sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

De quem é a culpa

Você já reparou que sempre que acontece alguma no seu relacionamento amoroso, familiar, profissional, ou entre irmãos, a culpa nunca é sua? Algumas vezes não é mesmo, mas sempre precisamos ter sensibilidade para analisarmos as nossas falhas. O ser humano tem o costume de sempre enxergar o erro do outro, mas de esquecer o dele. Fazemos isso com nosso cônjuge, por isso sempre o julgamos, mas esquecemos que também temos erros. Isso é natural do homem desde o tempo bíblico:

“E o Senhor enviou a Davi o profeta Natã. Ao chegar, ele disse a Davi: "Dois homens viviam numa cidade, um era rico e o outro, pobre. O rico possuía muitas ovelhas e bois, mas o pobre nada tinha, senão uma cordeirinha que havia comprado. Ele a criou, e ela cresceu com ele e com seus filhos. Ela comia junto dele, bebia do seu copo e até dormia em seus braços. Era como uma filha para ele. "Certo dia, um viajante chegou à casa do rico, e este não quis pegar uma de suas próprias ovelhas ou dos seus bois para preparar-lhe uma refeição. Em vez disso, preparou para o visitante a cordeira que pertencia ao pobre". Então, Davi encheu-se de ira contra o homem e disse a Natã: "Juro pelo nome do Senhor que o homem que fez isso merece a morte! Deverá pagar quatro vezes o preço da cordeira, porquanto agiu sem misericórdia". Então Natã disse a Davi: "Você é esse homem! Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: ‘Eu o ungi rei de Israel, e livrei-o das mãos de Saul.” 2 Sm 12:1-7 – NVI.

Davi julgou e condenou o homem cruel da parábola de Natã, sem ter a capacidade de enxergar que fez o mesmo, na verdade, ele mesmo era o homem cruel da história.
Davi condenou o cruel a restituir quatro vezes o homem pobre da parábola, pelo pecado que cometeu, mas mal sabia que estava condenando a si mesmo.
Tudo o que desejamos de mal para o outro pode voltar para nós, principalmente se a condenação for para nosso cônjuge, pois somos uma só carne com ele.
Ao observarmos a Bíblia, podemos contar que foram quatro as sentenças de Deus contra Davi, exatamente a mesma quantidade de condenações que Davi deu ao homem cruel da parábola:

“Por isso, a espada nunca se afastará de sua família, pois você me desprezou e tomou a mulher de Urias, o hitita, para ser sua mulher’. "Assim diz o Senhor: ‘De sua própria família trarei desgraça sobre você. Tomarei as suas mulheres diante dos seus próprios olhos e as darei a outro; e ele se deitará com elas em plena luz do dia. Você fez isso às escondidas, mas eu o farei diante de todo o Israel, em plena luz do dia’ ".
Então Davi disse a Natã: "Pequei contra o Senhor! " E Natã respondeu: "O Senhor perdoou o seu pecado. Você não morrerá. Entretanto, uma vez que você insultou o Senhor, o menino morrerá".” 2 Sm 12:10-14 – NVI.

Analise e conte as condenações:
1. a espada nunca se afastará de sua família;
2. De sua própria família trarei desgraça sobre você;
3. Tomarei as suas mulheres diante dos seus próprios olhos e as darei a outro;
4. o menino morrerá;

Perceba que todas as condenações foram diretamente a família de Davi. Perceba também que pela misericórdia, Deus disse que Davi não morreria. Davi havia condenado o homem cruel da parábola a morte.
Talvez se Davi tivesse misericórdia desse homem, a sentença de Deus seria mais branda.
Davi não enxergou o seu erro, porém venceu o orgulho acatando as palavras de Natã, ele disse: "Pequei contra o Senhor! ".
Natã estava abaixo de Davi, pois era seu servo, mas Davi mesmo sendo repreendido por alguém que estava abaixo de sua autoridade e com cargo inferior ao dele, acatou a exortação do amigo, abriu os seus olhos e se arrependeu. Por isso é chamado de um homem segundo o coração de Deus.
Um homem ou uma mulher segundo o coração de Deus, é aquele que se arrepende. Para se arrepender, é preciso reconhecer o erro.

Você quer mudar o seu casamento? Então faça uma auto analise e reconheça aonde está errando, em vez de sempre enxergar o erro de seu marido ou esposa. Se arrependa, peça perdão e mude as suas atitudes.

Pr. Ronaldo Calil 

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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Romantismo é...

A bíblia nos diz que Deus criou o homem, e viu que não era bom que o homem estivesse só, então criou a mulher, da costela do homem; o Senhor diz que quando um homem e uma mulher saem da casa dos pais para se casarem, eles se tornam uma só carne, Gênesis 2:18 ao 24 Então você e o seu cônjuge, diante de Deus, são um só.

O que é ser romântico: “diz-se daquele que, nas idéias, no caráter ou no temperamento, revela algo apaixonado, nobre, acima do cotidiano.”

Sabemos que o casamento é cheio de fases, feito de alegrias e tristezas, e o dia-a-dia nos faz esquecer algumas coisas, mas devemos lembrar que o casamento é uma aliança, que precisa ser sólida para ser difícil de ser rompida. Quando não nos preocupamos com “pequenas coisas” essa aliança pode se encher de pequenas rachaduras, pequenas fissuras, então para ser destruída não será necessário muito esforço.

      Então,  vale a pena lembrar  todos os dias  que o casamento precisa de romantismo e ...

SER ROMÂNTICO É:


1.      NÃO DESFAZER DO SEU CONJUGÊ: RESPEITAR OS DEFEITOS E TENTAR AJUDAR, NÃO MARTIRIZAR...
2.      VALORIZAR SEU CONJUGÊ: NÃO É DEIXAR DE DESFAZER É RELMENTE DIZER O QUE SEU CONJUGÊ TEM DE BOM.
3.       SER MELHOR EM CASA DO QUE NA RUA: EXISTEM PESSOAS QUE SÃO MUITO QUERIDAS FORA DE CASA, SÃO ÓTIMOS AMIGOS, PROFISSIONAIS, SÃO PARENTES QUERIDOS POR TODOS, MAS DENTRO DE CASA...
4.      DECIDIREM TUDO COM CONSENTIMENTO MÚTUO: UM DOS MAIORES VENENOS  É A INDIVIDULIDADE NO MOMENTO DE TOMAR DECISÕES, SE ESQUECEM QUE SÃO UM SÓ
5.      PREFERIR LEMBRAR AS QUALIDADES: APRECIAR NO CONJUGÊ AS QUALIDADES QUE ELE TEM, E QUE FIZERAM VOCÊ SE APAIXONAR POR ELE, ELAS AINDA EXISTEM, PODEM TALVEZ ESTAREM AMORTECIDAS, DESCUBRA VOCÊ COMO FAZÊ-LAS VOLTAR.
6.      RESPEITAR O RELÓGIO DO SEU CONJUGÊ: CADA UM DE VOCÊS TEM UM RELÓGICO BIOLÓGICO, UM RELÓGIO SEXUAL, MAS SE AGORA VCS SÃO UM, ENTÃO É NECESSÁRIO CRIAREM UM NOVO RELÓGIO, QUE ATENDA A AMBOS.
7.      DAR DE SI MESMO: ISSO VAI ALÉM DE PRESENTES, EU DOU MINHA ALEGRIA, MEUS CONSELHOS, MINHA COMPREENSÃO, MEU COMPANHEIRISMO, MEUS MIMOS AO MEU MARIDO, DOU DE MIM. E VOCÊ COMO VOCÊ PODE DAR DE SI MESMO?
8.      PRESENTEAR: PEQUENOS GESTOS TRAZEM MUITA ALEGRIA, ÀS VEZES UM PRESENTE ACOMPANHADO DE  UMA SURPRESA FAZ BEM...
9.      NÃO SE ESQUECER: É TÃO COMUM OUVIRMOS: EU NÃO ME LEMBREI DO ANIVERSÁRIO DELA (E), OU, O DO CASAMENTO... SE NÃO FOR IMPORTANTE PARA ELA (E), TUDO BEM; MAS SE FOR IMPORTANTE TRATE DE SE LEMBRAR.
10.  SE CONSERVAR O MÁXIMO POSSÍVEL: NÓS SABEMOS QUE O TEMPO PASSA PRA TODOS, MAS EXISTEM PROVIDÊNCIAS QUE PODEMOS TOMAR PARA NOS CONSERVAR. VC NÃO VAI ESPERARA ELE (ELA) IR EMBORA PARA VOCÊ FAZER ALGUMA COISA NÉ?
11.  DIALOGAR, FALAR: NÃO TENHA PREGUIÇA DE FALAR COM SEU CONJUGÊ A SAÚDE DA RELAÇÃO ESTÁ EM MUITO NISSO, ELE (A) PRECISA SER SEU MELHOR AMIGO (A).
12.  ANDAR DE MÃOS DADAS: ÀS VEZES, UM DOS DOIS ESTÁ SEMPRE ANDANDO NA FRENTE, OU POR PRESSA, OU POR QUE ESTÁ ANDANDO DE MÃOS DADAS COM OS FILHOS, OU POR QUALQUER OUTRO MOTIVO. VOCÊS DOIS É QUE SÃO UM.
13.  OUVIR OS SINAIS DE ALERTA: QUANDO SEU CONJUGÊ ESTÁ SEMPRE RECLAMANDO DE ALGO, DE ATENÇÃO, NÃO É CHATICE, É UM SINAL DE ALERTA.
14.  ACEITAR NELE OU NELA O QUE NÃO PODE MUDAR: SE NÃO PODE MUDAR, É MELHOR SE ADAPTAR. ORE PARA QUE DEUS POSSA MUDÁ-LO E QUE ELE PERMITA.
15.  SABER QUE A MULHER EDIFICA A CASA: ESSA FUNÇÃO É DA MULHER, A RESPONSABILIDADE DE SER SÁBIA É DA MULHER, A RESPONSALBILIDADE DE FAZER DO LAR UM AMBIENTE ESTRUTURADO E DE PAZ É DA MULHER, ELE SÓ IRÁ AJUDAR...
16.  SABER QUE É O HOMEM QUE SUPRE A CASA: A FUNÇÃO É DO HOMEM, A RESPONDABILIDADE É DELE, ELA SÓ IRÁ AJUDAR...
17.  PEDIR PERDÃO: PEDIR PERDÃO É O CURATIVO DO AMOR...A BÍLBIA DIZ: “A PALAVRA BRANDA DESVIA O FUROR”, NÃO ADIANTA AGIR COMO SE ESTIVESSE SE DESCULPANDO, TEM QUE PEDIR PERDÃO, SE FOR MUITO DEFÍCIL USAR ESSA PALAVRA... VOCÊ PODE COMEÇAR PEDINDO DESCULPAS.
18.  ORAR JUNTOS: QUANDO O CASAL SE AJUELHAM JUNTOS DIANTE DO SENHOR, ELE, O SENHOR, OS ENXERGAM COMO UMA SÓ.
19.  CEDER AO CONJUGÊ: ÀS VEZES TEMOS QUE IR ATRÁS, MESMO QUANDO CREMOS QUE ESTAMOS CERTOS, MUITAS VEZES NÃO QUEREMOS FAZER O GOSTO DO NOSSO CONJUGÊ, MAS ESTAMOS FAZENDO O GOSTO DO INIMIGO.
20.  NÃO SER ORGULHOSO: NÃO FIQUE COM VERGONHA DE MOSTRAR AO SEU CONJUGÊ QUE VOCÊ ESTÁ TENTANDO MELHORAR OU SALVAR O SEU CASAMENTO, PELO CONTRÁRIO É BOM QUE ELE SAIBA QUE ESSA RELAÇÃO É IMPORTANTE PARA ELE. “QUEM TEM MAIS LUZ...CEDE PRIMEIRO”
21.  O MAIS IMPORTANTE: CHAMAR O DEUS QUE FEZ O CASAMENTO PARA FAZER PARTE DELE, SEM ELE, NÃO CONSEGUIRÍAMOS FAZER NADA COM AMOR VERDADEIRO, NADA COM EXCELENCIA E NADA DO QUE FOI FALADO ANTERIORMENTE.

