O que mais contribui para o fim do casamento?
Se tivesse apenas uma frase para responder ao título, citaria o Salmo 127:1, onde Salomão, o homem mais sábio que já viveu, diz que
“se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam”.
Neste caso, o fracasso de uma relação teria o seu motivo centralizado na ausência de um Construtor – o Senhor. Salomão, inspirado por Deus, está querendo nos dizer que para uma casa, um lar ser solidamente edificado, é preciso convidar ao Senhor para construí-lo. E isso deve começar a acontecer já no namoro. É nesta fase que os dois devem começar a orar juntos (por mais embaraçoso que possa parecer a princípio), e partilhar de momentos devocionais a dois. Depois do casamento, se essa estrutura espiritual não for sólida o suficiente, pode rachar e ruir diante dos conflitos e problemas que abalam a toda e qualquer família durante o seu ciclo vital.
Entre as crises naturais que geralmente abalam o relacionamento de um casal, e que constituem parte natural do ciclo vital da família, estão o próprio casamento (com a necessidade do estabelecimento de novas regras de convivência, etc.), o nascimento de um filho (ou de mais um filho), a adolescência de um ou mais filhos, a menopausa ou a controversa andropausa (com o fantasma da disfunção erétil) e a saída dos filhos de casa (esta é a conhecida síndrome do “ninho vazio”). Além dessas crises, existem outras circunstâncias, não comuns ao ciclo vital, mas que também podem afetar a vida familiar, como o desemprego de um ou dos dois cônjuges, a morte de um membro da família, crise financeira, doença grave ou incurável, o nascimento de um filho com deficiência ou a mudança de toda a família para outro lugar (pastores, militares e gerentes de banco sabem muito bem o que isso significa…). E não podemos deixar de citar as causas popularmente mais conhecidas para a separação como a famosa “incompatibilidade”, agressões físicas, a infidelidade por parte de um (ou dos dois), abuso sexual dos filhos e a “perda” do amor. Mas será que qualquer um desses motivos, diante de Deus, seria desculpa aceitável para a separação? A resposta, na maioria dos casos, deveria ser um firme não, mas em outros, precisamos reconhecer que não é fácil.
Por falar em “perda do amor”, esta causa acaba sendo uma das mais citadas simplesmente pelo fato de que todas as anteriores acabam desembocando nela. É por isso que, aparentemente contradizendo o que foi afirmado no início do texto, poderíamos dizer que o que mais contribuiria para o fim de um casamento seria então a tal perda do amor. Na verdade, o que se verifica é que o que mais contribui para a perda do amor dentro de uma relação é o fato de que hoje o verdadeiro amor não é mais conhecido nem reconhecido. À exceção de uns poucos felizardos, quase ninguém mais sabe como ele é! E, de acordo com uma das máximas da comunicação, aquilo que não é visto, não é conhecido e portanto não existe. Como poderia alguém conservar, cuidar ou até procurar um objeto que nunca tenha visto? Procurar um livro acerca do qual você nada sabe, nem mesmo a cor da capa, o assunto, ou o título, seria uma tarefa virtualmente impossível. Poderia até ser que você o encontrasse por acaso, mas não iria reconhecê-lo, e, possivelmente, sem saber o desprezaria! E, então, como pode alguém manter o amor dentro do casamento sem saber como ele é?
