CONSELHOS BÍBLICOS PARA QUEM TEM CÔNJUGE DESCRENTE
“E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe. Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos. Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz” (1 Coríntios 7:13-15)
A relação conjugal em que apenas um é transformado pelo Espírito Santo deve ser tratada com bastante cautela, visto que se trata de uma aliança unida e testemunhada pelo SENHOR.
O apóstolo Paulo ministrou conselhos preciosos para A Igreja em Corinto no que se refere à convivência matrimonial de jugo desigual. É necessário que maridos e esposas cristãos se inspirem em todas as orientações bíblicas, respaldando a fé em um posicionamento coerente e que venha a agradar a DEUS.
Paulo começa o conselho ainda na esfera da convivência. Se alguma mulher cristã tem marido descrente, ímpio, e este deseja habitar (manter relação sexual com ela), a mesma não deve evitar, impedi-lo. Ou seja, a diferença na condição espiritual de ambos não deve ser empecilho para a satisfação sexual do casal. O verbo habitar nesse versículo não pode ser interpretado como sendo desejo de morar, visto que a esposa cristã já tem o seu marido, ou seja, já convive com ele. Não era comum nem normal, naquele tempo, pessoas licitamente casadas aos olhos de DEUS (primeiro casamento de ambos) viverem separadas fisicamente, em casas diferentes, como ocorre nos dias atuais. O casamento era um chamado à responsabilidade mútua. Responsabilidade em assumir, especialmente, a convivência familiar e outras oriundas dessa responsabilidade maior.
Na esfera dessa convivência, cabe a esposa santificar o seu marido, trazê-lo para bem mais próximo do Reino de DEUS, não por meio de palavras, mas pelas atitudes sábias, em silêncio, de boca fechada. A esposa sábia é aquela que privilegia mais os bons procedimentos que as palavras e os argumentos. Veja o que também aconselhou o apóstolo Pedro: “Semelhantemente vós, mulheres, sede submissas a vossos maridos; para que também, se alguns deles não obedecem à palavra, sejam ganhos sem palavra pelo procedimento de suas mulheres, considerando o vosso procedimento casto e com temor” (1 Pedro 3:1-2).
O sexo saudável é um dos caminhos importantes para a edificação do lar. O inverso disso também pode levá-lo à destruição. Paulo chega a relacionar o bom procedimento da esposa cristã a um lar abençoado, especialmente na repercussão na vida dos filhos. Em seguida, logo na introdução do versículo 15, ele considera: “Mas se o descrente quiser se apartar” (o verbo aparta-se significa separar-se) que a esposa aceite essa separação, não colocando barreiras nem obstáculos. Que triste é forçar uma convivência com alguém! Alguém conviver sem prazer, sem alegria, sem desejo algum, é o mesmo que obrigar a pessoa a comer algo que faz muito mal a ela; ou forçá-la a viver em um lugar onde apenas a desperte repugnância. Infelizmente, muitas esposas e maridos cristãos, à beira de uma separação, não aceitam, de forma alguma, a separação. Alguns até se humilham, choram, promovem cenas deploráveis, insinuando morte, suicídio e coisas parecidas, fazendo um verdadeiro jogo teatral.
A reação sábia deveria ser: “Quer ir? Então vá”. Como sempre escrevo, o deixar ir não significa o fim do casamento. Muitos maridos e esposas opressos pelos demônios, por pena, adiam a saída de casa por alguns dias e meses. Há aqueles que ainda chantageiam com a seguinte proposta: “Eu fico, mas você terá que me aceitar com a (o) outra (o) também. Viverei lá e aqui”. Não há nada mais triste do que um cristão chegar a uma realidade dessas, a essa condição espiritual deplorável. Isso ocorre quando ele deixa de valorizar o DEUS, que nele habita, e passa a ser pisado pelos homens mundanos como um lixo irrecuperável. É dar honra a quem não merece honra alguma; é supervalorizar os demônios que agem na alma de um opresso. Não é isso que DEUS quer para os Seus filhos. Filhos de DEUS se valorizam porque valorizam o Espírito Santo que neles há. Filhos de DEUS são a menina dos olhos do SENHOR e extremamente valorizados pelo PAI. O apóstolo Paulo afirma que quem tentar forçar uma convivência, quando uma das partes não quer mais, vai ser submetido a maus tratos, servidão maligna. Deixam de serem servos de DEUS para servirem ao mal. Antes de tudo, DEUS quer que Seus filhos vivam em paz de espírito.
