sábado, 26 de outubro de 2013

“Se não der certo, separe!”

Oro todos os dias a DEUS. Tenho dito ao meu SENHOR, que é santo, santo e santo, que já nasci em uma geração perdida, desgraçada, morta, sem nenhum desejo de agradá-LO. Uma geração que ama o pecado e que faz do braço a sua força.

Clamo para que ELE tenha misericórdia da minha vida, que sonde o meu coração, e que sempre desenvolva em mim o desejo de agradá-LO.

Nasci e cresci entranhado na geração do “se não der certo, separe!”. Era e é isso que ainda ouço dos adultos, que se consideram sábios em seus próprios entendimentos. A geração do “se não der certo, separe!” é uma nuvem de maldição estacionada sobre nossas cabeças e que atingirá muitas outras gerações até a vinda do Nosso SENHOR JESUS. Todas as misérias e desgraças sociais são provenientes da destruição familiar. Todas!! Sem exceção!! Esse final de semana participei de um almoço de confraternização com, no máximo, umas 6 famílias. Com exceção de uma (unida há mais de 30 anos), todas as outras já experimentaram o veneno da separação. Essa estatística é gravíssima e já contaminou todo o mundo, inclusive, as religiões. Para onde olhamos, vimos pessoas separadas, ou amasiadas, ou já em segundo, terceiro e quarto casamento.

Pior que a inversão de valores e de conceitos é a comodidade ante uma situação que só causará mais tragédias, além das que tem causado. O que é diabolicamente errado se tornou comum. E correto aos olhos de muitos. Os que ainda não perderam de vez a sensatez e a consciência pura lançam, no olhar estupefato, a pergunta sem resposta: “o que fazer então?”. Vivemos em um beco sem saída, em um “tsunami” sem fim. O repúdio, o divórcio e a busca pelo novo relacionamento se tornaram tão comuns que até as indústrias da fé (os templos religiosos), os lugares que usam o Nome de DEUS e que deveriam ensinar a sã doutrina, passaram a concebê-los como naturais. Miram a munição contra os homossexuais e se esquecem de combater contra o câncer que está destruindo as famílias dentro dos templos.

A geração do “se não der certo, separe!”, infelizmente, há de causar outras vítimas, abrir profundas feridas (psicológicas, espirituais), tudo com a conivência dos líderes religiosos. Eles também estão perdidos e já não sabem mais o que fazer.

Ontem assisti ao caso de mais uma família vitimada por essa maldição. Um canal de TV apresentou a história de uma família de SP, que não vê um casal de filhos há 28 anos, sem saber do paradeiro dos mesmos. Vinte e oito anos de sofrimento, angústia, dor. Finalmente descobriram que os dois irmãos vivem nos Estados Unidos. O motivo do desaparecimento: ainda quando crianças, saíram de casa e pegaram um ônibus com destino à casa do pai, que já estava separado da mãe, e morava em outra cidade. Como não encontraram o local, pediram ajuda e foram reconduzidos pela polícia a alguma unidade de menores. A presença do mal nessa história: os filhos saíram de casa para visitar o pai, que vivia separado da mãe. Claro que eles bem poderiam ter saído de casa para comprar chocolate na padaria próxima e terem desaparecido do mesmo jeito. Mas, esse caso específico, serve como alerta para nos mostrar que em toda problemática social há uma situação de destruição familiar por trás. Basta conversarmos com qualquer menino de rua ou qualquer garota que se prostitui para comprovarmos essa triste realidade.

“- Onde está o seu pai?

 - Meu pai vive separado da minha mãe”; é a única resposta que iremos ouvir.

Essa geração, na qual nasci, nunca teve o menor compromisso com a aliança do casamento. Casamento, para ela, é como trocar de roupa. Não está dando certo ou está me incomodando, é melhor desprezá-la e comprar outra que se ajuste melhor as minhas necessidades. Pior: essa geração nunca teve o mínimo desejo de buscar e de conhecer a vontade de DEUS. Nunca se interessou pelo Seu reino. Esse reino, para ela, é apenas um lugar bonito e florido, de nuvens azuis, para onde todos são conduzidos quando morrem.

A geração do “se não der, separe!” vai se perder enrolada no emaranhado de pecado, que ela mesma abraçou e defendeu. Por isso, sempre afirmo com toda segurança (sem medo de estar fazendo nenhum pré-julgamento ou de ser precipitado): essa geração não irá se salvar! Mesmo aqueles que confiaram nas palavras dos seus pastores e esconderam seus pecados nas portas dos templos religiosos. A Bíblia me dá todos os respaldos e garantias para escrever uma afirmação tão contundente…

De fato e para satisfazer um pouco o ego dessa geração, há muitos céus e muitas outras glórias reservadas para ela, de acordo com a preferência de cada um: há a cidade de Céu Azul, no Paraná, ou o Alto do Céu, bairro de periferia próximo a Recife. Há também a cidade da Glória, na Bahia, e o município de Glória do Goitá, em Pernambuco. Há tantos céus e tantas outras glórias parecidas a espera dos seus visitantes… Porque, para a Glória de DEUS, a Jerusalém celestial, só irão os santos, os que fizeram parte da geração “se não está dando certo, vamos fazer por onde dar certo, buscar a restauração no SENHOR”; são os que tiveram temor a DEUS aqui nesta terra, cujas vidas pagaram um alto preço de renúncia e de santidade e que estiveram alinhadas com a sã doutrina…

FERNANDO CÉSAR

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