quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Os 10 segredos para a manutenção do casamento cristão


 Vamos meditar nesta oportunidade em mais um texto do Livro Sagrado que se encontra em Ef 5.25 que diz: “Vós, maridos, amai as vossas mulheres como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela
Deus, ao criar o casamento, pensou em uma união agradável onde os cônjuges experimentassem a plenitude da felicidade.
Não criou o casamento para ser um jugo, um fardo difícil de se carregar. Casamento se tornou um jugo quando o primeiro casal resolveu desobedecer a Deus (Gn 3).Que tipo de casamento você está construindo? Em que tipo de casamento você vive? Como podemos construir casamentos agradáveis?

1- TENHA BOM SENSO COM SUAS COMPANHIAS -
Evite gastar tempo desnecessário com alguém do sexo oposto. Muitos casos surgem por não se agir assim. Um executivo precisa de aulas particulares de inglês, e contrata uma jovem professora. Contrate um homem. Não significa que cada contato com alguém do sexo oposto seja porta para adultério. Significa evitar oportunidades para cair. Companhia contínua cria intimidade. Intimidade com o sexo oposto traz problemas.

2- TOME CUIDADO COM CONFIDÊNCIAS -
A pessoa mais íntima de alguém deve ser seu cônjuge. Segundo a Bíblia, são “uma só carne”, isto, é uma só pessoa. Se há aspectos de seu relacionamento que você não pode compartilhar com esposa (a) e compartilha com alguém do sexo oposto, a coisa está ruim. As pessoas tendem a se solidarizar com quem sofre, e a proximidade emocional se torna perigosa. Um homem que se queixa de sua esposa para outra mulher está traçando um caminho perigoso. Isto vale para quem faz e para quem ouve confidências.

3- Nunca Trair:
A traição não é apenas um ato de adultério, como também de covardia. A Palavra de DEUS trata desse tema em várias passagens. Em Levítico 20:10 está escrito: “Se um homem cometer adultério com a mulher do seu próximo, ambos, o adúltero e a adúltera, certamente serão mortos”. O livro de Provérbios afirma: “O que adultera com uma mulher é falto de entendimento; destrói sua alma o que tal faz” (6:32).

Há referências também no Novo Testamento nos livros de Mateus (5:27, 28, 32; 19:9 e 18; Tiago 2:11 e 2 Pedro 2:14). Em Apocalipse, capítulo 21, há a advertência final para aqueles que traem: “Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros (..), sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte” (vers. 8). É bom lembrar, portanto, que embora o adultério seja causa de perdição eterna da alma, ele pode, também, ser perdoado.

Grandes homens de DEUS na Bíblia traíram, arrependeram-se e encontraram Graça por parte de DEUS. Não que isso venha a servir de pretexto para a prática desse pecado; mas antes de consolo de que temos um DEUS misericordioso, assim como misericordioso deve ser o coração da esposa traída.

4- Não Tratar mal:
O mau tratamento, a grosseria, a estupidez são reflexos de um caráter não transformado pelo Espírito Santo, pois a Bíblia Sagrada alerta para a importância, dos nascidos de novo, produzirem bons frutos. Observe bem a pergunta que JESUS faz: “Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Do mesmo modo, toda árvore boa produz bons frutos e toda árvore má produz frutos maus” (Mateus 7:16 e 17). O comportamento do cristão não só na rua, no templo, diante das pessoas, como também em casa, apenas com sua esposa e filhos, quando o pastor e o líder não estão presentes, é fundamental.

Os filhos precisam crescer não só ouvindo os ensinamentos dos pais, mas principalmente enxergando os seus comportamentos. A tendência é que eles reflitam no futuro o que viram e assistiram dentro de casa. A expressão “faça o que eu digo e não faça o que eu faço” não tem nenhuma fundamentação bíblica e traduz um grau altíssimo de incoerência. Se somos imitadores de DEUS, devemos fazer todas as obras que CRISTO nos deixou.

O apóstolo Paulo também chamou atenção para o bom comportamento: “(o amor) Não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal” (1 Coríntios 13:5).

5- Ajudar nas atividades de casa:
Sabemos que tanto a mulher como o marido têm suas responsabilidades específicas. Mas isso não significa que um ou outro não possa se ajudar para o bem-comum da família.

Não é desonra nem contra os princípios bíblicos um marido, vez ou outra, preparar o almoço, varrer a casa, cuidar das crianças; demonstrar zelo e solidariedade. Às vezes, a esposa está atarefada com outras coisas igualmente importantes. Nessa hora não custa o marido exercer seu papel de companheiro.

