terça-feira, 31 de março de 2015

A Porta do Guarda-Roupa

Logo depois de me casar, comecei a prestar atenção na porta do guarda-roupa. Antes disso, acho que nunca me importei com esta porta, e dificilmente parei para ver se estava aberta ou fechada na hora de dormir. Mas nas primeiras noites do casamento, descobri que a posição dessa porta era importante para a minha mulher. Mais de três décadas depois, continua sendo importante. Por algum motivo que não entendo, a minha mulher fica incomodada e não dorme bem se deixar aberta a porta do guarda-roupa. E se eu me esquecer disso e deixar a porta aberta antes de me deitar para dormir, ela pede para levantar e fechar a porta. Sabe o que faço? Levanto e fecho a porta do guarda-roupa! Outros casais contam histórias parecidas de aprender a tampar o creme dental, colocar camisas numa certa posição nos cabides ou guardar chaves sempre no seu lugar certo.

O que aconteceria se eu recusasse fechar a porta do guarda-roupa? A minha mulher me divorciaria por isso? Deixaria de me amar por causa de uma simples porta? Tenho certeza que não!

Mas será que a atitude que eu mostraria em não fechar a porta não seria o começo do fim do casamento? Se eu não me importasse em fazer esse pequeno esforço para agradar à minha esposa, que atitude eu estaria demonstrando? Será que eu daria importância para ela em outras coisas bem mais importantes? Resumindo, será que eu seria um marido dedicado e fiel ao longo de décadas de casamento?

Não quero igualar as nossas pequenas falhas de esquecer de tampar o creme dental ou guardar as meias sujas no lugar certo com erros graves como o adultério. De fato, meu ponto principal nem é sobre o casamento. Quero ilustrar algo mais importante: o vínculo inegável entre o amor e a obediência ao Senhor.

Jesus disse aos apóstolos: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” e “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras; e a palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai, que me enviou” (João 14:15,23,24).

Muitas pessoas, entendendo o fato de que vivemos na graça e não sob a lei, distorcem este fato para menosprezar os mandamentos de Jesus. Tipicamente, as defesas vêm na forma de perguntas desafiantes: “Jesus vai me condenar por fazer isso, ou por não fazer aquilo?” Por exemplo, a pessoa depara com uma simples instrução de Jesus como “Quem crer e for batizado será salvo” (Marcos 16:16) e logo nega a necessidade da obediência dizendo que “o batismo não salva ninguém” ou “não somos salvos por obras” (e pode até citar Efésios 2:9 para apoiar sua conclusão).

Eu não conheço ninguém que respeita a Bíblia como a palavra de Deus que diria que a água do batismo possui algum poder especial para salvar. Mas será que mudaríamos a nossa abordagem se perguntássemos de outra maneira? Por exemplo: A atitude de alguém que recusa obedecer a uma simples instrução de Jesus agrada ao Salvador? Jesus salvará uma pessoa teimosa e rebelde que ignora a sua palavra? Ou, usando as palavras de Jesus em João 14, citadas acima, Jesus salvará uma pessoa que não o ama?

Ensinar sobre a importância de obedecer as instruções de Jesus (e seria igualmente correto dizer mandamentos ou ordens - leia as palavras do Senhor em João 14:15 e Mateus 28:19-20) não é defender salvação por obras de mérito, nem por algum sistema de lei. Quando ensinamos sobre a obediência a Cristo, simplesmente apoiamos o amor, sabendo que o céu é reservado para as pessoas que amam a Deus. Não há nada complicado nisso!

Por outro lado, ensinar que não é importante obedecer as instruções de Jesus seria incentivar uma atitude teimosa e rebelde que desvaloriza o sacrifício que Jesus fez por nós na cruz. Jesus disse que, para tornar-se seu discípulo, uma pessoa precisa ser batizada e precisa entender a importância de guardar tudo que ele ordenou (Mateus 28:18-20). Vamos demonstrar o amor sendo obediente aos mandamentos de Jesus e gratos pela salvação que ele nos oferece pela graça!

Dennis Allan

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segunda-feira, 30 de março de 2015

Divórcio e Arrependimento

Podem adúlteros batizados manter suas esposas?

Há muitos que pensam que o batismo permite às pessoas permanecerem nos segundos casamentos ilegais. Mesmo Jesus tendo dito que o novo casamento de uma pessoa divorciada é adultério, eles concluem que o batismo dá permissão para o novo casamento continuar. Eles alegam que exigir dos divorciados e casados que se separem é negar a vontade de Deus de perdoar o adultério. Para justificar esta posição, passagens como 2 Coríntios 5:17 são usadas: "Assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas."

O propósito deste artigo é apresentar a evidência bíblica, provando que o perdão dos pecados no batismo não autoriza a continuação de um casamento adúltero.

Quatro princípios bíblicos

1. Relação de casamento com um segundo esposo é adultério.

"Quem repudiar sua mulher e casar com outra, comete adultério contra aquela. E se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério" (Marcos 10:11-12).

Note: "quem". Divórcio e novo casamento é adultério para quem quer que seja. Só uma exceção é encontrada (Mateus 19:9). O adultério continua enquanto o primeiro companheiro viver.

"Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal. De sorte que será considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei, e não será considerada adúltera, se contrair novas núpcias" (Romanos 7:2-3).

2. O arrependimento é necessário para o perdão.

O arrependimento é exigido de todos (Atos 17:30). O arrependimento é uma exigência para receber o batismo (Atos 2:38). Qualquer um que não se arrepender perecerá (Lucas 13:3, 5).

3. O arrependimento exige que o pecador termine qualquer relacionamento sexual pecaminoso.

A raiz da idéia é a mudança. No Velho Testamento, os homens eram chamados a arrependerem-se e desviarem-se de todas as transgressões (Ezequiel 18:30). No Novo Testamento, o arrependimento tinha que produzir frutos e realizar certas obras dignas de arrependimento (Mateus 3:8; Atos 26:20). Aqueles que se arrependeram deixaram seus pecados (Atos 19:18-20). Aqueles que continuaram no pecado, por escolha, estavam se recusando a se arrependerem (Apocalipse 9:20-21). Paulo achou surpreendente que alguém pudesse imaginar que poderia continuar sendo injusto e, ainda assim, ir para o céu.

"Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores, herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus" (1 Coríntios 6:9-11).

Esta é uma passagem significativa. Esses adúlteros tinham sido lavados de seu pecado. Continuaram eles suas uniões adúlteras? Não! Paulo diz, "tais fostes alguns de vós." A ênfase se faz sobre o tempo: "vós fostes" Suma coisa do passado. Alguns desses tinham sido homossexuais. Outros, adúlteros. Mas, para serem perdoados, eles terminaram suas relações homossexuais e adúlteras. A questão não é se acreditamos que adultério ou homossexualidade pode ser perdoada, mas quais são as condições do perdão. Para ser perdoado de adultério ou homossexualidade tem que se arrepender e para se arrepender, tem que terminar a relação sexual pecaminosa.

Há exemplos bíblicos onde Deus exigiu de pessoas em casamentos pecaminosos que se separassem. Nos dias de Esdras, homens se arrependendo de casamentos pecaminosos mandaram embora suas esposas ilegais (Esdras 9-10). Nos dias de João, para Herodes se arrepender ele teria que deixar Herodias (Marcos 6:18). Hoje, qualquer um, arrependendo-se de um casamento pecaminoso, tem que terminar esse casamento. O que faz um casamento pecaminoso mudou desde os dias de Esdras; mas o que tem que ser feito quando se está num casamento pecaminoso não mudou. A exigência de Deus para o arrependimento não foi facilitada (Atos 17:30-31).

4. Uma pessoa perdoada não tem direito a continuar no pecado.

"Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante? De modo nenhum" (Romanos 6:1-2).

O perdão lava os pecados passados mas não dá licença para pecar no futuro. Veja 1 João 3.

Portanto, um casamento adúltero tem que ser terminado para ser perdoado e não pode continuar depois do perdão.

