Meu casamento foi restaurado. O que fazer agora?
“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; bom entendimento têm todos os que lhe obedecem; o seu louvor permanece para sempre” (Salmos 111:10).
O processo de restauração familiar é um dos mais árduos que existem. É preciso o muito de tudo: muita fé, muito temor à Palavra de DEUS, muita perseverança, muita obediência, muita sabedoria, muita disciplina e, sobretudo, muito amor à vida do outro e ao casamento abençoado por DEUS. O importante é crer que Nosso PAI restaura alianças matrimoniais, traz à vida o que estava morto e torna real o que muitos diziam ser impossível de acontecer.
O primeiro sinal da restauração executada por DEUS é a presença clara do arrependimento na vida do cônjuge que havia se afastado do lar. Sem esse ingrediente, impossível o casamento ter sido restaurado por DEUS; ao contrário, será simplesmente produto de obra humana. Sim, um marido ou uma esposa pode retornar para casa sem que DEUS o (a) tenha restaurado (a) em seu caráter e na sua forma de pensar e de agir. Um exemplo bem simples e comum disso: um marido que vivia no adultério, de repente, briga com a adúltera, frustra-se no mundo e decide voltar para casa com ares de “bonzinho”, como se nada tivesse acontecido. A esposa, que lutava pela restauração da sua família, abre um largo sorriso. Era tudo o que mais queria: ter o marido de volta. Com um tempo, sem o devido arrependimento na alma, tudo volta a ser como antes: erros, pecados ocultos, traições, decepções, sofrimentos e um novo abandono do lar. É que esse marido conheceu uma nova adúltera no mundo, e voltou a fazer tudo novamente. É claro que DEUS, em sua Soberania, pode trabalhar dentro do lar na vida do cônjuge que ainda não se arrependeu, levando-o a uma nova vida. Mas isso é exceção, não é regra geral. É como uma moça que namora um ímpio na esperança de que ele durante o relacionamento venha a ter um encontro com JESUS. Isso pode acontecer, mas as sequelas ficam.
O arrependimento pode vir através de um olhar caído, de uma voz embargada, mas principalmente, através das palavras, do comportamento e das atitudes. Uma pessoa arrependida busca a DEUS com sede e fome de Justiça, ora bastante, louva a DEUS, expressa humildade para o outro, sente o desejo de começar uma nova história. O verdadeiro arrependido confessa com todas as letras: “ESTOU MUITO ARREPENDIDO DO QUE FIZ!”
Um casamento restaurado por DEUS não estará isento de novas tribulações, fortes tempestades, duros embates. Por isso, a primeira atitude do casal que teve o lar restituído é orar bastante, ler juntos a Palavra de DEUS, transformar a casa em uma igreja do Senhor JESUS. DEUS agora precisa ser o condutor verdadeiro do lar. Tudo o que for feito dentro da casa tem que responder à pergunta: será que DEUS se agradará dessa atitude? DEUS não decidirá nada por ninguém, mas ELE gostará de saber que o casal O tem procurado através da Santa e Gloriosa Palavra. A segunda atitude é a de jamais trazer à tona coisas do passado. Nada mais de abordar o ontem, a história velha, quem foi o culpado ou o que foi feito. Isso jamais. O casal que vive “olhando pelo retrovisor” não prospera e não alcança as bênçãos da parte de DEUS, além de ressuscitar maldições para dentro do casamento. Terceira atitude: fujam de toda e qualquer rotina que se levante no cotidiano do casal. Lembrem-se sempre: um casal casado não vive apenas para calcular as despesas mensais; nem muito menos estar 24 horas no templo religioso. Os dois precisam desfrutar juntos de lazer, diversão, passeios, programar viagens de vez em quando. Fugir do ambiente comum algumas vezes trará vigor e renovará a saúde espiritual e emocional do casal. Nesses lugares se encontra uma ótima oportunidade para reviver os bons dias do namoro e do noivado.