Há, especificamente, esposas cristãs que estão perdendo a intimidade com DEUS pela busca de uma intimidade desastrosa e maligna com os seus maridos ímpios, porque, praticamente, os obrigam a conviverem com elas. Há esposas que trocaram um cotidiano de Paz com DEUS a uma vida diária infernal, porque quiseram dar uma satisfação social de que os maridos estão dentro de casa.
Daí passamos a entender também o que escreveu o apóstolo, a mesma igreja, em uma segunda Carta: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?” (2 Coríntios 6:14-15).
Aprendemos com os conselhos de Paulo que é infinitamente melhor estar só, temporariamente, mas em Paz e com DEUS, a estar com o cônjuge em casa e em verdadeiro inferno.
Mas, lembre-se: para DEUS, o repudiado permanece casado, sem poder ter relação sexual com nenhuma outra pessoa, ainda que cristã. Jugo igual, mas dentro de uma relação ilícita, pecaminosa, adúltera, também é abominável aos olhos de DEUS. JESUS afirmou e Lucas registrou: “Qualquer que deixa sua mulher, e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera também” (Lucas 16:18). Qualquer um que se unir sexualmente a uma esposa coitadinha, vítima, sem culpa na separação, tornar-se-á adúltero com ela. Aqui DEUS chama atenção do Seu povo a duas coisas muito importantes:
1) A repudiada precisa se manter santa no corpo e no espírito diante de DEUS;
2) Que ELE, o SENHOR, é poderoso para restaurar o que está perdido.
Se o seu cônjuge é ímpio, vive entregue ao pecado, mesmo que esteja separado fisicamente de você ou divorciado pela lei dos homens, lute espiritualmente pela conversão dele. Só assim ele conseguirá entender o valor de um casamento para DEUS, valorizar a família, e te amar como CRISTO amou a Sua igreja, e a si mesmo se entregou por ela.
Que o SENHOR nos abençoe com esta palavra!
FERNANDO CÉSAR
A relação conjugal em que apenas um é transformado pelo Espírito Santo deve ser tratada com bastante cautela, visto que se trata de uma aliança unida e testemunhada pelo SENHOR.
O apóstolo Paulo ministrou conselhos preciosos para A Igreja em Corinto no que se refere à convivência matrimonial de jugo desigual. É necessário que maridos e esposas cristãos se inspirem em todas as orientações bíblicas, respaldando a fé em um posicionamento coerente e que venha a agradar a DEUS.
Paulo começa o conselho ainda na esfera da convivência. Se alguma mulher cristã tem marido descrente, ímpio, e este deseja habitar (manter relação sexual com ela), a mesma não deve evitar, impedi-lo. Ou seja, a diferença na condição espiritual de ambos não deve ser empecilho para a satisfação sexual do casal. O verbo habitar nesse versículo não pode ser interpretado como sendo desejo de morar, visto que a esposa cristã já tem o seu marido, ou seja, já convive com ele. Não era comum nem normal, naquele tempo, pessoas licitamente casadas aos olhos de DEUS (primeiro casamento de ambos) viverem separadas fisicamente, em casas diferentes, como ocorre nos dias atuais. O casamento era um chamado à responsabilidade mútua. Responsabilidade em assumir, especialmente, a convivência familiar e outras oriundas dessa responsabilidade maior.
Na esfera dessa convivência, cabe a esposa santificar o seu marido, trazê-lo para bem mais próximo do Reino de DEUS, não por meio de palavras, mas pelas atitudes sábias, em silêncio, de boca fechada. A esposa sábia é aquela que privilegia mais os bons procedimentos que as palavras e os argumentos. Veja o que também aconselhou o apóstolo Pedro: “Semelhantemente vós, mulheres, sede submissas a vossos maridos; para que também, se alguns deles não obedecem à palavra, sejam ganhos sem palavra pelo procedimento de suas mulheres, considerando o vosso procedimento casto e com temor” (1 Pedro 3:1-2).
