O HOMEM É CAPAZ DE SEPARAR O QUE DEUS UNIU?
Voltando ao princípio de tudo, Deus nos ensina que ao nos casarmos, devemos deixar pai e mãe e nos tornarmos UM com o nosso cônjuge. Isto é casamento: "Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne." Gênesis 2:24. Uma cerimônia religiosa, a bênção de um pastor ou de um padre, um documento no cartório e uma festa milionária não tem poder algum de unir um casal em amor. Casamento se faz todos os dias. E se você acha que o que estou dizendo é besteira, me diga: Quantos casais (inclusive cristãos) tiveram uma linda cerimônia, foram abençoados pelo líder da comunidade, assinaram os papéis no cartório, gastaram fortunas com a festa e hoje estão separados ou vivem um inferno matrimonial?
Muitos gostam de utilizar aquele famoso versículo de Marcos 10:9: "Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe". Querido, este versículo só se torna real se for aplicado conforme o contexto. Se ler todo o capítulo, vai entender que Jesus está falando sobre os casais que realmente se tornaram uma só carne! Estes sim terão o seu casamento guardado por Deus. Viver uma só carne não é uma decisão que você toma apenas no dia do seu casamento. É uma prática diária, até que a morte os separe!
Mas afinal, o que é se tornar uma só carne?
Quando assumimos um compromisso de casamento, não podemos mais agir como se fôssemos solteiros e independentes. O dinheiro não é mais meu, é nosso. As contas não podem mais ser divididas entre minhas e suas, elas são nossas. Muitos casais enfrentam grandes problemas na área financeira porque ainda não aprenderam a ser uma só carne nessa questão. Os dois salários se tornam um (caso ambos tenham renda) e as despesas se tornam da família. A forma que esse dinheiro será usado não pode ser decidida apenas por um dos cônjuges, mas pelos dois. É claro que você não vai ligar para o seu marido cada vez que comprar um pão, mas também não deve comprar uma TV sem consultá-lo, ainda mais se suas condições financeiras não permitem. Gastos com valores altos devem ser decididos em conjunto (a não ser que seja um presente surpresa e vocês tenham condições para isso). Deve existir transparência e equilíbrio. Uma sugestão que costumo dar é que o casal estipule um limite de valor. Por exemplo: "Para compras acima de R$ 50,00 devemos consultar um ao outro." Dessa forma, evitarão questionamentos desnecessários: "O seu dinheiro já acabou? Como assim? Com o que gastou?" ou "Será que o salário que ele(a) recebe é exatamente este? Será que ele está escondendo alguma coisa?" Quando os cônjuges agem com transparência na área financeira, as portas para a desconfiança permanecem trancadas.
Desde que minha primeira filha nasceu, decidimos juntos que eu ficaria em casa para me dedicar a ela. E certa vez me perguntaram: "Você não se sente mal por ser sustentada pelo seu marido? Ter que pedir dinheiro e dar satisfação de tudo?" Bom, nós não enxergamos dessa forma, pois aprendemos a viver como "uma só carne". O dinheiro que o meu esposo recebe não é dele, é nosso. As contas não são minhas, são nossas. Eu não lavo só a minha roupa, eu lavo a nossa roupa. Eu não cozinho só pra mim, eu cozinho para nossa família. Eu não mantenho a casa arrumada para me sentir bem, faço isso porque é o nosso lar. Dessa maneira, fica difícil dar errado. Não preciso pedir dinheiro à ele, pois temos uma conta conjunta. Confiamos um no outro. O sentimento que tenho é de estar sendo cuidada e protegida pelo meu marido, o provedor do nosso lar. É um sentimento maravilhoso! E sei que para ele também é assim.