Objeção considerada

Há quem pense que um segundo casamento ilegal não é mais adultério depois que se é batizado. Eles raciocinam que, quando se é batizado, todos os relacionamentos passados e obrigações são dissolvidos. Num sentido, pensa-se que o batismo lava todas as recordações do casamento anterior e do divórcio. Portanto, sendo-se casado com um segundo par seria, depois do batismo, contado como primeiro casamento.

Contudo, o perdão não muda o pecado. Se um ato é pecaminoso antes do batismo, continua pecaminoso após o batismo. Se tomar algo que não nos pertence é roubo, antes do batismo, o mesmo ato é roubo depois do batismo. Se deitar-se com um homem é homossexualismo. antes do batismo, continua sendo homossexualismo depois do batismo. Se o sexo com uma segunda esposa é adultério antes do batismo, é adultério depois do batismo. O batismo não muda a definição de pecado.

Certamente, quem é batizado corretamente é perdoado por seus pecados, mas é ele libertado de compromissos anteriores? Considere esta comparação: um homem gera um filho, depois o abandona. Então, quando ele se torna um cristão, recebendo o perdão pelo pecado do abandono do filho, também se desmancha o relacionamento do pai com o filho? Deixa ele de ter o laço de obrigação para com seu filho? Pode ele dizer "Eu não tenho que sustentar este filho no futuro porque eu fui perdoado do pecado de abandoná-lo no passado?" Agora, e se um homem é ligado por Deus a uma esposa? Então, ele a deixa e casa com a outra. Quando ele é perdoado, seu laço de obrigação para com sua esposa é desfeito? (Romanos 7). Antes dele ser perdoado ele estava ligado à primeira esposa e ter relação sexual com a segunda era errado. Depois do perdão ele ainda está ligado à primeira mulher e as relações com a segunda são erradas. Não devemos confundir perdão das ações pecaminosas do passado com a dissolução dos relacionamentos e o fim das obrigações.

O perdão no batismo não dissolve o laço de casamento daqueles que vivem juntos. Eis porque tais pessoas não precisam renovar seus votos para continuarem esposo e esposa depois do batismo. Do mesmo modo, o perdão no batismo não desfaz o laço de casamento entre aqueles que vivem separados (Romanos 7:1-3). Eis porque tais pessoas ligadas e separadas estão cometendo adultério quando vivem em um segundo casamento, tanto antes quanto depois do batismo.

Conclusão

Há um par de outros problemas com o ponto de vista segundo o qual o batismo santifica os casamentos adúlteros. Primeiro, e se um esposo é batizado e o outro não? Está agora um esposo vivendo em adultério, enquanto o outro esposo tem um casamento aprovado por Deus? Segundo, porque o perdão pelo sangue de Cristo não produz o mesmo efeito para o cristão que ora como para o não cristão que é batizado? Se o perdão santifica os casamentos adúlteros e torna a separação desnecessária, porque não faria o mesmo para qualquer indivíduo perdoado, sem levar em conta se seu pecado inicial foi cometido antes ou depois do batismo?

Jesus disse que divórcio e novo casamento é adultério (Marcos 10). Jesus fez do arrependimento uma condição para o perdão (Lucas 13:3,5). As escrituras unanimemente ensinam que aqueles que cometem adultério não irão para o céu (1 Coríntios 6:9-10). Eu não tenho o direito de mudar a Palavra de Cristo.

Gary Fisher

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domingo, 29 de março de 2015

O Mistério do caminho a dois

“Estas três coisas me maravilham; e quatro há que não conheço: 19. O caminho da águia no ar; o caminho da cobra na penha; o caminho do navio no meio do mar; e o caminho do homem com uma virgem.” Provérbios 30:18-19.

  Agur era um poeta da corte do Rei Salomão. Foi dele o poema acima escrito com propriedade sensitiva de um homem que admirava os caminhos da existência humana aos quais fez comparações extremadas da beleza da trajetória e do curso de rota de três ações que ele considerava maravilhosa e aprendia com a caminhada em curso de três elementos:

O caminho da águia no ar; o caminho da cobra na penha; o caminho do navio no meio do mar (uma ele não entendia), porque era por demais misteriosa (O caminho de um homem e uma virgem) Ao fazer o analise das três coisas maravilhosas, creio que o poeta tinha em mente fazer comparações; entender o caminho de dois seres que formam uma simbiose perfeita de cumplicidade e harmonia apesar das vicissitudes da trajetória das marcas dos caminhos da jornada que deixam rastros dos obstáculos vencidos.

O caminho a dois (de um homem e de uma virgem) torna-se por demais misterioso devido aos rumos que na individualidade de cada um surgem mil possibilidades de ações as mais inusitadas e surpreendentes atitudes em cada milésimo de segundo em que decisões são tomadas e que mudam o curso da existência. Quer queira ou não, tais decisões sempre deixam marcas.
Há mil possibilidades diárias das decisões tomadas na individualidade que desenham todo o curso da existência. São atitudes que desembocam em ações que por sua vez trazem a reboque consequências imediatas ou em longo prazo na medida em que tais atitudes assomadas à ação imediata de cada um são impetradas enquanto a vida continua no seu curso determinado pelas ações da individualidade.

Agur não entendia como dois seres que se unem com ideias e ideais tão diferentes podem traçar uma trajetória de sucesso numa caminhada de vida a dois com as marcas que ficam. Para ele isso tais caminhos eram por demais misteriosos. Toda caminhada aprumada entre um homem e uma mulher deixam rastros que ficaram pelos obstáculos vencidos e superados durante a caminhada.

Há um texto inspirado nas escrituras que determinam a intensidade dessa caminhada a dois que devido a um princípio estabelecido por Deus muitos ministros no momento do cerimonial de um casamento afirmam diante dos nubentes a seguinte frase: “Até que a morte os separe”. Como disse, essa frase adquire essa consistência devido a afirmação bíblica. “Aquilo que Deus uniu não separe o homem”. Embasado nesse principio alguns aderem o casamento como um sacramento, outros defendem como uma aliança perpétua de sangue, indissolúvel, que não pode ser quebrada pelo casal a não ser pela morte compulsória de um dos cônjuges ao quais todos um dia haverão de enfrentar.

É evidente que o casamento foi instituído pelo próprio Deus, e há muitos textos bíblicos que definem essa proposta divina. Mas, para fazermos essa afirmação (O que Deus uniu não separe o homem) É necessário fazer uma pergunta: Quando é que Deus une?

A astúcia da serpente e o seu deslizar na rocha de forma sinuosa e rasteira em busca da presa na mesma proporção, de forma rasteira em contato com a pedra, também não deixam marcas; Por outro lado o olhar do poeta ao observar tais paisagens de ações desses animais observa ao longe o caminho do navio no meio mar e percebe que apesar de rasgar as águas com tamanha força e impetuosidade, a embarcação avança singrando os mares solapando as ondas vence a violência das águas e através de sua trajetória da mesma maneira não em deixa marcas avançando sempre adiante.

Oque eu quero dizer com isso. No caminho a dois, é preciso criar no casamento um ciclo de vida. Um casamento para gerar vida, se faz necessário responder a pergunta (Quando Deus une?) Quando o casal se conscientiza que o casamento é uma caminhada a dois onde é necessário construir um ciclo de sinergia pelo amor e respeito vivendo intensamente a relação no dia a dia. Para construir o ciclo de vida é preciso vencer os obstáculos da caminhada sem deixar marcas. As agressões do tempo, a imaturidade e a ilusão em que as lembranças de alguns episódios desagradáveis que criaram conflitos na relação foram obstáculos na caminhada a dois para a construção de um relacionamento, não podem atrapalhar o presente. As marcas deixadas não podem ser obstáculos para uma trajetória futura. Um casal não pode ficar preso nas falhas do passado, senão suas energias absorvidas para superar novos obstáculos para a continuidade serão sugadas pelas dificuldades marcadas pelas lembranças ruins.