Outros pontos essenciais merecem destaque. Cuidado com a vida financeira. É importante que o casal planeje todo o orçamento mensal do lar, separando de toda a renda (se os dois trabalharem, claro) o dízimo do Senhor DEUS. Nunca deixar de dizimar ou de ofertar, pois DEUS honra os fiéis dizimistas e ofertantes, abençoando-os abundantemente. Não que DEUS precise dessas coisas para abençoar ou executar o Seu Poder, mas ELE espera que tenhamos um coração liberal, sejamos sinceros com ELE, voltados para socorrer os necessitados da Casa do PAI. Devolvido o dízimo, elabore uma planilha de despesas contando apenas com 85 ou 90% do total a ser recebido no mês ou na quinzena (sem o valor do dízimo, é claro). Deixem uma margem de 10 a 15% de sobra para eventuais emergências e imprevistos. Vejo muitos casais se embaraçando com questões financeiras, econômicas. A falta de planejamento orçamentário na família cria débitos pequenos que logo se transformam em uma gigantesca “bola de neve”, afetando o relacionamento de ambos. Gastar com o que é apenas essencial. Deixem os pequenos supérfluos quando estiverem mais “folgados”. Portanto, vigiem na questão financeira para depois não colher frutos amargos.
Outra área que precisa ser bem cuidada: a dos deveres bíblicos da esposa e do marido. O único elemento, na Bíblia Sagrada, que é comparado a JESUS e à igreja é o casamento. Quão importante o é o matrimônio! Observe: “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos. Vós, maridos, amai as vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra” (Efésios 5:22-26) (grifos meus). Ser submissa em tudo ao marido; e amar a esposa como Cristo amou a igreja… Que dois compromissos abençoados! Ninguém receba esses deveres matrimoniais com aparência feia ou com queixumes; mas antes os receba com alegria, amor, pois é a ordem de DEUS para que as famílias sejam alicerçadas e abençoadas pelo poder que há em Seu Nome e na Sua Palavra. A Palavra de DEUS afirma também que a esposa cristã necessita de sabedoria para, através disso, edificar o lar. É a esposa quem é a edificadora do lar, aquela que constrói os alicerces, a base, por onde se sustenta toda a casa. Ao marido cabe fazer o lar funcionar, acontecer, prosperar. Submissão bíblica não é escravidão. Significa que a esposa tem uma missão um pouco abaixo em relação à missão do marido. O prefixo “sub-“ significa abaixo, inferior. A mulher não pode estar no mesmo nível nem no mesmo degrau que o marido. Mas isso não significa que ela não seja importante. Ser submissa primeiramente é respeitar o marido como aquele que define e delega sobre o lar. Ele tem que exercer o papel dele de marido, de definidor, e não repassá-lo para a esposa. Há maridos frouxos, inseguros, medrosos, incapazes. Como também há esposas que querem ir além do que devem, ter uma posição mais alargada do que a Palavra de DEUS determina. Nem os maridos devem se envolver nas atividades que são específicas das esposas, nem as esposas nas atividades próprias dos maridos. Ambos estarão pecando. Isso não significa que, vez por outra, o marido não possa estar na cozinha, preparando deliciosas receitas ou mesmo cuidado da limpeza da casa com a esposa, ajudando-a, ou mesmo quando ela não puder realizar por algum motivo superior. Mas que essa momentânea troca de funções não seja algo constante. Com relação aos filhos, a volta para casa, a reestruturação do lar vai fazê-los melhor, curados dos traumas gerados na separação. Que a esposa ande em harmonia na educação dos filhos. Importante que ambos tenham uma só palavra e uma só decisão. Se houver divergência de opiniões, tratem de resolvê-la longe da presença dos menores. Não descuidem da educação dos filhos. Que as suas palavras sejam coerentes com as atitudes. Pai e mãe cristãos jamais devem educar seus filhos seguindo o princípio mundano do “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Esse dito popular é maligno e se esconde por trás de profunda incoerência! Os pais serão espelhos na vida dos filhos. Eduque-os na Casa de DEUS, ouvindo a Palavra, envolvendo-se com as atividades para o Senhor JESUS. Evitem toda e qualquer discussão na frente deles. Cuidando desses detalhes, grandes problemas que poderiam crescer, logo serão eliminados.