Bem, o amor verdadeiro, como é descrito na Bíblia, não é algo que mora com os homens. A experiência do amor verdadeiro é uma impossibilidade para um ser humano normal, que não anda com Deus. Isso que as pessoas sentem por aí pode até ser parecido com amor, mas ao fim percebe-se que tem muito mais de egoísmo que de amor. Ellen G. White, já há dois séculos, dizia que o oposto do amor não é o ódio, como muita gente pensa, mas sim o egoísmo (veja, por exemplo, Mente, Caráter e Personalidade, p. 205, 206, 562 e 606). Os relacionamentos do mundo moderno, dos filmes e das novelas, estão muito mais baseados nos sentimentos momentâneos do coração egoísta e pecaminoso do que nos altos e purosprincípios do amor, como estão explicados na Palavra de Deus. A miséria e o sofrimento que têm assolado quase que gerações inteiras, como a nossa, têm como causa certa a imitação consciente ou não desses padrões inapropriados do assim chamado “amor”. E, mesmo assim, tem muita gente aconselhando por aí: “Você tem mesmo é que seguir o seu coração!” Mas como seguir meu coração, isto é, meus sentimentos (que mudam de uma hora para a outra), se a Bíblia diz que “enganoso é o coração do homem, desesperadamente corrupto, quem o conhecerá?” (Jr 17:9). Seguir apenas os sentimentos de um coração pecaminoso, sem Deus, não é apenas loucura. É crueldade para consigo mesmo e para com os outros.
Portanto, você e eu precisamos saber que o verdadeiro amor não é um sentimento apenas, ou uma atração louca e irresistível, irracional até. Essa ideia é fruto do pecado, da mídia moralmente comprometida, das novelas e dos sonhos de uma Hollywood sem Deus. O verdadeiro amor, na verdade, é uma parte do caráter de Deus, que Ele dá a cada dia, pela manhã, para Seus filhos, quando eles O buscam em família e em particular, através do culto familiar, da oração, da meditação e da leitura da Bíblia. Esse amor não tem em vista apenas seus próprios sentimentos, direitos e necessidades, mas em primeiro lugar os sentimentos, necessidades e direitos dos outros (Filipenses 2:3 e 4). Na verdade, como diz John Powel, “amor é um compromisso incondicional com uma pessoa imperfeita”. E é verdade: sem esse amor, não existe casamento que resista. E se durar, dura apenas para matar, para maltratar e traumatizar, e para mostrar aos filhos que, pelo menos para os pais, Deus não existe!
Porque “aquele que não ama, não conhece a Deus, porque Deus é amor”!
Pr. Marcos Faiock
“se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam”.
Neste caso, o fracasso de uma relação teria o seu motivo centralizado na ausência de um Construtor – o Senhor. Salomão, inspirado por Deus, está querendo nos dizer que para uma casa, um lar ser solidamente edificado, é preciso convidar ao Senhor para construí-lo. E isso deve começar a acontecer já no namoro. É nesta fase que os dois devem começar a orar juntos (por mais embaraçoso que possa parecer a princípio), e partilhar de momentos devocionais a dois. Depois do casamento, se essa estrutura espiritual não for sólida o suficiente, pode rachar e ruir diante dos conflitos e problemas que abalam a toda e qualquer família durante o seu ciclo vital.
Entre as crises naturais que geralmente abalam o relacionamento de um casal, e que constituem parte natural do ciclo vital da família, estão o próprio casamento (com a necessidade do estabelecimento de novas regras de convivência, etc.), o nascimento de um filho (ou de mais um filho), a adolescência de um ou mais filhos, a menopausa ou a controversa andropausa (com o fantasma da disfunção erétil) e a saída dos filhos de casa (esta é a conhecida síndrome do “ninho vazio”). Além dessas crises, existem outras circunstâncias, não comuns ao ciclo vital, mas que também podem afetar a vida familiar, como o desemprego de um ou dos dois cônjuges, a morte de um membro da família, crise financeira, doença grave ou incurável, o nascimento de um filho com deficiência ou a mudança de toda a família para outro lugar (pastores, militares e gerentes de banco sabem muito bem o que isso significa…). E não podemos deixar de citar as causas popularmente mais conhecidas para a separação como a famosa “incompatibilidade”, agressões físicas, a infidelidade por parte de um (ou dos dois), abuso sexual dos filhos e a “perda” do amor. Mas será que qualquer um desses motivos, diante de Deus, seria desculpa aceitável para a separação? A resposta, na maioria dos casos, deveria ser um firme não, mas em outros, precisamos reconhecer que não é fácil.