O que Agur não entende é que no caminho entre um homem e uma mulher é impossível que não fiquem as marcas dos conflitos e dos obstáculos que foram vencidos no passado, mas que constantemente tais marcas sempre criam obstáculos numa trajetória e caminhada a dois. Dai, é importante voltarmos à pergunta. Quando é que Deus une? Quando o relacionamento gera a vida impede que a morte compulsória no relacionamento mate a alegria, o romantismo, comunicação, cumplicidade, afinidade, empatia, apreço. Se o casamento não gerar a vida na relação o relacionamento será assassinado pelo divórcio. Quando o divórcio acontece é porque morreu a relação de forma compulsória nos sentimentos dos cônjuges. Nesse sentido “marcas” dos conflitos são obstáculos na construção de vida no relacionamento.

Um casamento que gera ciclo de vida não deixa marcas na caminhada porque a energia do Espirito Santo renova a força espiritual dos cônjuges pra plainar nas alturas do altruísmo e renovam suas forças como de águia. (Isaías 40) (Efésios 4:31) Isso é por demais maravilhoso, saber que há perdão de um para com outro em que a palavra de Deus se torna bússola para coordenar os sentimentos cujos cônjuges, oram juntos e pedem a graça de Jesus para apagar as marcas do passado mediante o perdão e confissão e arrependimento.(Salmo 119;103)

Um casamento que gera ciclo de vida e não deixa marcas na caminhada é porque Coloca a vida conjugal na Rocha que é Cristo e crucifica o seu eu periférico na cruz de Cristo. “Assim como Moisés levantou a serpente no deserto assim importa que o filho do homem seja levantado para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João3:14) Jesus verticalizou a serpente do ego do Jesus humano e ascendeu o Cristo nas alturas da águia. Mas, não deixou rastros, apenas deslizou pela rocha sem deixar marcas. Uma das palavras de Jesus na cruz foi: “Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” Não houve rastros de ressentimentos e nem das mágoas. A serpente do ego deixou de se rastejar e comer pó e ascendeu as alturas. Um casal que está crucificado com Cristo crucificou o velho homem, do ego periférico, a serpente do velho homem e está crucificado com Cristo. Portanto, um casal que perdoa, mata o seu “velho homem” na cruz e perdoa as ofensas do passado e deixa as coisas que para traz ficam, prosseguem para o alvo da soberana vocação em Cristo. (Filipenses 3:12)

Um casamento que gera ciclo de vida e não deixa marcas da caminhada é semelhante o navio do meio do mar, que singra os mares com violência e sabe para onde vai é porque esta dirigida pelas estrelas. Ao avançar cria um sulco nas águas... Depois passa e continua a sua trajetória até alcançar o porto seguro. Vence as tempestades, supera os obstáculos da navegação turbulenta. Um casal que pensa nas coisas do alto não tem tempo para ver o tumulto das águas agitadas. Sabe que Cristo navega nesse barco. Barco que Cristo está jamais afunda. Agur não compreendia esse misterioso caminho entre um homem e uma mulher porque Ele não conhecia a poderosa graça de Cristo.

Agur estava profetizando ação de Jesus Cristo mediante o Espirito Santo na vida dos cônjuges que conhecem a Jesus Cristo Como Senhor e Salvador em suas vidas.


PEDRO LUÍZ DE ALMEIDA 

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sábado, 28 de março de 2015

Construindo um lar

Acontece a toda hora. Um rapaz conhece uma moça. Começam a  namorar. Apaixonam-se. Ficam noivos. Planejam o casamento.    Casam-se.

Sem dúvida, algumas pessoas gastam tanto ou mais tempo planejando a festa de seu casamento do que com o planejamento do seu matrimônio e do seu lar. A festa de casamento é uma comemoração de um dia, quando se ligam duas pessoas na relação mais íntima conhecida na humanidade. O matrimônio, contudo, foi instituído por Deus para durar toda a vida. Em nossa sociedade, as festas das bodas são tão romantizadas que as meninas crescem sonhando e planejando o dia quando serão a bela Cinderela com um longo vestido de cauda flutuante. Literalmente falando, centenas de horas e muito dinheiro são gastos em algumas festas de casamento, enquanto alguns matrimônios não duram o tempo suficiente para se pagarem as despesas feitas com elas.

O lar bem sucedido é aquele que é construído de acordo com as especificações divinas. Ele merece muito mais esforço e sacrifício do que uma festa de casamento. A estabilidade do lar repousa sobre o entendimento de que o matrimônio é idéia de Deus, não do homem, e Deus insiste em que a relação que ele ordenou é boa! Casais que estejam determinados a ter matrimônios felizes, completos, precisam reconhecer o significado de construir sua vida em comum de acordo com o plano que Deus revelou.
 
Amor: o adesivo divino
O apóstolo Paulo descreveu o manto de Cristo que deveria envolver as vidas de todos os santos (Colossenses 3:12-15). "Acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição." O amor é a qualidade que traz consigo todos os outros atributos num único propósito.

No matrimônio, o amor é a cola que liga um homem e uma mulher como se fossem um só, e faz com que eles se adiram um ao outro quando outras forças estiverem atuando para separá-los. O amor que mantém intacto um matrimônio não é limitado ao sentimento meloso e exagerado que aflora através das veias de um rapaz adolescente e faz com que suas bochechas brilhem e seus joelhos tremam quando aquela moça especial lhe fazer uma pergunta na aula de álgebra. Nem o amor é o erotismo intenso que está sendo inculcado às massas como se fosse amor. O amor que mantém um matrimônio é um amor aprendido com Deus, que mergulha suas raízes profundamente no coração e muda tanto sentimentos como comportamento.

Quando o Espírito Santo nos ensinou sobre este tipo de amor, ele não passou muito tempo explicando como se sente este amor. Em vez disso, ele delineou meticulosamente para nós o comportamento do amor (1 Coríntios 13:4-8): "O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba." Esposos e esposas precisam chegar a entender que Deus não falou meramente como nos deveríamos sentir um para com o outro; o Senhor nos conduziu em nosso comportamento um para com o outro.

Paciência e tolerância: livrando-se do egoísmo
Crianças mal acostumadas tornam-se adultos egoístas, e pessoas egoístas são maus parceiros em qualquer tipo de relacionamento. Não há meio de se compartilhar uma casa, uma família, ou uma vida juntos sem disposição a dar. O Senhor fala diretamente deste ponto (Efésios 5:22 e segs.) quando ele instrui as esposas a que "sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor," e imediatamente instrui os maridos: "amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja, e a si mesmo se entregou por ela."

Sua mulher tem algumas verrugas e algumas manchas? Você também tem. Você se cansa de agüentar as imperfeições dela? Ela se cansa das suas. Ele tem algumas maneiras que são imensamente incômodas? Você também. Você descobriu que ele não é perfeito? Ele descobriu a mesma coisa em você. Você quer que sua esposa passe por cima de ninharias e preste atenção no que realmente importa? Você tem que ser o modelo para esse comportamento. Dar -- e dar mais e mais -- é um elemento essencial para a construção de um lar.

Visão e amizade:
compartilhar metas e andar juntos
O profeta perguntou há muito tempo, "Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?" (Amós 3:3). Construir um lar bem sucedido carece unidade de propósito. Uma pessoa, cujo primeiro compromisso é servir o Senhor, freqüentemente se achará em desacordo com outra pessoa cujo primeiro desejo é ganhar dinheiro, ou divertir-se, ou trabalhar. Abençoado, na verdade, é o homem ou mulher que pode olhar para seu lar e afirmar confiantemente, "Eu e a minha casa serviremos ao Senhor". O compartilhamento de um propósito comum na vida dá uma âncora que segurará o lar durante as tormentas.

Sonhos e visões precisam ser partilhados vezes e mais vezes. Amigos são aqueles que cuidam, que partilham, que ansiosamente dão em benefício uns dos outros. Uma das chaves da construção de um lar feliz é alimentar sua amizade com seu esposo. Façam os sacrifícios necessários, mas dediquem tempo um ao outro. Faça as pequenas coisas, ofereça gentilezas, e converse com a pessoa com quem você está passando a vida. Quanto mais intimamente se conhecerem um ao outro, mais plenamente se entenderão e mais forte se tornará o laço que fazem dos dois um só.

