sábado, 20 de abril de 2013

Cuidado! Seu filho pode estar sendo mandado para o inferno - Parte 3


Cuidado! Seu filho pode estar sendo mandado para o inferno - Parte 3


12)    Deixe-o desperdiçar tempo e energia e não se preocupe com suas notas no colégio.

Um pai amoroso conversa com os filhos a respeito das atividades deles, seus problemas, seus conceitos sobre assuntos diversos.
Pais criteriosos preservam sue direito de tomar decisões finais sobre os filhos procuram saber como eles estão no colégio. Ainda pode acontecer que o adolescente faça escolhas insensatas de musicas, companheiros, e assim por diante. Nesses casos, deve-se argumentar com eles, de forma sensata.
Quanto tempo deve se conceder ao divertimento? Quantas horas semanais para o uso da internet ou do vídeo game? Nossos filhos não merecem e nem precisam de entretenimento contínuo. Cabe aos pais a lição de que o tempo deve ser empregado também em outras coisas, tais como em família, no estudo pessoal secular e no estudo bíblico, em cultos e também em tarefas domésticas. Isso impedirá que os “prazeres da vida sufoquem a Palavra de Deus” (Lc 8:11-15).
Valorize a educação secular de seu filho. Ensine-os a estudar e acompanhe seu boletim de desempenho e conduta com visitas regulares ao colégio onde estudam. Aqui vai algumas sugestões:
    Faça com que o estudo seja um hábito assim como é o de dormir ou de comer;
     Motive seus filhos a fazerem exercícios. O exercício ajuda a diminuir a tensão e o stress que o estudo e a vida escolar acumulam.
    Mostre que se interessa pelo rendimento escolar de seus filhos e que você considera a tarefa e a educação muito importantes.
    Ajude a seu filho a administrar seu tempo com as tarefas e estudo, assim sobrará tempo para usá-lo em atividades não acadêmicas. Designe uma hora específica para o estudo e cumpra-a. Existem certas atividades do dia que devem ser convertidas em hábitos. Se você estudar seu dia cuidadosamente, descobrirá que deve fazer certas atividades em horas estabelecidas como uma rotina.
    Apague ou retire todas as distrações do lugar de estudo. Coisas como a televisão, o rádio, revistas ou jogos podem distrair a atenção de seu filho;
    Não importa como se sinta em relação a tarefa de seus filhos, mostre-lhes seu entusiasmo e o lado positivo da mesma.