Outro problema é quando um dos cônjuges não coloca em prática o "deixar pai e mãe". Já viu aquela pessoa que casou mas não sai da casa dos pais? A mamãe continua preparando as refeições, lavando a roupa, dando palpites, interferindo no relacionamento a dois. O papai continua sustentando o casal financeiramente... Ou seja, não estão vivendo plenamente a experiência de “uma só carne”. Desta maneira, seu casamento ficará vulnerável. Não vou perder tempo citando exemplos de problemas que este tipo de atitude pode trazer, pois são inúmeros! Muitos casamentos acabam em divórcio porque mesmo depois de casados, um dos cônjuges continua frequentando a casa dos pais quase que diariamente, colocando a família no meio dos problemas particulares do casal, vivendo na barra da saia da mãe... Sem contar as comparações: "Minha mãe cozinha muito melhor que você!", "Como era bom morar com meus pais...", "Meu pai consertava tudo em casa, você não faz nada!", "Minha mãe lavava e passava a minha roupa toda semana, agora tenho que andar com roupa amassada." Querido, se tornar uma só carne é saber que a partir do dia em que você casou, uma nova família nasceu e uma nova história começou. Não há mais espaço para comparações. Sua família agora é seu cônjuge. Quer evitar problemas? Então deixe pai e mãe! E importante: morar na mesma casa que os pais depois de casado é sinônimo de problema! Sei que existem as exceções, mas pela experiências que venho acompanhando e estudos que faço, fico impossibilitada de dizer o contrário.
Outro fator importante. Quando nos casamos, não podemos mais tomar decisões sozinhos. Agora somos um! Não posso decidir sair do trabalho, ir a uma lanchonete com os meus amigos e não consultar meu marido. Não posso sair sem dar uma satisfação de onde estou, com quem estou e que horas devo voltar. Se você quer viver assim, então não se case! Se o seu casamento enfrenta problemas, é porque ainda não aprenderam a viver plenamente um para o outro. Vocês devem colocar um ponto final em expressões do tipo: “As minhas coisas, as minhas vontades, os meus programas, os meus amigos e etc.” É lógico que você ainda vai fazer coisas que gosta, e muitas vezes sozinho. Ainda saio com minhas amigas, vou tomar um café no shopping com a minha mãe ou minha irmã, faço coisas que gosto... Mas em momento algum esqueço que sou casada. Meu marido sempre sabe onde estou, com quem estou e que horas devo voltar. Diversas vezes saí para passear e comprei uma roupa ou alguma coisa para meus filhos ou pra mim sem consultá-lo, mas eu tinha total consciência das nossas condições financeiras e assim que possível, o comuniquei. Ele age da mesma forma. Não enxergo como prisão ou obrigação. Faço naturalmente e por amor. Assim, evitamos cobranças desnecessárias e desgaste no relacionamento.
Na área sexual funciona da mesma forma. Casamos e agora somos um! O meu corpo serve para satisfazer as necessidades do meu marido e o corpo dele para satisfazer as minhas necessidades. Já disse isso em outros textos e repito: Sexo egoísta não agrada a Deus e destrói relacionamentos. Não tenho que me preocupar em me satisfazer, mas sim em satisfazer meu marido. Se os dois tiverem este pensamento, imagine que sexo maravilhoso terão! "O marido deve cumprir os seus deveres conjugais para com a sua mulher, e da mesma forma a mulher para com o seu marido. A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido. Da mesma forma, o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher." 1 Coríntios 7:3-4
Não posso deixar de falar sobre os programas em família. Agora que sou casada, as prioridades sempre serão meus filhos e meu marido. Se ele vai voltar para casa depois do serviço, não vou ficar inventando programas com outras pessoas. Vez ou outra acontece, mas deve ser exceção. Por outro lado, se meu esposo sabe que é dia de fazer compras, deve se preocupar em estar conosco, nos ajudando, e não em sair sozinho ou com os amigos. Nossa família sempre será prioridade. Mas também temos total consciência de que estar com outras pessoas também faz parte e é saudável. Só não posso esquecer que decisões como esta devem ser tomadas em conjunto.
Se você casou, então assuma as suas responsabilidades. Não seja egoísta e imaturo! É muito mais confortável tomar decisões sozinho e viver na barra da saia da mãe, eu também acho, mas solteiros fazem isso, casados não! E se fazem, estão dando um passo rumo ao divórcio.