A BÍBLIA NOS GARANTE:
 “SE ALGUÉM QUISER PREVALECER CONTRA UM, OS DOIS O RESISTIRÃO. O CORDÃO                
   DE TRÊS DOBRAS NÃO SE QUEBRA TÃO FACILMENTE”. Eclesiastes  4:12        

Pastora Sílvia

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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O Amor no Casamento

Todo mundo sabe que o amor é essencial para um casamento. Existem casamentos que não exigem amor, tais como casamentos políticos e os arranjados conforme regras e tradições culturais. Mesmo assim, estes não servem como regra geral. A regra geral dita: No casamento normal deve haver amor.

Mas, nem todo tipo de amor é o amor ideal. Será que o seu amor é o ideal? Será que o amor que você tem para com o seu cônjuge é aquele que as muitas águas não podem apagar, nem os rios afogar (Ct. 8.7)? Será que o seu amor é aquele que nunca falha (I Co. 13.8)?

Para distinguir se você tem ou não o tipo ideal de amor no seu casamento, eu proponho que cada um complete uma determinada frase dentro de si mesmo. Como você completar essa frase, revelará muito. Revelará o quanto durará o seu casamento. Indicará qual será a sua reação aos apertos financeiros que atingirem o seu casamento. Dirá como você reagirá às intervenções normais que ocorrerem por parte dos familiares, à rejeição, e ao estresse normal de uma vida de casado. Evidenciará o grau de estima que você sente pelo seu cônjuge e o quanto está disposto a aceitar as mudanças inevitáveis que a vida provoca.

A frase que proponho que você complete é: Eu amo o meu cônjuge porque _______.

Como essa frase pode revelar tanto? Quero examinar duas palavras gregas usadas no mundo inteiro para descrever o amor. Uma destas palavras é “Eros” e a outra é “Ágape”.

O Amor Eros
Se você completou a frase por algo que admira em seu cônjuge, por alguma qualidade pela qual o seu cônjuge possa lhe servir, por uma atração física que lhe agrada, ou por qualquer outra qualidade ou virtude financeira, espiritual, escolástica, etc., então, por mais que isso lhe surpreenda, a base da sua união é precária.

É precária porque você manifestou um tipo de amor que não é duradouro. Este tipo de amor é motivado sempre por razões egoístas. O amor Eros se completa e se satisfaz apenas com aquilo que agrada a si mesmo, e dura apenas enquanto existe tal prazer.

O amor Eros é motivado sempre por alguma qualidade fora do seu próprio coração. A fonte deste amor reside nos atrativos do cônjuge, ou seja, nas qualidades do cônjuge que lhe dão prazer. Se a razão principal de ter se casado, ou continuar casado, é apenas a satisfação que o seu cônjuge possa lhe proporcionar, então a base do seu casamento é o amor Eros. O amor Eros sempre tem no cônjuge a razão principal de continuar casado, pois assim a sua própria satisfação é alcançada.

Os atrativos e as coisas agradáveis que o seu cônjuge possui, e que lhe dão muito prazer, podem até ser considerados como qualidades de elevado caráter moral. Mesmo assim, se as qualidades no outro formam a base central da sua união, fica evidente que “Eros” é o tipo de amor do seu casamento. E o amor “Eros” não é o tipo de amor ideal para um casamento.

Pelo fato de Eros ser o tipo de amor que se deleita em si mesmo, ele se agrada apenas quando o outro se sacrifica para lhe satisfazer. O amor Eros é uma perversão do amor verdadeiro, o Ágape. O amor Eros é tão instável quanto frágil, e termina sempre envenenando-se a si mesmo. O Eros é exigente e sempre deseja ter algo em retorno. Se for recusado, pode facilmente transformar-se em ódio.

Se você nota que tem traços do amor Eros em seu casamento, não se entregue ao desespero! O fato do amor Eros não ser a melhor base para iniciar um relacionamento permanente, pode desanimar a muitos, pois este amor é o único conhecido pela maioria dos que se casam. Um respeitado pastor disse um dia no almoço em nossa casa: “Quando um casal se casa, geralmente não conhecem o amor verdadeiro.” É verdade que todos nós quando fazemos nossos votos de casamento acabamos demonstrando, em maior ou menor grau, o quanto somos egoístas. Mas, graças a Deus, não temos que continuar nos laços egoístas do amor Eros.

Em contraste com amor Eros, há o amor ágape. Deus é este Amor, o amor verdadeiro (I Jo. 4.8, “Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.”). Ele nos mostra como esse amor funciona. Este amor não pede que o outro se sacrifique para o agradar; ele sacrifica-se a si mesmo pelo bem do outro. Deus é amor, e Deus se revela através do Seu Filho Jesus Cristo (Jo. 1.18, “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.”). Conhecer Jesus como seu salvador é conhecer o amor de Deus (Jo. 3.16, “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”).

Vamos estudar um pouco deste maravilhoso e eterno amor ágape.

Ágape
O amor Ágape não se baseia em um valor externo. É um amor puro. A sua fonte não está no objeto amado. A fonte e o motivo do amor Ágape se encontram na sua própria essência. A existência contínua deste amor não está baseada na esperança de receber algo em troca. O Ágape não busca a aceitação do outro para sobreviver. O amor Ágape não é fruto de um ato que somente se realiza por manipular os outros para a sua própria satisfação. A amor ideal, o Ágape, não se frustra. Não fica frustrado porque não pede algo em retorno. É um desejo puro de querer cuidar do outro, mesmo que isso exija um sacrifício maior de si mesmo.

Quando descrevemos as características mais fundamentais do amor Ágape, descobrimos o amor divino, não aquele que vem do homem. No amor Ágape Deus age para com Seu povo. Este amor puro e divino é revelado ao homem através de Cristo. Deus amou os Seus não por causa de algo atraente ou amável que havia neles, mas por Ele aplicar o Seu amor para com eles. (Jr. 31.3, “Há muito que o SENHOR me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí.”).

Diante do Santo Deus, não há nada agradável no homem pecador (Rm. 3.10-18). Se Deus ama o homem pecador, só pode ser pelo amor Ágape, aquele amor que não busca valores no outro. A Bíblia revela que Deus age através de Cristo para fazer o pecador ser aceitável:

Ef 1.3-12, “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo; como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado, em quem temos a redenção pelo Seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da Sua graça, que Ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência; descobrindo-nos o mistério da Sua vontade, segundo o Seu beneplácito, que propusera em Si mesmo, de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra; nEle, digo, em Quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito dAquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da Sua vontade; com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós os que primeiro esperamos em Cristo; em Quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nEle também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa.”.

No Novo Testamento, o amor Ágape é fortemente manifestado através do amor de Deus que opera em um coração remido. O amor Ágape transforma o amor Eros, ou seja, é o amor remindo o amor. Este amor de Deus alcança o homem pecador através da graça de Deus em Cristo, e proporciona pleno perdão aos que se arrependem e crêem em Cristo.

Reconhecemos agora que o amor Ágape é diferente do amor Eros, pois não é um amor motivado por aquilo que a pessoa é, mas a ama apesar de tudo o que ela é.

Agora podemos entender quão reveladora é a frase sugerida no começo deste estudo sobre o amor no casamento. Sabendo disso, de que maneira completaremos esta frase agora? Complete de novo a frase: Eu amo o meu cônjuge por que ___________. Agora você poderá analisar a si mesmo pelos fatos já estudados.

Quem já conhece a Jesus Cristo, pode crescer na graça e no conhecimento de Jesus Cristo (II Pe. 3.18). Tais pessoas podem e devem conformar-se à imagem de Jesus Cristo mais e mais (Rm. 8.29; II Co. 3.18, “... somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.”). Quem está em Cristo pode conhecer o amor Ágape.



Para conhecer melhor o amor verdadeiro, que deve estar presente em todo relacionamento matrimonial, estudaremos mais detalhadamente o amor Ágape descrito em I Coríntios 13.4-6.

O Amor Verdadeiro É:

“sofredor” – O amor exercitando paciência. Prontidão em suportar qualquer afronta ou fazer qualquer sacrifício para o bem do seu amado.

“benigno” – O amor agindo cuidadosamente e com um entendimento perspicaz diante daquilo que o outro realmente necessita.

“não é invejoso”- O amor competindo com aquilo que pode feri-lo. Não busca seus direitos. Tudo que é negativo para o sucesso do relacionamento, é uma oportunidade para este amor mostrar compaixão e condolência.

“não trata com leviandade, não se ensoberbece.” – Humildade em evidência. Não reage com egoísmo e despensa qualquer satisfação própria.

“não se porta com indecência” – Amor sendo cordial e praticando as boas maneiras. Atendendo às mínimas necessidades do outro. Nada é insignificante.

“não busca os seus interesses” – Amor sem egoísmo. Ele se regozija na oportunidade de abdicar dos seus direitos, sim, de entregar a sua própria vida! Se satisfaz na entrega de si mesmo para o bem do outro.

“não se irrita” – Pelo fato do amor verdadeiro não ser egoísta, não se ofende. Pode ser ferido, mas não reage com desdém. Pelo contrário, o amor procura adoçar o que é amargo e purificar o impuro.

“não suspeita mal” – O amor que não dá lugar à astúcia. Não levanta suspeitas de qualquer tipo.

“Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade” – o amor verdadeiro é santo e puro em essência e motivos. Não se vinga. É zeloso, admira aquilo que é verdadeiro, preza tudo que a verdade faz, e nunca tem prazer naquilo que a mentira pode fazer.



Este amor não é visto nos filmes dos cinemas, nas novelas da televisão, na maior parte dos namorados nas praças, ou nas igrejas de hoje. Entendendo como o amor verdadeiro age, então podemos entender aquela afirmação dada pelo pastor que diz: “Quando um casal se casa, geralmente não conhecem o amor verdadeiro.” Mas este amor verdadeiro pode ser desenvolvido.

Quanto mais nos conformarmos a imagem de Jesus, mais esse amor aparecerá em nossos relacionamentos. É nos tornarmos mais semelhante a Cristo, pois este amor em nós é fruto do Espírito Santo.

O Amor Ágape em Gálatas 5.22

O “fruto” do Espírito Santo consiste de nove elementos que, somados, descrevem apenas um, o amor, que encabeça essa lista. Primeiro, por Deus ser amor.

Gozo é o amor cantando. O verdadeiro prazer num relacionamento só pode ser conhecido com o verdadeiro amor. Pode existir um casamento sem o gozo, mas é mera existência. Melhor é ter o amor verdadeiro, mesmo às duras custas.