Não que isso se torne “obrigação” constante. Mas essa ajuda serve também como comprovação da união de ambos, que discutem (no bom sentido) juntos a questão econômica, elaboram as planilhas juntos e juntos chegam a um denominador comum sobre o que é mais importante para a casa e a família.

6- Ao sair ir sempre com a sua família:
Conheço a história de um homem que viveu 89 anos sem nunca ter aproveitado o melhor com a sua esposa e filhos. Sua vida era de casa para o trabalho e para a igreja. Resumia-se a essas três atividades. Certa vez perguntaram ao seu filho mais velho qual era sua maior frustração. Ele respondeu: “nunca ter visto papai segurar as mãos de mamãe e as nossas e nos levar para passear”.

Algo tão simples, mas tão significativo. Já escreveu um grande pensador: “a beleza está nas coisas mais simples”. A esposa e os filhos não precisam apenas estar nos templos religiosamente nos dias de culto. Todo ser humano precisa de um momento de lazer e de descontração. Ninguém vai deixar de ser menos santo se for a um parque, a um cinema ou teatro; passar um fim de semana fora com a família.

Aproveite enquanto há tempo, enquanto há luz e possibilidades em sua vida; antes que chegue o momento em que os seus olhos não verão como viam na mocidade. Os seus braços ficarão fracos e tremerão no seu corpo curvo. E a cama pela manhã, tão gostosa no tempo da mocidade, ficará incômoda.

Você terá medo de andar por não enxergar o caminho direito e precisará que alguém lhe estenda as mãos para atravessar a rua; antes que seus filhos cresçam e se casem e cada um siga o seu caminho, esquecendo-se, muitas vezes, de que tem um pai e uma mãe. Dê carinho e lazer a sua família, enquanto você a tem.

7- Procurar agradar a esposa:
Não é só levá-la para passear. Uma esposa gosta de ser lembrada em todos os momentos. Por exemplo: uma blusinha, uma camiseta, o bolo que ela mais gosta, a comida preferida, uma rosa, uma surpresinha dessas uma vez ou outra sempre faz a diferença no relacionamento e renova sempre o amor entre o casal (agora cuidado para não freqüentarem ambientes que desagradam o Espírito de DEUS, como motéis, por exemplo, com o pretexto de se curtirem em um local diferente).

Não é simplesmente pelo objeto que se traz, mas pela lembrança que se teve. Dizem que tudo isso é absolutamente normal nos primeiros meses ou anos de casados e que depois tudo se transforma para pior. Não deve ser assim entre os casais cristãos. O carinho deve ser cultivado até mesmo depois de muitos anos de convivência, já idosos.

8- Respeitar o espaço da mulher:
Apesar de serem apenas um, uma só carne, maridos e esposas precisam também de um espaço próprio; de um momento a sós para refletir, reorganizar, reavaliar, tomar novas decisões. Esse momento deve ser percebido e respeitado por ambos. Às vezes e muito raramente, a esposa quer e precisa visitar a mãe, quer e precisa ficar um pouco a sós com DEUS.

Tudo isso é natural e não deve ser motivos de cobranças. Esses instantes não são e nem podem ser freqüentes nem serem vivenciados no mais profundo silêncio como se as coisas tivessem sido iniciadas do nada. Tudo deve ser compartilhado para que não se criem dúvidas na cabeça de um ou de outro.

9- Nunca Desconfiar de sua esposa:
Muitas vezes a esposa acordou meio diferente daqueles outros dias e o marido logo desconfia: “será que ela não gosta mais de mim? Será que ela está pensando em outra pessoa?” Todo ser humano necessita de credibilidade da parte do outro. Isso é de grande importância você demonstrar que a sua companheira tem seu total apoio e confiança.

10- Ir aos cultos com a esposa:
Se as dificuldades do casal, todos os problemas, as doenças espirituais não forem anuladas com o Poder de DEUS na Casa de DEUS nada mais poderá subsistir. É possível que um e outro passem, em alguns momentos, por esfriamento espiritual: deixem de orar juntos (como também um pelo outro) e não sentirem mais desejo de estar na igreja, orando e louvando a JESUS juntos. Entretanto quem é de DEUS não deixa a esperança se apagar totalmente. Sua alegria e esperança estão na Casa do Senhor JESUS.