O sexo saudável é um dos caminhos importantes para a edificação do lar. O inverso disso também pode levá-lo à destruição. Paulo chega a relacionar o bom procedimento da esposa cristã a um lar abençoado, especialmente na repercussão na vida dos filhos. Em seguida, logo na introdução do versículo 15, ele considera: “Mas se o descrente quiser se apartar” (o verbo aparta-se significa separar-se) que a esposa aceite essa separação, não colocando barreiras nem obstáculos. Que triste é forçar uma convivência com alguém! Alguém conviver sem prazer, sem alegria, sem desejo algum, é o mesmo que obrigar a pessoa a comer algo que faz muito mal a ela; ou forçá-la a viver em um lugar onde apenas a desperte repugnância. Infelizmente, muitas esposas e maridos cristãos, à beira de uma separação, não aceitam, de forma alguma, a separação. Alguns até se humilham, choram, promovem cenas deploráveis, insinuando morte, suicídio e coisas parecidas, fazendo um verdadeiro jogo teatral.
A reação sábia deveria ser: “Quer ir? Então vá”. Como sempre escrevo, o deixar ir não significa o fim do casamento. Muitos maridos e esposas opressos pelos demônios, por pena, adiam a saída de casa por alguns dias e meses. Há aqueles que ainda chantageiam com a seguinte proposta: “Eu fico, mas você terá que me aceitar com a (o) outra (o) também. Viverei lá e aqui”. Não há nada mais triste do que um cristão chegar a uma realidade dessas, a essa condição espiritual deplorável. Isso ocorre quando ele deixa de valorizar o DEUS, que nele habita, e passa a ser pisado pelos homens mundanos como um lixo irrecuperável. É dar honra a quem não merece honra alguma; é supervalorizar os demônios que agem na alma de um opresso. Não é isso que DEUS quer para os Seus filhos. Filhos de DEUS se valorizam porque valorizam o Espírito Santo que neles há. Filhos de DEUS são a menina dos olhos do SENHOR e extremamente valorizados pelo PAI. O apóstolo Paulo afirma que quem tentar forçar uma convivência, quando uma das partes não quer mais, vai ser submetido a maus tratos, servidão maligna. Deixam de serem servos de DEUS para servirem ao mal. Antes de tudo, DEUS quer que Seus filhos vivam em paz de espírito.
Há, especificamente, esposas cristãs que estão perdendo a intimidade com DEUS pela busca de uma intimidade desastrosa e maligna com os seus maridos ímpios, porque, praticamente, os obrigam a conviverem com elas. Há esposas que trocaram um cotidiano de Paz com DEUS a uma vida diária infernal, porque quiseram dar uma satisfação social de que os maridos estão dentro de casa.
Daí passamos a entender também o que escreveu o apóstolo, a mesma igreja, em uma segunda Carta: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?” (2 Coríntios 6:14-15).
Aprendemos com os conselhos de Paulo que é infinitamente melhor estar só, temporariamente, mas em Paz e com DEUS, a estar com o cônjuge em casa e em verdadeiro inferno.
Mas, lembre-se: para DEUS, o repudiado permanece casado, sem poder ter relação sexual com nenhuma outra pessoa, ainda que cristã. Jugo igual, mas dentro de uma relação ilícita, pecaminosa, adúltera, também é abominável aos olhos de DEUS. JESUS afirmou e Lucas registrou: “Qualquer que deixa sua mulher, e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera também” (Lucas 16:18). Qualquer um que se unir sexualmente a uma esposa coitadinha, vítima, sem culpa na separação, tornar-se-á adúltero com ela. Aqui DEUS chama atenção do Seu povo a duas coisas muito importantes:
1) A repudiada precisa se manter santa no corpo e no espírito diante de DEUS;
2) Que ELE, o SENHOR, é poderoso para restaurar o que está perdido.
Se o seu cônjuge é ímpio, vive entregue ao pecado, mesmo que esteja separado fisicamente de você ou divorciado pela lei dos homens, lute espiritualmente pela conversão dele. Só assim ele conseguirá entender o valor de um casamento para DEUS, valorizar a família, e te amar como CRISTO amou a Sua igreja, e a si mesmo se entregou por ela.
Que o SENHOR nos abençoe com esta palavra!
FERNANDO CÉSAR
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