sexta-feira, 9 de agosto de 2013

SEGURANÇA NA FAMÍLIA

Para falar de segurança é preciso antes de tudo defini-la.
O que é segurança?  Segundo o dicionário Aurélio, segurança é condição daquele em que se pode confiar; garantia; confiança em si mesmo. Seguro é aquele que está livre de perigo; protegido; que não hesita, é firme. Pode-se afirmar que a pessoa segura está bem com ela e com o meio.

Mateus (19:4-6). Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.

Vivemos uma sociedade insegura, você sai de casa e não sabe se volta Muitas, casas são cercadas por muros altos, outras têm grades nas janelas, algumas têm sistemas sofisticados de alarmes ou guardas para defendê-las. E qual rua que não têm, pelo menos, dez cachorros que latem em coro quando alguém passa na rua? É normal querer segurança em casa, proteger os bens materiais, a vida física e o bem-estar emocional das pessoas queridas que chamamos família.Enquanto protegemos, freqüentemente negligenciamos uma outra questão de segurança no lar. Nossas famílias são sujeitas a muitas ameaças espirituais. Como podemos defendê-las? O que podemos fazer para criar e manter lares seguros e capazes de resistir os males que destroem e estragam as vidas de muitos inocentes, consideraremos alguns princípios bíblicos que asseguram lares mais sólidos e tranqüilos. Muitos dos problemas de lares inseguros, hoje em dia, resultam da desobediência deste princípio fundamental. Vamos ver alguns exemplos desses abusos e suas conseqüências. Quando Deus criou o ser humano, ele fez duas pessoas: um homem e uma mulher. Desde o princípio, Deus ordenou que o casamento fosse um relacionamento especial e íntimo de dois:

Gênesis ( 2:24)."Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne"

Com o passar do tempo, Jesus repetiu o mesmo princípio como a vontade de Deus para todos

Marcos (10:6-9;)  Porém, desde o princípio da criaçäo, Deus os fez macho e fêmea. Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mäe, e unir-se-á a sua mulher, E seräo os dois uma só carne; e assim já näo seräo dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou näo o separe o homem.

Paulo divulgou a mesma regra quando ensinou que cada homem pode ter"sua própria esposa" e cada mulher "seu próprio marido"

1 Coríntios ( 7:2). 2 Mas, por causa da prostituiçäo, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido.

Deixa o homem pai e mãe.O ato de casar-se cria uma nova família, independente das famílias dos pais. O ponto deste aspecto do mandamento não é distância física, pois encontramos exemplos de pessoas fiéis que moraram perto dos pais

Gênesis (24:67).   E Isaque trouxe-a para a tenda de sua mäe Sara, e tomou a Rebeca, e foi-lhe por mulher, e amou-a. Assim Isaque foi consolado depois da morte de sua mäe.

Porem as dificuldades  de morar juntos são os pais que interferem nos assuntos dos filhos casados, e  Filhos casados que não assumem a responsabilidade na própria família Se uneà sua mulher. O ato de unir-se sugere o compromisso do casamento. Os costumes e as leis mudam de uma época para outra e de um país para outro, mas a idéia de assumir um compromisso de casamento com uma pessoa é essencial. No Brasil, atualmente, essa união exige um casamento lícito, devidamente registrado no cartório. Pessoas que vivem amigadas estão evitando o compromisso do casamento, deixando aberta uma porta de saída. O relacionamento de tais pessoas não se trata de casamento, mas sim de fornicação, um pecado contra o par e contra Deus.

Hebreus (13:4) Venerado seja entre todos o matrimónio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará.

Deus criou um homem e uma mulher.O casamento hoje é um relacionamento fechado e exclusivo entre duas pessoas. Eu não tenho direito nem de pensar em me separar da minha esposa para achar outra.Tornando-se os dois uma só carne. No meio da libertinagem do nosso mundo, a idéia de fidelidade matrimonial parece antiquada. Filmes, novelas, revistas e jornais sugerem que a paixão é incontrolável e a traição inevitável. O mesmo antigo mentiroso que enganou Eva no jardim do Éden continua enganando milhões com essas mentiras.A prática comum de divorciar e casar com outra não é da vontade de Deus. são fontes de muito sofrimento. A vida de muitas crianças e jovens se torna um pesadelo, devido às promessas quebradas dos pais. Muitos adultos sofrem feridas incuráveis de rejeição por alguém que, alguns anos antes, prometeram amor e fidelidade até a morte. Deus autorizou o casamento, mas a destruição de lares é obra do inimigo. Quando casamos tudo é novidade, a beleza da juventude se mistura com os sentimentos, as mudanças chegam com o tempo, incluindo doenças mentais, podem se desenvolver depois do casamento, mas o compromisso não muda. Uma doença ou acidente pode deixar a pessoa incapaz de cumprir seu papel normal, mas o compromisso continua o mesmo. A sua esposa ou o seu marido merece a segurança de saber que vocês vão ficar juntos até a morte, isto é o AMOR que chega com a maturidade. Seus filhos precisam da mesma segurança. Lares tumultuados e quebrados por divórcio deixam muitas vítimas. é ilusão achar que exista separação sem dor e sofrimento. O fim de um casamento é uma das situações mais estressantes que um ser humano pode enfrentar....Para as crianças, significa lidar com emoções desconhecidas, na maioria das vezes traumáticas.
Existem muitas outras coisas que contribuem à segurança no lar. Homens responsáveis devem trabalhar e sustentar a família