13)    Não se preocupe com diversões eletrônicas, com a Internet, sites de relacionamento ou com o MSN.
Hoje em dia, as crianças têm computadores em seus quartos com acesso à internet, onde recebem diversas informações construtivas e destrutivas. E muitos pais não percebem que há uma guerra acontecendo, uma disputa pelas almas de seus filhos e o campo dessa batalha é no nosso lar, mas precisamente no quarto, ou em qualquer outro lugar longe da visão dos pais, em frente ao computador.
Satanás apontou todo o seu arsenal para os nossos lares e, sem dúvida a internet e os games (alguns que tive acesso são 100% satânicos, como calabouços e dragões, transformado no desenho animado e satânico, Caverna do Dragão)
Os filhos devem ter nos pais uma fonte de defesa. Como pode os pais ser protetores se nem mesmo se preocupam com o que o filho tem acessado na internet, com que se relacionam no Orkut ou que quem conversa no MSN?
Boa parte da oferta de entretenimento está explorando a imoralidade sexual, a violência, o uso de drogas e outras práticas condenadas na Bíblia. Grande ameaça que tem crescido e se alastrado como epidemia é o abuso sexual de crianças. A internet tem papel fundamental nesse crescimento.
Há um grande paradoxo no crescimento das redes sociais virtuais como o Orkut e na expansão de ferramentas como o MSN Messenger e outros programas de conversa em tempo real, sem falar nos celulares superequipados. Eles criaram múltiplas possibilidades de interação, permitindo aos jovens teclar com amigos do mundo todo. A comunicação dentro da família, no entanto, entrou em curto-circuito. Além da falta de intimidade com as tecnologias utilizadas pelos filhos, as maiorias dos pais dessa geração, que já nasceu conectada, ficam excluídas dessa revolução tecnológica. Mesmo que você não tenha paciência para participar dessas redes, faça questão de saber como e com quem seus filhos estão utilizando essas ferramentas
Os níveis de interação com a tecnologia variam, mas ter algum conhecimento sobre os principais programas e sites acessados pelos filhos é fundamental. Quando uma criança entra para o mundo eletrônico, ela pode ficar desapegada ao mundo real. Ele pode perder a habilidade de controlar suas
ações, o julgar o certo e errado no seu comportamento. E isso se manifestará rapidamente na maneira como trata os outros. Aqueles de quem ele discorda rapidamente serão encarados com escárnio, amargura, e mesmo linguagem baixa.
Mesmo quando confrontado, seu filho provavelmente encontrará dificuldades em falar do problema com você. Ele provavelmente dirá que não há problema, e que você está imaginando coisas. Ele pode lhe dizer que é você quem tem problemas, e que deveria "se afastar" e "parar de incomodá-lo". Não permita ser enganado, você é a única chance que seu filho tem, mesmo que ele não entenda que o problema se encontra no uso excessivo do computador. Continue tentando chegar nele, não importa o quanto ele recue para si mesmo.
Sei que temos que respeitar o direito de privacidade de nossos filhos, mas temos que superviosar o que eles tanto fazem quando estão navegando. Os pais precisam estabelecer limites e restrições. É preciso que julguem que tipo de informação é prejudicial; que tipo de laser é nocivo.
Pais sensatos e equilibrados não entregam seu filho ao diabo e verifica a música, os programas de TV, os vídeos, as historias em quadrinhos, os games e os filmes que seus filhos assistem. Pais que atentam para essas coisas estabelecem limites firmes que são coerentes com a Palavra de Deus.

14)    Não se preocupe com as amizades de seu filho

Se os pais não educarem, não alertarem e não protegerem seus filhos, eles facilmente serão vencidos por aquele “que governa os poderes espirituais do espaço, o espírito que agora controla os que desobedecem a Deus (Ef. 2:2). Há também a pressão de colegas. A Palavra do Senhor diz: “Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau” (Pv 13:20). Se nossos filhos tiverem amizades com os que estão envolvidos com as coisas do “mundo”, provavelmente serão influenciado por esses “amigos”.
As experiências normais da vida familiar tornam cada pai um professor. Ensinamos nossos filhos porque estamos ligados a eles, porque vivemos mais tempo com eles, por que eles crêem em nós com mais facilidade, porque somos mais sensíveis a seus temperamentos e necessidade, e porque somos as pessoas mais importantes nas suas vidas até que se tornem adultos.
Nossos filhos precisam de ajuda constante para se conscientizarem que essas companhias são empecilhos para desenvolverem uma comunhão verdadeira com Jesus e que obedecer aos princípios da Bíblia é a base do melhor estilo de vida (Is 48:17-18).
Como é importante que nossos filhos escolham bons amigos! Mas eles nem sempre escolhem bem; eles precisam de uma boa orientação. Não que se deva escolher os amigos para eles. Mas, a medida que crescerem, ensinem-lhes a discernirem e ver a qualidades que seus amigos devem ter; qualidades, e não status ou posição social. A qualidade principal é o comprometimento com o Senhor Jesus e o desejo de fazer o que é certo aos olhos dEle (Mc 12:28-30).
Não basta apenas ensinar os filhos a evitar más companhias. Pais sensatos ajudam os filhos a encontrar bons amigos e daí desfrutar uma amizade sadia com eles. É necessário ajudá-los a encontrar boas companhias.
Fazer amizades é algo normal, principalmente quando se é criança. Não há nada de mais em deixar seu filhote brincar com coleguinhas de escola e vizinhos, chamá-los para aniversários e festinhas, por exemplo. O problema é que as crianças nem sempre têm discernimento suficiente para distinguir o certo do errado e diferenciar as boas das más companhias. E as coisas se agravam ainda mais na adolescência, quando são formados grupinhos e a influência dos amigos no comportamento do jovem passa a ser maior até que a dos pais. É principalmente nesta fase que você deve observar bem a escolha das amizades de seus filhos - e tomar cuidado para que essas relações não se tornem péssimas influências para eles. A atitude ideal é buscar conhecer as pessoas com quem seu filho se relaciona antes que seja tarde demais.
Seja qual for a idade do seu filho ou quantos amigos ele faça, nunca deixe de conhecer a "patota" ou o grupo dele. Converse sobre os princípios que você mais valoriza todos os dias. Sempre que ele se comportar bem ou surpreender você com algo bom, não deixe de elogiar. Castigar e forçar a sua vontade quase sempre tem efeito contrário. Negociar é uma ótima solução. Desenvolva a auto-estima do seu filho, faça com que ele acredite mais em si mesmo e precise menos das opiniões dos outros.. No fim, é só lembrar que você deve ser o melhor amigo que ele pode ter.
Quais são as suas metas para seu filho? Ajude-os a acertarem e aceitarem a vontade de Deus sem murmurações ou reclamações. Quando o jovem se junta a um grupo, é preciso procurar saber por que ele buscou aquelas pessoas, do que ele precisa e o que ele não está encontrando em casa. Tente estar aberto antes de criticar e ter sempre seus filhos próximos a você. Se, de fato, for uma mudança muito séria, é hora de agir; pais e filhos precisam se entender.