Uma última abordagem que considero importantíssima é sobre a vida sexual do casal. O sexo é o primeiro, um dos melhores e um dos principais ingredientes do casamento. É através da prática sexual que o casal se torna uma só carne para DEUS. Por isso, não deixem de possuir uma rotina sexual, alimentando e dando honras um ao outro. Nada de sexo anal (sodomia aborrece o Espírito de DEUS), nada de frequentar motéis (esse é habitat de demônios), nada de perversidade, palavras indecentes, promiscuidade. Zelem por uma vida sexual saudável e abençoada. Não passem muito tempo sem praticar sexo, pois isso dá brechas para a ação do maligno na vida do casal. Atentem para o que aconselhou o apóstolo Paulo: “o marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que satanás não vos tente pela vossa incontinência” (1 Coríntios 7:3-5). O apóstolo sabia que a área mais fácil de satanás invadir a vida do casal e destruí-la é a sexual. Inclusive, as estatísticas provam essa verdade: 90% das separações ocorrem por problemas na área sexual (ou por depravação ou por abstinência – que torna o cônjuge adúltero). Não passem muito tempo sem se preencherem sexualmente. A abstinência sexual representa, no mundo espiritual, a falta da unidade física, que se completa na cobertura espiritual de ambos. Lembrando apenas que a boa atividade sexual depende da busca de uma intimidade saudável. No livro “Destrua o adultério antes que ele destrua seu casamento” abordei de forma mais detalhada como adquirir essa intimidade.
Sabemos que o cotidiano dos casados não é nada fácil nem simples. São duas vidas, duas individualidades, duas educações, duas maneiras distintas de ver o mundo, duas concepções, dois costumes, dois gostos, dois elementos, que decidiram, um dia, se tornar um em CRISTO JESUS. Administrar duas vidas dentro de uma só não é nada simples, mas que se tornará pior, de consequências duras e muitas vezes irreversíveis, quando não procuram alicerçar as decisões, a própria família, com o temor da Palavra de DEUS. Problemas existirão sempre, mas nada que os tornem irresponsáveis ao ponto de desejarem abandonar o barco outra vez. Tenham sabedoria e muita fé em DEUS para suportar toda e qualquer tempestade que se levante sobre a vida da família.
DEUS prova a todo tempo que ELE é especialista em restaurar casamentos que antes se encontravam perdidos, quase sem solução. DEUS quer que maridos e esposas, sobretudo, se amem no respeito entre si e no respeito ao bom cumprimento dos conselhos de JESUS. DEUS fez a família para que ela buscasse o SENHOR em tudo, e assim tivesse dias de paz. Não desista jamais dela! Da família depende o nosso futuro, o futuro dos nossos filhos e o futuro de toda humanidade. Famílias esfaceladas, gerações comprometidas, sem rumo, perdidas. Famílias unidas, futuro feliz, certo e seguro. Que DEUS nos abençoe!
FERNANDO CÉSAR
O processo de restauração familiar é um dos mais árduos que existem. É preciso o muito de tudo: muita fé, muito temor à Palavra de DEUS, muita perseverança, muita obediência, muita sabedoria, muita disciplina e, sobretudo, muito amor à vida do outro e ao casamento abençoado por DEUS. O importante é crer que Nosso PAI restaura alianças matrimoniais, traz à vida o que estava morto e torna real o que muitos diziam ser impossível de acontecer.
O primeiro sinal da restauração executada por DEUS é a presença clara do arrependimento na vida do cônjuge que havia se afastado do lar. Sem esse ingrediente, impossível o casamento ter sido restaurado por DEUS; ao contrário, será simplesmente produto de obra humana. Sim, um marido ou uma esposa pode retornar para casa sem que DEUS o (a) tenha restaurado (a) em seu caráter e na sua forma de pensar e de agir. Um exemplo bem simples e comum disso: um marido que vivia no adultério, de repente, briga com a adúltera, frustra-se no mundo e decide voltar para casa com ares de “bonzinho”, como se nada tivesse acontecido. A esposa, que lutava pela restauração da sua família, abre um largo sorriso. Era tudo o que mais queria: ter o marido de volta. Com um tempo, sem o devido arrependimento na alma, tudo volta a ser como antes: erros, pecados ocultos, traições, decepções, sofrimentos e um novo abandono do lar. É que esse marido conheceu uma nova adúltera no mundo, e voltou a fazer tudo novamente. É claro que DEUS, em sua Soberania, pode trabalhar dentro do lar na vida do cônjuge que ainda não se arrependeu, levando-o a uma nova vida. Mas isso é exceção, não é regra geral. É como uma moça que namora um ímpio na esperança de que ele durante o relacionamento venha a ter um encontro com JESUS. Isso pode acontecer, mas as sequelas ficam.
O arrependimento pode vir através de um olhar caído, de uma voz embargada, mas principalmente, através das palavras, do comportamento e das atitudes. Uma pessoa arrependida busca a DEUS com sede e fome de Justiça, ora bastante, louva a DEUS, expressa humildade para o outro, sente o desejo de começar uma nova história. O verdadeiro arrependido confessa com todas as letras: “ESTOU MUITO ARREPENDIDO DO QUE FIZ!”