Paz é o amor descansando. I Jo 4.18, “No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor.”

Longanimidade é o amor perdurando. Sofrendo, mas se alegrando na esperança.

Benignidade é o efeito do amor. Bondade o seu caráter. Fé o seu hábito. Mansidão é o amor esquecendo-se de si mesmo. Temperança é o amor ditando os limites.

Tudo o que o amor verdadeiro representa, foi demonstrado no sofrimento de Jesus Cristo, que traz o perdão de Deus. O pecador que se arrepende dos seus pecados e tem fé na obra de Cristo, realizada na cruz, conhecerá o amor verdadeiro de Deus.

Você já conhece este amor? É evidente na sua vida? O seu casamento merece tal amor!


Calvin Gardner

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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Dias Ruins

A Bíblia trás a história de Jó, um homem que nos ensina a sermos íntegros, mesmo nas adversidades da vida, mesmo que essas adversidades atinjam o que mais amamos, a família:

 "Seus filhos e suas filhas estavam num banquete, comendo e bebendo vinho na casa do irmão mais velho, quando, de repente, um vento muito forte veio do deserto e atingiu os quatro cantos da casa, que desabou. Eles morreram, e eu fui o único que escapou para lhe contar! " Ao ouvir isso, Jó levantou-se, rasgou o manto e rapou a cabeça. Então prostrou-se no chão em adoração, e disse: "Saí nu do ventre da minha mãe, e nu partirei. O Senhor o deu, o Senhor o levou; louvado seja o nome do Senhor ". Em tudo isso Jó não pecou nem de nada culpou a Deus” Jó 1:18b-22 – NVI.

Jó era um homem temente a Deus e cumpridor da Palavra divina, embora a Bíblia ainda não tivesse sido escrita – o livro de Jó foi o primeiro livro da Bíblia a ser escrito. Mesmo sem o conhecimento da Palavra, Jó tinha muita intimidade, dignidade e temor, pois agradou ao Senhor.
Dentro das excepcionais características de Jó estava o cuidado com a família. Todos os dias ele orava e intercedia por ela, mas mesmo assim, Jó passou por várias catástrofes na vida e na família.
Muitas vezes fazemos a coisa certa, oramos pelo casamento e pela família, mas apesar de tudo isso passamos por momentos de perdas que parecem ser tão profundos como os de Jó, mas se amarmos a Deus e tivermos a dignidade parecida com a dele, adoraremos a Deus até nas piores circunstâncias.

“enquanto eu tiver vida em mim, o sopro de Deus em minhas narinas, meus lábios não falarão maldade, e minha língua não proferirá nada que seja falso. Nunca darei razão a vocês! Minha integridade não negarei jamais, até à morte. Manterei minha retidão, e nunca a deixarei; enquanto eu viver, a minha consciência não me repreenderá.” Jó 27:3-6 – NVI.
Numa crise, uma das coisas mais difíceis de manter é a integridade, ainda mais numa crise familiar. Quero que saiba que o bem mais valioso que você possui é a integridade, ainda que perca tudo e se sinta sem esperança, mantenha a sua integridade. Jó havia perdido a família, estava sendo criticado pelos amigos, enfermo e miserável, mas mesmo assim manteve-se integro. Ninguém mais acreditava nele, sua esposa (a ajudadora) o amaldiçoou pedindo para amaldiçoar a Deus e morrer – provavelmente o abandonou, mesmo porque, não ouvimos mais falar dela.
Jó havia perdido a esperança, a paciência e as forças, mas não a integridade:

"Que esperança posso ter, se já não tenho forças? Como posso ter paciência, se não tenho futuro? Acaso tenho a força da pedra? Acaso a minha carne é de bronze? Haverá poder que me ajude, agora que os meus recursos se foram?” Jó 6:11-13 –NVI.

Tem hora que nos sentimos desesperados.
Lendo essa passagem bíblica, dá para perceber como Jó estava totalmente desiludido, sem esperanças e sem forças. Em momentos como esse, é extremamente importante estarmos juntos como casal. Jó não teve sua esposa ao lado para ajuda-lo, Se seu cônjuge um dia estiver nessa condição, ele vai precisar de você ao seu lado, por isso, nunca seja como a esposa de Jó.
Existe hora em que você como ajudadora, ou como sacerdote do lar, deverá orientar e corrigir o erro do cônjuge, mas tem momentos na vida que a melhor coisa a fazer é apenas ficar quieto, abraçar, chorar e orar junto. Queremos que faça uma analise de como estão os sentimentos de seu cônjuge. Será que tem algo que o aflige? Será que ele não está passando por “dias de Jó”? Se estiver, ore por ele e tenha sensibilidade de estar ao seu lado sendo solidário orando e o abraçando. Aprenda sempre a ter essa sensibilidade de perceber quando algo vai mal, pois assim será verdadeiramente uma só carne, e a família será abençoada.

Texto extraído do livro Casais Motivados Vol. 3 (disponível em 2014

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domingo, 23 de fevereiro de 2014

A BÍBLIA NO LAR

Todos os males da sociedade, sejam financeiros, políticos, trabalhistas, escolares ou religiosos têm a sua origem no coração do homem. Sabemos como é o coração do homem (Jer. 17:9; Rom 3:10-23). A instituição que Deus estabeleceu, ainda no jardim do Éden, que ajuntou duas pessoas em maneiras especificas para ser uma unidade é o que chamamos de família. O ambiente que é formado pelo amor exercitado entre todos da família cria o que chamamos de !o lar?. O lar tem suma importância na vida humana pois é o berço de costumes, hábitos, caráter, crenças e morais de cada ser humano, seja no contexto mundial, nacional, municipal ou familiar. Então, podemos dizer, como vai o lar vai o mundo, e também, o que é bom para a família é bom para o mundo.

Tal lar, tal mundo

Reconhecendo a existência e influência do pecado, sabemos que todos os lares não estão operando com as mesmas regras e propósitos com os quais um lar cristão opera. Aprender o que a Bíblia ensina sobre o assunto do lar é uma garantia que atingiremos o alvo o que Deus tem para nós na relação de família.

I. O QUE É A BÍBLIA? - ROM 15:4

A Bíblia é a coleção das sessenta e seis livros inspirados e preservados divinamente pelos séculos de tudo que Deus quis revelar de Si mesmo ao homem. Nas Bíblias Gideões Internacionais acha o seguinte:

?A Bíblia contém a mente de Deus, a condição do homem, o caminho da salvação, a condenação dos pecadores, e a felicidade dos crentes. Suas doutrinas são santas, seus preceitos são justos, suas histórias verdadeiras e suas decisões imutáveis. Leia-a para ser sábio, creia nela para estar seguro e pratique-a para ser santo. Ela contém luz para dirigi-lo, alimento para sustê-lo, e consolo para animá-lo. É o mapa do viajante, o cajado do peregrino, a bússola do piloto, a espada do soldado e o mapa do cristão. Por ela o paraíso é restaurado, os céus abertos e as portas do inferno descobertas. !Cristo é o seu grande tema, nosso bem o seu intento, e a glória de Deus a sua finalidade. Deve encher a mente, governar o coração e guiar os pés. Leia-a lenta e freqüentemente e em oração. É uma mina de riqueza, um paraíso de glória e um rio de prazer. É-lhe dada em vida, será aberta no dia do julgamento e lembrada para sempre. Ela envolve a mais alta responsabilidade, recompensará o mais árduo labor e condenará a todos quantos menosprezam seu sagrado conteúdo."

A. A Inspiração da Bíblia

II Tim 3:16; II Ped 1:21

1. Inspiração definida
A palavra !inspirada? em português usada em II Timóteo 3:16 vem de duas palavras gregas, uma significando divindade ou A Divindade Suprema (Strong?s #2316) e a outra significado respirar ou soprar com força (Strong?s #4154). Assim sendo, a palavra !inspirada? em II Timóteo 3:16 significa respirada divinamente ou sopro divino (Strong?s #2315).

A palavra !inspirados? em português usada em II Pedro 1:21 vem de uma palavra grega que significa carregar ou levar (Strong?s #5342). Essa mesma palavra grega está usada em II Ped 1:17 e traduzida em português !quando ... foi dirigida?; em II Ped 1:18, !dirigida?; e em II Ped 1:21, !foi produzida ... inspirados?.

Vendo estes usos podemos concluir que Deus está comunicando aos homens de maneira sobrenatural o que vem dEle mesmo. Essa operação de Deus foi sobre os homens que Ele usou para escrever a Bíblia (II Ped 1:21). A obra de inspiração nestes homens fez com que eles escrevessem perfeitamente e infalivelmente tudo o que Deus desejou (I Cor 2:13). Estes homens não eram inspirados mas as palavras que escreveram foram dadas pela inspiração - Bancroft.

A Bíblia sendo assim inspirada por Deus faz que ela seja sem nenhum erro tanto no que está escrito quanto no que é ensinada na sua totalidade. A Palavra de Deus vem de Deus e por isso tem a distinção de ser a única chamada !as sagradas Escrituras? ( II Tim 3:15).

A família que leia e obedeça a Bíblia será tão firme quanto a verdade.

2. Inspiração provada - João 12:48
Jesus Cristo deu credito do Velho Testamento usando o com autoridade - Lucas 24:24-27 Jesus Cristo deu credito do que seria escrito no Novo Testamento - Luc 10:16; João 16:13

Os escritores da Palavra de Deus deram credito que a Bíblia é inspirada:

Moisés - Êx 4:10-12; 34:27
Davi - II Sam 23:2 Salomão - Prov 30:6
Isaías 6:5-8; Zac 7:7
Jeremias - Jer 1:7
Paulo - I Cor 2:13; Judas 3,17
B. A Revelação da Bíblia

A Bíblia tem só um objetivo - Declarar Deus! Por isso a Bíblia é chamada !as palavras de Deus? (Rom 3:2; Luc 8:11), !a palavra do Senhor? (Atos 13:48), !a palavra da vida? (Fil. 2:16), !a palavra de Cristo? (Col 3:16), !a palavra da verdade? (Efés 1:13) e !a palavra da fé? (Rom 10:8).

Religião tem o seu alvo: Aliviar o homem da culpa dos seus pecados

Filosofia tem o seu alvo: Expor os pensamentos do homem

As artes tem o seu alvo: Expor as capacidades imaginativas do homem

O Governo tem o seu alvo: Administrar a humanidade

O comércio tem o seu alvo: Fornecer tudo ao homem

A Bíblia tem o seu alvo também: Revelar Deus por Cristo ao homem

O que a Palavra de Deus opera, atesta à sua revelação como sendo de Deus. Pela a palavra de Deus a fé vem (Rom 10:17), somos salvos (Tiago 1:21; II Ped 1:4), lavados (Sal 119:9) e guardados do mal (João 17:14,17). A sua própria operação no coração e na alma e conseqüentemente na vida do homem mostra o que ela revela.

C. A Preservação e a Biblía

I Ped 1:23-25, !a palavra de Deus, ... que permanece para sempre." (Isa 40:8; Mat. 24:35)

O fato da Bíblia sobreviver pelos séculos já apoia o fato que ela é indestrutível tanto quanto o Seu Autor. Os livros do homem são como os homens: mortais e falíveis. A porcentagem dos livros, em geral, que dura mais que vinte anos é pequena, os de mais de cem anos, menor ainda e os que sobrevivem um milênio ainda mais raro. Mas, antes de todos e ainda existente hoje reina a Bíblia. Ela será presente no fim de tudo e será no céu em toda a sua glória (Apoc 19:15; Heb 4:12; Apoc 20:12).