Os cristãos farão bem em dar bastante tempo e atenção a construir o tipo de lar que querem; a casa pode vir depois. O lar precisará um suprimento abundante dos materiais básicos, tais como amor, paciência, tolerância, visão e amizade. Edificar um lar bem sucedido, feliz, é uma das maiores oportunidades que hoje há para que os cristãos mostrem ao mundo a sabedoria de Deus. Um homem e uma mulher, servindo ao Senhor, comprometidos um com o outro, educando crianças com valores fortes, amando mais um ao outro no fim da vida do que nunca, bem, esse é o verdadeiro tipo de lar com que milhões de pessoas apenas sonham.

David Thomley

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sexta-feira, 27 de março de 2015

A maior ameaça para o seu casamento

Os limites no casamento o mantém seguro, mas dar um passo além deles leva ao perigo.
O limite que você mais se sente tentado a ignorar é o que você mais precisa observar.

Todo casamento precisa de firmes linhas de segurança para proteger o relacionamento. Sem planos específicos, limites claros e procedimentos operacionais gerais, um indivíduo deixa-se aberto a uma falha moral significativa que pode dificultar muito a relação ou destruí-la completamente. (Veja: Não admira que vocês não se amem).

Não há exceções. Não é uma questão apenas masculina ou algo que algumas pessoas precisam considerar. É uma regra universal - toda pessoa casada precisa de limites físicos e emocionais com pessoas do sexo oposto.

Uma pessoa tola simplesmente presume que terá força de vontade para resistir a todas as tentações em seu caminho. Uma pessoa sábia sabe que sua força de vontade é limitada e coloca limites ao seu redor para diminuir o número de tentações que enfrenta, para que a sua força esteja completa quando enfrentar a tentação.

Casais felizes têm linhas de segurança firmes e as cumprem.

A maior ameaça para o seu casamento é o momento em que você se sente tentado a ignorar um limite normalmente respeitado.

O seu cônjuge tem acesso livre às suas mensagens de texto, mas há uma mensagem que você decide apagar.

Você nunca tem uma refeição com uma pessoa do sexo oposto, mas desta vez você quer fazer uma exceção.

Você nunca mente para o seu cônjuge sobre onde você está ou com quem está, mas nesta ocasião você se sente tentado a fazê-lo.

A sabedoria cria limites, mas também vive por eles. No momento em que você for tentado a violar a fronteira normalmente mantida com uma pessoa do sexo oposto, você deve reconhecer a tentação, resistir a ela, e permanecer em guarda com essa pessoa.

O perigo não está no lugar em que você acha que é o mais tentador, mas no lugar onde é mais provável que você baixe a guarda. Assuntos físicos e emocionais têm muito menos a ver com uma pessoa específica e muito mais a ver com a tomada de decisão insensata de colocar-se nos lugares em que estamos propensos a sucumbir à tentação. (Veja: Você terá um caso se...)

As linhas de segurança só funcionam se forem mantidas de forma consistente e com grande diligência. Nossos corações são tão enganosos que se baixarmos a guarda, vamos fazê-lo com a pessoa ou na situação em que mais precisamos mantê-la.

De todos os casais que já vi passar pelo caos de uma traição, eu nunca ouvi uma única pessoa me dizer: "Eu sempre soube que eu faria isso." Raro é o caso em que uma pessoa planeja ter um caso. Quem no seu perfeito juízo iria causar tanta dor ao seu cônjuge, família e comunidade através de uma traição?

As pessoas não têm em mente trair. Elas o fazem por engano. São atraídas para o adultério e tomam decisões pobres, sem qualquer consideração sobre as consequências reais. O que começa como uma curvatura menor de regras normais ou uma exceção simples para os procedimentos operacionais habituais pode levar à destruição de uma família, de uma reputação e de vidas. (Ver: Três mitos sobre o adultério)

Mostre-me o lugar (ou a pessoa com quem) você não está sendo diligente em seus pensamentos, ações e atitudes e eu vou mostrar-lhe o lugar (ou pessoa) que é a maior ameaça ao seu casamento.

Converse com seu cônjuge sobre quais as fronteiras que ambos irão definir como um casal, e, então, vivam por esses limites.

Qual o limite útil que você tem com as pessoas do sexo oposto?

Kevin A Thompson

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quinta-feira, 26 de março de 2015

A Fornicação: A Defesa do Sexo Endeusado

Os desejos sexuais não devem ser objeto de ódio ou de vergonha.  Podemos, e devemos, celebrá-los como um dom precioso.  Deus é o autor deles (Gênesis 1:27; 2:22-24) e os declarou bons (Gênesis 1:31).  O nosso Criador projetou o sexo não apenas para aumento do prazer físico e do bem-estar dos cônjuges no casamento, mas também para facilitar a expressão de seu carinhoso compromisso.  Se o sexo, feito na intimidade do casamento, pode ser puro e santo (veja Hebreus 13:4; Romanos 13:1), não devemos imaginar que o nosso desenvolvimento espiritual seja mais bem atendido se negarmos a importância dos atos físicos do amor.  O apóstolo Paulo admoesta sem rodeios aos casais:  "Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência" (1 Coríntios 7:5).

Lamentavelmente, todas as boas dádivas de Deus para o homem, dentre as quais o sexo, foram tristemente corrompidas.  As intimidades sexuais, tão proveitosas dentro da estrutura protetora do amor e do compromisso do casamento, podem voltar-se contra o homem de modo destrutivo, quando este permite que elas ultrapassem seus verdadeiros limites.  O Espírito Santo tem o hábito de falar desse "sexo solto" como "fornicação".  O termo em geral identifica toda perversão da capacidade sexual humana em intercurso ilícito, de natureza heterossexual, homossexual ou bestial. O adultério, o sexo antes do casamento, o incesto, a sodomia, o lesbianismo, etc. não passam de formas específicas de fornicação.

Ao contrário da opinião equivocada de alguns, a fornicação não tém a distinção de ser o primeiro nem o maior pecado.  O orgulho maligno chega muito mais perto dessa desonra.  No entanto, o preço que a fornicação tem exigido do homem, no que diz respeito à solidão, à infelicidade e à angústia, é tão desanimador que mal podemos imaginar suas conseqüências.

Quem pode descrever com a devida propriedade a degradação terrivelmente dolorosa da concubina levita que morreu ao segurar à porta do hóspede de seu marido, em Gibeá, após ter sido estuprada e abusada pelos homens da cidade de noite até a manhã (Juízes 19)?  Quem pode contar os lares desintegrados e os filhos abandonados, ou medir a dor e as cicatrizes profundas que brotam desses "casos" impensados em nossos dias?  E quem pode imaginar completamente os efeitos devastadores do abuso incestuoso de crianças em nossos dias?  A culpa e a autodiscriminação impiedosamente dominam a mente e destroem a paz e a alegria.  A angústia do que comete o erro e da vítima bradam lamentavelmente.

Paulo não apenas considera a fornicação um daqueles atos "manifestos" da carne, mas também o põe no topo da lista "carnal" de Gálatas 5:19-21 e raramente escreve a seus irmãos de várias regiões do mundo sem alguma admoestação especial para que a evitem (veja Romanos 13:13; Efésios 3:3-4; Colossenses 3:5; 1 Tessalonicenses 4:3).  Ele insistiu com os coríntios para que "fugissem da fornicação", explicando que "qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo" (1 Coríntios 6:18).  As intimidades sexuais fora do compromisso de amor do casamento contradizem ao propósito para o qual o corpo foi criado.  Por serem contra a natureza, não podem deixar de ter conseqüências prejudiciais sobre o homem em geral.

