Autoridade na Família
Texto Base: Gênesis-1.0-27:28
Introdução
Como já vimos, a autoridade suprema pertence a Deus (Salmos 62.11). Exercendo o poder dessa autoridade, ele cria todas as coisas, e faz o ser humano à sua imagem e semelhança (Gênesis 1.26-28) com autoridade delegada para sujeitar a terra e dominar os animais.
Nesse mesmo texto ele institui a ordem social, a partir da família (Gênesis 1.27-28), que é a célula-mãe da Sociedade. Na família, a autoridade é exercida pelos pais. Daí a importância da exortação apostólica baseada no quarto mandamento da Lei de Deus: “Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo” (Efésios 6.1).
Na Sociedade, extensão da família, a autoridade é exercida por governos legitimamente constituídos. Portanto, tanto a ordem social quanto a ordem política fazem parte da criação de Deus e são essenciais para responder às necessidades do ser humano criado à imagem e semelhança de Deus. Em outra mensagem trataremos da ordem política, tendo em vista a proximidade das eleições em nosso País.
Com base em Efésios 6.1-4, podemos extrair três princípios fundamentais sobre a autoridade na família.
LEGITIMIDADE
A obediência dos filhos aos pais é um mandamento da lei divina (Êxodo 20.12). Portanto, o Deus soberano delega autoridade aos pais. O quinto mandamento, que ordena a honra aos pais, faz a transição entre os quatro primeiros que ensinam o nosso dever para com Deus e os cinco seguintes que falam dos nossos deveres para com o próximo. Pais e filhos são os mais próximos dos próximos.
A obediência dos filhos aos pais é um ato de amor. Jesus resume os dez mandamentos no mandamento do amor: amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como a si mesmo. Deus derrama amor no coração do crente pelo Espírito Santo que nele habita (Romanos 5.5). Dessa forma a obediência torna-se espontânea, de coração, e não um ato forçado pela autoridade externa.
A obediência dos filhos aos pais é um ato de justiça. Deus ordena a obediência, derrama amor no coração para motivar a obediência, mas os pais prestam contas a Deus, como todos aqueles que exercem autoridade delegada. A obediência dos filhos, quando é amorosa e espontânea, honra os pais e torna a prestação de contas agradável, alegre, prazerosa! (Hebreus 13.17). Por isso, a obediência é também ato de justiça: “Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo” (Efésios 6.1).
A obediência dos filhos aos pais corresponde à natureza do ser humano criado à imagem e semelhança de Deus. O próprio Jesus, “embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas cousas que sofreu” (Hebreus 5.8). O maior legado dos pais aos filhos é levá-los à maturidade pela obediência, pois quem não sabe obedecer não sabe também mandar, governar, conduzir, viver.
EFETIVIDADE
A autoridade dos pais produz resultados pela obediência dos filhos. Jesus, mais uma vez, é o nosso paradigma, o nosso exemplo (Lucas 2.51). O poder de Jesus em suas palavras e obras tinha origem na autoridade do Pai e se manifestava pela obediência do Filho (João 5.19). Ele glorificou o Pai através da obediência perfeita (João 17.4); por isso, foi glorificado pelo Pai (João 17.5; Filipenses 2.5-11). Este é um princípio do Reino de Deus que se aplica na família. Deus age nas vidas dos pais e dos filhos que cumprem os seus deveres.
Deus honra os filhos que honram os pais. Paulo destaca que a obediência aos pais é o primeiro mandamento com promessa: “Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra” (Efésios 6.2-3).
Por isso, além de ser um ato de amor e de justiça, a obediência dos filhos aos pais é também um ato de inteligência. Quem não obedece aos pais priva-se das bênçãos de Deus em sua vida.
FINALIDADE
Deus delega autoridade aos pais para criar os seus filhos. O verbo “criar” usado em Efésios 6.4 significa “nutrir, desenvolver, levar à maturidade”. Cabe aos pais, no exercício da sua autoridade, nutrir o corpo, a alma e o espírito dos seus filhos (Lucas 2.40, 50-51).
Os pais criam os filhos na admoestação do Senhor (Deuteronômio 6.5-8). Admoestar significa advertir, colocar na mente, ensinar. O livro texto para esse ensino é a Escritura Sagrada”que é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver” (2 Timóteo 3.16; Provérbios 22.6). O catecismo da Igreja, à disposição no Ministério Multiplicação da Palavra, é uma exposição fiel da doutrina ensinada na Bíblia. A leitura bíblica na família e o ensino sistemático do catecismo dão aos filhos uma formação sólida, capaz de orientá-los em todas as fases da sua vida.
Os pais criam os filhos na disciplina do Senhor. A disciplina é a correção do comportamento com base nos princípios ensinados. A falta de disciplina acarreta prejuízos irreparáveis para os pais e os filhos (Provérbios 29.15; 1 Samuel 3.11-14), mas a disciplina é fonte de bênção para os pais e para os filhos (Provérbios 29.17; 23.13-14).
Somos encorajados como filhos a obedecermos nossos pais como um ato de amor, de justiça e de inteligência. Quem obedece aos pais alcança bênçãos do Senhor; como pais, somos encorajados a exercer o ensino e a disciplina com amor e justiça para que os nossos filhos não fiquem irados nem desanimados (Efésios 6.4, Colossenses 3.21), mas para que sejam encorajados a viver de tal maneira que dêem descanso e delícias às nossas almas (Provérbios 29.15,17).