II. QUAL A IMPORTÂNCIA DA BÍBLIA?

I João 5:13, !para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus ... cuidais ter nelas a vida eterna." (João 20:31)

A. A Firmeza da Bíblia Escrita
O que Pedro viu, ouviu e experimentou no monte santo era mais do que qualquer um de nós podemos esperar de experimentar. Ele viu Cristo, Moisés e Elias serem transformados nas sua frente e ficou com tanto medo e tão assombrado que expressou palavras que a voz de Deus do céu veio a reprimir (Mat. 17:1-6; Mar 9:2-7; Luc 9:28-36), mas mesmo assim, ele afirma que a palavra escrita (?a palavra dos profetas?) é a !luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações? e !bem fazeis em estar atentos? pois ela e !mui firme? (II Ped 1:16-21). A Palavra escrita de Deus é mais firme do que qualquer que podemos ver, ouvir ou experimentar emocionalmente ou fisicamente. (Ver também Lucas 16:19-31).

B. A Posição da Bíblia
Quem terá a palavra final sobre todos os pensamentos e das obras de todos os homens? A palavra final é dada pela própria Bíblia e ela tendo a última ação mostra a sua posição. Veja como seremos julgados pela Bíblia (João 12:47-50; Apoc 20:12).

C. A Obra da Bíblia
Podemos entender a obra da Bíblia pelas várias maneiras ela é representada nela. Veja estes símbolos da Palavra de Deus e medite no que eles representam.

Ela revela por isso ela é simbolizada como sendo um espelho - I Cor 13:12; Tiago 1: 23-25.
Ela gera vida por isso é representada como sendo semente - Tiago 1:18; I Ped 1:23
Ela ilumina e guia por isso é descrita como sendo uma lâmpada ou luz - Sal 119: 105
Ela lava e purifica por isso é designada como sendo água - Efés 5:25-27; João 15:3; 17:17
Ela adorna e enriquece por isso é comparada ao ouro e a vestimenta - Sal 19:10; I Ped 3:3-5
Ela equipa para a obra de Deus por isso é simbolizada como armamento - Jer 23:29; Efés 6:17; Heb 4:12
Ela sustenta e satisfaz por isso é ilustrada como alimentação - I Ped 2:2; I Cor 3:1, 2; Sal 19:10
A vida submetida à Bíblia é uma vida segura.

D. O Aviso Solene
Sendo a Bíblia de Deus, quando a negligenciamos estamos desprezando o próprio Deus. Quando aumentamos às Suas Palavras estamos admitindo que sabemos mais que Ele pois estamos colocando nossos pensamentos e entendimentos acima dos Seus. Quando subtraímos da Sua Palavra estamos admitindo que Ele erra e precisa ser corrigido. Podemos saber o pensamento de Deus estudando estes versículos que tratam do assunto: Deut 4:2; 12:32; Prov 30:6; Lu 11:52; Apoc 22:18,19

III. COLOCANDO A BÍBLIA NO MEU LAR

Josué 24:15

A. Na Minha vida Pessoal
É sempre difícil para a carne morrer. Há uma batalha contínua entre a carne e a nossa natureza nova em Cristo (Rom 7:23,24; Gal 5:16,17). Alimentando a carne e as suas paixões e concupiscências resultará numa carne viva e forte. Alimentando o espírito resultará num espírito vivo e forte. A simples leitura diária da Bíblia fará um espírito maduro e sempre pronto para obedecer os desejos de um coração reto (Sal 1:2,3; 119:9). Conhecendo os efeitos duma vida quando é condicionada com a leitura diária da Bíblia, Jó nos diz que !as palavras da sua boca guardei mais do que a minha porção? (Jó 23:12). Jó achava mais preciosa a Bíblia do que até qualquer necessidade, direito ou responsabilidade particular. Se nós colocássemos a Bíblia em igual nível de importância em nossas vidas saberemos a razão de Jó dizer tal confissão (João 14:23). A parte prática deste hábito é saber que isso não vai acontecer por acaso. Para ter leitura, estudo, oração e meditação particular da Bíblia diariamente é necessário um programa. Devemos marcar hora conosco mesmos quando planejamos de tratar com a Bíblia todos os dias. Se deixamos à vontade, deixaremos a Bíblia de fato. Muito pouco é realizado só por acaso mas muito é feito por determinação. Marcando hora, lugar e a leitura que faremos de dia em dia obteremos a chave para ter a Bíblia em nossas vidas particulares.

B. Na Vida da Família - Josué 24:15
Uma vida bem alimentada nas escrituras divinas diariamente é uma força real para ter um testemunho individual. Um testemunho em conjunto com outros no lar é uma força maior ainda do que uma vida sozinha (Ecl 4:12).

O cordão de três dobras não se quebra tão depressa

Para ter a beleza duma família alimentada nas escrituras é necessária leitura diária e até estudo junto. Não há maneira mágica ou um jeito secreto para cortar o caminho para isso. Sem leitura Bíblica com a família reunida não há crescimento espiritual em conjunto. O Pai, sendo a cabeça do lar, pode estimular a leitura junto a família antes do café, logo depois o café, antes de dormir, etc. As conversas ao redor da mesa nas horas de refeição podem ser oportunidades de conversa sobre doutrinas expostas nas pregações da igreja, histórias bíblicas lidas na leitura particular ou até para expor perguntas pessoais que qualquer um tem sobre o que significa um versículo ou uma passagem. Outras oportunidades podem ser aproveitadas se há caminhadas ou viagens feitas juntamente com a família no decorrer das responsabilidades. Um hábito bom para a família fazer junta é de fazer uma oração juntos antes de saírem para os cultos. Pode também antes de agradecer Deus pela alimentação na mesa ler um versículo de Provérbios ou um trecho dos Salmos.

Cultos domésticos feitos diariamente podem ser realizados sem muita formalidade tendo um hino, oração e uma leitura como esquema. Assim um ambiente bom é formado para estimular crescimento espiritual entre todos no lar e o lar assim torna de ser uma unidade harmoniosa com os mesmos objetivos e crenças. (Deut 6:4-9).

Talvez todos na família não têm o mesmo desejo de participar nos cultos públicos da igreja mas podem respeitar a leitura da Bíblia no lar. Assim o lar torna uma testemunha para qualquer descrente que faça parte do lar seja membro da família ou alguém visitando no lar.

C. Fazendo o Lar Testemunhar da Bíblia - Provérbios 3:5-10

1. O Ambiente no lar - Sal 128:1-4; Gal 5:22
O ambiente que tem no lar fala alto a todos que vivem no lar, visitem no lar ou passam pela frente dele. As palavras, musicas, atividades que os outros notam ocorrendo no seu lar dão o testemunho do que seu lar é. Se !até uma criança se dará a conhecer pelas suas ações? então tanto mais um lar se conhece pelo que acontece nele (Prov. 20:11). Ou é dito que ordem e alegria reinam aí ou é dito que paz não tem visitado nunca o seu lar. Por sermos em Cristo, uma luz num mundo de trevas (Mat. 5:14), somos como uma cidade edificada sobre um monte. Sendo vista então por muitos que não entendem o que é verdadeiro, convém ter um ambiente no lar que declara a verdade sempre. Quais são as palavras que estão repetidas com mais freqüência no seu lar: Gritaria às crianças e conjugue, ameaças aos animais e conversas de desespero, ou palavras suaves de bom humor e risadas de alegria junto com a educação dos filhos em amor e disciplina? (Sal 19:14; Efés 4:29-32; Tiago 3:9-10). Há tribulações que visitem todos os lares mas não precisamos nos entregar à elas com rancor e pensamentos da carne. Podemos tentar ter controle das nossas reações fixando os nossos pensamentos no que é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável e de boa fama (Fil. 4:8).

Que tipo de musica soa do seu lar: Hinos que louvam o Senhor ou musica popular que louva o homem e as suas paixões? (Efés 5:18-21)

O que é visto no seu lar: quadros que testificam a beleza do corpo ou personalidades do mundo, desordem nas roupas, móveis e ocupantes ou quadros que sugerem louvor a Deus e ordem no vestimenta, na mobília e nos ocupantes? (I Cor 14:33, 40)

Qual é o atitude que emana do seu lar: Desapontamento e negativismo geral sobre o clima, a economia e a vida em geral ou há uma percepção e uma submissão à providencia de Deus que louva Ele pela confiança que Ele sabe trazer o que é justo à sua vida? (Sal 145:17; II Cor 10:5; Tiago 1:2-6)

2. Atividades no lar
Não só o que os outros vêem por acaso na sua casa testemunha das verdades da Bíblia mas também o que eles vêem acontecer aí de propósito: cultos, visitas, hospitalidade, e boas obras com os em necessidade. Quando cultos públicos estão realizados no lar todo mundo no bairro sabe. Convites podem ser entregues aos vizinhos e parentes para todos comparecerem à pregação da Palavra de Deus. Fazendo isso todos sabem do seu interesse na Bíblia. Quando tem um grupo de pessoas entrando na sua casa com hinários e Bíblias uma testemunha é dada. O cântico de hinos de louvor, o assistir a pregação da Palavra e a confraternização em amor dos irmão uma forte impressão é feita que aquele lar é relacionado com a Bíblia. O seu lar é um testemunho da Bíblia também quando é vista a sua família saindo nos horários constantes, com Bíblia na mão, todos aprontados para irarem aos cultos públicos da sua igreja. Atos 1:8 diz que assim que temos a virtude do Espírito Santo, seremos testemunhas. Ou somos testemunhos boas ou más. Um jeito de ser testemunhas vivas e boas aos vizinhos e irmãos nosso que são crentes já é de irmos pontualmente e alegremente para os cultos (Heb 10:24,25). Os vizinhos e irmãos tomam nota. Disso pode ter certeza. Quando tiver hóspedes no lar nas horas do culto uma forte testemunha para a Bíblia é feita quando eles são convidados para acompanhá-los aos cultos. Talvez nunca terão uma oportunidade igual e tão conveniente para irem a um culto assistir uma pregação da Palavra de Deus quanto um convite feito pelos que estão sendo bons hospitaleiros com eles. Se os hóspedes não aceitam acompanhar vocês aos cultos podem pedir licença enquanto vocês se ausentam um pouco para participar da pregação da Palavra de Deus na igreja. De fato, o seu lar será uma testemunha boa para a Bíblia se por amor de Deus e vontade forte para o Seu louvor não deixar outros serem mais importantes que os mandamentos dEle. Isso não será de amar Ele acima de pai ou mãe, filho ou filha (Mat. 10:37,38)?

As atividades que permitem acontecer dentro do seu lar dão testemunho também. Se parentes, vizinhos e amigos podem vir à sua casa e beber, fumar, dançar e falar tanto quanto se fosse qualquer boate o seu lar fica conhecido como nada diferente que o mundo. Mas, se tiver restrições às atividades do mundo no lar, fica bem entendido por todos que o seu lar não é igual ao mundo mas é apresentado um bom testemunho (Rom 6:19-23; Josué 24:15, 20-24).