Na raiz desse mau uso destruidor do sexo reside a alienação do homem em relação a Deus.  Desesperadamente só, o homem busca compensar a sua perda numa busca desesperada por amor e aceitação.  O desejo sexual, agora desprovido de amor puro, torna-se uma cobiça impessoal, egoísta.  Assim, aquilo que Deus determinou ser um servo a manifestar o amor, torna-se um tirano que o suprime.  E o corpo padece da desonra enquanto isso se dá (Romanos 1:24).  Mas tenha esperança, meu amigo, há saída para os fornicadores!

A vitória sobre a fornicação (mesmo a do tipo homossexual) ocorre sobretudo no coração e na mente.  Aí se deve lutar e vencer.  A luta começa com uma profunda aceitação da responsabilidade pessoal (veja Romanos 1:21-26; 1 Coríntios 5), com um arrependimento genuíno (2 Coríntios 7:9) e com uma determinação sincera de deixar o sexo pervertido e todas as formas de perversidade e se agarrar em Deus (Atos 2:38; 17:30).

Somente com a plena reconciliação com Deus, podemos ter esperança de banir a solidão da alienação e quebrar o encanto do sexo endeusado (2 Coríntios 5:20; 1 Coríntios 6:9-11).  Com o amor e a reverência cada vez maiores por Deus, devemos lançar-nos completamente sobre a graça de Deus.  Paulo afirma:  "Andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne" (Gálatas 5:16).  Não há promessa de triunfo sobre a fornicação se for esse exclusivamente o nosso objetivo.  Essa vitória é obtida no coração disposto a realizar toda a vontade de Deus.  Aí aprendemos o amor que recebe o prazer sexual com gratidão, mas não o venera.

Jerry R. Earnhart

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quarta-feira, 25 de março de 2015

A Causa de conflitos permanentes no casamento

Em certa ocasião, os fariseus tentaram enredar Jesus com uma pergunta extremamente capciosa: “Mestre”, indagaram, “qual é o grande mandamento na lei?”Os fariseus haviam debatido essa questão exaustivamente e identificado mais de 600 preceitos estabelecidos na lei. Como os eruditos achavam difícil estabelecer uma hierarquia entre essas leis, pensavam que seria impossível para esse filho de carpinteiro da Galiléia fazê-lo. Contudo, ao ouvirem a resposta, os fariseus devem ter ficado perplexos, pois tocava em seu ponto fraco. Jesus respondeu:“Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento.E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.” Vou aplicar esse texto para discorrer sobre esse assunto pertinente que é revelar a causa de conflitos permanente no casamento.

Falando sério... Não existem soluções praticas como receitas feitas em bulas de remédios para solução de casamentos em conflitos. Faz-se necessário primeiro identificar o agente causador desse impasse. Qual é a essência de um problema em um relacionamento conflituoso? O Pecado?... Mas isso é o que a maioria diz, mas nunca se explica a origem do “pecado” que traz misérias e angustias e frustrações infindas num conflito intenso.

Enquanto tanto o homem quanto a mulher não identificar o que seja “pecado” como essência intrínseca de um comportamento interno que não tem nada a ver com o outro (O outro tem que compreender isso da mesma maneira) os conflitantes vão sempre esperar que a solução tenha a mesma iniciativa de quem julga ser o culpado do conflito). Quando não, vão acusar o diabo pelas mazelas que eles mesmos criaram por sua vã inconsistência.

Essa ciranda teológica que fazem em cima de conflitos tendo“ algum demônio” e a tal de “maldição hereditária”vão ser sempre os culpados dessas tempestades internas infindas por casais que não buscam a auto realização em si mesmos pelo auto conhecimento e alcançarem a auto realização.

Uma pergunta sincera: Você que está casado... É feliz pelo outro que te faz feliz ou porque você é uma pessoa bem resolvida com Deus? Pois bem, a primeira coisa que identifica que estás bem com Deus ou não é quando você esta em harmonia e paz com você mesmo. Se você não estiver bem com você, não tem condições de se relacionar com seu próximo de forma saudável principalmente se esse próximo mais próximo for o seu cônjuge.

Olhe pra dentro de teus mais altos anseios. Identifique a insatisfação que brota em sua alma. O que isso tem a ver com o outro? Eu afirmo. Nada! Absolutamente nada. O Outro mediante o conflito sempre pensa da mesma maneira, isso porque nunca procura encontrar a auto realização em si mesmo mediante o ato avaliações. Quando não há auto-realização pelo auto-conhecimento casamento vira uma usina para fabricar frustrações e decepções.

Vão para encontros religiosos, escolas de casais, retiros, mas não há evolução na relação porque esses eventos ajudam a combater os efeitos dos conflitos e nunca tratam a causa. Ao sair desses ambientes por um período, se acalmam, mas dias após isso voltam as dificuldades como se esperasse que o outro fosse o responsável da construção de sua felicidade.

As frustrações com o outro sempre será a causa maior das mágoas e conflitos de casais em vias de separação. Casais cristãos quando se apresentam em publico, dão as mãos, se beijam, parecem ser o casal mais feliz do planeta, mas suas vidas torna-se uma ciranda conflitante, porque sempre um estará esperando do outro a solução. Tem jeito? Eu respondo... Não tem solução!

Enquanto essa ciranda em forma de circulo que começa num ponto e termina em volta do mesmo ponto de partida cria-se uma roda giratória e viracorrida de cachorro atrás da cauda. Nenhum casal que assim procede vai a lugar algum. Não têm e nunca terão solução se continuar essa roda ativa de dissoluções.

“Eu não estou feliz... Porque ele não coopera...Ela não me satisfaz... Ele não me preenche...” Eis ai problema da pirâmide viciosa. “Eu... Me... Minha... Meu... Mim, Mesmo.” Minha esposa me traiu, e o senhor acha que o problema não é ela?... Meu esposo anda de namoricos na internet, e o senhor acha que o problema não é ele? Embora não queiramos negar que certos fatos externos, possam influir, como condições, em nosso estado interior; mas nunca nenhum deles pode ser a causa primária de nossa infelicidade, ou do contrário. Se assim fosse todas as circunstâncias negativas ou expectativas tornariam um inferno a vida de qualquer pessoa.

Eu respondo: De que adianta combater o efeito se não se buscaCOMBATER a causa”? isso que está acontecendo no seu casamento concernente o distanciamento do amor entre vocês é efeito e não causa. De que adianta combater um efeito, se a raiz do problema continua produzindo a mesma árvore. Poda-se a árvore, sem extrair a raiz e mais uns dias lá está problema de volta.

Podem ir aos encontros, retiros, jantares, cultos, e olhar um para o outro e ele dizer... “Eu sou o “José da Maria”, e ela diz: “Eu sou a Maria do José” Ai esta o problema”. Quem pertence a quem?... Você é propriedade do seu marido?...Você é propriedade de sua mulher?... Se você tem algo, passa a ser possuidor desse algo. Quem é dono de algo, senão criar uma boa consciência do que ter alguém ao lado nãoé como possuir um objeto, mas um domínio de uma vidanas mãos mãos acaba sendo possuído pelo desejo de possuir sempre essa vida e confunde com um objeto de posse. Por ser uma “posse” de devoção “minha mulher” “meu marido”É possível criar o risco de construir a uma falsa expectativa de que essa pessoa com qual casou tem o dever de faze-lo feliz, porque afinal de contas... “Ela é minha propriedade” “Ele é minha propriedade” e tem a obrigação de me fazer feliz. Uma grande ilusão!

A verdade sobre um relacionamento é a perfeita harmonia do pensamento com a realidade. Aqui esta o que Jesus disse sobre a verdade. “E conhecereis a verdade e ela vos libertará” Jo8:32. Ninguém é de ninguém. Essa é a verdade suprema. “Mas eu me casei com ela.” “ Eu me casei com Ele.” O fato de você ter casado com quem quer que seja não faz dele(a) propriedade tua. O individuo é indiviso, seja homem ou mulher, tem obrigações e deveres que devem regrar a relação de um para com o outro. Obrigações e deveres são valores que são construídos na vida conjugal. Os valores da vida familiar não ensinam que a mulher é “propriedade” do marido e de que o homem é “propriedade” da mulher. A Bíblia ensina que o homem casado pertence a mulher por causa de uma relação que existe entre eles feito através de votos por amor respeito e acordo e consideração. Nessa relação o homem oferece seu coração e seus préstimos de forma indivisa à mulher para compartilhar a vida com ele e da mesma forma a mulher ao homem.