15)    Nunca use a Bíblia na correção de seus filhos.

Colocar filhos no mundo é amá-los, estabelecer regras e instruí-los no caminho correto. Estas coisas beneficiarão a vida deles e lhe dará tranqüilidade se a Palavra de Deus for utilizada de forma eficaz.
Nas diversas instituições de ensino, inclusive em algumas famílias, os ensinamentos da Bíblia são considerados ultrapassados e obsoletos. Na verdade, o verdadeiro segredo para uma família feliz encontra-se justamente na Bíblia, pois Àquele que a inspirou é O que idealizou o casamento (Gn 2:18-25). Em todas as épocas, aqueles que aplicaram as verdades bíblicas na sua vida familiar, foram os que encontraram a verdadeira felicidade.
Temer a Deus é ter um referencial de vida, e este referencial é Jesus. Em Cristo já estão inseridos: moral, ética, comportamentos, decência etc. como diz esta passagem; (Cl. 2:3) “Nele (em Cristo) estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento.” (NVI), e estas disposições são imutáveis – (Tg. 1:17) “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstante.” (NVI). É necessário abraçar o padrão de vida dado por Deus, e não se apoiar no que o mundo ensina; a educação de nossos filhos deve ser referendada na Palavra de Deus, absoluta em todos os aspectos.
Não deixe que o legalismo faça da Bíblia um fardo e não permita que a licenciosidade faça da Palavra de Deus algo irrelevante. Nem sempre os pais compreendem que são educadores e que a tarefa de educar requer amor e muita dedicação.
A verdadeira base da vida em família atenta para as relações familiares, chamando os filhos a aceitarem seu lugar de obediência aos pais. O que é justo está em concordância com a Palavra de Deus e é seguido da promessa: “Honra a teu pai e a tua mãe, para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra” (Ef. 6:2-3)

16)    Nunca diga a seus filhos porque eles estão sendo corrigidos;