Um casamento restaurado por DEUS não estará isento de novas tribulações, fortes tempestades, duros embates. Por isso, a primeira atitude do casal que teve o lar restituído é orar bastante, ler juntos a Palavra de DEUS, transformar a casa em uma igreja do Senhor JESUS. DEUS agora precisa ser o condutor verdadeiro do lar. Tudo o que for feito dentro da casa tem que responder à pergunta: será que DEUS se agradará dessa atitude? DEUS não decidirá nada por ninguém, mas ELE gostará de saber que o casal O tem procurado através da Santa e Gloriosa Palavra. A segunda atitude é a de jamais trazer à tona coisas do passado. Nada mais de abordar o ontem, a história velha, quem foi o culpado ou o que foi feito. Isso jamais. O casal que vive “olhando pelo retrovisor” não prospera e não alcança as bênçãos da parte de DEUS, além de ressuscitar maldições para dentro do casamento. Terceira atitude: fujam de toda e qualquer rotina que se levante no cotidiano do casal. Lembrem-se sempre: um casal casado não vive apenas para calcular as despesas mensais; nem muito menos estar 24 horas no templo religioso. Os dois precisam desfrutar juntos de lazer, diversão, passeios, programar viagens de vez em quando. Fugir do ambiente comum algumas vezes trará vigor e renovará a saúde espiritual e emocional do casal. Nesses lugares se encontra uma ótima oportunidade para reviver os bons dias do namoro e do noivado.
Outros pontos essenciais merecem destaque. Cuidado com a vida financeira. É importante que o casal planeje todo o orçamento mensal do lar, separando de toda a renda (se os dois trabalharem, claro) o dízimo do Senhor DEUS. Nunca deixar de dizimar ou de ofertar, pois DEUS honra os fiéis dizimistas e ofertantes, abençoando-os abundantemente. Não que DEUS precise dessas coisas para abençoar ou executar o Seu Poder, mas ELE espera que tenhamos um coração liberal, sejamos sinceros com ELE, voltados para socorrer os necessitados da Casa do PAI. Devolvido o dízimo, elabore uma planilha de despesas contando apenas com 85 ou 90% do total a ser recebido no mês ou na quinzena (sem o valor do dízimo, é claro). Deixem uma margem de 10 a 15% de sobra para eventuais emergências e imprevistos. Vejo muitos casais se embaraçando com questões financeiras, econômicas. A falta de planejamento orçamentário na família cria débitos pequenos que logo se transformam em uma gigantesca “bola de neve”, afetando o relacionamento de ambos. Gastar com o que é apenas essencial. Deixem os pequenos supérfluos quando estiverem mais “folgados”. Portanto, vigiem na questão financeira para depois não colher frutos amargos.
Outra área que precisa ser bem cuidada: a dos deveres bíblicos da esposa e do marido. O único elemento, na Bíblia Sagrada, que é comparado a JESUS e à igreja é o casamento. Quão importante o é o matrimônio! Observe: “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos. Vós, maridos, amai as vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra” (Efésios 5:22-26) (grifos meus). Ser submissa em tudo ao marido; e amar a esposa como Cristo amou a igreja… Que dois compromissos abençoados! Ninguém receba esses deveres matrimoniais com aparência feia ou com queixumes; mas antes os receba com alegria, amor, pois é a ordem de DEUS para que as famílias sejam alicerçadas e abençoadas pelo poder que há em Seu Nome e na Sua Palavra. A Palavra de DEUS afirma também que a esposa cristã necessita de sabedoria para, através disso, edificar o lar. É a esposa quem é a edificadora do lar, aquela que constrói os alicerces, a base, por onde se sustenta toda a casa. Ao marido cabe fazer o lar funcionar, acontecer, prosperar. Submissão bíblica não é escravidão. Significa que a esposa tem uma missão um pouco abaixo em relação à missão do marido. O prefixo “sub-“ significa abaixo, inferior. A mulher não pode estar no mesmo nível nem no mesmo degrau que o marido. Mas isso não significa que ela não seja importante. Ser submissa primeiramente é respeitar o marido como aquele que define e delega sobre o lar. Ele tem que exercer o papel dele de marido, de definidor, e não repassá-lo para a esposa. Há maridos frouxos, inseguros, medrosos, incapazes. Como também há esposas que querem ir além do que devem, ter uma posição mais alargada do que a Palavra de DEUS determina. Nem os