O “machismo” e o “feminismo” são ideologias primitivas que adentraram na cultura de cada um via cultura familiar do lar de origem de cada um. Maridos que se acham possuidores de suas mulheres acabam espancando sendo violentos e em casos extremos matam por causa dessa “possessividade” O que me assombra é que casais evangélicos de acordo com as estatísticas mais de 60% são violentos, e muitos homens sem compostura, mandam a mulher calar a boca em nome de Jesus e porque não dizer o mesmo de mulheres possessivas.

Nunca existiu ou existirá um homem ou uma mulher cuja infelicidade dependa dessa ou daquela circunstancia, embora como foi dito: não queiramos negar que certos fatos externos, possam influir, estado interior; mas nunca nenhum deles pode ser a causa primária de nossa infelicidade, ou da minha felicidade. Muitos por não possuírem consciência desse fato tornam-se depressivos e a relação acaba d d fato em divórcio.

Como ninguém é de ninguém eu construo a minha felicidade ou a minha infelicidade. Isso depende exclusivamente de mim e não de circunstâncias externas. A falta da atitude certa subjetiva não corresponde à realidade objetiva. Deus é a realidade objetiva. A atitude cuja essência destrói relacionamento tem um nome: Egocentrismo. Quando estabelecemos que o nosso ego é o centro de nossa realização, fabricamos a própria infelicidade, Toda felicidade é filha da verdade. Onde há verdade há liberdade e onde há liberdade há felicidade.

Quer dizer que amor próprio é um erro? Amor próprio não é erro e nem pecado, tanto assim que Deus é o infinito Amor próprio, amando a Si mesmo com infinita veemência, e Jesus toma por norma O PADRÃO DE AMOR AO PROXIMO, O AMOR QUE CADA UM TEM DE SI MESMO. Todo e qualquer ser é impelido pelo amor próprio, que é a lei e a vontade suprema da natureza de Deus. O erro do egoísta não está que ele se ama a si mesmo, mas no fato de amar só a si e desamar os outros; o erro está no exclusivismo do amor próprio, não no amor em si mesmo.

A partir do momento que começo impor restrições para amar a pessoa, obrigar meu cônjuge a ser do jeito que eu quero que ela (e) seja, ou a relação torna-se um ciúme doentio e possessivo,o outro fica indisposto para a sua própria iniciativa, anulando a potencialidade que pode ser desenvolvida.

Não se deve castrar o outro nas suas opiniões e ações, o amor não age dessa forma. Quer acabar com conflitos e concertar essa área de conflitos nevrálgico de seu casamento? Converta o seu amor num inclusivismo afetivo. No dia e a hora em que ambos abolirem definitivamente todo e qualquer egocentrismo, nesse dia e nessa hora, brotará o auto conhecimento e por consequência , a auto realização um no outro, porque haverá disputa não em ser servido, mas em servir o outro. Isso é o céu num relacionamento.


PEDRO LUÍZ DE ALMEIDA 

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terça-feira, 24 de março de 2015

10 maneiras simples de estragar seus filhos

Bons pais sempre se esforçam em agradar suas crianças, pois a ausência deve ser compensada com muitos brinquedos, mimos e guloseimas. Eles são os reizinhos do lar e temos que agradá-los e satisfazer todas as suas vontades. Afinal, eles são os mais bonitos, espertos e inteligentes filhos que um casal pode ter.

Seguindo os passos abaixo, você criará adultos dependentes, mimados, que esperam que o mundo satisfaça todos os seus desejos ao menor comando deles. E se não conseguem, se deprimem, tornam-se rebeldes, usuário de drogas ou de autogratificação.

1 - Fique ausente por todo o dia e traga trabalho para casa

Quando seu filho quiser sua atenção, ou mostrar algo, finja ouvir e faça hum hum. Assim ele pensa que você respondeu e lhe deixa em paz para trabalhar ou navegar em redes sociais.

2 - Não façam refeições em família

É um hábito ultrapassado onde os pais têm que presenciar os filhos brigando, ou o cônjuge reclamando. Caso seja forçado a fazê-lo aproveite este tempo para enviar sms ou navegar nas redes sociais pelo celular.

3 - Não lhes ensine princípios religiosos ou morais

Não dê conselhos também, para isso você teria que despender tempo em aprender primeiro, ou quem sabe até frequentar uma igreja. Além de tudo ter que ser exemplo de honestidade e caráter moral é cansativo, exige autovigilância constante e traz dificuldades, discussões, desperdício de tempo em longas reuniões familiares. Orar com elas antes de dormir ou contar histórias toma um tempo precioso que você poderia usar para adiantar alguns memorandos ou relatórios para o dia seguinte.

4 - Recompense-os

Vamos concordar, vocês pais têm trabalhado demais e dado pouca atenção aos filhos. Fácil resolver. A culpa nesses casos ajuda muito. Vocês devem enchê-los de presentes. Quanto mais caros melhor. Dê-lhes tudo o que pedirem. Nunca digam "não". Afinal os pobrezinhos já sofrem com o tempo que vocês têm que trabalhar por eles, não é?

5 - Trate-os como propriedades

Esse vale mais para as mães. Afinal, quem é a rainha do lar? O pai é só um coadjuvante, que traz o alimento para casa, ele não entende de criar crianças. Foi a mãe quem os pôs no mundo e o pai não precisa fazer parte da educação dos filhos. Aliás, quanto mais distante ele estiver das crianças, melhor. Se a mãe ainda falar dele de maneira a diminuí-lo aos olhos dos filhos, mais estrago causará aos pequenos.

6 - Não os repreendam

Deixe-os ter liberdade de expressão e falar tudo o que quiserem, inclusive palavrões. Ache graça disso. Ria e eles rirão também e repetirão o palavrão várias vezes, inclusive na frente de outras pessoas. Expressar a raiva também deve ser direito das crianças. Gritar, fazer birra, brigar e bater em outras crianças ou mesmo nos pais é apenas uma maneira inofensiva de extravasar a raiva. Autocontrole é um conceito burguês e que fere a liberdade individual.

7 - Nunca os responsabilize por nada

Crianças são crianças, dar-lhes responsabilidades ou limites é tirar parte de sua infância. Elas não têm que ter tarefas em casa, isso é coisa de adultos. Deixe para a babá recolher os brinquedos ou roupas que elas deixam espalhados. Afinal é para isso que ela é paga. Quando vão mal na escola, não estudam ou brigam com os colegas, a culpa é dos professores. Vá até a escola e brigue com todos. Afinal seu "bebê" é a criança mais doce e inteligente do mundo. Se estragarem os tênis, o uniforme, a roupa de marca ou sumirem com o celular, reponham imediatamente. Seus filhos não devem parecer ter menos condições financeiras que os colegas.

8 - Briguem na presença deles

Afinal, após tantos mimos, eles têm que entender que a vida é cruel e que os pais brigam. Exponham os defeitos um do outro. Quando o marido der uma ordem ou limite, a esposa pode intervir se achar que tal ordem não deve ser dada e dizer isso ao pai com o dedo em riste, para que os filhos entendam que têm uma defensora. Da mesma forma o pai deve desautorizar a mãe. Isso vai ajudar muito a estragá-los, além de deixá-los confusos sobre o que ou a quem obedecer.

9 - Proteja-os do mundo e das pessoas más

O mundo é perigoso e eles são apenas seus bebês. Mesmo que já estejam na adolescência. Não confie neles para saírem sozinhos, encham-lhes de medo e apreensão. Assim eles ficam em casa e vocês pais não precisam se preocupar com sua segurança. Não os deixem voar sozinhos, ter experiências próprias e nem sair de casa, mesmo que já tenham 40 anos.

