segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A EDUCAÇÃO COMEÇA EM CASA

Muito se reclama sobre o analfabetismo no Brasil a violência, a droga, o transito e  Sobre a  ausência dos pais na   educação do seus filhos. Que os filhos não pratica  leitura. O que esquecemos de observar, que para os filhos praticar a leitura seria necessário ver os pais lendo um livro, dialogando, respeitando os pequenos homens do amanhã isto seria decisivo para a construção da formação cidadão no resgate de valores, no desenvolvimento do caráter e personalidade. Família autentica não se improvisa, são criados. A música clássica padece do mesmo mal. Que mal! Muito triste. Como pode um ser vivo morrer sem ouvir algo de Mozart, Beethoven, Wagner, sem se emocionar com um coral bem regido e afinado? Mas a música clássica, a passos lentos, vem mudando essa composição. Como? Formam ouvintes, formando platéias. E olhem que nem é preciso ‘educar’ o ouvido. Mozart já se ocupou disso. Mozart passa a ser mais que um compositor, um educador. Ele sabia que para conquistar sua platéia, deveria seduzi-la. Assim o fez. Será que os pais têm tempo para seduzir seus filhos ouvindo Mozart. Quantos livros você já deu a seu filho? Quanta historia você conta ao dormir? Qual idade tinha seu filho quando você deu a ele seu primeiro livro? Quantos livros você já recomendou a seu filho adolescente? Quantos livros você já leu na frente deles? Os pais só sabem cobrar, gritar, proibir, espancar, criticar, parece até que nunca foi criança ou adolescente. E observem que o ato de ler é plural. Desconhecemos que existem gêneros e mais gêneros de leitura. Nem são gêneros literários. Literatura é apenas um dos gêneros possíveis e passíveis de leitura. E dentro da própria literatura, quantos gêneros existem? É o que percebemos através do hábito bem-vindo de se ouvir música, de qualquer espécie. Existem variados gêneros, mas sempre há um a nos contentar mais intimamente. Mas só podemos apreciar aquilo que passamos a conhecer. Que gosto tem uma comida que nunca provamos e da qual só ouvimos falar? Que gosto tem um livro que eu desconheço? Que livro tem o gosto que eu gosto? Tem gente lendo pouco demais. Nem placa de trânsito se interessa a ler. Muito pelo contrario, não respeita os sinais de transito, não usa o sinto de segurança, para na faixa de pedestre. Como podemos educar homens para o transito?.Mas, acima de tudo, trata-se de um hábito formado. Formado e formador. Hábito, este, que precisa ser introduzido em nosso cotidiano por alguém. A melhor opção: nossos pais começar pela leitura, Sabe aquele jantar em família que raramente acontece? Pois este é um indicador de que os estranhos que habitam a mesma casa não mais se tocam. Não mais se tangenciam, basta acordar de cara feia porque não dormiu bem já é motivo para briga  e  divórcio,  acaba influenciando, cada vez menos, o comportamento alheio. Se nem pai e mãe são conhecidos, como posso conhecer William Shakespeare? Como posso me conhecer? Insisto: quantos livros você já leu na frente do seu filho e filha? Já beijou seu filho hoje. Pessoal, o círculo é vicioso: se a mãe não lê, a filha dificilmente lerá; se a mãe não beijar, dificilmente a filha aprende a amar, se o pai não lê, o filho não enxergará no ato da leitura uma prática digna de ser reproduzida. Enquanto estamos lendo, não estamos fazendo mal a ninguém. A quem quer que seja. É isso o que as famílias poderiam propor aos seus filhos. Menos computador e mais leitura. Fazendo uma linda viagem, cheia de emoção  e surpresas e vida. Leitura no computador? Combinação possível, mas perigosa. Perguntará o pai à mãe da criança: ‘Onde está nosso filho?’ A mãe pacientemente responde: ‘Está lá em cima no quarto dele, lendo. ’ Os dois, pai e mãe, continuariam, então, suas atividades, certos de que ensinaram direitinho como é que se transforma a leitura em assunto de família; não em ‘segredo’ de família. Toda família deveria ter uma biblioteca básica. Toda família deveria ser basicamente uma livraria. As lembranças de minha infância são povoadas de momentos entre meu pai, eu e seus livros. Fernão Campelo Gaivota, O Menino do Dedo Verde, ou o Príncipe Encantado. Minha mãe lê ainda mais que eu. Ela detém mais informação que eu. Preciso ler mais. Mais e mais. É disso que me refiro aqui: minha mãe ainda me ensina que ler é bom e é preciso; e mais, ela escolhe a melhor forma para me ensinar que a leitura é necessária – ela me ensina pelo exemplo. De que valeria se ela me dissesse que devo ler mais e mais, se ela não fizesse o mesmo? Exemplo de família é mais que exemplo. Exemplo para a vida toda, e a falta da educação familiar transforma o professor no material escolar mais barato que existe na praça.

Se o professor é jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.

Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de “barriga cheia'.

Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.

Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Precisa faltar, é um 'turista'.

Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Não conversa, é um desligado.

Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.

Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.

Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.

A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.

Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.

Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.

Exige, é rude.
Elogia, é debochado.

O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu 'mole'.

É o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele, mesmo enfrentando a falta de educação da família.

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