O casamento é uma união de amor. Foi instituído para satisfazer o profundo anelo implantado na alma pelo Deus de amor – o desejo de dar e receber amor.

O amor é oposto ao egoísmo. O egoísmo pensa em si mesmo, busca os seus próprios interesses, busca só receber. Infelizmente muitos casam por motivos egoístas: querem só a sua vontade e o seu prazer satisfeitos. Por isso, casamentos desse tipo nunca são felizes e acabam rapidamente.

O amor conjugal deve ser nutrido, fortalecido. Ele deve crescer sempre. A sua chama deve se tornar cada vez mais viva. E isto não vem por acaso. Requer planejamento, requer esforço – incessante esforço através da vida íntima. Alguém disse acertadamente que a vida conjugal é uma escola na qual nunca nos graduamos.

No programa de hoje quero apresentar algumas dicas para manter o casamento. A primeira delas é o reconhecimento de cada um dos cônjuges no lar. No plano de Deus o marido é o chefe da família. Deve ser honrado como tal pela esposa e pelos filhos. Mas a esposa é a rainha do lar. E deve estar ao lado do marido na direção do lar.

O casamento é uma união sagrada e requer estrita fidelidade do marido à mulher, e da esposa ao marido. A ordem é clara: "Não adulterarás" (Êxodo 20:14). Essa total dedicação de um ao outro gera confiança e nutre o amor. Inversamente, a infidelidade, seja do homem, seja da mulher, suscita ciúme, ressentimento.

Passados os primeiros dias após o casamento, e iniciada a vida real, começam a aparecer as fraquezas de ambos. O marido vê na mulher pontos negativos com que talvez não sonhasse; e a esposa também vê no marido defeitos que não imaginava... Aí é preciso compreensão, apoio e a busca para valorizar as qualidades, ajudando na superação dos pontos negativos.

Na vida conjugal o amor deve ser expresso por palavras – palavras de apreço pelos esforços do marido, da mulher; palavras em que o amor mútuo é assegurado. Alguns pensam que o companheiro da vida sabe que é amado e não é preciso dizer para o outro. Outros julgam que a expressão de amor é uma demonstração de fraqueza. O amor deve ser expresso por atos, aliviando cada qual o dardo do outro. As primeiras atenções, dispensadas com tão grande satisfação na fase do namoro e noivado, deveriam continuar após o casamento. Se a noiva ou namorada merecia atenção, muito mais digna disso é a esposa.

Um presente de vez em quando é uma demonstração de amor correspondido pelo outro lado com um afeto mais profundo. Nisso não é necessário gastar o salário do mês. Até uma bonita flor, se dada com sinceridade, produz o seu efeito. Alguém disse que o amor da esposa floresce como uma flor. E o tempo de fazer isso é enquanto ela vive. De nada valerá, depois da morte, encher o seu caixão de flores e amontoar coroas sobre o seu túmulo.

O verdadeiro triângulo amoroso é formado pelo marido, pela esposa e por Deus. Quanto melhor o nosso relacionamento com Deus, tanto melhor será o nosso relacionamento com o companheiro da vida.

Deus deve ser o centro da nossa vida, o Objeto de nosso supremo amor. A vontade dEle deve vir em primeiro lugar e deve ser feita com alegria. Então, da divina fonte de toda boa dádiva, receberão, marido e mulher, aquele amor desinteressado e puro, que une, que enobrece, que faz feliz e bela a vida conjugal.

"Só em Cristo é que se pode com segurança entrar para a aliança matrimonial. O amor humano deve fazer derivar do amor divino os seus laços mais íntimos. Só onde Cristo reina é que pode haver afeição profunda, verdadeira e altruísta."

Deus instituiu o casamento para que fosse uma bênção. Aqueles que preenchem essas condições possuirão o precioso bem de uma união conjugal venturosa.

Embora possam surgir dificuldades, perplexidades, nem o marido nem a mulher devem abrigar o pensamento de que sua união é um erro ou uma decepção. Que cada um resolva ser para o outro tudo que é possível. Continuem, relembrem as primeiras atenções e gestos de carinho. Que um anime o outro nas lutas da vida. Procure cada um promover a felicidade do outro.

Haja amor mútuo e muita paciência. Então, o casamento, em vez de ser o fim do amor, será como que seu começo. O calor da verdadeira amizade, o amor que liga coração a coração, é uma amostra das alegrias do céu.

Que Deus abençoe aos casais, amém!

Jânio Santos de Oliveira

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