10 - Evite o contato físico

Principalmente o pai. Abraçar e beijar seus filhos, dizer que os ama, deixe para a mãe. Afinal os filhos podem se aproveitar para manipulá-lo. Isso pode denotar fraqueza, é coisa de maricas. Esconda seus defeitos e seja invulnerável, o superpai que nunca falha.

Seguindo esses 10 passos, com certeza os pais criarão filhos estragados, despreparados para a vida e infelizes. Estragar crianças é muito fácil. Difícil é amá-las, dar exemplo, limites, responsabilidades, direção, ensinar o valor das coisas e os valores da vida, repreender quando necessário e elogiá-las na medida certa.

"O que se faz agora com as crianças é o que elas farão depois com a sociedade." Karl Mannheim

Stael Metzger

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domingo, 22 de março de 2015

A Diferença que Jesus faz na Família

Situações adversas e inesperadas conspiram contra a família e a alegria ameaça ir embora

O casamento é o palco onde se desenrola os grandes dramas da vida. O casamento é o sonho de uns e o pesadelo de outros. É lugar de vida para uns e também ante-sala da morte para outros. É na família que celebramos as nossas vitórias e é também nela que curtimos a nossa dor mais amarga.

O texto de João 2.1-11, nos fala que Jesus foi a uma festa de casamento. Ele participa conosco dos nossos momentos de alegria Ele celebra conosco as nossas vitórias. Esse texto tem algumas lições que podem revolucionar sua vida e salvar o seu casamento:

1. Jesus é a pessoa mais importante a ser convidada para o casamento – Jesus estava presente naquele casamento de Caná da Galiléia. Ele foi convidado e lá compareceu. A presença e a intervenção de Jesus naquele casamento salvou aquela família de um grande constrangimento. A maior necessidade das famílias hoje é da presença de Jesus. As pessoas não estão precisando tanto de mais dinheiro ou mais conforto, mas da presença de Jesus na família. Seu lar pode ter tudo: dinheiro, conforto, saúde, amigos e prosperidade, mas se Jesus ainda não é o centro da sua vida e do seu lar, está faltando o principal. Só Jesus pode satisfazer a sua alma e dar sentido pleno à sua vida e à sua família.

2. Mesmo quando Jesus está presente, os problemas acontecem – Jesus estava presente, mas o vinho acabou na hora da festa. O vinho é símbolo da alegria. Muitos casamentos estão caminhando pela vida sem o vinho da alegria. Há aqueles que perdem a alegria mesmo na festa nupcial. Há casamentos que estão vivendo o drama do desencanto, da decepção e da amargura. Há muitos casais feridos, machucados e desiludidos. Há famílias que mesmo pertencendo ao Senhor, curtem a dor da separação, vivem o estigma da desarmonia e não conseguem experimentar a verdadeira alegria na vida familiar. Em algum momento da caminhada, a alegria foi perdida. Situações adversas e inesperadas conspiraram contra a família e a alegria ameaça ir embora.

3. Precisamos discernir com rapidez quando a alegria está acabando – Maria, usando sua acuidade espiritual e sua profunda percepção feminina, livrou aquela família de um grande vexame. Ela percebeu que o vinho estava acabando e que alguma coisa deveria ser feita. Ela não ficou parada. Ela não guardou o problema só para ela. Ela tomou uma iniciativa. Ela estava ligada. Precisamos também estar com as antenas ligadas. Precisamos ter olhos abertos para ver o que acontece na família. Muitos casamentos naufragam porque os cônjuges não discernem as crises no seu nascedouro. Não agem preventivamente. Deixam o tempo passar e quando vão buscar ajuda já é tarde demais.

4. Precisamos recorrer à pessoa certa na hora da crise – Maria buscou a Jesus. Ela levou o problema à pessoa certa. O segredo da felicidade conjugal não é a ausência de problemas, mas ter sabedoria e pressa para levar os problemas a Jesus. Muitos casais ao entrarem em crise, buscam solução onde não há solução. Cavam cisternas rotas onde não há água. Buscam ajuda em caminhos que só os fazem desviar mais da vereda da felicidade. Jesus é a resposta para a família. Ele é a solução de Deus para o lar. Precisamos levar os problemas da família e deixá-los aos pés de Jesus. Dele vem o nosso socorro. Do céu promana a nossa ajuda.

5. Precisamos obedecer e fazer o que Jesus manda – Jesus mandou os serventes encher de água as talhas. Aquela ordem parecia absurda. Eles poderiam ter questionado, dizendo: nós não estamos precisando de água. O que está faltando aqui é vinho. Mas se queremos ver as maravilhas de Deus acontecendo na família, precisamos exercer uma pronta obediência às ordens de Jesus. Precisamos deixar de lado nossas racionalizações e fazer o que ele nos manda. Sempre que obedecemos a Jesus nossa vida é transformada. Sempre que o casal se dispõe a obedecer a Palavra de Deus, o vinho da alegria começa a jorrar de novo dentro do lar.

6. Precisamos ser guiados pela fé e não pelos nossos sentimentos – Aqueles serventes não questionaram, não relutaram nem duvidaram da ordem de Jesus. Eles obedeceram prontamente. Eles creram e agiram. Eles encheram de água as talhas. Eles levaram a água ao mestre sala. Mas quando este enfiou a cuia dentro da água, um milagre aconteceu: a água se transformou em vinho. O milagre da transformação acontece quando nos dispomos a crer e a confiar. Quando fazemos o que Jesus ordena, mesmo que a nossa razão não consiga explicar, experimentamos as maravilhas divinas. Feliz é a família que vive pela fé. Bem-aventurada é a família que obedece a Palavra de Deus.

7. Quando Jesus intervém na família, o melhor sempre vem depois – O vinho que Jesus ofereceu era de melhor qualidade. O costume era sempre oferecer primeiro o melhor vinho, depois servia-se o inferior. Mas com Jesus o melhor vem sempre depois. A vida com Jesus não tem decepções. O casamento não precisa ser uma descida ladeira abaixo. Com Jesus, o casamento é uma aventura cada vez melhor. Os melhores dias não foram os da lua de mel. Os melhores dias estão pela frente. Quando Jesus reina na família a vida conjugal se torna mais consistente, mais profunda, balsamizada por um amor mais maduro e sublime. Muitos casais, infelizmente, estão juntos por causa dos filhos; moram na mesma casa, dormem na mesma cama, mas o coração já está vazio de amor. Os sonhos de uma vida feliz já morreram. Mas, quando Jesus intervém, o amor é restaurado, a alegria volta a pulsar e a família experimenta os milagres do céu.

8. Quando Jesus intervém na família, as pessoas glorificam a Deus e passam a crer nele – Não há milagre maior do que uma família transformada. Não há nada que promova tanto a glória de Deus do que ver um casamento sendo restaurado e uma família experimentando a alegria verdadeira, depois de um tempo de tristeza e dor. Os discípulos de Jesus passaram a crer nele depois desse milagre e muitos glorificaram a Deus. Jesus é o mesmo. Ele nunca mudou. Ele ainda continua fazendo maravilhas na vida das famílias. Ele pode restaurar também a alegria lá na sua casa. Ele pode mudar a sua sorte. Ele pode curar as suas feridas, restaurar a sua alma e refazer o seu casamento. Ele pode derramar amor em seu coração. Ele pode lhe dar capacidade de perdoar. Ele pode transformar o seu deserto árido em manancial. Ele pode fazer florescer no seu coração a esperança de uma nova vida, de um casamento restaurado, de uma família cheia de verdor e felicidade!