Tendo os filhos criados na doutrina e admoestação do Senhor (Efés 6:4) mostrará a força da Bíblia no seu lar sem a menor dúvida. Quando filhos podem relatar estórias sujas, planejar besteiras, praticar atividades mundanas testemunha nada além que tudo isso é praxe aceitável nos seus lares. Quando um filho coloca uma atitude negativa às praticas mundanas sugeridas pelos colegas, aquele filho, e conseqüentemente a sua família, são vistas como diferentes. Um testemunho está sendo dito que o que é aceitável por Deus importa mais que qualquer outro laço. Mesmo que publicamente estas atitudes para agradar Deus são desprezadas pode crer que uma semente boa tem sido plantada nos corações que assistem tal testemunho. Pelos filhos treinados na Bíblia, o lar pode testemunhar da Bíblia (Sal 128:1-3).

D. Sugestões sobre a leitura e estudo da Bíblia

1. Na Leitura

Leia sempre com um caderno e caneta à mão para anotar dúvidas ou lições aprendidas durante a leitura.
Leia um capítulo por dia de Provérbios. Provérbios tem trinta e um capítulos e pode ser lido mensalmente por anos sem esgotar a sabedoria que contém.
Leia um Salmo e um trecho de Provérbios por dia, o Provérbio de manhã e o Salmo à noite.
Leia um capítulo do Velho Testamento de manhã e um do Novo Testamento de noite.
Siga um sistema para ler a Bíblia num ano, ou em dois anos.
2. No Estudo

Estude pessoas da Bíblia: Profetas, Escritores, Patriarcas, Apóstolos, Discípulos, ou os homens, mulheres, crianças da Bíblia.
Examine lugares da Bíblia: Aprenda sobre Jerusalém, Belém, Éfeso, Roma, Egito, Ásia, Mesopotâmia, os mares e rios, montanhas e vales, etc., e examine os acontecimentos aí.
Pesquise palavras importantes da Bíblia: Justificação, Salvação, Redenção, Justiça, Pecado, Amor, Graça, Gozo, Igreja, Sabedoria, Perdão, etc.
Entenda doutrinas da Bíblia que possam interessar: os anjos, o céu, o inferno, o julgamento final, a segunda vinda de Cristo, a lei de Moisés, a igreja, o Espírito Santo, a pessoa de Jesus, a trindade, etc.
Sacie a sua curiosidade sobre temas importantes da Bíblia: O Amor, A Salvação, A Igreja, A Justiça de Deus, Holocausto, Sangue, Lar, Casamento, etc.
O que temos que lembrar é que devemos ler e estudar a Bíblia da melhor maneira que pessoalmente possamos aproveitar.

Na Bíblia, Uma Mina te Espera.

Vá a Sua Busca Regularmente com Oração Junto com a Família

  Pastor Calvin Gardner

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sábado, 22 de fevereiro de 2014

A FAMÍLIA - A DESCENDÊNCIA PARA DEUS

Ml 2.15, “E não fez ele somente um, ainda que lhe sobrava o espírito? E por que somente um? Ele buscava uma descendência para Deus. Portanto guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade.”

Todos os males da sociedade sejam financeiros, políticos, trabalhistas, escolares ou religiosos têm a sua origem no coração do homem. Sabemos como é o coração do homem (Jr. 17.9; Rm. 3.10-23). A instituição que Deus estabeleceu, ainda no jardim do Éden, vinculando um homem e uma mulher de maneiras específicas formando uma unidade é o que chamamos “casamento ou matrimonio”. O ambiente formado pelo amor exercido por todos os membros resultante desta união cria o que chamamos de “lar”. O lar tem suma importância na vida humana, pois é o berço de costumes, hábitos, caráter, crenças e a moral de cada ser humano. Podemos dizer que a forma como caminha o lar caminha o mundo, e também, o que é bom para a família é bom para o mundo.

Tal lar, tal mundo

Reconhecendo a existência e a influência do pecado, sabemos que nem todos os lares estão operando com as mesmas regras e propósitos. Aprender o que a Bíblia ensina sobre o assunto do lar é um bom começo para qualquer lar alcançar o alvo que Deus tem para todos aqueles que se comprometem diante dEle a cumprirem os votos solenes e sagrados de matrimônio.

Há um Propósito para o Casamento: Deus deseja uma descendência para Ele. Ele deseja esta continuidade, ou seja, uma persistência de características que O agradam.

Deus criou tudo para a Sua glória (Rm. 11.36). Ele criou o homem para servi-Lo e deu-lhe uma ajudadora idônea para conseguir este fim (Gn. 2.18-25). É lógico que chegamos à conclusão que o casamento, aquilo para qual Ele fez os dois a ser um, é para produzir uma descendência para Deus. Por que Deus instituiu o matrimonio? Por que Ele buscava uma geração que vive para a Sua glória.

Deus estabeleceu o casamento para atingir a Sua descendência. Longe de ser um ambiente onde a carne pode reinar na sua paixão egoística, o casamento é a instituição que Deus deseja usar para que haja uma geração que O glorifique. Nesta instituição única, onde o homem e a mulher faz uma união inviolável, Deus honra-a dando apenas a ela o meio de ter uma descendência para Ele. Ele manifestou o quanto o lar é próximo ao seu coração instituindo-o antes da igreja ou do governo civil.

Ml 2.15, “E não fez ele somente um, ainda que lhe sobrava o espírito? E por que somente um? Ele buscava uma descendência para Deus. Portanto guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade.”

Abençoado o casal que se guarda em seu espírito, sendo fiel um para com a outro! Aqueles que determinam e insistem em não ter respeito às limitações divinas, terão de responder a Deus (Hb. 13.4, “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará”)!

Há um Fruto que Deus deseja do Casamento. É evidente que o homem não vive para sempre neste corpo na terra. Se Deus tiver uma descendência, e se desejar usar o matrimônio para isso, é evidente que filhos desta união serão necessários. Quer dizer, Deus designa que o casal que O teme tenha fruto, ou seja, filhos.

Não simplesmente que tenha filhos, mas uma descendência para Deus. Para isso será necessária a graça de Deus (Jo. 15.3-5, “sem mim nada podes fazer”) e a sabedoria que oriunda do temor de Deus (Pv. 1.7, “O temor do SENHOR é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.”; Tg. 1.5-6).

Esse fruto do ventre que é seu galardão não é produzido por acaso, ou pelo instinto do homem. É produzido através de muitas orações zelosas pelos pais.

A aplicação fiel da Palavra de Deus em todas as situações no lar é primordial para ter tal galardão.

Também aquela disciplina corporal que é consistente e amorosa, aquela que visa o ensino de responsabilidade pessoal e não aquela que busca estabelecer o machismo.

É exigido o ministério fiel e responsável de uma igreja neotestamentária. O lar que tem a descendência que Deus busca fielmente participa numa congregação neotestamentária pela qual o Filho de Deus se deu a Si mesmo (At. 20.28).

Também não sejam presunçosos em si mesmos. Se não tiver um exemplo fiel dos pais submetendo-lhes alegremente à Palavra de Deus para com os seus próprios deveres no lar, qualquer ensino aos filhos para com os deveres deles no lar será suspeito.

Sl. 127.3, “Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre o seu galardão.”

A Graça de Deus Necessária para ter A Descendência de Deus. Estes filhos que tornarão a ser a valiosa herança do Senhor dada por Deus ao casal que deseja O honrar, não começam como anjinhos. Nas suas naturezas humanas, mesmo não aparecendo assim, são como qualquer pagão (Ef. 2.2-3; Tt. 3.3; I Co. 6.11).

Em tempo determinado a graça de Deus será eficazmente operada nos corações destes filhos (Jo. 10.27, “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem”; Fp. 2.13, “Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.”).

Pela pregação da Palavra de Deus o Espírito Santo operará soberanamente entre estes mortos em ofensas e pecados, trazendo cada um daqueles que o Pai tem dado a Cristo a se arrepender dos seus pecados e crer pela fé no Salvador Jesus Cristo. De tais cristãos são criados os filhos que são a descendência para Ele: Ef. 2.8-10, “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.”; II Ts. 2.13-14, “Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade; Para o que pelo nosso evangelho vos chamou, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo.” Louvado seja Deus pela Sua graça manifesta pela salvação em Cristo Jesus!

Já conhece essa graça? Tem sido levado a reconhecer os seus pecados? Já se viu culpado e condenado eternamente pelos seus pecados? Saiba que Jesus Cristo foi feito pecado no lugar dos pecadores que se arrependem dos seus pecados e creem nEle pela fé. A cada um destes Deus imputa a justiça de Cristo: “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.”, II Co. 5.21.

A Graça de Deus para com os Filhos que já estão Crescidos, ou não estão sendo uma benção, se estão numa prisão ou continuam não salvos, saiba que a graça de Deus não é limitada apenas para os avisados desde cedo! Pode aparecer uma impossibilidade que as suas orações sejam respondidas, mas a verdade é: “As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus”, Lc. 18.27. Seja animado pelas promessas de Deus dar aos que dEle pedem, de encontrar aos que O buscam e de abrir aos que batem (Mt. 7.7) Tenham bom ânimo! Peçam que Deus seja gracioso para com eles, busquem a misericórdia dEle em favor deles e batam às portas do céu suplicando-O que faça o impossível entre seus filhos!

A graça torna pecadores imundos de todas as idades em servos fieis (I Co. 15.10, “Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo.”) Onde o pecado é grande, a graça é maior (Rm. 5.20, “Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;”).

Como disse o Pr. C. H. Spurgeon: Maravilhosa graça! Deus nos dá graça, e depois nos galardoa por tê-la. Ele opera em nós, e depois determina o fruto daquela operação como nosso. Operamos a nossa salvação em temor e tremor por que Ele opera em nós tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade (Fp. 2.12, 13)

Ml 2.15, “E não fez ele somente um, ainda que lhe sobrava o espírito? E por que somente um? Ele buscava uma descendência para Deus. Portanto guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade.”

Há uma Estrutura que Deus Deseja para O Casamento. O propósito divino daquele casamento abençoado que produz a descendência de Deus geralmente não vem de qualquer lar. Essas bênçãos de Deus são produzidas geralmente daquela união onde o temor de Deus é evidente pela obediência amorosa da Sua palavra. Através desse tipo de união que respeita a estrutura que Deus deseja, virão os filhos que os pais cristãos almejam.

Essa estrutura original estabelecida por Deus no jardim de Éden não foi abolida quando o pecado tornou realidade. Tinha mudanças e adaptações mas não foi eliminada.

Antes do pecado:

O lar tinha limitações: não comer tudo, pois apenas a erva e fruto eram liberados para o consumo do homem: Gn. 1.28, 29; 2.17.

Nesta instituição divina houve a responsabilidade de o homem trabalhar: dominar sobre os animais, Gn. 1.26-28; lavrar e guardar o jardim, Gn. 2.15.