A criança precisa entender porque está sendo punida (Pv 29:15; Jó 6:24). Toda punição deve ter limites e o adolescente está intrinsecamente ligado a uma autoridade. A correção implica submissão e humildade.
A criança é esperta e usa de artimanhas para emocionalmente seduzir e induzir o pai ou a mãe a não corrigi-la. Se o pai sempre que presenciar um ato impróprio por parte da criança adiar ou ficar na promessa de que vai corrigi-la e não o faz (isto repetidas vezes), a criança ou o jovem automaticamente vão perder o devido respeito e vão repetir o ato com sentimento de impunidade. É por isso que a sociedade está presenciando a juventude de hoje agindo como todo o mundo pode ver. A culpa de tudo isto é a falta de autoridade com sabedoria e responsabilidade por parte dos pais. (Pv. 29:15; 23:13,14) .
Jesus Cristo jamais apontou o dedo para condenar alguém. Ele corrigia as pessoas com amor. Da mesma forma, Seu exemplo deve ser seguido, quando nossos filhos comentem algum tipo de deslize. Devemos ajudá-lo e usar de misericórdia para com ele (Mt 5:7).
Ser tolerante com as falhas e fraquezas de nossos filhos, não significa passar a mão sobre sua cabeça e deixar que ele continue desenvolvendo esse lado negativo, mas é ajudá-lo a superar essas falhas, levando a alcançar um padrão mais elevado de vida. É justamente em casa que isso pode ser vivenciado.

17)    Nunca admita que você esta errado;

Precisamos ter autodomínio para não ofendermos nossos filhos, mas se isso ocorrer precisamos admitir que erramos. Precisamos ter a capacidade de nos conter nos limites convenientes, de ser comedido e evitar excessos de ira, de revolta.
Quando estou interessado em mim, quando penso somente em mim, quando acho que todas as coisas devem ser feitas para mim, eu me torno egoísta, transformando-me também num pai antipático, exigente, interesseiro, indesejável. A Bíblia ensina-me que devo amar meus filhos e não pensar apenas em mim, de tal forma que meus interesses venham sempre em segundo plano (Rm 19:10). Todos nós devemos exercitar nossa capacidade de amar, pois só o amor traz resultados benéficos. Há algo de errado com os pais, quando:
    Deixamos que ira domine nosso coração;
    Permitimos que os ressentimentos dominem nossa vida interior;
    Alimentamos sentimentos ruins e não respeitamos a individualidade de nossos filhos;
    Deixamos que o egoísmo domine nosso coração.
Prezados pais, talvez vocês estejam querendo saber com combater essas coisas que atrapalham a tranqüilidade da família. Bastar avaliarem-se diante de Deus lendo Colossenses 3:1-17.

18)    Nunca peça desculpa a seu filho e nunca reprima seu orgulho;

Numa relação entre pais e filhos saudáveis, a emoções devem transparecer com liberdade e naturalidade. Pais e filhos devem saber que as emoções fazem parte de nossa constituição e devem ser exteriorizadas e compartilhadas, para que os laços familiares de solidifiquem mais e mais.
A língua é um órgão que proporciona ao homem possibilidade de expressar seus pensamentos. Ela serve de benção quando a usamos para o bem e a dominamos. E quantas vezes nós a usamos para proferir palavras ásperas aos nossos filhos, para que eles obedeçam a uma ordem que lhes é dada.
Muitos pais se irritam por qualquer coisa e se revoltam contra qualquer atitude dos filhos. Isso contribui para a intranqüilidade da família. A paciência deve e precisa ser cultivada; ela é aconselhada na Palavra de Deus (Rm 12:12)
Precisamos mudar! Deixe as regras sempre claras e se tiver que alterá-las, comunique explicando porque mudou. A criança, com isso, aprende que todos podem melhorar e progredir, o que é um ótimo exemplo. Só é negativo, se ocorrer todos os dias, com muitas coisas a toda hora.

19)    Seja hipócrita. Suas palavras devem dizer mais que suas ações;

