sábado, 1 de março de 2014

CASAMENTO: INSTITUIÇÃO DA TERRA

DEUS criou o casamento lícito (primeiro de ambos) para estabelecer um equilíbrio social e para o preenchimento de uma necessidade carnal, sexual, entre um homem e uma mulher. Alianças desorganizadas representam sociedade desequilibrada.
A origem do casamento, como todos sabem, remonta ao Éden. DEUS, depois de ter criado o primeiro homem e do mesmo ter trabalhado na obra do SENHOR, viu que não era bom que esse homem ficasse sozinho. Nenhum dos animais poderia suprir a necessidade daquele humano, visto que possuíam naturezas diferentes. Então DEUS fez uma ajudadora que o correspondesse, um ser humano de mesma natureza que o homem, porém de sexo diferente: “E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea que lhe corresponda. (...) Então o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar. E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada” (Gênesis 2:18; 21-23).

Quando o SENHOR fez a mulher da carne e dos ossos do homem, fê-la no sentido de obter a propriedade e a santidade do corpo. E, ao dar ao homem, ouviu dele uma declaração de compromisso: “Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne”. Isso representa compromisso, unidade carnal, aliança estabelecida. Sendo o corpo da esposa originário do corpo do seu marido, somente a morte poderá desfazer a aliança. Se o marido morrer, morre igualmente a esposa; e o casamento desaparece. Se a esposa morrer, ocorre a mesma coisa (observe: com a morte do marido quem morre é a esposa; e não a mulher; e vice-versa). O corpo de um passou a ser, no casamento, propriedade do outro até a morte. “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gênesis 2:24). Observe bem a presença do pronome propriativo SUA MULHER. A mulher-esposa passou na ser dele exclusivamente, do homem-marido. Paulo também confirmou essa Verdade: “A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido, fica livre para se casar com quem quiser, contanto, que seja no Senhor” (1 Coríntios 7:39).

Assim como fez no homem, o SENHOR pensou e projetou com muito cuidado e perfeição cada célula, cada tecido, cada órgão da mulher. Observe bem os detalhes da criação: “E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado” (Gênesis 2:7-8).

O casamento é, portanto, uma instituição carnal, terrena, baseada fundamentalmente na contemplação sexual de duas pessoas que deixaram a casa dos pais para viverem uma história juntas de amor, de compromisso, de respeito, de fidelidade ao caráter e ao corpo. No Céu, ninguém se dará em casamento, bem alertou JESUS aos saduceus.

Se o casamento não fosse uma instituição carnal, terrena, O SENHOR DEUS não teria feito o homem do pó da terra, muito menos a esposa dos ossos e da carne do homem. Teria trazido do Céu um casal de anjos, por exemplo.

Por isso, costumo dizer que o sexo é o principal alimento do casamento. Os corpos precisam se unir, as carnes precisam ser alimentadas licitamente. Deixa de ser pecado quando o casal entende isso: sai da casa dos pais, une-se sob o testemunho de DEUS e ocorre a conjunção carnal do pênis com a vagina. Essa é perfeição do SENHOR.

Qualquer relacionamento sexual fora da aliança perfeita é chamado de adultério. Adulterar significa transgredir uma aliança, um compromisso. O homem ou a mulher, que adultera, passa a viver fora dos projetos de salvação de DEUS. Porque como foi dito, o sexo foi criado apenas para o casal em aliança. Sexo antes ou fora dessa aliança é maldição, abominação aos olhos do SENHOR.

O adultério, segundo a impenitência da lei antiga, acarretava a morte das pessoas adúlteras envolvidas, tanto o homem como a mulher, como bem se vê: “Também o homem que adulterar com a mulher do outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera” (Levítico 20:10).

O casamento foi criado exatamente para fechar as possibilidades de o homem e a mulher, licitamente casados, olharem para os lados e cobiçarem uma terceira pessoa. Casamento existe para o não estabelecimento da prostituição, da promiscuidade sexual.

O apóstolo Paulo escreveu isso com bastante clareza à igreja em Corinto: “Ora, quanto às coisas que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em mulher. Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido” (1 Coríntios 7:1-2) (grifo meu).

Percebeu que, aqui nessa terra, duas pessoas, licitamente casadas, só podem ser santas no corpo se estiverem ligadas entre si? Paulo foi muito claro quando afirmou que o casamento foi criado para afastar a prostituição da vida dos solteiros e dos casados. Essa é uma doutrina cristã extremamente fechada, sem acordos nem exceções.

Adiante, ele vai abordar, também com muita clareza, sobre a natureza carnal do casamento: a busca do preenchimento sexual entre um homem e uma mulher casados. “O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher” (1 Coríntios 7:4-5).

O preenchimento sexual, a necessidade de contemplação sexual mútua é imprescindível para o fortalecimento do casamento. E é exatamente aqui que o problema mais se agrava e as separações acontecem. É nessa área que satanás mais tem destruído os casamentos. É por causa da carne e do sexo ilícito que o homem ou a mulher tem perdido a sua comunhão com DEUS. Os problemas surgem dentro de casa, no leito do casal, às portas fechadas; e ganham proporções externas e preocupantes.

As denominações religiosas, mesmo em pleno século XXI, no meu parecer, ainda não estão preparadas para orientar, cuidar e direcionar corretamente os casais licitamente casados no assunto sexo (muitos líderes nem preferem abordar o assunto). Quando algo sobre isso é falado nos púlpitos, é de uma maneira ainda muito superficial. O leito do casal, que deveria ser santo, tornou-se habitat de demônios (tanto pela prática errada como pela abstinência do sexo).

É mais fácil dizer “seu marido te traiu, então desista dele”; “seja feliz com outra pessoa” do que orientar corretamente, tomar o problema do irmão para si, pagar o preço com ele no deserto; até chegar a resposta definitiva de DEUS.

Ou seja, os líderes se comportam como o próprio DEUS, julgando e sentenciando vidas e situações.

No tempo da Graça, a partir da vinda do Nosso SENHOR e SALVADOR JESUS CRISTO, a vida do adúltero passou a ter esperança de restauração NELE. Não é simplesmente abrir a boca e dizer “me arrependi” por isso ou por aquilo. É, principalmente, abandonar o pecado e ajustar a vida conforme a sã Doutrina. JESUS perdoou a mulher pega em flagrante adultério e determinou: “Vá e não peques mais” (João 8:11). A PALAVRA QUE MELHOR EXPRESSA O FILHO DE DEUS É RESTAURAÇÃO.

A missão maior DELE foi e é restaurar. Restaurar visão aos cegos, restaurar liberdade aos cativos, restaurar santidade aos iníquos, restaurar caráter, vidas; e levá-las ao REINO DE DEUS. JESUS não é a porta fechada aos pecadores, que hoje estão perdidos (e aqui me refiro especificamente aos adúlteros), mas uma porta de esperança e de redenção.

Quando a Bíblia fala que DEUS É AMOR, isso representa a grande possibilidade de restauração em qualquer aspecto da vida humana.

Como escrevi anteriormente, o adultério afasta a pessoa do projeto de salvação, mas o adúltero não é descartado totalmente pelo SENHOR. O SENHOR não o joga definitivamente na sarjeta dos demônios nem o sentencia ao tormento eterno. A sentença de salvação ou de perdição de qualquer pessoa só no JUÍZO veremos e conheceremos. Até lá, a igreja tem de orar, suplicar, perseverar, porque o SENHOR, contrariando todas as previsões dos incrédulos, há de restaurar ainda muitas vidas e muitos casamentos para honra e glória exclusivas do Nome DELE...

  FERNANDO CÉSAR

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