei contra ele, até que julgue a minha causa e execute o meu direito; ele me tirará para a luz, e eu verei a sua justiça.
10 A minha inimiga verá isso, e a ela cobrirá a vergonha, a ela que me diz: “Onde está o Senhor, teu Deus?” Os meus olhos a contemplarão; agora, será pisada aos pés como a lama das ruas.
11 No dia da reedificação dos teus muros, nesse dia, serão os teus limites removidos para mais longe.
12 Nesse dia, virão a ti, desde a Assíria até às cidades do Egito, e do Egito até ao rio Eufrates, e do mar até ao mar, e da montanha.
13 Todavia, a terra será posta em desolação, por causa dos seus moradores, por causa do fruto das suas obras.
14 Apascenta o teu povo com o teu bordão, o rebanho da tua herança, que mora a sós no bosque, no meio da terra fértil, apascentem-se em Basã e Gileade, como nos dias de outrora.
15 Eu lhe mostrarei maravilhas, como nos dias da tua saída da terra do Egito.
16 As nações verão isso e se envergonharão de todo o seu poder; porão a mão sobre a boca, e os seus ouvidos ficarão surdos.
17 Lamberão o pó como serpentes; como répteis da terra, tremendo, sairão dos seus esconderijos e, tremendo, virão ao Senhor, nosso Deus; e terão medo de ti.
18 Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniquidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia.
19 Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés de nossas iniquidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar.
20 Mostrarás a Jacó a fidelidade e, a Abraão, a misericórdia, as quais jurastes a nossos pais, desde os dias antigos.” (Miquéias 7)

John Piper 

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