No lar, junto da família ou fora dela devemos cultivar a grande arte de sermos nós mesmos. Isso implica que toda hipocrisia ou atitude hipócrita, seja abandonada (Pv 11:3; 20:7)
Um ambiente familiar sadio, onde todos vivam em paz e harmonia é aquele onde ocorre a comunicação franca e sincera. É em casa, entre os familiares que precisamos desenvolver nossa capacidade de relacionar-nos uns com os outros, porque, se não nos relacionamos bem com aqueles que são nossos familiares, como poderemos ter um bom relacionamento com aqueles que nada têm de parentesco conosco? Em casa, vivemos o que somos e não o que dizemos; é o espelho da casa que revela quem realmente sou.
A maioria dos pais evangélicos que conheço, passam a semana inteira sem ler um versículo bíblico com seus filhos. Nunca perguntam aos professores da Escola Bíblica Dominical como seus filhos estão se desenvolvendo. Não os acompanham quando alguma atividade da EBD é enviada para casa. Mas não deixam de olhar o dever da escola secular deles. O filho pode faltar da EBD porque está cansado, coitado, mas da escola secular não pode faltar de forma alguma. Acham que fazem muito em levá-lo à igreja no domingo à noite. Compram livros, revistas e todo tipo de informação secular para formação intelectual dos seus filhos, mas às vezes não são capazes de adquirir nem a revistinha da EBD. Não investem nada na vida espiritual dos filhos. Não compram livros, revistas, jogos bíblicos, nada. Ainda reclamam em casa do pastor, da igreja, dos irmãos e do culto. E ainda dizem que estão criando o filho na igreja.
Todos nós precisamos expressar nossos sentimentos positivos ou negativos; precisamos de alguém que nos escute, de alguém com quem falar da nossa ansiedade, dos nossos medos, aborrecimentos. Precisamos dividir com alguém o que se passa em nosso intimo.
Cuidado com a forma como trata o seu cônjuge; se o casal é rebelde e violento o conceito de vida a dois ficará distorcido para o adolescente.
Outra fonte de conflitos é a ausência de reconhecimento pelo que fazem, sendo facilmente substituídos pelos pais pela cobrança constante. Pais perfeccionistas, que sempre esperam que seus filhos façam mais e melhor, acreditando que assim estão estimulando-os, podem conseguir exatamente o resultado oposto, fazendo com que se sintam sempre devedores, nunca atingindo o que esperam deles. Crianças fazem de tudo para obter o reconhecimento de seus pais, e quando não o conseguem, sentem-se como se todo o esforço fosse em vão, chegando a desistirem no meio do caminho. Os filhos fazem de tudo para obter atenção, se não conseguem por meio de situações saudáveis, podem inconscientemente, chegar a provocar machucados, acidentes, como se fosse a única maneira que encontram para obter a atenção tanto desejada. Quando não recebemos carinho, atenção, amor de nossos pais, inconscientemente, podemos provocar situações para receber o que não vem de outra forma.
Reflita sobre tudo isso, mas não fique triste se percebe não ter sido o pai que você gostaria, ainda há tempo, sempre há tempo para mudar atitudes para nos aproximar de quem amamos. Independente da idade de seu filho você será sempre o pai, portanto, se aproxime, brinque, fale sério, compartilhe os momentos e acima de tudo, dê aquilo que o dinheiro não compra: carinho, atenção, afeto, companheirismo, apoio, compreensão, amizade e muito amor! Afinal, a maior herança que um pai pode deixar a seu filho é uma só: amor, demonstrado pela obediência à Palavra de Deus.

20)    Deixe seu filho escolher sua própria religião.

Devemos procurar viver bem com toda a família, não deixando que pressões externas ou internas impeçam de apontarmos aos nossos filhos a verdadeira religião correta: servir a Deus sobre todas as coisas (Jo 17:3). Ensinar aos nossos filhos as Sagradas Letras é desfrutar, em família, um pedacinho do céu na terra.
Criar filhos nos dias de hoje, é uma tarefa desafiadora, mas se seguirmos as instruções que Deus nos concedeu em Sua Santa Palavra, cumpriremos essa responsabilidade com alegria (Sl 127:1-3; Pv 3:5).
Casais responsáveis são parceiros na educação religiosa dos filhos (Pv. 24:27), e desde a primeira infância começam a educar a criança (II Tim. 3:15). Pode ser que muitas decisões tomadas pelos nossos filhos não nos agrade. Que dizer se o filho decidir não mais servir a Deus? Afinal, eles não são computadores que devem ser programados para funcionar do jeito que queremos. Eles são responsáveis perante o Senhor das escolhas que fizerem, inclusive a de não O servirem. Todavia, Provérbios 22:6 vale como regra geral: Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.
Aplique os princípios bíblicos à educação de seus filhos. A Bíblia atribui ao pai a responsabilidade primária de instruir os filhos, mas a mãe também tem papel importante nessa instrução (Pv. 1:8; Gn 18:19: Dt 11:18-19), conforme afirmei anteriormente.
Portanto, trate seus filhos com muito amor: aplique as orientações bíblicas da melhor forma possível. Dê bom exemplo de conduta espiritual. Assim você estará dando a eles a oportunidade de se tornarem adultos responsáveis e tementes a Deus. Ter filhos é um privilegio, e educá-los no caminho do Mestre é ser grato a Deus por tal privilegio.
Infelizmente, em muitas igrejas a autoridade da Palavra de Deus é contestada é a vida plena de Cristo é oculta numa adoração vazia e fútil. É por isso que a Bíblia nos encoraja a criar nossos filhos na disciplina e na admoestação do Senhor (Ef. 6:4)