O primeiro lar pelo qual Deus desejava uma descendência para Ele ainda antes do pecado tinham posições diferenciadas que foram determinadas pelo soberano Deus: Adão o líder, Eva a ajudadora, Gn. 2.20-22; I Tm. 2.10-13, “Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva.”. Essas posições não eram baseadas pelo valor pessoal de nenhuma das partes. As posições eram baseadas na soberania, a sabedoria e na vontade de Deus para que o lar produzisse uma descendência para Ele. Essa vontade divina colocou o homem como o primeiro responsável no lar: Gn. 2.16, 22; 3.6; Rm. 5.12. Para que Deus tivesse a descendência que agradava a Ele, a mulher foi criada para ajudar seu marido neste propósito: Gn. 2.20-23; I Co. 11.3, “Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo”, 7-9. Depois do pecado sabemos que os filhos têm uma posição determinada por Deus também (Ef. 6.1-3)

Ml 2.15, “E não fez ele somente um, ainda que lhe sobrava o espírito? E por que somente um? Ele buscava uma descendência para Deus. Portanto guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade.”

Depois do pecado o lar continuava com as mesmas limitações, porém, eram ampliadas e modificadas, Gn. 3.17-19, 23. O pecado sempre atrapalha o bom e o melhor.

Para o homem o trabalho foi aumentado e tornou-se obrigatório: Gn. 3.17-19.

As posições no lar não foram eliminadas mas a dificuldade de respeitá-las começou: Gn. 3.16; I Tm. 2.9-14. O homem continuava como o primeiro responsável, mas agora o seu bom desempenho seria mais difícil e a desobediência traz graves consequências: I Co. 11.3; para o homem entre o povo de Deus quando insistia na sua desobediência trouxe morte para toda a família dEle, Js. 7.22-26; os homens rebeldes e pagãos também eram responsáveis pelas suas ações, Dn. 6.24. Para a mulher a sua submissão ao marido se tornou difícil e com dor, Gn. 3.16; I Co. 14.34, 35, 40.

OBS: Pelo lar ser de Deus, e Deus sendo imutável, sabemos que há sempre a necessidade da obediência aos princípios divinos com os quais Deus instituiu o lar. Estes princípios não vão mudar. Enquanto o homem esforça-se para submeter-se aos mandamentos de Deus, ele é abençoado grandiosamente por Deus e Deus assim é glorificado. Quando o homem, em rebeldia, se esforça em fazer só a sua própria vontade ele traz para si traumas sérios e problemas maiores para todo a sociedade.

Começou atrasado? Não sabia dessas verdades? Deseja ter um lar em que Deus abençoa com a descendência para Ele? Desmantele qualquer atitude, ação ou propósito que não esteja em submissão completa aos desígnios divinos para o lar. Que o homem ame e cuide bem da sua esposa como Cristo amou e cuida a igreja, entregando-se a Si mesmo por ela (Ef. 5.25) Que a mulher seja em tudo sujeita a seu marido assim como a igreja está sujeita a Cristo (Ef. 5.24). Que os filhos aprendam cedo a serem obedientes a seus pais no Senhor, honrando-os todos os dias das suas vidas (Ef. 6.1-3; I Tm. 5.8) Assim será bem para todos no lar e Deus terá a Sua descendência.

Há uma Estrutura que Deus Odeia para O Casamento: O que é do mundo não é de Deus (I Jo. 2.16) Aquela displicência para com as responsabilidades sérias no casamento que a televisão e a internet popularizam, não é de Deus e, portanto desprezada por Ele. Aquelas amizades onde multiplicam as más conversações que desvirtuam tudo que Deus deseja, também não são de Deus e não devem ser buscadas (I Co. 15.33, “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.”) Aqueles conselhos fofocados pelas creches ou espalhados pelos avôs e avós não salvos, e aquela moda que o mundo impõe devem ser comparados em primeiro lugar com as Escrituras antes de serem aceitos como comportamentos aceitáveis no lar (Is. 8.20, “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles.”; Mt. 6.33, “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”)

Com Deus há absolutos: Como há luz e há trevas; sabedoria e tolice; certo e errado; assim há o que Deus estabelece para o lar qual Ele abençoa com a Sua descendência e há o que o mundo prefere para o lar qual Ele abomina e sobre qual não derrama as Suas bênçãos.

Se os pais falharem no treino os filhos em alguma área importante, estão permitindo que o mundo os treine naquela área (Lackely, pg. 6).

Ml 2.15, “E não fez ele somente um, ainda que lhe sobrava o espírito? E por que somente um? Ele buscava uma descendência para Deus. Portanto guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade.”

Uma Descendência Para Deus. Essa descendência que desde a eternidade Deus programou para que o casamento desse fruto é para Ele. Portanto, o homem não tem direito de opinar, mudar, eliminar, ou modificar nenhuma característica dela. Deus deseja continuidade, ou seja, uma persistência de características que agradam Ele naquilo que Ele faz em geral e particularmente naquela primeira instituição formada por Ele, ou seja, o matrimonio. É pelo lar que Ele determinou que essa continuidade vem.

Sl. 127.3, “Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre o seu galardão.”

O que posso fazer para ter essa descendência para Deus? Quer participar nessa união onde Ele coloca a Sua herança e onde há essa recompensa gloriosa dEle ainda nessa vida?

Primeiramente, se ainda não conhece a salvação em Jesus Cristo, antes de qualquer coisa conheça a graça de Deus que opera a salvação em Jesus Cristo em todos os que se arrependem dos seus pecados e creem pela fé nEle (Ef. 2.8-9) Seja salvo em Jesus Cristo! Arrependei-vos e crede no Evangelho!

Se for um jovem ainda não casado, procure crescer nas mesmas qualidades que você espera achar no seu cônjuge: Pv. 31.10-31. Para ter paz e um lar abençoado, procure um namoro com jugo igual, ou seja, no Senhor.

Observação: Deus pode transformar um jugo desigual num troféu da Sua graça. Mas será que é sábio tentar Deus numa área tão importante quanto a decisão que vai influenciar tudo que você é e será pelo resto da sua vida? Não é melhor bancar com as bênçãos do Todo-Poderoso por fazer segundo a Sua vontade?

Ainda sobre esse assunto devemos enfatizar: Como podem ser treinados os filhos na doutrina e admoestação do Senhor se os pais não estiverem em acordo (Ef. 6.4)? Como pode parte da estrutura da família servir as trevas e a outra parte da estrutura servir a Luz na qual não há trevas nenhumas? Há como esperar ter a comunhão com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo neste lar (I Jo. 1.5-8)? Como pode a Palavra de Deus ter o seu lugar principal no lar onde ela não é entendida, crida ou lida por um dos responsáveis para determinar a estrutura do lar (Sl. 119.9, 11, 105; II Tm. 3.15-17)? Como pode a igreja glorificar Deus no lar que não tem responsabilidades para com ela (Ef. 1.22-23; 2.20-21)?

Se desejar que o seu lar tenha uma descendência para Deus, treine os filhos desde cedo na doutrina e admoestação do Senhor (Ef. 6.4). No mesmo lugar onde Deus tem a Sua descendência a Sua Palavra também tem a preeminência. É necessário que a Sua Palavra influencie a maior parte das vidas de todos os membros possíveis neste lar (Ef. 5.18-6.4; Cl. 3.16-21; II Tm. 3.16-17).

O respeito pela autoridade, o exercício de autocontrole e responsabilidade pelas ações, somente serão realidades se a estultícia que está ligada ao coração da criança for afugentada pela vara da correção (Pv. 22.15). Neste lar coloque a Palavra de Deus no seu lugar devido para que ela seja lida, entendida, crida e estudada por todos no lar (Sl. 119.9, 11, 105; II Tm. 3.15-17).

Se desejar ter um lar onde o ambiente é propício para os filhos crescerem como a descendência de Deus, sirva a Luz no qual não há trevas nenhumas. Assim gozará no seu lar a comunhão com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo (I Jo. 1.5-8).

Onde Deus tem a Sua descendência é lógico que a Sua Palavra terá a preeminência ai também

A descendência de Deus estará onde estão sendo exercitadas as responsabilidades regulares para com a igreja onde Deus por Cristo é glorificado em todas as áreas da sua operação e adoração (Ef. 1.22-23; 2.20-21). Essas bênçãos veem de Deus, mas veem sobre aqueles que crescem na graça e no conhecimento de Jesus Cristo (II Pe. 3.18). A sua fidelidade a Deus numa igreja neotestamentária fará grande diferença em todos que compõem o seu lar e será uma boa influência para com a sociedade.

Já está em Cristo? É primordial! É para já!

Está em submissão aos princípios dEle para com o seu lar? Buscará nEle a força e a sabedoria necessárias para fazer do seu lar um lugar onde Deus produz a descendência para Ele?

Se for descendência para Deus, não vai ser segundo o curso deste mundo!

Ml 2.15, “E não fez ele somente um, ainda que lhe sobrava o espírito? E por que somente um? Ele buscava uma descendência para Deus. Portanto guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade.”

CEIFANDO ONDE SALOMÃO SEMEOU

Ec. 11.1-6

O livro de Eclesiastes foi escrito por Salomão depois de ter desviado do caminho que devia andar (I Rs. 11.1-6, “E o rei Salomão amou muitas mulheres estrangeiras, além da filha de Faraó: moabitas, amonitas, edomitas, sidónias e hetéias, das nações de que o SENHOR tinha falado aos filhos de Israel: Não chegareis a elas, e elas não chegarão a vós; de outra maneira perverterão o vosso coração para seguirdes os seus deuses. A estas se uniu Salomão com amor. E tinha setecentas mulheres, princesas, e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coração. Porque sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era perfeito para com o SENHOR seu Deus, como o coração de Davi, seu pai, porque Salomão seguiu a Astarote, deusa dos sidónios, e Milcom, a abominação dos amonitas. Assim fez Salomão o que parecia mal aos olhos do SENHOR; e não perseverou em seguir ao SENHOR, como Davi, seu pai.”

Repito, este livro veio a ser escrito depois do desvio e, pela graça de Deus, depois da sua volta ao caminho que foi ensinado quando mais jovem. Ele exemplifica Pv. 22.6, “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.”

Se desejar que o seu lar produza uma descendência para Deus:

1, “Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.” Não seja tímido mas esforça-te em inculcar as Escrituras em seus filhos!

Educar almas significa semear, ou seja, ajudar a implantar princípios verdadeiros nos corações dos filhos. A responsabilidade dos pais é treinar e desenvolver estas verdades continuamente, até que estejam enraizadas no coração do filho, a ponto de que sejam visíveis no seu comportamento e raciocínio.

Demora ver os resultados deste ensino. É igual a lançar semente na terra. Até que o processo todo da semente se transformar em fruto tempo suficiente tem que passar. Assim quando se lança o pão as águas. A corrente leva embora, longe de vista. Quando voltar o que foi lançado pode ser só depois muito tempo. Assim, o resultado do ensino mostrará fruto anos depois.

Existe uma tendência entre os pais de desculpar as atitudes inaceitáveis dos filhos com os dizeres “é coisa de criança” ou “é coisa de jovem”. Essa atitude é nada menos do que uma fuga da responsabilidade de corrigir as ações dos filhos. Esse ditado também reflete uma descrença na própria Bíblia que diz: até uma criança se dá a conhecer pelas suas ações (Pv. 22.15). Conclui-se, portanto, que ações tolas vêm de uma criança tola. E nesse caso, é necessário correção, não uma desculpa. A tolice deve ser cortada em crianças de qualquer idade. As atitudes da criança evidenciam o que ela traz em seu coração. Mas a educação adequada traz para tal coração prudência, autocontrole e sabedoria (Pv. 29.15). Vale a repetição: é necessária a educação, não uma desculpa.