Se você não tem vivido como uma só carne com seu cônjuge em TODAS as áreas, TODAS as situações e TODOS os dias, sinto-lhe dizer: O seguinte versículo não se aplica ao seu casamento:"Portanto o que Deus uniu não separe o homem" Mc 10:9. Por isso te convido e refletir, tomar a decisão de se unir a seu cônjuge, deixar pai e mãe e vivenciar a fantástica experiência de "uma só carne"!
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Muitos gostam de utilizar aquele famoso versículo de Marcos 10:9: "Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe". Querido, este versículo só se torna real se for aplicado conforme o contexto. Se ler todo o capítulo, vai entender que Jesus está falando sobre os casais que realmente se tornaram uma só carne! Estes sim terão o seu casamento guardado por Deus. Viver uma só carne não é uma decisão que você toma apenas no dia do seu casamento. É uma prática diária, até que a morte os separe!
Mas afinal, o que é se tornar uma só carne?
Quando assumimos um compromisso de casamento, não podemos mais agir como se fôssemos solteiros e independentes. O dinheiro não é mais meu, é nosso. As contas não podem mais ser divididas entre minhas e suas, elas são nossas. Muitos casais enfrentam grandes problemas na área financeira porque ainda não aprenderam a ser uma só carne nessa questão. Os dois salários se tornam um (caso ambos tenham renda) e as despesas se tornam da família. A forma que esse dinheiro será usado não pode ser decidida apenas por um dos cônjuges, mas pelos dois. É claro que você não vai ligar para o seu marido cada vez que comprar um pão, mas também não deve comprar uma TV sem consultá-lo, ainda mais se suas condições financeiras não permitem. Gastos com valores altos devem ser decididos em conjunto (a não ser que seja um presente surpresa e vocês tenham condições para isso). Deve existir transparência e equilíbrio. Uma sugestão que costumo dar é que o casal estipule um limite de valor. Por exemplo: "Para compras acima de R$ 50,00 devemos consultar um ao outro." Dessa forma, evitarão questionamentos desnecessários: "O seu dinheiro já acabou? Como assim? Com o que gastou?" ou "Será que o salário que ele(a) recebe é exatamente este? Será que ele está escondendo alguma coisa?" Quando os cônjuges agem com transparência na área financeira, as portas para a desconfiança permanecem trancadas.
Desde que minha primeira filha nasceu, decidimos juntos que eu ficaria em casa para me dedicar a ela. E certa vez me perguntaram: "Você não se sente mal por ser sustentada pelo seu marido? Ter que pedir dinheiro e dar satisfação de tudo?" Bom, nós não enxergamos dessa forma, pois aprendemos a viver como "uma só carne". O dinheiro que o meu esposo recebe não é dele, é nosso. As contas não são minhas, são nossas. Eu não lavo só a minha roupa, eu lavo a nossa roupa. Eu não cozinho só pra mim, eu cozinho para nossa família. Eu não mantenho a casa arrumada para me sentir bem, faço isso porque é o nosso lar. Dessa maneira, fica difícil dar errado. Não preciso pedir dinheiro à ele, pois temos uma conta conjunta. Confiamos um no outro. O sentimento que tenho é de estar sendo cuidada e protegida pelo meu marido, o provedor do nosso lar. É um sentimento maravilhoso! E sei que para ele também é assim.
Outro problema é quando um dos cônjuges não coloca em prática o "deixar pai e mãe". Já viu aquela pessoa que casou mas não sai da casa dos pais? A mamãe continua preparando as refeições, lavando a roupa, dando palpites, interferindo no relacionamento a dois. O papai continua sustentando o casal financeiramente... Ou seja, não estão vivendo plenamente a experiência de “uma só carne”. Desta maneira, seu casamento ficará vulnerável. Não vou perder tempo citando exemplos de problemas que este tipo de atitude pode trazer, pois são inúmeros! Muitos casamentos acabam em divórcio porque mesmo depois de casados, um dos cônjuges continua frequentando a casa dos pais quase que diariamente, colocando a família no meio dos problemas particulares do casal, vivendo na barra da saia da mãe... Sem contar as comparações: "Minha mãe cozinha muito melhor que você!", "Como era bom morar com meus pais...", "Meu pai consertava tudo em casa, você não faz nada!", "Minha mãe lavava e passava a minha roupa toda semana, agora tenho que andar com roupa amassada." Querido, se tornar uma só carne é saber que a partir do dia em que você casou, uma nova família nasceu e uma nova história começou. Não há mais espaço para comparações. Sua família agora é seu cônjuge. Quer evitar problemas? Então deixe pai e mãe! E importante: morar na mesma casa que os pais depois de casado é sinônimo de problema! Sei que existem as exceções, mas pela experiências que venho acompanhando e estudos que faço, fico impossibilitada de dizer o contrário.