21)    Não dê respostas aos questionamentos de seus filhos. Ensine-os por tradição, nunca por experiência.

Precisamos nos preocupar com as razões das alegrias e das tristezas de nossos filhos. Mantendo um diálogo saudável estamos evitando insensibilidade e diminuindo a distância entre todos. Deus nos ensina a ser solidários em todas as situações.
Quase que inconscientemente, nas rotinas da vida em família, nossos filhos copiam de nós a "filosofia" básica de vida, nossa maneira de viver. É de nós que pegam seus gostos, suas preferências, suas idéias sobre o que está certo ou errado,Não somente isso, aprendem de nós com expressar seus sentimentos, seus temores, suas necessidades, seus desejos e ambições.
Quando há confiança entre pais e filhos, há naturalmente a liberdade de compartilhar os sonhos, as aspirações, os problemas, as esperanças e os anseios mais íntimos do nosso coração.
Passe tempo com seu filho. Passeie com ele, a recreação é muito positiva quando pais e filho participam. Se o pai não é o cabeça da família, seguindo o exemplo de Cristo que é O cabeça da Igreja (Ef 5.23) o resultado será o caos.
Ter em casa um filho adolescente é bem diferente de ter em casa uma criança de 5 ou 10 anos. A adolescência é uma fase turbulenta – e os adolescentes passam menos tempo em casa e mais tempo com os colegas de escola e outros.
Agressões verbais entre os cônjuges são dolorosas para aos filhos, e acabará minando o respeito deles por ambos. Tenha cuidado nessa área; em casa, os filhos precisam enxergar um amor sincero a Deus e ao cônjuge. Deixe-os enxergar em você uma verdadeira adoração a Deus em atos e atitudes. Cada vez mais temos filhos rebeldes, que não respeitam os pais, irmãos, colegas, professores, enfim, não respeitam nada, nem ninguém. Na verdade, a falta de respeito com o outro, em geral é um reflexo do quanto não respeitam a si próprios. Mas qual é a referência que esses filhos receberam do que seja respeito? Será que foram respeitados em suas vontades, desejos, sua essência e seu jeito singular de ser? Qual o respeito que se teve com seus sentimentos desde muito pequenino? Ou quantas vezes você não cobrou comportamentos que sequer ensinou? Como pedir respeito a um filho se o que ele presenciou por anos foi a falta de respeito em forma de mentira, traição, indiferença, desprezo, com a mãe? Qual a referência de respeito que pode ter se formado em seus filhos na maneira, de você pai, tratar sua esposa?
Sem a comunicação frança e aberta entre pais e filhos, os adolescentes podem virar estranhos na casa. Por comunicação aberta quero dizer que os pais devem criar condições para os adolescentes sentiram a necessidade de falar.
Os pais precisam estar preparados para refutar os conceitos falsos que os filhos recebem fora do lar cristão, como filosofias mundanas, evolução, a idéia de que tudo é relativo ou de existe vida em inteligente em outros planetas. Conversem com seus filhos ao voltarem da escola. Perguntem o que estão aprendendo, do que gostam mais, do que acham mais difícil. Examine as atividades de casa, os resultados das provas. Conheça os professores de seu filho.


Continuação Parte 4

 Gilvan Silva Santos 

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