Quando os pais requerem dos filhos que lhes obedeçam e quando os filhos obedecem aos pais, Deus abençoa a todos grandemente. No mundo há muitas influências contrárias à boa formação dos filhos. Por causa do pecado existe uma destruição geral no mundo. Quando há obediência da parte dos filhos e, além disso, da parte dos filhos para com os pais, cria-se uma proteção sobre tais filhos. Ela funciona como um guarda-chuva que resguarda os que estão embaixo dele dos diversos elementos da natureza.

Deus protege os filhos que obedecem a seus pais dando-lhes favor especial (Jr. 35.14-19), glória particular (Jo. 17.4; Fl. 2.8-11), bênçãos reservadas (Pv. 3.13-18) e oportunidades exclusivas (Êx. 20.12; Ef 6.1-3).

Os dias longos podem se referir ao fato de que esses filhos, em geral, não seriam atingidos por desastres naturais a fim de que morressem cedo. Refere-se também às oportunidades de enriquecimento, pois quanto mais se vive, maior é o número de oportunidades para se obter êxito nos negócios. Se os pais forem obedientes a Deus, os filhos saberão em que caminho devem andar (Dt. 6.6-9) e, estando no caminho certo, terão grandes recompensas.

Pode ser que os filhos passem por fases de rebelião, mas os que foram instruídos no caminho que devem andar voltarão a não se desviar dele em tempo propício. A esperança que a nossa dedicação de educar desde cedo os nossos filhos não será em vão mas terá o seu efeito piedoso até quando envelhecer (Pv. 22.6)

Segue os quatro passos bíblicos (II Tm. 3.16) neste tempo de formar virtudes nos seus filhos:

Ensinar – O filho tem que saber o que é esperado dele. Antes de qualquer correção é necessário que saiba o que é correto. Simples e diretamente comunique o que é certo e é errado. Exemplo: o que vem primeiro na responsabilidade dos pais para com os filhos em Pv. 22.6, “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.”? Educar vem primeiro.

Redarguir – Chamar a atenção. Quando os filhos não fazem conforme o ensinado, é hora de chamar a atenção deles para o ocorrido. Não é tempo de correção, nem de gritaria. Trazer ao conhecimento deles que as ações deles estão ferindo princípios estabelecidos de antemão.

Corrigir – Quando o filho insiste em ser negligente naquilo que não é aceito e ensinado é necessária a correção. A correção é aquilo que traz a mudança desejada no comportamento do filho. Se não transforma o erro em obediência não é correção aceitável.

Instruir em justiça – Depois da correção e a volta de um espírito manso de submissão no filho, é hora de repetir o que é correto e o que é errado.

Fases de rebelião, influências más e outros desafios virão e farão o resultado desejado demorar vir. Mas não deixe isso lhe impedir de lançar o teu pão sobre as águas, ou seja, de ensinar, ensinar e de ensinar os seus filhos!

Se desejar que o seu lar produza uma descendência para Deus:

2, “Reparte com sete, e ainda até com oito, porque não sabes que mal haverá sobre a terra.” Pv. 23.13-14. Seja generoso no tempo edificante gasto com os filhos e os esforços estruturando o seu lar. Estudem juntos com os filhos quais são as responsabilidades de cada membro do lar. Seja positivo! Não deixe para depois o que deve fazer já. Invista tempo e atenção no desenvolvimento dos filhos. Se Deus lhe der mais um filho para treinar para Ele, reparte com ele aquilo que tem ensinado aos outros também. Tanto mais, melhor!

Ninguém sabe quando a atual situação mudará. A oportunidade apresentada agora é o dever da hora. Seja fiel e sábio com o que Deus lhe dá no dia de hoje. O amanhã virá no tempo oportuno mas é hoje quando deve repartir o necessário para com os filhos (Dt. 6.4-9, “Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas.”).

Por não saber qual mal virá, seja doença, ou perda de finanças, capacidades, vida ... usem as oportunidades agora para o bem!

Se desejar que o seu lar produza uma descendência para Deus:

3, “Estando as nuvens cheias, derramam a chuva sobre a terra, e caindo a árvore para o sul, ou para o norte, no lugar em que a árvore cair ali ficará.”

No treino dos filhos para ser a descendência para Deus, lembra-se que haverá causa e efeito – Pv. 22.6, “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.”

As nuvens cheias são a causa das águas derramarem sobre a terra. O ensino da criança no caminho que deve andar pode ser a causa dela agradar o Senhor. Como uma nuvem não sendo cheia não derramará chuva sobre a terra assim se não houver ensino apropriado para a criança andar, ela não terá como andar conforme o agrado de Deus nem aos pais.

Não complique o ensino bíblico dos filhos com o ensino da filosofia, da psicologia, ou o jogar a culpa pessoal na complexidade de personalidades dos seus parentes até o quinto grau, etc. Se a criança estiver fazendo o que é certo, ela pode ser dita que é uma criança sábia. Se ela não estiver fazendo o certo e sabido, ela é uma criança tola. (Pv. 20.11, “Até a criança se dará a conhecer pelas suas ações, se a sua obra é pura e reta.”) Não misture a verdade pura de Deus com a “sabedoria” do mundo!

Use o que tem pois Deus o reporá. As nuvens cheias derramam a chuva sobre a terra. Em tempo propicio quando elas derramarem as suas águas, elas têm como ser reabastecidas pois os córregos que as chuvas alimentam, se ajuntam aos ribeiros maiores que se ajuntam aos rios que findam no mar. No mar há água suficiente para encher novamente as nuvens para que tenham o que derramar sobre a terra.

Enquanto Deus lhe der conselhos pela Sua palavra para saber treinar os filhos para que se tornem descendência para Deus, derramem tais lições abundantemente na sua família. O efeito será essencial para que vocês como pais estejam supridos por Deus, ou pelos próprios filhos. Se estiver fiel a ensinar prudência aos filhos, os filhos serão abastecidos com a prudência na idade maior. Eles voltarão a ser uma benção a você na sua necessidade.

Esse versículo pode ensinar que existem coisas que têm que acontecer e não podemos mudá-las. Serão tão necessárias quanto a chuva é para a terra. Podemos ter tristezas, desafios, um baixo nível de riqueza entre outras mil de acontecimentos que não temos controle. Mas, como é natural as nuvens caírem água quando são fartas de umidade, assim é natural para termos desavenças quando vivemos neste mundo. Verifica essas referências: Jo. 16.31; Tg. 1.2-4; Rm. 8.28.

Quando a morte vier, terminarão as oportunidades, todas!

Portanto, não esteja demasiadamente preocupado com as coisas que não pode mudar, tais como personalidades, condição de saúde, capacidades, opiniões dos outros, entre outros. Onde estas coisas existem, como onde a arvore grande caia e naquele lugar fica, assim estas coisas ficarão sem a nossa possibilidade de mudar a situação.

Se desejar que o seu lar produza uma descendência para Deus:

4, “Quem observa o vento, nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará.”

Sempre existem mil desculpas para os que as buscam, ou seja, para os que não querem fazer o seu dever. Um pouco de oposição basta para alguns pais desistir de vez de treinar os filhos. A criança se jogando no chão, ou pelo menos ameaçando a se jogar, é suficiente para alguns renunciar o seu papel de estabelecer e exercer autoridade, nem ser um bom exemplo e cumprir as suas responsabilidades.

Os que observam o vento são como o preguiçoso: Diz o preguiçoso: Um leão está lá fora; serei morto no meio das ruas. (Pv. 22.13) Pois é, um leão está nas ruas. Talvez tenha mais outro no seu guarda-roupa?! O homem trabalhador não o vê, o homem que encara as suas responsabilidades não o vê, mas aquele que quer fugir das suas obrigações, oh sim, este o vê! E vendo o leão, ele se julga com razão para se desculpar e fazer nada para resolver a situação, nem para resolver como fazer as suas responsabilidades.

O homem sábio vai ao encontro do leão, ou seja, ele faz o necessário para controlar a situação. Ele é quem estabelece os limites para os filhos e não vice-versa. Se o estabelecer limites é como fazer uma cerca ao redor dos filhos protegendo-os daquilo nocivo no lado de fora, então os pais são quem devem erguê-la e mantê-la erguida. O homem preguiçoso corre daquilo que não é, e crê aceitável pleitear o muito improvável para ser displicente nas suas responsabilidades. Porém o homem sábio não busca desculpas. Ele busca soluções práticas, e, achando-as, implementa-as!

“O temor do SENHOR é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.”, Pv. 1.7. Se necessite de sabedoria, teme a Deus! Assim terá para aplicar a Sua Palavra nas oportunidades que se aparecem. Não espere até que entenda tudo sobre os filhos. Apesar das aparências, aplique o ensino das Escrituras. Não observe o vento, nem para as nuvens! Olhe para a Jesus Cristo o Autor e consumador da fé. Olhe para as suas responsabilidades!

Se desejar que o seu lar produza uma descendência para Deus:

5, “Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da mulher grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas.”

Como já sabe, este livro foi escrito por Salomão depois de muitos anos como rei. As suas 700 esposas e 300 concubinas viraram a sua cabeça. Porém, quando velho, voltou à tona. Escreveu este livro para mostrar como é vazia a vida sem as considerações de Deus na formula.

Salomão reparte conosco que a ignorância sobre como Deus faz qualquer evento não é razão nenhuma para qualquer um de nós a parar de obedecê-lo com zelo. As coisas secretas de Deus NÃO são para nós (Dt. 29.29). Como pais, se não sabem como uma instrução assentará com seu filho, como tal limitação que imponha na filha será proveitosa para ela, ou se não sabe o efeito que tal exortação fará nos anos vindouros, tal falta de saber NÃO É RAZÃO de ser ocioso diante de um claro mandamento ou indiferente diante das suas responsabilidades para com a disciplina do seu filho ou outro qualquer dos seus deveres.

Se desejar que o seu lar produza uma descendência para Deus:

6, “Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará, se esta, se aquela, ou se ambas serão igualmente boas.”

A confiança em Deus traz liberdade. A consciência está livre de preocupação sobre tudo que não sabe e que não pode fazer.

Quando não estiver preocupado sobre o que não sabe, nada mais resta a não ser, ser ativo fazendo o seu dever: pregue a Palavra de Deus aos outros! Instes a tempo e fora de tempo! Vista-se com a armadura de Deus e avance! Busque primeiro o Reino de Deus e a Sua justiça! Teme a Deus e guarda os Seus mandamentos!

Seja responsável e persevere com a esperança. Tenha bom animo! Pode ser que tudo que faz produz fruto agradável a Deus. Assim que diz a escritura: “tu não sabes qual prosperará, se esta, se aquela, ou se ambas serão igualmente boas.”


WILLIAMS, Ronald

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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

O Poder do Toque

“E certa mulher, que tinha uma hemorragia havia doze anos [e gastara com os médicos todos os seus haveres] e por ninguém pudera ser curada,chegando-se por detrás, tocou-lhe a orla do manto, e imediatamente cessou a sua hemorragia. Perguntou Jesus: Quem é que me tocou? Como todos negassem, disse-lhe Pedro: Mestre, as multidões te apertam e te oprimem.Mas disse Jesus: Alguém me tocou; pois percebi que de mim saiu poder.Então, vendo a mulher que não passara despercebida, aproximou-se tremendo e, prostrando-se diante dele, declarou-lhe perante todo o povo a causa por que lhe havia tocado, e como fora imediatamente curada. Disse-lhe ele: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz.” – Lc 8.43-48

O melhor modelo de casamento a ser seguido como exemplo, é o de Jesus com a Igreja. A Bíblia trás vários versículos mencionando o relacionamento de Jesus como o noivo e a Igreja como noiva.
Embora tenha o sentido espiritual, esse exemplo não deve ser desprezado para o relacionamento entre cônjuges.