Por falar em “perda do amor”, esta causa acaba sendo uma das mais citadas simplesmente pelo fato de que todas as anteriores acabam desembocando nela. É por isso que, aparentemente contradizendo o que foi afirmado no início do texto, poderíamos dizer que o que mais contribuiria para o fim de um casamento seria então a tal perda do amor. Na verdade, o que se verifica é que o que mais contribui para a perda do amor dentro de uma relação é o fato de que hoje o verdadeiro amor não é mais conhecido nem reconhecido. À exceção de uns poucos felizardos, quase ninguém mais sabe como ele é! E, de acordo com uma das máximas da comunicação, aquilo que não é visto, não é conhecido e portanto não existe. Como poderia alguém conservar, cuidar ou até procurar um objeto que nunca tenha visto? Procurar um livro acerca do qual você nada sabe, nem mesmo a cor da capa, o assunto, ou o título, seria uma tarefa virtualmente impossível. Poderia até ser que você o encontrasse por acaso, mas não iria reconhecê-lo, e, possivelmente, sem saber o desprezaria! E, então, como pode alguém manter o amor dentro do casamento sem saber como ele é?
Bem, o amor verdadeiro, como é descrito na Bíblia, não é algo que mora com os homens. A experiência do amor verdadeiro é uma impossibilidade para um ser humano normal, que não anda com Deus. Isso que as pessoas sentem por aí pode até ser parecido com amor, mas ao fim percebe-se que tem muito mais de egoísmo que de amor. Ellen G. White, já há dois séculos, dizia que o oposto do amor não é o ódio, como muita gente pensa, mas sim o egoísmo (veja, por exemplo, Mente, Caráter e Personalidade, p. 205, 206, 562 e 606). Os relacionamentos do mundo moderno, dos filmes e das novelas, estão muito mais baseados nos sentimentos momentâneos do coração egoísta e pecaminoso do que nos altos e purosprincípios do amor, como estão explicados na Palavra de Deus. A miséria e o sofrimento que têm assolado quase que gerações inteiras, como a nossa, têm como causa certa a imitação consciente ou não desses padrões inapropriados do assim chamado “amor”. E, mesmo assim, tem muita gente aconselhando por aí: “Você tem mesmo é que seguir o seu coração!” Mas como seguir meu coração, isto é, meus sentimentos (que mudam de uma hora para a outra), se a Bíblia diz que “enganoso é o coração do homem, desesperadamente corrupto, quem o conhecerá?” (Jr 17:9). Seguir apenas os sentimentos de um coração pecaminoso, sem Deus, não é apenas loucura. É crueldade para consigo mesmo e para com os outros.
Portanto, você e eu precisamos saber que o verdadeiro amor não é um sentimento apenas, ou uma atração louca e irresistível, irracional até. Essa ideia é fruto do pecado, da mídia moralmente comprometida, das novelas e dos sonhos de uma Hollywood sem Deus. O verdadeiro amor, na verdade, é uma parte do caráter de Deus, que Ele dá a cada dia, pela manhã, para Seus filhos, quando eles O buscam em família e em particular, através do culto familiar, da oração, da meditação e da leitura da Bíblia. Esse amor não tem em vista apenas seus próprios sentimentos, direitos e necessidades, mas em primeiro lugar os sentimentos, necessidades e direitos dos outros (Filipenses 2:3 e 4). Na verdade, como diz John Powel, “amor é um compromisso incondicional com uma pessoa imperfeita”. E é verdade: sem esse amor, não existe casamento que resista. E se durar, dura apenas para matar, para maltratar e traumatizar, e para mostrar aos filhos que, pelo menos para os pais, Deus não existe!
Porque “aquele que não ama, não conhece a Deus, porque Deus é amor”!
Pr. Marcos Faiock
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