1 Timóteo (5:8). Mas, se alguém näo tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel

Mulheres piedosas serão boas donas de casa, contentes com as necessidades da vida e livres da avareza

 Tito (2:3-5) As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, näo dadas a muito vinho, mestras no bem Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada

Pais que temem ao Senhor vão instruir seus filhos por palavra e exemplo, os corrigindo em amor

(Efésios 6:4). E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.

Violência, bebidas, drogas, imoralidade e diversas outras más influências serão eliminadas das nossas famílias, deixando um ambiente saudável para o desenvolvimento de pessoas aptas para o reino de Deus. Vivendo bem no lar exige sacrifício e determinação. Mas, lembre-se de dois fatos importantes: O amor de Deus exigiu um sacrifício maior
João( 3:16)  Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê näo pereça, mas tenha a vida eterna.

Estamos tratando de seres humanos, feitos à imagem de Deus, que têm espíritos eternos. Você terá uma grande influência na eternidade de seu companheiro e de seus filhos. Vale a pena ser fiel!

Efésios (5:25) Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,

O que desagrada e traz insegurança no casamento
Considero que podemos dividir a segurança em dois tipos: a segurança externa e a interna.
A segurança externa que é estabelecida pelos policiais, políticos, autoridades, a sociedade. Esta segurança que nos permite viver sem riscos num mundo de perigo, está vulnerável, estamos inseguros... Por isso temos que desenvolver a nossa segurança interna.
Segurança interna é aquela que nos empurra para frente, que nos permite ter auto cuidado, que mostra que somos capazes, que é constituída na família e formada dentro de cada um de nós.
 A família que conhece a segurança no estágio inicial, começa a alimentar a expectativa de que nunca lhe faltarão, nem a abandonarão
A família que constitui a segurança, a criança deve ser coesa e oferecer as necessidades básicas entre elas, ou seja, cuidados um com o outro, trabalhando pelo mesmo objetivo, com a mesma linguagem que identifica aquela família, desenvolvendo uma segurança familiar.
Segundo Capelatto (2001) “família é o conjunto de pessoas que se unem pelo desejo de estarem juntas, por uma dinâmica chamada afetividade”.
É a ela que cabe a primeira etapa de socialização e estruturação da criança.
A afetividade traduz-se numa relação de amor, onde os pais cuidam dos filhos. O cuidado é que faz a criança se sentir segura e deve ser desenvolvida no íntimo de cada uma, com a crença em algo que é confiável e duradouro, que é recuperável se  perder.
Este porto seguro é a família, que até mesmo os adultos necessitam, pois proporciona a sensação de raiz, de um lugar para se voltar quando não se tiver mais para onde ir.
O ser humano é o animal que permanece por maior tempo sob os cuidados dos pais.
Afetividade é cuidado.
Cuidado é tempo oferecido em forma de contato físico (abraços, carinhos), de “nãos”, de limites, de rotina.
A pessoa que recebe cuidado é aquele que não transpõe os limites que o colocam em perigo, transpõe os limites para o seu crescimento e amadurecimento e tem respeitado os limites de sua individualidade.
Crescer, desenvolver-se é superar limites... “Educar uma criança, longe de ser apenas impor-lhe limites, é, antes de mais nada, ajudá-la cognitiva e emocionalmente a ir além”.(La Taille, pg 14)
Cuidar não é sinônimo de mimar ou constranger.
A criança mimada é aquela que tem todos os obstáculos retirados do seu caminho e então não aprende. Não sabe administrar um não e torna-se insegura, pois cada vez que surge uma dificuldade não sabe como agir e o que sentir, ao crescer continua uma pessoa insegura nos relacionamento. A criança constrangida é aquela que não tem respeitado os limites de sua individualidade ficando exposta e tendo suas ações expostas a estranhos. A coerência familiar aparece de forma equilibrada na vida da criança, contribuindo com seu desenvolvimento. Oferece liberdade sem abandonar e protege sem sufocar.

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