Outro fator importante. Quando nos casamos, não podemos mais tomar decisões sozinhos. Agora somos um! Não posso decidir sair do trabalho, ir a uma lanchonete com os meus amigos e não consultar meu marido. Não posso sair sem dar uma satisfação de onde estou, com quem estou e que horas devo voltar. Se você quer viver assim, então não se case! Se o seu casamento enfrenta problemas, é porque ainda não aprenderam a viver plenamente um para o outro. Vocês devem colocar um ponto final em expressões do tipo: “As minhas coisas, as minhas vontades, os meus programas, os meus amigos e etc.” É lógico que você ainda vai fazer coisas que gosta, e muitas vezes sozinho. Ainda saio com minhas amigas, vou tomar um café no shopping com a minha mãe ou minha irmã, faço coisas que gosto... Mas em momento algum esqueço que sou casada. Meu marido sempre sabe onde estou, com quem estou e que horas devo voltar. Diversas vezes saí para passear e comprei uma roupa ou alguma coisa para meus filhos ou pra mim sem consultá-lo, mas eu tinha total consciência das nossas condições financeiras e assim que possível, o comuniquei. Ele age da mesma forma. Não enxergo como prisão ou obrigação. Faço naturalmente e por amor. Assim, evitamos cobranças desnecessárias e desgaste no relacionamento.
Na área sexual funciona da mesma forma. Casamos e agora somos um! O meu corpo serve para satisfazer as necessidades do meu marido e o corpo dele para satisfazer as minhas necessidades. Já disse isso em outros textos e repito: Sexo egoísta não agrada a Deus e destrói relacionamentos. Não tenho que me preocupar em me satisfazer, mas sim em satisfazer meu marido. Se os dois tiverem este pensamento, imagine que sexo maravilhoso terão! "O marido deve cumprir os seus deveres conjugais para com a sua mulher, e da mesma forma a mulher para com o seu marido. A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido. Da mesma forma, o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher." 1 Coríntios 7:3-4
Não posso deixar de falar sobre os programas em família. Agora que sou casada, as prioridades sempre serão meus filhos e meu marido. Se ele vai voltar para casa depois do serviço, não vou ficar inventando programas com outras pessoas. Vez ou outra acontece, mas deve ser exceção. Por outro lado, se meu esposo sabe que é dia de fazer compras, deve se preocupar em estar conosco, nos ajudando, e não em sair sozinho ou com os amigos. Nossa família sempre será prioridade. Mas também temos total consciência de que estar com outras pessoas também faz parte e é saudável. Só não posso esquecer que decisões como esta devem ser tomadas em conjunto.
Se você casou, então assuma as suas responsabilidades. Não seja egoísta e imaturo! É muito mais confortável tomar decisões sozinho e viver na barra da saia da mãe, eu também acho, mas solteiros fazem isso, casados não! E se fazem, estão dando um passo rumo ao divórcio.
Se você não tem vivido como uma só carne com seu cônjuge em TODAS as áreas, TODAS as situações e TODOS os dias, sinto-lhe dizer: O seguinte versículo não se aplica ao seu casamento:"Portanto o que Deus uniu não separe o homem" Mc 10:9. Por isso te convido e refletir, tomar a decisão de se unir a seu cônjuge, deixar pai e mãe e vivenciar a fantástica experiência de "uma só carne"!
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