Na passagem bíblica acima, vemos uma mulher comum – que representa a Igreja, pois Igreja significa conjunto de pessoas; tocando o Mestre – que é o amado noivo. Quando há o toque, há cura.

Com o passar do tempo, a correria e a acomodação, vão distanciando marido e mulher,  e extinguindo o toque tão precioso. Casais não se beijam mais quando se cumprimentam; andam na rua sem dar as mãos; dormem de costas e não se abraçam mais; sentam em cadeiras separadas e não mais no mesmo lado para ficarem encostados. Os filhos dormem no meio da cama separando os pais. Quando o casal anda no carro, parecem dois estranhos por que não se tocam.

Onde foi para o toque? Onde foi parar aquela necessidade de abraçar? Onde foi o carinho? Cadê aquele beijo gostoso do namoro?

A falta do toque de amor acaba com o casamento.

Um líder de nosso ministério colocou que a única diferença de dois irmãos, para um casal é o toque e o sexo.

Recebi recentemente um texto maravilhoso que mostra muito bem o poder do toque. Não sei se é uma história real, mas bem que poderia.  Infelizmente também não sei quem e o autor para dar as honras. Só lamento que nessa história, a cura veio para o casamento, mas infelizmente um pouco tarde...

“Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos. De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?" Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!"
Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa. Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim.
Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente.
Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.
No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane. Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir. Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria
nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para prepara-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais. Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.
Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio",disse Jane em tom de gozação.
Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório. No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado. No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim. No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.
Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias. A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos. Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de  entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento. Mas o seu corpo tão magro me deixou triste.
No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo". Eu não consegui dirigir para o trabalho... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar". Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe. A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar. Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe". Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso. Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!”

Nunca deixe o casamento esfriar. Nunca deixe de abraçar, de beijar, de dormir junto. A falta do toque de amor acaba com o casamento.

AD

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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O casal deve decidir juntos!

Há uma ordem de governo e autoridade estabelecida por Deus no lar. O marido é chamado o cabeça (Ef.5:22-24), e entendemos que como tal tem direito à palavra final.

Porém, isto não quer dizer que o homem esteja sempre certo ou que não deva ouvir sua mulher. Encontramos no Velho Testamento uma ocasião em que o próprio Senhor diz a Abraão, seu servo: “Ouve Sara, tua mulher, em tudo o que ela te disser” (Gn.21:12).

No Novo Testamento vemos Pôncio Pilatos desprezando o conselho de sua mulher e se dando mal com isto (Mt.27:19). Precisamos considerar ainda que ser líder não significa ser autoritário. Quando o apóstolo Pedro escreveu aos presbíteros (que compõem o governo da Igreja Local), disse em sua epístola que eles não deveriam ser “dominadores do povo” (I Pe.5:3). Isto mostra que autoridade e autoritarismo são duas coisas distintas.

Vejo muitos maridos dizerem que suas esposas TÊM que obedecê-los! Mas ao dizer que as esposas devem ser submissas, Deus não estava instituindo o autoritarismo no lar. Vale ainda lembrar que Jesus declarou que “aquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido” (Lc.12:48). Os homens precisam se lembrar de que em matéria de responsabilidade do lar, terão que responder a Deus numa medida maior que as mulheres. Mas não é preciso que o homem carregue o peso desta responsabilidade sozinho. É importante que o casal dialogue e tome decisões juntos.

Desde que casamos, minha esposa e eu sabemos quem é o cabeça do lar, mas foram muitas raras as vezes em que tomei uma decisão por mim mesmo. Sempre conversamos e discutimos sobre nossas decisões. As vezes já estamos de acordo no início da conversa, e às vezes precisamos de muita conversa para amadurecer bem o que estamos discutindo. Mas sabemos a bênção de caminhar em acordo e cultivamos isto entre nós. Entendo que se a mulher é chamada de “auxiliadora” na Bíblia, é porque o homem precisa de sua ajuda.

E a ajuda da mulher não está limitada à atividades domésticas. A Bíblia fala com esta figura, que deve haver uma relação de companheirismo. Creio que como auxiliadora, a mulher deve ajudar a tomar decisões. Este é um processo que exige ajuste. Na hora de discutir alguma decisão, ou mesmo a forma de ser e se comportar de cada cônjuge, vemos o quanto é difícil ouvir ao outro. Mas devemos atentar para o ensino bíblico sobre isto: “Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha” (Pv.18:13). Tiago nos adverte o seguinte:

 Regiane

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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A importância da concordância mútua

De todas as famílias da terra só a vós vos tenho conhecido; portanto eu vos punirei por todas as vossas iniquidades. Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo? (Am 3:2-3)

Tenho visto muitas pessoas acreditarem que casando muitas coisas serão resolvidas. Algumas acreditam que basta casar e morar junto com uma pessoa para que as coisas se encaminhem. Outros afirmam em dizer que a questão do relacionamento se resolve com o tempo e como diz certa canção: “Daqui para frente, tudo vai ser diferente”.

Porém, o que temos visto na nossa sociedade é que questões como essas de relacionamento não são bem simples como muitos tem achado. Muitas vezes a falta de um diálogo entre o casal juntamente com incompreensão, o egoísmo e a falta de cumplicidade tem destruído muitas famílias. Outro fator que muitos não tem se dado conta o quanto é prejudicial é a falta de concordância mútua entre o casal.

Muitas casais cristãos acham que por serem “filhos de Deus” e conhecidos por Ele, acreditam que o relacionamento será uma benção do início ao fim. É necessário que entendamos verdadeiramente o papel que cada membro da família possui e a necessidade urgente de concordância em muitos relacionamentos.

Quando Deus criou a família disse:

“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne”.
(Gênesis 2:24)

Jesus enfatizou também essa verdade e acrescentou:

“Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”
(Mateus 19:6)

O que muitas pessoas não percebem é que desde o início na criação o Senhor preserva o vínculo da santidade e da unidade entre a família.

Se é uma só carne, então é um só pensamento, uma só motivação e acordo. Acordo significa aquilo que é se concorda, que está em concordância tanto de sentimentos quanto de idéias. Significa também concórdia, conformidade, combinação,ajuste,acerto e harmonia. Aliás, a palavra “concordarem” no original grego significa o mesmo que estar em harmonia, numa mesma sintonia , como uma bela sinfonia. Como uma orquestra precisa de um “mestre” e “regente” para realizar um bom concerto, assim são aqueles que “concordam”. Ninguém numa orquestra toca conforme a sua vontade, no seu tempo e no ritmo pois sabe que isso não fará com haja uma harmonia. No latim concordar vem de duas palavras “con cordis” que significa com o mesmo coração.

Por isso um casal e uma família sem harmonia é como uma orquestra desentoada e desafinada. Quem já ouviu um som esquisito de uma orquestra desentoada e desafinada sabe o que estou dizendo. É terrível de se ouvir !!! Assim também é um casal que nunca entra em acordo. Assim como numa canção a harmonia só virá quando estiverem num mesmo “acorde”, um relacionamento sadio e duradouro só virá quando estiverem num acordo mútuo , numa concordância mútua.

Por isso na orquestra da vida cristã se segue um só regente, “JESUS” e segue o que tá escrito nas partituras,ou seja, “A PALAVRA DE DEUS.”
Recentemente me hospedei numa casa onde o casal nunca entrava em acordo. O que um deles permitia na educação do filho o outro proibia. A criança ficava desnorteada não sabendo quem tava com a razão. A coisa mais prejudicial a criação de um filho é quando os pais não entram em acordo. E eu estava ali, em meio a guerra, na “faixa de gaza”. Jesus nos fala que um reino ou uma casa dividida não subsiste, ou seja, que não há chance de sobrevivência. Casais que vivem em discordando em muitos assuntos e que não pensam como UM tendem a viver um infelicidade juntos ou estarem prestes a se separar. E foi o que ouvi de um dos cônjuge que disse “não aguentaria muito tempo e que se não fosse o filho, já teria se separado antes.

Diz as Escrituras:

“E, se uma casa se dividir contra si mesma, tal casa não pode subsistir”.(Marcos 3:25)

Há algum tempo atrás quando morava em Porto Alegre ocorreu algo parecido. Havia saído de um dia cansativo de trabalho na loja que trabalhava. Era inverno e como todos sabem é um frio tremendo no sul do país . Mesmo assim, senti de Deus de visitar um casal e falar sobre sobre a responsabilidade de um casal. Tenho certeza que foi Deus que me pediu, essa visita, pois não há possibilidade de uma pessoa cansada e com frio ir aconselhar nas condições que estava. No começo a esposa confirmou cada palavra que saía da minha boca evidenciando aquela visita. O marido desconversava, embora sabia que viviam em “pé de guerra”. Mas a verdade é que embora sendo “crentes” eles não criam que Deus poderia fazer a diferença na vida deles. Ministrei a palavra de Efesios 5.22 e de 1 Corintios 7 falava sobre amor do marido, da submissão da esposa e da concordância que deve ter no relacionamento.

A realidade é que eles nunca entravam em acordo. E por não aceitarem as instruções do Senhor e não ouvirem a Sua palavra, acabei saindo daquela residência chateado, mas entendi o que significa para uma pessoa enviada de Deus, não ser recebida e sacudir a poeira dos pés (Mt 10:14) Muitos dessas famílias tem rachaduras em suas estruturas, pois quiseram construir do “seu jeito”.

O Senhor chama de “insensatos” aqueles que querem construir sua casa na areia. Por isso diz a palavra de Deus que quando cai a chuva e transborda e os ventos sopram com ímpeto e ela desaba e grande é a ruína(Mt 7:26).

“De nada adianta clamarmos: Senhor, Senhor se não fizermos a Sua vontade.” (Mt 7:21)

“O Senhor deseja que sejamos prudentes edificando a casa sobre a rocha que é Cristo.” (Lc 6:48).

A CONCORDÂNCIA NA ORAÇÃO

“Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.
Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus”.(Mateus 18:18-19)

A CONCORDÂNCIA NA INTIMIDADE

“Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência.
Digo, porém, isto como que por permissão e não por mandamento.” (1 Coríntios 7:5-6)

A CONCORDÂNCIA ENTRE IRMÃOS NA FÉ

“Irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo suplico a todos vocês que concordem uns com os outros no que falam, para que não haja divisões entre vocês; antes, que todos estejam unidos num só pensamento e num só parecer.” (1 Cor 1:10)

“Rogo a Evódia, e rogo a Síntique, que sintam o mesmo no Senhor”. (Filipenses 4:2).
Outra versões diz: ” que pensem concordemente”, , “vivam em harmonia” ou que “vivam em paz no Senhor”.


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“Completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa”.(Filipenses 2:2)

O Senhor deseja que casais, relacionamentos, pais, filhos e Igreja de um modo geral entenda a importância de concordarmos em tudo. Como disse Jesus, se concordarmos seremos Um, aperfeiçoados em unidade para que o mundo saiba que Jesus é com o Pai (Jo 17:11;21;23)

Anderson Cassio Oliveira

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