Mathias Quintela de Souza
Introdução
Como já vimos, a autoridade suprema pertence a Deus (Salmos 62.11). Exercendo o poder dessa autoridade, ele cria todas as coisas, e faz o ser humano à sua imagem e semelhança (Gênesis 1.26-28) com autoridade delegada para sujeitar a terra e dominar os animais.
Nesse mesmo texto ele institui a ordem social, a partir da família (Gênesis 1.27-28), que é a célula-mãe da Sociedade. Na família, a autoridade é exercida pelos pais. Daí a importância da exortação apostólica baseada no quarto mandamento da Lei de Deus: “Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo” (Efésios 6.1).
Na Sociedade, extensão da família, a autoridade é exercida por governos legitimamente constituídos. Portanto, tanto a ordem social quanto a ordem política fazem parte da criação de Deus e são essenciais para responder às necessidades do ser humano criado à imagem e semelhança de Deus. Em outra mensagem trataremos da ordem política, tendo em vista a proximidade das eleições em nosso País.
Com base em Efésios 6.1-4, podemos extrair três princípios fundamentais sobre a autoridade na família.
LEGITIMIDADE
A obediência dos filhos aos pais é um mandamento da lei divina (Êxodo 20.12). Portanto, o Deus soberano delega autoridade aos pais. O quinto mandamento, que ordena a honra aos pais, faz a transição entre os quatro primeiros que ensinam o nosso dever para com Deus e os cinco seguintes que falam dos nossos deveres para com o próximo. Pais e filhos são os mais próximos dos próximos.
A obediência dos filhos aos pais é um ato de amor. Jesus resume os dez mandamentos no mandamento do amor: amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como a si mesmo. Deus derrama amor no coração do crente pelo Espírito Santo que nele habita (Romanos 5.5). Dessa forma a obediência torna-se espontânea, de coração, e não um ato forçado pela autoridade externa.
A obediência dos filhos aos pais é um ato de justiça. Deus ordena a obediência, derrama amor no coração para motivar a obediência, mas os pais prestam contas a Deus, como todos aqueles que exercem autoridade delegada. A obediência dos filhos, quando é amorosa e espontânea, honra os pais e torna a prestação de contas agradável, alegre, prazerosa! (Hebreus 13.17). Por isso, a obediência é também ato de justiça: “Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo” (Efésios 6.1).
A obediência dos filhos aos pais corresponde à natureza do ser humano criado à imagem e semelhança de Deus. O próprio Jesus, “embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas cousas que sofreu” (Hebreus 5.8). O maior legado dos pais aos filhos é levá-los à maturidade pela obediência, pois quem não sabe obedecer não sabe também mandar, governar, conduzir, viver.
EFETIVIDADE
A autoridade dos pais produz resultados pela obediência dos filhos. Jesus, mais uma vez, é o nosso paradigma, o nosso exemplo (Lucas 2.51). O poder de Jesus em suas palavras e obras tinha origem na autoridade do Pai e se manifestava pela obediência do Filho (João 5.19). Ele glorificou o Pai através da obediência perfeita (João 17.4); por isso, foi glorificado pelo Pai (João 17.5; Filipenses 2.5-11). Este é um princípio do Reino de Deus que se aplica na família. Deus age nas vidas dos pais e dos filhos que cumprem os seus deveres.
Deus honra os filhos que honram os pais. Paulo destaca que a obediência aos pais é o primeiro mandamento com promessa: “Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra” (Efésios 6.2-3).
Por isso, além de ser um ato de amor e de justiça, a obediência dos filhos aos pais é também um ato de inteligência. Quem não obedece aos pais priva-se das bênçãos de Deus em sua vida.
FINALIDADE
Deus delega autoridade aos pais para criar os seus filhos. O verbo “criar” usado em Efésios 6.4 significa “nutrir, desenvolver, levar à maturidade”. Cabe aos pais, no exercício da sua autoridade, nutrir o corpo, a alma e o espírito dos seus filhos (Lucas 2.40, 50-51).
Os pais criam os filhos na admoestação do Senhor (Deuteronômio 6.5-8). Admoestar significa advertir, colocar na mente, ensinar. O livro texto para esse ensino é a Escritura Sagrada”que é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver” (2 Timóteo 3.16; Provérbios 22.6). O catecismo da Igreja, à disposição no Ministério Multiplicação da Palavra, é uma exposição fiel da doutrina ensinada na Bíblia. A leitura bíblica na família e o ensino sistemático do catecismo dão aos filhos uma formação sólida, capaz de orientá-los em todas as fases da sua vida.
Os pais criam os filhos na disciplina do Senhor. A disciplina é a correção do comportamento com base nos princípios ensinados. A falta de disciplina acarreta prejuízos irreparáveis para os pais e os filhos (Provérbios 29.15; 1 Samuel 3.11-14), mas a disciplina é fonte de bênção para os pais e para os filhos (Provérbios 29.17; 23.13-14).
Somos encorajados como filhos a obedecermos nossos pais como um ato de amor, de justiça e de inteligência. Quem obedece aos pais alcança bênçãos do Senhor; como pais, somos encorajados a exercer o ensino e a disciplina com amor e justiça para que os nossos filhos não fiquem irados nem desanimados (Efésios 6.4, Colossenses 3.21), mas para que sejam encorajados a viver de tal maneira que dêem descanso e delícias às nossas almas (Provérbios 29.15,17).
Mathias Quintela de Souza
0 comentários:
Postar um comentário