Rev. Hernandes Dias Lopes 

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sábado, 21 de março de 2015

Família: diferença e complementaridade

O crescimento de um organismo só se dá “em relação a” e isso pressupõe a diferença. Dois elementos iguais em tudo não promovem crescimento ao conjunto e, por conseguinte, se o conjunto não cresce, a parte que o compõe também não cresce. A complementaridade se dá no reconhecimento da incompletude e limitação do “indivíduo” e é sempre simétrica

família Sociólogos, antropólogos e outros estudiosos da área de ciências humanas têm debatido, sem chegar a um consenso, sobre a definição de família. Desde definições que limitam o conceito aos vínculos consanguíneos envolvendo várias gerações até definições modernas que denominam de família unicelular as pessoas que vivem sozinhas – embora no censo norte-americano, tais pessoas são denominadas de “não-família”. Por aí vemos a complexidade do tema.

A “família” brasileira, segundo o censo do IBGE, tem muitas configurações nas quais inclui as “produções independentes”, casais com várias uniões cujos filhos de distintas uniões vivem sob o mesmo teto e os pares homoafetivos, entre outros.

Entretanto a ideia moderna de família está fundamentada sobre o conceito existencialista do século 17 de indivíduo, em torno do qual gira toda a construção da modernidade e desemboca no superlativo do “individualismo”, que norteia desde a economia do consumo até os atualmente denominados “direitos humanos”.

Seguir uma discussão nessa perspectiva nos leva a um beco sem saída, pois do ponto de vista psicológico, família é uma unidade de unidades tão entrelaçada que é impossível distinguir este conceito de indivíduo nestas relações. Gregory Bateson, antropólogo construtor dos conceitos fundantes da teoria sistêmica, afirma que não consegue perceber a realidade como possuindo algo que seja independente de outro algo, sendo difícil conceber o conceito de indivíduo.

Assim, viver em família, ou tornar-se família, pressupõe dois elementos essenciais: diferença e complementaridade. O crescimento de um organismo só se dá “em relação a” e isso pressupõe a diferença. Dois elementos iguais em tudo não promovem crescimento ao conjunto e, por conseguinte, se o conjunto não cresce, a parte que o compõe também não cresce. A complementaridade se dá no reconhecimento da incompletude e limitação do “indivíduo” e é sempre simétrica. Em outras palavras, eu só me constituo a partir do outro: só me torno marido diante de uma esposa; só me torno pai diante de um filho.

Concluindo: viver juntos debaixo de um mesmo teto, mesmo passando por rituais, civis ou religiosos, não nos constitui família. Família transcende estes conceitos e, como cita o filósofo francês Gabriel Marcel, faz parte do que não pode ser problematizado – é um mistério! E como tal só pode ser contemplado.

Eu só me constituo como família quando participo em uma relação com o outro que é diferente e complementar, que me proporciona crescer na relação a partir desta diferença e complementaridade.

Nossa sociedade moderna estimula vínculos baseados no individualismo, onde o outro deixa de ser o que me constitui e passa a ser objeto para o meu desfrute individualista, logo descartável quando o desfrute chega ao fastio ou esbarra nas limitações de minha humanidade. Esses vínculos são essencialmente não-família, independente da forma que possui. Por exemplo: o divórcio fácil é resultado da não vinculação real, pois em tal união jamais está presente a possibilidade de frustração a partir das diferenças. Uniões como estas são pseudo-relações, que, como outras similares, hoje em dia se denominam equivocadamente de “família”!


Carlos Catito

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sexta-feira, 20 de março de 2015

A bênção de um compromisso absoluto

Há dois relacionamentos em vida nos quais Deus exige compromisso absoluto: o relacionamento do cristão com Cristo e o relacionamento da pessoa casada com seu companheiro. Uma pessoa pode trocar sua cidadania por outra, pode mudar de emprego ou de casa ou de congregação. Mas, os compromissos com Cristo e com o companheiro de casamento são para a vida toda. Abandono de qualquer dos dois traz o desprezo de Deus.

Quando uma pessoa se torna cristã, ela promete sua lealdade a Cristo como seu Senhor e Rei. Perseguições podem vir, ou desânimo, ou tentações ou problemas na igreja, mas ela promete ser fiel, fiel até a morte. Semelhantemente, quando alguém se casa, ele promete à companheira seu amor e fidelidade enquanto os dois viverem. Problemas podem surgir, ou doença, ou dificuldades financeiras, ou pressão dos membros da família, ou mal-entendidos, mas ele promete ser fiel. Ele não a deixará. Ele nem pensa em divórcio. Ele tem um compromisso com ela—ele pertence a ela e ela a ele—e o compromisso é absoluto.

A vontade de Deus em relação à permanência do casamento é claramente revelada. No casamento, um homem deixa seu pai e sua mãe e se une à sua esposa (Gênesis 2:24). São ligados (Romanos 7:2-3). São ajuntados por Deus e não devem ser separados (Mateus 19:6). Eles se tornam uma só carne (Mateus 19:6). Não conseguimos imaginar termos mais fortes para descrever a permanência do relacionamento. Não é de admirar que Malaquias disse que Deus odeia o divórcio (Malaquias 2:16).

A maior alegria que o homem pode realizar na terra se encontra nesses dois relacionamentos de compromisso absoluto. A alegria não é encontrada no meio-compromisso. Um homem que está sempre considerando outros empregos, nunca se comprometendo com seu atual emprego, é um homem instável, dividido entre duas opções. É assim com a pessoa que tenta servir ao Senhor com meio-compromisso. Ele anda entediado e desinteressado, com apenas a religião suficiente para ficar infeliz. Ele procura segurar o mundo com uma mão e o Senhor com a outra, e não acha a felicidade em nenhum dos dois. Por outro lado, precisamos olhar para os apóstolos e os primeiros discípulos para ver que o compromisso absoluto, o tipo de compromisso que aceita perseguição e faz sacrifício, é um elemento básico da felicidade no Senhor (Atos 2:41-47; 5:40-42; 16:25).

É assim com o casamento. Deus sabia que a alegria no casamento seria encontrada somente no compromisso absoluto. Portanto, ele ordenou pelo apóstolo Paulo: "...cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido" (1 Coríntios 7:2). Essa declaração pode perturbar aqueles que, no passado, ignoraram o ensinamento dele (as conseqüências do pecado sempre são terríveis SGálatas 6:7-8), mas ela é para o benefício do homem, e vem de Deus, o qual manda para o nosso bem (Deuteronômio 10:13).

1. Compromisso absoluto cria confiança no casamento. O marido não precisa se preocupar com a fidelidade de sua esposa, nem a esposa precisa se preocupar com a lealdade do marido, pois seu compromisso um com o outro é aberto e óbvio. Devido ao seu compromisso aberto, tentação à infidelidade quase não existe. Por outro lado, aqueles que têm meio-compromisso serão freqüentemente tentados, pois tentação é inerente ao compromisso parcial.

2. Compromisso absoluto cria segurança no casamento. Segurança vem de confiança e permanência. Quando uma pessoa duvida se seu relacionamento com uma outra pessoa é forte e permanente, ela se sente insegura.

3. Compromisso absoluto cria estabilidade no casamento. Já passaram os dias perturbados, instáveis e inseguros do namoro. Agora vem um relacionamento seguro e duradouro com um único parceiro.

4. Compromisso absoluto constrói um alicerce sólido como a base do casamento. Sem esse alicerce, nenhuma família de qualidade será construída.

Gus Nichols escreveu uma vez que ele e sua esposa assistiram, no domingo anterior, às aulas bíblicas e dois cultos na congregação. Ele comentou que eles não tomaram a decisão naquele domingo, mas que a tomaram 40 anos antes, quando se tornaram cristãos. Ele disse que, quando apareceram em todas as reuniões da igreja, estavam meramente cumprindo o compromisso que haviam assumido 40 anos antes. Semelhantemente, eu coloquei a minha cabeça no travesseiro ontem à noite ao lado da minha esposa, e acordei hoje ao lado dela. Se Deus quiser, farei a mesma coisa hoje à noite e continuarei fazendo a mesma coisa enquanto nós dois vivermos. Não é que tomamos essa decisão agora, pois tomamos essa decisão há 25 anos. Meramente continuamos cumprindo o compromisso que fizemos muitos anos atrás.

"Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros" (Hebreus 13:4).

Bill Hall

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