maridos devem se envolver nas atividades que são específicas das esposas, nem as esposas nas atividades próprias dos maridos. Ambos estarão pecando. Isso não significa que, vez por outra, o marido não possa estar na cozinha, preparando deliciosas receitas ou mesmo cuidado da limpeza da casa com a esposa, ajudando-a, ou mesmo quando ela não puder realizar por algum motivo superior. Mas que essa momentânea troca de funções não seja algo constante. Com relação aos filhos, a volta para casa, a reestruturação do lar vai fazê-los melhor, curados dos traumas gerados na separação. Que a esposa ande em harmonia na educação dos filhos. Importante que ambos tenham uma só palavra e uma só decisão. Se houver divergência de opiniões, tratem de resolvê-la longe da presença dos menores. Não descuidem da educação dos filhos. Que as suas palavras sejam coerentes com as atitudes. Pai e mãe cristãos jamais devem educar seus filhos seguindo o princípio mundano do “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Esse dito popular é maligno e se esconde por trás de profunda incoerência! Os pais serão espelhos na vida dos filhos. Eduque-os na Casa de DEUS, ouvindo a Palavra, envolvendo-se com as atividades para o Senhor JESUS. Evitem toda e qualquer discussão na frente deles. Cuidando desses detalhes, grandes problemas que poderiam crescer, logo serão eliminados.
Uma última abordagem que considero importantíssima é sobre a vida sexual do casal. O sexo é o primeiro, um dos melhores e um dos principais ingredientes do casamento. É através da prática sexual que o casal se torna uma só carne para DEUS. Por isso, não deixem de possuir uma rotina sexual, alimentando e dando honras um ao outro. Nada de sexo anal (sodomia aborrece o Espírito de DEUS), nada de frequentar motéis (esse é habitat de demônios), nada de perversidade, palavras indecentes, promiscuidade. Zelem por uma vida sexual saudável e abençoada. Não passem muito tempo sem praticar sexo, pois isso dá brechas para a ação do maligno na vida do casal. Atentem para o que aconselhou o apóstolo Paulo: “o marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que satanás não vos tente pela vossa incontinência” (1 Coríntios 7:3-5). O apóstolo sabia que a área mais fácil de satanás invadir a vida do casal e destruí-la é a sexual. Inclusive, as estatísticas provam essa verdade: 90% das separações ocorrem por problemas na área sexual (ou por depravação ou por abstinência – que torna o cônjuge adúltero). Não passem muito tempo sem se preencherem sexualmente. A abstinência sexual representa, no mundo espiritual, a falta da unidade física, que se completa na cobertura espiritual de ambos. Lembrando apenas que a boa atividade sexual depende da busca de uma intimidade saudável. No livro “Destrua o adultério antes que ele destrua seu casamento” abordei de forma mais detalhada como adquirir essa intimidade.
Sabemos que o cotidiano dos casados não é nada fácil nem simples. São duas vidas, duas individualidades, duas educações, duas maneiras distintas de ver o mundo, duas concepções, dois costumes, dois gostos, dois elementos, que decidiram, um dia, se tornar um em CRISTO JESUS. Administrar duas vidas dentro de uma só não é nada simples, mas que se tornará pior, de consequências duras e muitas vezes irreversíveis, quando não procuram alicerçar as decisões, a própria família, com o temor da Palavra de DEUS. Problemas existirão sempre, mas nada que os tornem irresponsáveis ao ponto de desejarem abandonar o barco outra vez. Tenham sabedoria e muita fé em DEUS para suportar toda e qualquer tempestade que se levante sobre a vida da família.
DEUS prova a todo tempo que ELE é especialista em restaurar casamentos que antes se encontravam perdidos, quase sem solução. DEUS quer que maridos e esposas, sobretudo, se amem no respeito entre si e no respeito ao bom cumprimento dos conselhos de JESUS. DEUS fez a família para que ela buscasse o SENHOR em tudo, e assim tivesse dias de paz. Não desista jamais dela! Da família depende o nosso futuro, o futuro dos nossos filhos e o futuro de toda humanidade. Famílias esfaceladas, gerações comprometidas, sem rumo, perdidas. Famílias unidas, futuro feliz, certo e seguro. Que DEUS nos abençoe!
FERNANDO CÉSAR
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